Ed160

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borrachaatual .com.br

Ano XXVII • Nº 160 • ASPA Editora

24 O retorno da EXPOBOR

ISSN 2317-4544

36 Agronegócio eleva

déficit da Química

17º Prêmio TOPRUBBER

Solenidade mostra a resiliência do setor de borracha frente às adversidades 04 ENTREVISTA

Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex

42 MATÉRIA TÉCNICA

Elastômeros HyTemp® HT-ACM: Uma Alternativa de Alto Desempenho para AEM


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SUMÁRIO

EDITORIAL

borrachaatual .com.br

Ano XXVII • Nº 160 • ASPA Editora

ISSN 2317-4544

24 O retorno da

36 Agronegócio eleva

EXPOBOR

déficit da Química

17º Prêmio TOPRUBBER

Solenidade mostra a resiliência do setor de borracha frente às adversidades 04 ENTREVISTA

Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex

42 MATÉRIA TÉCNICA

Elastômeros HyTemp® HT-ACM: Uma Alternativa de Alto Desempenho para AEM

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Líderes digitais

MATÉRIA DE CAPA 17º Prêmio TOPRUBBER Maiores & Melhores 2022

04 ENTREVISTA

Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex

16 18

PNEUS

Michelin lança Primacy 4+ para automóveis

PNEUS

Sestante™ é a nova linha de pneus da Prometeon

22 MAQUINATUAL

Uso de caminhão 100% a gás

24 NOTÍCIA

EXPOBOR retorna para alavancar retomada da Borracha

30 NOTAS & NEGÓCIOS

Fragon - uma jornada de crescimento e sustentabilidade

36 INDÚSTRIA

Agronegócio eleva déficit da indústria química

40 CALÇADOS

Exportações de calçados crescem 68%

42 MATÉRIA TÉCNICA

Elastômeros HyTemp® HT-ACM: uma alternativa de alto desempenho para AEM

50 FRASES & FRASES

Os eventos presenciais voltaram e entre eles a EXPOBOR, que retorna após quatro longos anos. Os profissionais do setor de borracha estão ansiosos para este reencontro e as expecta�vas são grandes. Afinal, vivemos uma situação de retomada econômica que convive com dificuldades logís�cas e falta de matérias-primas, ocasionadas parcialmente por questões geopolí�cas. As mudanças tecnológicas e econômicas estão ocorrendo num ritmo frené�co, juntamente com a transição de gerações em cargos de confiança e de decisão. A geração dos líderes analógicos começa a passar o bastão para os futuros líderes digitais, que deverão ser ágeis e capazes para corrigir o que está errado, além de alavancar o bem-estar numa sociedade cada vez mais dividida culturalmente e financeiramente. O TOPRUBBER foi realizado pela primeira vez de maneira presencial e digital, mostrando que os eventos híbridos vieram para ficar. Este modelo foi um sucesso tanto na audiência dos internautas como nos convidados presentes para receberem seus troféus. É gra�ficante ver as pessoas contentes e sa�sfeitas em poderem dar um aperto de mão e conversarem pessoalmente, confirmando aquilo que o ser humano é, um ser social. A Entrevista com Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, além de Diretor Geral da Zanaflex, abrilhantou o evento TOPRUBBER, revelando as necessidades e dificuldades do empresário brasileiro, que muitas vezes precisa, apenas, de condições iguais de compe�ção. Amigos e leitores, aproveitem as páginas desta revista, par�cipem do Congresso de Borracha e visitem a feira. Na próxima edição, cobertura completa. Boa leitura! Antonio Carlos Spalle�a Editor

EXPEDIENTE

Ano XXVII - Edição 160 - Mai/Jun de 2022 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta

A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.

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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br

Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 | 11 97353.8887 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Divulgação Netza Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares

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ENTREVISTA

Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex Borrachas, com participação de Reynaldo Lopes Megna, presidente executivo da ABIARB.

Assista pelo QRCode a essa entrevista e também a cerimônia de premiação TopRubber.

“Os hábitos de consumo estão mudando e a determinação é que tenhamos um futuro sustentável e melhor.” A cerimônia de premiação do TOPRUBBER 2022 foi precedida de uma entrevista conduzida por Antonio Carlos Spalletta, Publisher de Borracha Atual, com Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex Borrachas e Reynaldo Lopes Megna, presidente executivo da ABIARB. Os temas tratados foram principalmente o mercado de borracha no Brasil, as mudanças trazidas pelos efeitos da pandemia da Covid-19, além, claro, da EXPOBOR e PNEUSHOW, eventos organizados pelas entidades que comandam.

BORRACHA ATUAL – Qual o panorama do mercado de borracha brasileiro e mundial? MARCOS CARPEGGIANI: É di�cil definir o que é atual nesse mundo de mudanças constantes. O panorama atual não é um sen�mento do dia. Às vezes é o sen�mento de um, dois meses atrás. A cada dia que acordamos, os panoramas, os cenários mudam rapidamente. Acredito que isso irá con�nuar constantemente em nossas vidas. Os sintomas da pandemia ainda se fazem presentes. Aqui no Brasil esperava-se que fossem amenizados desde o final do ano passado, mas com a virada do ano, com as festas de final de ano, fomos surpreendidos já em janeiro e isso afetou bastante. A indústria foi bastante afetada já em janeiro por paralisações. Para se ter uma ideia específica, da série histórica que temos na Zanaflex, janeiro foi o pior mês. Histórico! E normalmente, janeiro é um mês bom... os colaboradores estão voltando... Marcos: Sim, estão voltando, mas falo de afastamentos por Covid. E isso aconteceu como regra geral. Então, para uma

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©BORRACHA ATUAL

indústria que esperava voltar forte em janeiro, já �vemos algumas ocorrências ruins. Se bem que agora o panorama já melhorou bastante. Mas já temos aí, dentro do cenário atual, que não é restrito ao Brasil, um cenário de inflação alta, os juros também vêm subindo junto com a inflação e isso preocupa um pouco no movimento de recuperação. A causa disso pode ser creditada à conjuntura internacional? Marcos: Sim, podemos creditar à conjuntura internacional e afirmar, felizmente, quando olhamos para os números de encerramento que são oficiais do IBGE, do CAGED, é que o setor da indústria de borracha cresceu neste ano, mesmo quando comparado com outras indústrias de transformação em geral. A nossa produção �sica industrial aumentou 18,5% em relação à recuperação que �vemos nos anos de 2020 e 2021, o que é normal. Estamos falando do setor de artefatos de borracha? Marcos: Exatamente. Agora, de janeiro a março (não temos os números de abril ainda), foi de 11,9%. Estes resultados são bons? Marcos: Sim! São números bons comparados aos de outros setores que �veram retração – principalmente o setor da indústria automobilís�ca com o qual a borracha tem uma coligação muito forte. Outros números indicam movimentações significa�vas em relação à exportação. As exportações cresceram 28% em relação a 2020 e começamos a observar uma pequena queda no primeiro trimestre de 2022, de 15%, em relação ao ano passado. Estas exportações destinam-se a quais países ou continentes? REYNALDO MEGNA: As exportações de artefatos de borracha são priowww.borrachaatual.com.br

Da esquerda para direita: Antonio Carlos Spalletta, Publisher de Borracha Atual, Marcos Antonio Carpeggiani, presidente da ABIARB e do SINDIBOR, e diretor-geral da Zanaflex Borrachas e Reynaldo Lopes Megna, presidente executivo da ABIARB.

ritariamente para a Argen�na (36%), Estados Unidos (13%), Paraguai (7%) e Colômbia (6%). Quanto às importações, destacamos que se referem somente aos artefatos de borracha que compõem o capítulo 40, especificamente, excetuando-se matérias-primas e pneumá�cos, inclusive reformados – embora na reforma de pneus o número de importações seja bem pequeno. As importações deste mesmo grupo advém da China (20%), Malásia (14%) – e quando falamos em Malásia, não falamos em borracha natural, matéria-prima e insumo que não compõe esse grupo, Estados Unidos (13%) e Tailândia (7%). Esses são os principais países da balança comercial dos artefatos de borracha do Brasil que compõem o nosso consumo aparente nacional. Qual é a situação das empresas brasileiras dentro dessa conjuntura atual, principalmente em relação às dificuldades logísticas e a falta de matéria-prima? Marcos: De um modo geral, há vários impactos que as indústrias estão vivenciando hoje em dia, principalmente na questão da logís�ca. Esse é um problema que afeta o Brasil e o mundo e não conseguimos fugir des-

se efeito. Temos o incremento dos custos do frete internacional, e sabemos que a indústria brasileira depende em grande parte da importação de alguns componentes, principalmente de produtos químicos, aceleradores, de alguns elastômeros especiais que são importados e o frete encareceu. Quando essa discussão chega no âmbito comercial com o cliente, ele trata somente do produto e não do frete – que às vezes subiu sete, oito vezes. Esse impacto na indústria é grande e tem que ser considerado. Outro fator que temos visto é o tempo e a demora, estendendo o lead time. Hoje os inventários muitas vezes estão dentro dos navios e as empresas necessitam de um capital de giro muito maior.

“Não vemos o poder de compra do consumidor acompanhar o mesmo índice inflacionário dos produtos manufaturados.” 5


ENTREVISTA ©BORRACHA ATUAL

Marcos Antonio Carpeggiani.

Estima-se que 30% dos navios estão parados nos portos, ou pelo problema da Covid na China ou da falta de matéria-prima. Essa é uma realidade que atrapalha? Marcos: Totalmente! Falando nos aspectos que mais a�ngem o Brasil, o que podemos afirmar é que hoje a cadeia está toda interligada. Na produção de um automóvel que tem mais de mil componentes, se faltar um, o automóvel não sai da linha. É muito importante que haja uma reorganização dessa cadeia logís�ca global e o Brasil não está isento disso. Como também é muito ní�do o cenário de semicondutores da indústria automobilís�ca, que está longe de ser resolvido. A indústria brasileira está trabalhando em soluços, principalmente a automobilís�ca, onde vemos um para e anda, para e anda e isso acontece de um modo que toda a cadeia recebe a no�cia de um modo repen�no. Chega segunda-feira, para uma determinada linha por falta de componente, a cadeia para e sofre a consequência como um todo. Sabemos que a indústria automobilís�ca é carro-chefe de grande parte dos setores industriais no Brasil e no mundo.

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“Observamos que as importações caíram e há uma preferência maior pelo consumo interno.” A falta de semicondutores tende a fazer as empresas a priorizarem modelos mais caros, ou no caso do Brasil de veículos pesados. Isso tem ocorrido com a indústria de artefatos de borracha? Marcos: Exatamente. O valor agregado do ticket de venda é muito importante para a indústria automo�va que fará essa opção, sim. Dentro do que é comunicado como falta borracha, temos que se especificar exatamente o que é falta borracha dentro da cadeia de suprimentos. Muitas vezes a mídia fala que falta borracha, mas o conceito do que é borracha é bem amplo. Muitas vezes um pneu é considerado borracha e tem sua classificação fiscal, tem a en�dade que cuida deste produto, que é a ANIP e temos que nos preocupar muito com esses fatos. Dentro do Brasil não tem sido no�ciada tanta falta e interrupção dos artefatos de borracha para a indústria automobilís�ca. Isso também porque a demanda está muito baixa, ou seja, a capacidade instalada ociosa hoje é enorme dentro da indústria de artefatos. Temos uma capacidade de produção de 4,5 milhões de veículos. Marcos: Exato! E a produção está muito aquém disso, mal chegando a 2,2 milhões de unidades. Muito do que é no�ciado não é verdade. Temos que inves�gar melhor o que de borracha estaria faltando para que outras indústrias estejam parando. O Brasil está em uma posição privilegiada, exceto pela questão dos semicondutores e das dificuldades logís�cas, que afetam a todos globalmente. No mundo todo há uma inflação alta e dentro da indústria da

borracha é normal observarmos que o faturamento das empresas cresceu muito. O real por quilograma cresceu significa�vamente. Em valores absolutos? Marcos: Não vemos o poder de compra do consumidor acompanhar o mesmo índice inflacionário dos produtos manufaturados. Isso é uma grande preocupação, porque em certo momento tudo isso se refle�rá no consumo. As coisas estão ficando mais caras, o povo ganha menos e assim deixa de comprar. A lógica é essa? Marcos: Basicamente é isso. Juros altos, inflação alta, um poder de compra reduzido e é por isso que muitas vezes vemos a dificuldade, inclusive do crédito. A taxa de financiamento subiu muito, a Selic subiu demais e isso dificulta. Mas essa é uma taxa de acomodação, que o mercado vai absorvendo ao longo do tempo e se adequando. Quanto tempo para o mercado absorver isso e voltar ao normal? Marcos: Hoje está di�cil fazer previsão. Mas considerando os cenários existentes, se as pessoas colocam tudo sobre risco e começam a fazer planos de ação para melhorias, com certeza em algum momento as ações vão se encaixando e indo para o seu lugar correto. Acredito que de 2023 em diante o cenário estará bem melhor, com soluções para a questão de semicondutores junto à indústria automobilís�ca. Essa volta ao normal terá uma acomodação de produção, sem falta de automóvel e nem interrupção da cadeia, além de um processo logís�co normal ao longo www.borrachaatual.com.br


