Ed117

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ISSN 2317-4544

BORRACHAAtual Atual - 1



Índice 3 4 8 12 20 28 32 44 47 48 50 52

Editorial União de Vontades e Criatividades

Editorial Entrevista Notícia Notas de Pneus Agrishow 2015 Desmoldantes Notas & Negócios ABTB - Entrevista Frases & Frases Matéria Técnica Classificados Agenda & Cursos

O momento de incertezas continua e quanto mais incertezas aparecem, maior a necessidade de se mexer e ser criativo para fazer surgir um fato novo. A aparição de um salvador da Pátria está fora de questão. Nem tampouco a aprovação de uma medida milagrosa que acabe com a burocracia, abaixe os juros, estimule a competitividade e nos coloque num patamar de sustentabilidade econômica e progresso social verdadeiro e sustentável. Nossa força está justamente na união de nossas vontades e

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A MELHOR PUBLICAÇÃO DO SETOR.

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expediente

criatividades, deixando de lado as benesses e benevolências do Governo e colocando a mão na massa, obrigando indiretamente nossos governantes a correrem atrás do prejuízo e sustentarem os anseios da sociedade. Todo grande país é grande por inteiro. Não basta ser desenvolvido apenas em serviços, ter potencial agrícola ou ser um grande minerador global. A indústria e por consequência suas pesquisas e desenvolvimentos geram riqueza

ISSN 2317-4544

intelectual e estimulam a criatividade, que farão aparecer novos mercados e novas necessidades nos consumidores,

Ano XX - Edição 117 - Mar/Abr de 2015

oferecendo-lhes algo que nem eles sonhavam que queriam,

Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

como é o caso dos celulares, dos seus aplicativos e dos

ASPA Editora Ltda. Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP CNPJ 07.063.433/0001-35 Insc. Municipal: 00106758-3

Na entrevista desta edição vemos um bom exemplo de

inúmeros serviços que surgem todos os dias. oportunidade de negócio com a compra da unidade de mangueiras da Sabó. Mesmo com o mercado em baixa, empreendedores sabem que a hora de investir é agora, usando todo um profissionalismo e vontade de se estabelecer no

Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 CEP 13033-580 - Vila Proost de Souza - Campinas - SP redacao@borrachaatual.com.br

mercado. Não há espaço para amadorismo. A BORRACHA ATUAL continua acreditando nas várias formas de informação para divulgar as novidades do mercado, sejam

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novidades estão disponíveis aos interessados em crescer e aparecer. Participem dos Seminários da BORRACHA ATUAL, da ELASTE e do TOPRUBBER. Este ano vai passar, podem

Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto Gráfico: Ponto Quatro Propaganda Ltda. Impressão: Gráfica Josemar Ltda. Tiragem: 5.000 exemplares

elas escritas, digitais ou eletrônicas, mostrando que as

acreditar. Sucesso!

Adriana e Antonio Carlos Spalletta Editores

Editora BORRACHAAtual - 3

A revista Borracha Atual, editada pela ASPA Editora Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizada pela ASPA Editora.


Entrevista Por Pedro Damian

Empresas que investirem na crise vão sair dela muito mais fortalecidas Ronaldo Teffeha Fundada em 1988 por Renzo Gibellini, em Guiglia, na Itália, a Reflex & Allen em pouco tempo ultrapassou as fronteiras italianas e hoje atua em vários países na Europa, Ásia e Estados Unidos. A empresa fabrica cinco diferentes linhas de produtos: mangueiras espirais de freio para carretas, que acoplam o cavalo à carreta transmitindo toda a linha de freio; linha de espirais para conexão do cavalo com a carreta também na parte elétrica; tubulação de óleo lubrificante e combustível para veículos pesados; adesivos refletivos de segurança - itens presentes na carroceria ou para-choque dos caminhões; e compostos de fibra de carbono, divisão também adquirida recentemente, que tem alguns clientes de peso como Ferrari, Lamborghini e escuderias de Fórmula Indy.

R

onaldo Teffeha é o executivo por trás da vinda para o Brasil da Reflex & Allen, multinacional de origem italiana que adquiriu, no final de março, a divisão de mangueiras da Sabó. Entre os feitos de sua carreira de mais de 30 anos de serviços prestados no mercado de autopeças está o de trazer para o país a Dayco, no começo da década passada, e transformar a empresa em líder de mercado de correias dentadas em apenas cinco anos. O executivo começou na Caterpillar, onde ficou por 11 anos, passando depois para a Sabó e em seguida para a Dayco. Em 2013 saiu da Dayco para montar sua empresa de consultoria, por meio da qual fechou contrato com a Reflex & Allen no ano passado. Ronaldo recebeu Borracha Atual em seu escritório para falar sobre os planos da multinacional italiana no Brasil, o que muda e o que não muda em relação aos produtos que eram fabricados pela Sabó e agora serão pela Reflex, e mostrar um otimismo em relação ao futuro da empresa que contrasta com a atual situação da indústria brasileira. BORRACHA ATUAL - Qual é o seu papel na vinda da Reflex & Allen para o Brasil? Ronaldo Teffeha - Eu tenho uma empresa cuja finalidade é trazer indústrias do exterior que queiram investir no mercado brasileiro de aftermarket de autopeças, que é o meu negócio. Eu faço estudos de viabilidade para ver se o mercado comporta mais um player. Se o resultado for

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positivo, faço um business plan, um market plan, para 3,4,5, anos, assino um contrato com a empresa que vai investir no Brasil e terceirizo toda a sua parte comercial. Ou seja, é um modelo novo de gestão de negócios onde eu transformo um custo fixo que essa empresa teria, que é a área comercial do aftermarket, em custo variável. Eu dou resultados mais imediatos com baixo risco para a empresa.

Por isso foi procurado pela Reflex? Nesse modelo de negócio eu tenho dois clientes e um deles é a Reflex. Eu assinei contrato em meados de 2014 e, para vir ao Brasil, a Reflex tinha duas opções, como toda empresa que quer investir no país: ou construir uma fábrica do zero, ou adquirir uma fábrica já pronta, para investir e continuar com o negócio. Daí veio o contato com a Sabó. Sua divisão mangueiras


não era mais o foco, o core business. Hoje a Sabó prefere focar em juntas e retentores. A negociação deu certo, fizeram um processo de auditoria com dirigentes e em março passado, antes da Automec - foi uma feliz coincidência -, fecharam um contrato de compra da divisão de mangueiras da Sabó. A Reflex & Allen, com isso, está entrando no Brasil adquirindo um grande produto, uma fábrica com produto de grande prestígio, que é a divisão de mangueiras da Sabó. Eles administram diretamente o mercado de peças originais, com as montadoras, e eu faço a gestão de todo o aftermarket no Brasil. A responsabilidade pela entrada dos produtos Reflex no mercado brasileiro de reposição é da minha empresa. Por que a Reflex escolheu o Brasil para investir? A Reflex já está em cinco regiões do mundo, portanto, é uma empresa globalizada. Essas regiões incluem Europa, Ásia e América do Norte. Para se tornar realmente global precisaria estar presente na América Latina. E quando você fala em América Latina, pensa em Brasil, que é o líder da região. Para completar o plano da empresa em ser efetivamente global, faltava América Latina. E o Brasil já tinha sido escolhido como o país para fechar esse ciclo de globalização da empresa. Isso foi de 2010 para 2011. O estudo do mercado brasileiro, aonde seria a unidade fabril, se iam comprar uma fábrica ou começar do zero... O CEO e o board da empresa já tinham determinado isso, já estavam nesse processo.

“A responsabilidade pela entrada dos produtos Reflex no mercado brasileiro de reposição é da minha empresa.”

Não houve redução de investimentos. Em 2014 e 2015 o Brasil está nessa crise que todos estamos vendo, e que vai durar um determinado tempo. Independente da situação ter se modificado, esse planejamento já estava em curso. Não seria o fato do Brasil entrar em crise que iria abortar esse planejamento. O CEO da empresa, Sr Renzo Gibellini, está acostumado com crises. A empresa é européia, e a Europa está em crise há seis anos, agora que está começando a se recuperar. Então ele sabe lidar com crises. E outros investimentos foram feitos em países que ainda estão em crise. Esses planos são efetivos, os investimentos já foram realizados, a ampliação da unidade fabril vai acontecer independente da crise. Hoje a Reflex é uma empresa que está fora da média. A grande maioria das empresas está em compasso de espera, está adiando seus investimentos e cortando seus custos. Esse é o cenário atual. Na contramão disso vem a Reflex, uma empresa com visão de futuro, já tem um planejamento no qual, apesar da crise, vem investindo. Ela se destaca por isso. É um exemplo para os empresários brasileiros. E aquela máxima “é na crise que a gente cresce”, parece que tem sido esquecida. Porque lá na frente as empresas que investiram na crise vão estar muito mais fortalecidas e vão ter mais participação de mercado.

A crise atual influiu em mudanças no planejamento da empresa?

Vocês vão utilizar no começo para fins mercadológicos todo o histórico da Sabó no mercado de autopeças?

Os planos são exatamente os mesmos.

Não. Porque a Sabó vendeu toda

a estrutura fabril. Claro, todos os negócios em andamento com as montadoras continuam - não na reposição, porque infelizmente a Sabó deixou a reposição há mais de 10 anos. Ela não vende mais nenhuma mangueira de radiador para reposição. O foco é só montadora. Todo o negócio, a estrutura fabril, o time de colaboradores, é isso o que a Reflex adquiriu. E vai ficar lá, no mínimo por 2, 3 anos, ocupando as instalações da Sabó Mangueiras, que é independente. O nome do produto já é, inclusive, Reflex. A Reflex & Allen pretende construir uma fábrica própria? Os planos da empresa são bastante audaciosos. Para montadora e para reposição. Eu, que tenho muita experiência nesse mercado, estou fazendo essa gestão para aumentar rapidamente a participação no mercado. A boa notícia é a fabricação do produto principal da Reflex, as mangueiras espirais do freio ao ar da carreta, linha pesada. E também dos chicotes elétricos que fazem a união do cavalo com a carreta. Essas espirais transmitem toda a frenagem do cavalo para a carreta. É uma peça de muita responsabilidade. Se acontece uma falha em um container de 40 toneladas, a carreta sobrepõese ao cavalo. Se freia o cavalo mas não freia a carreta ela passa por cima. É uma peça de altíssima segurança e a Reflex é especialista nisso, domina essa tecnologia no mundo inteiro, para montadora e reposição. Com essa aquisição, equipamentos, máquinas de produção dessas espirais estão vindo para cá, vão ficar alocados na unidade fabril de mangueiras Sabó. E o negócio de mangueiras de radiador de borracha entrou para agregar na linha de produtos da Reflex, mundialmente. A empresa não fabrica mangueiras de radiador, mangueiras de

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Entrevista

água em lugar nenhum do mundo. Essa aquisição foi boa em todos os sentidos para os dois lados. Para a Sabó, que já não estava mais focada no negócio, e para a Reflex, que veio para o Brasil em busca disso. Entende-se que a Reflex também vai produzir para exportar... Sim, produzirá mangueiras de água para exportar. É um novo produto no portfólio da Reflex a qual, em primeiro lugar, vai continuar atuando no Brasil, como a Sabó fazia, e em um segundo estágio, vai ampliar esse mercado para outros países do mundo onde a Reflex está presente. Essa é uma vantagem. Outra vantagem é que a Reflex vai investir nessa linha, vai ampliar sua participação nas montadoras e vai voltar para o aftermarket. No começo, qual será o mix de produção equipamento original/ aftermarket? Nesse momento, como a Sabó tinha deixado de operar na reposição, será 100% montadora. Claro, daqui para a frente a Reflex vai ampliar a participação junto às montadoras, será feito um investimento nisso, e vai voltar para a reposição. Tem que ter esse tempo de volta para a reposição. A proporção inicial vai ser 90/10, depois 80/20 e assim por diante; quando vai voltando participação no aftermarket, vai crescendo essa importância até chegar o momento ideal, o melhor dos mundos, que é meio a meio. Isso não tem prazo, porque a Reflex vai reiniciar o trabalho na reposição, mas esse é o grande objetivo, porque é um mercado muito importante e que conhecemos bem. Se o mercado automotivo continuar caindo nos próximos meses, esse mix pode aumentar em favor da reposição? 6- BORRACHAAtual

“A grande maioria das empresas está em compasso de espera, está adiando seus investimentos e cortando seus custos.”

É uma tendência que não dá pra prever, mas com certeza a gente sabe que isso é cíclico em nosso mercado, sabemos como funciona. Quando há um aquecimento de vendas para as montadoras a tendência das fábricas é voltar todos os recursos para as montadoras e esquecer temporariamente o aftermarket. É um erro muito grande, mas a maioria das empresas que fornecem para montadoras e aftermarket faz isso. O que temos que ter é uma estrutura independente para aftermarket e estrutura própria para montadora. Onde uma coisa não influencie a outra. Falo isso porque quando eu dirigia a Dayco essa era a estrutura que a gente tinha. Quando há essa inversão, por exemplo, aquecimento nas montadoras, você não fica desabastecido na reposição, porque você tem uma estrutura própria para isso. Agora, esse movimento cíclico fazia 10 anos que não acontecia, porque era o momento dos recordes de vendas e produção. Mas em 2014 voltou esse ciclo e aí as empresas que não tinham essa estrutura montada para a reposição sofreram muito, porque de repente as montadoras cancelaram grande parte de seus programas e essas empresas viraram sua artilharia para a reposição para compensar a queda nas vendas para as montadoras, sem ter estrutura para isso. Daí começaram a fazer coisas que prejudicaram o mercado, como campanhas diminuindo o preço, vendendo a qualquer custo. Tudo porque não tinham uma estrutura própria voltada à reposição.

Qual é a tendência das empresas que também estão no mercado de reposição nessa crise das montadoras? As empresas que têm estrutura própria para reposição estão indo muito bem, aproveitando o momento para crescer os seus negócios, em detrimento daquelas que não têm essa estrutura e estão meio perdidas nesse momento, porque todo foco era montadora. As empresas estruturadas estão ganhando participação no mercado. A Reflex “herdou” clientes da Sabó? A Reflex é fornecedora mundial da maioria das montadoras da linha pesada (Scania, Mercedes, Volvo, VW) na Europa. Todas as montadoras querem que o seu fornecedor mundial acompanhe as unidades de montagem de veículos no mundo todo. Onde eles estiverem o ideal é terem o seu fornecedor mundial ali com eles. Esses clientes já são da Reflex, só que na Europa, e agora vão ser no Brasil também. Mas a Reflex assumiu, esse é o termo, todos os clientes de mangueiras da Sabó. Isso veio no pacote. Quando falo que agregou para o portfólio de produtos da Reflex, é isso o que quero dizer. Ou seja, a Reflex vai investir, porque fornecer para montadora requer investimento. Investimento em ferramental, em projetos. Você participa hoje de um projeto de caminhão que vai sair daqui a três anos... Você participa hoje, com tecnologia de ponta, para poder fornecer para esse caminhão em um futuro próximo. Isso requer investimento para ampliar sua participação nas montadoras no caso das mangueiras. E quanto aos procedimentos da Sabó na produção, no chão de fábrica, serão mantidos?


No caso das espirais de freio toda a tecnologia virá da Europa, porque eles dominam essa tecnologia lá. Será criada uma linha de fabricação para essas espirais de freio e para chicotes elétricos. Isso vai agregar tecnologia. No processo de fabricação de mangueiras de borracha, onde a Sabó domina, a Reflex vai assumir tudo isso e os investimentos irão modernizar algumas linhas. Mas a tecnologia, claro, é a Sabó que detinha e agora vai para a Reflex. Por isso que eu digo que foi um bom negócio para os dois lados, e principalmente para o mercado montador e de reposição. As montadoras vão continuar tendo os produtos de qualidade da Sabó com a marca Reflex e vão voltar para a reposição os produtos de qualidade Sabó com a marca Reflex. E quanto aos fornecedores (principalmente os de matéria-prima como borracha), continuarão os mesmos? Em relação às mangueiras eu acredito (e isso é uma estratégia da fábrica) que vão manter os fornecedores. Por quê? Porque a Sabó domina a tecnologia, e se o fornecedor de montadora tem a qualidade que a montadora quer, com certeza os atuais fornecedores são os melhores, são os que têm melhor qualidade, então não tem sentido você mudar isso.

