Clipping 14 de junho de 2019

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ANO XXXII 103 14/06/2019

NESTA EDIÇÃO Clipping Geral: Ministério Público Justiça Entrevista Opinião Clipping Específico: Saúde


2 globo.com - SEXTA, 14/06/2019, 06:00

da lagoa.

Turismo na Pampulha cresce, mas objetivos traçados ainda não foram alcançados

Para que esse percentual seja mantido, e até cresça, o presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de Minas Gerais, Paulo César Pedrosa, aponta que o poder público precisa entregar as obras necessárias.

Cultura

Desde a obtenção de título de patrimônio mundial em 2016, o local, em Belo Horizonte (MG), viu as visitas crescerem 30%, segundo a prefeitura. Mas problemas como a poluição da lagoa e a demora para a reabertura da igreja projetada por Oscar Niemeyer atrapalham.

POR LAURA MARQUES (laura.marques@ cbn.com.br)

‘A maioria dos hotéis que fazem city tour quer levar os turistas para conhecer aquela beleza da Pampulha e está encontrando dificuldade, porque falta infraestrutura e limpeza’, diz. ‘É uma região onde temos 14 hotéis depois da Copa do Mundo. Sempre somos cobrados que o turista quer conhecer a Pampulha.’

De acordo com a gerente do Conjunto Moderno da Pampulha na prefeitura de BH, Janaína França, o Três anos após o Conjunto Arquitetônico da Pam- município já justificou à UNESCO os atrasos na enpulha se tornar Patrimônio Mundial, o principal cartão trega. Até 2020, praticamente todas as intervenções postal de BH enfrenta desafios para a manutenção do devem estar prontas, inclusive as obras da Igrejinha. sítio histórico e atrair turistas. Além disso, a qualidade da água da lagoa já atende o patamar necessário. Ou seja, as pessoas podem ter Em 2016, a Prefeitura de Belo Horizonte estabe- contato secundário com ela, mas não podem nadar, leceu algumas metas para isso perante a UNESCO. nem pescar. Em três anos, uma guarita na Casa do Baile precisaria ser retirada, duas praças deveriam ser reformadas, a O único item que está travado é a demolição de Lagoa da Pampulha teria que ser despoluída e um pré- parte do Iate Clube. Isso porque o imóvel é privado. dio do Iate Tênis Clube, que não faz parte do projeto Janaína França explica que a prefeitura está tentando original de Oscar Niemeyer, teria que ser demolido. fechar um acordo com os proprietários. O prazo chegou ao fim e muitos objetivos não foram alcançados. Além disso, a reforma da Igrejinha, que tem as pinturas de Cândido Portinari, já ultrapassou um ano. As principais reclamações da peruana Liliana Billieri e de muitos outros frequentadores da região são sujeira na lagoa e a interdição da igreja. ‘Não gosto porque é um ponto turístico, que deveria ter muita gente. Todos os dias quando eu venho caminhar tem gente que quer entrar e não pode’, lamenta. ‘E fica um aspecto feio para um lugar tão bonito. A lagoa, então, quando tem jogo no Mineirão, fica um sujeira total. Para ser um patrimônio, precisava ser melhor cuidada.’ Desde que recebeu o título de patrimônio mundial, o turismo cresceu 30% nos equipamentos culturais da Pampulha, como a Igrejinha e o Museu de Arte - chegando a 100 mil visitantes por ano, conforme a prefeitura de BH. Isso sem contar a visitação na orla

‘Há uma negociação entre a prefeitura de Belo Horizonte e a diretoria do Iate com o acompanhamento e observação do Ministério Público, que busca a melhor solução, junto com todos os envolvidos. No relatório que a gente vai encaminhar para a UNESCO em dezembro de 2019, a gente tem que dar novas informações e o desejável é que tenha um encaminhamento para essa questão.’ A integrante do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios da UNESCO, Luciana Feres, afirmou que, em geral, a entidade aceita aumentar os prazos para cumprimento das metas por anos, antes de incluir o patrimônio na lista de bens ameaçados. A prefeitura de BH informou que há outras intervenções previstas para tornar o Conjunto da Pampulha mais atrativo. Por exemplo, um projeto de requalificação das ciclovias e a instalação de mais câmeras na orla da lagoa para melhorar a segurança.


3 G1 Centro-Oeste de Minas - 13/06/2019 17h01 Atualizado há uma hora

Cerca de R$ 1 milhão é preendido em Pitangui durante a Operação ‘Paieiro’ Ação foi deflagrada pelo MPMG, Polícia Civil e Receita Estadual para comprovar a prática de sonegação fiscal por um fabricante de cigarros de palha.

endereços comerciais e residenciais. Além do dinheiro, também foram apreendidos documentos e cigarros na ação. O MPMG informou que as investigações tiveram início após auditorias encontrarem irregularidades nas contas do grupo, especialmente após o quantitativo de notas fiscais recebidas e emitidas pelas empresas contribuintes. A confrontação destes valores "revelou indícios da venda de cigarros de palha e cachaça, em grande quantidade, desprovidos de documento fiscal". De acordo com o promotor do Caoet, Hugo Barros, a conta da empresa movimentou cerca de R$ 6 milhões apenas no mês de agosto de 2018. “Nos demais meses, também movimentaram grandes quantias de dinheiro e depois compraram bens e colocaram em nome de empresas de participação como forma de blindar esse patrimônio”, disse.

Operação "Paiero" apreendeu cerca de R$ 1 milhão em Pitangui — Foto: MPMG/Divulgação

A Operação “Paieiro”, deflagrada em conjunto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operação das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e Polícia Civil, apreendeu cerca de R$ 1 milhão em Pitangui nesta quinta-feira (13). De acordo com o MPMG, a ação faz parte de investigações que apuram um suposto esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo um grupo de fabricantes de cigarros de palha e cachaçaria. O MPMG estima que a sonegação tenha causado um prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres públicos. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em

Investigações indicam prejuízo de R$ 20 milhões para os cofres públicos — Foto: MPMG/Divulgação

O MPMG afirma que, durante as investigações, foi descoberto que o grande volume de produção e venda de produtos não declarados gerou um lucro que pode ter sido utilizado para a compra de vários imóveis, alguns de alto valor, em bairros nobres de Belo Horizonte e Nova Lima. O MPMG também solicitou à Justiça o bloqueio de contas bancárias relacionadas ao grupo para ressarcir os cofres públicos. A operação contou com a participação de três promotores, dois delegados, 18 agentes da Polícia Civil e 29 servidores da Receita Estadual.

jcamilo@hojeemdia.com.br - 13/06/2019 - 20h38

Esquema de sonegação da fábrica de cigarros Souza Paiol causou prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres

José Vítor Camilo Um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo a fábrica de cigarros e bebidas Souza Paiol teria causado um prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres públicos de Minas Gerais. O crime foi alvo de uma operação desencadeada na manhã desta quinta-feira (13) na sede da empresa e na casa de envolvidos em Pitangui, na região Centro-Oeste do Estado. Durante as buscas, foram localizados cerca de R$ 1 milhão em dinheiro além de cigarros e documentos. A operação “Paieiro” foi promovida pela força-tarefa constituída pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) e da Polícia Civil (PC). Ao todo foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais, todos eles expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Pitangui. De acordo com o MPMG, as investigações começaram após irregularidades serem constatadas pela fiscalização em trabalhos de auditoria, mais especificamente após análise do quantitativo de notas fiscais recebidas e emitidas pelas empresas contribuintes. Quando foi feita a confrontação de valores, descobriu-se indícios da venda de cigarros de palha e cachaça, em grande quantidade, sem os devidos documentos fiscais. “Eles vendiam sem recolhimento dos impostos devidos, e isso causou um grave prejuízo ao estado de Minas Gerais. Todo esse dinheiro sonegado foi movimentado de forma espúria pelos responsáveis, que tentaram lavar esse dinheiro usando a conta bancária da mãe de um dos

investigados”, explicou o promotor Hugo Barros. Diversos maços de cigarro também foram apreendidos na operação As investigações apontaram ainda que, o grande volume de produção e venda não declarados gerou um lucro que teria sido usado para aquisição de mais de uma dezena de imóveis, alguns de alto valor, localizados em bairros nobres de Belo Horizonte e Nova Lima, na Região Metropolitana da capital mineira. Ao todo, ainda conforme o MPMG, os danos ao ocasionados aos cofres públicos pelo esquema de sonegação pode chegar a cerca de R$ 20 milhões. A reportagem do Hoje em Dia procurou a Souza Paiol, que até a publicação não havia se posicionado sobre a operação desencadeada na empresa.

Conta movimentou R$ 6 milhões em um mês

O promotor Hugo Barros conta ainda que, apenas no mês de agosto de 2018, a conta da mãe de um dos investigados usada no esquema teria movimentado cerca de R$ 6 milhões. “Nos demais meses, também movimentaram grandes quantias de dinheiro e depois compraram bens e colocaram em nome de empresas de participação como forma de blindar esse patrimônio”, complementa. Ainda de acordo com o promotor, além dos pedidos de busca, houve também o pedido de bloqueio de contas bancárias, especialmente daquelas utilizadas para possível lavagem de dinheiro. “O MPMG espera bloquear ao menos uma parte dos valores sonegados para possibilitar o ressarcimento ao erário”, finalizou.


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Estado de Minas - postado em 13/06/2019 17:52 / atualizado em 13/06/2019 19:06

Operação apura sonegação fiscal de empresa de cigarros em Minas

e Polícia Civil. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais, expedidos pelo juíz da 1ª Vara da Comarca de Pitangui. Foram apreendidos documentos, cigarro e cerca de R$ 1 milhão em espécie. Esquema de sonegação

As investigações tiveram início a partir de irregularidades constatadas pela fiscalização em trabalhos de auditoria, especificamente após análise do quantitativo de notas fiscais recebidas e emitidas pelas empresas contribuintes. A confrontação de valores revelou indí(foto: MPMG/Divulgação) cios da venda de cigarros de palha e cachaça, em grande quantidade, desprovidos de documento fiscal.

Prejuízos de cerca de R$ 20 milhões aos cofres públicos. Cigarros, documentos e R$ 1 milhão foram apreendidos

“Eles vendiam sem recolhimento dos impostos devidos, e isso causou um grave prejuízo ao estado de Minas Gerais. Todo esse dinheiro sonegado foi movimentado de forma espúria pelos responsáveis, que tentaram lavar esse dinheiro usando conta bancária de terceiro, a mãe de um dos investigados”, explica o promotor de Justiça do Caoet Hugo Barros. Segundo ele, apenas no mês de agosto de 2018, essa conta movimentou cerca de R$ 6 milhões. “Nos demais meses, também movimentaram grandes quantias de dinheiro e depois compraram bens e colocaram Uma operação que investiga um esquema de sone- em nome de empresas de participação como forma de gação fiscal e lavagem de dinheiroenvolvendo o grupo blindar esse patrimônio”, complementa. Souza Paiol, atuante no mercado de fabricação de cigarros de palha e cachaçaria, foi deflagrada na manhã Segundo o promotor, além dos pedidos de busca, desta quinta-feira. Estima-se que a prática da sonega- houve o pedido de bloqueio de contas bancárias, espeção tenha ocasionado prejuízos de cerca de R$ 20 mi- cialmente daquelas utilizadas para possível lavagem de lhões aos cofres públicos. dinheiro. Batizada de “Operação Paieiro”, a força-tarefa foi constituída pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Pitangui, Secretaria de Estado de Fazenda (SEF)

Segundo as investigações, o grande volume de produção e venda não declarados gerou um lucro que pode ter sido usado para a aquisição de mais de uma dezena de imóveis, alguns de alto valor, em bairros nobres de Belo Horizonte e Nova Lima.


5 correio sudoeste on line - quinta-feira, 13 de junho de 2019

Fabricante de cigarros de palha é alvo de operação de combate à sonegação fiscal

Estimativa de prejuízo aos cofres públicos é de R$ 50 milhões, informa Secretaria de Estado de Fazenda Força-tarefa constituída pela Receita Estadual, Ministério Público de Minas Gerais e Polícia Civil desencadeou, nesta quinta-feira (13/6), a operação “Paieiro”. A açao conjunta faz parte das investigações que apuram esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo o grupo Souza Paiol, atuante no mercado de fabricação de cigarros de palha. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão - expedidos pela Justiça - em endereços comerciais e residenciais no município de Pitangui, na região Centro-Oeste do estado. Durante a operação, foram apreendidos documentos, cigarros e cerca de R$ 1 milhão em espécie, além de duas armas e munições. As investigações começaram a partir do trabalho da Receita Estadual de análise das entradas de mercadorias nas indústrias em geral no Estado de Minas Gerais. Com relação a empresa investigada, foi identificada uma discrepância muito grande entre o volume de entrada de matérias-primas e as saídas de mercadorias. “Basta dizer que nos últimos dois anos nós verificamos entrada de 140 mil metros de tubos plásticos para produção de anilhas e no mesmo período vimos um faturamento médio de R$ 22 mil em saídas. Isso é incompatível, pois cada metro desse tubo é capaz de produzir 15 mil anilhas para a produção de cigarros. E o contribuinte informava que vendia em torno de 2.200 maços de cigarro, quando na verdade estava produzindo e vendendo 1,250 milhão de maços mensalmente, como já temos informação

a partir dos dados apreendidos”, afirmou o auditor fiscal Pierre Julião. A estimativa da Receita Estadual é que a sonegação da empresa seja da ordem de R$ 50 milhões, em relação às operações dos últimos cinco anos. “Esses são dados preliminares. Podemos, a partir dos materiais apreendidos, ter informações que nos levem a um volume muito maior de sonegação”, complementou Julião. O promotor de Justiça do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), Hugo Barros, revela que o recurso sonegado foi movimentado “de forma espúria” pelos responsáveis, que tentaram lavar o dinheiro usando conta bancária de terceiro, a mãe de um dos investigados. Segundo ele, apenas no mês de agosto de 2018, essa conta movimentou cerca de R$ 6 milhões. “Nos demais meses, também movimentaram grandes quantias de dinheiro e depois compraram bens e colocaram em nome de empresas de participação como forma de blindar esse patrimônio”, disse. De acordo com o promotor, além dos pedidos de busca, houve a solicitação para o bloqueio de contas bancárias, especialmente daquelas utilizadas para possível lavagem de dinheiro. “O MPMG espera bloquear ao menos uma parte dos valores sonegados para possibilitar o ressarcimento ao erário”, acrescentou. As investigações apontam que um grande volume de produção e venda não declarado gerou um lucro que pode ter sido usado para a aquisição de mais de uma dezena de imóveis, alguns de alto valor, em bairros nobres de Belo Horizonte e Nova Lima. Cira A operação é mais uma ação conjunta desenvolvida no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) e contou com a participação de 29 servidores da Receita Estadual, três promotores de Justiça, dois delegados e 18 agentes da Polícia Civil.

jornal da manhã on line - 14/06/2019 - 08:58:48.

MPMG deflagra operação de combate à sonegação em Minas Estima-se que a prática da sonegação tenha ocasionado prejuízos de cerca de R$20 milhões aos cofres públicos

Uma operação que investiga esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo o grupo atuante no mercado de fabricação de cigarros de palha e cachaçaria foi deflagrada na manhã de ontem. Estima-se que a prática da sonegação tenha ocasionado prejuízos de cerca de R$20 milhões aos cofres públicos. Batizada de operação Paieiro, a força-tarefa foi constituída pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Pitangui, Secretaria de Estado de

Fazenda (SEF) e Polícia Civil. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços comerciais e residenciais, expedidos pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Pitangui. Foram apreendidos documentos, cigarro e cerca de R$1 milhão em espécie. As investigações tiveram início a partir de irregularidades constatadas pela fiscalização em trabalhos de auditoria, especificamente após análise do quantitativo de notas fiscais recebidas e emitidas pelas empresas contribuintes. A confrontação de valores revelou indícios da venda de cigarros de palha e cachaça, em grande quantidade, desprovidos de documento fiscal.