do tempo e equalizado. Acredito que os preços dos fretes internacionais não cairão em função do preço do petróleo, que vai permanecer alto, mas deverá voltar a um patamar mais compe��vo. A questão do lead time deverá diminuir e tudo se ajeitará. É como se �véssemos embaralhado tudo e as coisas terem ficado fora de ordem. A pandemia não terminou e seus efeitos recentes são sen�dos na China. Esses lockdowns afetarão o transporte marí�mo, onde os portos já estão conges�onados. O lead time está aumentando e essa polí�ca chinesa de Covid Zero paralisa as a�vidades na própria China, que hoje é muito representa�va e causa uma dependência global muito grande de materiais que provêm de lá. O novo presidente da ANFAVEA falou que há 29 novas fábricas de semicondutores sendo construídas. Quantas no Brasil? Marcos: A informação que tenho é que há necessidade de localização de produção. Ou seja, é importante para soluções futuras se pensar na logís�ca e como vai funcionar a cadeia de suprimentos. Como as novas indústrias de artefatos de borracha nessa conjuntura podem criar indústrias novas aqui para não ficar totalmente dependentes do mercado externo ou de sistemistas externos? A indústria da borracha pode aproveitar essa nova onda? Marcos: Sempre acredito que existe a oportunidade mediante os cenários que hoje ameaçam as paralisações da indústria nacional se aproximar muito dos clientes para a solução dos problemas. Observamos que as importações caíram e há uma preferência maior pelo consumo interno. Mesmo porque algumas contabilizações que não exis�am no passado passam a pesar bastante, www.borrachaatual.com.br

que é o frete. É o tempo de transporte. Então, hoje coloca-se sob risco se há certeza que o embarque ocorrerá no navio ou não. É di�cil. Vai haver transbordo? Sim ou não. Se você rastrear um navio hoje verá que muitas vezes transbordou cinco vezes a carga até chegar ao des�no e atrasou 30, 60 dias. Aí nos deparamos com o problema brasileiro da receita federal. Caso o importador pegue um canal amarelo ou vermelho ficará mais quinze, vinte dias por exigência de documentação. Tudo isso é muito a favor da produção local. Principalmente aqui no Brasil, algumas matérias primas não estão com a oferta muito folgada, mas somos autossuficientes em outras como negro de fumo, SBR e borracha nitrílica. O Brasil não está mal posicionado. A indústria brasileira é compe��va. O dólar a deixa em um patamar que a mantém compe��va. Temos condições, junto com a indústria automobilís�ca de aumentar muito a exportação. O Brasil está bem posicionado? Marcos: Acredito que o Brasil vai se posicionar melhor. Na crise da Criméia, em 2014, o Brasil se favoreceu. Agora na questão da Rússia, o Brasil também pode se favorecer. Temos que aproveitar e não só enxergar fatores nega�vos. Claro que temos problemas estruturais, vários problemas a serem resolvidos. A tributação é um problema comum a toda a indústria. Ela tem que se unir para resolver, junto com suas en�dades, as en�dades maiores como a FIESP, aqui em São Paulo, a CNI... Quais os maiores problemas da indústria da borracha e da indústria brasileira atualmente? Marcos: Podemos separar os problemas específicos da indústria da borracha e os problemas comuns da indústria. É uma condição sine qua non a questão da tributação. É um problema

que tem que ser resolvido. Não há uma indústria que não reclame do sistema de tributação. É complexo, muda diariamente, é di�cil se adaptar dentro da indústria, os custos de adaptação são totalmente absorvidos pela indústria, ou seja, as penalizações são altas, os riscos são altos e temos a insegurança jurídica que vem por trás disso. Muito disso que aplicamos no dia a dia de tributação é julgado e isso afasta muito inves�mento e com certeza também o capital estrangeiro. Resolvendo isso, vai atrair o inves�mento estrangeiro. Estamos sofrendo um processo de desglobalização e talvez seja melhor concentrar a produção localmente? Marcos: Está sob julgamento esse processo de globalização. As tensões geopolí�cas aumentaram muito no mundo em relação aos úl�mos 30 anos. Tivemos um período de muita estabilidade e agora começamos um momento de muita instabilidade. A tendência, quando temos tensões geopolí�cas é de voltar ao processo de internalização da produção, como os Estados Unidos estão fazendo. E a Europa já iniciou esse movimento quando percebeu que estava criando, na indústria da borracha, uma dependência muito grande de produtos químicos em relação à China. Acredito que tem que ser reestudado e rever a aproximação de locais em termos de logís�ca mais próximos da produção e do consumo.

“Tivemos um período de muita estabilidade e agora começamos um momento de muita instabilidade.” 7


ENTREVISTA Nessa conjuntura poderia ser interessante para as multinacionais produzirem no Brasil? Marcos: Há vários fatores nega�vos que podem influenciar para que isso não aconteça. Primeiro, como já falamos, é a tributação. Depois, o preparo da mão de obra. Muitos dos planos futuros que teriam que vir para o Brasil necessitariam de um plano mais de longo prazo. Inves�mentos que possam ocorrer aqui, como o de semicondutores, é de longo prazo sendo uma decisão de que caminho percorrer para o futuro em relação a determinadas indústrias. Isso falamos muito em relação à indústria automo�va que poderá seguir soluções para cada con�nente e temos aqui soluções ó�mas para o Brasil. Temos o etanol, temos exemplos de motores a combustão a etanol e híbridos com etanol, gerando muito menos emissão de gás carbônico do que um veículo elétrico na Europa. A decisão do inves�mento para o Brasil para certas empresas culminava em ir para o hidrogênio, ir para o carro elétrico ou ir para o carro a combustão. E a indústria da borracha toma a carona em todas essas decisões de inves�mento. Temos que olhar claramente para onde vai a indústria consumidora, para onde vai o consumo futuro. A borracha vai se beneficiar com a eletrificação da mobilidade brasileira? Marcos: É di�cil responder, porque as projeções para o Brasil, por enquanto, para os próximos anos, não são o�mistas em relação à produção de carro elétrico aqui. Es�mamos que em 2030, 2035 talvez, possamos ter 10% dos carros vendidos (o que é pouco, em relação às outras tecnologias). É uma decisão ainda da indústria automo�va qual o caminho percorrer, mas com certeza um carro elétrico terá menos componentes de borracha que um carro de motor a

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combustão. Por outro lado, o carro com motor a combustão híbrido elétrico tem mais componentes. Depende muito desse caminho. Os inves�mentos que serão feitos no Brasil e no mundo têm fundamental importância nos estudos da cadeia desde o início até o final. Muitas vezes, afirma-se que é melhor comprar um carro elétrico para não gerar gás carbônico na atmosfera. Tudo bem, isso é uma decisão individual. Só que se na somatória da cadeia de fabricação que temos lá na ponta, que para produzir uma bateria é necessário movimentar 250, 270 toneladas de minério e que isso consumiu pneu, combus�vel e gerou muito CO2. Em quantos anos haverá o balanceamento? Então temos que avaliar muito bem o negócio em si no planejamento. Qual tecnologia cada país vai escolher? Por exemplo, o Japão está indo para o caminho do hidrogênio, Europa está em eletrificação e o Brasil talvez vá para outros caminhos. Mas é muito importante que se decida um caminho. Um caminho tomado errado significa prejuízo ou então até uma questão de não con�nuidade. Caso o Brasil continue a usar o etanol nos motores a combustão, poderíamos ser fornecedores mundiais de autopeças para esses motores, enquanto outros países estão eletrificados? É uma oportunidade? Marcos: Vai depender muito do consumidor. Ou seja, muito da questão da comprovação daquilo que se quer. O grande obje�vo que as empresas de capital aberto estão se pronunciando, do ESG, vão no sen�do da valorização da ação dessas empresas em prol do movimento do meio ambiente, do social e da governança. Se conseguir fabricar um produto que gere esses bene�cios, ele vai vender. Ou seja, se um motor a combustão via etanol for mais eficiente que uma

solução elétrica para um país que não tem condições de produzir energia elétrica, que não seja via combus�vel fóssil, talvez isso seja sim uma oportunidade. Temos visto vários aspectos de regulamentação ou de padronização, como no caso dos pneus – e muito poucos consumidores compram pneus olhando o selo de iden�ficação. Pode ser que o automóvel no futuro já saia com essa padronização de geração de gás carbônico. E aí já fica uma opção para o consumidor. Aí é que eu digo que às vezes a solução do motor híbrido possa ser a solução ideal para aquele país. Então é só planejar, cumprir e executar? Marcos: Sim. É só fazer isso... Existe uma real falta de técnicos especializados para a formulação da borracha? Marcos: A pergunta vem bem de encontro à formação. Um sistema de educação bem preparado acaba formando bons profissionais. A indústria precisa estar preparada é para as transformações. Os mesmos países que decidiram já fazer o processo de eletrificação não têm profissionais suficientes para as novas montagens de empresas. Ou seja, não adianta criarmos empresas se não

“Um sistema de educação bem preparado acaba formando bons profissionais. A indústria precisa estar preparada é para as transformações.” www.borrachaatual.com.br


�vermos profissionais para operá-las. Precisa ter bons programadores. A eletrificação de automóveis precisa de muita programação. Onde estão os programadores? E a formação tecnológica? Não adianta somente idealizar as coisas e sim fazer todo um planejamento. E a mão de obra é um desafio não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro na direção que os inves�mentos irão tomar. Temos uma escassa formação de mão de obra, mas algumas de muito boa qualidade. Essa carência também é vista em outros países que acabam “roubando” os bons profissionais. Isso tem solução? Só patriota fica no Brasil? Marcos: Tudo depende muito do retorno financeiro. Por quê as pessoas vão embora do país? Às vezes é um desafio profissional. Muitas vezes é o salário e a segurança do país aonde se vai viver. O Brasil precisa resolver seus problemas conjunturais para que as pessoas fiquem aqui. Sempre acreditei que para que as pessoas trabalhem dentro da empresa, não só de borracha, tem que remunerar bem. É preciso remunerar bem um técnico de borracha, precisa dar valor às coisas produzidas aqui. Muitas vezes não é culpa da indústria. É culpa da tributação, do sistema. Devemos resolver nossos problemas mais pesados como a tributação e a questão de ter uma polí�ca industrial – porque hoje há uma ausência de polí�ca industrial. Não sabemos aonde a indústria vai estar daqui a vinte anos, enquanto a China já planejou para cinquenta anos. É diferente você ter um planejamento e não saber aonde vai chegar ou não ter uma representa�vidade no governo. Hoje somos carentes de representa�vidade no congresso. Dá para afirmar que o planejamento não é o forte do brasileiro? Marcos: Sim. www.borrachaatual.com.br

A época da improvisação já passou? Reynaldo: Essa é uma situação delicada para o setor privado, produ�vo. Porque o governo não oferece condição para o setor privado se planejar adequadamente. Tivemos há pouco a revogação de uma redução do IPI, e aí foi criado um limbo jurídico em que não se sabe que IPI você deve recolher porque estão ligados aos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. Todos os produtos que possuem processo produ�vo básico publicado por portaria e estão proibidos, no caso, foram excetuados do decreto no que tange à redução do imposto. E quais são esses produtos? E aí entramos em dúvida na área tributária, um exemplo dentre muitos que acontecem todas as semanas e que tornam a vida do empresário um desafio inimaginável. Isso pode acontecer? Reynaldo: Foi o ministro Alexandre de Moraes quem editou o decreto, excetuando esses produtos da lista. Não entro no mérito se está correto ou não proteger uma polí�ca de produção na Zona Franca de Manaus, mas criou uma insegurança jurídica sem dar o tempo devido para esclarecer como proceder, fazendo com que talvez todo o desencadeamento de problemas seja maior que o remédio que ele deu para a situação. Não somente haverá incerteza no recolhimento do IPI, mas de todos os tributos vinculados àquela operação. Como se retrocede depois para corrigir tudo isso? Recolhimento errado pode gerar recolhimento adicional com multa? Reynaldo: As empresas menos “ousadas” – daí entra a falta de condições para planejamento – devem provavelmente recolher pelo topo da alíquota para se garan�r. Do contrário vão recolher pela menor e eventualmente, se depois forem apontados, vão ter que

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Reynaldo Lopes Megna.

incorrer não só no recolhimento da diferença, mas nas verbas acessórias também, multa e juros. O recolhimento pelo topo será repassado no preço dos Tears 1, Tears 2 e finalmente para o consumidor final? Reynaldo: E aí teremos uma cadeia de compradores exigindo que você trabalhe em uma fração menor de recolhimento, acabando por abalar mais uma vez a concorrência leal e tornando-se refém da situação. O próximo governo, seja ele qual for, resolverá esses problemas? Reynaldo: É importante que visualizemos este exemplo como não sendo necessariamente um problema de governo execu�vo. Há um a�vismo judiciário muito forte no país – e não falo só do Supremo – que faz com que o Brasil tenha dois poderes execu�vos. Isso atrapalha demais a administração das empresas no dia a dia. Quando falamos de reformas estruturais, não só a tributária, é no sen�do de repensar o sistema polí�co do nosso país, o sistema de poderes e isso embarca também a reforma administra�va, a�ngindo o setor público, �rando um pouco do peso, do