“Os planos são exatamente os mesmos. Não houve redução de investimentos devido à crise.”

muito forte. Porque fornecemos para a montadora uma peça de extrema importância no veículo, peça de extrema segurança. Então você tem que ter uma peça compatível com essa importância e segurança. Hoje quem fornece para a montadora, não fornece para a reposição. Posso afirmar que nesse nível de qualidade não tem nenhum concorrente na reposição. A Reflex vai fornecer para montadora e reposição. Quando os produtos chegam ao mercado? Para as espirais, quando chegarem as máquinas da Europa, serão instaladas aqui. Estão sendo desenvolvidos fornecedores, estamos fazendo a homologação nas montadoras. Nosso prazo é o segundo semestre. Entre outubro e novembro o produto Reflex já estará nas montadoras e no mercado da reposição. Nesse meio tempo estamos fazendo toda a estratégia de negócio e de mídia. Para este produto. Estamos alinhando isso. A estratégia já está pronta, só falta adaptá-la ao prazo no qual o produto entrará no mercado.

E em relação às espirais? Quanto às espirais sim, serão desenvolvidos fornecedores da matéria-prima envolvida. Qual o market share desejável? Respondo pelo aftermarket, falando de espirais. No espaço entre três e cinco anos, em torno de 30% de mercado. É audacioso. Por que tudo isso? Porque conheço o mercado, a rede de distribuidores, mas principalmente porque sei que o produto tem um apelo

Esse planejamento também engloba a apresentação do produto para a rede de distribuidores, tudo isso em função desse prazo, no qual o produto estará na mão. Hoje fazemos visitas de apresentação, mas não de venda. Diferente das mangueiras, que já estão sendo produzidas. Estamos fazendo um levantamento para medir o tamanho atual desse mercado de mangueiras de água para reposição, a rede dos clientes, que são os clientes com quem tenho contato, com quem transito toda a minha vida nesse segmento de

autopeças. A reentrada das mangueiras de água no mercado vai acontecer antes da espiral pelos motivos citados. Isso já está pronto, só temos que desenvolver o mercado de reposição. O ferramental está lá, a fábrica está lá. Vamos começar antes com as mangueiras de radiador. Também no segundo semestre, lá por julho, agosto.

Como será feito o trabalho de divulgação dos novos produtos? Faremos um trabalho muito direcionado nas oficinas mecânicas de linha pesada, nos grandes frotistas, entidades que congregam caminhoneiros e na mídia que fala diretamente com esse pessoal. Será um trabalho muito forte, com palestras técnicas e conscientização. Em primeiro lugar para a importância dessa peça. E em segundo lugar para a importância de ter essa peça de segurança em um nível de qualidade compatível com a responsabilidade dela. Esse trabalho ninguém faz. Vai ser muito direcionado no Brasil inteiro. Essa é a nossa estratégia de divulgação do produto e de conscientização. Vai ser uma mudança de conceito a respeito dessa peça. Porque muitos frotistas e distribuidores, não tendo a consciência da importância dessa peça em sua operação, vão muito atrás do preço e daí esbarram no fator qualidade. Isso é um risco muito grande. Claro que nosso preço será competitivo. Nem o mais barato, nem o mais caro. Vamos fazer um trabalho – e esse trabalho eu conheço muito bem como se faz, porque tenho experiência anterior aonde, na época da Dayco, em curto espaço de tempo, conseguimos ser líder de mercado na peça de maior responsabilidade que é a correia dentada. BORRACHAAtual - 7


Notícias

Michelin lança a marca BFGoodrich para caminhões e ônibus ônibus, oferecendo mais desempenho e segurança para as estradas brasileiras”, completa o executivo. A partir do segundo semestre, os novos pneus BFGoodrich, desenvolvidos para as condições de uso das estradas brasileiras, serão produzidos também na fábrica de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ainda com foco na criação de valor para os clientes, a empresa oferece o serviço Recapagem Recamic para os pneus BFGoodrich em todo o território nacional.

A

proposta

maximiza

o

aproveitamento da carcaça e reduz o consumo de matéria-prima. Feliciano Almeida, Diretor de Marketing e Vendas de pneus de caminhão e ônibus da Michelin para América do Sul

A Michelin lança no Brasil os pneus

é parte integrante de nossa estratégia

radiais de carga BFGoodrich indicados

de crescimento, anunciada pela empresa

para clientes que buscam produtos com

há pouco mais de um ano, que tem como

preços mais acessíveis, sem abrir mão

meta renovar, até 2018, 85% do portfólio

da qualidade e confiança oferecidas pela

da Michelin nos segmentos rodoviário,

empresa francesa. Os pneus radiais de

urbano e misto no transporte de carga e

carga BFGoodrich estarão disponíveis

passageiros”, explica Feliciano Almeida,

nas revendas de todo o País ainda

Diretor de Marketing e Vendas de Pneus

em maio. A segunda marca do Grupo

de Caminhão e Ônibus da Michelin para

Michelin, mais conhecida principalmente

América do Sul.

“Os novos pneus são recomendados para utilização em todas as posições, para veículos em uso regional e rodoviário.

Destinam-se

“Repleta de vitórias, a BFGoodrich,

para equipar o segmento de caminhões

presente nos Estados Unidos e Europa,

e ônibus.

é uma marca centenária, referência

autônomos e pequenas e médias frotas, que buscam um produto que tenha a

em ralis, que tem sua história contada “Os

pneus

radiais

BFGoodrich

por

grandes

conquistas

nas

mais

complementam a nossa oferta de

importantes competições do mundo.

produtos no Brasil, conquistando um

É essa tecnologia que vamos levar aos

número maior de clientes. O lançamento

nossos novos pneus para caminhão e

8- BORRACHAAtual

clientes,

grande parte deles transportadores

por seus pneus para caminhonetes 4x4 e automóveis, chega ao mercado nacional

a

BFGoodrich DR550 295/80


BFGoodrich ST250 215/75

performance alinhada ao preço inicial. Com bom resultado

Desempenho

quilométrico, é uma marca especializada em superar desafios com desempenho e segurança”, explica Alessandra Rudloff,

• Área de contato otimizada,

Gerente de Marketing Brasil de pneus Pneus de Caminhão e

proporcionando desgaste uniforme

Ônibus da Michelin. Estes pneus entregam os benefícios mais

da banda de rodagem.

valorizados pelos clientes desse segmento, que são o desgaste

• Composto de borracha com boa

uniforme do produto, a aderência em solo seco e molhado,

resistência a agressões e picotamentos.

a dirigibilidade e o controle do veículo, a recapabilidade da

• Banda de rodagem ressulcável,

carcaça e a resistência a agressões e picotamentos.

aumentando o potencial de quilometragem em 1ª vida.

Compromisso com a segurança • Escultura com quatro sulcos para melhor drenagem da água, permitindo uma boa aderência em piso seco e/ou molhado. • Desenho robusto da banda de rodagem, melhorando a dirigibilidade e o controle do veículo.

Recapabilidade • Carcaça robusta com bom índice de recapabilidade. • Recapável com Banda Recamic.

BFGoodrich ST250 295/80 BORRACHAAtual - 9


Notícias BFGoodrich e sua história em competições

Os pneus BFGoodrich estarão disponíveis em toda a rede de revendedores Michelin, além das redes multimarcas, em três dimensões:

Desde o começo, a BFGoodrich® se destaca no universo de competições automobilísticas, sendo o primeiro

295/80 R22.5 ST 250: pneu radial para ônibus e caminhões, recomendado para montagem em todas as posições.

fabricante de pneus a ganhar, em 1915, a lendária competição de 500 milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, por dois anos consecutivos. Sua reputação nas áreas de off-road ganhou ainda mais força ao vencer a Baja 1000, em 1972. Sucesso este que foi rapidamente confirmado por outras vitórias: SCORE Baja 500, em 1983 e 1988, e a primeira Taça do Mundo dos Rally Raid, em 1999. A

marca

obteve

21

vitórias

consecutivas na Baja 1000, entre 1986 e 2007, tornando-se uma referência na competição americana off-road. O ano de 2006 também é histórico para a

295/80 R22.5 DR 550: pneu radial para caminhão, recomendado para montagem exclusiva no eixo de tração.

BFGoodrich®. Foi quando entrou no Campeonato Mundial de Rally (WRC), ganhando o título por cinco vezes consecutivas. Neste novo século, a BFGoodrich® consolidou sua posição de líder no Rally Raid, ao monopolizar as vitórias e os títulos na FIA Cross Country Rally World Cup e no Dakar. Entre as conquistas dos últimos anos, também estão o Australasian Safari, em 2011 e 2012. Atualmente, BFGoodrich® ostenta

215/75 R17.5 ST 250: pneu radial para veículos leves e semileves, recomendado para montagem em todas as posições.

mais de 200 títulos, nos mais diversos campeonatos americanos off-road, 24 vitórias na Baja 1000, 10 títulos consecutivos na FIA All Terrain Rally World Cup e 8 vitórias no Dakar. No Brasil, a marca destacou-se pela conquista de 9 títulos no Rally dos Sertões, desde a sua estreia, em 1999.

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Notas de Pneus Pneus acumulam déficit de US$ 144,9 milhões em 2014 Exportações fecham em US$ 824,8 milhões e importações, US$ 969,7 milhões

base nos dados de venda. Já os importadores independentes têm ficado 30% abaixo do que deveriam recolher, o que reduz seus custos e ainda cria problemas ambientais e de saúde”, avalia. “Esperamos que o processo de testes e de qualificação pelo Inmetro por meio da etiquetagem auxilie na solução deste problema”, conclui. A entidade já enviou ao governo uma proposta para controlar a destinação de pneus inservíveis com a criação de uma ‘taxa verde’ a ser cobrada na liberação das importações e nas vendas da produção no mercado interno, deixando clara a obrigatoriedade do recolhimento dos inservíveis também para revendedores e usuários.

A balança comercial do setor de pneus encerrou 2014 com déficit de US$ 144,9 milhões, conforme dados publicados pela Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. As exportações das empresas que produzem no País somaram US$ 824,8 milhões, com um total de 12,4 milhões de unidades enviadas a outros mercados. Já as importações fecharam em US$ 969,7 milhões, valor total acumulado tanto pelas fabricantes instaladas no Brasil como pelas importadoras sem fábrica no Brasil. Em unidades, o total importado pelo setor no Brasil ficou em 27,2 milhões de unidades, das quais 7 milhões pelas empresas com fábrica no País (25,8% do total) e 20,2 milhões por empresas importadoras independentes, sem fábrica local (74,2%). “A balança comercial brasileira de pneus era superavitária até 2010, quando começou a crescer a compra no exterior por importadores independentes e aquele foi o primeiro com déficit, que também ocorreu nos anos seguintes”, lembra Alberto Mayer, presidente da Anip. Os dados mostram que as compras de pneus em outros países são concentradas na Ásia: no ano passado, 52,3% dos pneus importados ou 14,24 milhões de unidades foram provenientes da China. “As indústrias do Brasil produzem pneus de qualidade internacional, que acompanham as mais novas tecnologias mundiais no setor, o que vem permitindo atender a todos os fabricantes nacionais e exportar para países como Alemanha e Estados Unidos. Já os importados disputam apenas o mercado de reposição, no qual a questão do preço tem um papel relevante, razão pela qual os principais fornecedores externos são países que se caracterizam pela oferta de produtos baratos”, acrescenta. Mayer defende a criação de condições de competição equivalentes entre as fabricantes e importadores independentes: “Nós temos de produzir dentro das severas exigências da indústria automotiva, enfrentando o custo Brasil e ainda gastamos cerca de R$ 100 milhões ao ano para recolher pneus inservíveis, como determina a legislação – e temos superado todo ano as metas estabelecidas pelo Ibama com 1212-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

Brasil recicla 89 milhões de pneus em 2014 Volume equivale a 445 milhões de toneladas, 10% a mais do que em 2013

8 9 milhões de pneus inservíveis, aqueles que não têm mais condições de rodagem ou reforma, foram destinados à reciclagem em 2014, equivalente a 445 mil toneladas, 10,15% a mais do que o volume recolhido no ano anterior, segundo a Reciclanip, entidade ligada à Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. “A previsão de investimento para 2015 é de R$ 105 milhões, valor superior aos R$ 99 milhões investidos no ano passado. Esses recursos são utilizados para os gastos logísticos, que hoje representam mais de 60% dos nossos pagamentos, e também para todos os investimentos na destinação correta”, estima Alberto Mayer, presidente da Anip e da Reciclanip. A organização mantém o serviço de coleta desde 1999 e hoje conta com 834 pontos de coleta espalhados em todos os estados do País, além do Distrito Federal, com uma média de 70 caminhões transitando diariamente. Mayer lembra que em 2014 a operação completou 15 anos de atividades, sem interrupções. “É muito importante que o consumidor tenha a consciência de não levar pneus velhos pra casa. Sempre que ele comprar um pneu novo, ele deve deixar seu pneu inservível na loja, que tomará as providências necessárias para que o pneu chegue até nosso ponto de coleta.”


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Notas de Pneus Desde que as fabricantes se uniram para iniciar o serviço de logística reversa foram investidos R$ 700 milhões no programa de coleta, que evita que os pneus sejam descartados no ambiente e causem entupimentos de redes de esgoto e enchentes, poluição de rios, além de ocupar grandes espaços nos aterros sanitários: “Podem ainda ser foco para a reprodução do mosquito da dengue e se queimados de forma inadequada, geram poluição atmosférica”, completa Mayer. O presidente também alerta para a importância da coleta por todas as empresas que fornecem e vendem seus pneus no Brasil: “Infelizmente nem todos os importadores procedem de forma igual à indústria do País, o que já criou um passivo ambiental superior a 200 mil toneladas de pneus inservíveis não recolhidos, de acordo com os dados do Relatório de Pneus do Ibama”, cita. “A Reciclanip vem superando anualmente as metas estabelecidas pelo Ibama, o que cria um custo adicional para os fabricantes. Ao não efetuar o recolhimento e destinação adequada, o importador cria concorrência desleal com a produção nacional, pela redução de seu custo com esta operação.” A Reciclanip dispõe uma lista dos endereços dos pontos de coleta de pneus em www.reciclanip.org.br.

Michelin apresenta City Pro para motos de baixa cilindrada Profissionais do transporte que utilizam motos em ambiente urbano para suas entregas estão sempre sujeitos às más condições das ruas e avenidas das cidades, com buracos, poças, bueiros sem tampas e mesmo objetos largados nas vias. Focando nesse mercado de transportadores profissionais usuários de motocicletas de baixa cilindrada, a Michelin lança a linha City Pro, com pneus 20% mais resistentes a perfurações. “Desenvolvida para uso urbano diário, a nova gama Michelin Pro é perfeitamente adaptada às necessidades dos pilotos de motos de baixa cilindrada (até 150cc), que costumam percorrer mais de 100 km/dia, muitos deles com mercadorias para entregar ou acompanhados por passageiros. O pneu é o único ponto de contato de um veículo com o solo e, no 1414-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

caso da motocicleta, esta questão é potencializada. Além de segurança, os motociclistas precisam de pneus que durem mais e que sejam bastante resistentes”, explica Rogério Cortes, Diretor de Marketing e Vendas de Pneus para Motocicletas da Michelin América do Sul. Segundo a marca, devido à combinação de três lonas de proteção reforçadas na coroa do pneu e às tecnologias Puncture Resistance, a resistência do Michelin City Pro à perfuração é, pelo menos, 20% maior que a do seu concorrente mais próximo. Além disso, apresenta, no mínimo, 10% a mais de quilometragem que as demais marcas de pneus e excelente aderência em pista molhada. Ambos os testes foram realizados por institutos independentes. Robustez - Foram realizados testes independentes com 48 motos equipadas com o City Pro, que percorreram 440.000 km e revelaram baixo número de perfurações. Menos de 5% dos pneus apresentou alguma perfuração. O resultado é explicado pela inovadora tecnologia Michelin Mot, que traz três camadas reforçadas de lona e uma camada de borracha abaixo da banda de rodagem. Além disso, não há vazamento de ar da câmara provocado pela abrasão, por conta da camada de borracha aperfeiçoada que protege a parte interna do pneu. Durabilidade – Graças à combinação de borrachas de longa durabilidade, quando comparada ao seu antecessor (o pneu Michelin M35), o City Pro demonstrou durante os testes independentes, nos quais percorreu mais de 400.000 km, que pode durar em média 20.000 km a mais. O City Pro também apresenta excelente aderência em piso molhado. Devido aos sulcos que vão do centro da banda de rodagem às bordas, o pneu proporciona melhor dispersão de água. Além disso, a aderência em curvas é mais eficiente por conta do seu design diferenciado, com uma proporção de blocos e sulcos que varia de 30% no centro até 35% nas bordas. O Michelin City Pro está disponível em nove dimensões, para pneus entre 16 e 18 polegadas e classificação de velocidades que variam de “P” (até 150 km/h) a “S” (180 km/h).