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revista ecologico on line - Publicado em: 13/06/2019

Mata Atlântica Viva combate desmates no Norte de Minas

Na terceira fase da operação, foram lavrados 98 autos de infração ambiental e aplicados R$ 17,4 milhões em multas Da Redação / redacao@revistaecologico.com.br Realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e órgãos ambientais entre os dias 26 e 31 de maio último, a terceira fase da "Operação Mata Atlântica Viva" comprovou in loco que foram desmatados 2.047 hectares do bioma no Norte de Minas. Os objetivos foram identificar áreas onde os desmates vinham sendo realizados, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos. Foto: Nucrim/MPMG

Ambiente e do Comando de Aviação do Estado (Comave). Foram lavrados 98 autos de infração ambiental. A terceira fase da operação foi concentrada nas cidades de Gameleiras, São João do Paraíso, Ninheira, Rio Pardo de Minas, Padre Paraíso e Ponte dos Volantes. De acordo com relatório do Nucrim e do Caoma, órgãos do MPMG, foram aplicados cerca de R$ 17,4 milhões em multas. O Caoma assumiu a tarefa de sistematizar os resultados das fiscalizações e, na sequência, encaminhar os relatórios, junto com material de apoio, às Promotorias de Justiça das comarcas onde foram identificados os danos ambientais. Ao todo, foram fiscalizados no Norte de Minas 157 polígonos de desmatamento. E apreendidos 10.926m³ de madeira ou lenha, uma motosserra e uma arma de fogo. Histórico da operação

1ª fase Propriedades fiscalizadas: 70 Municípios: Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Cachoeira de Pajeú, Medina e Santa Cruz de Salinas Área desmatada: 1.269,786 hectares de remanescentes da Mata Atlântica Resultado: 48 autos de infração ambiental lavrados e R$ 5 milhões em multas 2ª fase Para realizar a operação, foram utilizados helicóptero, um avião PR-HAC e quatro drones. A equipe que Municípios: Medina, Águas Vermelhas, Jequitiparticipou da operação contou com representantes do nhonha e Pedra Azul Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Área desmatada: 921,91 hectares de Mata Atlântica Defesa do Meio Ambiente (Nucrim/ Caoma), do Núcleo de Geoprocessamento (Nugeo/Caoma), da Central Resultado: 44 autos de infração ambiental lavrados de Apoio Técnico do MPMG (Ceat), da Secretaria de e R$ 7,6 milhões em multas Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), do Ibama, da Polícia Militar de Meio (*) Com informações do MPMG.


7 G1 Triângulo Mineiro 13/06/2019 12h09 Atualizado há 7 horas

Santa Casa de Araxá prorroga atual mandato do provedor da unidade até o fim de 2019

Proposta foi feita pelo CAO Saúde, órgão do MPMG. Justificativa é a dificuldade, desde o ano passado, de conseguir candidato a provedor. A mesa administrativa da Santa Casa de Araxá decidiu pela prorrogação do atual mandato de provedor da unidade até o fim do ano. A decisão foi divulgada por meio de nota nesta quarta-feira (12). A justificativa foi a dificuldade, desde o ano passado, de conseguir candidato a provedor. A proposta foi feita pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO Saúde), órgão do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e será levada para ratificação dos associados em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 17 de junho. Antônio Ribeiro da Silva está há quase quatro anos à frente da Santa Casa como provedor, o que o impossibilita cumprir mais um período de prorrogação. Ele será substituído pelo atual tesoureiro, Sebastião dos Reis Felizardo.

Déficit

Segundo estudos realizados por técnicos da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (Federassantas), a pedido do Ministério Público, a Santa Casa tem um déficit gerencial da ordem de R$ 360 mil mensais, sobretudo, pela defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) que remunera os serviços em 60%. A dívida acumulada da Santa Casa soma, atualmente, R$ 12 milhões, seugndo a nota. O estudo indica ainda incrementos financeiros que podem ser obtidos com o Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde com a implantação de alguns programas. Com base nos estudos, a Mesa Provedora busca conseguir equilíbrio financeiro entre receita e despesa do atendimento SUS. O objetivo é fazer um planejamento para quitação da dívida. O assunto também será discutido com a Secretaria Municipal de Saúde, agente da Ges-

tão Plena do SUS em Araxá, e principal contratador do serviços médico-hospitalares da Santa Casa.

G1 Triângulo Mineiro e MG113/06/2019 17h37 Atualizado há uma hora

Prefeitura de Araxá envia à Câmara projeto de reajuste de servidores, mas após emenda ele é retirado Além dos servidores, Executivo propunha reajuste nos salários do prefeito, vice e secretários municipais. Contudo, houve questionamentos no Legislativo e ele será reavaliado.

O Projeto de Lei (PL) 054/2019, que propõe reajuste para os servidores públicos municipais de Araxá, foi enviado pela Prefeitura para votação na Câmara na última terça-feira (11). Contudo, nessa quarta-feira (12), ele foi retirado de tramitação pelo próprio Executivo para ser reavaliado. De acordo com a proposta, seriam reajustados em 12% os salários dos funcionários da administração direta e indireta, efetivos, concursados, estáveis, comissionados, inativos e pensionistas, além de alteração do auxílio-alimentação para R$ 300. No PL, o Executivo também propõe reajuste de 7,94% nos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais – o que gerou questionamentos por parte de alguns vereadores. Por isso, o prefeito Aracely de Paula enviou um ofício à Câmara pedindo a retirada do projeto de tramitação.

Reajuste

Os servidores públicos municipais de Araxá não têm reajuste salarial desde 2016. Segundo a Câmara, o projeto de 2019 contemplando aumento de 12% foi motivado pela decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que confirmou a sentença em primeira instância proferida pelo juiz Rodrigo da Fonseca Caríssimo, que determinou a concessão da recomposição salarial para os servidores da Prefeitura. O descumprimento dessa decisão resultaria em multa diária de R$ 1,5 mil. O salário atual do prefeito de Araxá é de R$ 20 mil. Com o reajuste de 7,94% previsto no projeto, passaria para R$ 21.588, enquanto que o da vice-prefeita, que é de R$ 15 mil, passaria para R$ 16.191. Já o salário dos secretá-

rios municipais, que é de R$ 12.500, passaria para R$ 13.492,50. Na reunião ordinária da última terça-feira (11), sete vereadores apresentaram uma emenda pedindo a retirada de um artigo do projeto que concede o reajuste salarial para prefeito, vice e secretários municipais. A emenda foi assinada pelos parlamentares Bosco Jr. (AV), Ceará da Padaria (PMB); Fárley Pereira de Aquino (DEM), Fernanda Castelha (PSL), Raphael Rios (SD), Robson Magela (PRB) e Zezinho da Aserpa (PT). Em entrevista ao MG1 desta quinta-feira (13), o presidente da Câmara de Araxá, Roberto do Sindicato (SD), disse que o Legislativo estava disposto a apreciar o PL 054/2019, desde que a proposta atenda apenas o aumento para servidores. "São mais de cinco mil servidores que podem ser beneficiados com esse projeto e nós aguardamos a sensibilidade do prefeito para atender a comunidade", acrescentou o vereador. Ainda segundo o presidente da Câmara, o salário atual desses agentes políticos foi aprovado em lei em 2016 e fixado para o mandato de 2017 a 2020, ou seja, não pode ser alterado durante esta gestão. "Além de ser uma questão judicial, tem a questão que o salário do prefeito, vice-prefeito e secretários foram fixados para essa legislatura, então, ele vale até dezembro de 2020", afirmou Roberto.

Prefeitura

Sobre a retirada do projeto de lei, o procurador-geral de Araxá, Jonathan Renaud de Oliveira Ferreira, alegou que a Prefeitura entende que o projeto de lei apresentado não tem nenhum vício ou falha. "Optamos por retirá-lo para um reestudo com apresentação desta matéria a instância estadual para que possa manifestar sobre a legalidade da forma que o projeto foi representado”, ressaltou. Jonathan também explicou que o projeto foi apresentado não por determinação da Justiça. “Apesar do processo judicial proposto pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que está em segunda instância, ainda vamos recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, concluiu. Por meio de nota, a Prefeitura divulgou que os vereadores César Romero "Garrado" (PR), Alexandre Irmãos Paula (PR), Luiz Carlos Bittencourt (Pode), Adolfo "Segurança" (AV), pastor Claudenir Dias (PP) e Hudson Fiuza (PSL) apoiaram totalmente o projeto de reajuste dos servidores. Por nota enviada por e-mail, o Executivo justificou que atualmente há mais de cinco mil servidores públicos municipais em Araxá, entre ativos e inativos. Com o reajuste, o impacto na folha seria da ordem de R$ 2,5 milhões. Além disso, a folha passaria a representar cerca de 43% do orçamento do Município.


8 final apenas um detento que foi algemado com as mãos para trás e coberto com uma coberta. Conforme apurado pelo MPMG, os a gentes penitenciários iniciaram, então, a sessão de espancamento contra ele. Os profissionais apenas cessaram a tortura quando o preso passou a vomitar sangue. Ainda de acordo com a promotoria, os réus disseram aos presos que, caso houvesse alguma denúncia sobre a tortura, atrasariam a saída dos internos do presídio. De acordo com a decisão judicial, “há elementos que indicam que as agressões narradas podem, de fato, ter ocorrido. Caso ocorreu em janeiro deste ano. O Isso já é suficiente para autorizar o afasG1 entrou em contato com a Seap. tamento dos réus do cargo, enquanto tramita a ação, pois mantêm contato direto Seis agentes penitenciários devem com o suposto agredido e com os demais ser afastados imediatamente das funções presos que, em tese, testemunharam o suno Presídio de Ituiutaba. A determinaposto fato”. ção, divulgada nesta quinta-feira (13), é Ainda segundo a decisão do TJMG, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais os agentes públicos ficarão afastados das (TJMG), que atendeu ao recurso interposfunções até o final do julgamento da ação, to pelo Ministério Público de Minas Gesem prejuízo da remuneração que recerais (MPMG) contra decisão liminar que bem. havia indeferido os pedidos da instituição Entenda feitos em Ação Civil Pública por ato de Em maio deste ano, agentes penitenimprobidade administrativa. ciários do presídio de Ituiutaba foram deO G1 entrou em contato com a Secrenunciados pelo Ministério Público de Mitaria de Administração Prisional (Seap) nas Gerais (MPMG) por suposta tortura. para saber se os funcionários já foram A denúncia foi feita após o órgão receber afastados do trabalho e qual o resultado informações de que a agressão aconteceu da investigação administrativa instaurada contra um dos presos no início deste ano. em março sobre o caso e aguarda retorno. Na ação, o MPMG pede a perda do cargo Os agentes são acusados de, em janeidesses agentes. ro deste ano, terem submetido um preso a Na época, a Secretaria de Administrauma sessão de espancamento por cerca de ção Prisional (Seap) informou ao G1, por 20 minutos, como forma de castigo pesmeio de nota, que a direção do Presídio soal. Conforme apurado pelo MPMG, os de Ituiutaba instaurou, no mês de março, seis agentes entraram na cela da vítima de uma investigação preliminar para apurar forma violenta, visando submetê-la a uma administrativamente a denúncia. sessão de tortura. "O resultado desse procedimento inNo local, segundo a promotoria, quaterno foi encaminhado para a Corregedotro dos investigados teriam formado um ria da Secretaria de Estado de Adminiscorredor e os presos obrigados a passar tração Prisional (Seap). Até o momento, por entre os agentes penitenciários. Os a Seap não foi notificada pela Justiça", detentos teriam sido xingados e recebido finalizou o comunicado. golpes, como murros, chutes, golpes de O pedido foi, inicialmente, negado bastão e tapas. pela Justiça e o MPMG recorreu da deSegundo a ação, os réus retiraram cisão. todos os presos da cela, deixando para o G1 Triângulo e Alto Paranaíba 13/06/2019 19h01 Atualizado há 33 minutos

Justiça manda afastar seis agentes suspeitos de torturarem preso em Presídio de Ituiutaba


9 r7.com.br - 14/06/2019 - 04h00

agressões narradas podem, de fato, ter ocorrido", o que já seria suficiente para autorizar o afastamento imediato dos réus enquanto a ação tramita no Judiciário. Os agentes continuam recebendo seus salários, mesmo afastados do cargo.

Decisão leva em conta ação do Ministério Público, que acusa seis servidores de espancar um detento em janeiro deste ano como forma de castigo pessoal

A reportagem entrou em contato com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Prisional) para confirmar se os servidores públicos já foram afastados de seus cargos, mas ainda não obteve resposta.

Justiça afasta seis agentes acusados de tortura em cadeia de Minas

Lucas Pavanelli, do R7 O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou o afastamento de seis agentes penitenciários acusados de torturar detentos no Presídio de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, a 678 km de Belo Horizonte.

br.noticias.yahoo.com - 13 de junho de 2019

Agentes acusados de tortura são afastados de presídio em Ituiutaba (MG)

Conforme denúncia do Ministério Público de SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O TribuMinas Gerais, os servidores são acusados de terem submetido um preso a uma sessão de espancamen- nal de Justiça de Minas Gerais determinou o afasto de 20 minutos como forma de castigo pessoal. tamento imediato de seis agentes penitenciários do presídio de Ituiutaba, no triângulo mineiro. O caso aconteceu em janeiro deste ano. De acordo com o MP, os seis agentes entraram na cela de forma truculenta. Quatro deles teriam formado um corredor, obrigando os preços a passarem entre eles, quando teriam submetido os detentos a agressões verbais e físicas, como socos, chutes, tapas e golpes de bastão.

Eles são suspeitos de espancar por cerca de 20 minutos um preso como forma de castigo. O caso teria acontecido em janeiro deste ano. Na ocasião, segundo apuração do Ministério Público de Minas Gerais, os agentes ingressaram em uma cela e retiraram os detentos de lá, deixando apenas um deles, que foi algemado e espancado pelos guardas.

Os agentes penitenciários teriam deixado, nesse momento, apenas um detento dentro da cela. Ainda de acordo com a denúncia, o homem teria sido algemado com as mãos para trás e encapuzado com uma coberta quando começou a sessão de espancamento. A tortura só terminou 20 minutos depois, quando o preso começou a vomitar sangue.

De acordo com a Promotoria, a tortura só parou quando o preso, que teria recebido chutes em diversas partes do corpo, passou a vomitar sangue. Ainda conforme apurado pelo Ministério Público, os agentes disseram que atrasariam a saída dos internos do presídio caso houvesse alguma denúncia sobre a tortura.

A decisão do Tribunal de Justiça de Minas O Ministério Público apurou, ainda, que os réus teriam dito aos demais presos que, se houves- atendeu a recurso interposto pelo Ministério Púse alguma denúncia sobre o que ocorreu no dia, blico de Minas Gerais contra decisão liminar que havia indeferido os pedidos feitos em ação civil eles atrasariam a soltura dos detentos pública por ato de improbidade administrativa. Decisão

Os agentes ficarão afastados até o fim do julgamento da ação, mas continuarão recebendo saA decisão do TJMG leva em conta a denúncia do MP e diz que "há elementos que indicam que as lário.


