Clipping 20 de março de 2019 - 2ª Edição

ANO XXII 48 20/03/2019

NESTA EDIÇÃO Clipping Geral: Segunda Edição Ministério Público Justiça

2 ajufe.org.br - 20/03/2019

Impacto da macrocriminalidade no país, atuação das forças-tarefas e compliance são destaques em seminário promovido pela Ajufe

Eduardo El Hage, destacou os principais elementos para que a força-tarefa obtivesse sucesso. Dentre eles, os acordos de colaboração e a cooperação institucional.

PERSECUÇÃO PENAL – A delação premiada, persecução penal e a aplicação da barganha no processo penal foram os temas abordados no quarto e quinto painéis do dia. Participaram do quarto painel o exOs painéis do primeiro dia de discussões do II Se- -presidente da Ajufe, Roberto Veloso, e os advogados minário Macrocriminalidade – Desafios da Justiça Fe- Alexandre Wunderlich e João Daniel Rassi. O juiz federal chamaram a atenção para temas importantes no deral e ex-presidente da AJUFEMG, Murilo Fernandes, combate à criminalidade no país. A palestra de abertura presidiu a mesa. contou com a participação da delegada e coordenadoraO ex-presidente da Ajufe, Roberto Veloso, falou da -geral de cooperação internacional da Polícia Federal, Silvia Amélia Fonseca de Oliveira. Ela falou sobre a importância do combate à corrupção para que o país importância da cooperação internacional no combate à retome o crescimento econômico. “Se nós tivéssemos o controle da corrupção, o PIB do Brasil cresceria 4% criminalidade e a atuação da Polícia Federal. ao ano. Ou se enfrenta a corrupção como um problema POLÍCIA FEDERAL - Na sequência, os delegados endêmico ou não sairemos dessa situação econômicoda PF Luciano Flores de Lima (superintendente PF/PR) -financeira que estamos”, avaliou Veloso.

O último painel do dia contou com as participações e Cairo Costa Duarte (superintendente PF/MG) falado desembargador federal Fausto de Sanctis e do juiz ram sobre o impacto da macrocriminalidade no cenário interno e investigação criminal, sob a presidência de federal Marllon Sousa. Sob a mediação do coordenador científico do evento e diretor da Ajufe, Rodrigo Pessôa, mesa do delegado Rodrigo de Melo Teixeira. os magistrados falaram sobre o Direito Processual PeCOMPLIANCE – A ética empresarial e o controle nal moderno. preventivo de comportamentos desviantes foi o tema O EVENTO - Nesta quarta(20), último dia de evendebatido pelos professores da Universidade Federal de Minas Gerais. O advogado Leonardo Augusto Marques to, os participantes contarão com debates sobre prisão e o juiz federal Carlos Haddad falaram sobre complian- cautelar, o papel do Ministério Público no Processo Pece. O presidente da mesa foi o advogado e diretor da nal e reflexões sobre o Novo Código de Processo Penal. O público pode acompanhar a transmissão ao vivo UFMG, Hermes Guerrero. do seminário, através do Facebook da Ajufe: facebook.

FORÇAS-TAREFAS – No terceiro painel do dia, os com/ajufe.oficial debatedores discutiram a atuação do Ministério Públihttps://www.ajufe.org.br/imprensa/noticias/12261co na investigação e persecução penal e a importância -impacto-da-macrocriminalidade-no-pais-atuacao-dasdas forças-tarefas. Participaram do debate o procurador (MPMG) Jarbas Soares Júnior, o promotor (MPEMG) -forcas-tarefas-e-compliance-sao-destaques-em-semiWilliam Coelho, o procurador (MPF) Eduardo El Hage nario-promovido-pela-ajufe e o procurador Carlos Fernando Lima, que integrou a Lava Jato em Curitiba. O procurador Jarbas Soares Júnior (MPMG) presidiu a mesa.

Durante a fala, o procurador Carlos Fernando saiu em defesa da Operação Lava Jato. “Demorou anos para que compreendessem a natureza da Lava Jato, que nunca foi uma operação partidária. Agora estamos vendo uma reação muito forte contra a Lava Jato, contra procuradores e contra a Justiça Federal”, afirmou.