Pirelli mostra pneus sustentáveis na Expodireto 2015 A Pirelli levou sua linha de pneus sustentáveis para agricultura, caminhão e ônibus à Expodireto Cotrijal 2015. Os modelos consagrados PHP e FG:01 marcaram presença no evento, que aconteceu na cidade de Não-Me-Toque (RS) de 9 a 13 de março. Projetada de forma a agredir menos o meio ambiente com ganho de rendimento horário, a linha radial agrícola PHP


BORRACHAAtual- -15 15 BORRACHAAtual


Notas de Pneus Parte da linha 01 Series, última geração de pneus para caminhões, o FG:01 contém novos padrões de banda de rodagem que proporcionam desempenhos mais confiáveis nos terrenos mais acidentados, e é dedicado aos eixos direcionais/livres. Já, para os eixos trativos, os pneus TG:01 oferecem melhor performance e tração elevada. A maior largura da banda de rodagem de ambos modelos vinculada à nova estrutura da carcaça resulta em maior rendimento quilométrico, o design e os reforços da banda de rodagem melhoram a resistência aos impactos e à abrasão. Ambos também são projetados de modo a reduzir a agressão ao solo e aumentar o rendimento quilométrico, a performance e o número de reformas, desde que feitas as corretas manutenções. Além dos pneus PHP, FG:01 e TG:01, também foram expostos os já conhecidos pneus agrícolas TM95, PD22, MB39, TM75, CT65 SUPER, CT85, RA45, TD500 e RA28, além do pneu para veículos industriais PN16.

NSA Pneutec economiza 120 mil litros de água em 11 meses

Pirelli PHP

apresenta características como melhor capacidade de tração, redução de emissão de CO², economia de combustível, menor compactação do solo e melhor dirigibilidade. A camada de borracha mais larga entre a banda de rodagem e a carcaça e os novos compostos especialmente desenvolvidos para aumentar a vida útil do pneu oferecem maior resistência a cortes e lacerações durante o plantio e a colheita. O produto também apresenta uma banda de rodagem projetada para expulsar a terra acumulada no pneu. “Esses produtos foram desenvolvidos com materiais que diminuem o impacto no meio ambiente e compostos capazes de aumentar a vida útil”, conta Alexandre Stucchi, gerente de marketing da Pirelli para pneus agrícolas. Para os caminhões pesados, como os que transportam a produção agrícola até o destino final passando tanto por estradas sem pavimentação quanto pavimentadas, a Pirelli expôs o FG:01, que incorpora as tecnologias mais recentes desenvolvidas pela empresa. 1616-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

A crise hídrica no estado de São Paulo dos últimos 12 meses mudou a rotina de muitas empresas e consumidores. Prevendo a situação, a NSA Pneutec, reformadora de pneus com mais de 60 anos no Brasil, mudou seus processos internos para reduzir o consumo. Nos últimos anos, a empresa projetou uma nova fábrica com alto desempenho sustentável e, em 11 meses, economizou 120 mil litros de água. Através de uma nova tecnologia que capta a água da chuva e gera água de reuso dos processos internos, a fábrica deteve 10 mil litros por mês e chegou a uma economia de 20% no valor da conta mensal. O procedimento adotado capta e purifica a água da chuva, retirando diversos tipos de resíduos e adicionando cloro para manter o conteúdo em boas condições de uso. Após essas etapas, a água é armazenada em uma cisterna e reutilizada em diversas atividades da empresa. Para tornar o processo viável, a empresa mapeou toda a fábrica e distribuiu diferentes pontos para o uso em descargas de vasos sanitários, lavagem de pátios e jardins da empresa, lavagem de carros, e a utilização no resfriamento de caldeiras. “O resultado deste projeto aparece tanto no dia a dia dos funcionários como nos processos industriais. O nosso trabalho torna-se um meio de conscientização para os nossos colaboradores e essa atitude faz com que eles levem a mesma ideia para suas famílias. Dessa forma, percebemos que nosso trabalho não está sendo em vão”, afirma o gestor de qualidade da NSA Pneutec, Lídio Cavalcante.


NSA Pneutec

Como as chuvas estão ocorrendo em quantidade reduzida, se comparada aos anos anteriores - o que diminui o conteúdo total da cisterna, a NSA Pneutec adotou diferentes processos ambientais relacionados à água como: - Estação de tratamento do esgoto; - Reaproveitamento do calor da água das caldeiras para os chuveiros; - Redução na geração de lixo; - Utilização de gerador de energia em horários de pico; - Ecoponto para coleta de pneus inservíveis; - Telhas prismáticas translúcidas.

Este lançamento busca atender às necessidades do mercado brasileiro. “Como não cansamos de dizer, a Vipal investe em pesquisa e aprende com a estrada, por isso estamos lançando esta banda, que visa oferecer desempenho e mais estabilidade em condições de chuva e lama, frequentemente encontradas nas rodovias do nosso país”, destaca o Gerente de Marketing da Vipal, Tales Cardoso Pinheiro.

Crise econômica afeta venda de pneus no primeiro bimestre

O novo procedimento mudou a rotina da empresa, que prezou em aliar a reforma de pneus, que já é um processo de reciclagem, à sustentabilidade e economia. “Seguindo a tendência mundial, algo só é sustentável quando a ecologia traz economia. Resolvemos fechar um ciclo completo, pois, além do nosso principal produto ser a recapagem, a fábrica tem alto desempenho ecológico e gera economia dos dois lados, tanto o financeiro como o da água”, afirma o diretor comercial da NSA Pneutec, Giulio Cesar Claro.

Os dois primeiros meses do ano foram alarmantes para a indústria nacional de pneus. O baixo crescimento econômico do país, somado à contínua perda da competitividade da indústria pneumática no mercado internacional culminou na redução das vendas e exportações do setor. O desaquecimento nas vendas do setor automotivo nos últimos meses, devido à desconfiança do consumidor, restrição ao crédito e retorno do IPI, agravou as dificuldades da indústria de pneus, principalmente das que destinam sua produção principalmente às montadoras de veículos (queda de 19,4% comparada com o primeiro bimestre de 2014).

Vipal Borrachas lança banda VT190

Analisando o setor nos últimos dois meses, é possível observar que houve queda nas vendas para montadoras em todas as categorias: camionetas (-23,3%), passeio (-16,3%), duas rodas (-10,7%), agrícola (-15,6%), OTR (-46,82%) e industrial (-36,7%). Da mesma forma o setor de exportação teve perda de 17% nos dois primeiros meses do ano, passando de 2,23 milhões para 1,85 milhões de pneus, fato este decorrente da diminuição de 29,5% nas vendas à Argentina.

A Vipal desenvolveu mais uma novidade dedicada às estradas brasileiras, a banda VT190. Ela se destaca por oferecer maior estabilidade em condições adversas, como de chuva e lama. A novidade da Vipal foi criada para caminhões pequenos e médios, além de micro-ônibus, camionetes e veículos comerciais leves. O desenho exclusivo em blocos e os ombros abertos permitem que a VT190 ofereça um melhor escoamento da água, o que potencializa seu desempenho em condições de solo de difícil tração.

Banda VT190

Como resultado dessa conjuntura econômica houve a redução em 3,4% das vendas totais dos 11 fabricantes do país, que passaram de 12,44 milhões para 12,03 milhões de unidades. “A principal queda no mercado interno ocorreu nos pneus de carga (caminhões e ônibus), com 40,9% a BORRACHAAtual- -17 17 BORRACHAAtual


Notas de Pneus menos do que no ano passado, refletindo o desaquecimento da economia e as dificuldades dos caminhoneiros e transportadores em modernizar a frota”, comenta Alberto Mayer, presidente da ANIP - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. Para ele este será um ano difícil para todos os setores da indústria, face aos ajustes econômicos. “Nossa expectativa é que o governo aproveite este período para criar condições de ampliar a competitividade industrial brasileira, de modo que possamos ter um início de reação dos mercados que seja consistente e crescente para termos um 2016 mais promissor”, diz Mayer. O desaquecimento da economia e a alta do dólar também levaram à queda de 29,6% das importações de pneus novos (exceto duas rodas) no primeiro bimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 5,38 para 3,79 milhões de unidades. A redução se deu tanto nas importações efetuadas pelas indústrias do setor para complementar sua linha, como pelos importadores independentes, que atendem apenas ao mercado de reposição. As importações dos fabricantes associados à ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneus) apresentaram queda mais brusca, de 37,7%, passando de 1,15 milhões de unidades no primeiro bimestre de 2014 para 716 mil no primeiro bimestre de 2015. Houve um pequeno crescimento na produção total de pneus no país (passando de 11,70 milhões de unidades em 2014 para 11,83 milhões em 2015), decorrente principalmente do esforço da indústria em não parar a produção nas fábricas. Porém este fato mascara um problema sério da indústria: as vendas não acompanharam a produção de forma proporcional, ocasionando o aumento do estoque nas fábricas. Produção dos fabricantes no país (dados ANIP, em milhões de unidades - 1° bimestre de 2014 para 1° bimestre 2015) Pneus de carga: -7,2% (1,34 para 1,25) Pneus de camioneta: -4,7% (1,50 para 1,43) Pneus para passeio: +5,5% (5,81 para 6,13) Pneus para duas rodas: -1,5% (2,556 para 2,51) Pneus agrícolas: -12,9 % (0,152 para 0,132) Pneus OTR: -19,5 % (0,019 para 0,015) Pneus industriais: +16,3% (0,321 para 0,3,73)

Tipler completa 40 anos difundindo práticas inovadoras Consolidada como marca de referência em recapagem de pneus para veículos de transporte de carga e passageiros, a Tipler, que conta com Rede de Concessionários no Brasil e na América do Sul, completou 40 anos em abril de 2015. Ao longo 1818-BORRACHAAtual BORRACHAAtual

destas quatro décadas, a marca vem apresentando soluções inovadoras e sustentáveis, e mantém o pioneirismo como um ponto a zelar em sua trajetória. “Fomos pioneiros no Brasil no sistema de recapagem pré-moldada, na década de 80. Nos anos 90, a Tipler foi a lançadora de bandas para pneus com desenho próprio e bandas específicas antiarraste para carretas”, destaca o Gerente Comercial da marca, Fabiano Fratta. Com suas tecnologias, a Tipler foi a primeira marca de produtos para recapagem que teve o desempenho de suas bandas classificadas com conceito “A” em resistência ao rolamento e frenagem em piso molhado, após testes realizados pelo TÜV SÜD Automotive GmbH, o maior e mais rigoroso laboratório de testes da Europa, localizado na Alemanha, em 2013. A história da Tipler se funde com a própria história da recapagem de pneus no Brasil. “A empresa ajudou a difundir esta prática sustentável ao longo de sua trajetória, e é uma referência em produtos e processos de alto desempenho”, salienta Fratta. A Tipler é a primeira marca a lançar produtos sustentavelmente inteligentes, como a linha Ecomais, que conta com bandas que geram economia de até 12% de combustível, e garantem a redução de gás carbônico na atmosfera. Além disso, a Tipler é a primeira do segmento de reforma de pneus a disponibilizar cursos à distância através do seu portal de ensino, o CTT Online, criado em 2011, uma extensão do CTT – Centro de Treinamento Tipler. Também foi lançadora do primeiro curso de aprendizagem industrial básica de recapagem de pneus, realizado em parceria com o Senai, e que em 2015 chega à sua quarta edição. Nos próximos anos é filosofia da marca seguir como referência na recapagem de pneus no Brasil. “Desejamos continuar trilhando este caminho de conquistas e realizações, sempre ao lado de transportadores e recapadores. Contamos com uma equipe técnica e comercial qualificada, ferramentas exclusivas e processos otimizados, que farão com que a nossa empresa siga sendo referência para o segmento de transporte”, enfatiza Fratta. SGTT Tipler


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Notícias

22ª Agrishow O Campo mostra novamente seu poder Realizada em Ribeirão Preto (SP), entre os dias 27 de abril a 1 de maio, a 22ª edição da Agrishow reuniu cerca de 800 empresas. A organização estima ter recebido um público superior a 160 mil pessoas. Ocupando uma área de 440 mil m2, a feira deste ano, além das tradicionais rodadas internacionais de negócios e do Núcleo de Tecnologia e Demonstrações de Campo, contou também com o inédito Caminho do Boi, que apresenta uma simulação do caminho realizado pelo boi de corte, desde a fazenda até a mesa do consumidor, passando por importantes etapas do processo, como nutrição, curral de manejo, controle e gestão, sanidade, transporte e frigorífico, e a entrega do Prêmio Trator do Ano 2015. A Agrishow 2015 repete uma experiência bem sucedida, que foi a da unificação dos pavilhões cobertos, área ampliada e que conta com uma cobertura, totalizando 9.000 m2 de área. O pavilhão, localizado próximo da entrada principal da feira, contou com uma pavimentação asfáltica, que favorece a circulação de expositores e visitantes pelo espaço. A Agrishow é uma idealização das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira e é organizada pela BTS Informa, integrante do Grupo Informa, maior promotor de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto. A seguir, Borracha Atual apresenta as principais novidades exibidas no evento.

Pirelli mostra tecnologia de ponta

pneus agrícolas e para caminhões que queremos apresentar

Pirelli HF85

A Pirelli levou à edição 2015 da Agrishow

diretor mundial da unidade de negócios de pneus agrícola e

novas medidas das linhas agrícola

pneus de caminhões da Pirelli. “Os compostos empregados

radial PHP e de alta flutuação

na fabricação das nossas linhas de produto contêm em si a

HF85 que têm melhor capacidade

proteção ao meio ambiente e o que há de mais moderno em

de

tração

e

combustível. feira

recebe

economia Além o

disso,

de a

lançamento

nesta importante vitrine do setor”, afirma Dino Maggioni,

termos de tecnologia”, complementa Dino Maggioni. Linha radial agrícola PHP85 - Com o objetivo de expandir rapidamente a gama de produtos radiais para o

do primeiro pneu da marca

mercado brasileiro e atingir as mais diversas

destinado exclusivamente ao

aplicações dos demais países da América do

uso florestal, o TF:01

Sul, a Pirelli apresentou na feira cinco novas

A plataforma de serviços

medidas desta linha que foi desenvolvida e é

Fleet Solution com o Cyber Tyre,

produzida no Brasil. Destinados a máquinas e

o sensor colocado no pneu que

implementos de alta potência, estes pneus são

mede a pressão e a temperatura

projetados de forma a agredir menos o meio

do pneu, uma inovação elaborada

ambiente com ganho de rendimento horário

pela fabricante de pneus para apoiar

e apresentam características como melhor

as frotas com foco em sustentabilidade e redução de custos

capacidade de tração, redução de emissão

operacionais, também estiveram em destaque no estande da Pirelli.

de CO², economia de combustível, menor

“A inovação, o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento constante de produtos e serviços para

compactação do solo e melhor dirigibilidade. A camada de borracha mais larga entre a

melhorar a eficiência dos custos das atividades do dia-a-dia

banda de rodagem e a carcaça e os compostos

são os aspectos importantes da atuação da Pirelli no setor de

especialmente desenvolvidos para aumentar Pirelli PHP85

20- BORRACHAAtual


a vida útil do pneu oferecem maior resistência a cortes e

vida útil dos pneus de suas frotas. “Nossa solução é perfeita

lacerações durante o plantio e a colheita. O produto também

para isso, pois permite o gerenciamento completo de todos os

apresenta uma banda de rodagem projetada para expulsar a

processos, contribuindo para o maior controle do patrimônio

terra durante o trabalho na lavoura.

e dos custos operacionais, bem como para o aumento da vida útil dos pneus”, completa.

Linha radial de alta flutuação HF85 - Outro destaque

A marca também apresentou completo portfólio de

da Pirelli na Agrishow foi a nova medida da linha radial de

pneus para caminhões e ônibus para seis tipos de aplicação:

alta flutuação HF85. Destinada para transbordos de cana

Rodoviário, Regional, Regional Severo, Urbano, Misto e Fora

de açúcar, a linha HF85 garante alto índice de carga em

de Estrada. Os destaques são os pneus para caminhões e

velocidades superiores, chegando a mostrar grande eficiência

ônibus do segmento misto, o G686 MSS PLUS e o G677 MSD

até 65 km/h, além de benefícios assegurados pelo baixo ruído.

PLUS e seus produtos para recapagem.

A banda de rodagem destes produtos, especialmente

“O setor de agronegócio é muito forte no Brasil e tem papel

projetadas para expulsar a terra que se acumula nos sulcos

fundamental para seu desenvolvimento econômico. É muito

dos pneus durante o trabalho em solos agrícolas, garante

importante marcar presença em uma feira desse porte, onde

maior tratividade e auto-limpeza.

podemos expor as novidades desenvolvidas pela Goodyear

Além disso, a estrutura do pneu é composta por um

para o segmento e que proporcionam maior competitividade

pacote de cinturas metálicas que proporciona maior proteção

as empresas que buscam alavancar os seus negócios”, afirma

da carcaça, além de uma banda de rodagem mais plana,

Fabio Garcia, gerente de marketing de pneus comerciais da

com melhor distribuição de peso e consequente menor

Goodyear Brasil.

compactação do solo.