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jcamilo@hojeemdia.com. br - 13/06/2019 - 19h35

Após quase 8 anos livre, homem que empurrou outro de viaduto em briga de trânsito vai a júri popular

No dia, após a vítima desabar da altura e ser atropelado por um carro, o acusado deixou o local. Ele não foi preso na época por ter se apresentado espontaneamente após o fim do período do flagrante. Ele argumentou que não prestou socorro à vítima por sequer ter percebido que ele havia caído do viaduto. O início do julgamento, que será presidido pelo juiz Ricardo Sávio de Oliveira, está previsto para as 9h no 1º Tribunal do Júri. A acusação do caso será feita pelo promotor José Geraldo de Oliveira, enquanto a defesa do réu fica a cargo dos advogados Erika Cristina Diniz Gomes, José Henrique dos Santos, Maurício Lopes de Paula, Michel Wencland Reiss e Tarcício Maciel Chaves de Mendonça.

José Vítor Camilo No dia 2 de setembro de 2011, o motoboy Marcelo dos Santos Pereira, de 44 anos, morreu após cair de um viaduto da avenida Cristiano Machado no bairro da Graça, na região Leste de Belo Horizonte. Após quase oito anos, o suspeito de tê-lo empurrado do alto da estrutura durante uma briga de trânsito, que permaneceu em li- portal do tjmg - 13/06/2019 16h48 berdade durante todo esse tempo, finalmente será julgado. O réu, R.R.S., que tinha 20 anos na época do crime, irá a júri popular nesta sexta-feira (14), no Fórum Lafayette.

Acusado de empurrar homem de viaduto será julgado amanhã

Conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a denúncia do Minis- Discussão no trânsito motivou tério Público de Minas Gerais a agressão, ocorrida em 2011 na Cristiano Machado, em (MPMG) indica que a vítima BH foi empurrada do viaduto após uma discussão por conta de Julgamento começas às 9h uma manobra feita pelo motoboy em frente ao suspeito, que no 1º Tribunal do Júri do Fótambém atuava como motofre- rum Lafayette tista. Será julgado amanhã, 14 de junho, às 9h, no 1º Tribunal

do Júri do Fórum Lafayette, R.R.S. Ele é acusado de causar a morte de Marcelo dos Santos Pereira ao empurrá-lo do alto de um viaduto na Avenida Cristiano Machado após uma briga de trânsito. O julgamento será presidido pelo juiz Ricardo Sávio de Oliveira. A acusação ficará a cargo do promotor José Geraldo de Oliveira. Defenderão o réu os advogados Erika Cristina Diniz Gomes, José Henrique Dos Santos, Maurício Lopes de Paula, Michel Wencland Reiss e Tarcísio Maciel Chaves De Mendonca. O réu aguardou o julgamento em liberdade. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, no dia 2 de setembro de 2011, R. empurrou Marcelo dos Santos Pereira do alto do viaduto que fica no cruzamento da Avenida Cristiano Machado com a Rua Jacuí. O motivo seria uma manobra que a vítima teria feito na frente do acusado. Ambos estavam de moto. Acompanhe aqui o andamento do processo. Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom TJMG – Unidade Fórum Lafayette (31) 3330-2123 ascomfor@tjmg.jus.br facebook.com/TJMGoficial/ twitter.com/tjmgoficial flickr.com/tjmg_oficial


11 O Globo - p. 25 -14 Jun 2019

STF decide criminalizar a homofobia

br

ANDRÉ DE SOUZA andre.renato@bsb.oglobo.com.

.Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu criminalizar atos de homofobia, equiparando sua prática à do racismo, com punição de um a três anos de prisão. Os ministros fizeram ressalvas quanto a manifestações de opinião de religiosos, desde que não incitem a discriminação. “Alguns preconceitos impõem mais sofrimento que outros, porque alguns são feridas curtidas já _ em casa” Cármen Lúcia, Ministra do STF que votou pela criminalização “Punir criminalmente a homofobia e a transfobia é simbólico. E é apenas o primeiro _ passo.” Ricardo Lewandowski, ministro votou contra , por achar que Congresso deveria decidir. Em julgamento iniciado em fevereiro e concluído ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que homofobia é crime. Por oito votos a três, os ministros equipararam a discriminação contra a população LGBTI ao racismo, tornando-a um crime inafiançável e imprescritível. "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito" em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser punido com pena de um a três anos, além de multa; se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa. A aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema. A decisão fez algumas ressalvas quanto a manifestações em templos religiosos: não será crime dizer ser contrário à homossexualidade. No entanto, caso religiosos pratiquem, induzam ou incitem a discriminação ou o preconceito, poderão responder criminalmente. Ao fim da sessão, o ministro Celso de Mello, relator de uma das duas ações julgadas sobre o tema, leu a tese — uma espécie de resumo do que foi decidido. O texto, com três pontos, foi aprovado pelo plenário. —A repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe ou limita o exercício da liberdade religiosa, qualquer que seja a denominação confessional professada, a cujos fiéis e ministros é assegurado o direito de pregar e de divulgar, livremente, (...) o seu pensamento — disse o decano do STF, ao ler o segundo ponto da tese. A sessão de ontem foi a sexta dedicada ao julgamento das duas ações — uma de 2012, protocolada pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), e a outra de 2013, aberta pelo Partido Popular Socialista (PPS). Foram favoráveis à criminalização os ministros Cel-

so de Mello, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Cármen Lúcia afirmou que, embora a Constituição de 1988 garanta a liberdade de todos, vêm ocorrendo vários atos de ódio contra os homossexuais e transexuais e o Congresso está inerte quanto ao tema. — Todo preconceito é violência, toda discriminação é causa de sofrimento, mas eu aprendi que alguns preconceitos impõem mais sofrimento que outros, porque alguns são feridas curtidas já em casa, na qual a discriminação castiga a pessoa desde o seu lar, afasta pai de filho, irmãos, amigos pela só circunstância de se experimentar viver o que se tem como sua essência e que não cumpre o figurino sócio-político determinante e determinado —disse a ministra. Seu colega Gilmar Mendes foi na mesma linha: — Os dados apresentados durante este processo mostram a extrema vulnerabilidade a que estão expostos os grupos LGBTI no Brasil. As informações dão conta de um estado reiterado de exposição de minorias a atos odiosos sem que haja resposta efetiva do Estado. VOTOS CONTRÁRIOS Votaram contra a equiparação da homofobia ao racismo os ministros Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. Os três concordaram que os casos de violência contra a população LGBTI são graves. No entanto, afirmam que o STF deveria se limitar a comunicar o Parlamento sobre a necessidade de tomar medidas a respeito. — Punir criminalmente a homofobia e a transfobia é simbólico. E é, segundo penso, apenas o primeiro passo. Reconheço que a lei pode muito, mas não pode tudo — disse Lewandowski. Em 23 de maio, na penúltima sessão do julgamento, o plenário do STF decidiu que, mesmo com a decisão da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) do Senado de aprovar um projeto de lei criminalizando homofobia e transfobia, julgaria os processos que tratam do assunto. A presidência do Senado enviou comunicado da decisão da CCJ ao STF. Diante da manifestação, o tribunal declarou que o fato não impedia a continuidade do julgamento. O ministro Celso de Mello, relator do processo, argumentou em maio que a aprovação do projeto em uma comissão não garante a aprovação no Congresso, que ainda depende de outras fases de tramitação. Na ocasião, ele lembrou que já se passaram 18 anos desde a apresentação do primeiro projeto de lei no Legislativo sobre o assunto. Mello ainda ponderou que não há como prever se os parlamentares aprovarão o projeto, nem quando isso vai acontecer. Oito ministros concordaram com ele em maio. Apenas Marco Aurélio e Toffoli, discordaram. Para ambos, o STF deveria aguardar a tramitação do projeto no Congresso, já que houve movimentação dos parlamentares.


‘Se não mudarmos, vam ‘Se não mudarmos, vamd transformar num Rio ‘Se não mudarmos, vamos nos Entrevista

G Em entrevista ao Café com Política, da ráRomeu dio Super 91,7 FM, o governador de Minas Zema faz um balanço dos primeiros meses de ges-