O coordenador da Lava Jato no Rio de Janeiro,

3 CBN BH — Belo Horizonte - 20/03/2019 09h27 Atualizado há 4 minutos

do Feijão da Vale.

Brumadinho: promotor diz que empresa alemã atuou com a Vale para dificultar fiscalização sobre barragens no Brasil

William Garcia Pinto aponta que laudos da consultoria foram corrompidos para esconder a real situação da barragem B1, que se rompeu em janeiro.

O coordenador do núcleo criminal do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que apura a tragédia em Brumadinho, promotor William Garcia Pinto, afirmou que a consultoria alemã TÜV SÜD tem sido usada pela Vale para dificultar a fiscalização sobre a segurança de barragens no Brasil. A empresa foi responsável por atestar a estabilidade da barragem B1 da mineradora, que se rompeu no dia 25 de janeiro.

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O promotor William Garcia Pinto é coordenador do núcleo criminal do MPMG que apura a tragédia em Brumadinho. — Foto: Cristiane Leite/TV Globo

Ele explicou que, em junho de 2018, a TÜV SÜD deu um laudo de estabilidade à Vale, em relação à barragem B1. Simultaneamente, uma geológa do Ministério Público encaminhou à Promotoria de Brumadinho, um pedido de documentos completares para análise aprofundada da estrutura. Cinco meses depois, um advogado da Vale protocolou o pedido de arquivamento do inquérito sobre a B1, após apresentar laudos da TÜV SÜD, que atestavam que não haviam riscos.

Segundo a Defesa Civil Estadual, 209 mortos foram identificados e 97 ainda estão desaparecidos.

"E ele juntou dois CDs com diversos documentos, principalmente o certificado de declaração de condição de estabilidade da empresa alemã. Que até hoje, A declaração de William Garcia ocorreu durante em muitas informações públicas, a Vale se utiliza, se um evento em Belo Horizonte, que debateu a corrupção escuda, na potencial credibilidade da empresa pra dizer no Brasil e as investigações desses casos no país. Du- que não sabia ou que não tinha informação suficiente. rante o painel, o promotor disse que a empresa alemã Então a empresa, por exemplo, foi usada para dificultem corrompido o modelo de certificação de estabilida- tar a atividade da investigação do Ministério Público de de barragens. e tirar do radar do poder público, a prioridade daquela barragem que estava tão crítica, que em menos de 2 "A atuação da TÜV SÜD no Brasil nós enten- meses depois se rompeu", afirmou Garcia. demos que ela está dentro da lei de corrupção, em uma perspectiva mais ampla do conceito de corrupção. A O promotor esclareceu que o inquérito está em fase atuação da TÜV SÜD foi determinante para obstaculi- de apuração de uma série de provas colhidas com os zar ou dificultar as atividades dos órgãos de fiscalização suspeitos, como, por exemplo, a análise de 78 dispositie controle, a partir do momento em que eles certificam vos eletrônicos apreendidos. Segundo William Garcia, a estrutura da barragem e eles corrompem todo o mode- são 23 investigados até o momento, entre executivos e lo de certificação brasileiro de segurança de barragens". funcionários da Vale, além de engenheiros da consultoria TÜV SÜD. O promotor usou como exemplo uma investigação aberta pelo MPMG, em 2015, logo após o desastre da Procurada, a Vale disse que não comenta investigaSamarco em Mariana. Na ocasião, William Garcia de- ções em andamento. Já a consultoria TÜV SÜD disse terminou a apuração da situação de todas as barragens que não comenta investigações em curso. em Brumadinho, inclusive, a B1, da Mina do Córrego

4 portaldoholanda.com.br - 20/03/2019

Empresa alemã atuou com a Vale para dificultar fiscalização, diz prom...

https://www.portaldoholanda.com.br/barragem/empresa-alema-atuou-...

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20/03/2019 11:33

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5 cont... portaldoholanda.com.br - 20/03/2019

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20/03/2019 11:34

6 portal estado de minas - atualizado em 20/03/2019 08:51

Mineradoras têm 20 dias para apresentar planos emergenciais em Congonhas Congonhas abriga 23 barragens de rejeitos de mineração e uma de acumulação de água

Junia Oliveira O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu 20 dias a cinco mineradoras que atuam em Congonhas, na Região Central de Minas, para apresentar um plano de trabalho com medidas que possam diminuir danos em caso de rompimento de barragem, ou mesmo evitar uma catástrofe. As ações tocam diretamente nos Planos de Ação de Emergência e no plano municipal de controle de situação das represas.