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ENTREVISTA excesso de Estado em cima do setor privado. E aí podemos começar a imaginar a aproveitar o nosso potencial exportador, pois há um mundo de compradores. Já hoje, não precisamos esperar a eletrificação. Existem muitos interessados em produtos acabados e nós somos muito competentes para isso. Temos competência para fabricar e vender no mercado externo, como já exportamos US$ 300 milhões por ano aproximadamente, o montante exportado pelo setor de borrachas. Precisamos de um pouco de incen�vo como a equiparação isonômica de tratamento tributário em relação a quanto paga uma fábrica nos Estados Unidos e uma aqui, por exemplo. Se conseguirmos dar esse nivelamento, pode ter certeza que seremos bastante compe��vos. A diferença é muito grande? Reynaldo: Entre 15 e 20%, dependendo do caso. Qual a expectativa para a Expobor? Marcos: A expecta�va é boa, ó�ma. Acabamos adiando duas vezes. Alteramos a data e alterar a data de feira não é uma tarefa fácil. A primeira edição ocorreu em 1996. Já temos experiência das edições das feiras, que sempre são realizadas pela ABIARB, a nível nacional, sendo que a Francal é a promotora. Desde 1996 trabalhamos em conjunto e a edição de 2020, que era para ter ocorrido há dois anos, acabou sendo adiada por uma vez, muita batalha, muita alteração de situações, principalmente comandadas por legislação municipal – que regia se podíamos ou não realizar a feira, em conjunto com a Francal, passando por várias fases das deliberações da prefeitura sobre e Covid, taxa de ocupação, restrições... Isso gerou muita incerteza. Os expositores ques�onaram a todo momento. Mesmo a posição atual para a feira que vai ocorrer era uma incerteza no ano

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passado. Passamos por muitas dificuldades. O pessoal está muito ansioso pela volta do presencial porque temos muita história para contar desse tempo que pulamos o evento. Temos que considerar que a úl�ma feira era para ter sido realizada em 2020, dois anos após a anterior, totalizando quatro anos. E tem muita história para ser contada desses quatro anos. Muita inovação tecnológica, muitas mudanças dentro das empresas, o ambiente mudou, a situação de trabalho, as pessoas muitas vezes mudaram de local. Claro que será um evento mais localizado a nível Brasil e América La�na, vai ocorrer junto com o Congresso da Tecnologia da Borracha promovido pela ABTB, sempre com a Pneushow, que é o principal evento do setor de reforma de pneus... e temos lá a unidade móvel do SENAI.É um evento bem importante, tem o apoio de várias en�dades, como a SLTC, que vem convidando o pessoal da América La�na. Não acreditamos que haja muita par�cipação do pessoal de outros con�nentes, pois não sabemos quais as restrições que estarão sendo aplicadas no momento da realização da Expobor em relação à Ásia, que está com restrições de movimentação. Como a Expobor está se aproximando, não acreditamos que esse pessoal irá comprar ticket aéreo. A Europa preocupada com a crise da Ucrânia com a Rússia. A China envolvida com surto da Covid. Acreditamos muito no eixo das Américas. A movimentação maior virá daqui. Todos os grandes e importantes expositores estarão presentes? Marcos: Exatamente! Esperamos receber mais de 8 mil visitantes e reunir mais de 75 expositores nos 17 mil metros quadrados do Expo Center Norte. Peço que coloquem na agenda: 22, 23 e 24 de junho, das 13 às 20 horas, estão

“Precisamos retomar as atividades e realinhar os negócios. A Expobor é o evento mais importante para a indústria de artefatos de borracha.” todos convidados. Incen�vem! Precisamos retomar as a�vidades e realinhar os negócios. A Expobor é o evento mais importante para a indústria de artefatos de borracha. Como será o novo normal? Marcos: Temos que nos acostumar com esse mundo de constantes mudanças que estão acontecendo, sejam ambientais, sociais, econômicas ou tecnológicas. Os hábitos de consumo estão mudando e a determinação é que tenhamos um futuro sustentável e melhor. Esse é um obje�vo global. Para nós, que trabalhamos na indústria de artefatos já vemos um movimento de produtos de borrachas recicláveis, renováveis, com baixa geração de CO2 na cadeia... E isso deve gerar as regras futuras da cadeia de fornecimento. A economia circular será uma realidade? Marcos: Sim. E nós teremos que nos acostumar com essa dinâmica. Ela é muito posi�va, porque traz inovação, traz progresso, traz desafio. Temos que pensar posi�vo. Não nos abalarmos pelos problemas que já iden�ficamos e procuramos correr atrás de soluções. Acredito que somos competentes para alcançar isso, temos que batalhar juntos, ter propósitos comuns, uma unificação maior e uma junção de forças. www.borrachaatual.com.br


Uma mensagem para o futuro! Marcos: A mensagem que eu tenho é que tudo seja muito posi�vo para o futuro. Vamos par�cipar da Expobor, vamos torcer para a pandemia virar endemia, entrar nos ciclos de vacinação, confiar na ciência, confiar nas pessoas que estão aqui no Brasil. Eu confio no meu trabalho. O Reynaldo trabalha muito para defender todos os interesses da indústria junto ao SINDIBOR. Ele é o execu�vo do dia a dia. Ele deu o exemplo do IPI, mas temos muitas outras frentes de trabalho, comissões que estamos trabalhando dentro da indústria da borracha, como de inovação e tecnologia, tratamento de assuntos tributários específicos da indústria da borracha. Reynaldo: Convidamos a todos a interagir com maior intensidade daqui para a frente, porque naturalmente cada segmento da cadeia produ�va, se pensarmos na indústria química, até os próprios setores demandantes possuem expecta�vas par�culares, problemas par�culares, mas nós do setor de borracha dependemos muito dessa troca de informação. A informação é a moeda do futuro e o nosso futuro no Brasil depende bastante dessa interação. A ABIARB, o SINDIBOR e as en�dades estão de portas abertas para receber as demandas do setor para serem discu�das internamente para que possamos provocar os associados. Costumamos dizer que 80% do faturamento do setor é associado da ABIARB e do SINDIBOR. São 109 associados que agregam 80% do faturamento do setor. As crí�cas são bastante valiosas e a par�r daí podemos criar propostas direcionadas ao poder execu�vo, ao legisla�vo e até mesmo ao judiciário e fazer com que possamos construir um ambiente mais saudável para empreender no país e sobretudo em nosso segmento de borracha. 


17º Prêmio TopRubber

17º Prêmio TOPRUBBER Maiores & Melhores 2022

Solenidade mostra a resiliência do setor de borracha frente às adversidades

A Antonio Carlos Spalletta, publisher da Borracha Atual.

Reynaldo Megna e Eduardo Sacco.

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Assista pelo QRCode a cerimônia completa de premiação do 17º Prêmio TopRubber 2022.

cerimônia de divulgação dos vencedores do 17O Prêmio TOPRUBBER – Maiores & Melhores 2022 voltou a ser realizada de forma presencial, paralelamente à transmissão eletrônica, no dia 12 de maio deste ano, tendo como palco o auditório do Millenium Centro de Convenções, em São Paulo. A apresentação das empresas e profissionais que mais se destacaram no ano passado mostrou total resiliência na superação das adversidades econômicas e sanitárias, habilitando-os

a tornarem-se merecedores da consagração no 17o Prêmio TOPRUBBER – Maiores & Melhores 2022. A solenidade foi transmi�da ao vivo pelo canal Borracha Atual no Youtube, da mesma forma que já havia sido feita em 2021, quando o canal foi o único meio da apresentação da cerimônia de premiação, que não pôde ocorrer presencialmente devido às restrições ainda vigentes de circulação de pessoas em decorrência da pandemia da Covid-19. Os premiados foram eleitos através de votação realizada no site RBA – Revista Borracha Atual em vinte categorias com uma votação recorde.

João Carlos Ramos e Adler Fainer.

Ariovaldo Gondim, Sérgio Rapoport e Luíz Cantarello.

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Conheça todos os vencedores do 17º Prêmio TOPRUBBER Maiores & Melhores 2022!

Da esquerda para a direita: William Nogueira (Executivo de contas-RS), Ariovaldo Gondim (PresidenteDiretor), Jusara Marsiglia (Representante-RS), Cristina Ehlers (Coordenadora de Qualidade), Fernanda Novais (VP-Diretora), Sabrina Motta (Representante-RJ), João Carlos Ramos (Assessor Técnico), empresa Fragon.

CATEGORIA

EMPRESA

Adesivos

Lord

Artefatos de Borracha em Geral

Sampel

Artefatos de Borracha para Automóveis Hutchinson

Da esquerda para a direita: Ofelia Maia, João Costa, Jacques Siekierski, Cristina Barros e Nelsidevid Araujo, empresa Nitriflex.

Jacques Siekierski – NITRIFLEX

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Auxiliares de Processos

Seriac

Banda de Rodagem

Vipal

Borrachas e Elastômeros

Arlanxeo

Borrachas Termoplás�cas

Kraton

Compostos de Borracha

Zanaflex

Desmoldantes

Chem-Trend

Distribuição de Matérias-Primas

Fragon

Inovação de Produto

Evonik

Máquinas e Equipamentos

Bonfan�

Negro de Fumo

Cabot

Plas�ficantes

quan�qcaldic

Pneus

Bridgestone

Silicones

STC Silicones

Ins�tuição de Ensino

IPT

Empresa de Destaque

Auriquímica

Tecnologia

Re�lox

Personalidade do Ano

Jacques Siekierski

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17º Prêmio TopRubber

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Antonio D’Ângelo e Bruno Ziviani RETILOX

Willian Lima e Luciano Messa CABOT

Leandro Aurichio e Daniely Martins AURIQUÍMICA

Thiago Madazio EVONIK

Marcos Antonio Carpeggiani ZANAFLEX

Ariovaldo Gondim e Fernanda Novais, FRAGON

Clóvis Ragno, Denis Lanzillotta e Leandro Alves ARLANXEO

Pedro Silva e Maria Cristina Cruz LORD

Tifani Cruz, Claudia Tudella e Renan Pessolano Quantiq

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PNEUS

Sumitomo estuda produzir borracha natural do tomate A Sumitomo Rubber Industries divulgou um estudo em parceria com a Universidade de Tohoku, a Universidade de Kanazawa e os pesquisadores do Spring-8 Center, no qual informa que obteve sucesso na elucidação e modificação funcional da cis-preniltransferase (NDPS1) – uma conquista que supostamente promove o avanço da produção sinté�ca de borracha natural. Encontrada no tomate, a NDPS1, é uma enzima envolvida na formação de terpenos – compostos de isopreno que servem como precursores de muitas substâncias encontradas nas plantas – e possui uma estrutura semelhante às enzimas envolvidas na biossíntese da borracha natural. Com este avanço tornou-se possível biossinte�zar compostos não existentes na natureza e a expecta�va é que o melhor entendimento da estrutura da NDPS1 torne possível lançar mais luz sobre o mecanismo por trás da biossíntese da borracha natural. 

Michelin lança Primacy 4+ para automóveis FOTO: DIVULGAÇÃO MICHELIN

A Michelin está lançando um novo modelo des�nado a carros de passeio, o Primacy4+. A proposta é que o pneu ofereça maior segurança, durabilidade e economia aos motoristas. Outro destaque é a melhor frenagem em piso molhado durante toda a vida ú�l do pneu. “Devido à sua durabilidade, o consumidor irá levar mais tempo para adquirir um novo pneu, o que significa menor uso de matéria-prima, menor descarte do produto e maior economia”, explica a Diretora de Mar-

ke�ng da Michelin América do Sul, Barbara Feijó. Des�nado aos veículos hatchs, sedãs e SUV’s, o pneu Michelin Primacy4+ possui novas tecnologias que garantem as melhores performances do primeiro ao úl�mo quilômetro. A nova gama de pneus foi desenvolvida com tecnologias que prolongam e mantém as performances dos produtos até o final de sua vida ú�l, sem perdas que podem gerar inconvenientes ao consumidor. 

FOTO: DIVULGAÇÃO GOODYEAR

Primeiro pneu com óleo de soja

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A Goodyear anunciou o lançamento do primeiro pneu produzido no Brasil, em sua unidade de Americana (SP), que traz o óleo de soja em sua composição, em subs�tuição aos derivados de petróleo. O Wrangler Workhorse AT chega ao mercado para equipar picapes e SUVs e traz melhoras na performance em comparação com o seu antecessor (Wrangler Armortrac), sobretudo em termos de quilometragem, dirigibilidade em piso molhado e melhor tração em todos os �pos de

terrenos. O pneu, que usa o óleo de soja como composto, faz parte dos esforços de desenvolvimento e inovação da Goodyear para a formatação de um futuro mais sustentável. “A linha Wrangler Workhorse AT é a primeira produzida para a América La�na com um composto inédito de óleo de soja, trazendo uma melhor performance e mais sustentabilidade aos pneus”, ressalta a gerente sênior de marke�ng da divisão de pneus de passeio da Goodyear, Debora Da Cruz.  www.borrachaatual.com.br



PNEUS

A Prometeon acaba de lançar no mercado brasileiro uma nova gama de pneus para caminhões e ônibus denominada Sestante™, subs�tuindo a an�ga linha Formula, oriunda dos tempos da Pirelli. A empresa u�lizou de toda sua expertise e know-how tecnológico para produzir um pneu com o melhor equilíbrio entre desempenho e custo operacional. Fabricados nas unidades de Gravataí e Santo André, os pneumá�cos atenderão imediatamente o mercado brasileiro e num futuro próximo a todo o Mercosul. O nome do novo pneu é uma referência ao sextante, um an�go instrumento de navegação que muito ajudou

os navegadores no passado, remetendo imediatamente à lembrança de transporte e longos des�nos. Estes pneus foram desenvolvidos para atender às demandas de desempenho, durabilidade e segurança, principalmente dos transportadores autônomos e pequenos fro�stas. Serão u�lizados no transporte de mercadorias e pessoas em viagens rodoviárias, divididos entre as linhas STEER, DRIVE e TRAILER, para os diversos eixos dos veículos entre 17,5”, 20”, 22” e 22,5”. Todos contam com formulação inovadora dos compostos e dos padrões de banda de rodagem, que melhoram as caracterís�cas de regularidade de desgaste e resistência a danos. “Em linha e em con�nuidade com a estratégia mul�marcas e mul�níveis da Prometeon, anunciada por ocasião do lançamento da nossa primeira marca proprietária Anteo, em 2019, a gama Sestante™ representa um novo passo importante à frente. Isso nos permi�rá crescer e fortalecer nossa posição, por meio de mais sinergias com a oferta de produtos e serviços”, fala Eduardo Fonseca, CEO da Prometeon para as Américas. 