Goodyear leva solução para gerenciamento e controle de pneus para frotas

Gates apresenta soluções que ajudam a mover o campo Com décadas de tradição na produção de correias e mangueiras para os fabricantes de máquinas, implementos e instalações agroindustriais, a Gates esteve na feira com uma

A Goodyear marcou presença na 22ª edição da Feira

série de novidades para os produtores rurais e especialistas

Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow 2015,

em manutenção. São inovações pensadas para facilitar o dia a

apresentando como novidade a nova tecnologia Control Max, uma

dia e aumentar a produtividade.

solução inovadora que permite o monitoramento, gerenciamento e controle completo de toda a vida útil dos pneus de uma frota.

Para demonstrar essa superioridade na prática,

O Control Max, composto por software e ferramentas de

a Gates exibiu dois simuladores capazes de testar os

última geração que podem ser totalmente integrados a outros

produtos da marca nos trabalhos mais exigentes. Dessa

sistemas de controle de frotas, permite o monitoramento do

forma, os visitantes puderam comprovar as vantagens

uso dos pneus dos veículos, emitindo relatórios analíticos

de aplicar peças de alta tecnologia na hora de reparar os

fundamentais para o controle do estoque, planejamento de

equipamentos.

compra dos pneus, comparativos de quilometragem e trocas. O sistema também permite a coleta de dados de pressão

Para as agroindústrias, a Gates dedicou uma completa

de ar e profundidade de sulcos. Outro diferencial é o controle

linha de produtos especiais com milhares de aplicações em

eletrônico patrimonial via RFID (identificação individual de cada

correias, transportadoras, tensionadores e mangueiras.

pneu por radiofrequência). Todas essas informações podem

Disponíveis em catálogo ou fabricadas sob encomenda,

ser acionadas e gerenciadas via internet, em tempo real, de

atendem às necessidades de usinas, silos, frigoríficos,

qualquer lugar do mundo, por computador, tablet ou celular.

laticínios, entre outros empreendimentos.

Segundo Fabio Garcia, gerente de marketing para pneus comerciais da Goodyear, o lançamento do Control Max vai

“Para a Gates, é um orgulho estar presente na história de

ao encontro das pesquisas de mercado realizadas junto

sucesso do agronegócio brasileiro. A cada dia, procuramos

aos frotistas, que apontaram o desejo de contar com uma

superar os novos desafios e lançar soluções que façam a diferença

ferramenta tecnológica capaz de gerenciar com eficiência a

no campo”, reforça o gerente de marketing Fabio Murta. BORRACHAAtual - 21


Notícias Cummins lança novo motor para o mercado agrícola

Para Faraj, “uma das vantagens da versão eletrônica no segmento é a facilidade que o motor proporciona na interatividade com a máquina, operando na curva de potência, de acordo com a demanda e eficiência da máquina, já que estamos

A Cummins South America anunciou na Agrishow o

falando de um setor que preza muito pela produtividade”.

lançamento de seu novo motor, modelo QSG de 12 litros, e sua ampla linha de produtos destinada ao mercado agrícola. A maior

QSG 12 litros – O novo motor, com potência máxima de 510

fabricante independente de motores Diesel, componentes e

hp, atende às normas de emissões Tier 4 e será desenvolvido

grupos geradores se destaca no mercado off road ao produzir

em breve para o mercado sulamericano na versão Tier 3

motores com tecnologias avançadas e soluções para os seus

(equivalente MAR-I), ou seja, sem a necessidade do sistema

clientes quando o assunto é competitividade no que se refere

de pós-tratamento, o que deixará o produto mais acessível aos

a custo operacional atrelado ao consumo de combustível.

clientes Cummins.

De acordo com Luis Chain Faraj, diretor de Marketing e Vendas

Outra novidade deste novo produto foi a incorporação

da Cummins South America, a Cummins iniciou sua atuação no

do sistema de injeção de combustível Cummins Xtra-High

segmento global de máquinas agrícolas no final de década de

Pressure (XPI), derivado do motor Série X, maior e mais

90 e desde então vem trabalhando no aperfeiçoamento de seus

potente. O sistema de combustível impulsionado pela alta

produtos para o cumprimento das legislações de emissões.

precisão dos controles eletrônicos contribuiu para elevar a capacidade de torque máximo para 2.300 Nm, oferecendo

Na América do Sul, desde 2010, a Cummins comercializa motores para o segmento agrícola, utilizados em tratores, pulverizadores,

respostas mais rápidas em baixas rotações que associado ao baixo peso permite maior capacidade de carga no veículo.

colheitadeiras, entre outros, que atendem à legislação de emissões de poluentes e ruídos para máquinas agrícolas e de construção denominada MAR- I, incluída no Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e que entrou em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2015. “Por já atendermos à legislação mesmo sem a exigência há cinco anos no mercado agrícola sulamericano, conseguimos focar em motores competitivos e promovemos um trabalho para os nossos clientes serem diferenciados”, diz Faraj. Os motores Cummins trazem redução de custo para os clientes. Além do baixo consumo de combustível, há a extensão da troca de óleo por conta dos filtros produzidos pela Cummins Filtration, fabricante de filtros e fluidos e detentora da marca Fleetguard, que trazem alta tecnologia patenteada em filtração. Como consequência, maiores intervalos de manutenção e aumento da produtividade. Redução de ruído

Motor FPT - NEF 6

é outra vantagem constatada nas motorizações Cummins, o que proporciona maior conforto para o operador. Para o mercado agrícola, a Cummins oferece motores

FPT Industrial mostra amplo portfólio de motores

mecânicos que atendem à MAR I e podem ser utilizados em retroescavadeiras, por exemplo, e a ampla gama de eletrônicos

A FPT Industrial, fabricante de motores para veículos on

com cilindradas que variam de 4.5 a 9 litros (QSB 4.5, QSB 6.7,

e off-road e para a geração de energia esteve com um amplo

QSC 8.3 e QSL 8.9), no caso dos motores nacionais. A fabricante

portfólio de produtos na 22ª Agrishow. Pela primeira vez a

de motores conta ainda com duas versões importadas para o

marca equipa tratores da fabricante Landini (com os motores

mercado agrícola: QSX 15 litros e QSG 12 litros, sendo que esta

NEF 4 e NEF 6), e estreia também na motobomba do Grupo

última acaba de ser lançada pela Cummins.

Jimenez (com o motor Cursor 10 G-Drive).

22- BORRACHAAtual


As famílias de motores Cursor, NEF e S-8000 foram as escolhas de nove clientes da FPT Industrial presentes no evento. Foram expostos quatro modelos de motores FPT: o

Compromisso com a inovação marca a presença da John Deere

Cursor 13 no estande da Iveco; o motor NEF 6 nos estandes da Case Agrícola e da New Holland Construção; e o motor NEF 4

O estande da John Deere na Agrishow contou com uma área

na área de exposição da Landini (o propulsor equipa o trator

de aproximadamente um hectare, onde foram exibidos cerca

Landforce, já o motor NEF 6 equipa o Landpower).

de 100 equipamentos destinados à Agricultura, Construção e Florestal. Atenta às necessidades dos produtores, a John Deere

Motores para máquinas off-road

levou também os maquinários de construção, que contribuem

Presente em escavadeiras da New Holland Construção e

efetivamente na produção agrícola ao fazer barragens ou

também em tratores da Série Puma da Case Agrícola, o motor

melhorar o assentamento da estrada, por exemplo.

NEF 6 possui sistema de injeção de combustível tipo Common

A cultura da cana-de-açúcar foi o foco dos principais

Rail, turbocompressor e intercooler. Com 6,7 litros, o produto

lançamentos da John Deere na feira, como as colhedoras CH570

tem versões com potências de 131 kW (177 cavalos) a 2.200

e CH670. O Econoflow, novo sistema de alimentação, limpeza

rpm, até 178 kW (242 cavalos) a 2.200 rpm, e torque de 643

e hidráulico, reduz o consumo de combustível em até 8%,

Nm a 866 Nm a 1.400 rpm. A combinação de seis cilindros e

melhora ainda mais a limpeza da cana colhida, além de aumentar

cárter estrutural em ferro fundido garantem ao NEF 6 um alto

a produtividade operacional, representando menos emissão de

rendimento, combinando torque elevado, menor consumo de

carbono e colaborando na redução dos impactos ambientais.

combustível e baixo custo de manutenção.

Esse ano estiveram presentes novamente as colheitadeiras da Série S, com o lançamento de mais um modelo, a S690

Motor para caminhões

– a mais produtiva colheitadeira fabricada no Brasil, com

A FPT Industrial oferece três opções de potência para o

plataforma de 45 pés. A empresa também reforçou sua aposta

caminhão pesado, modelo Hi-Way da Iveco, com seu motor

no segmento de tratores e levou pela - primeira vez na região

Cursor 13: 440, 480 e 560 cavalos. A melhor eficiência do motor

- o 6205J, com chassi reforçado e indicado para trabalho com

resultou em menor consumo de combustível, enquanto um

cana-de-açúcar, além de toda a Série 5E de utilitários, que

“filtro verde”, onde apenas o cartucho precisa ser substituído a

contam com os confortáveis e versáteis modelos cabinados

cada 80.000 km (50.000 milhas) em vez do filtro inteiro, o que

5078E, 5085E e 5090E, além dos modelos de 55 a 75 cv com

implica em menores custos de manutenção. Exclusivamente na

foco na Agricultura familiar.

versão de 560 cv, o turbocompressor de geometria variável é o destaque, proporcionando excelente torque de 2.500 Nm para auxiliar no baixo consumo de combustível.

Na Agrishow, a John Deere também levou sua nova linha de grades aradoras, a plantadora de cana, o subsolador de solo profundo da GreenSystem e a barra de fibra de carbono

Geração de energia

com 36 metros no pulverizador 4730. Além disso, também

A participação da FPT Industrial no setor de geração de

contou com um espaço exclusivo às soluções integradas com

energia encontra-se em expansão. Em 2014, na América

apresentação de Peças e Serviços, Sistema AMS de agricultura

Latina, a empresa cresceu 113% neste setor, vendendo

de precisão e o lançamento de soluções em gerenciamento de

mais de 2.700 motores. Atualmente, a FPT Industrial

frota da Auteq - uma empresa John Deere.

possui mais de 70 clientes no mercado aberto (clientes

“Criar diferenciais que atendem às necessidades dos

fora do Grupo CNH Industrial, do qual faz parte) que

clientes é um dos compromissos da John Deere. A empresa

produzem grupos geradores.

está focada em oferecer soluções que permitam reduzir custos, aperfeiçoar a demanda de trabalho, possibilitar mais

“A nossa expectativa para 2015 é de crescer 25% neste

disponibilidade aos produtores e, principalmente, aumentar a

segmento e a procura por esses motores já chega a 40% se

produtividade”, reforça Alex Sayago, diretor de Vendas da John

comparado ao mesmo período de 2014. Estamos aumentando

Deere Brasil e diretor de Marketing para a América Latina.

constantemente a nossa participação neste mercado, bem

Para a edição 2015 o estande também trouxe uma grande

como o número de clientes, com um serviço personalizado

surpresa, uma colheitadeira modelo SLC 65-A, a primeira

para cada necessidade, além de oferecer suporte técnico”,

autopropelida fabricada no Brasil e que, em 2015, comemora

finaliza Amauri Parizoto, Diretor de Vendas e Marketing da

50 anos, feito histórico para o agronegócio brasileiro e que

FPT Industrial na América Latina.

contou com grande influência da John Deere na sua evolução. BORRACHAAtual - 23


Notícias Inovações para o mercado de cana-de-açúcar

de colher cerca de 500 sacas por dia, enquanto a Série S –

A colheita mecanizada da cana-de-açúcar aconteceu de

baseado no modelo S670 - realiza a colheita de cinco mil no

maneira acelerada nos últimos anos, principalmente depois da

mesmo período de tempo.

lei que prevê a proibição da queimada em áreas mecanizáveis. Alinhada a essa tendência, a John Deere oferece a melhor solução com o lançamento das colhedoras CH570 e CH670, que, além do grande diferencial da redução no consumo de combustível e melhor limpeza com o novo Econoflow, agrega ainda maior simplicidade operacional, maior conforto ao operador, e alta servicibilidade. John Deere reforça a aposta em tratores Com a gama de produtos mais ampla do mercado, a John Deere está preparada para entregar soluções integradas e tecnologia que tornarão os clientes mais eficientes e produtivos. Seu portfólio conta com 25 modelos de tratores e a empresa reforçou sua aposta neste segmento trazendo novamente à Agrishow toda a linha de utilitários da Série 5E.

New Holland renova time de colheitadeiras

São equipamentos destinados aos pequenos e médios produtores que necessitam de mais desempenho na lavoura.

A simplicidade e a força do produtor rural são as inspirações

Os modelos cabinados (5078E, 5085E e 5090E) trazem mais

para os novos projetos da New Holland. Os engenheiros da

conforto ao produtor, pois possuem o motor potente com alta

marca se esforçam para desenvolver tecnologias que, além de

reserva de torque que possibilita a economia de combustível

resultar em aumento da produtividade e do lucro no campo,

em até 15% por hectare e podem ser equipados com o

sejam facilmente empregadas e utilizadas. Para a 22ª Agrishow,

exclusivo sistema AMS de agricultura de precisão.

a marca escolheu para exibição máquinas para a colheita com

Já para aplicações especiais, a John Deere levou o modelo

recursos que aumentam o desempenho no campo e atendem

5075EF fruteiro, que passa a ser financiado pelo Finame.

as demandas do mercado. “Todos os comandos de operação

É uma máquina especial para culturas como maçã, café e

dos nossos lançamentos, as colheitadeiras CR8090 e CR5.85,

citros adensados, pois une agilidade e robustez, sendo o mais

e a plataforma Draper SuperFlex 880CF foram projetados

estreito da categoria: 16% mais que o principal concorrente.

para serem descomplicados, ao alcance de um dedo”, explica

Além dos utilitários, a John Deere exibiu os tratores da linha

Luiz Miotto, gerente de Marketing do grupo.

7J, também muito utilizados em operações canavieiras, e as Séries 8R e 9R, com maior potência, concebidos para garantir alta produtividade e máximo desempenho.

CR8090– A maior fabricada no Brasil A New Holland lançou a CR8090, nacionalizando a produção da sua CR da classe 8, que já está disponível nas

Colheitadeira da Série S

linhas de crédito do BNDES. É a única colheitadeira do mercado

Este ano, a John Deere comemora um fato histórico para

que não exige a interrupção da colheita para a descarga, pois

a agricultura brasileira, os 50 anos de produção da primeira

o seu exclusivo tubo mede até 8,9 metros, e garante total

colheitadeira autopropelida do Brasil. Em 1965 foi montado

segurança ao trabalho de descarga em movimento. Destaca-

o modelo SLC 65-A, em Horizontina (RS), equipamento

se ainda o tanque com capacidade para 14.500 litros, o maior

produzido pela empresa gaúcha Schneider Logemann & Cia,

do mercado. Todo esse volume pode ser descarregado em

que era inspirado no modelo 55 da John Deere – uma das mais

menos de dois minutos, a uma taxa de 142 lts/s, em uma

avançadas máquinas de então.

operação facilmente realizada com o acionamento de poucas

Posteriormente, em 1999, a John Deere adquiriu o controle

teclas na alavanca multi-função dentro da cabine.

total da SLC e em 2001 a marca foi mundialmente incorporada

O exclusivo Opti-Spread™,um sistema de discos com motor

ao Brasil. De acordo com Ivo Possatto, cliente John Deere e

hidráulico localizado logo após a saída do picador, distribui a

produtor tradicional da região de Arapoti (PR), em questões

palha uniformemente por até 45 pés, auxiliando as atividades

comparativas, o equipamento da época tinha a capacidade

de plantio direto e garantindo a cobertura total do solo.

24- BORRACHAAtual


Case IH

Case IH lança plantadeira Easy Riser com 30% a mais de autonomia de sementes

Desenvolvido no centro tecnológico de Piracicaba, o implemento chega ao mercado em seis opções: 11, 13, 15, 17, 19 e 24 linhas. A Case IH criou também a possibilidade de acoplamento Tandem (sistema de junção lateral e nova opção de engate do chassi), dobrando a capacidade de alguns modelos, chegando a 26, 30 e 34 linhas. “Em

Mantendo-se na vanguarda do desenvolvimento de

comparação com qualquer outra tecnologia do mercado,

tecnologias eficientes, a Case IH lançou durante a Agrishow

estes equipamentos registram o mais baixo índice de custos

a linha de plantadeira Easy Riser. A plantadeira proporciona

de produção do país”, lembra Maza.

autonomia de sementes 30% superior, quando comparada às principais marcas do mercado. A plantadeira, em conjunto com os tratores das famílias Puma e Magnum, que contam com tecnologias que geram até 20% de economia de combustível,

Massey Ferguson apresenta nova colheitadeira classe 6

são a aposta da empresa dentro do conceito Efficient Power para a agricultura de alto rendimento.