A decisão, tomada em reunião ontem entre a Promotoria da comarca da cidade, a prefeitura, a Defesa Civil do município e representantes das empresas, é um desdobramento da pressão que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente tem feito sobre as companhias desde o ano passado.

Congonhas abriga 23 barragens de rejeitos de mineração e uma de acumulação de água, distribuídas entre Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Vale, Gerdau e Ferrous.

Para o promotor Vinícius Alcântara Galvão, as mineradoras devem comprovar medidas que certifiquem a efetividade do Plano de Ações Emergenciais de Barragem de Mineração (PAEBM). Entre elas, estão a integração no treinamento de todas as pessoas que são elementos chave no organograma do plano, aprimoramento da resolução dos mapas de inundação (usando resolução na qual seja possível a identificação, inclusive, da zona de autossalvamento), bem como as interferências da onda de ruptura. A medida obriga as empresas a fazer treinamentos e simulações, estabelecer rotas de fugas e pontos de encontro e implantar de sinalização no campo, para indicar esses dois itens.

O MPMG quer garantir ainda a implantação do sistema de alerta, o cadastramento de residências e outras edificações existentes na zona de autossalvamento, identificação e cadastramento da população portadora de necessidades especiais (incluindo idosos e crianças moradoras dessa área), definir estratégias para evacuação e resgate da população com dificuldade de locomoção, entre outras. Essas ações visam facilitar e pôr em prática a execução do plano, em caso de necessidade.

Pela determinação do MP, deverão ser inseridas também no PAEBM as sugestões da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, como o mapa com plotagem de todas as moradias e edificações, sirenes que estão na mancha de inundação, informando o número de imóveis e de pessoas afetadas, mapa por pontos de encontro (informando a rota de fuga e o número de pessoas esperadas em cada ponto), da existência de edificações sensíveis (escolas, hospitais, postos de saúde,

creches etc.), além de vias que deverão ser interditadas.

No dia 27, vai ocorrer a primeira reunião para definir, dentro da política municipal, o que é mais imediato. O secretário municipal de Meio Ambiente, Neylor Aarão, destacou a implantação do Plano Integrado de Barragens de Congonhas. A proposta é que os municípios construam sua própria política de segurança. Ano passado, a secretaria impôs às empresas 11 medidas de aplicação imediata, que não foram cumpridas. Entre elas, estão a análise, avaliação e integração de todos os mapas de inundação; avaliação de todos os planos emergenciais; realização de inspeção de segurança em todas as estruturas; unificação dos processos de treinamento, capacitação, sinalização e comunicação.

Isso levou a pasta a multar em R$ 2 milhões cada uma das quatro companhias (CSN, Vale, Gerdau e Ferrous) dias antes da catástrofe em Brumadinho. No dia da tragédia, em 25 de janeiro, optou-se por medidas mais enérgicas. A pasta deu 30 dias para aderir ao plano, sob pena de multa diária. O descumprimento das ações foi avisado ao Ministério Público, Defesa Civil e Bombeiros.

COMPROMISSO Na reunião, a Gerdau informou que sobre a Barragem de Soledade, de água, aplicará somente a legislação específica para esse tipo de empreendimento, se comprometendo com as medidas de segurança e a apresentação das informações à Defesa Civil de Congonhas. A Ferro + ressaltou que tem apenas um dique de contenção de sedimentos no município de, que não se enquadra na Política Nacional de Segurança de Barragens. De acordo com Neylor Aarão, a estrutura é pequena e a participação da empresa foi apenas para dar uma contribuição. Já a Ferrous disse ter apenas um conjunto de baias, que também não se enquadram na política nacional. A Vale, em conjunto com outras mineradoras, apresentará à Defesa Civil do Município de Congonhas um plano de trabalho integrado, de modo a otimizar e racionalizar as ações relacionadas ao Plano Integrado de Ação Emergencial.