Pirelli avança em veículos elétricos e híbridos plug-in A Pirelli dobrou o número de aprovações de pneus em carros elétricos e híbridos plug-in em 2021. Desde o lançamento da marcação ‘Elect’, em 2019, os fabricantes de automóveis estão escolhendo cada vez mais essa tecnologia e permi�ram à Pirelli expandir o por�ólio de homologações para mais de 250 em carros ‘verdes’. Este resultado confirma a aceleração do mercado em direção à mobilidade eletrificada, mas também como as montadoras consideram os

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pneus Pirelli Elect com as caracterís�cas mais adequadas para seus veículos elétricos. Como o exemplo do conceito Audi A6 Avant e-tron, exibido no estande da Pirelli na feira “Tire Cologne”, que adapta pneus com tecnologia para carros eletrificados. Premissas que levam a Pirelli a es�mar que a�ngirá, já em 2022, três anos antes do previsto, seu market share em EVs de ponta em cerca de 1,5 vez a dos veículos de combustão interna no segmento Premium/Pres�ge. 

Metzeler apresenta o Tourance Next 2

FOTO: DIVULGAÇÃO MELTZELER

FOTO: DIVULGAÇÃO PROMETEON

Sestante™ é a nova linha de pneus da Prometeon

O Tourance Next 2 desembarca no Brasil em dez medidas e está disponível nas principais revendas do País a par�r de junho. O modelo é des�nado a motocicletas de enduro street usado tanto para longas jornadas ou excursões curtas fora da cidade e que buscam a aparência agressiva de um pneu inspirado no off-road, mas com máxima performance no asfalto, combinado com conforto de condução e durabilidade. O Tourance Next 2 apresenta traços do pi – π na banda de rodagem, que além de ser um dis�n�vo da marca Metzeler, também tem uma razão funcional específica. Na frente, a Metzeler apresenta um inovador composto de alta sílica (85%), contendo polímeros funcionalizados (SBR) que melhoram suas caracterís�cas de aderência em piso molhado e estabilidade, permi�ndo uma redução da distância de frenagem em mais de 10% e estabilidade total sob diferentes condições. 

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Goodyear Urban Max visa veículos elétricos A introdução no mercado brasileiro de veículos elétricos para o transporte de cargas e passageiros, especificamente no segmento urbano, trouxe a necessidade de investimentos em pneus com carcaças mais reforçadas, além de um maior índice de carga para atender os novos requerimentos deste segmento. Visando este mercado, a Goodyear aperfeiçoou sua linha de pneus Urban Max, que apresenta carcaça reforçada, maior índice de carga e maior índice de velocidade. Em uma primeira fase foi introduzido o pneu 215/75R17.5 para atender esses novos requerimentos e depois o portfólio foi ampliado com a introdução da nova medida 235/75R17.5. O pneu Urban Max é um pneu para uso direcional e de tração moderada, perfeito para as necessidades do serviço urbano. Com a nova capacidade de carga, os pneus Urban Max passam a contar com o selo EDR (Electric Drive Ready), ou seja, também são preparados para veículos elétricos. “A renovação dos pneus Urban Max faz parte do obje�vo da Goodyear de se antecipar às tendências de mercado, através de uma cultura de inovação, sempre apresentando soluções para os seus consumidores que se beneficiam da performance superior e comprovada de seus produtos. A chegada dos veículos elétricos é uma grande tendência para o futuro e, com este inves�mento, a Goodyear garante aos seus consumidores a possibilidade de também fazer parte desta tendência”, afirma Fabio Garcia, Gerente Sr. de Marke�ng da Goodyear no Brasil. 

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Bridgestone fornece pneu ecológico para o Honda City O New City Sedan e New City Hatchback chegaram recentemente ao mercado com o pneu Bridgestone Ecopia EP150. O modelo, que pertence à linha ecológica da marca, apresenta excelente desempenho de frenagem nas condições de pista seca e molhada. O Ecopia EP150 é fornecido para o New City Sedan e New City Hatchback na medida 185/55R16 83V. Com inves�mento em tecnologia, os pneus Ecopia u�lizam compostos de úl�ma geração que minimizam a resistência ao rolamento e aumentam a eficiência energé�ca. Andrés Gabrielli, Diretor de Equipamento Original da Bridgestone La�n America South, explica que “como o veículo necessita de menos energia para se movimentar, conseguimos contribuir com a redução do consumo de combus�vel e minimizar a produção de emissões de dióxido de carbono (CO2), que contribuem para o aquecimento global”.

FOTO: DIVULGAÇÃO BRIDGESTONE

PNEUS

Graças à tecnologia Rail Road Bars – ranhuras que acompanham o fundo do sulco – o modelo apresenta menor nível de emissão de ruído, proporcionando sensação de conforto ao condutor. Ainda, o composto de rodagem desenvolvido com a exclusiva tecnologia NanoPro-tech proporciona controle de interações de materiais em nível molecular, promovendo mais equilibro entre tração e aderência ao molhado e resistência ao rolamento. “Em 2021, o Ecopia EP150 foi escolhido como equipamento original do novo Honda City. Essa nova seleção é resultado da qualidade e sucesso do nosso negócio”, finaliza Andrés. 

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ANIP apresenta dados de destinação de pneus inservíveis A Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP) acaba de lançar o primeiro Relatório Ambiental da Indústria de Pneumá�cos, um marco histórico para a indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo, já que detalha o programa de logís�ca reversa de pneus inservíveis, iniciado em 1999 em todo o Brasil. “Sendo o Brasil o sé�mo produtor mundial na categoria de pneus para automóveis e o quinto em pneus para caminhões e ônibus, temos o compromisso de sermos transparentes frente à opinião pública, apre-

sentando os dados mais relevantes da indústria pneumá�ca. O relatório reforça nossa atuação e responsabilidade na coleta e des�nação de pneus inservíveis, além de informar a amplitude de nosso inves�mento em toda esta operação, o que confere ao segmento papel fundamental na logís�ca reversa, tornando-o referência no assunto no país”, afirma Klaus Curt Müller, presidente execu�vo da ANIP. O Relatório Ambiental está disponível no website da ANIP (www. anip.org.br) e da Reciclanip (www.reciclanip.org.br). 

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Masters de Aceleradores

Pellets, Mantas e agora em Pastilhas Destacáveis. Rapidez, eficiência e praticidade com economia imediata

Qualidade com a Tecnologia e Garantia Basile Química TODA A LINHA DE ACELERADORES E MAIS: DESSECANTE | ENXOFRE | ÓXIDO DE ZINCO


MAQUINATUAL

Setor de máquinas espera recuperação

Uso de caminhão 100% a gás ©DIVULGAÇÃO JSL E VOLKSWAGEN

©ALEKSANDARLITTLEWOLF/FREEPIK

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou no primeiro quadrimestre queda de 6,1% no total de receitas líquidas, na comparação com o mesmo período de 2021. Apesar da queda no período, a ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – mantém a expecta�va de recuperação do faturamento em 2022, devido ao bom desempenho dos negócios observados durante a Agrishow no final de abril e durante a FEIMEC no início de maio. Os números dos primeiros quatro meses do ano indicam que a desaceleração da a�vidade industrial, iniciada no úl�mo trimestre de 2021, principalmente nos setores ligados ao consumo das famílias, con�nuam impactando nega�vamente os inves�mentos produ�vos de alguns segmentos – não à toa é que a queda mais intensa ocorreu nas vendas de máquinas para bens de consumo (-34,1%). Os inves�mentos ligados aos setores agrícolas e de construção civil man�veram o bom desempenho observado em 2021, com crescimento de 7,9% e 8,0%, respec�vamente. Nos primeiros quatro meses de 2022 o setor acumulou alta de 31,2% em suas vendas para o mercado externo. No acumulado do ano, mesmo com a forte queda na ponta, as importações de máquinas e equipamentos cresceram 14,6%. 

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A empresa de logís�ca JSL e a Volkswagen iniciaram a operação com um caminhão bitrem movido 100% a gás. A ação conjunta está alinhada às metas de sustentabilidade de ambas as companhias para a redução da emissão de gases de efeito estufa. O modelo escolhido para a operação é o Scania R 410, com motor alimentado por gás natural veicular (GNV), fabricado pela marca sueca que faz parte do Grupo Volkswagen. O caminhão realiza o trajeto de Piracicaba

a São Bernardo do Campo, em São Paulo, transportando peças automo�vas para abastecimento da linha de montagem da Volkswagen, percurso originalmente realizado por uma carreta a diesel. Embora a carga transportada seja considerada leve, com peso máximo de 16 toneladas, o volume é alto. O uso do veículo nessa operação diminui em 15% a emissão de poluentes e permite misturar o GNV ao biometano, tornando as viagens mais sustentáveis. 

Produção de veículos cresce 10,7% ©AZERBAIJAN_STOCKERS/FREEPIK

Aos poucos a produção de autoveículos vai se recuperando das restrições impostas pela crise global dos semicondutores. Mesmo com paradas pontuais em algumas fábricas, o volume total produzido em maio pela primeira vez no ano superou a marca de 200 mil unidades, feito que não ocorria desde dezembro passado. Foram 205,9 mil unidades pro-

duzidas no mês, crescimento de 10,7% sobre abril. Também pela primeira vez em 2022 houve crescimento sobre o mesmo mês do ano anterior, de 6,8% – coincidentemente, foi em maio do ano passado que a falta de componentes eletrônicos começou a gerar os primeiros impactos relevantes no setor automo�vo brasileiro. As exportações de 46,1 mil unidades em maio significaram alta de 2,8% sobre o mês anterior e de 24,6% sobre maio de 2021. No acumulado do ano, já se exportou 19,4% a mais em unidades que em 2021, e 27% a mais em valores, graças ao bom desempenho dos produtos brasileiros em mercados como Colômbia e Chile, entre outros países da América La�na.  www.borrachaatual.com.br



EXPOBOR

EXPOBOR retorna para alavancar retomada da Borracha

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pós quatro anos de hiato forçado, devido às restrições de circulação de pessoas ocasionada pela pandemia da Covid-19, retornam com força total as duas maiores feiras de tecnologia, máquinas e artefatos de borracha e da indústria de pneus da América La�na: a EXPOBOR – Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha e a PNEUSHOW – Feira Internacional da Indústria de Pneus serão realizadas São grandes as perspec�vas dos organizadores, que contabilizam quase 200 expositores expondo seus produtos para milhares de compradores e profissionais do setor, tanto nacionais quanto estrangeiros, dos cinco con�nentes. EXPOBOR E PNEUSHOW são eventos que �veram sua primeira edição em 1996, e se consolidaram com o passar dos anos como as principais feiras de negócios do setor. Elas abrangem produtos, máquinas, soluções e inovações para a transformação e produção de artefatos de borracha nos mais variados segmentos industriais, como automobilís�co, eletrônica, petróleo e gás, siderurgia, calçados, entre outros.

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“Há grande entusiasmo por esse reencontro e isso tem se expressado no sucesso comercial de ambas as feiras, com pra�camente todos os espaços vendidos”, afirma Fernando Ruas, Diretor de Negócios da Francal, organizadora dos eventos. “Esperamos que tanto a EXPOBOR quanto a PNEUSHOW sejam um marco na retomada do segmento, depois de um período tão desafiador”. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha (Abiarb), o setor contabilizava 1.885 empresas a�vas até 2019 e encerrou 2021 com 43.838 empregos diretos, além de uma produção industrial de R$ 9,15 bilhões. Já o setor de reforma de pneus, de acordo com a Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) e a Associação dos Reformadores de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp), contava até 2019 com 1.697 empresas, encerrou 2021 com 16.128 empregos diretos e uma produção industrial de R$ 1,78 bilhão. Para este ano, entre as novidades programadas para a PNEUSHOW, há conteúdos relacionados ao undertruck e à reforma de pneus, de especial interesse para transportadoras. Já para a EXPOBOR, o Serviço Social da Indústria

(SESI) programou a instalação de uma unidade móvel sob o conceito da Indústria 4.0. “A cadeia da borracha é parte importante dessa 4ª Revolução Industrial, cuja integração com as novas tecnologias possibilitou coisas até então impensadas”, diz Ruas. “Já a reforma de pneus está diretamente ligada à agenda ESG (acrônimo, em inglês, para ambiental, social e governança), pois o aproveitamento de peças e material gera um bene�cio direto para a sociedade e para o planeta”. Outros eventos de conteúdo, já tradicionais e com ampla aceitação do público, con�nuam sendo um dos pilares da programação. O principal é o 19º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, apresentado pela Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha – ABTB – (ver Box) e a primeira edição do Seminário de Marke�ng, Vendas & Sustentabilidade – além de palestras e projetos especiais com parceiros acadêmicos, expositores, en�dades setoriais, e muito networking.