Reforçando seu compromisso de sempre levar o que

O plantio, a mais fundamental das operações agrícolas, é o

existe de melhor no mercado, entre produtos, serviços e

momento de definição do potencial produtivo. Trata-se também

tecnologia, a Massey Ferguson lançou na Agrishow 2015 a MF

do maior gasto do produtor: representa 70% total de custos

9695 Trident, nova colheitadeira classe 6 da marca, a linha

com insumos e cerca de 60% do custo total da produção.

de tratores MF 6700R Dyna-4, demonstrada anteriormente

Sendo assim, a Case IH investiu alto na estratégia de fornecer

como conceito e, pela primeira vez, a plantadeira MF 700 CFS,

sistemas completos para o produtor. Serão R$ 150 milhões na

com o sistema único para colocação de sementes.

renovação do portfólio de plantadeiras de alto nível, dos quais R$ 30 milhões só no desenvolvimento da Easy Riser.

Esta edição do evento marcou a chegada de mais um

Segundo Alberto Maza, especialista de Marketing da Case

produto inovador, que promove a renovação de todo o portfólio

IH, a Easy Riser é a primeira plantadeira de reservatório

de colheitadeiras axiais – classe 6, 7 e 8 -, disponibilizando,

central de sementes desenvolvida pela marca, e traz como

assim, aos pequenos, médios e grandes produtores rurais

principal característica a mais alta capacidade produtiva

máquinas modernas e muito mais econômicas.

da categoria. “Tanques de sementes com autonomia 30% superior aos principais produtos do mercado, baixo índice de

Para a feira, além dos tratores MF 6700R, compostos pelos

manutenção e alta porcentagem de acerto são apenas alguns

modelos de 112 cv, 122 cv e 132 cv com a exclusiva transmissão

dos diferenciais”, explica.

Dyna 4, a Massey Ferguson levou ainda o pulverizador MF 9030, BORRACHAAtual - 25


Notícias as enfardadoras MF 1837 e MF 1745, e todas suas soluções em

marchas, que possibilita maior produtividade nas operações

tecnologias da marca, como a estratégia global Fuse Technologies,

que necessitem de muitas manobras, ou 20x4 com super

que engloba o sistema de telemetria AgCommand, o piloto auto-

redutor, que proporciona melhor rendimento em operações

mático Auto-Guide 3000 e o monitor de produtividade Fieldstar II.

de baixa velocidade.

Agrale expõe linha de tratores

Ônibus Agrale A Agrale apresentou também o ônibus com chassi MA 17.0,

A Agrale, empresa com marcante participação na história

que se destaca pelo desempenho, robustez e baixo custo

da mecanização da agricultura brasileira, apresentou na 22ª

operacional. Destinado às aplicações de fretamento e rodoviário,

Agrishow uma ampla linha de tratores que reúnem soluções

é o modelo de maior capacidade de carga já produzido pela

versáteis para atender as mais variadas necessidades do

marca no país. O veículo exposto possui carroceria Marcopolo

mercado. Foram destaques os modelos das Linhas 500 e

Ideale e é equipado com sistema de ar-condicionado Aerosphere

5000, em suas versões cabinadas de fábrica, que oferecem

300 - 120.000 BTU/h e bagageiro traseiro passante.

mais segurança e conforto para o agricultor. A empresa disponibiliza os tratores compactos da linha média com cabine por intermédio do programa Mais Alimentos.

Com tecnologia nacional e capacidade para transportar 49 passageiros, o chassi Agrale MA 17.0 conta com carroceria

Os tratores Agrale com cabine possuem sistema de vedação

de 12.770 mm de comprimento e foi projetado para atender as

aprimorada que impede a entrada de poeira, e saídas de ar

condições mais severas de trânsito. Equipado com motor MWM

que otimizam a circulação no interior, proporcionando melhor

de 6 cilindros e 225 cv de potência, transmissão mecânica de

refrigeração. Oferecem ainda baixo custo de manutenção,

seis marchas, suspensão com molas semielípticas na dianteira

economia de combustível e excelente desempenho, fatores

e traseira e direção hidráulica, possui entre-eixos de 5.950

que garantem alta produtividade.

mm, na versão “standard”.

Outro destaque da empresa foi o trator 5105.4 que possui motorização MWM de 105 cv de potência, com maior

No estande da Agrale também estiveram produtos como os

durabilidade, manutenção rápida e barata, além de baixo

tratores das Linhas 4000, líder no mercado de baixa potência

consumo de combustível. Robusto, versátil e adequado aos

há mais de 40 anos, e sua linha 6000, com modelos entre 105

mais diversos tipos de aplicações e culturas, é equipado com

e 168 cv. A empresa apresentou ainda sua linha de caminhões

transmissão 10x2 de série, com opção de 12x12 com inversor de

leves e médios, como os Agrale 10000 e Agrale 14000. Trator Agrale 5105.4 - Agrishow 2015

26- BORRACHAAtual


BORRACHAAtual Atual - 27


Notícias

Comprovando economias no processo com uso de desmoldantes semipermanentes Por: Marcos Aurélio Rufato, engenheiro químico Gerente de Vendas da Chem-Trend.

Controle Temperatura - Coifa

Em

todos

os

treinamentos

e

Controle Temperatura - Solado EVA

anos é o de utilizar desmoldantes

entanto, se utilizarmos desmoldantes

apresentações que são feitos sobre

semipermanentes

solvente

semipermanentes base solvente para

este tipo de desmoldante, é utilizada

para proteção dos moldes. Temos

esta finalidade, eliminamos o custo de

uma tabela onde são apontadas várias

experiências neste processo que nos

limpeza e, principalmente, as peças

vantagens da sua utilização, quando

mostram ser eficientes, mas até o

sairão boas desde o primeiro ciclo.

comparada a outros tipos de produtos

momento nunca foram evidenciadas

com a mesma finalidade, vantagens

por meio de um estudo técnico. Neste

Para os testes em câmera úmida,

estas relevantes, mas talvez pouco

trabalho, por meio de testes em câmera

foram preparados corpos de prova,

evidenciadas.

referida

úmida (salt spray), evidenciaremos a

em aço carbono, seguindo norma para

perda de produtividade. Esta perda

eficácia e os ganhos que são obtidos

testes. A preparação da superfície

de

quando

moldes.

dos corpos de prova com dimensional

Sempre

produtividade,

desmoldantes

é

quando

da

proteção

de

fica

Normalmente, utilizando-se protetivos

15x15x2 cm foi realizada com lixa

evidente, pois, por exemplo, aplicamos

base óleo ou cera, que são comuns no

grana 320, após polimento com pasta

desmoldantes em todos os ciclos, e com

mercado, temos um alto custo para

e limpeza final com acetona. Foram

isso perdemos tempo e resfriamos os

limpar os moldes, e um custo maior

aplicadas três camadas das amostras

moldes. Mas também existem outras

ainda pelas peças iniciais que são

em estudo, uma a 0°, uma a 45° e por

vantagens na utilização correta do

descartadas, devido à contaminação

ultimo a 90°. Após a preparação dos

desmoldante indicado para o processo.

com o protetivo, e aos problemas que

corpos de prova, as mesmas foram

este protetivo acaba por causar nas

expostas em uma câmara climática com

Uma inovação que está sendo

peças. Em média, de três a cinco ciclos

uma umidade de 90%, com temperatura

introduzida no mercado nos últimos

são perdidos até termos peças boas. No

de 40°C durante 168h.

28- BORRACHAAtual

equivocados,

usamos

base


Por meio das fotos tiradas dos corpos de prova, mostraremos e evidenciaremos que, após 168 horas de teste, o molde tratado com semipermanente continua protegido,

enquanto

o

molde

que

Durante estes ciclos, são produzidas

Aprofundamos um pouco mais peças defeituosas, e que nada mais no controle de temperatura do são de custo, que normalmente não molde e, com a utilização de câmera está contabilizado no custo final das termográfica, fotografamos e medimos

possuía tratamento normal está oxidado.

peças. Isto sem considerar o custo e o as temperaturas em vários moldes no transtorno com o uso de solvente para momento da saída das peças e após a

É possível ver que a oxidação se inicia já

a remoção.

após 24 horas de teste.

aplicação do desmoldante. Para isto, medimos a temperatura em moldes

Controle Temperatura - Outro Solado EVA

Controle Temperatura - Curiosidades

Desta forma, sugerimos a utilização

Por meio de um cálculo simples e

de desmoldantes semipermanentes base

direto mostraremos o quanto é possível

solvente como protetivos de moldes, os

economizar no processo e, assim,

quais trazem uma vantagem extra: por

reduzir custo apenas pela alteração do

Durante os estudos, foi possível

serem compatíveis entre si, mesmo que

processo de proteção dos moldes. Neste

verificar que a temperatura cai, como é

no processo normal venhamos a aplicar

cálculo, é mostrado que a economia é

de esperar, mas, em alguns casos, chega

outro desmoldante semipermanente, não

muito grande.

a cair mais de 13°C. Esta diferença de

será necessário remover a proteção. protetivos

normais

usados no processo por compressão.

temperatura é medida entre o momento Dentro desta mesma linha, uma

Com

usados em injetoras, bem como moldes

em que o molde abre até o momento em

de

das vantagens apontada com o uso de

mercado, base cera ou óleo, antes

desmoldante semipermanente, quando

de iniciar o processo é necessário

comparado a outros produtos com a

O que acontece com nosso processo

remover da superfície, pois atuam como

mesma finalidade, é o do aumento da

neste caso? Imaginar que o processo

contaminantes nos primeiros ciclos. É

produtividade, pois, além de manter o

é o mesmo com esta diferença de

normal o uso de querosene ou outros

molde mais limpo, a aplicação menos

temperatura não faz sentido. Assim,

solventes para a sua remoção, e mesmo

frequente do produto faz com que seja

temos de compensar com aumento

assim a limpeza não é totalmente

mantida a temperatura dos moldes mais

no tempo de processo, pois temos de

efetiva, sendo necessários alguns ciclos,

uniforme e, com isso, por consequência um

recuperar

para sua total remoção. Normalmente

processo mais uniforme também no que

forma de fornecer energia suficiente

leva-se de três a cinco ciclos para

se refere a temperaturas, transferência de

para que o processo de cura ocorra.

que esta contaminação desapareça.

calor para as peças e cura do composto.

Entretanto, com isso, estamos perdendo

que é fechado novamente.

esta

temperatura,

como

BORRACHAAtual - 29


Notícias tempo e, consequentemente, perden-

procedimento este que é corriqueiro

nesta região, que normalmente é a

do produtividade.

na indústria calçadista. Com esta foto,

mais delgada, e onde se tivéssemos

é possível explicar claramente porque

a mesma temperatura em todo o

No momento que passamos a usar

este “procedimento” é efetivo, pois,

molde, certamente teríamos peças

desmoldantes semipermanentes, esta

como resfria o molde, faz com que o

“queimadas”, que nada mais são que

variação de temperatura é reduzida

composto demore mais para curar

“supercuradas”.

a quase zero, ou seja, não temos grandes variações de temperatura no processo, o que nos permite uma redução de tempos ou, em outras palavras, aumento de produtividade. Outra constatação que é feita, e para a qual uma pergunta é feita: temos como vulcanizar a peça da mesma forma em moldes com dois componentes? Ou seja, considerando uma variação de 13°C entre o molde (cavidade) e o inserto (“machinho”), a vulcanização é a mesma? É claro

Corpo de Prova Mono-Coat início do teste

Corpo de Prova Mono-Coat fim do teste

Corpo de Prova Protetivo de mercado inicio do teste

Corpo de Prova Protetivo de mercado fim do teste

Corpo de Prova Sem proteção inicio do teste

Corpo de Prova Sem proteção fim do teste

que não e, em alguns casos, onde o composto é mais sensível, é verificado que ocorre uma “supervulcanização” do composto, chegando, em alguns casos, a atingir a reversão desta reação. Em outros casos, no sentido oposto, quando a temperatura está baixa, ficamos com o composto mal curado, ocasionando, inclusive, peças defeituosas que “rasgam” ao serem extraídas. Por meio das fotos obtidas com a câmera termográfica, é possível determinar as temperaturas em toda a superfície do molde e, com isso, mostrar as variações que ocorrem. Como curiosidade, mostraremos uma foto de um molde que estava instalado em uma prensa próxima a uma porta por onde passava vento. É possível verificar a diferença de temperaturas no molde devido a este vento passando pela prensa. Também por meio de uma foto, mostraremos como curiosidade o que ocorre em um molde de EVA injetado quando é jogada água na superfície, 30- BORRACHAAtual


BORRACHAAtual - 31


Notas e Negócios

Unique inaugura central de resíduos

Reflex & Allen nomeia Diretor Geral

A Unique, referência no fornecimento de produtos para recapagem de pneus e compostos de borracha para indústrias dos mais diversos segmentos de atuação, inaugurou em abril sua nova central de resíduos. Com a estrutura finalizada, a Unique qualificará seu processo de segregação temporária dos resíduos. “A iniciativa é mais uma ação dentro do amplo planejamento colocado em prática pela empresa para diminuir os impactos ambientais de sua atuação. O reaproveitamento de materiais e a redução de resíduos são uma busca constante em nossos processos produtivos”, diz Sérgio Bica Jr., diretor presidente da empresa. Entre seus colaboradores, a Unique já solidificou uma cultura de preservação. Os funcionários da empresa têm recebido treinamentos de conscientização ambiental. Além disso, o sistema de coleta seletiva já está implantado e amplamente difundido. A Unique também trata seus efluentes, destinando toda a água tratada para reutilização na irrigação de plantas e jardins e limpezas da sua estrutura fabril. Ainda no ano passado, a empresa elaborou o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Nele estão descritos procedimentos de segregação, acondicionamento, transporte, armazenamento e destinação final ambientalmente correta dos resíduos. O plano também prevê ações preventivas e corretivas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes, e metas e procedimentos para reaproveitamento e minimização da geração de resíduos.

O engenheiro Auster Maestrelli foi nomeado em abril o diretor geral da Reflex & Allen no país. Multinacional de origem italiana, e maior fabricante europeu de Mangueiras Espirais do Freio a Ar, Chicotes e Conectores Elétricos e Adesivos Refletivos de Segurança, a empresa vai iniciar produção no Brasil na antiga divisão de mangueiras adquirida da Sabó.

Produtos - Além das práticas ambientalmente responsáveis, a Unique também investe na fabricação de produtos que em sua aplicação tenham seus impactos minimizados. “Fabricamos bandas no tamanho exato das carcaças e com ligação, que facilitam e agilizam muito o processo do recapador e contribuem reduzindo consideravelmente o desperdício de cola e ligação, pois já saem de fábrica prontas para serem utilizadas”, exemplifica o Diretor. 32- BORRACHAAtual

Rhodia ganha prêmio por inovações para a indústria do couro A Rhodia, empresa do grupo Solvay, ganhou o prêmio Lançamentos Fimec 2015, na categoria Produtos Químicos para Couro, com três novos produtos da linha Rhodiaeco para aplicação em diferentes etapas do processo de tratamento de couro. Lançados comercialmente durante a 39ª FIMEC (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes), realizada de 17 a 20 de março, em Novo Hamburgo (RS), os três novos produtos - Rhodiaeco® AiS, Rhodiaeco® Cromofix e Rhodiaeco® WB Condicionador - podem substituir com vantagens os produtos tradicionalmente utilizados pelos curtumes. Criadas no Brasil, essas novidades são os primeiros resultados do trabalho de um laboratório exclusivo para a área de Intermediários Químicos que a empresa instalou recentemente no seu conjunto químico de Paulínia (SP). Nesse laboratório, a empresa investiu 1 milhão de euros. Com décadas de atuação no setor coureiro-calçadista, a Rhodia produz e comercializa insumos e tecnologias para todas as fases de tratamento de couro, intermediários químicos para a produção de poliuretano aplicado em calçados, sílicas empregadas em solados, solventes sustentáveis para


BORRACHAAtual - 33


Notas e Negócios adesivos e couro, além de fios têxteis e fios industriais de alta tenacidade para uso em linhas de costura industrial. O setor coureiro-calçadista representa em média em torno de 7% das vendas anuais de produtos químicos da Rhodia no Brasil. “Criamos esses novos produtos para atender as necessidades dos clientes e do mercado que estão em busca de alternativas competitivas e produtos de alto desempenho. São inovações que contribuem para a melhoria do processo e para a redução da geração de efluentes no processo de curtimento de couros”, informa Marlise Margaritelli, Gerente de Marketing e Comercial para a América Latina da área global de negócios Poliamida e Intermediários do Grupo Solvay. “Estamos atentos às oportunidades de crescimento nessa área”, acrescenta Marlise Margaritelli, informando que a área de Poliamida e Intermediários também atua no desenvolvimento de produtos voltados para a indústria de poliuretano, um insumo muito utilizado pela indústria de calçados. A base industrial de Poliamida e Intermediários para a região da América Latina está instalada no Brasil, no conjunto industrial de Paulínia. Prêmio - O Prêmio Lançamentos Fimec é uma iniciativa do Grupo Editorial Sinos, por meio do jornal Exclusivo e da revista Lançamentos Preview, em parceria com a Fenac S/A e apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para o Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (AICSul) e Associação Brasileira dos Químicos e Técnicos da Indústria do Couro (ABQTIC). O patrocínio é da Caixa Econômica Federal, Grupo Morattus, Mitsubishi Motors e Platinum Outlet.