Maior mina será retomada A Justiça autorizou a retomada de atividades na Barragem de Laranjeiras, em Barão de Cocais, e que fica localizada no Complexo Minerário de Brucutu. A estrutura é de propriedade da Vale e está localizada na Região Central de Minas Gerais. No ano passado, ela foi taxada pela mineradora como barragem com “risco severo de rompimento”. Na decisão, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Estadual, Michel Curi e Silva, aceitou os documentos da mineradora que atestavam a estabilidade da barragem. Além disso, o magistrado concordou com o argumento utilizado pela Vale de que a Agência Nacional de Mineração (ANM) autoriza o método construtivo convencional de barragem, sem alteamento.

Esse método é utilizado em Laranjeiras. O juiz ainda levou em conta o argumento da mineradora de que as atividades nas estruturas garante a manutenção de empregos na empresa e o pagamento de impostos à Minas Gerais.

7 ultimanoticia.com.br - 20/03/2019

folha da manhã -Jornal O Norte- Montes Claros) coluna de minas - 20/03/2019 10h10

Atividade na Mina de Timbopeba está suspensa

Após pedido do Ministério Público de Minas Gerais, a Juíza Ana Paula Lobo de Freitas determinou, na última quinta-feira, 14, a suspensão das atividades da Vale na Mina de Timbopeba, em Ouro Preto, devido ao risco de rompimento da barragem do Doutor.

8 sincofarma.org.br 20/03/2019

STJ condena Drogaria Araujo a manter farmacêuticos em todas as unidades

Denúncia feita pelo CRF/MG ao Ministério Público teve decisão assinada pelo Superior Tribunal de Justiça.

O Superior Tribunal de Justiça condenou a rede de farmácias Drogaria Araujo a disponibilizar farmacêutico em todas as unidades durante todo horário de funcionamento. A decisão foi assinada pelo ministro Mauro Campbell Marques, acatando recurso especial do Ministério Público de Minas Gerais.

te cumprida, em favor da garantia do bom atendimento à população e também da valorização do profissional farmacêutico.

A Associação de Farmácias e Drogarias – ASSIFARMA, também tentou implementar essa prática de atendimento, o que foi negado pela 5ª vara da Justiça Federal de Minas Gerais em sentença de 1ª instância, reafirmando a necessidade do bom atendimento e valorização do profissional farmacêutico.

Para a presidente do CRF/ MG, Yula Merola, esta decisão vem reafirmar a forte atuação fiscalizadora do Conselho Regional no estado, a fim de regulamentar o atendimento ao cidadão. “O Ministério Público tem sido um grande parceiro na luta pelo avanço em termos de saúde pública, em Minas e no Brasil. Precisamos garantir uma atuação responsável dos agentes de saúde. A dispensação de medicamentos é uma função privativa do farmacêutico.

Não podemos tolerar mais que as grandes redes tenham como justificativa a falta de profissionais no mercado para o não cumprimento da lei” afirma a presidente.

O texto da ação pública de autoria do MPMG pede o cumprimento na íntegra do artigo 15, parágrafo 1º, da lei 5991/73, que exige a presença obrigatória do responsável técnico nas farmácias e drogarias, durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. A lei exige ainda que o profissional esteja, obrigaA decisão do Superior Tributoriamente, inscrito no respectivo nal de Justiça consolida o entenconselho profissional. dimento já firmado pela mesma No entendimento da justiça, Corte, desde 2015, de abrangênnão é válido o modelo de atendi- cia nacional, no sentido de que mento pretendido pela rede, que drogarias e farmácias devem condisponibiliza assistência farma- tar com a presença de farmacêucêutica em suas lojas por meio de tico responsável técnico durante todo o período de funcionamento, sistema de plantão. sendo os Conselhos Regionais de A intencionada prática levou Farmácia competentes para fiscao Conselho Regional de Farmácia lizar e autuar tais estabelecimende Minas Gerais a buscar a inter- tos, visando o cumprimento da venção do Ministério Público, a lei.

Fonte: CRFMG fim de que a lei fosse devidamen-

9 JM ON LINE - 20/03/2019 - 08:47:23

Ministério Público abre canal para denúncias relacionadas à boneca Momo

Momo supostamente aparece em vídeos do YouTube Kids e ensina crianças a cortar os pulsos O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou procedimento de investigação sigiloso para apurar possíveis crimes virtuais envolvendo a figura da boneca Momo.

Foi criado um e-mail para denúncias: crimedigital@mpmg.mp.br.