os Estados queofaçam a liquer receberia salários enquanto ajudarfossem vendidas, valor arrecadaE entre essas lições o parcelamento dos servidores ção dedocasa”. só serviria para cobrir um romde casa está desfazer de alguns continuasse. O senhor acha que bo de se três ou quatro meses nas TEMPO Belo Horizonte 4 OSEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019 Ou seja, privatizar algulhe faltou tato, um maior cuidado ativos.contas públicas do Estado. Agora, empresas estatais. A lei 12 com essas promessas? Nós temos mas das voltou-se a discutir a possibilidaclara sobre privatizar tudo É o de lembrar, primeiramente, que não é de de privatização de estatais. Entrevista ou privatizar necesé a primeira vez que eu PELO estou momentoparte, certo mas para éesse debate? GOVERNADOR DE MINAS NOVO o tempo - p. 04 e 05 - 14/06/2019 Eu diria que nóscoisa. temos E que consialguma um num cargo público. E até diria sário fazer alémmuito da proposta de que que ficou claro para que estou errando pouco se ba- pontoderar, eu havia falado, que não senhor admitiu uma entremim nesse início defatos governo é foseado, seO comparado comem outras ram em considerados na época. O prirecente que errounós na quesque hoje, Minas Gerais, muigestões.vista Realmente, o que meiro deles é a exigência da Setão seria dos jetons ao prometer tas indústrias, muitas empresas, queríamos o fim dos jetons que cretaria do Tesouro Nacional. eles acabariam. Na campanha, ine que os secretários de Minas ti- muitos loteamentos imobiliários Já temos as leis prontas, (secresenhor chegou não são realizados devidoeàela falta vessem clusive, salários oequivalentes aoa dizer que o seu secretariado nem se- taria) diz o seguinte: “Nós vamoszenas de p que ganham em Goiás, no Espíri- de energia elétrica. A Cemig se ajudar os Estados que façam a lireceberia salários enquanto e oquer senhor ambastransformou numa empresa que voltaica q to sa, Santo, em Sãodisse Paulo,que, umaseméção de casa”. E entre essas lições o parcelamento dos servidores fossem vendidas, o valor arrecadaatrapalha o desenvolvimento. E mentados dia desses outrosda Estados. Mas, Em entrevista ao Café com Política, ráO senhor acha que de casa está se desfazer de alguns do sóàcontinuasse. serviria para cobrir um romO TEMPO Belo Horizonte aí nós temos que lembrar o sedevido situação fiscal, em que faltou um maior cuidado ativos. Ou seja, privatizar algu-porque a Em entrevista ao Café com Política, rá-bo delhe SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019 três ou tato, quatro meses nasguinte: dio Super 91,7 FM, odagovernador de Minas quem o grandeestatais. sócio daA leisão de co Minas ultrapassou a barreira dos com essas promessas? Nós temos mas das éempresas dio Super 91,7 FM, o governador de Minas contas públicas do Estado. Agora, Cemig? É o Estado. Quando umatudoEntão, olh 60%, esse reajuste não é factível. de lembrar, que não é clara sobre privatizar faz um primeiros meses deprimeiramente, gesfaz um balanço dosbalanço primeirosdos meses de gesvoltou-se a discutir a possibilidaempresa tem potencial Então, eu contravez os jetons, é asou primeira que eu estou ou privatizar parte, de mascresé neces-da. Nós te tão, admite errou ao prometer oterfim de de num privatização estatais. ocer, você tão, admite que errou aoque prometer o fim de recursos. mas nós vamos dedefazer cargo público. Euso até Édiria sárioprecisa fazer alguma coisa. O E umquerendo momento certo para esse debate? Estado tem condição de colocar deles, porque não há como manque estou errando pouco se baponto que ficou muito claro paratros quere dos jetons e alerta para a necessidade de GOVERNADOR DE MINAS NOVOpara a necessidade de dos jetons ePELO alerta Eu diria que nós temos que consilá dentro R$ 4 bilhões, R$ 5 biter um secretário aqui do Rio de seado, se comparado com outras mim nesse início de governo éno meio, a aprovação do plano de recuperação fiscal. Realmente, ode que nós hoje, em Minas aprovação do plano de Janeiro, recuperação fiscal. lhões,que R$ 8 bilhões para aGerais, Cemigmui-nem uma de Brasília – nós trouxederar,gestões. além da proposta que queríamos o fimpara dos tas Não indústrias, sa, e ambas o senhor disse que,seria sedeambas tem. Omuitas Estadoempresas, está tecer. O q mineiros fora eualguns havia falado, fatos que nãojetons fo-investir? O senhor admitiu sa, eme o uma entresenhor disse que, semos e que os secretários de Minas timuitos loteamentos imobiliários fossem vendidas, o valor arrecadafossem vendidas, o valor arrecadaquebrado e, nos últimos anos, ele Falar que nos ajudar e que dependem de ir ram considerados na época. O privista recente que do errou na ques- sa,romsó serviria para cobrir um e o senhor disse salários que, se ambas vessem equivalentes ao não são realizados devido à faltanas mãos do só serviria para cobrir um romaté sangrou a Cemig indevidae voltar – com um salário que é a meiro deleso valor é a exigência da Setão dos jetons aoboprometer quemeses de três ou quatro nas fossem vendidas, arrecadaque ganham em Goiás, no Espíride energia elétrica. A Cemig zenas contas públicas do Estado. Agora, bo de três ou quatro meses nas metade (dodo ganho) de secre- Jámente e tirou totalmente a capa- sedesenvolv cretaria Tesouro Nacional. eles acabariam. Navoltou-se campanha, do só serviria para cobrir umum roma discutir ina possibilidato Santo, em São Paulo, uma métransformou numa empresa que voltai contas públicas Estado. pa cidade dela de investir, daí essa vender tário da Prefeitura de Agora, Belo Horide privatização de estatais. É o três bo de oudo quatro meses temos as leis prontas, enas ela (secreclusive, o senhor de chegou a dizer dia desses outros Estados. Mas, atrapalha o desenvolvimento. E menta momento certo paravoltou-se esse debate? GOVERNADOR DE MINAS PELO NOVO a discutir a possibilidacursos, qu contas públicas do Estado. Agora, situação que estou acabando de zonte. Temos que deixar isso muitaria)devido diz o seguinte: “Nós que o seu secretariado se-que consiEu diria quenem nós temos àasituação fiscal,vamos em que aí nós temos que lembrar o se- porqu voltou-se aUm discutir possibilidade de privatização de estatais. É o e distribu mencionar. E tem um agravante. to claro. secretário de Estado derar, além da proposta de que ajudar os Estados queÉafaçam a liquer receberia salários enquanto Minas ultrapassou dos guinte: quem é o grande sócio da são de estatais. obarreira quede nãode fo- privatização O senhor admitiu em uma entre- eu havia falado, fatos momento certo parade esse debate? No Norte de Minas, nós temos de- de partir d de Minas Gerais ganha menos da GOVERNADOR MINAS PELOdos NOVO ram considerados na época. O privista recente queDE errou na quesção de casa”. E entre essas lições 60%, esse reajuste não é factível. Cemig? É o Estado. Quando uma Então o parcelamento servidores momento certo para esse debate? DE MINAS PELO NOVO Eu diria temos que consimeiro deles é a exigência da Se-que nós tão dos jetonsGOVERNADOR ao prometer que metade de um secretário da preEntão, eu desfazer sou jetons, empresa tem potencial de cres- da. Nó Eu diria que nós que contra consi-deos de estátemos se alguns continuasse. acha que cretaria do Tesouro Nacional. Já casa eles acabariam. Na campanha,O in- senhor derar, além dadaproposta de que feitura. Então, novamos passado, os sederar, além proposta de que temos as leis prontas, e ela (secreclusive,lhe o senhor chegou a dizer mas nós ter de fazer uso cer, você precisa de recursos. O queren ativos. Ou seja, privatizar algufaltou tato, umtaria) maior cuidado diz o seguinte: “Nós vamos o seu secretariado se- uma havia falado, fatos que não fo-como Oquesenhor em cretários ocupavam ou- man- Estado tem condição de colocar tros qu eu havia falado, fatos quediversos não foOadmitiu senhornem admitiu ementreuma entre-eu deles, porque não há das empresas estatais. A lei ajudar os Estados que façam amas liquer receberia salários enquanto com essas promessas? Nós temos ram considerados época. O vista recente queção errou na quesram considerados nana época. Opriprivista recente errou na tros cargos, acumulavam diverter um secretário aqui dotudo Rio de lá dentro R$ 4 bilhões, R$ 5 bi- no me dequescasa”. E entre essas lições o parcelamento dosque servidores não é clara sobre privatizar de lembrar, primeiramente, que deles da Setão dosao jetons quemeiro de prometer casa está demeiro alguns continuasse. O senhor acha que ao deles é aéeaexigência da Setão dos jetons prometer quese desfazer sos jetons, aexigência nossa posição, quetrouxe- lhões, R$ 8 bilhões para a Cemig nem u Janeiro, de Brasília – nós Ou seja, privatizar algulhe faltou um maior cuidado ou privatizar parte, mas éAsnecescretaria do negociando TesouroNacional. Nacional. Já é tato, a eles primeira vezNaativos. que eu acabariam. campanha, in-cretaria Já eles acabariam. Natemos campanha, in- estou estamos com ade mos alguns mineiros fora para investir? Não tem. O Estado está tecer. mas das empresas estatais. A leido Tesouro com essas promessas? Nós temos as leis prontas, e ela (secreclusive, o senhor chegou a dizer sário fazer alguma coisa. E um num cargo público. até clara sobrediria privatizar tudo de lembrar, primeiramente, que nãoaé E temos as leis prontas, e ela (secreclusive, o senhor chegou dizer sembleia, é que isso seja limitanos ajudar e que dependem de ir quebrado e, nos últimos anos, ele Falar o seu secretariado nem se-mas étaria) ou privatizar parte, neces- diz o seguinte: “Nós vamos é a primeira que vez que eu estou ponto que ficou muito claro para que estou errando pouco se bae voltar – com um salário que é a até sangrou a Cemig indevida- nas m taria) diz o seguinte: “Nós vamos que o seu secretariado nem sedo. também queremos sário fazer alguma coisa.ajudar E umNós num cargo público. E até diria salários os Estados quenão façam a liquer receberia enquanto pontocom que ficou muito claro para que estou errando pouco se bamim nesse início de governo é seado, se comparado outras metade (do ganho) de um secremente e tirou totalmente a capa- desen ajudar os Estados queQueremos, façam a li-simquer receberia salários enquanto nenhum abuso. ção de o parcelamento dos nesse servidores início de governo é casa”. E entre essas lições seado, se comparado com outras mim que hoje, em Minas Gerais, muitário da Prefeitura de Belo Horicidade dela de investir, daí essa vende gestões. Realmente, o que nós de casa está se desfazer de alguns continuasse. O senhor acha que de casa”. E entre essasganhem lições o que hoje, em Minasção Gerais, muiogestões. parcelamento dos Realmente, o que nós servidores plesmente, que eles tas indústrias, muitas empresas, queríamos seria o fim dosseria jetons ativos. Ou seja, privatizar alguzonte. Temos que deixar isso muisituação que estou acabando de cursos lhe faltou tato, um maior cuidado tas indústrias, muitas empresas, queríamos o fim dos jetons de casa está seque desfazer de alguns de continuasse. O senhor acha que mínimo dê possibilidade e que os secretários de Minas ti- muitos loteamentos imobiliários mas das empresas estatais. A lei com essas promessas? Nós temos to claro. Um secretário de Estado mencionar. E tem um agravante. e distr são à falta vessem equivalentes ao não muitos loteamentos imobiliários esalários quetato, os secretários derealizados Minasdevido ti- eles ativos. Ou seja, privatizar algulhe faltou um maior cuidado levarem uma vida normal. não se é clara sobre privatizar tudo deGoiás, lembrar, primeiramente, que A Cemig zenas de projetos de energiaganha fotode energia elétrica. punir e temos dar seguranque ganham em no Espíride ter umada empresa queNorte contri- dede de Minas Gerais menos No Minas, nós de temos de- de par não são realizados devido à falta das empresas A lei bua com essas Nós temos vessem salários equivalentes ao ou voltaica que estatais. não foram impletransformou empresa que ça total à população. Se viermos a to Santo, em São uma mé-vez para o desenvolvimento. Coprivatizar parte, mas é necesépromessas? aPaulo, primeira que eu numa estoumas metade de um secretário da prementados, que estão atrasados atrapalha o desenvolvimento. E ter algum problema em Barão de dia desses Estados. mo o Estado tem recursos – éEm clara sobre tudo de lembrar, primeiramente, outubro doprivatizar ano passado, aqui de energia elétrica. AumCemig se nãozenas queoutros ganham em Goiás,E que no de projetos de energia fotode t fazer alguma coisa. Eprevinum cargoMas, público. até Espíridirianão sário a Cemig não deu devido à situação fiscal, em que aí nós temos que lembrar o se- porque e lembrando feitura. Então, no passado, os se-ainda que o Estado Cocais, pelo que tenho acompaou privatizar parte, mas é sistema. neceséMinas a primeira vez que eu estou mesmo, Super, nós faláponto ficou muito claro para que aestou pouco se transformou numa empresa to Santo, em errando São uma méque não foram implebua sãona de rádio conectá-los ao guinte: quem é obagrande sócio da que nhado, a chance de termos algum ultrapassou barreira dos Paulo, é um que mau gestorvoltaica –, a Cemig checretários ocupavam diversos ouEntão, olhaaque situação absurCemig? É o Estado. Quando umanesse tipo de vítima é mínima. Então, 60%, esse reajuste não se é factível. gou a essa situação devido às gesmim início de governo é seado, comparado com outras sário fazer alguma coisa. E um num cargo público. E até diria vamos sobre possibilidade de atrapalha o desenvolvimento. E dia desses outros Estados. Mas, mentados, que estão atrasados mo Nós temos empresas, pessoas segurança. E o terceiro ponto é Então, eu sou contra os jetons, empresa tem potencial de cres- da.tros tões que foram implementadas cargos, acumulavam diverque hoje, em Minas Gerais, gestões. Realmente, o que nós ponto que ficou muito claro para que estou pouco se privatização da Cemig e muida querendo comprar energia, ou-Copacer, vocêbaprecisa de recursos. O nós que temos de conciliar osprevidois primas nós vamos errando ter à desituação fazer uso lá por grupos de porque interesse. Eu a ve- Cemig aí temos que lembrar o sedevido fiscal, em que não deu e le sos jetons, e a nossa posição, que indústrias, muitas seria oEstado fim dos jetonsmim tros querendo gerarempresas, e fornecer e, tem condição de tas colocar meiros com desenvolvimento ecodeles, porque não há como manjo que a privatização vai ser algo nesse início de governo ésócio seado, se queríamos comparado com outras guinte: quem é o grande da ultrapassou a barreira dos são de conectá-los ao sistema. é um estamos negociando com a Asno meio, a Cemig, que não deixa lá dentro R$ 4 bilhões, R$ 5 binômico. Tem mineradoras seguter um Minas secretário aqui do Rio de extremamente positivo para o sa, e loteamentos o senhor disse que, se ambas imobiliários e que os secretários de Minas ti- muitos em Gerais, muinem Minas uma coisa, nem outraQuando aconR$nós 8 bilhões que para a hoje, Cemig gestões. Realmente, que ras, que mineram a seco, tem miJaneiro,60%, de Brasília – nósreajuste trouxe- o lhões, mineiro. Cemig? É o Estado. uma sembleia, é que isso seja limitaesse não é factível. Então, olha que situação absurgou não são realizados devido à falta vessem salários equivalentes ao vendidas, o valor arrecadaO que nós temos de fazer? está tecer. neradoras que têm barragens que mos alguns mineiros de fora para investir? Não tem. O Estado fossem tas indústrias, muitas queríamos seria o fim dos jetons de ter umaseguempresatões que zenas de projetos de energia fotodedo energia elétrica. Aempresas, Cemig se de que ganham Goiás, no do. também não queremos queNós essa empresa vai ficar quebrado e, Espírinos últimos anos, elesóFalar foram construídas a jusante, nos ajudar e que dependem de em ircontra Sobre a questão das barragens, o empresa tem potencial cresEntão, eu sou os jetons, da. Nós temos empresas, pessoas serviria para cobrir um romnasnenhum mãos do Estado e impedir o até sangrou a Cemig indevidaras, que têm bua de operar também. –os comsecretários umSanto, salário que éSão a Minas governo depende muito daforam recei- implemuitos loteamentos imobiliários ee voltar quemas de tipara o desenvolvime voltaica que não transformou numa empresa que to em Paulo, uma méabuso. Queremos, simbo de três ou quatro meses nas cer, desenvolvimento você precisa devamos recursos. O querendo nósdevamos dee tirou fazer uso a capaou-a lá p ou que Então, temosenergia, que saber separar metade (do ganho) um secre- ter ta da mineração, e isso fica evi- comprar mo o Estado não tem re mentados, que estão atrasados atrapalha o desenvolvimento. E dia desses outrosmente Estados. Mas, nãodaí são realizados devido à falta vessem salários equivalentes aodetotalmente plesmente, que eles ganhem vender para alguém tenha recidade dela investir, essa opinião pública. Nesse momento tário dadeles, Prefeitura de Belo Horidente quandoose observam as concontas públicas do que Estado. Agora, Estado tem condição de colocar porque não há como mantros querendo gerar e fornecer e, jo qo eacabamos lembrando ainda que porque ade Cemig nãoháde deu previaí nós quepossa lembrar o sedevido situação fiscal, emestou quede cursos, gerar situação que acabando de temos de comoção, generalizonte.ganham Temos que deixar mui- no do Estado. Por outro lado, o energia de ter uma em zenas projetos fotoenergia elétrica. Ainvestir, Cemig se tas que emàisso Goiás, Espírimínimo que possibilidade voltou-se aéque discutir adê possibilidalá dentro 4energia? bilhões, 5 psicológico bi-de um secretário aqui doERio deagravante. no meio, Cemig, que não deixa e distribuir mais Temos tem um zando – e eu compartilho disso. É –, aextr to claro.ter Um secretário de Estado mencionar. efeito na vida das ao pes-asistema. é um mau gestor Cem são de conectá-los guinte: quem oR$ grande sócio da R$ Minas ultrapassou a barreira dos bua para o des voltaica que não foram impleeles levarem uma vida normal. numa que to Santo, em São Paulo, uma méprivatização de estatais. É o partir desseempresa ponto. Nós temos Norte de Minas, transformou nós temosde de-dede normal de nós, seres humanos, de Minas Gerais ganha menos da No soas, elas têm medo de estar pergou a essa situação devid Então, olha que situação absurÉ oR$ Estado. Quandopara uma a toCemig 60%, de esseda reajuste não é factível. lhões, 8 bilhões Janeiro, Brasília – nós trouxe- Cemig? uma nem aconminn quando vemosoutra uma tragédia, metade de um secretário prede uma área denem mineração. Co-coisa, mo ofa-Estado mentados, que estão atrasados atrapalha o tem desenvolvimento. E da. dia desses outros Estados. Mas, momento certo para esse debate? GOVERNADOR DE MINAS PELO NOVO tões que foram implem Nós temos empresas, pessoas empresa potencial de cresEntão, eu sou contra os jetons, lar que está tudo errado. Mas, feitura.mos Então, no passado, os semo o Estado lida com esse dileinvestir? Não tem. Oque Estado está alguns mineiros de fora para O que nós temos de fazer? Em outubro do ano passado, aqui e lembrando porque atecer. Cemig nãorealmente, deu temos que lembrar o seEu diriaprecisa que nós devido à mas situação fiscal, háládiferenças. Então, cretários ocupavam diversos ou- terem ma? Nesse quesito que vocêenergia, está por grupos de interessa querendo comprar ou- previcer, você detemos recursos. Oconsinós vamos de que fazer usoaí nós quebrado e, nos últimos anos, ele nos ajudar e que dependem de ir Falar que essa empresa ficar o que nós conciliar es-mau Sob tros cargos, acumulavam divercomentando, nós temos tentado mesmo, na rádio Super, nós faláderar, além daos proposta de que jo queévai a éprivatização vai tros querendo gerar e fornecer e, queremos um ges Estado tem condição de colocar são de conectá-los ao sistema. guinte: quem é o grande sócio da deles, porque não há como manMinas ultrapassou a barreira dos “Eu sou contra jetons, três coisas: segurança, desensos jetons, e a nossa posição, que conciliar – e é plenamente possíaté sangrou afatos Cemig indevidae negociando voltar –com com um salário que é a lá eu nas mãos dosas Estado e impedir gov vamos sobre aque possibilidade extremamente positivo noEntão, aolha Cemig, quepanão deixa dentro R$falado, 4 bilhões, R$ 5uma bium secretário do Rio deCemig? havia não foOter senhor admitiu em uma entreaoessa situ que situação absurÉ o Estado. Quando 60%, reajuste factível. volvimento econômico egou punição estamosesse anão As- é aqui vel – meio, aquilode que, no passado, mas vamos ter de fazer uso culpados. Eque é possível. sembleia, é vista que issorecente sejade limitarece que não foi tentado ou que nem uma coisa, nem outraaos aconlhões, R$ 8 para aépoca. Cemig mente ebilhões tirou totalmente capaJaneiro, Brasília – nós trouxeprivatização da Cemig da Copametade (do ganho) de um secredesenvolvimento oumineiro. vamos ta d ram considerados nadeles, Oea prique na questões que fora da. Nós temos empresas, pessoas empresa tem potencial de cresEntão, eu sou contra os errou jetons, do. Nós também não queremos não tiveram sucesso. tecer. O que nós Primeiro: temos de alguém fazer? que tenha reinvestir? Não tem. Oexigência Estado está mos alguns mineiros deBelo fora para porque não há como manter um cidade dela de investir, daí essa tário da Prefeitura de Horivender para dend meiro deles é a da Setão dos jetons ao prometer que O plano de recuperação fiscal é agrupos nenhum abuso. Queremos, queremos punição exemplar energia, lá por querendo comprar ouvocê precisa de recursos.eleO nós mas nós vamos teresimde fazer uso de ircer, quebrado Sobre a questão das barr Falar quepelas essatragédias empresa vaigrande ficaraposta e,do nosTesouro últimos anos, noseles ajudar que dependem do governo para plesmente, que ganhem o aos culpados que cretaria Nacional. Já eles acabariam. Na campanha, inque Brasília, estoucolocar acabando dequerendo zonte. Temos que deixar isso mui- até situação cursos, queepossa investir, gerar tas dd jo que privat tros fornecer e, secretário do temRio, condição deles, porque não há mantentar a regularizar a si- a muito mínimo que dê possibilidade decomo acontecido emEstado Minas,gerar tanto governo depende nas mãos do e impedir ocomeçar sangrou a de Cemigde indevida- têm e voltar um salário que é aEstado temos as4leis prontas, e ela (secreclusive, o– com senhor chegou a dizer mencionar. E tem um agravante. to secretário claro. Um secretário de Estado e distribuir mais energia? Temos efei tuação financeira de Minas. Por oueles levarem uma vida normal. a de Mariana quanto a de Brumaextremament no meio, a Cemig, que não deixa lá dentro R$ bilhões, R$ 5 biter um aqui do Rio de ta da mineração, e isso mente e tirou totalmente a capa- desenvolvimento ou que vamos metade (do ganho) de com um secreum salário que é a metade tro lado, esse mesmo plano deterdinho. E nessa que ainda pode taria) diz o de seguinte: “Nós vamos que o da seu secretariado nem seNo Norte Minas, nós temos dede Minas Gerais ganha menos da de partir desse ponto. Nós temos soas dente quando se observam vender para alguém que tenha recidade dela de investir, daí essa tário Prefeitura de Belo Horimineiro. nem uma coisa, nem outra aconlhões, R$ 8 bilhões para a Cemig Janeiro, de Brasília – nós trouxemina medidas amargas, como o Em outubro do ano passado, aqui em Barão de Cocais. Esajudar os Estados que façam aacontecer li-é o primeiro quer receberia salários enquanto (do ganho) de um secretário de congelamento dos salários dos sermesmo, na rádio Super, nós faláse ponto, punição tas do Estado. Por outro cursos, que possa investir, gerar situação que estou acabando de zonte. Temos que deixar isso muimetade de um secretário da preto dla tecer. O que nós temos de fazer? investir? Não tem. O Estado está mos alguns mineirosdede fora para vidores. Não há outraspsicológico possibilida- na vida vamos sobreo to a parcelamento possibilidade exemplar. Segundo ponto: quere- Temos dos servidores ção de casa”. Eum entre essas lições efeito e distribuir mais energia? mencionar. E tem agravante. claro. Um secretário de Estado Belo Horizonte.” Sobre a questã que essa empresa vaia recuperação ficar fiscal, feitura. Então, no passado, sequebrado e, nos últimos anos, ele mo nos ajudar e que deacha ir osque des para privatização da Cemig e dadependem CopamosFalar segurança total. Nós temos continuasse. O senhor casadeestá se desfazer alguns soas, elas têm medo de e de partir desse ponto. Nós temos Norte Minas, nós temosde dede Minas Gerais ganha menos da Node governo depen até sangrou a Cemig indevida- nas mãos do Estado e impedir o e voltar – com um salário que é a oucretários ocupavam diversos ma?