TMD Friction tem novo Diretor de Vendas/Aftermarket para América do Sul Marcelo Otávio de Sanches foi contratado pelo Grupo Nisshinbo Holdings Inc. (controlador do Grupo TMD desde 2011) como Diretor de Vendas Aftermarket/América do Sul da empresa. Reportando-se ao Diretor Geral Marcoabel Santos Moreira, o novo diretor assumiu suas funções em 10 de fevereiro. Marcelo Sanches é formado em engenharia mecânica e o seu histórico profissional inclui experiência em Vendas mercados OEM e IAM, engenharia de aplicações, engenharia experimental e produto. Também participou de diversos lançamentos da indústria automotiva nacional e global. O novo colaborador trabalha há mais de 25 anos nos segmentos de freios e materiais de fricção. Inclusive foi o responsável por Vendas e Engenharia OE&OES da Honeywell Indústria Automotiva, grupo recentemente adquirido pela Federal Mogul. 34- BORRACHAAtual

Marcelo Otávio de Sanches

Marcoabel S. Moreira, diretor geral de Aftermarket e Shared Services da TMD Friction do Brasil, externou as boas-vindas ao novo companheiro: “Desejamos ao Marcelo Sanches todo o sucesso em suas atividades e contamos com o apoio e a colaboração de toda a equipe, visando atingir as metas de nossa empresa”. Novas aplicações para a linha pesada - A TMD Friction do Brasil está disponibilizando no mercado nacional de reposição lonas de freio Cobreq para treze modelos de caminhões Volvo, sendo dez para os caminhões fabricados em 2003 (ano do lançamento destes veículos) e três em 2006. São itens já produzidos pela TMD, agora com novas aplicações. Os caminhões Volvo 2003 que passam a receber, com a referência Cobreq 0815T, a lonas de freio traseiras e do 3º eixo são: VM-17 (toneladas) 4x2, VM-210 4x2 (17 toneladas), VM 210 6x2 (23 toneladas), VM-23 (toneladas) 6x2, VM-240, VM-260 4x2 (17 toneladas) e VM-260 6x2 (23 toneladas). Também com a referência Cobreq 0815T o mercado agora conta com as lonas de freio dos modelos Volvo 2006 VM-260 6x4 (23 toneladas), VM-310R 6x4 (23 toneladas) e VM-310T 4x2 (43 toneladas) – para traseira e 3º eixo. Já a referência Cobreq 4710T abrange somente as lonas traseiras dos modelos 2003 dos Volvo VM-17 4x2, VM-210 4x2 17 (heavy duty) e VM-260 4x2 17 toneladas (heavy duty).

FPT Industrial marca presença no Miami International Boat Show 2015 A FPT Industrial expôs seu portfólio de motores marítimos na edição de 2015 do Miami International Boat Show, realizada entre 12 e 16 de fevereiro, com sua revendedora americana MSHS, em Miami, nos Estados Unidos. Os


modelos mostrados foram os motores N67 570 e N67 450 para aplicações de lazer no Piso 1, Estande R 103. O mercado norte-americano foi predominante para as atividades da FPT em 2014, resultando em contratos comerciais importantes e em sucessos nas competições esportivas. Em fevereiro do ano passado o contrato entre a FPT e a sua revendedora de longa data MSHS resultou na remotorização da Hinckley, uma construtora de barcos e prestadora de serviços de iate mundialmente famosa, que agora utiliza os motores da FPT Industrial. O motor N67 570, líder em sua categoria nas relações peso/potência, potência/ deslocamento e volume/potência, começou a ser utilizado no iate Talaria 44 MKII da Hinckley, que teve seu desempenho aumentado consideravelmente graças às excelentes características deste motor. Em abril, a FPT Industrial firmou um contrato com a Cascade Engine Center LLC, para a distribuição de seus motores com tecnologia de ponta na América do Norte Ocidental (Alasca, Arizona, Califórnia, Colorado, Havaí, Idaho, Kansas, Montana, Nebraska, Nevada, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Dakota do Sul, Utah, Washington e Wyoming) e na Colúmbia Britânica, no Canadá.

FPT Industrial

O alto desempenho dos motores da FPT foram ilustrados pelas vitórias de 2014 em torneios de barcos “lobster boat” ao longo da costa de Maine, estado norte-americano localizado no norte do país. Graças ao excelente desempenho das unidades N67 560, C13 770 e C13 825, as embarcações equipadas com estes motores venceram quase todas as corridas de aceleração e velocidade máxima.

BORRACHAAtual - 35


Notas e Negócios

MAN Latin America patrocina Porsche GT3 Cup A MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN, patrocinará a temporada 2015 da categoria Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Além da exposição da marca e de experiências com os clientes, o acordo prevê um caminhão MAN TGX 29.440 6x4 para atender às necessidades de logística da competição. Essa temporada contará com 17 provas em nove etapas divididas entre as cidades de São Paulo, Curitiba, Mogi Guaçu e Goiânia. A cada corrida, a MAN Latin America levará 30 clientes da região para desfrutar o Porsche Experience. Com trajes oficiais de piloto, o convidado poderá viver a emoção de participar de uma volta rápida como passageiro a bordo de um autêntico Porsche de corrida. O MAN TGX 29.440 6x4 se integra à frota de quatro caminhões Volkswagen da categoria. Esses veículos transportam os carros de corrida, peças, ferramentas e equipamentos pelas ruas e estradas. Também estão preparados para desempenhar atividades de destaque nas pistas, como o serviço de resgate ou a preparação de motores e transmissões, realizada em laboratório completo montado em um dos caminhões. “Vamos poder mostrar toda a qualidade e confiabilidade de nossos veículos, que vão assumir uma tarefa importante na corrida. A Porsche GT3 Cup é uma categoria que atrai para os autódromos um público seleto de clientes ou potenciais clientes de nossos produtos. Todos eles poderão acompanhar de perto o desempenho do MAN TGX. Essa associação das marcas certamente nos trará retornos muito positivos”, avalia Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Porsche Cup ganha forte apoio logístico 36- BORRACHAAtual

Assim como o desenvolvimento dos veículos da MAN Latin America, a Porsche GT3 Cup Challenge Brasil também é uma criação genuinamente brasileira. Trata-se de uma competição internacional, que nasceu no Brasil em 2005 e já é composta por quase 50 carros. Ao longo de 10 anos de atividade, foram realizadas provas no Brasil, na Argentina, em Portugal e na Espanha. A fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e MAN no Brasil também tem um histórico de sucesso no automobilismo. Com seus veículos, tornou-se a maior vencedora da Fórmula Truck, categoria voltada à disputa entre os pesados, desde sua estreia como time oficial, em 2006.

Empresas da Freudenberg expõem soluções inovadoras na FIMEC Duas empresas do Grupo Freudenberg mostraram soluções inovadoras para a indústria calçadista durante a FIMEC 2015, principal evento do setor, em Novo Hamburgo (RS), realizada entre 17 a 23 de março. A Chem-Trend apresentou sua linha de agentes desmoldantes, produtos para limpeza e para preparação de moldes de materiais usados na produção de solados de calçados, como poliuretano, termoplásticos, EVA e borracha; a Freudenberg Performance Materials, resultante da fusão global entre a Freudenberg Não Tecidos e a Freudenberg Politex, mostrou seu portfólio de produtos não tecidos para o setor, com destaque para três lançamentos. Como os estandes das duas empresas estavam juntos, os visitantes conheceram de perto a variedade de soluções que elas desenvolvem e fornecem para a indústria de calçados. As equipes técnica e comercial das duas companhias da Freudenberg mostraram os diferenciais técnicos de produtos químicos que tornam melhores e mais ágeis os processos produtivos e também soluções em não tecidos que tornam os calçados mais confortáveis. Peças melhores e maior produtividade - O portfólio da Chem-Trend para os fabricantes de calçados esportivos e de segurança inclui agentes desmoldantes e de purga e produtos auxiliares de processo, como limpadores de cabeçote de injeção e limpadores de moldes. Entre os agentes desmoldantes, as soluções sem silicone para os calçados de segurança promovem acabamento fosco ou brilhante e têm tecnologia para atender as necessidades de adesão, características requisitadas pelos transformadores. Para a produção de palmilhas, os agentes desmoldantes base água tornam os processos mais ágeis ao demandarem menor quantidade na aplicação e, em comparação com as soluções tradicionais, têm a vantagem de serem menos agressivos para a saúde dos operadores e ao meio ambiente.


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Notas e Negócios Outros destaques da empresa para o setor são os agentes de purga da linha Lusin® para solados em termoplásticos, com destaque para TPU. Trata-se um produto que promove maior agilidade no processo de produção com significativa redução de custos, pois permite aos moldadores uma rápida mudança de cor nas resinas sem qualquer tipo de abrasão nos componentes do sistema. “Nossos agentes de purga permitem gerar peças de melhor qualidade com redução de ciclos de máquinas e maior produtividade nas mais variadas condições de processos, a fim de manter as máquinas em perfeito estado de funcionamento”, explica o gerente de vendas, Joacilo Luz. Freudenberg Performance Materials lança produtos não tecidos - A empresa lançou na FIMEC três novos produtos para a indústria calçadista. Um deles é o SU 70, um não tecido com acabamento relax voltado para o mercado de calçados de segurança que tem vários benefícios: produto leve, alta produtividade no corte, ausência de defeitos, acabamento e espessura uniformes. Os outros dois produtos são o SU 300 e o SLC 1000. O primeiro é um não tecido com características antichama para aplicação em punhos e luvas de trabalho. O outro é um avesso para calçados masculinos, femininos e infantis que chega ao mercado tendo como principal diferencial a alta elongação, um fator que permite melhor acomodação no calcanhar do calçado durante a conformação. Também foi destaque o não tecido SU 7 MF, lançado ao final do ano passado para substituir algumas matérias-primas naturais e gerar aos calçados vários benefícios, como leveza, tato superficial, espessura e um aspecto mais uniforme. “A FIMEC é uma excelente oportunidade para mostrarmos os novos produtos, que aliam a alta tecnologia ao uso de materiais totalmente isentos de substâncias restritas, que podem gerar danos à saúde dos profissionais envolvidos nos processos produtivos do setor, bem como do usuário final do calçado”, afirma o gerente da Divisão Shoe Components da companhia, Danilo da Costa Paula.

Braskem investe R$ 55 milhões em sistema de proteção de energia no Polo de Camaçari A Braskem investiu aproximadamente R$ 55 milhões nos últimos três anos no controle e proteção do sistema elétrico interno do Polo Industrial de Camaçari, na Bahia. Conhecido como Sistema Supervisório (SISUP), o modelo prioriza o fornecimento de energia para as áreas operacionais essenciais, de forma a diminuir os riscos de paralisação não programada das atividades do complexo industrial, tornando o suprimento mais robusto e consistente. Com isso, o coração das atividades do Polo – o cracker – fica menos exposto a interrupções de fornecimento de energia. 38- BORRACHAAtual

O novo sistema eleva a confiabilidade energética do Polo de Camaçari. O SISUP começou a ser implantado há três anos e envolveu esforços de mais de 120 profissionais especializados de uma equipe multidisciplinar. O investimento engloba inúmeros equipamentos, como placas, transformadores, relés, disjuntores industriais de grande capacidade, reduzindo assim os riscos decorrentes de eventuais interrupções ou variações de energia. Os R$ 55 milhões destinados ao SISUP fazem parte dos investimentos da ordem de R$ 70 milhões que a Braskem realiza anualmente em manutenção e aprimoramento do seu sistema elétrico em Camaçari. “Os diferenciais positivos deste sistema são a rapidez no tempo de resposta, que está 35% superior do que no sistema anterior, a inteligência no gerenciamento do consumo e a precisão na lógica de fornecimento de energia aos demais clientes do Polo em casos de distúrbios no suprimento”, explica Ana Carolina Viana Cerqueyra, diretora industrial da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem, em Camaçari. A interrupção temporária do fornecimento de energia, além de um transtorno para a sociedade, é extremamente prejudicial à indústria. A geração própria e os sistemas de proteção são importantes para a segurança dos processos industriais, principalmente nas situações que implicam paralisação total ou parcial das atividades, como é o caso de um blecaute. Ainda que o Polo disponha de sistema de geração própria de energia, que funciona de maneira conjugada com o suprimento externo, no caso de falha do fornecimento são acionados automaticamente os sistemas de proteção, que cortam a energia das áreas não essenciais, priorizando o atendimento das áreas operacionais e o funcionamento dos sistemas de controle de emergência.

Randon S.A. anuncia os resultados de 2014 O exercício de 2014 foi desafiador aos negócios da Randon S.A. Implementos e Participações. As condições complexas da economia doméstica prejudicaram o nível de volume e faturamento que recuaram no período. “Foi um ano para testar os planos contingenciais”, diz o presidente David Abramo Randon. “Conseguimos bons resultados, mas é preciso reconhecer que a tempestade não encerrou neste ciclo e 2015 nos desafia a enfrentá-lo com as armas da excelência, utilizando a gestão séria e comprometida com a administração de custos, correta alocação dos ativos e com a busca do crescimento sustentável”, enfatiza Randon. Em 2014, a Randon registrou uma receita bruta total, antes da consolidação, de R$ 5,5 bilhões, queda de 17,6% em relação a 2013. A receita líquida consolidada foi de R$ 3,8 bilhões, 11,2% menor que 2013, alcançando um EBITDA de


R$ 490,5 milhões, 13,0% menor se comparado com 2013 e um lucro líquido consolidado de R$ 202,0 milhões, com margem líquida de 5,3% contra R$ 235,1 milhões em 2013. Embora a variação do dólar perante o Real tenha criado condições favoráveis ao mercado de exportação brasileiro em 2014, recessões nas economias dos principais mercados atuantes da Companhia na América do Sul barraram o crescimento esperado para o período em diversas frentes, levando a uma queda de 20,7% nas vendas externas em 2014 sobre 2013, totalizando US$ 191,6 milhões, o que representa 11,9% da receita líquida consolidada nos doze meses do último ano. “Eficiência na produção e na administração de recursos será de extrema importância, e para isso precisamos estar permanentemente atentos”, aponta o presidente. Para o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina, os resultados foram diretamente impactados, ainda, pelas definições tardias quanto às novas regras de financiamento PSI/ Finame no primeiro e último trimestre de 2014. Por outro lado, a safra agrícola permanece como fator relevante para as vendas de caminhões e implementos rodoviários. “O otimismo no campo é um fato altamente positivo para as Empresas Randon, que fornecem equipamentos e autopeças para todas as montadoras”, observa Santa Catharina, acrescentando que o destaque fica por conta da área ferroviária que apresentou a melhor performance em 2014 com vendas de 1.356 unidades no ano, sinalizando expectativas favoráveis para o próximo exercício. Em 2014, foram contabilizados R$ 124,3 milhões em investimentos (R$ 287,6 milhões em 2014), direcionados, entre outros, para a nova planta de produção de veículos rebocados e vagões ferroviários em Araraquara (SP), que deverá iniciar operação em 2016. Veículos Rebocados - A Companhia verificou redução de 34,8% no volume físico vendido de unidades de veículos rebocados em 2014, em comparação com 2013, encerrando 2014 com participação no mercado doméstico de 26,9% (representada por 15.194 unidades), 1,9 p.p. inferior, quando comparada ao período de 2013 em 28,8% (20.177 unidades). Linhas ligadas à agricultura e com grande representatividade no volume de vendas, como basculantes e graneleiros, perderam força durante o ano de 2014, muito por conta das mudanças nas regras de financiamento PSI/Finame e por melhor eficiência no descarregamento de grãos por parte dos portos. Vagões Ferroviários - O exercício em análise contabilizou um faturamento de 1.356 unidades (contra 322 unidades em 2013), com Market Share de 28,8% no mercado doméstico de vagões ferroviários. Veículos Especiais - O ano foi caracterizado pelos ajustes na cadeia de distribuição e capacidade de produção. A linha de produtos sofre com os baixos investimentos dedicados à infraestrutura e as quedas percebidas na construção pesada. Além disto, o ano eleitoral também impactou a demanda neste setor. Segmento Autopeças - A Randon é uma das principais fornecedoras de peças e sistemas automotivos para as montadoras de veículos comerciais do Brasil e no mundo, posição desenvolvida ao longo dos anos pelas parcerias estratégicas, foco no desenvolvimento tecnológico, competitividade, eficiência e qualidade de seus produtos. O acúmulo de estoques durante todo o período motivou a indústria a ajustar a produção através de férias coletivas e paradas programadas, BORRACHAAtual - 39


Notas e Negócios promovendo reduções na necessidade de autopeças. Linhas dedicadas à exportação e reposição foram beneficiadas e apresentaram expansão. Segmento Serviços - O braço financeiro da Companhia - a Randon Consórcios e o Banco Randon - respondeu por 3,4% da receita líquida consolidada, no exercício de 2014. Esses negócios constituem-se complementos à atividade fim (acesso a crédito e financiamento de produtos para clientes das demais Empresas Randon) e um importante meio de sustentação de vendas.