Há diversos relatos de aparição da macabra boneca no meio dos vídeos do YouTube Kids, plataforma criada exclusivamente para os pequenos, quando Momo aparece repentinamente dando instruções, em inglês, de como cometer suicídio.

Isso durante vídeos “normais”, em que crianças fazem slime ou episódios de desenhos.

Além de a mensagem de voz da Momo ensinar como cortar os pulsos com diversos objetos que certamente estão presentes em casa, há também imagens demonstrando o ato, fazendo com que se torne facilmente imitável pelas crianças. O YouTube Brasil, contudo, disse que a Momo não foi encontrada por sua equipe no conteúdo da plataforma.

Como o processo é sigiloso, o MPMG não confirmou se houve casos em Minas Gerais. No entanto, a mãe de um garotinho de apenas cinco anos contou à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, que conseguiu, por pouco, impedir que ele cortasse a língua nessa segunda-feira (18).

Ela relatou que o comportamento • Fique atento a eventuais mudo menino mudou muito nos últi- danças de comportamento do jovem mos 30 dias: ele estaria mais deso• Demonstre interesse pela robediente, tendo atitudes violentas e tina dele com muito medo na hora de dormir.

• Adolescentes com a autoestiEla acredita na relação com a histó- ma em baixa são mais vulneráveis ria da boneca Momo.

• Dialogue e atraia a confiança de seu filho A emissora teve acesso a áudio • Evite que ele fique muito temem que o garoto, ao lado da mãe, po na internet conta para a psicóloga o que aconte• Deixe o computador em um ceu. Ele diz que uma boneca “feia” local comum e visível da casa mandou ele fazer várias coisas, en• Evite expor na internet infortre elas quebrar as coisas. Em um mações particulares e dados pessodos trechos, ele relata: “tá mandan- ais do pegar um copo e quebrar a casa • Denuncie qualquer suspeita toda, ‘regassar’ a casa, quebrar a ge- ao #MPMG: crimedigital@mpmg. ladeira, o forninho, o micro-ondas mp.br quebrar tudo aqui em casa”. O menino conta que a boneca já apareceu *Com informações do Estado em vários vídeos, inclusive do you- de Minas e da rádio Itatiaia tuber Lucas Neto, que faz sucesso alvoradafm.com.br entre as crianças.

20/03/2019

Momo. A personagem conhecida como Momo foi criada a partir de uma escultura de um artista plástico japonês, e tem olhos esbugalhados, pele pálida e sorriso sinistro. Ela ficou famosa ainda em 2018, quando surgiu o Desafio Momo nas redes sociais, incitando usuários a entrarem em contato com a entidade.

Várias mortes ao redor do mundo foram associadas a Momo. Em um dos vídeos que a rádio Itatiaia teve acesso, a boneca se apresenta, ensina onde a criança pode adquirir objeto cortante, como faca ou estilete, e ordena que pressione o mais forte que conseguir contra os pulsos. “Se doer, não pare. Você precisa ser bravo para a Momo”. Na sequência, a boneca faz uma ameaça: “Se você não fizer isso, a Momo te pega enquanto você dorme”.

Recomendações. Para evitar riscos com esses tipos de games, o MP relacionou algumas ações para uso seguro da internet:

Aparições de boneca com conteúdo impróprio para crianças serão investigadas pelo MPMG

Possíveis casos de aparições da boneca Momo serão investigados pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Segundo anúncio feito ontem (19), as denúncias relativas à personagem que incentiva crianças a se cortarem e atacarem os familiares, podem ser feitas pessoalmente ou por e-mail. Nos últimos dias, o caso ganhou repercussão após uma série de relatos de que a boneca monstro aparece em meio a conteúdos voltados ao público infantil, no YouTube Kids. O Google, responsável pela plataforma, alega que não recebeu qualquer evidência recente do material relatado. Denúncias de casos envolvendo a boneca podem ser enviadas para o e-mail: crimedigital@mpmg.mp.br.

10 portal o tempo - 20/03/19 - 10h44

MP

Operação combate organização especializada em roubo de cargas em MG e ES

A operação apura crimes de roubo de carga, lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação qualificada e falsidade ideológica e documental

Por Da redação | Siga pelo twitter @otempo O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do estado do Espírito Santo, cumpriram nesta quarta-feira (20) oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão na chamada Operação Trivium.