|Política

tão, admite que errou ao prometer o fim dos jetons e alerta para a necessidade de aprovação do plano de recuperação fiscal. Em entrevista ao Café com Política, da rádio Super 91,7 FM, o governador de Minas faz G um balanço dos primeiros meses de ges4admite que errou ao prometer o fim tão,Romeu dosZema jetons e alerta para a necessidade de Entrevista aprovação do plano de recuperação fiscal.

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G G RomeuG Romeu ZemaRomeu Zema Zema

Em entrevista ao Café com Política, da rádio Super 91,7 FM, o governador de Minas faz um balanço dos primeiros meses de gestão, admite que errou ao prometer o fim dos jetons e alerta para a necessidade de aprovação do plano de recuperação fiscal.

G Romeu Zema

“Eu sou contr mas vamos ter de faze porque não há como secretário do Rio, com um salário que (do ganho) de um se Belo “Eu sou conH

mas vamos ter de faz porque não há com secretário do Rio com um salário qu (do ganho) de um Bel


ras, que têm de operar também. variam aí de R$ 30 bilhões a R$b governo depende muito da receiagora eu não preciso trabalhar Então, temos que saber separar a Independentemente da dependendo relevân135 bilhões, da fon-r ta da mineração, e isso fica evimais. E não recebe essa dívida. de E, recuperação fiscal,todos os de-n opinião pública. Nesse momento cia do plano te. além de Minas, dente quando se observam as conEleciência: tem deocomeçar a trabalhar, de ter governo federal da ALMG, Agostinho de comoção, acabamos generali- o presidente mais Estados também têm direi-b tas do Estado. Por outro lado, há o não sabe que dia que vai receber e não tem esse recurso. Mesmo que deputados já sinazando – e eu compartilho disso. É Patrus, e alguns to. Esse número aí daria der efeito psicológico na vida das pes13demais se tenha vai receber. Então, temos arMinas direito, isso vai levar será muito difícil normal de nós, seres humanos, lizaram queR$ 1 trilhão. Hoje, oo governo fe-b soas, elas têm medo de estar perregaçar as mangas, trabalhar, cortempo para ser recebido. A nossa passar na Casa, justamenquando vemos uma tragédia, fa- projeto deral não tem recursos sequer pa-b to de uma área de mineração. Corigir os problemas de Minas, que Advocacia Geral do Estado está tocont... o tempo p. 04 e 05 14/06/2019 consilar que está tudo errado. Mas, te porque ele ra traz estarmedidas mantendo a máquina pró-N mo o Estado lida com esse dilesão muitos, e, no dia que recebertalmente comprometida com a impopulares. senhor otopriapor dele, aO máquina ma?uma Nesse quesitoque quecontrivocê estáde punir de ter empresa e temos dar seguranexemplo, um federal, acordo co-d realmente, hádediferenças. Então, deradascomo, mos a Lei aí, usar escausa, acompanhando, eusim, gostadoKandir, quão difícil seplevimos, nessa que ot nós temos tentado buacomentando, para o desenvolvimento. Coça total à população. Se viermos a es- tem consciência commo a União relativo àssemana, perdas da o que nós queremos é conciliar se recurso para melhorar ria muito que Minas recebesseosis-hospirá essa aprovação na Assembleia? dos Congresso teve que e é tem plenamente mo conciliar o Estado –não recursospossí– ter algum em Barão desende Lei Kandir? Primeiro, vouautorizar mudar (as sas trêsproblema coisas: segurança, so, mas não podemos cruzar os Entais, as estradas, a segurança. total ciência disso queverba de eviliberação) de uma suple-t vel – aquilo que,que no o passado, e lembrando ainda Estado pa-Cocais, pelo que tenho acompasua palavra “congelamento” volvimento econômico e punição Eu tenho braços e ficar dependendo de al- Kantão, não está perdido (Lei você está dizendo. São medidas, ma. mentar de R$ 240 bilhões. Os últi-q que não –, foia tentado ou quenhado, é umrece mau gestor Cemig chechance de algum salários. Não existe congelamenaos aculpados. E termos é possível. go que não está nosso controdir), mas eusob não quero ficar aqui, O CÓDIGO PARA várias delas impopulares, que vão surmos governos de Minas Gerais tiveram Primeiro: gounão a essa situaçãosucesso. devido às gestipo de vítima é UTILIZE mínima. Então, to, existe limitação do reajuste ACESSAR A ENTREVISTA le, sob nossa gestão.governador Então, va- ficou fi-t como o último estar afetando, principalmente, soas caram dizendo o Estado punição exemplarsegurança. tõesnós quequeremos foram implementadas terceiro ponto ééa aos índices inflacionários. Então,temc O plano Edeorecuperação fiscal mosquatro fazer a lição dedizendo casa.que É aque mesanos, o progrupos. Mas temos de lemoudireito e que o problema só vaie aosgrupos culpados pelas tragédias lá por de interesse. Eu ve- queque grande temos deaposta conciliar dois pri-para alguns vamos deixar bem claro que do os governo ma blema coisa que alguém vender a todo é de Brasília. Estou aqui pao seguinte: eu fui eleito para er e, A ser resolvido quando o governo têma privatização acontecido em tantomeiros jo que vaiMinas, ser algo comcomeçar desenvolvimento ecomundo pinta o diabo mais feio do tentar a regularizar a si-VALERIObrarsua UARLEN casa por R$ 1 e falar: ra resolver o milhão problema do povo os 21 milhões de mieixa q federal pagar esse valor. O govera de Marianapositivo quanto apara de Brumaextremamente o nômico. Tem mineradoras seguque ele é. O diabo não é tão feio tuação financeira de Minas. Por ou- representar agora eu nãoe não preciso trabalhar mineiro, paramil falar que a cule não cerca de 500 púcons no federal tem de tratar todos os dinho. E nessa que ainda poderas, tro mineiro. quelado, mineram a seco, plano tem miassim. Nós temos de lembrar: Miesse mesmo deter- neiros, mais. recebe essa dívida. paEdeterminadas é não do Bolsonaro. Vamos ser reade categozer? d Estados igualmente; se pagar Miacontecer em Barão de Cocais. Es-neradoras que têm barragens que o blicos nas tem direito ao ressarcimento mina medidas amargas, como Ele tem de começar ao trabalhar, listas e enfrentar problema. rias. Nós estamos aqui, e a Assemicar q nas, tem de pagar todos. Estamos se aé questão o primeiro ponto, punição foram construídas a jusante, seguda Lei Kandir? Sim. Os números Sobre das barragens, o congelamento dos salários dos sernão sabe que dia que vai receber e bleia também, para corrigir o prodir o falando, deamencioexemplar. Segundo quere-ras, vidores. que têmNão de há operar variam aí Então, decomo R$ temos 30acabei bilhões R$ s governo depende muitoponto: da receioutrastambém. possibilidase vai receber. de arIndependentemente da relevânblema de 21as milhões detrabalhar, mos regaçar mangas, nar, de R$ 1mineiros. trilhão. corEda nós temosr mos segurança total.fica NósevitemosEntão, saber separar 135 bilhões, dependendo fonta da mineração, e isso destemos para aque recuperação fiscal,a cia do plano de recuperação fiscal, Nósrigir temos, em Minas, 3 milhões os E, problemas de Minas, queos de- a a reopinião pública. Nesse momento te. além de Minas, todos dente quando se observam as cono presidente davou ALMG, Agostinho de punir temos de dar repecomo, por exemplo,generalium acordo de desempregados. são muitos, e, no Eu dia que recebererar de comoção, acabamos mais Estados também têm direi- l tase do Estado. Porseguranoutro lado, há o Patrus, e alguns deputados já sinaça total à população. Se viermos a tir: 3 milhões de desempregados, com União relativo às perdas mosto. a Lei Kandir, aí, sim, usar mais esmos zando – eaeu compartilho disso. É da Esse número aí daria de c efeito psicológico na vida das peslizaram que será muito difícil ter algum problema Barão de perPessoas sem Lei Kandir? vou mudar subempregados. se recurso para melhorar hospi- fe-o m mos normal de nós, Primeiro, seres humanos, R$ 1 trilhão. Hoje, ooscargoverno soas, elas têmem medo de estar projeto passar na Casa, justamenCocais,topelo que área tenho assinada, ganhando menos sua vemos palavrauma “congelamento” as estradas, a segurança. En- pa- c quando tragédia, fa- de teiratais, deral não tem recursos sequer de uma deacompamineração. Cote porque ele traz medidas consinhado,mo a chance de termos algum que o salário mínimo. E quem estão, não está perdido (Lei Kansalários. Não existe congelamenlar que está tudo errado. Mas, ra estar mantendo a máquina pró- l o Estado lida com esse dilederadas impopulares. O senhor tipo dema? vítima é mínima. Então, dir),pria masdele, eu não quero ficar aqui, co- t com reforma (fisto, existe limitação do reajuste tá insatisfeito realmente, há diferenças. Então, aamáquina federal, Nesse quesito que você está tem consciência do quãono difícil secomo o último governador ficou segurança. E o terceiro ponto é cal) é quem tem estabilidade aos índices inflacionários. Então, o que nós queremos é conciliar esmo vimos, nessa semana, que o m comentando, nós temos tentado rá essa aprovação nabem. Assembleia? quatro dizendo que o pro- (a m que temos de conciliar os dois pri- possíéanos, quem ganha vamos deixar bem claro que todo emprego, sas três coisas: segurança, desenCongresso teve que autorizar conciliar – e é plenamente Euétenho total ciência disso que blema de Brasília. aqui pameiros vel com–desenvolvimento econós temos que olhar para mundo econômico pinta o diabo mais feio do Agora, volvimento e punição liberação) de Estou uma verba suple- p aquilo que, no passado, pavocê os está dizendo.de São medidas, ra resolver o3 problema dodepovo nômico. Tem mineradoras seguquem? Para milhões que ele é. O diabo não é tão feio aos culpados. E é possível. mentar de R$ 240 bilhões. Os últi- e rece que não foi tentado ou que várias delas impopulares, que vão mineiro, e não falar que a culras, quenão mineram a seco, tem miparapara os 21 assim. Nós temos de lembrar: Mi- sempregados, mos governos de milhões Minas Gerais fi- p tiveram sucesso. Primeiro: pa é do Bolsonaro. Vamos ser reaestar afetando, principalmente, neradoras têm barragens de mineiros ou dizendo para um que grupo penas de temrecuperação direito ao ressarcimento caram o Estado tem V nósque queremos puniçãoque exemplar O plano fiscal é a listas e enfrentar o problema. alguns grupos. Mas temos lemforam construídas a jusante, seguqueno? Então, nós temos de ter es- de da Lei Kandir? Sim. Os números direito e que o problema só vai f aos culpados pelas tragédias que grande aposta do governo para brar o seguinte: eu eleito para ras, quetêm têm de operarem também. essa visão defui futuvariam aí de R$ 30 bilhões ser resolvido quando o governo e acontecido Minas, tanto tentar começar a regularizar a si-a R$ sa hombridade, Independentemente da relevânrepresentar osQuero 21 milhões de miEntão, atemos que saber separar honradez. ficarO gover135 bilhões,de dependendo da fon- ro e essa É federal pagar esse valor. de Mariana quanto a deaBrumatuação financeira Minas. Por oucia do plano recuperação fiscal, neiros, edenão cercame deree500 mil púopiniãodinho. pública. Nesse momento aqui quatro anos para te. E, além de Minas, todos os dem no federal tem de tratar todos os E nessa que ainda pode tro lado, esse mesmo plano detero presidente ALMG,quero Agostinho blicos dedadeterminadas categode comoção, acabamos generalileger, para ganhar votos, fiEstados tambémcomo têm direiEstados igualmente; se pagar Miacontecer em Barão de Cocais. Esminamais medidas amargas, o Patrus, e alguns deputados jáesinaNós estamos a Assemzando –see eu disso. punição É aquirias. para corrigir os aqui, probleto. Esse número aí daria nas, tem de pagar todos. Estamos C é ocompartilho primeiro ponto, congelamento dos salários dos mais ser- de car lizaram que será muito difícil bleia também, para corrigiroo pronormalexemplar. de nós, seres humanos, mas de Minas. Eu vou conversar R$ 1 trilhão. Hoje, o governo fefalando, como acabei de mencio- t Segundo ponto: querevidores. 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Pessoasasem caros algum problemadesenem Barão de Lei teve Kandir? sas– trêster coisas: segurança, marEu num Rio de Janeiro. Congresso quePrimeiro, autorizarvou (a mudar tenho total ciênciaDaqui disso que teira assinada, ganhando menos ado Cocais, pelo quee punição tenho acompasua de palavra “congelamento” devocênão volvimento econômico vai ter um remédio liberação) uma verba suple- pouco, está dizendo. São medidas, que o salário mínimo. E quem aos culpados. possível. chenhado,Eaéchance de termos algum salários. existe não vai ter munição mentar de R$ 240Não bilhões. Oscongelamenúlti- em hospital, várias delas impopulares, que vão estáafetando, insatisfeito (fisgestipo de vítima é mínima. Então, to, existe limitação dofi-reajuste paraestar a Polícia Militar,principalmente, ecom por aaíreforma vai. mos governos de Minas Gerais cal) é quem tem estabilidade O planosegurança. de recuperação fiscal é aponto é adas E o terceiro aos índices inflacionários. Então, Vamos chegar ao caos. A situação caram dizendo que o Estado tem alguns grupos. Mas temos de lem- no grande aposta do governo para éeuquem ganha financeira só tem se degradado, u veque temos de conciliar os dois pribem claro direito evamos que odeixar problema só vaique todo braremprego, o seguinte: fui eleito parabem. tentar começar a regularizar a si- ecoAgora, temos quede olhar então nós temosnós que ser realistas. algo meiros com desenvolvimento mundoquando pinta o odiabo mais feio dorepresentar ser resolvido governo os 21 milhões mi- para de Minas. Por ou- seguquem? milhões de dehora de enfrentar oos monstro. federal pagar esse valor. O goverratuação o financeira nômico. Tem mineradoras que ele é. O diabo não é tãoÉfeio neiros, e nãoPara cerca de3500 milOpútro lado,ras, esse mesmo plano está sempregados, para oscatego21 milhões no federal temNós de tratar os monstro que mineram a deterseco, tem miassim. temostodos de lembrar: Mi-blicos de aí. determinadas mina medidas amargas, o Estadosnas igualmente; se pagar Mimineiros para grupo peneradoras que têmcomo barragens que tem direito ao ressarcimento rias.de Nós estamosou aqui, e aum Assemcongelamento dos salários ados ser- seguComo o queno? senhor avalia essa quesnas, temda deLei pagar todos.Sim. Estamos Então, temos de ter esforam construídas jusante, Kandir? Os números ns, o bleia também, paranós corrigir o providores.ras, Nãoque há outras possibilidavazamentos envolvendo o de futufalando,variam como acabei de 30 menciosa de hombridade, essa visão têm de operar também. aí de R$ bilhões atão R$dos eceiblema 21 milhões de mineiros. des paraEntão, a recuperação fiscal, Sergio Moro? 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“A Cemig se transform numa emp que atrapal co