Conteúdo ministrado por especialistas da própria empresa - Com conteúdo programático bastante abrangente, as aulas do projeto “Aprender para Transformar” envolvem diversos assuntos, desde temas relacionados à indústria até marketing, gestão de carreiras, administração, relacionamento pessoal no ambiente corporativo, inglês, meio ambiente, entre outros. Ao final, os alunos apresentam um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) nos mesmos moldes dos cursos de graduação, com uma avaliação a cargo de uma banca examinadora formada por membros da equipe da companhia. Para Adriana Leite, um dos pontos altos do programa é o fato de os alunos terem aulas com especialistas que atuam em uma grande empresa global, no ambiente da própria organização. “Esta proximidade contribui para estreitar a relação dos alunos com muitas áreas e isso gera oportunidade de eles vivenciarem o dia a dia de uma grande empresa, criando uma bagagem cultural abrangente para os participantes”, comenta.

Fras-le é a Marca Preferida em pastilha para freio Freudenberg-NOK oferece curso profissionalizante gratuito A Freudenberg-NOK anuncia a nova edição do projeto “Aprender para Transformar” , um curso profissionalizante gratuito que a empresa realiza para os jovens de Diadema (SP). “O projeto já formou mais de 200 alunos e, até o momento, cerca de 20% dos participantes foram contratados pela própria companhia, tendo sido aprovados em processos seletivos que envolveram cerca de 70% dos alunos”, conta Adriana Leite, gerente de Recursos Humanos. Segundo a executiva, foram abertas 40 vagas (manhã e tarde) – 30 para jovens da comunidade e dez para filhos de colaboradores. As inscrições terminaram no dia 8 de maio. Com início programado para junho, os alunos terão aulas teóricas e práticas três vezes por semana na empresa, com conteúdo ministrado por aproximadamente 50 colaboradores da companhia, que atuam como educadores voluntários. No curso, os alunos recebem todo o material didático, valetransporte e uniformes fornecidos pela companhia, além de poderem almoçar no refeitório interno, antes ou depois das aulas, de acordo com o horário em que estão matriculados. Sobre a importância do projeto, o presidente da Freudenberg-NOK na América do Sul, George Luiz Rugitsky, ressalta que a companhia enxerga a educação como principal agente motivador da transformação dos indivíduos e de incremento da renda nos primeiros anos de atividade remunerada. “Os resultados mostram que estamos no caminho certo”, reforça. 40- BORRACHAAtual

Reconhecida como fabricante de materiais de fricção de alta qualidade e performance, a Fras-le foi escolhida, pela nona vez consecutiva, a pastilha de freio mais lembrada no ranking das Marcas Preferidas, edição 2014. De maneira espontânea, sem sugestão ou estimulação de nomes, o resultado é fruto de pesquisa realizada pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva, em conjunto com o Jornal Oficina Brasil. Nesta edição, 1.286 reparadores de todo o País votaram em 33 categorias de produtos escolhendo as marcas mais lembradas, as com maior intenção de compra e, também, a marca mais querida.

Produção e demanda de resinas termoplásticas registram queda em 2014 O conjunto das principais resinas termoplásticas produzidas no Brasil teve desempenho negativo em 2014, em relação ao ano anterior. De acordo com dados levantados pela equipe de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), a produção do conjunto de resinas termoplásticas registrou queda de 4,0% nesse período e as vendas externas dos mesmos produtos caíram 1,6% em volume. Nessa mesma comparação, somente as importações cresceram 0,6%. Dessa forma, o Consumo Aparente Nacional (CAN) de resinas termoplásticas, importante medida da demanda interna por esses produtos


(produção + importação - exportação), registrou queda de 3,2% no ano passado, sobre 2013. O peso das importações sobre o CAN foi de 28%, atingindo um dos valores mais altos da década. Os números divulgados pela Abiquim refletem o cenário desfavorável que o setor químico nacional tem vivenciado. De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, o quadro atual de baixa competitividade da indústria decorre das incertezas em torno do fornecimento de água e energia, da elevação dos custos de produção – particularmente no tocante às matérias-primas básicas, em comparação àquelas ofertadas a partir do shale gas no mercado americano –, da alta carga tributária e das deficiências de infraestrutura. Fátima Giovanna explica ainda que o recuo da demanda está associado à atividade econômica nacional como um todo, refletida no fraco desempenho do PIB e, em especial, do PIB industrial. “As resinas estão presentes em diversas importantes cadeias, cujo desempenho não tem sido animador no período recente, com destaque, as indústrias automobilística, de construção civil e de bens duráveis. No entanto, a redução da demanda também traz uma outra preocupação ao setor, que é a de que pode estar havendo um aumento da importação de produto acabado. Esses dados serão monitorados em detalhe”, afirma a diretora da Abiquim. A abertura das variáveis das resinas termoplásticas mostra que o resultado negativo na produção apareceu em quase todos os produtos no ano passado, em comparação com 2013. Com exceção do policloreto de vinila (PVC), cuja produção cresceu 1,0% nesse período ainda em decorrência de nova capacidade instalada em 2012, todas as demais resinas apresentaram queda, sendo que a maior redução na produção foi registrada no grupo PET (grau garrafa), com queda de 7,5% em 2014 sobre 2013. As produções dos demais produtos apresentaram o seguinte desempenho: polietilenos (-6,8%), EVA (-3,1%), polipropileno (-2,1%) e poliestireno (-1,6%). A queda na demanda interna (CAN) das resinas termoplásticas foi puxada especialmente pelo PET (grau garrafa), cuja variável caiu 13,2% em 2014 sobre o ano anterior. As demais resinas que apresentaram redução no CAN foram: polipropileno (-5,3%), PVC (-3,2%) e poliestireno (-0,3%). Em relação à balança comercial das resinas termoplásticas, em volume, o déficit de resinas cresceu 4,3% em 2014 sobre 2013, alcançando 674 mil toneladas, contra 240,9 mil, observadas em 2010. Nesse período, as importações cresceram 0,6% enquanto que as exportações caíram 1,6%. Cabe destacar o crescimento das importações nos grupos polietilenos (10%) e polipropileno (7,0%). Outra constatação importante é que, pela primeira vez, o saldo comercial com os países do Mercosul foi deficitário, em 30,8 mil toneladas, contra um resultado superavitário de 41,2 mil toneladas no ano anterior. Outra variável que preocupa o setor e reflete a deterioração do ambiente interno de produção é a de utilização de capacidade instalada das fábricas de resinas. Em 2014, as empresas operaram com uma média de 78%, três pontos abaixo da do ano anterior. De acordo com Fátima Giovanna, devido à característica da operação em processo contínuo, essas plantas deveriam estar operando entre 87% e 90%. “A ociosidade de 22% não só é preocupante no curto prazo, como também desestimula a atração por novos investimentos no setor no médio prazo”, afirma a diretora. Vale ressaltar que, nos últimos anos, as empresas brasileiras que atuam nesse segmento realizaram importantes investimentos em elevação de capacidade instalada, bem como em pesquisa e inovação e no BORRACHAAtual - 41


Notas e Negócios desenvolvimento de novas aplicações, não obstante as dificuldades do ambiente de competitividade nacional. Ainda segundo a diretora da Abiquim, é possível constatar que o setor teria condições de atender praticamente à quase totalidade da demanda se reduzisse o atual nível de ociosidade. “A Abiquim acredita que dificilmente o quadro negativo observado no ano passado conseguirá ser revertido curto prazo, especialmente porque não tivemos mudanças no quadro de competitividade. Nesse contexto, é fundamental que as medidas que vêm sendo defendidas pela Associação possam ser implementadas para tentar reverter o quadro, transformando as oportunidades de crescimento da demanda nacional em elevação de produção, num primeiro momento, e novos investimentos, no futuro próximo”, ressalta Fátima Giovanna. Déficit em produtos químicos recua 5,9% no primeiro trimestre - O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 6,0 bilhões no primeiro trimestre do ano. O valor representa uma queda de 5,9% em relação ao mesmo período de 2014. Nos últimos 12 meses (abril de 2014 a março de 2015), o déficit ultrapassa US$ 30,8 bilhões. Nos três primeiros meses de 2015, as importações de produtos químicos foram de US$ 9,1 bilhões, uma retração de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações, de US$ 3,1 bilhões, apresentaram redução de 8,5% na mesma comparação. Os intermediários para fertilizantes foram o principal item da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre deste ano, ultrapassando as importações de resinas termoplásticas, que totalizaram US$ 1,1 bilhão no período. Em termos de volume, as importações de produtos químicos totalizaram 7,5 milhões de toneladas entre janeiro e março, ao passo que as exportações foram de praticamente 3,7 milhões de toneladas, respectivamente uma queda de 4,2% e um aumento de 6,7% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Em março, as compras externas de produtos químicos chegaram a US$ 3,2 bilhões, um aumento de 15,6% em relação a fevereiro. As exportações, de US$ 1,1 bilhão, registraram, por sua vez, elevação de 28,5% em igual comparação. Em relação a março de 2014, foram registradas queda de 2,3% das importações e aumento de 7,4% das exportações. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, Denise Naranjo, o primeiro trimestre de 2015 foi particularmente delicado para a toda a indústria de transformação, justificando a redução de 5,9% do déficit comercial em produtos químicos. “A redução da atividade industrial e as incertezas quanto às perspectivas econômicas futuras para todo o transcurso de 2015, atreladas à forte desvalorização do real frente ao dólar nos primeiros meses do ano, fizeram com que menos insumos e matérias-primas fossem demandados pelo País e, logo, os reflexos se estenderam naturalmente para o comércio exterior brasileiro de produtos químicos”, destaca a diretora.

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Entrevista Por Pedro Damian

“A história da ABTB se confunde com parte da história da indústria da borracha no Brasil” Henrique Brito

H

enrique de Oliveira Brito, 49 anos, casado, pai de 2 filhos, é o atual presidente da ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha, que completa 40 anos de atuação em 2015. Químico Industrial formado pela UFRGS, com especializações em Tecnologia de Elastômeros, Engenharia da Qualidade, Gestão Empresarial e Gestão da Inovação. Com 29 anos de experiência na indústria da borracha e no setor de reforma de pneus, iniciou a carreira como estagiário do Prof. Edmundo C. da Rocha no Laboratório de Polímeros-UFRGS/FDRH. Hoje atua na Borrachas Vipal como Gerente de Tecnologia e Qualidade. O dirigente conversou com Borracha Atual sobre os melhores momentos da ABTB nessas quatro décadas de atuação, como vê a conjuntura econômica atual e os planos da entidade para o futuro, entre outros assuntos.

BORRACHA ATUAL - O Sr. poderia contar, resumidamente, a história da ABTB? Henrique Brito: - A ABTB teve início no ano de 1975 por iniciativa dos Srs. Bechara Nasser Neto, Francisco de Assis Esmeraldo, Francisco Cyro Prado, Flavio Pacini, Hagop Yeghiaian, Hans Herbert Freytag, Naum Wiadacz, Tito Chilomer e Chang Loo Sih, que identificaram a carência de entidades e ações de apoio 44- BORRACHAAtual

ao desenvolvimento tecnológico do setor de artefatos de borracha no Brasil. Eles iniciaram desenvolvendo as atividades da ABTB em São Paulo estendendo-as, pouco tempo depois, para o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Neste último Estado, o trabalho dos Srs. Sylvio Leonardo e Prof. Edmundo Cidade da Rocha possibilitou a criação da Regional Sul. Hoje a ABTB possui atuação nacional com a realização de eventos frequentes em SP, RS, SC e MG.

Quais são os princípios que norteiam a entidade? O princípio mais importante que norteia a ABTB em seus 40 anos de existência é o convívio ético e amigável entre os profissionais e empresas do setor, realizando um trabalho voluntário, sem fins lucrativos, de caráter recreativo e educacional, sem cunho políticopartidário, não discriminatório quanto a classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor ou crença religiosa, visando


o desenvolvimento da tecnologia da borracha no Brasil.

“A principal missão da ABTB é congregar as pessoas e empresas que se dedicam à tecnologia da borracha e atividades afins no Brasil.”

Quais são os planos da entidade para o futuro próximo?

Qual seria sua principal missão? A principal missão da ABTB é congregar as pessoas e empresas que se dedicam à tecnologia da borracha e atividades afins no Brasil, desenvolvendo o espírito cooperativo de amizade mútua entre os associados e promovendo o progresso e a divulgação dos conhecimentos desta tecnologia. Quais são as principais atividades patrocinadas (organizadas) pela ABTB? O evento mais importante da associação é Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha que ocorre a cada dois anos. O próximo Congresso ocorrerá em São Paulo nos dias 28 e 29 de Junho de 2016 e abordará os principais avanços da tecnologia da borracha, compreendendo as matériasprimas, equipamentos e processos. Os eventos de maior frequência são os Encontros Tecnológicos, onde uma empresa ou profissional convidado apresenta uma palestra de cunho técnico, tecnológico ou acadêmico ao grupo de associados. Realizamos também os Workshops Tecnológicos onde diversos profissionais e empresas apresentam a sua visão e proposta sobre um mesmo tema. Como nosso objetivo é também aproximar as pessoas, ao final de cada evento sempre temos um jantar ou coquetel de confraternização. A entidade está presente em todos os estados brasileiros? A ABTB é uma associação de âmbito Nacional, porém realiza atividades regulares em SP, RS, SC e MG. Havendo uma demanda específica podemos

crescimento virá do aumento do consumo na China e na Índia.

realizar os nossos eventos em outras regiões do Brasil. Quantos associados possui? Promove campanhas para angariar mais colaboradores? A ABTB possui aproximadamente 200 associados. Os associados são angariados nos contatos diretos que efetuamos por ocasião de eventos que participamos e em campanhas geralmente vinculadas a eventos especiais.

Quanto ao âmbito de atuação, pretendemos aprimorar as atividades em SP, RS e SC; consolidar a atuação em MG (que é o mais novo polo de atuação da ABTB) e iniciar a realização de eventos para outros estados, tais como RJ e BA. Quanto aos eventos, pretendemos fortalecer cada vez mais os aspectos técnico, tecnológico e acadêmico das palestras, workshops e congressos, sem descuidar da confraternização e do network indispensável aos profissionais do setor. Para este ano estamos reformulando o nosso site, permitindo uma maior interação e informação ao associado.