A operação apura crimes de roubo de carga, lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação qualificada e falsidade ideológica e documental ocorridos nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, locais onde os mandados foram cumpridos.

A investigação teve início a partir de levantamentos realizados pela Polícia Militar que descobriu uma oficina de desmanche de caminhões e carretas situada em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. A partir daí, as apurações evoluíram e foi identificada uma verdadeira organização criminosa com atuação nos três estados citados.

Ao longo dos trabalhos, que durou cerca de um ano, foi

possível diagnosticar que os dois líderes do grupo criminoso são oriundos de Governador Valadares, sendo ainda possível identificar a forma como praticavam os roubos: os envolvidos acompanhavam as carretas/caminhões até que elas estacionassem, ocasião em que cometiam os crimes.

A organização criminosa também tinha uma estrutura definida de lavagem de dinheiro, sendo constatado que um dos líderes do grupo abriu uma conta bancária em Governadores Valadares, valendo-se de documento falso, e ali movimentava parte dos valores oriundos dos delitos que praticava.

A escolha do objeto a ser roubado era por “demanda dos consumidores”, também alvos desta operação, podendo ser tanto o próprio caminhão/carreta ou a carga. Em um dos crimes, os envolvidos subtraíram uma carreta que continha uma carga de chocolate e doces oriunda do estado do Espírito Santo. Como tais produtos não estavam “encomendados”, os criminosos efetuaram a doação de parte dos itens para que uma igreja da cidade possivelmente realizasse uma rifa beneficente.

De acordo com o apurado, cerca de 24 roubos foram cometidos pela organização desde 2007. Contudo, a maior parte dos roubos que praticaram não possui registro, acreditando os investigadores que este número é muito maior.

Inclusive, em um dos crimes, foi roubada uma carga de projetores avaliada em R$ 24 milhões.

Os objetos apreendidos serão analisados pelas equipes do MPMG e da Polícia Militar com objetivo de averiguar o envolvimento de outras pessoas no caso, inclusive servidores públicos dos estados envolvidos.

Por G1 Vales de Minas - 20/03/2019 10h46 Atualizado há 8 minutos

Oito pessoas são presas em operação de combate a roubo de carga em Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro

Líderes do esquema são de Governador Valadares e as investigações começaram depois que a Polícia Militar identificou oficina de desmanche de caminhões e carretas na cidade; 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Oito pessoas foram presas e 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na manhã desta quarta-feira (20), durante a operação Trivium de combate a organização criminosa especializada em roubo de carga em Minas Gerais, Espírito Santo, e Rio de Janeiro. A ação, realizada pelo Ministério Público de Minas, Polícia Militar e Gaeco do Espírito Santo, apura também crimes de lavagem de dinheiro, receptação qualificada, falsidade ideológica e documental.

Os mandados foram cumpridos nos três estados.

Segundo o Ministério Público, as investigações duraram um ano e tiveram início a partir de levantamentos realizados pela Polícia Militar que identificou uma oficina de desmanche de caminhões e carretas em Governador Valadares, no Leste de Minas.

“A partir daí, as apurações evoluíram e foi identificada uma verdadeira organização criminosa com atuação nos três estados citados. Ao longo dos trabalhos, foi possível diagnosticar que os dois líderes do grupo criminoso são oriundos de Governador Valadares, sendo ainda possível identificar a

forma como praticavam os roubos: os envolvidos acompanhavam as carretas/caminhões até que elas estacionassem, ocasião em que cometiam os crimes”, explicou o MP. A organização criminosa também tinha uma estrutura definida de lavagem de dinheiro e um dos líderes do grupo abriu uma conta bancária no Leste de Minas, utilizando documento falso para fazer a movimentação de parte dos valores oriundos dos crimes praticados, segundo as investigações.

Ainda de acordo com o MP, o grupo cometeu cerca de 24 roubos nos três estados desde 2017. Em um dos casos, os criminosos roubaram uma carga de projetores avaliada em R$ 24 milhões. O Ministério Público informou também que apura o envolvimento de outras pessoas no esquema, inclusive de servidores públicos dos três estados.

Mais detalhes da operação serão repassados durante uma entrevista coletiva na sede do Ministério Público na tarde desta quarta-feira (20).