dignidade ao mineiro.” primeiros meses do anosos desde para estar in a pouco não vai vale lembrar ma que se iniciaram as estatísticas, isso é mais de 20 anos. Semgestão recur-boa. Entã gastando m um remédio em sos para estar investindomais muito, 14écriamos meses, lembrar mais uma vez. Isso “Infelizmente,valeele empregos gestão boa. Então, dá para fazer em M pital, não vai ter lá no Caged (Ca mais gastando menos. Em quatro (Sergio Moro) teve Empregados eD meses, criamos mais de 55 mil ão para a PM, e “Infelizmente, ele qualquer um po empregos em Minas Gerais, está conversas que não deveria São Paulo foi m lá no Caged (Cadastro Geral de teve i. Vamos chegar (Sergio Moro) e, proporcionalm Desempregados), ter tido. Acho que éEmpregados um um epode da foiSó melhor qu qualquer consultar. conversas que não deveria situação só tem tão, eu Paulo foi melhor que Minas,diria que cuidado que quem São está aquilo e, proporcionalmente, Minas ain-que depe ter tido. Acho que é um se degradado.” porque foi melhor que São Paulo. En-dá para m no setor público datão, tem organizada eu diria que nós temos feito e lim cuidado que quem está cê não aquilo que depende de trabalho,tendo um de estar atento.” tão,casa isso nós esta porque dá para manter uma no setor público tem organizada e limpinha mesmo vo“A Cemig se transformou E o que mineiro cê não tendo uma renda boa. EnRomeu Zema no numa empresa de estar atento.” tão, isso nós estamos fazendo. que atrapalha o anos e meio? O q os, vamos nos fazer nenhuma de esperar é u desenvolvimento. E aípode temos E o que mineiro esperar de realmente, respe que lembrar seguinte: enhum hospital, Romeu Zema onos próximos três que vamos “Nós queremos punição quemeémeio? o grande sócio da teza pomueRio de Janeiro’ anos O que o mineiro sem nenhum es Cemig? Estado.” de esperar éO um governo nem dinheiro eu que, trouxe gente exemplar aos culpados realmente, respeita. Eu tenho cer- compe honesta, teza que vamos ser uma gestão “Nós queremos punição apar buraco nós aqui no governo pelas tragédias que sem têm nenhum escândalo, zer porque a diferença. Q “Daqui a pouco não vaitrabalhar eu trouxe gente para exemplar aos culpados endo. Mas diria meus secretários acontecido em Minas, ter umcompetente, remédio emque está honesta, prego hoje e, am não porque vai ter quer faaquihospital, no governo pelas tragédias que têma de Mariana pregado, porque e estamos dando tanto munição para Qualquer a PM, e um dos zer a diferença. 5 to qualificadas. por aí vai. Vamos chegar meus secretários pode sair do emacontecido em Minas, que completamo quantoaoaprego desituação ade ao mineiro.” caos. Ahoje só tem e, amanhã, estará paraemfazer muit se degradado.” pregado, porque são pessoas muitanto a de Mariana mo eu disse, nó Brumadinho.” to qualificadas. Em cincoavançar meses, bastant que completamos agora, não dá quanto a de para fazer muita coisa, mas, co5 “Não fazernós nenhuma mo vou eu disse, já conseguimos Brumadinho.” obra, nenhum hospital, avançar bastante. porque nem dinheiro nfelizmente, ele para tapar buraco nós estamos tendo. Mas diria ergio Moro) teve que estamos dando nos dignidade ao mineiro.” que não deveria o. Acho que é um eiro’ “Infelizmente, ele o que quem está (Sergio Moro) teve conversas que não deveria etor público tem ter tido. Acho que é um cuidado que quem está de estar atento.” no setor público tem

mérito de muita podridão no Brablema de 21 milhões de mineiros. nadas categosil ter aparecido, e muitas pesNós temos, em Minas, 3 milhões qui, e a Assemsoas que merecem estar atrás das desempregados. Eu vou repecordo corrigir de o progrades hoje estarem. Infelizmentir: 3 milhões de desempregados, asde damineiros. es te, ele teve conversas que não desubempregados. Pessoas sem carmudar nas, 3 milhões veria ter tido. Acho que é um cuio” devouteira . Eu repe-assinada, ganhando menos dado que quem está no setor púque o salário mínimo. E quem esmensempregados, cont... o tempo - p. 04 e 05 - 14/06/2019blico tem de estar atento. tá carinsatisfeito com a reforma (fisjuste sem ssoas ntão, cal) é quem tem estabilidade no hando menos Qual balanço o senhor faz desses todo emprego, é quem ganha bem. mo. E quem esprimeiros meses de gestão, de maio do Agora, nós temos que olhar para a reforma (fisneira geral? Não fizemos nada ostabilidade feio quem? Para os 3 milhões de deno grandioso, mas avançamos muir:ganha Mi- sempregados, para os 21 milhões bem. mento de mineiros ou para um grupo peto. Pode parecer contraditório. que olhar para meros queno? Então, nós temos de ter esNão fizemos nada grandioso pormilhões de dea R$ sa hombridade, essa visão de futuque não temos dinheiro. Não vou os 21 milhões Política | a fonro e essa honradez. Quero ficar fazer nenhuma obra, nenhum a um grupo peos deaqui quatro anos não para me reehospital, nada disso, porque nem emos de ter esdireileger, para ganhar votos, quero fidinheiro para comprar remédio e a visão de futude ter ciência: o governo federal não tem esse recurso. Mesmo que ais de car aqui para corrigir os probletapar buraco nós estamos tendo. z. Quero ficar Minas tenha direito, isso vai levar tempo para ser recebido. A nossa no femas de Minas. Eu vou conversar Mas diria que estamos dando digo para me reeAdvocacia Geral do Estado está totalmente comprometida com a er pa- com os deputados, quero escutánidade ao mineiro. O servidor púvotos, quero ficausa, acompanhando, eu gostaria muito que Minas recebesse isa pró- los, quero que eles deem sugesblico já sabe o dia em que ele vai gir os probleso, mas não podemos cruzar os l, co- tão, porque, se nós não mudarbraços e ficar dependendo de alreceber atrasado. Antes, ele não vou conversar go que não está sob nosso controque o mos Minas, vamos nos transforle, sob nossa gestão. Então, sabia o dia. Todos os prefeitos es- vaquero escutámos fazer a lição de casa. É a mesar (a mar num Rio de Janeiro. Daqui a ma coisa que alguém vender a tão recebendo os repasses constis deem sugessua casa por R$ 1 milhão e falar: uple- pouco, não vai ter um remédio agora eunão não preciso trabalhar tucionais, antes eles reces não mudarmais. E não recebe essa dívida. s últi- em hospital, não vai ter munição Ele tem de começar a trabalhar, biam. No ano passado, o servidor nos não sabe que dia que vai receber e ais fi- transforpara a Polícia Militar, e por aí vai. se vai receber. Então, não recebeu um centavo de temos 13°,de arneiro. Daqui a regaçar as mangas, trabalhar, coro tem Vamos chegar ao caos. A situação rigirdeles os problemas de Minas, que neste ano a maioria já receróum são muitos, e, no dia que recebervai remédio financeira só tem se degradado, mos a Lei Kandir, aí, sim, usar esbeu, porque eu paguei o do ano ai ter munição se recurso para melhorar os hospiverno então nós temos que ser realistas. tais, as estradas, a segurança. passado. Outro ponto: tivemos Enar, e por aí vai. de enfrentar tão, não está perdido (Lei KanO TEMPO Belo Horizonte O overÉ hora o monstro. dir), mas eu não quero ficar aqui, na região metropolitana o menor aos. A situação como o último governador ficou SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019 os os monstro está aí. quatro anos, dizendo que o proíndice de criminalidade nos cinco seMidegradado, blema é de Brasília. Estou aqui paar ra resolver o problema do povo primeiros meses mineiro, do ano desde e ser realistas. e não para falar que a culamos Como o senhor avalia essa quespa é do Bolsonaro. Vamos ser reaque se iniciaram aslistas estatísticas, isrncioo monstro. O vazamentos envolvendo o e enfrentar o problema. tão dos so é mais de 20 anos. Sem recurIndependentemente da relevânemos ministro Sergio Moro? Já existe, cia do plano de recuperação sos para estar investindo muito,fiscal, o presidente da ALMG, Agostinho Patrus, e alguns deputados vale lembrar mais uma vez. Isso jáésinaa possibilidade de o palia essa inclusive, queslizaram que será muito difícil o projeto passar na Casa, justamengestão boa. Então, dá para fazer Política coteoanticrime ser relegado a um envolvendo te porque ele traz medidas consi| deradas Em impopulares. O senhor mais gastando menos. quatro segundo plano por conta do enoro? Já existe, tem consciência do quão difícil será essa aprovação na Assembleia? meses, criamos mais de 55 mil fraquecimento político dele com Eu tenho total ciência disso que de ter ciência: o governo federal você está dizendo. São medidas, empregos“A emCemig Minas Gerais, está não tem esse recurso. Mesmo que os vazamentos. Eu sou favorável se transformou várias delas impopulares, que vão Minas tenha direito, isso vai levar estar afetando, principalmente, no Caged (Cadastro Geral de A nossa a toda lei, toda medida quetempo ve-para ser recebido. lá numa alguns grupos.empresa Mas temos de lemAdvocacia Geral do Estado está tobrar o seguinte: eu fui eleito para Empregados e Desempregados), talmente comprometida com a nha a tolher a criminalidade, a aurepresentar os 21 milhões de que atrapalha omicausa, acompanhando, eu gostae não cerca de 500 mil púqualquer um podeneiros, consultar. Só ria muito que Minas recebesse ismentar a punição aos culpados, blicos de determinadas categodesenvolvimento. E aí temos so, mas não podemos cruzar os rias. Nós estamos aqui, e a AssemPaulo foi melhor que Minas, de alàqueles que cometem delitos.braços En-e ficar dependendoSão bleia também, para corrigir o proque lembrar o seguinte: go que não está sob nosso controblema deMinas 21 milhões de mineiros. e, proporcionalmente, ainle, sob nossa gestão. Então, vatão, sou favorável (ao pacote antitemos, em sócio Minas, 3 milhões quem é oNós grande da fazer a lição de casa. É a mes-por exemplo, de punir e temos de darmos segurande ter uma empresa que contrinergia fotode desempregados. EuEnvou repecomo, um acordo da foi melhor que São Paulo. crime), concordo o ministro coisaa que alguém vender a çaque total à população. Sema viermos bua para o desenvolvimento. Coam impletir: 3 milhões de desempregados, com a União relativo às perdas da Cemig? O Estado.” sua casa por R$ 1 milhão e falar: ter algum problema em Barão de mo o Estado não tem recursos – atrasados subempregados. sem carLei Kandir? vou que mudar nós tão, euPrimeiro, diria temosPessoas feito manteve algumas conversas agora eu não preciso trabalhar Cocais, pelo que tenhopouacompae lembrando ainda que o Estado deu previsua palavra “congelamento” de teira assinada, ganhando menos mais. E não recebe essasalários. dívida. Não existe congelamen- que o salário mínimo. E quem esnhado, a chance de termos algum é um mau gestor –, a Cemig cheo sistema. aquilo que depende de trabalho, co claras, desnecessárias, Elepetem de começar a trabalhar, tipo de vítima émas, mínima. Então, gou a essa situação devido às gesção absurto, existe limitação do reajuste tá insatisfeito com a reforma (fissabe éque dia que vai receber e inflacionários. Então, cal) é quem tem estabilidade no segurança. E o terceironão ponto tões que foram implementadas as, pessoas aos índices porque dá para manter uma casa lo que vi de conteúdo nessas conse vai receber. Então, temos de ar-deixar bem claro que todo emprego, é quem ganha bem. que temos de conciliar os dois prilá por grupos de interesse. Eu venergia, ouvamos regaçar as mangas, trabalhar, cor-pinta o diabo mais feio do Agora, nós temos que olhar para meiros com desenvolvimento ecojo que a privatização vai ser algo fornecer e, mundo organizada e limpinha mesmo voversas, positivo não há que incrimirigir seguos problemas de Minas, queé. O diabo “Daqui pouco vai nômico. Temo mineradoras extremamente para nada o e não deixa Para os não 3 milhões de deque ele não é tão feio aquem? sãotem muitos, ras, que mineram a seco, mi- e, no dia que recebermineiro. outra aconsempregados, para os 21 milhões assim. Nós temos de lembrar: Micê não tendo uma renda boa. Enne, não há nada que mostre que mos a Lei Kandir, aí, sim, usar ester um remédio em neradoras que têm barragens que s de fazer? de mineiros ou para um grupo penas tem direito ao ressarcimento se recurso foram construídas a jusante, segu- para melhorar os Sobre a questão das barragens, o sa vai ficar queno? Então, nós temos de ter esdahospiLei Kandir? Os números tão, issoSim. nós estamos fazendo. ele depende agiumuito errado. minha tais, as estradas, a segurança. En-aí de R$ 30 bilhões ras, que têmda de operar também. governo da recei- Então, impedir o essa visãoter de futuvariam a R$ sa hombridade, hospital, não vai não aestá perdido (Lei Então, temos que sabertão, separar ta da mineração, e isso fica evique vamos 135Kanbilhões, dependendo da fon- ro e essa honradez. Quero ficar parte, à Lava dir), mas eu não quero ficar aqui, opinião pública. Nesse momento dente quando secontinuo observam as con- favorável ue tenha requatro anos para mee reete. E, além de Minas, todos os de- aquipara munição anãoPM, como o último governador ficou de comoção, acabamos generalitas do Estado. Por outro lado, há o estir, gerar leger, para ganhar votos,de quero fiEstados também têm direi- pode Emaisoproque mineiro esperar Jato, continuo noanos, quatro dizendo queto.o Esse zando – e eu compartilho disso. É efeito psicológico na vida das pes- acreditando gia? Temos aqui para corrigir os problenúmeropor aí dariaaí maisvai. de car Vamos chegar blema é de Brasília. Estou Romeu aqui1 panormal de nós, seres humanos, soas, elas têm medo de estar perNós temos de Minas. Eu vou conversar trilhão. Hoje, o governo fe- mas Zema nos próximos três Sergio a quem devemos ofa- o problema doR$ ra resolver povo quando vemos uma tragédia, to de uma área deMoro, mineração. Cocom os deputados, escutáderal não temao recursos sequer pacaos. A situação sóquero tem mineiro, e não para falar que a cul-mantendo lar que está tudo errado. Mas, mo o Estado lida com esse dilelos,oquero que eles deem sugesra estar a máquina próanos e meio? O que mineiro pomérito de no paBraéEntão, do Bolsonaro. Vamospria ser rearealmente, há diferenças. ma? Nesse quesito quemuita você está podridão tão, degradado.” porque, se nós não mudardele, a máquina federal, co- se listas e enfrentar o problema. o que nós queremos é conciliar escomentando, nós temos tentado Minas, vamos nos transformo vimos, nessa semana, que o mos de esperar é um governo que, sil ter aparecido, pesetons, conciliar sas e três muitas coisas: segurança, desen– e é plenamente possíCongresso teve que autorizar (a mar num Rio de Janeiro. Daqui a da relevânvolvimento econômico Independentemente e punição – aquilo que, no passado, pavai ter um remédio liberação) de uma verba suple- pouco, realmente, respeita. Eunãotenho cersoas merecem atrás deles, vel ciadas do plano de recuperação fiscal,de R$ 240 bilhões. Os últi- em hospital, não vai ter munição aosestar culpados. E é possível. rece que nãoque foi tentado ou que mentar o presidente da ALMG, Agostinho não tiveram sucesso. Primeiro: para auma Polícia Militar, e por aí vai. mos governos de Minas Gerais fi- ser teza que vamos gestão hojeexemplar estarem. Infelizmener um nósgrades já sinaO plano de recuperaçãoPatrus, fiscal ée aalguns deputadoscaram queremos punição dizendo que o Estado tem Vamos chegar ao caos. A situação lizaram que será muito difícil grande aposta do governo para culpados pelas tragédias que se degradado, direito oe que o problema sóescândalo, vai financeira só tem sem nenhum porque te, ele teve conversas que não deasília, aos projeto passar na Casa, justamen“Não vou fazer nenhuma tentar começar a regularizar a sitêm acontecido em Minas, tanto então nós temos que ser realistas. ser resolvido quando o governo te porque consituação financeira de Minas. Por ou- ele traz medidas a de Mariana quanto a de BrumaÉ hora de enfrentar o monstro. O federal pagar esse valor. O gover- para eu trouxe gente trabalhar veria ter Acho que umplano cuietade dinho. deradas senhor tro lado, esse é mesmo deter-impopulares. Ono E nessa quetido. ainda pode aí. federal tem de obra, tratar todosnenhum os monstro estáhospital, tem consciência do quão difícil se- igualmente;competente, mina medidas amargas, como o acontecer em Barão de Cocais. EsEstados se pagar Mihonesta, que está que quem no setor rio de se dado rápúessaseraprovação na Assembleia? congelamento dos salários dos é o primeiro ponto, punição está o senhor avalia essa quesnas, tem de pagar todos. Estamos Como porque nem dinheiro Eu tenho total ciência disso que vidores. Não há outras possibilidaexemplar. Segundo ponto: queretão dos vazamentos envolvendo falando, como acabei de mencioaqui no governo porque quer fa- o tem estardesatento. onte.” mosblico você está dizendo. São medidas, para a recuperação fiscal, segurança total. de Nós temos ministroburaco Sergio Moro? nós Já existe, nar, de R$ 1 trilhão. Epara nós temostapar várias delas impopulares,zer que vãoa diferença. Qualquer um dos estar afetando, principalmente, estamos tendo. Mas diria alguns grupos. Mas temosmeus de lem- secretários pode sair do emQual balanço o senhor faz desses brar o seguinte: eu fui eleito para que estamos dando representar os 21 milhõesprego de mihoje e, amanhã, estará em-

