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TORN FABRIKS
from BACKSTAGE #6
Decorreu em Vila Franca de Xira, a sétima edição do «Massacre Metal Fest». A banda Torn Fabriks, liderada pelo micaelense Ricardo Santos fez a sua estreia ao vivo. O guitarrista Luís H. Bettencourt participou como convidado do quarteto que pratica «Old School Thrash Metal»

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Atítulo pessoal, como é que foi para ti regressar ao continente português para uma actuação?
Foi bastante enriquecedor. O facto de estar em contacto direto com pessoas que apenas conhecia, na sua maioria, através das redes sociais, fez toda a diferença. Para além disso, apresentar ao vivo a nossa sonoridade, perante uma plateia de metaleiros sedentos por 'liveacts', foi deveras desafiante e motivador para nós. Fez toda a diferença!
Torn Fabriks é, neste momento, uma confirmação na cena Thrash nacional. Tiveste essa perceção? Fazendo uma retrospectiva à nossa curta carreira, e não esquecendo que foi o nosso primeiríssimo concerto, temos a noção que ainda existe um longo caminho a percorrer. Cremos que estamos é no caminho certo até sermos uma confirmação. É nossa vontade ter um projecto bastante sólido, dentro das circunstâncias, visto que eu e o Jorge vivemos bem distante um do outro. Mas sim, o sentimento é de estarmos no rumo certo.
Tendo em conta que actuaram juntos pela primeira vez, sem qualquer ensaio, o balanço foi positivo?
E de que maneira! De facto não fizemos um único ensaio, em conjunto, antes da nossa estreia nos palcos. Depois do concerto ter acabado, e da 'poeira assentar', a sensação foi como se já o tivéssemos feito várias vezes, dado o à vontade e a dinâmica em palco. Tudo se torna fácil quando a motivação está em alta. Basta acreditar que sim, que é possível por a máquina a trabalhar correctamente.
Esta formação em quarteto será para manter ou têm outros planos?
Sim, pelo menos para o próximo concerto que temos agendado, tanto o Garras (baterista) como o Luís H. Bettencourt (guitarra), são músicos convidados e pretendemos que sejam sempre eles a nossa primeira opção de escolha. Sabemos que estão envolvidos noutros projetos musicais mas, sempre que queiram e tenham disponibilidade, a porta estará aberta para eles.

Achámos que funcionou extremamente bem, no Massacre Metal Fest, em Vila Franca de Xira.
O núcleo duro de Torn Fabriks, no que respeita à composição vai manter-se ou será alargado?
Foram criados laços de amizade com estes dois elementos convidados, e certamente que gostaríamos de contar com a opinião deles em futuras composições. De uma forma direta, eles já fazem parte da família Torn Fabriks, e serão sempre tidos em consideração.
Certamente, assististe às prestações das restantes bandas. Com que opinião ficaste?
O underground nacional está repleto de bons valores, e no Massacre Metal Fest estiveram bandas que em nada são inferiores a outras provenientes de outros países. Deveríamo-nos todos orgulhar disso mesmo. Todas me surpreenderam pela positiva, até porque foi a primeira vez que as vi ao vivo.
Até final de 2023 estão programadas mais datas. Quais as confirmadas?
Até ao momento, temos mais uma data confirmada. Será cá, em São Miguel. Infelizmente não poderei adiantar muito sobre isto porque só poderemos falar sobre ela após o anúncio da própria organização. Acreditamos que estará para breve.
Que balanço fazes de Torn Fabriks?
Extremamente positivo. Por vezes, não dá para acreditar o quanto esta banda fez em tão pouco tempo de existência, e isso também se deve ao apoio recebido, de uma forma incontestável dos media e dos fãs que conquistamos.