Protocolo de Segurança e Higiene Os visitantes da Expobor e da Pneushow receberam um ambiente seguro para fazer negócios, se relacionar e atualizar os conhecimentos. Foram adotadas estritas medidas de segurança sanitária durante o evento, baseadas em quatro pilares: exigência de vacinação, uso de máscara, distanciamento social e higienização. www.borrachaatual.com.br



EXPOBOR

ALGUNS DESTAQUES DA EXPOBOR 2022

A Basile Química leva para a Expobor sua linha de Masters, que inclui aceleradores de vulcanização, enxofre, óxido de zinco, dessecante, inibidor de pré-vulcanização, entre outros. A empresa estará fazendo a apresentação formal e técnica desta linha que está em desenvolvimento em seus laboratórios.

Além de par�cipante e patrocinadora do 19º Congresso de Tecnologia da Borracha, a Re�lox estará apresentando em seu estande soluções diferenciadas como o Re�master 2021, especificamente indicado para a cura de borracha nitrílica, conferindo melhores propriedades �sicas, maior produ�vidade e permi�ndo 100% de reciclagem das rebarbas, sem uso de criogenia ou autoclavagem.

O Grupo EMG, que desenvolve e fabrica soluções de vedação, da qual faz parte a Parker Lord, comparece à Expobor 2022 com a finalidade de apresentar a expansão de seu por�ólio, que inclui adesivos, reves�mentos, disposi�vos de gerenciamento de movimento e tecnologias de detecção que podem suportar e acompanhar tolerâncias rígidas, das temperaturas mais altas às mais baixas. Os destaques do grupo são: • Sistema de Vedação com vazamento zero;

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• “O-Rings” e vedações especiais nos mais diversos materiais; • Vedações milimétrica e polegada (Gaxeta, raspadores, guias, buffers etc.); • Montagem de Kits de vedação para os mais diversos mercados. • Retentores e juntas de vedação; • Vedações e Blindagem eletromagné�cas; • Adesivos estruturais base acrílico, epóxi e poliuretano para aplicações diversas; • Coatings, reves�mentos e adesivos para elastômeros.

A Nitriflex faz 50 anos consolidada como uma das maiores fornecedoras de Borrachas Nitrílicas e Polímeros Especiais do Brasil e do exterior, possuindo uma linha de produtos diversificada que atende a mercados cada vez mais exigentes. Sua linha de elastômeros é amplamente u�lizada na indústria automo�va, construção civil, calçados, indústria alimen�cia, indústria têx�l, entre outras. A cer�ficação ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 aumenta a confiança na qualidade e reconhecimento dos mercados brasileiro e mundial.

A Auriquímica par�cipa da EXPOBOR 2022 apresentando novas soluções em matérias-primas de alta performance des�nadas ao segmento de borracha. Fortalecendo a sua parceria com a

Imerys, líder mundial em especialidades minerais, a Auriquímica traz duas novidades: o lançamento do novo produto Imerflex K18 e a incorporação da linha Nyad® wollastonita ao seu por�ólio. Imerflex K18 é um compósito mineral de sílicas e silicatos que pode ser aplicado a perfis extrusados de borracha altamente carregados que exigem elevada qualidade superficial do extrusado. Nyad® wollastonita é um mineral altamente versá�l, caracterizado por sua alta brancura, estrutura única em forma de agulha ou “acicular”, alto brilho, baixa absorção de umidade e óleo e alta estabilidade ao calor. Já na linha de an�aderentes, o destaque é o produto SASCO Cote 52. Após anos produzindo reves�mentos an�aderentes líquidos ou em pasta, a SASCO Chemical Group oferece ao mercado agora um an�aderente em pó para compostos de borracha diferente de qualquer outro produto no mercado. SASCO Cote 52 é tratado superficialmente para produzir um pó de fluxo livre que se dispersa prontamente na água e cria um reves�mento de filme fino e uniforme sem formação de flocos ou pó ao redor das mantas de borracha. O manuseio do produto é mais seguro e conveniente comparado à forma física padrão, bem como a economia do frete e descarte, uma vez que a embalagem não necessita de tratamento especial como o container IBC. Além disso, o material é livre de metais pesados, atendendo às exigências da Diretiva RoHS. O �me comercial e técnico da Auriquímica está à disposição no estande das Ruas C-D-3-4 para fornecer maiores detalhes dos produtos. www.borrachaatual.com.br



EXPOBOR

O destaque da Birla Carbon na Expobor 2022 é a linha de produtos Con�nua™ Materiais Carbonáceos Sustentáveis (SCM). Antes de lançar o produto no mercado, a Birla Carbon quan�ficou os bene�cios ambientais que este produto traria. Uma avaliação abrangente do ciclo de vida (Life Cycle Assessment), baseada na metodologia ISO reconhecida internacionalmente, demonstrou que a pegada de carbono do Con�nua™ SCM é de fato nega�va líquida (usando a expansão do sistema) a menos 0,73 tCO2e por tonelada de Con�nua™ SCM. Em comparação, o negro de fumo de fornalha da Birla Carbon tem uma pegada de carbono de 2,4 tCO2e por tonelada. Além da redução das emissões, o teste do grade gênese, Con�nua™ 8000 SCM, sugere que o produto oferece mais do que apenas sustentabilidade e circularidade. Nas aplicações de pneus, por exemplo, tem o potencial de reduzir a histerese, aumentando ainda mais os atributos sustentáveis dos produtos de nossos clientes. Nas aplicações da mangueira automo�va, sua baixa condu�vidade permite a subs�tuição de cargas brancas, reduzindo o peso dos componentes. Também tem baixo teor de PAH, permi�ndo que os compostos atendam às exigências de bens de consumo da União Europeia. As caracterís�cas únicas do SCM possibilitam que toda a cadeia de valor trabalhe em conjunto para tornar a circularidade em escala uma realidade na indústria.

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Pneus: Produtos da Marbocote aumentam a durabilidade dos “bladders” e moldes.

Marbocote A subsidiária brasileira da inglesa Marbocote, fabricante de desmoldantes, lubrificantes, limpadores e auxiliares de processo para a moldagem de borracha, par�cipa da Expobor – de 22 a 24/06, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). De acordo com Ana Clara Cordeiro, execu�va da Marbocote no Brasil, o evento servirá de plataforma para reforçar a divulgação do extenso por�ólio da empresa voltado à indústria de pneumá�cos. Entre as atrações do estande, destaque para o prote�vo de bladder Marbocote T6111 e para o desmoldante Marbocote W5953. O primeiro tem

como função estender a vida ú�l dos bladders – em média, ao redor de 30% –, enquanto o segundo é um desmoldante de alta performance à base d´água. Outro produto que deve chamar a atenção é o Marbocote TW 1000, uma pintura interna à base d´água e com elevada durabilidade indicada para pneus radiais. O prote�vo de molde Marbocote MCP 3 – dispensa a remoção antes do reuso do molde – e os produtos an�aderentes (“batch-off ”), que não alteram as propriedades da borracha depois da incorporação ao composto e impedem que o material fique grudado durante a armazenagem, completam a lista de destaques da empresa. 

19° Congresso da ABTB O Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha, organizado pela ABTB há 18 edições, chegou renovado à edição de 2022. Com o tema “Moldando o Mundo de Amanhã”, o congresso reúne palestrantes brasileiros e estrangeiros, convidados especiais e o que de melhor e mais recente se produz em termos de trabalhos técnicos no setor.

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NOTAS & NEGÓCIOS

Márcio de Lima Leite assume ANFAVEA A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) realizou em dois de maio a cerimônia de posse da nova diretoria para a gestão 2022-2025. Márcio de Lima Leite (51 anos, vice-presidente de Assuntos Jurídicos, Tributários e de Relações Ins�tucionais da Stellan�s na América do Sul) assumiu o cargo de Presidente, em sucessão a Luiz Carlos Moraes. A Diretoria passa a contar ainda com Marina Willisch como 1ª Vice-Presidente, Gustavo Bonini como Vice-Presidente Tesoureiro e Antônio Calcagno�o como Vice-Presidente Secretário. 

SABÓ completa 80 anos A SABÓ completou no dia 22 de abril seu octagésimo aniversário. Fundada em 1942 pelo imigrante húngaro José Sabó, empresa segue 100% brasileira e com inves�mentos constantes em tecnologia, desenvolvimento e processos inovadores. Especializada na fabricação de juntas, retentores e sistemas integrados de vedação, a SABÓ atualmente possui duas unidades fabris: uma na capital, no bairro da Lapa, em São Paulo e outra na cidade de Mogi Mirim, no interior paulista. É uma das marcas mais queridas e lembradas entre os reparadores de todo o Brasil, segundo apontam pesquisas, realizadas pela CINAU (Central de Inteligência Automo�va) (Maiores e Melhores) e pelo Ins�tuto de Pesquisa Ipsos (Prêmio Inova). Foi uma das primeiras empresas do segmento de autopeças a ter inves�do em inicia�vas da indústria 4.0 e prá�cas alinhadas com pilares do ESG (meio ambiente, social e governança). 

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Fragon - uma jornada de crescimento e sustentabilidade ©DIVULGAÇÃO FRAGON

Em 1987, Ariovaldo Gondim iniciou a história da Fragon, comprando e vendendo borrachas e negro de fumo. No início havia dois colaboradores, dois produtos e apenas um veículo para entregas. Hoje, a Fragon conta com uma equipe de mais de 90 profissionais qualificados, um por�ólio com mais de 400 itens, além de dois galpões logís�cos e uma frota própria com 12 caminhões que realizam entregas para toda grande São Paulo e Interior de São Paulo. Nossa abrangência atua em 15 estados, nas cinco regiões do país. Ao passar dos anos a Fragon conquistou e fortaleceu parcerias com grandes marcas mundiais, estratégia que consolidou a empresa como uma das maiores distribuidoras de matéria-prima para o mercado de borracha. Como reflexo do comprome�mento e qualidade

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©DIVULGAÇÃO VIPAL

dos produtos distribuídos, a empresa ganha, ano após ano, o prêmio TOPRUBBER – Maiores & Melhores na categoria DISTRIBUIDOR DE MATÉRIAS-PRIMAS, a principal premiação do mercado brasileiro de borrachas. Diante da preocupação com o meio ambiente, a Fragon possui ações voltadas à preservação e à conservação que impactam tanto colaboradores como clientes e parceiros, o que resultou na Cer�ficação Ambiental ISO 14001:2015, conquistada e man�da pela empresa. Um dos principais projetos é o PGA – Programa de Gestão Ambiental, que conta com ações de coleta sele�va, compostagem, descartes ecológicos de pilhas e baterias, dentre outras diversas ações. Ao longo de seus 34 anos de trajetória, a Fragon se consolidou no mercado com muita solidez, qualidade, agilidade e competência. Diante de sua constante evolução e desenvolvimento, a empresa permanece com sua missão de proporcionar as melhores soluções e produtos para seus clientes, através de uma estrutura forte que atende todo o país, disponibilizando equipes especializadas focadas em resultados e os melhores produtos do mercado da borracha. 

A Recapadora Trevo, do Paraná, integrante da Vipal Rede Autorizada, acaba de adquirir para a sua unidade da cidade de Colombo um equipamento da Vipal Máquinas: a raspadora VR01 Smart Duo. Esta é a primeira máquina Vipal da Trevo, a qual será instalada em junho. Fernando Baron, proprietário da reformadora, explica que o mo�vo de procurar a tecnologia da Vipal foi a necessidade de aumentar a produ�vidade para atender a demanda, que passou de 1,2 mil pneus reformados para cerca de 2 mil pneus mensais em 2021.  www.borrachaatual.com.br


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Segundo Sindipeças, o faturamento líquido nominal deve crescer e chegar a R$ 178,5 bilhões, rumo a novos players na área de dados e mídia, novas receitas e outros avanços na mobilidade híbrida e elétrica. As es�ma�vas para a indústria de autopeças são o�mistas, porém há muito ainda para avançar. O faturamento líquido nominal da indústria de autopeças deve chegar a R$ 178,5 bilhões em 2022, ante dos 164,6 bilhões para 2021, registrando acréscimo de 9%, de acordo com as previsões do Sindipeças. Entre as úl�mas rupturas ligadas ao setor, Carlos Eduardo Gonçalves Cavalcan�, Assessor de Economia do Sindipeças, cita que as montadoras foram avançando na produção de veículos híbridos e eletrificados, conectados e com autonomia. De outro lado, que os consumidores também estão mudando e ficando mais voltados para a não propriedade, compar�lhamento e autonomia. Já as indústrias par�ram para o conceito 4.0, mais automa�zadas, com processos mais eficientes e se tornaram mais produ�vas. Os veículos do futuro ressaltou que serão conectados, autônomos, compar�lhados e elétricos, devendo estar presente em grandes centros urbanos até 2030. 

