Olimpíadas da Cultura Clássica Prof. Carlos M Severino
Prometeu, o «benfeitor dos mortais»: “Primo” de Zeus, por ser filho do titã Jápeto e de uma Oceânide, Ásia ou Clímene. Era casado com Clímene. Pai de Deucalião, Lico e Quimereu (e ainda Etneu, Hélen, Tebe). Criador da humanidade que moldou em barro. Benfeitor da humanidade porque lhes concedeu o fogo, enganando Zeus. Teogonia de Hesíodo: Em Mecone, divide um boi em duas partes: de um lado a carne e as entranhas Figura 1. Peter Paul Rubens (15771640). Prometheus bound. do animal, cobertas com a pele; do outro, (242.6×209.6cm; Philadelphia apenas os ossos, cobertos de gordura, Museum of Art, EUA) tingindo-os assim de branco. Disse a Zeus que escolhesse a sua parte, deixando o resto para os homens. Zeus escolheu a parte dos ossos e, quando descobriu, ficou furioso com Prometeu e com os mortais favorecidos. Para os punir, decidiu deixar de lhes enviar o fogo, Prometeu, porém, ajudou os mortais roubando algumas sementes de fogo «à roda do Sol/Hélio» (ou roubou da forja de Hefesto) e levou-as para a Terra num caule de férula. Para punir os mortais, Zeus enviou-lhes – pelo irmão de Prometeu, Epimeteu – Pandora (a primeira mulher), causa de todas as desgraças do mundo. A Prometeu, acorrentou-o com grilhões de aço no cimo do Cáucaso e determinou uma águia (filha de Equidna e Tífon) lhe fosse comendo o fígado, que se regenerava durante a noite. Zeus ainda prometeu nunca o libertar, mas quando Héracles (filho de Zeus) passou pelo Cáucaso, trespassou com uma flecha a águia e libertou Prometeu. Fonte consultada: GRIMAL, Pierre (1992). Dicionário de Mitologia Grega e Romana (trad. Victor Jabouille). Lisboa: Difel.