O TEMP

SEXTA-FEIRA, 14

inclusive, a poss cote anticrime s segundo plano fraquecimento p os vazamentos. a toda lei, toda nha a tolher a cri mentar a puniç àqueles que com tão, sou favoráve crime), concord manteve alguma co claras, desnec lo que vi de cont versas, não há na ne, não há nada ele agiu errado. parte, continuo Jato, continuo Sergio Moro, a mérito de muita sil ter aparecid soas que merece grades hoje esta te, ele teve conv veria ter tido. Ac dado que quem blico tem de esta

UTILIZE O CÓDIGO PARA ACESSAR A ENTREVISTA

UARLEN VALERIO

UTILIZE O CÓDIGO PARA ACESSAR A ENTREVISTA

UARLEN VALERIO

eremos punição ar aos culpados agédias que têm cido em Minas,

O TEMPO Belo Horizonte

SEXTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2019

inclusive, a possibilidade de o pacote anticrime ser relegado a um segundo plano por conta do enfraquecimento político dele com os vazamentos. Eu sou favorável a toda lei, toda medida que venha a tolher a criminalidade, a aumentar a punição aos culpados, àqueles que cometem delitos. Então, sou favorável (ao pacote anticrime), concordo que o ministro manteve algumas conversas pouco claras, desnecessárias, mas, pelo que vi de conteúdo nessas conversas, não há nada que o incrimine, não há nada que mostre que ele agiu errado. Então, da minha parte, continuo favorável à Lava Jato, continuo acreditando no Sergio Moro, a quem devemos o mérito de muita podridão no Brasil ter aparecido, e muitas pessoas que merecem estar atrás das grades hoje estarem. Infelizmente, ele teve conversas que não deveria ter tido. Acho que é um cuidado que quem está no setor público tem de estar atento.

de estar atento.”

Qual balanço o senhor faz desses primeiros meses de gestão, de maneira geral? Não fizemos nada grandioso, mas avançamos muito. Pode parecer contraditório. Não fizemos nada grandioso porque não temos dinheiro. Não vou fazer nenhuma obra, nenhum hospital, nada disso, porque nem dinheiro para comprar remédio e tapar buraco nós estamos tendo. Mas diria que estamos dando dignidade ao mineiro. O servidor público já sabe o dia em que ele vai receber atrasado. Antes, ele não sabia o dia. Todos os prefeitos estão recebendo os repasses constitucionais, antes eles não recebiam. No ano passado, o servidor não recebeu um centavo de 13°, neste ano a maioria deles já recebeu, porque eu paguei o do ano passado. Outro ponto: tivemos na região metropolitana o menor

“Nós queremos punição exemplar aos culpados pelas tragédias que têm acontecido em Minas, tanto a de Mariana quanto a de Brumadinho.”

Qual balanço o s primeiros meses neira geral? Nã grandioso, mas to. Pode parece Não fizemos nad que não temos d fazer nenhuma hospital, nada d dinheiro para co tapar buraco nó Mas diria que es nidade ao minei blico já sabe o d receber atrasad sabia o dia. Todo tão recebendo o tucionais, ante biam. No ano pa não recebeu um neste ano a maio beu, porque eu passado. Outro na região metro índice de crimin primeiros mese que se iniciaram so é mais de 20 sos para estar i vale lembrar ma gestão boa. Ent mais gastando m meses, criamos empregos em M lá no Caged (C Empregados e D qualquer um po São Paulo foi m e, proporcionalm da foi melhor qu tão, eu diria qu aquilo que depe porque dá para organizada e lim cê não tendo um tão, isso nós esta

E o que mineiro Romeu Zema no anos e meio? O q de esperar é u realmente, respe teza que vamos sem nenhum es eu trouxe gent honesta, comp aqui no governo zer a diferença. meus secretários prego hoje e, am pregado, porque to qualificadas. que completam para fazer muit mo eu disse, nó avançar bastant


15 O Estado de S. Paulo - on line - 14 Jun 2019

‘Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem problema’

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse a Fausto Macedo e Ricardo Brandt que não vai se afastar do cargo e que o vazamento de conversas entre ele e os procuradores da Lava Jato é um “ataque às instituições”. O ex-juiz afirmou que não há risco de anulaçã

Fausto Macedo Ricardo Brandt Oministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou ao Estado que não vai se afastar do cargo. Alvo de ataque cibernético e de vazamento de diálogos atribuídos a ele com procuradores da Lava Jato, no Telegram, Moro disse que o País está diante de “um crime em andamento”, promovido, conforme sua avaliação, por uma organização criminosa profissional. Moro afirmou que não há riscos de anulação do processo do triplex do Guarujá, que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-juiz da Operação Lava Jato vê viés político-partidário na divulgação das mensagens tiradas de aplicativo do coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol. Ele falou em “sensacionalismo” e disse que réus e investigados da Lava Jato teriam interesse no caso. O ministro não reconhece a autenticidade das mensagens e, na primeira entrevista após ter virado alvo dos hackers, desafiou a divulgação completa do material. Ele afirmou ainda não ver ilicitude nos diálogos e disse que conversava “normalmente” também com advogados e delegados, inclusive por aplicativos. Em quase uma hora de conversa em seu gabinete em Brasília, Moro descartou impactos do caso para o governo Jair Bolsonaro e para o pacote anticrime, que defende no Congresso. A seguir, os principais trechos da entrevista. O sr. está preocupado, está dormindo em paz? Fui vítima de uma ataque criminoso de hackers. Clonaram meu telefone, tentaram obter dados do meu aparelho celular, de aplicativos. Até onde tenho conhecimento, não foram obtidos dados. Mas os procuradores foram vítimas de hackers e agora está havendo essa divulgação indevida. Estou absolutamente tranquilo em relação à natureza nas minhas comunicações. No fundo, esse processo da Lava Jato é um processo muito complicado. É uma dinâmica dentro da 13.ª Vara Federal (em Curitiba), o dia inteiro proferindo decisão urgente. E a gente recebia procurador, advogado, a gente falava com advogado, falava com todo mundo. E, eventualmente, utilizava aplicativos de mensagem para tratar isso de maneira dinâmica maior. Mas, quanto à natureza das minhas comunicações, estou absolutamente tranquilo. O sr. era o juiz exclusivo dos processo penais da Lava Jato, era o corregedor da Lava Jato? Exatamente, às vezes as pessoas tinham como referência a 13.ª Vara e o juiz, no meu caso, e levavam todo tipo de informação, de demanda. Então, as pessoas ouviam histórias verdadeiras, plausíveis e, às vezes, histórias fantasiosas. E, muitas vezes, em vez de levar ao Ministério Público, levavam a mim. O que a gente fazia? A gente mandava para o Ministério Público. Mandava nor-

malmente pelos meios formais, mas, às vezes, existia uma situação da dinâmica ali do dia, naquela correria, e enviava por mensagem. Recebia demandas de advogados? Sim, recebia. Procuradores, advogados, o tempo todo. É normal trocar informação, claro, dentro da licitude. Mas, assim, o que tem que se entender é que esses aplicativos de mensagens, eles apenas aceleram a comunicação. Isso do juiz receber procuradores, delegados, conversar com delegado, juiz receber advogados, receber demanda de advogados, acontece o tempo todo. Às vezes chegava lá o Ministério Público: “Ah, vou pedir a prisão preventiva do fulano X”. Às vezes, o juiz tem uma análise lá e fala: “Ó, precisa de prova robusta para pedir a prisão preventiva”. Assim como o advogado chega lá e diz: “Vou pedir a revogação da prisão preventiva do meu cliente”. Às vezes o juiz fala: “Olha, o seu cliente está em uma situação difícil, seria interessante demonstrar a correção do comportamento do cliente, afastar essa suspeita”. Essa interlocução é muito comum. Sei que tem outros países que têm práticas mais restritas, mas a tradição jurídica brasileira não impede o contato pessoal e essas conversas entre juízes, advogados, delegados e procuradores. Os próprios advogados usam a expressão embargos auriculares quando vão conversar com o magistrado. Tem essa expressão. Mas é muito comum. Na dimensão da Lava Jato, com todas as diligências que eram ordenadas, às vezes surgiam incidentes no meio dessas buscas, às vezes surgia a necessidade de coisas muita urgentes, era comum você ser contatado, seja verbalmente, seja por aplicativos, mas com demandas legítimas. A questão do aplicativo é apenas um meio. Não contamina a Operação Lava Jato? Não, de forma nenhuma. Depois de todas as decisões, tudo era formalizado, colocado nos autos. Agora, existia às vezes situações de urgência, eventualmente você está ali e faz um comentário de alguma coisa que não tem nada a ver com o processo. Isso não tem nenhum comprometimento das provas, das acusações, do papel separado entre o juiz, o procurador e o advogado. Não existe também nenhuma espécie, vamos dizer assim... Até ouvi uma expressão lá de que eu era “chefe da Lava Jato”, isso é uma falsidade. Não houve conluio? Não tem nada, nunca houve esse tipo de conluio. Tanto assim, que muitas diligências requeridas pelo Ministério Público foram indeferidas, várias prisões preventivas. O pessoal tem aquela impressão de que o juiz Moro era muito rigoroso, mas muitas prisões preventivas foram indeferidas, várias absolvições foram proferidas. Não existe conluio. Agora, a dinâmica de um caso dessa dimensão leva a esse debate mais dinâmico, que às vezes pode envolver essa troca de conversas pessoais ou por aplicativos. Mas é só uma forma de acelerar o que vai ser decidido no processo. O processo triplex está sob risco? Olha, se tiver uma análise cautelosa, se nós tirarmos o sensacionalismo que algumas pessoas interessadas estão fazendo, não existe nenhum problema ali. Foi um caso decidido com absoluta imparcialidade com base nas provas, sem qualquer espécie de direcionamento, aconselhamento ou coisa que o valha. Um dos episódios que falam seria a mensagem minha mais delicada que apareceu. Eu fico numa situação delicada porque eu não posso reconhecer a autenticidade dessas mensagens, porque é assim, em vez de eles apresentarem tudo, e que a gente possa verificar a integridade desse material, eles estão com essa ideia de apresentar