Como a entidade vê o mercado da borracha atualmente no Brasil? O mercado da borracha tem uma dependência muito forte da indústria automotiva (por conta dos pneus e artefatos técnicos de borracha) e dos segmentos de reforma de pneus, correias transportadoras e calçados. O ano passado não foi bom para a economia brasileira e para a indústria da borracha. Para este ano as perspectivas continuam negativas. E no mundo? A perspectiva do mercado da borracha no mundo é melhor do que no Brasil, uma vez que o crescimento mundial está estimado em +3,5% contra uma desaceleração de -1,0% no Brasil. De acordo com o IRSG a expectativa de crescimento do consumo mundial por borracha é de +1,8% em 2015 e 4,1% em 2016, mas é difícil que as empresas brasileiras consigam de beneficiar disso, uma vez que boa parte deste

A ABTB mantém relações com entidades congêneres no exterior? Quais? Sim, mantemos relação com a SLTC-Sociedad Latinoamericana de Tecnología del Caucho, Rubber DivisionUSA e IRCO-International Rubber Conference Organization. No caso da IRCO esta relação é formal, pois somos membros da IRCO e responsáveis pela organização da conferência internacional que ocorrerá no Brasil em 2022. O que pode ser falado a respeito do técnico brasileiro que atua no setor hoje em dia? De modo geral, os profissionais brasileiros são bem preparados, criativos e versáteis. As gerações mais antigas são de técnicos com pouco conteúdo teórico devido à falta de oportunidades da época, porém com muita experiência profissional, pois BORRACHAAtual - 45


Entrevista

aprenderam fazendo, “colocando a mão na massa”. As novas gerações possuem um conteúdo teórico excelente, porém ainda tem pouca experiência e sabemos que no mundo da borracha a experiência ajuda muito. Entre estes dois extremos há um grupo de profissionais que consegue aliar uma boa bagagem teórica e experiência prática. São esses profissionais que, de modo geral, estão na liderança técnica das empresas. Acredito que as novas gerações, à medida que ganharem experiência e forem para o “chão de fábrica” colocar a “mão na massa” como as antigas gerações fizeram, sem parar de estudar, serão profissionais mais capacitados e com possibilidade de gerar melhores resultados para o setor. Como é feita a capacitação deste técnico? O conteúdo sobre tecnologia da borracha é muito superficial nas universidades. Assim, o técnico tem que aprender em cursos de especialização, cursos de formação profissional, palestras técnicas, intercâmbios e congressos nacionais e internacionais. Além disso, boa parte da capacitação do técnico brasileiro ocorre “na prática” dentro das empresas, através da indispensável interação com os profissionais e colegas mais experientes. A ABTB contribui nesta formação, ao aproximar os técnicos da borracha, valorizar o compartilhamento do conhecimento e ao disponibilizar, através dos seus eventos, conteúdo técnico, tecnológico e acadêmico. Há facilidade ou dificuldade em encontrar esse tipo de profissional no mercado? Profissionais completos, com experiência prática, conhecimento

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“Pretendemos fortalecer cada vez mais os aspectos técnico, tecnológico e acadêmico das palestras, workshops e congressos.”

teórico, liderança, bom relacionamento com colegas e interfaces e forte disposição para continuar a aprender e se desenvolver profissionalmente, gerando resultados para a empresa, não são fáceis de serem encontrados, mas certamente existem vários no Brasil. O aspecto que preocupa é que a indústria da borracha é bem menos atraente aos jovens do que outros setores e desta forma é cada vez mais difícil atrair e reter novos talentos. Esse é um desafio do setor, pois de pouco adianta novos equipamentos, processos e tecnologias se não conseguirmos também trazer as novas gerações para o mundo da borracha. Como a ABTB vê a conjuntura econômica brasileira atual? O Brasil se encontra em uma situação bastante complicada, com perspectivas econômicas desfavoráveis, apontando para uma recessão com inflação e um cenário político conflitado. A produção industrial e o PIB do primeiro trimestre devem ser negativos. Segundo a Fenabrave, o setor automotivo encolheu 15% neste primeiro trimestre. Esperamos que o governo seja ágil e eficaz na adoção de medidas, de forma que o País volte a crescer já no último trimestre deste ano. A entidade tem algum canal de comunicação com Brasília para discutir assuntos relativos ao setor? Fazemos parte da Câmara Setorial da Borracha Natural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Considerações Gerais. Este ano a ABTB completa 40 anos da sua fundação. Esperamos resgatar a história da ABTB, que se confunde com parte da história da indústria da borracha no Brasil, em uma edição especial a ser produzida pela revista Borracha Atual. Convidamos os leitores da Borracha Atual e os nossos associados a colaborarem enviando documentos, reportagens, fotografias, relatos de fatos e eventos que marcaram as empresas e pessoas que contribuíram com o desenvolvimento da tecnologia da borracha e com ABTB nestes 40 anos.

Diretoria ABTB para o biênio 2014/2016 Diretor Presidente: Henrique Brito Diretor Vice Presidente: Fernando Genova Diretor Tesoureiro: Lucas Leonardo Suplente: Eduardo Clauson Diretor Administrativo: Cleber Fernandes Pereira Suplente: Edgar Citrinite Diretor Cultural: Antonio Roberto Demattê Suplente: Miguel Fernando Rovesta

Gerência Regional Sul Gerência Executiva: Viviane Meyer Hammel Lovison Gerência Administrativa Sul: André Mello Guimarães Mautone Gerência Cultural Sul: Jorge Battastini


Frases & Frases

“É no esforço que encontramos a satisfação e não no sucesso. Um esforço pleno é uma vitória plena.” Mahatma Gandhi “A lei deve ter autoridade sobre os homens, e não os homens sobre a lei.” Pausânia “Um clássico é algo que todo mundo gostaria de ter lido e que ninguém quer ler.” Mark Twain “A riqueza é o meio, os seres humanos são o objetivo.” John Kennedy “É muito fácil escrever as lembranças quando se tem memória ruim.” Arthur Schnitzler “O melhor governo é o que governa o menos possível.” Henry David Thoureau

“Um heroi é uma pessoa comum que encontra força para suportar e perseverar mesmo diante de obstáculos massacrantes.” Christopher Reeve

“Pior do que ser ninguém, é pensar sozinho que se é alguém.” Tony Flags “A honra proíbe atos que a lei tolera.” Sêneca

“O homem que pretende instruir-se, de início deve ler e, depois, viajar “O desejo de ser quem ele não é, para confirmar o que aprendeu.” engana até o próprio ego.” Giacomo Casanova Charles Bright BORRACHAAtual - 47


Matéria Técnica

Vantagens do uso de BIS PERÓXIDO comparado ao Peróxido de Dicumila

Solução Segura para EVA Expandido e Borrachas com Baixo VOC e sem odor Por: Evandro Falaguasta Gerente de Vendas e Desenvolvimento de PO para Brasil e LATAM da ARKEMA

Peróxidos Orgânicos são químicos que contém ligações

Calçados esportivos com solados de EVA expandido são

Oxigênio-Oxigênio e geram radicais livres em sua decomposição.

conhecidos por apresentarem um odor forte e persistente

Os peróxidos orgânicos possuem sete estruturas químicas

em fábricas, assim como nos pontos de venda. Esse odor se

com ampla gama de reatividade que dependem da classe do

deve ao agente de “crosslinking” e seus VOC’s (Compostos

peróxido e do tipo do radical: R1, R2 etc.

Orgânicos Voláteis), em particular a acetofenona.

Essas estruturas são Peroxyesters, Diacyls, Percarbonato,

A substituição do Peróxido de Dicumila pelo BIS Peróxido

Monoperoxycarbonato, Peroxyketal, Dialkyls e Hidroperóxidos.

apresenta algumas vantagens:

Os tipos mais indicados para o “crosslinking” de borrachas, EVA

- menores quantidades de VOC’s;

e PE são os Peroxyketales e Dialkyles. Tanto o BIS Peróxido

- não gera odor;

como o Peróxido de Dicumila são da classe Dialkyl.

- excelente eficiência de reticulação (até 40% menor dosagem).

Livre de Odor Em condições normais de trabalho os peróxidos orgânicos são decompostos em diferentes moléculas: - O Peróxido de Dicumila se decompõe em acetofenona (52% da quantidade total), cumil álcool e metano. Acetofenona é caracterizada por um forte odor persistente. - O BIS Peróxido se decompõe em diferentes moléculas em composição e propriedades. Esses produtos de decomposição são considerados sem odor e sem voláteis persistentes.

Excelente Custo / Características de Desempenho

Baixa Geração de VOC

Graças às suas características, o BIS Peróxido é um excelente

O BIS Peróxido gera 68% menos quantidade de VOC quando

agente de “crosslinking” para uma ampla gama de borrachas e

comparado ao DCP, Peróxido de Dicumila.

EVA, permitindo a redução do consumo de peróxido em até 37%, comparado ao Dicumila, tanto entre os tipos puros com 99% de ativos, como os tipos formulados a 40% em carga mineral.

Alta Eficiência de Reticulação Na primeira ilustração encontramos a representação gráfica da densidade de “Crosslinking” de um composto de EVA expandido em função da quantidade de peróxido. A densidade de reticulação do ensaio acima mostra que o BIS Peróxido tem a mesma densidade de “crosslinking” com redução de 37% na quantidade, ou maior densidade de reticulação com a mesma quantidade de peróxido, quando

Os produtos de decomposição do BIS Peróxido são o metano,

comparado ao peróxido de Dicumila.

acetona e ter-butanol, caracterizados pelo baixo ponto de ebulição.

48- BORRACHAAtual


Linha Orgasol®: Pó de Poliamida Ultrafino. Por: Thiago Malagrino Gerente de Vendas e Desenvolvimento de Poliamidas Especiais para Brasil e LATAM da ARKEMA

A linha Orgasol® é uma variedade de polímeros e copolímeros

As características finais da aplicação dependem diretamente

de PA12 e PA6 obtidos por polimerização direta. Este inovador

do tamanho de partícula selecionada (variando de 5 a 60

processo garante uma vasta gama de pós com diferentes

mícron), a área de superfície específica do pó e o ponto de

tamanhos de partículas e o formato esférico peculiar faz de

fusão.

Orgasol um eficiente aditivo para tintas e vernizes conferindo ®

redução no coeficiente de atrito, redução do ruído, resistência a risco e elevada resistência a abrasão.

Orgasol®: lubrificante sólido para revestimento de peças em borracha Os revestimentos são aplicados a uma grande variedade de

que as partículas de Orgasol® sejam maiores que a espessura

artigos de borracha, tais como juntas para janelas de carros,

final do revestimento. Outro fator de impacto na redução

correias transportadoras, luvas de látex e todo e qualquer

de atrito superficial é o formato esférico das partículas de

objeto que necessite ter seu coeficiente de atrito superficial

Orgasol®. A ausência de cantos vivos nas partículas faz com

reduzido. O Orgasol® pode ser utilizado para redução do

que a resistência na movimentação entre as superfícies seja

coeficiente de atrito entre o vidro ou peças de metal e o

diminuída de forma mais eficiente.

substrato revestido, neste caso, os artefatos de borracha. A ampla gama de temperaturas de fusão, a partir de 140°C a Dada, ainda, a elevada resistência química, a excelente

210°C, permite a seleção do melhor grade de Orgasol® com

resistência térmica e a excepcional resistência a abrasão, o

base na temperatura de cura da resina, prevenindo assim a

Orgasol® pode ser utilizado como um eficiente lubrificante

degradação e consequente deformação do formato da partícula.

sólido. O coeficiente de atrito na superfície de uma peça de borracha será proporcionalmente menor quão maior for o

O Orgasol® pode ser facilmente disperso em acrílico, epóxi,

tamanho médio de partícula do Orgasol®. Para a redução do

poliuretano e poliéster. Pode ser utilizado em base solvente,

coeficiente de atrito superficial de uma peça é mandatório

base água, em pó e em 100% de formulações com cura UV/EB.

BORRACHAAtual - 49


Classificados

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2015

MAIO

JUNHO

02 a 09.05.2015 • Operação de Misturador Interno para Indústria de Borracha - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ Brasil Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021 ou cursos.cetepo@senairs.org.br

• V Seminário Borracha Atual - Atualidades Centro de Convenções Milenium - São Paulo - SP / BRASIL Informações: tel. (11) 3044 2609 ou redacao@borrachaatual.com.br

05.05.2015 • 1º Workshop Tecnológico MG - SENAI Contagem CFP Euvaldo Lodi, Contagem - MG / Brasil Informações: tel. (11) 5589 8713, abtb@abtb.com.br ou www.abtb.com.br

05 a 07.05.2015 • Molding of Rubber / Rubber Bonding - Intro to Application - Rubber Division, ACS – Twinsburg, OH / EUA Informações: crobinson@rubber.org ou www.rubber.org

09.06.2015 • 6º Simpósio SAE BRASIL de Novos Materiais e Nanotecnologia - Seção São Paulo - BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou wwwwww.saebrasil.org.br

15 a 17.06.2015 • Simpósio Brasileiro de Impermeabilização – 14ª Edição - Espaço APAS - S. Paulo, SP / BR Inscrições e informações, acesse: http://www.ibibrasil.org.br

05 a 09.05.2015 • PLAST 2015 - FIERA MILANO Fairgrounds – Milão / ITÁLIA

19.06 a 04.12.2015 • Assistente para a Indústria da Borracha - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ Brasil Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021 ou pelo e-mail cursos.cetepo@senairs.org.br

08.05.2015 • Estudo dos Elastômeros de EPDM - Modulus Consultoria e Treinamentos Instituto São Caetano do Sul - SP / BRASIL Informações: . (11) 4226 4443 / 4445 ou www.mdulusconsultoria.com.br

30.06.2015 • Simpósio SAE BRASIL de Manufatura Sustentável 2015 Seção São José dos Campos - SÃO PAULO /BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

12 a 15.05.2015 • Intermediate to Advanced Compounding and Testing of Rubber - Rubber Division, ACS – Cuyahoga Falls, OH / EUA Informações: crobinson@rubber.org ou www.rubber.org

JULHO

13 a 15.05.2015 • 12º Colloquium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia Seção Caxias do Sul - BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

06 a 08.07.15 • Desenvolvimento de Formulações de Compostos Elastoméricos - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ Brasil Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021 ou cursos.cetepo@senairs.org.br

15 a 17.05.15 • ChinaGRTAE 2015 - Guangrao International Exhibition Center - Guangrao / CHINA

• 07 a 09.07.15 Tyrexpo India - Chenai Trade Centre – Chenai / ÍNDIA

25.05 a 17.06.15 • Operação e Regulagem de Injetora de Borracha - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ Brasil Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021 ou cursos.cetepo@senairs.org.br

08.07.2015 • Simpósio SAE BRASIL de Máquinas para a Infraestrutura da Modalidade 2015 Seção Porto Alegre – RIO GRANDE DO SUL / BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou pelo site http://www.saebrasil.org.br

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2015

AGOSTO 10 a 14.08.15 • Básico para Laboratorista da Indústria da Borracha Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ Brasil Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021 ou pelo e-mail cursos.cetepo@senairs.org.br

• EVENTOS SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou pelo sitewww.saebrasil.org.br

22 a 25.10.2015 • 17ª Competição SAE BRASIL de AeroDesign Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou http://www.saebrasil.org.br

23.10.2015 • Simpósio SAE BRASIL de Manufatura e Operações 2015 - Seção Rio de Janeiro/RJ Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

• ELASTE 2015 e TOPRUBBER •

::::: 05 – 13º Simpósio SAE BRASIL de Testes e Simulações - Seção São Paulo /SP ::::: 10 e 11 – 13º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain - Seção Campinas /SP ::::: 13 – Simpósio SAE BRASIL de Mobilidade Urbana 2015 - Seção Caxias do Sul/RS

27.10.15 • MAIORES E MELHORES DE 2015 Centro de Convenções Milenium - São Paulo - SP / BRASIL Informações: tel. (11) 3044 2609 ou redacao@borrachaatual.com.br

::::: 18 e 19 – 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel - Seção Paraná/Santa Catarina ::::: 20 – Simpósio SAE BRASIL de Inovação 2015 Seção Minas Gerais ::::: 29 e 30 – Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Sudeste

SETEMBRO 12.09.2015 • Competição SAE BRASIL Demoiselle 2015 Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou site www.saebrasil.org.br

22 a 24.09.2015 • 24º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade Escritório Central Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou site www.saebrasil.org.br

NOVEMBRO 09 a 12.11.15 • Propriedades Reológicas de Compostos Elastoméricos - Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros / Sistema Fiergs - São Leopoldo - RS/ BRASIL Informações: 51- 3589 4100 / 4638 8021; cursos.cetepo@senairs.org.br

11 a 13.11.15 • RubberTech China 2015 – International Exhibition on Rubber Technology (Organizador: China United Rubber Corporation) - Shanghai New International Expo Centre, Pudong - Shanghai / CHINA Informações: www.rubbertech.com.cn

• EVENTOS SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

::::: 06 a 08 – Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Nordeste

OUTUBRO

::::: 12 – 12º Simpósio SAE BRASIL de Tendências - Seção Minas Gerais ::::: 12 - Conferência Internacional SAE BRASIL de Tecnologia e Inovação 2015 Escritório Central

01 a 04.10.2015 • 12ª Competição Fórmula SAE BRASIL Informações: saebrasil@saebrasil.org.br ou www.saebrasil.org.br

::::: 20 a 22 - Competição Baja SAE BRASIL - Etapa Sul ::::: 17 – Simpósio SAE BRASIL de Veículos Elétricos e Híbridos 2015 - Seção São Paulo/SP

12 a 15.10.2015 • 2015 International Elastomer Conference Eventos Paralelos: International Rubber & Advanced Materials In Healthcare Expo; 188th Technical Meeting; Education Symposium & Advanced Materials In Healthcare Conference Cleveland Convention Center - Cleveland, OHIO / ESTADOS UNIDOS Informações: www.rubber.org; tel: 330.972.7978/5269 e lmcclure@rubber.org

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