Cummins eleva projeção de crescimento para 8% ©DIVULGAÇÃO CUMMINS

Autopeças devem ter resultados positivos em 2022

A Cummins Inc. divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2022, que foram bons. As receitas neste período, de US$ 6,4 bilhões, registraram aumento de 5% em relação ao mesmo trimestre de 2021. As vendas na América do Norte aumentaram 12%, enquanto as receitas

internacionais reduziram 3%, impulsionadas principalmente por uma desaceleração na China. Com base nas es�ma�vas atuais, a empresa está elevando suas expecta�vas de receita para o ano de 2022 em até 8%, o que representa um aumento de 6% devido à maior demanda na América do Norte e em outros mercados. “A demanda por nossos produtos con�nua forte. Implementamos ações de precificação para combater o aumento dos custos de insumos, o que contribuiu para uma rentabilidade sólida no primeiro trimestre. As restrições da cadeia de suprimentos con�nuam a ser um desafio e estão limitando o crescimento em nossa indústria”, diz o presidente e CEO, Tom Linebarger. 

JOST inaugura nova operação A JOST Brasil inaugurou em 1º de junho uma nova unidade fabril em Campinas (SP). Com mais de 3,5 mil metros quadrados de área, o parque industrial recebeu cerca de R$ 11 milhões em inves�mentos para expansão da capacidade da empresa e o desenvolvimento de novos produtos. Com este movimento, a JOST Brasil busca ampliar o por�ólio de atuação, inves�ndo em componentes para ônibus, além de peças para caminhões e implementos, segmentos em

que a companhia tem atuação de liderança consolidada. “A nossa presença em Campinas representa um marco importante na evolução da empresa, contribuindo para o nosso crescimento sustentável. A unidade tem localização estratégica, próxima de clientes e fornecedores, para qualificar ainda mais o nosso atendimento e para o desenvolvimento de novas soluções”, destaca o diretor da JOST Brasil, Alessandro Barbosa.  ©DIVULGAÇÃO JOST

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NOTAS & NEGÓCIOS

Superesportivo elétrico Vision AMG ©DIVULGAÇÃO MERCEDES-AMG

A Mercedes-AMG acaba de apresentar sua visão para os espor�vos de alta performance na era da eletrificação: o Vision AMG. Com um design exterior único de cupê de quatro portas, o conceito apresenta pela primeira vez a plataforma AMG.EA, que será a base para todos os modelos elétricos da marca no futuro. A novíssima plataforma AMG.EA – dedicada aos futuros modelos elétricos da marca -, foi desenvolvida do zero, bem

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como o poderoso coração do Vision AMG que é o inovador “Axial Flux Motor” desenvolvido pela empresa YASA, uma subsidiária da Mercedes-Benz. Ele fornece substancialmente mais potência do que os motores elétricos convencionais. Apesar da bateria no piso entre os eixos, o conceito fica consideravelmente mais baixo que o EQS e, graças ao seu piso interior inteligentemente projetado, oferece muito espaço. 

Dunlop entrega novos containers Após inaugurar mais de 20 containers para venda de pneus de carga, desde 2020, a Dunlop segue com a ampliação de sua rede finalizando a entrega de mais 12 containers neste primeiro semestre e com previsão de entrega de novos espaços ainda este ano.Ao disponibilizar produtos em locais estratégicos das rodovias, como postos de combus�vel, a marca facilita o dia a dia do caminhoneiro, que não precisa se deslocar dentro das cidades para buscar a troca de pneus, por exemplo. A localização completa dos containers já inaugurados está no site da marca: www.dunloppneus.com.br. 

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INDÚSTRIA

AGRONEGÓCIO ELEVA DÉFICIT DA INDÚSTRIA QUÍMICA ©ALEKSANDARLITTLEWOLF/FREEPIK

A

s importações de produtos químicos movimentaram 17,1 milhões de toneladas nos quatro primeiros meses do ano, volume pra�camente estável (pequeno recuo de 0,5%) na comparação com iguais meses de 2021 (quando foi apurado o resultado recorde em toda a série histórica da balança comercial de produtos químicos), apesar dos graves impactos econômicos globais da guerra na Ucrânia – especialmente relacionados às dificuldades de oferta, que levaram países até mesmo a restringir suas exportações, e com inéditos patamares de preços internacionais para várias commodi�es – e dos crescente percalços logís�cos com o recente agravamento da questão sanitária da pandemia, especialmente na China, que tem levado à interrupções temporárias da movimentação portuá-

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ria em polos crí�cos na movimentação mundial de contêineres e de navios de longo curso. Fer�lizantes e seus intermediários (US$ 6,7 bi) e defensivos agrícolas (US$ 9,2 bi) representam, até abril, 40,2% do valor da pauta de importação, no contexto dos aumentos de preços de respec�vamente 133,8% (de US$ 243/t para US$ 568/t) e de 25,3% (de US$ 7.200/t para US$ 9.023/t), fazendo essa retomada de importações de produtos para o agronegócio impulsionar o déficit comercial para o inédito valor de US$ 17,3 bilhões, até abril, um aumento de 53,5% na comparação com o resultado de igual período em 2021. Nas exportações, de janeiro a abril, verificou-se retração de 4,9% nas quan�dades vendidas aos parceiros comerciais brasileiros (de 5,4 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas), resultado que não foi pior devido aos aumentos nas remessas �sicas de pro-

dutos orgânicos (7,2%) e de resinas e elastômeros (25,5%). De janeiro a abril de 2021, foram importados pra�camente US$ 22,8 bilhões e exportados mais de US$ 5,5 bilhões em produtos químicos, aumentos expressivos de 48,7% e de 35,6%. No acumulado dos úl�mos 12 meses (maio de 2021 a abril de 2022), o déficit é de US$ 52 bilhões, maior valor em bases anualizadas em todo o histórico da balança comercial de produtos químicos e que, até o final do ano, poderá superar US$ 55 bilhões. O presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, afirmou que somente por meio de uma Polí�ca de Estado de longo prazo, que faça frente aos desafios estruturais da compe��vidade, com foco na melhoria do ambiente de negócios, no comércio justo e leal, possível somente com um sistema de defesa comercial fortalecido, técnico, pragmá�co, coeso e isento, é que o País viabilizará sua rea�vação econômica sustentável e a atração de inves�mentos produ�vos. “Previsibilidade e segurança jurídica são valores inegociáveis, bem como reciprocidade e respeito às regras fundamentais do Mercosul e da OMC. Em um cenário econômico global turbulento e disrup�vo, par�cularmente agravado pela prolongação dos danosos efeitos da pandemia da COVID-19 e da guerra da Rússia contra a Ucrânia, qualquer processo unilateral de revisão da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC), sem nenhum diálogo prévio com os setores produ�vos ou apontamento dos impactos econômicos e regulatórios dessa deliberação, seria devastador para a renda, o emprego e a indústria”, alerta Ciro Marino.  www.borrachaatual.com.br



INDÚSTRIA

Justiça garante Regime Especial para a Indústria Química sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo”. No entendimento da Associação, a medida editada pelo Governo Federal trata-se de um retrocesso à Lei nº 14.183, sancionada sem vetos em 14 de julho de 2021, após intenso processo de debates, que envolveu Congresso Nacional, Poder Execu�vo, setor produ�vo e trabalhadores. A Lei estabeleceu a redução gradual do Regime pelo período de quatro anos, encerrando-se em janeiro de 2025, com incidência de alíquotas progressivamente reduzidas. “A Lei que passou a vigorar em 2021 é fruto da MP 1.034/2021, outra tenta�va do Poder Execu�vo em acabar com o Regime Especial, ainda no primeiro semestre do ano. O Congresso Nacional foi sensível à importância do setor para a economia e rejeitou a redação original”, detalha o presidente da ABIQUIM, Ciro Marino.

©FREEPIK

Após ser surpreendida com a Medida Provisória 1.095, publicada no úl�mo dia de 2021 pelo Governo Federal, e que ex�nguiu o Regime Especial da Indústria Química (REIQ), a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) ajuizou, ainda em janeiro, ação judicial para suspender os efeitos da MP, mantendo por completo as disposições previstas na Lei 14.183/2021. O REIQ consiste na isenção de 2,19% no PIS/COFINS sobre a compra de matérias-primas básicas petroquímicas de primeira e segunda geração. Em 27 de abril, o desembargador da Sé�ma Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Hercules Fajoses, deferiu o pedido, adotando como fundamento a redação do parágrafo 10 do ar�go 62 da Cons�tuição Federal que diz ser “vedada a reedição, na mesma sessão legisla�va, de medida provisória que tenha

Com a decisão, se mantém intactos os efeitos da Lei aprovada no Congresso Nacional, até que seja declarada a sentença pelo juízo de primeiro grau. “A decisão do TRF reforça a decisão legisla�va de 2021, que mantém o Regime Especial da Indústria Química até, pelo menos, o início de 2025. O que a ABIQUIM e seus associados pretendem, sob o risco de evidente insegurança jurídica, é fazer valer a acertada decisão tomada pelo Poder Legisla�vo. A tramitação da Lei percorreu o caminho democrá�co e republicano no Congresso Nacional”, complementa Ciro Marino. 

Indústria calçadista gera mais de 17 mil empregos A indústria calçadista brasileira segue criando oportunidades de trabalho para milhares de brasileiros. Em março, conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), as fábricas nacionais criaram 4,77 mil postos, respondendo por mais de um terço do total gerado pela Indústria de Transformação no mês. No acumulado do primeiro trimestre do ano, o setor calçadista soma a criação de 17,8 mil vagas, encerrando o período com 284 mil pessoas empregadas em todo o País, 11,5% mais do que no mesmo intervalo do ano passado. Respondendo por quase 30% dos empregos do setor calçadista no Brasil, o Rio Grande do Sul é o maior empregador da a�vidade. Tendo gerado 6,1 mil vagas

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no primeiro trimestre, o setor gaúcho encerrou março com mais de 82 mil pessoas empregadas, 10,3% mais do que no mesmo mês de 2021. O segundo empregador da a�vidade no Brasil é o Ceará, que no trimestre criou 1,1 mil vagas e encerrou março com 62,6 mil pessoas empregadas no setor, 5,8% mais do que no mesmo mês do ano passado. Com crescimento de 26,8% no estoque de emprego, em relação a 2021, o setor calçadista baiano gerou 2,86 mil postos no primeiro trimestre. Com o resultado, em março as fábricas de calçados locais empregavam 38,55 mil trabalhadores. São Paulo apareceu no quarto posto entre os estados empregadores do setor calçadista verde-amarelo. No

primeiro trimestre, as fábricas paulistas geraram 3,7 mil vagas, encerrando março com 32,52 mil pessoas empregadas na a�vidade, 14,7% mais do que no mês três de 2021. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os dados posi�vos são indicadores da recuperação da a�vidade, especialmente nas exportações. Entre janeiro e março deste ano, as fábricas de calçados exportaram o equivalente a US$ 320,6 milhões, 65,8% mais do que no mesmo período de 2021. “O setor calçadista responde rapidamente aos es�mulos da economia neste ano em que as exportações têm sido o motor do crescimento e, consequentemente, da criação de empregos na a�vidade”, comemora o dirigente.  www.borrachaatual.com.br



CALÇADOS

EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS CRESCEM 68% ©DIVULGAÇÃO

A

s exportações de calçados seguem em tendência de alta. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e abril, foram embarcados ao exterior 53,72 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 434,65 milhões, incrementos tanto em volume (+32,6%) quanto em receita (+68,2) na relação com o mesmo período do ano passado. No compara�vo com o mesmo intervalo da pré-pandemia, em 2019, o crescimento é de 24,8% em pares e de 26,7% em receita. Somente no mês de abril foram embarcados 13 milhões de pares, que geraram US$ 114 milhões, altas de 52,4% em volume e de 75,4% em receita na relação com o mesmo mês de 2021. Conforme a Abicalçados, é o melhor resultado para abril em 14 anos. O presidente-execu�vo da Abical-

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çados, Haroldo Ferreira, destaca que o aumento das exportações para os Estados Unidos foi fundamental para a performance posi�va. Em abril foram embarcados para lá 2,5 milhões de pares, que geraram US$ 30,57 milhões, altas de 147,2% e de 130,3%, respec�vamente, ante o mesmo mês de 2021. “Nosso histórico principal des�no, os Estados Unidos, têm impacto muito importante na balança de exportações. Existe um movimento de reposicionamento do mercado estadunidense, de forma com que os Estados Unidos fiquem menos dependentes das importações asiá�cas. Problemas logís�cos, evidenciados pela pandemia de Covid-19, especialmente com relação aos custos com frete, e a sobretaxa ao calçado chinês, foram determinantes para esse movimento. Além disso, o consumidor norte-americano, cada vez mais, busca por calçados produzidos dentro dos conceitos de ESG, mercado em que o nosso produto se destaca no cenário

internacional”, avalia o dirigente, ressaltando que hoje as exportações de calçados para lá respondem por mais de 30% do total (em receita gerada). No acumulado dos quatro meses do ano, as exportações do setor para os Estados Unidos aumentaram 100% em volume e 122,7% em receita (para 8,52 milhões de pares e US$ 119,3 milhões). Ferreira ressalta, ainda, o aumento dos preços médios do calçado exportado, retornando aos níveis pra�cados em 2019, após quedas nos dois úl�mos anos. No quadrimestre, o valor médio foi de US$ 8,80 por par embarcado ao exterior. “O setor vem consolidando sua posição no comércio internacional, ao mesmo tempo em que consegue recuperar o preço médio, medido em dólar”, diz. Argen�na – A Argen�na também tem sido uma grata surpresa para os calçados. Com elevação gradual das importações de calçados brasileiros desde o arrefecimento da pandemia de Covid-19, no primeiro quadrimestre do ano a Argen�na comprou 5,4 milhões de pares verde-amarelos, gerando US$ 57,4 milhões em divisas, incrementos de 70% e 100,4% em relação ao mesmo intervalo de 2021 e o melhor resultado da série histórica iniciada em 1997. Recortando apenas o mês de abril, os hermanos importaram 2,2 milhões de pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 21,22 milhões, altas de 131,5% e 156,3% em relação ao quarto mês de 2021. “O Brasil representou 48% de todos os pares de calçados importados pela Argen�na nos quatro primeiros meses do ano, 13 pontos percentuais a mais de market share frente ao período da pré-pandemia, em 2019”, informa Ferreira.  www.borrachaatual.com.br


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MATÉRIA TÉCNICA

ELASTÔMEROS HYTEMP® HT-ACM: UMA ALTERNATIVA DE ALTO DESEMPENHO PARA AEM Autor: Mark Nevitt, Zeon Chemicals L.P. , EUA

Este artigo diz respeito ao HyTemp® ACM como uma solução alternativa ao AEM. O elastômero etileno acrílico, produzido pela Dupont com o nome comercial Vamac, é um ótimo elastômero que, como o ACM, tem sido amplamente utilizado em aplicações de alta performance em powertrain e transmissão automotiva. O Vamac AEM tem sido usado em componentes automotivos, mas o fato de vir de uma única fonte e de produção em um único local tem causado muitos desafios de fornecimento, principalmente durante a pandemia. Como resultado, os fabricantes de peças, fornecedores tiers e OEMs procuraram o ACM como uma solução em aplicações onde o AEM havia sido especificado.