16 cont.. O Estado de S. Paulo - on line - 14 Jun 2019 paulatinamente. E eu não excluo a possibilidade de serem inseridos trechos modificados, porque eles não se dignaram nem sequer a apresentar o material a autoridades independentes para verificação. A mensagem que diz que é mais delicada em relação a mim, o que é? É uma notícia-crime. Alguém informa que tem informações relevantes sobre crimes e eu repasso para o Ministério Público. Isso está previsto expressamente no Código de Processo Penal, artigo 40, e também no artigo 7 da Lei de Ação Civil Pública diz que “quando o juiz tiver conhecimento de fatos que podem constituir crime ou improbidade administrativa ele comunica o Ministério Público”. Basicamente é isso, eu recebi e repassei. Porque eu não posso fazer essa investigação. Em algum momento chegou informação de interesse da defesa ao sr. e que foi encaminhada à defesa? Chegavam muitas informações, aquilo lá tinha virado uma caixa de ressonância pela publicidade das informações. Tudo que chegava que era relevante, ou a gente encaminhava para a polícia ou Ministério Público, seja lá se a informação eventualmente beneficiava defesa ou acusação. O que importa é o descobrimento da verdade. O que chegou o sr. passou para frente? Houve seletividade? Não, não. Sendo muito franco, essas notícias-crime chegavam toda hora. O que tem que fazer o juiz? Ele tem que transmitir isso para a frente. O que foi divulgado até agora o sr. reconhece como fala sua? A frase ‘In Fux we trust’, por exemplo? Tem duas dificuldades, essas invasões criminosas dos dispositivos dos procuradores e a tentativa de invasão do meu, eles, até onde sei, não conseguiram pegar o conteúdo do meu Telegram. Poderiam ter pego, não tem problema nenhum quanto a isso. Mas não conseguiram, porque não estou no Telegram. Não tenho essas mensagens. Veja, são fatos que aconteceram dois três anos atrás. Não tenho memória de tudo. Vejo algumas coisas que podem ter sido coisas que eu tenha dito. Agora podem ter inserções maliciosas. Então fica muito complicado. Até porque, como eu disse, se os fatos são tão graves como eles dizem que são, até agora não vislumbrei essa gravidade, o que eles deveria fazer: pegar o material que receberam na forma original, não sei se é papel ou se é meio eletrônico, e apresentar para uma autoridade independente. Se não querem apresentar à Polícia Federal, apresenta no Supremo Tribunal Federal. Aí vai se poder verificar a integridade daquele material, exatamente o que eles têm, para que se possa debater esse conteúdo. Agora, do contrário, eu fico impossibilitado de fazer afirmações porque eu não tenho o material e, por outro lado, eu reconheço a autenticidade de uma coisa e amanhã aparece outra adulterada. Alguns diálogos, algumas mensagens lá me causam bastante estranheza. Não sei, por exemplo, como é que atribuíram aquelas mensagens a Moro, de onde que veio isso, esse Moro, da onde que veio o Deltan. Eu vejo nas mensagens lá que às vezes está Deltan e às vezes está Dallagnol. Então, como é que foi isso? Aquele material não é o material original? Será que não teve outra coisa que foi editada ali dentro? A investigação chegará aos hackers? Espero que sim. Existem várias possibilidades, de ter sido um hacker isolado. Eu, particularmente, acho que isso não foi tarefa de um adolescente com espinhas na frente do computador, mas de um grupo criminoso organizado, e a polícia está empenhada em

verificar esses fatos. Não é só a questão minha, ou dos procuradores, muita gente sofreu a mesma tentativa de invasão criminosa, inclusive jornalistas, já temos notícias de possíveis parlamentares terem sido vitimas dessa prática. Não é só uma invasão pretérita que um veículo de internet resolveu publicar o conteúdo. Nós estamos falando aqui de um crime em andamento. De pessoas que não pararam de invadir aparelhos de autoridades ou mesmo de pessoas comuns e agora têm uma forma de colocar isso a público, podem enviar o que interessa e o que não interessa. E também esse veículo (The Intercept Brasil) não tem nenhuma transparência com relação a esse conteúdo. Então vai continuar trabalhando com esses hackers? O alvo é a Lava Jato ou o governo Bolsonaro e as reformas? Acho que o alvo são as instituições. Se vamos tolerar esse tipo de comportamento, hackers criminosos que conseguem abrigo em veículos não sei se da imprensa, se a gente pode falar dessa forma, para divulgar isso. Então quer dizer se amanhã invadirem os telefones de jornais, de empresas, dos ministros do Supremo, de presidente do Senado, de presidente da Câmara, vão aceitar que isso seja divulgado por esse mesmo veículo? Me parece, veja bem, essa Operação Lava Jato foi muito difícil, hercúleo, pode ter nisso as críticas pontuais, mas houve uma mudança de padrão do tratamento do Brasil da impunidade da grande corrupção. Então pessoas que eram normalmente impunes, mesmo tendo cometido crimes de corrupção graves, passaram e ser punidos. Isso gerou muitos inimigos. Tem muita gente que quer fazer tudo para acabar com a operação. E conseguiram, aparentemente, gerar um sensacionalismo com base em ataques criminosos de hackers. Mas eu acho que, olhando mais a fundo, os alvos são as instituições. Mais do que a Lava Jato? Mais. A gente não sabe onde isso vai parar. Ontem (anteontem), me parece que houve tentativa de intimidação do Supremo Tribunal Federal com a divulgação daquelas mensagens envolvendo um ministro (Luiz Fux). O objetivo serve a algum investigado da Lava Jato? Vê riscos de anulação dos processos? Acho que há muito sensacionalismo e falta uma análise mais cautelosa. Se formos analisar o que saiu não vi nada demais. Embora, como disse, não tenha condições de reconhecer a autenticidade daquilo. E não se sabe que tipo de adulteração pode vir aí em relação a isso. Esse sensacionalismo, mais do que o próprio conteúdo (das mensagens), é o que pode afetar a credibilidade das operações. Mas aquilo foi um trabalho sério, difícil, não foi feito sem um custo pessoal, e não digo só meu, mas de todos aqueles que estiveram envolvidos. E não foi feito também sem o custo da própria sociedade. A sociedade foi às ruas, apoiou a pauta anticorrupção, como continua apoiando. Pensou em se afastar do cargo? Não, eu me afastaria se houvesse uma situação que levasse à conclusão de que tenha havido um comportamento impróprio da minha parte. Acho que é o contrário. Agora estou em uma outra situação, estou como ministro da Justiça, não mais como juiz, mas tudo o que eu fiz naquele período foi resultado de um trabalho difícil. E nós sempre agimos ali estritamente conforme a lei. Qualquer situação, despido o sensacionalismo, está dentro da legalidade. Conversar com procuradores, conversar com advogados, isso é absolutamente normal.


17 cont.. O Estado de S. Paulo - on line - 14 Jun 2019 O presidente Bolsonaro o apoiou? Sim, desde o início o presidente me apoiou. Agora, esse foi um trabalho realizado enquanto eu não era ministro. Então não é responsabilidade do atual governo. O presidente reconhece e já deu demonstrações públicas nesse sentido de que não se vislumbra uma anormalidade que se coloque em xeque a minha honestidade. O sr. se sentiu isolado? Não, nós temos recebido muita manifestações de apoio, de populares, de autoridades. Agora, existe um sensacionalismo que tenta manipular a opinião pública. Pessoas que se servem de meios criminosos para obter essas informações e nos atacar. Por que não apresenta desde logo tudo? Se tem irregularidade mesmo, tão graves, apresenta tudo para uma autoridade independente que vai verificar a integridade do material. Aí, sim, se a ideia é contribuir para fazer Justiça, então vamos agir dessa forma. E não com esses mecanismos espúrios. Em um diálogo que lhe é atribuído, o sr. fala em limpar o Congresso. O sr. reconhece essa fala como sua? Não, não reconheço a autenticidade desse tipo de afirmação. Vamos dizer assim, em uma conversa coloquial, pode ser até algo que se diga “olha, tem um problema”. Vamos dizer que estamos falando de um Congresso que na época tinha o Eduardo Cunha como presidente (da Câmara), uma pessoa que comprovadamente cometeu crimes, tinha contas milionárias na Suíça, então era uma situação bastante diferente. Mas eu não tenho como recordar se há dois, três anos atrás eu tenha efetuado uma afirmação dessa espécie. O que o sr. vai dizer no Senado? Eu me coloquei à disposição para esclarecer, não tenho nenhum receio do conteúdo de mensagens que eu tenha eventualmente enviado ou recebido. Sempre me pautei pela legalidade. O sr. vê cunho sensacionalista, mas as reações são diretas em questionar a legalidade de uma suposta interferência nas investigações. É normal? A tradição jurídica brasileira permite essas conversas entre juízes e advogados e procuradores, inclusive policiais. A questão das operações, uma vez deferida uma diligência, 50 buscas e apreensões e 50 prisões de pessoas, existem questões de logística que vão ser discutidas com a polícia e com o Ministério Público. Precisamos saber exatamente quando vai acontecer, em que momento vai acontecer e tem que ter um planejamento. Pretende incluir no pacote anticrime um capítulo sobre hackers? Não vou colocar agora, não quero misturar essas coisas. Mas há uma necessidade de rever a legislação. Há indício de que a base dos ataques seja fora do País, uma participação internacional de hackers? Quem especulava de que tudo era uma armação da CIA era o Partido dos Trabalhadores em relação à Operação Lava Jato. Todas as opções estão na mesa, a investigação é da Polícia Federal e eu acompanho apenas à distância. O sr. fazia dupla verificação o seu Telegram? Eu não estava no Telegram. Mas quando usava? Não. Mandava áudios pelo Telegram? Não, não, de forma alguma. Esse caso pode derrubar a prisão em segunda instância no STF e fazer voltar a discussão sobre a Lei de Abuso de Autoridade no Congresso? São questões independentes. Não acredito que o Supremo vai

fazer qualquer alteração em relação à prisão em segunda instância decorrente desse fato. Quanto ao Congresso, também me parece que não. O diálogo sobre o grampo que pegou Lula e Dilma à véspera da nomeação do ex-presidente como ministro o sr. não reconhece como seu? Veja, isso foi dito na época dos fatos, lá em 2016. Houve uma posição da polícia requerendo o levantamento do sigilo, houve uma posição do Ministério Público requerendo o levantamento do sigilo. E houve uma decisão que eu tomei de levantar o sigilo. Se isso foi tratado em mensagens, ali, teria sido tratado dessa forma. Mas não teve nenhum comprometimento ali de imparcialidade no processo. A posição é a que está no processo. É exatamente o que foi feito. Não vejo ali o motivo da celeuma. O sr. não estava orientando o procurador? O que eu posso em algum momento ter falado, ao transmitir uma mensagem ao procurador ou a qualquer outra pessoa, é: “Olha, levantei o sigilo, acho que fiz o certo. Agora, realmente causou um certo impacto que eu não imaginava. O PT acusa o sr. de ter feito parte de uma trama para tirar Lula do cenário político e de ter influenciado no resultado da eleição em 2018. Me parece muito claro que existe um viés político-partidário na divulgação dessas mensagens, e não utilização dela. Uma passa pela soltura de um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, que é o ex-presidente Lula, é uma pena. Ele foi condenado em mais de uma instância e por mais de um juiz de primeira instância. Sempre disse com muita clareza que para mim é muito triste ter proferido essa decisão. Isso me trouxe um grande peso, pessoal. Constantemente sou atacado por ter apenas cumprido o meu dever. Era o que a lei determinava e era o que as provas ali revelavam (no caso triplex). O sr. não teme novas publicações? Não, meus diálogos e minhas conversas sempre caminharam no âmbito da licitude. Se quiserem publicar tudo antes, publiquem, não tem problema. O caso pode prejudicar uma futura indicação do sr. ao Supremo? Nem penso nisso. Nós estamos falando de um crime em andamento. De pessoas que não pararam de invadir aparelhos de autoridades ou mesmo de pessoas comuns e agora têm uma forma de colocar isso a público.” “Quem especulava que tudo era uma armação da CIA era o Partido dos Trabalhadores em relação à Operação Lava Jato.” “Esse veículo (The Intercept Brasil) não tem nenhuma transparência com relação a esse conteúdo. Vai continuar trabalhando com esses hackers?” “Até ouvi uma expressão, a de que eu era chefe da Lava Jato, isso é uma falsidade.” “Não reconheço a autenticidade desse tipo de afirmação (de que é preciso limpar o Congresso, atribuída a ele). Em uma conversa coloquial, pode ser até algo que se diga ‘Olha, tem um problema’, vamos dizer que estamos falando de um Congresso que na época tinha o Eduardo Cunha como presidente (da Câmara), uma pessoa que comprovadamente cometeu crimes, então era uma situação diferente.” “Esse sensacionalismo, mais do que o próprio conteúdo (das mensagens vazadas) ,éo que pode afetar a credibilidade das operações que foram realizadas.”


18 o tempo - p.19 - 14/06/2019


19 O Globo - p. 26 - 14 Jun 2019

Casos de dengue sobem 504% em todo o Brasil entre janeiro e maio

Número de mortes ligadas à doença triplicaram no país; estado de Minas Gerais lidera na quantidade de ocorrências

Paulo, por exemplo, a última grande epidemia de casos foi em 2015, com quase 710 mil casos, então tem que olhar desde 2015, 2016 — diz a diretora — Já estamos trabalhando com essa perspectiva (de aumento de casos para 2020). CHUVA E CALOR

O estado de São Paulo registrou 158.151 GUILHERME CAETANO guilherme. casos entre janeiro e 15 de maio, e 83 óbicaetano@sp.oglobo.com.br SÃO PAULO tos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Transmissão. Vírus da dengue é transmitido pela a fêmea do mosquito Aedes aegypti, Fora o fato de 2018 ter tido um númeque se prolifera na água parada ro "atipicamente baixo" de casos, de acordo com a especialista, ela atribui a explosão da Onúmero de casos de dengue cresceu dengue em 2019 a dois fatores. 504,4% no Brasil de janeiro a 25 de maio deste ano, em relação ao mesmo período do — A primeira coisa é a introdução da ano passado. Ao todo, são 965.037 casos pro- dengue tipo 2 em São Paulo. Desde o fim do váveis registrados em 2019, contra 159.678 ano passado, a gente monitorou e percebeu casos na comparação com 2018, de acordo a circulação desse tipo, que não ocorria com com dados do Ministério da Saúde divulga- frequência há muito tempo —afirma ela. dos ontem. Cada pessoa pode ter os quatro sorotipos A doença, causada pelo vírus transmitido de dengue, mas não adquirir o mesmo tipo pela picada da fêmea do mosquito Aedes ae- duas vezes. Isso acontece porque a infecção gypti, já causou 295 mortes neste ano, contra por um deles gera imunidade permanente a 99 no mesmo período do ano passado ele. —aumento de 198%.

— A segunda coisa é a questão do clima. O verão já acabou, mas a gente está tendo O estado com situação mais preocupante ainda períodos alternados de chuva e calor. é Minas Gerais, com incidência de 1.534,5 Este é um ano de El Niño, efeito climático casos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, que tende a propiciar o aumento de criadouvêm Mato Grosso do Sul (1.080,9 casos/100 ros de Aedes —diz. mil hab.), Goiás (1.067,6 casos/100 mil hab.) e Tocantins (970,2 casos/100 mil hab.). No Em São Paulo, dez cidades concentram Brasil, de forma geral, a taxa foi de 462,9 ca- 48% dos 76.560 casos de dengue. A maior sos/100 mil habitantes. parte delas se situa no centro e noroeste do estado, onde o calor é maior e facilita a proO aumento registrado neste início de ano liferação dos mosquitos. O caso mais grave já era esperado. A dengue é uma doença cícli- é o de Bauru, onde foram registrados 17.941 ca, que tem picos a cada três ou quatro anos, casos até 15 de maio. de acordo com Regiane de Paula, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, ligado O Rio de Janeiro não ficou entre os dez à secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. estados com maior incidência de dengue nestes cinco meses de 2019, mas lidera em casos — Estamos dentro dessa curva de ascen- de chikungunya, com quase 36 mil registros são. Quando eu olho para o estado de São da doença e 10 mortes por conta dela.


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