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DJ HÉLDER FIGUEIREDO

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DJ TIGUE

DJ TIGUE

É uma das principais referencias das pistas de dança da ilha de Santa Maria. Desde sempre influenciado pela música e por músicos, Hélder Figueiredo inicia o seu trajecto na bateria, aos 14 anos. Anos mais tarde, descobre a sua vocação pelo Djing e, desde então, é nisso que se tem focado. A Chaminé, tem sido a sua casa.

Certamente, cresceste a ouvir música e isso influenciou o teu gosto pelo Djing. Quando é que isso aconteceu?

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Todos nós temos as nossas referências, muitas vezes começa com alguém da nossa família ou grupo de amigos. No meu caso, foi desde muito cedo que a música fez parte da minha vida. Aos 14 anos de idade, tive a minha primeira bateria, oferta de meu avó. Comecei a tocar em casa e pouco depois tive a oportunidade de formar uma banda com amigos. Anos mais tarde e a convite de um grande amigo, Tó Manuel Bairos, fui vêlo de perto a passar música. A ocasião era um baile de carnaval. Recordo que nessa noite, mais para o fim, o Tó ia dando dicas sobre as músicas a passar e, aos poucos, fui ganhando jeito para passar música. Tiveste formação posteriormente?

Não tive nenhuma formação. O que eu sei hoje em dia, devo a alguém que esteve na noite durante 30 anos. Aprendi muito e só tenho agradecer. Foi um processo evolutivo que me fez crescer com o público, o que não é fácil mas que depois tem um retorno enorme.

Existe mais alguém na família com a mesma aptidão para essa área musical?

Meu pai sempre gostou de música, ao ponto de ter estado envolvido, nos anos 90, a gerir um espaço noturno, aqui em Santa Maria. Falo da discoteca

“A Chaminé”. Actualmente, já não tem essa casa, mas de quando em vez, vai passando alguma música no equipamento que tenho no meu “home Studio”.

Musicalmente, quais são as tuas referências?

As minhas referências são artistas que vieram de influências diferentes mas que conseguem partilhar o mesmo espaço, dentro da música eletrónica, são eles; Hardwell e Kura que seguiram caminhos idênticos em termos de linha musical, embora não venham da mesma sonoridade inicial. Digamos que essas foram as minhas principais influências. Actualmente, tenho nos Karetus a minha principal fonte de inspiração. Musicalmente, a força do rock, com a essência melódica do jazz dão força a várias vertentes do house, que é a vertente com que mais me identifico.

Santa Maria já te inspirou o suficiente para começares a produzir?

Santa Maria, sendo uma ilha muito “festivaleira”, com varias vertentes musicais e muito rica em termos históricos e culturais, acaba por me inspirar de diversas formas. Tenho em fase de amadurecimento, um projecto que dará frutos talvez ainda este ano e relacionado com as vertentes com que me identifico. Por enquanto, não posso nem devo adiantar muito mais, até porque não tenho data definida para a sua concepção final e posterior apresentação. Não tenho pressa nem sinto qualquer pressão para a sua realização. Como disse, com alguma sorte, até final do ano, pode ser que surja algo de interessante, daqui de Santa Maria.

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