O que é AEM? O que é ACM? Gostaria de começar fornecendo uma base de como ACM e AEM são semelhantes e como diferem. Ambos ACM e AEM são amplamente conhecidos por terem alta resistência térmica e ao óleo, e são usualmente encontrados em aplicações de powertrain e transmissão automo�va, como juntas da tampa da válvula, vedações do eixo rotacional, mangueira de entrada de ar, dutos e mangueiras de arrefecimento de óleo de transmissão. Embora ambos sejam frequentemente u�lizados em aplicações similares devido às propriedades funcionais que oferecem, são materiais dis�ntos, e é por causa dessas diferenças que o ACM pode não atuar simplesmente como um subs�tuto para atender a uma especificação de material elaborada para AEM. As seções seguintes deste ar�go iden�ficarão muitas das principais diferenças ao considerar o uso do ACM como uma alterna�va ao AEM. Vamos examinar as estruturas químicas do ACM e do AEM, como mostrado na figura 1. O elastômero de poliacrilato (ACM) é fabricado u�lizando um processo de emulsão-polimerização e consiste na repe�ção de unidades de monômeros de acrilato como o acrilato de e�la, acrilato de bu�la e acrilato de e�la metoxi. Os elastômeros acrílicos de e�leno (AEM), por outro lado, são produzidos usando um processo de polimerização de alta pressão e são classificados como copolímeros e terpolímeros, feitos principalmente de acrilato de me�la e monômeros de e�leno. Uma pequena parte, mas crí�ca, do ACM e do AEM são os monômeros do sistema de cura. No caso do HyTemp® HT-ACM (um grade de ACM para alta temperatura) e dos terpolímeros AEM, ambos usam cura�vos do �po diamina e possuem o mesmo mecanismo de re�culação. Um processo de pós-cura resulta na formação de uma estrutura de re�culação estável e resistência térmica tanto para o ACM quanto para o AEM (Figura 2).

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Embora ACM e AEM contenham monômeros acrilatos em sua estrutura e a mesma química de re�culação, é o componente de etileno do AEM que contribui para algumas diferenças dis�ntas nas propriedades e desempenho do material em comparação ao ACM. O escopo da discussão e os dados a seguir se concentrarão nas famílias de materiais HyTemp® “HT-ACM” e Vamac ‘Ultra’ AEM de maior desempenho. Figura 1: Estrutura química de ACM e AEM. Poliacrilatos (ACM)

Etileno Acrílico (AEM)

Figura 2: Mecanismo de reticulação do HT-ACM e AEM.

HT-ACM ou AEM

Agente de Cura Diamina

Pós-cura

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Imida crosslink

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Propriedades físicas Ao comparar os dados do ACM e AEM , uma das diferenças observadas são as propriedades �sicas originais dos materiais. No caso do AEM, o polímero linear, parte polie�leno proporciona uma resistência à tração e alongamento finais que geralmente são mais altos do que um composto de ACM de dureza semelhante. Por exemplo, um composto de AEM com dureza de 70 shA desenvolvido para aplicação de mangueiras de turbocharger ou de uma junta de tampa de válvula, geralmente terá uma resistência à tração superior a 14MPa, enquanto a resistência à tração de um composto de ACM de dureza similar está geralmente na faixa de 9~11MPa. As propriedades �sicas �picas de ponto de par�da dos compostos ACM e AEM podem ser vizualizadas na figura 3. Figura 3: Propriedades físicas típicas do ACM e do AEM.

Resistência à Tração (MPa)

Resistência à Tração do HyTemp® ACM e Vamac AEM 70 sh-A Dureza

composto AEM que possui propriedades �sicas originais mais elevadas. Em casos como este, é importante para o engenheiro de projeto e fornecedor de peças analisar a performance funcional e durabilidade na temperatura de aplicação para a qual a peça está trabalhando. Apesar das evidentes diferenças nas propriedades �sicas listadas em uma especificação ou datasheet, o desempenho funcional dos dois materiais é muitas vezes muito similar. Razão pela qual ambos normalmente são usados nos mesmos �pos de aplicação. Para explicar, considere novamente a resistência à tração e alongamento dos compostos AEM e ACM quando medidos à temperatura ambiente (como é usado para elaborar uma especificação de materiais) comparado com as propriedades medidas à temperatura de trabalho da peça. Quando medido na temperatura de trabalho funcional, como 150o C, o AEM demonstra uma perda enorme das propriedades �sicas devido à parte de e�leno que já não contribui para a resistência do material como fazia em temperaturas mais baixas. Quando trabalha em ambientes de alta temperatura, as propriedades mecânicas dos materiais dependem principalmente da re�culação química que, para todos os fins prá�cos, são as mesmas. Figura 4. Figura 4. Propriedades físicas medidas à temperatura de trabalho funcional.

Alongamento (%)

Embora tanto o ACM quanto o AEM sejam usados em muitas aplicações similares ou mesmo idên�cas, o desafio de usar ACM como um subs�tuto direto do AEM pode vir quando uma especificação de material para uma aplicação �ver sido escrita em torno das propriedades materiais apenas para o www.borrachaatual.com.br

Alongamento medido a 22ºC and 150ºC

Alongamento (%)

Alongamento do HyTemp® ACM e Vamac AEM 70 sh-A Dureza

Resistência à Tração (MPa)

Tensão medida a 22ºC and 150ºC

Desempenho em envelhecimento térmico O alongamento ou retenção do alongamento de um composto elastomérico, após o envelhecimento térmico, pode ser usado como um indicador eficaz de sua resistência térmica. A perda do alongamento geralmente indica uma deterioração da elas�cidade do polímero, prejudicando sua capacidade de atender a função para a qual foi originalmente projetado. Esta é a base primária da norma SAEJ2236, introduzida pela Society of Automotive Engineers, que é o método para determinar a temperatura máxima de aplicação de um elastômero ao ar quente por um longo período de tempo. O método de teste é

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MATÉRIA TÉCNICA

Figura 5: Alongamento após o Envelhecimento Térmico, 175oC/1008h.

Alongamento na Ruptura (%)

Alongamento na Ruptura, Envelhecimento com ar quente a 175ºC

Tempo de Envelhecimento (hrs)

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Figura 6: Variação de Alongamento após Envelhecimento Térmico, 175oC/1008h. Variação do Alongamento, Envelhecimento com ar quente a 175ºC Tempo de Envelhecimento (hrs) Variação do Alongamento (%)

projetado para iden�ficar a temperatura na qual um composto elastomérico mantém pelo menos 50% de suas propriedades originais de elas�cidade e alongamento após o envelhecimento térmico por seis semanas. No caso do ACM vs. AEM, o desempenho a longo prazo em ambientes de alta temperatura é outra área onde os materiais se diferenciam devido à sua estrutura polimérica. O ACM curado com diamina, com apenas monômeros acrilatos em sua cadeia estrutural, é menos susce�vel à degradação térmica do que o AEM, que contém e�leno. Os dados ilustrados nas figuras 5 e 6 demonstram a excelente resistência térmica do ACM, pois a retenção de alongamento permanece bem acima de 50% de suas propriedades originais após o envelhecimento térmico a 175oC por 1008h. Em comparação, o AEM, conforme referência do fabricante como adequado para uso con�nuo em aplicações até 165oC (1), apresenta perda significa�va de elas�cidade, com perda maior que 90% do alongamento sob a mesma condição de envelhecimento térmico. Também representado nas figuras 5 e 6 são referências a uma especificação de material OEM dos EUA. A especificação lista tanto ACM como AEM como opções para materiais altamente resistentes ao calor para uso em mangueiras de turbocharger com uma temperatura de trabalho permanente de 175oC. É interessante notar que a limitação para alongamento e permissão para perda de alongamento coincide perfeitamente com as propriedades medidas para Ultra HT AEM neste estudo. Embora não mostradas, as propriedades de tração de HT-ACM também são man�das acima do limite de retenção de 50%, conforme descrito pela norma SAEJ2236.

Discu�mos como ACM e AEM são usados em aplicações similares e podem ser encontrados na mesma especificação de material. A seguir, mostrarei uma comparação qualita�va dos componentes ACM e AEM produzidos comercialmente e usados na mesma aplicação ao mesmo tempo. A figura 7 representa o esquema de uma plataforma de motor 2022MY, US OEM gas turbocharged. O conjunto de admissão CAC (charged air cooler) do lado quente u�liza mangueiras ACM e AEM dis�ntas, ambas produzidas por um fabricante líder da indústria de mangueiras automo�vas. Conforme destacado na ilustração, a mangueira ACM, mostrada em vermelho, é usada na saída do turbocharged, enquanto a AEM, em laranja, é usada no fluxo inferior do conjunto. Embora tenha sido comprovado que os dois materiais atendem aos requisitos funcionais de longo prazo da aplicação apresentada, corpos de prova para teste foram re�rados de cada mangueira e envelhecidos esta�camente a 175oC por 1008h para determinar sua resistência a altas temperaturas a longo prazo. Após o período de envelhecimento e condicionamento, as amostras envelhecidas foram analisadas qualita�vamente através de flexão em um equipamento de teste de três pontos de flexão, monitorando o desenvolvimento de rachaduras à medida que as amostras eram flexionadas a uma taxa constante. Como observado na figura 8, a amostra ACM manteve excelente maleabilidade e pôde ser flexionada repe�damente a 180o, sem nenhuma rachadura observada. A amostra de mangueira AEM, refle�ndo a alta perda de alongamento, como explicado anteriormente, quebrou-se rapidamente no início do teste de flexão.

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Figura 7: ACM e AEM em Aplicação de Mangueira de Turbocharger.

Figura 8: Corpo de prova de mangueiras ACM e AEM, Envelhecimento Térmico 175oC/1008h, Teste de flexão. US OEM 3.5L 2022MY gas turbocharger hose Aged 1008hr at 175ºC

Quando um cliente está interessado em subs�tuir o AEM por ACM, não é raro descobrir que a exigência à baixa temperatura em uma especificação de AEM é determinada pelo impacto a baixa temperatura (Bri�leness), independentemente da aplicação. Embora o brittle point seja uma ferramenta ú�l para medir a adequação de materiais que servem em aplicações sujeitas a impactos severos, tais como uma coifa ou uma vedação de ambientes, pode não ser o melhor método a ser usado para componentes sob o capô de veículos, tais como vedações ou mangueiras. No caso do AEM, descobrimos que a parcela de e�leno do polímero contribui para um excelente ponto de fragilidade à baixa temperatura, muito parecido com o de um plás�co de impacto modificado, embora as propriedades elastoméricas, ou flexibilidade à baixas temperaturas, muitas vezes não são refle�das pelos valores superiores de brittle point do AEM quando comparado ao ACM. Para medir a flexibilidade de um elastômero à baixas temperaturas, métodos como a temperatura de retração (TR10), Gehman, dobramento em mandril à baixa temperatura e até mesmo a temperatura de transição vítrea (Tg ) serviriam como melhores ferramentas em comparação ao ponto de fragilidade. Na figura 9 é demonstrada a comparação entre um composto de ACM e um de AEM usando vários métodos de medição padrão da indústria para determinar as propriedades à baixa temperatura de um material elastomérico. Embora possa ser um desafio para o ACM atender aos limites de especificação estabelecidos para um composto AEM em relação ao brittle point, que muitas vezes está a -40 graus ou abaixo, outros métodos para determinar as propriedades elastoméricas à baixa temperatura demonstram que o ACM e o AEM são bastante similares. Figura 9: Comparação das propriedades à baixa temperatura do ACM e AEM.

Desempenho em baixa temperatura

Cold Temperature Properties of ACM and AEM

Os materiais elastoméricos para aplicações sob o capô do veículo devem não apenas suportar um ambiente de alto calor a longo prazo, mas também manter suas propriedades elastoméricas a temperaturas tão baixas quanto -40 graus. Ao considerar o desempenho do material para serviço à baixa temperatura, dois pontos principais devem ser levados em consideração: (1) o(s) método(s) de teste no qual as propriedades de baixa temperatura são medidas para uma determinada aplicação, e (2) a estabilidade das propriedades à baixa temperatura quando usada(s) em ambientes por longo prazo e a altas temperaturas. www.borrachaatual.com.br

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MATÉRIA TÉCNICA Seguindo adiante, ao considerar peças elastoméricas trabalhando em ambientes de alta temperatura, é igualmente importante entender como um elastômero manterá seu desempenho à baixa temperatura após a exposição ao calor. O ACM, que deriva principalmente tanto sua resistência térmica quanto seu desempenho à baixa temperatura de sua cadeia polimérica ao invés de carregar com plas�ficante, demonstra uma melhor retenção de sua capacidade de serviço à baixa temperatura após o envelhecimento térmico, quando comparado ao AEM (Figura 10).

Figura: 11: Variação de volume de ACM e AEM em óleo de motor e ATF. Volume Change of ACM and AEM in Engine Oil and ATF, 150ºC / 168hr

Figura 10: Propriedades à baixa temperatura do ACM e AEM após o envelhecimento térmico. Cold Temperature Properties after Heat Aging, 160ºC / 1008hr

Resistência à vedação de fluidos e fluidos Devido à polaridade conferida pelo componente éster dos monômeros acrílicos, tanto o ACM quanto o AEM possuem uma resistência natural a fluidos não polares à base de hidrocarbonetos, como óleos de motor e fluidos de transmissão. O ACM, que consiste principalmente do teor de acrilato em sua cadeia principal, exibe excelente resistência a muitos dos lubrificantes u�lizados nos atuais powertrains e drivetrains automo�vos. Conforme indicado pelos valores de variação de volume dos materiais mostrados na figura 11, o ACM geralmente exibe resistência similar ou melhor a muitos fluidos automo�vos de referência e de primeiro enchimento, quando comparado ao AEM.

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Tanto o ACM quanto o AEM são usados há décadas em aplicações de vedação de fluidos automo�vos, tais como juntas de tampa de válvulas e juntas de bandeja de óleo, bem como vedações de eixos rota�vos de motores e transmissões. Dois dos principais métodos de teste para medir o desempenho da vedação a longo prazo de um material são a deformação permanente à compressão e o compression stress relaxation (CSR). Enquanto ACM e AEM frequentemente demonstram desempenho semelhante usando teste de deformação permanente à compressão em fluidos (Figura 12), o AEM normalmente tem maior retenção de força ao medir pelo método de teste CSR. Apesar desta diferença entre os dois materiais, o AC provou atender aos requisitos de vedação a longo prazo estabelecidos em muitas especificações OEM para CSR, que frequentemente requerem uma retenção de força de vedação de 10-30% após o envelhecimento no fluido por 1008h à temperatura prescrita (Figura 13). Muitos requisitos de testes OEM automo�vos para deformação permanente à compressão e CSR representam a pior condição de envelhecimento acelerado, como por exemplo 150oC por 1008h. Entretanto, a capacidade de vedação do HyTemp® ACM também tem sido avaliada por um período de tempo muito maior. A pedido do cliente, a temperatura real máxima de trabalho do óleo do motor na plataforma do motor diesel do OEM foi usada como condição de teste e o tempo de teste estendido para a “vida ú�l” completa da peça, durante o período programado para reparo da manutenção do motor. Como demonstrado na figura 14, o ACM mantém um bom desempenho de vedação durante todo o teste de 8.000 horas a 125oC.

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Figura 12: Deformação Permanente à Compressão do ACM e do AEM em óleo de motor e ATF. Compression Set of ACM and AEM in Oil and ATF, aged 168hr / 150ºC, ISO-815

não apenas para a vedação de baixa viscosidade, óleos sinté�cos em motores de combustão, mas também em aplicações de vedação de transmissão que requerem resistência aos mais novos fluidos de transmissão agressivos contendo adi�vos e óleos de engrenagem u�lizados tanto em ICE (Internal Combus�on Engine/ Motor de Combustão Interna) quanto em EV (Veículos Elétricos). Figura 15: Vedação da tampa da válvula em ACM.

Figura 13: CSR do ACM e AEM em SF105 Óleo de referência. CSR (Dyneon), aged 150ºC, SF105 Reference Oil

Figura 16: Aplicação de Vedação ACM em Drivetrain automotivo.

Figura 14: Compression Stress Relaxation (CSR) para aplicação de vedação em motores diesel industriais. CSR (Dyneon) HyTemp® H570 aged in Diesel Engine Oil, 10W30, 125ºC

Formulação e Processamento O equilíbrio de boas propriedades de vedação a longo prazo, retenção de propriedades �sicas e desempenho à baixa temperatura após o envelhecimento fazem do ACM um excelente material tanto para aplicações de vedação está�ca como dinâmica. Isto tem sido demonstrado por sua longa história e uso expansivo em uma ampla gama de aplicações de vedação. As figuras 15 e 16 ilustram exemplos onde o ACM é u�lizado www.borrachaatual.com.br

Ao longo deste ar�go, demonstrei como ambos ACM e AEM são usados em aplicações similares ou idên�cas, apesar de algumas diferenças na composição química e nas propriedades �sicas. A composição e o processamento destes materiais também se encaixarão ocasionalmente dentro deste mantra. Vamos começar com a composição do material. Devido à natureza similar e química de cura do ACM e AEM, os ingredientes

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MATÉRIA TÉCNICA usados na formulação do composto destes dois elastômeros são muito similares na maioria dos casos. No entanto, os níveis �picos de carga de adi�vos e cura�vos para ACM e AEM podem ser bastante diferentes. Como descrito anteriormente, as propriedades �sicas do ACM são proporcionadas pelo próprio polímero e normalmente não se beneficiam de altos níveis de cargas ou plas�ficante. Uma comparação para receitas como ponto de par�da com compostos ACM e AEM de 70 shore A é apresentada na Tabela 1. Tabela 1: Formulação Típica de 70 shore A de dureza para ACM e AEM.

Para o processamento do material, deve-se notar primeiramente que tanto o AEM quanto o ACM são processados em equipamentos convencionais de produção e composição de borracha. De fato, muitos fornecedores do setor frequentemente misturam, moldam ou extrudam esses materiais nas mesmas linhas de produção. Embora as mudanças nos equipamentos de produção muitas vezes não sejam necessárias, os engenheiros de processo geralmente descobrem que algum ajuste ou ajuste fino dos parâmetros do processo é de se esperar quando se muda de um composto de AEM para um de ACM. Na maioria dos casos, um composto de AEM geralmente terá uma viscosidade Mooney mais baixa do que um composto de ACM com dureza similar, resultando em diferentes perfis de preenchimento do molde ou pressões geradas no molde de injeção ou no equipamento de extrusão. Apesar da leve diferença na viscosidade, os compostos ACM têm sido bem sucedidos em uma grande parte dos try-outs de molde e extrusão para subs�tuição do AEM usando ferramentas de molde existentes e matrizes de extrusão originalmente projetadas para o AEM. Entretanto, quando projetando novas ferramentas de molde especificamente para ACM, as formas ou matrizes de molde são �picamente dimensionados de 1,5 a 2 vezes o tamanho das matrizes usados para um composto AEM comparável. Para obter informações técnicas detalhadas sobre recomendações de compostos, processo de mistura e processamento do ACM,

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a ZEON recebe com sa�sfação a oportunidade de trabalhar com os clientes no desenvolvimento de formulações o�mizadas de compostos e processos de produção eficientes.

Fornecimento global de ACM No início deste ar�go, mencionamos que os processos de polimerização para ACM e AEM são diferentes. Embora este ar�go não explore os detalhes da fabricação de cada material, vale ressaltar que a ZEON produz ACM em quatro plantas globalmente (Figura 16), oferecendo um fornecimento de material robusto a seus clientes. Em 2021, a ZEON iniciou a produção em série do ACM em sua nova unidade da Zeon Asia na Tailândia, demonstrando ainda mais o inves�mento con�nuo e o compromisso de fornecer ACM a seus clientes em uma base global. Ao concluir este ar�go, podemos nos perguntar por que escolhi escrever sobre um tema que discute principalmente a alta resistência térmica e ao óleo para motores de combustão interna quando tanta atenção e inves�mento tem sido feito no futuro dos veículos elétricos. Embora a ZEON esteja, de fato, dedicando recursos e desenvolvimento especificamente para EV (talvez um tópico para outro ar�go que está por vir), os desafios que enfrentamos com relação ao fornecimento de material estão acontecendo no momento. Além disso, embora seja verdade que muitos dos recursos de desenvolvimento das OEM’s estejam mudando para o EV, não podemos ignorar o fato de que o uso de tecnologias de motores híbridos turbocharged e eficientes em termos de combus�vel con�nuará a compar�lhar uma parcela significa�va do mercado automo�vo. Seja uma exigência de alta resistência térmica para veículos híbridos elétricos, ou a vedação de lubrificantes de alto desempenho em transmissões elétricas a bateria, a necessidade de fornecimento confiável de elastômeros de alto desempenho como o ACM con�nuará bem no futuro.

Referências 1. DuPont. “DUPONT™ VAMAC® ETILENO ACRÍLICO ELASTÔMERO PROSPERA EM UM MUNDO ÁSPERO”. 2018. www.dupont.com/content/dam/dupont/amer/ us/en/transportation- industrial/public/documents/en/Vamac-at-a-GlanceBrochure.pdf DupontTM e Vamac® são uma marca registrada da E.I. du Pont de Nemours & Co.

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Figura 17: Locais de fabricação global do ACM da ZEON.

Inversor de carboneto de silício impulsiona carros de alto desempenho A BorgWarner fez parceria com duas marcas de carros de alto desempenho para fornecer um novo inversor de carboneto de silício (silicon carbide - SiC) de 800 volts. Como um dos principais componentes em um novo sistema de energia, os inversores não apenas convertem a energia CC (corrente con�nua) armazenada na bateria em energia CA (corrente alternada), mas também convertem a energia CA recuperada durante o processo de frenagem de volta para a bateria. Atualmente, a maioria dos veículos elétricos está equipada com um sistema de 400 volts. Como se espera que os veículos totalmente elétricos forneçam autonomia estendida e atendam a requisitos mais altos para desempenho de carregamento, é necessário um material semicondutor mais eficiente para aumentar a densidade de potência dos inversores e conjuntos de acionamento elétrico. Com isso em mente, a BorgWarner assumiu a liderança na construção de tecnologia avançada para permi�r a aplicação de carboneto de silício em veículos elétricos, desenvolvendo um inversor SiC de refrigeração dupla face com alta potência que pode ser aplicado a sistemas de 800 volts. “Estamos honrados em ganhar a confiança das duas marcas de carros de alto desempenho como seu principal fornecedor de sistemas www.borrachaatual.com.br

de propulsão eletrônica”, afirma Stefan Demmerle, presidente e gerente geral da BorgWarner PowerDrive Systems. “Como líder neste mercado altamente compe��vo, a BorgWarner con�nua a desenvolver tecnologias inovadoras que mudam o jogo para veículos elétricos; nossa solução de inversor de carboneto de silício de 800V é um ó�mo exemplo.” Este novo inversor SiC foi projetado usando o módulo de alimentação SiC 800V “Viper” patenteado da BorgWarner, o que resultou na economia de uso de semicondutores e materiais SiC. A tecnologia de refrigeração de lado duplo no módulo de energia ajudou a reduzir o peso do produto em 40%, o tamanho em 30% e aumentar a densidade de energia em 25% em comparação com os inversores tradicionais baseados em Silício (Si). Graças ao design do Viper, a solução é escalável para atender às demandas em constante mudança e se adapta a sistemas de tensão mais baixa e mais alta, facilitando o gerenciamento das várias classificações de tensão exigidas por PHEVs e EVs. Os dois SUV’s elétricos equipados com o mais recente inversor de carboneto de silício de 800 volts da BorgWarner estão programados para iniciar a produção em 2023 e 2024.

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FRASES & FRASES

“Você não precisa de cérebro pra escutar música.” Luciano Pavarotti

“Toda felicidade que a mão não alcança não passa de um sonho.” Joséphine Soulary

“Guarde sempre algo para temer, exatamente como guarda alguma coisa para amar.” Margaret Mitchell

©DIANA.GRYTSKU/FREEPIK

“O amor é um tirano que não poupa ninguém.” Pierre Corneille

“Uma coisa não é justa porque é lei; mas deve ser lei porque é justa.” Charles de Secondat

“O espírito livre e curioso do homem é o que tem mais preço no mundo.” John Steinbeck

Charles Bright

“Os jardins precisam mais do que flores e plantas. Eles precisam de música e som.” Roberto Burle Max

Tony Flags

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“Nada me deixa mais feliz quanto ter um coração que não se esquece dos seus amigos.” William Shakespeare

“O homem chega inexperiente a cada idade da vida.” Nicolas-Sébastian Chamfort

“Viver de verdade cada dia é a melhor experiência de todas.”

“Muitos sonham enquanto acordados e vivem enquanto dormem.”

“O ódio sempre mata, o amor não morre jamais.” Mahatma Gandhi

“Todo mundo quer viver muito tempo, mas ninguém quer ser velho.” Jonathan Swift

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