borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 145 • Nov/Dez 2019 • ASPA Editora
16 Inteligência Artificial
ISSN 2317-4544
20 Lanxess será neutra
desenvolve pneus
em impacto climático
28 Bicicleta elétrica
feita com polímeros
PERSPECTIVAS PARA
2020 04 ENTREVISTA
André Nedeff, gestor nacional de frotas da Vipal
50 MATÉRIA TÉCNICA
Vulcanização de borracha utilizando luz ultra violeta
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SUMÁRIO
EDITORIAL
borrachaatual .com.br Ano XXV • Nº 145 • Nov/Dez 2019 • ASPA Editora
ISSN 2317-4544
16 Inteligência Artificial
20 Lanxess será neutra
desenvolve pneus
em impacto climático
28 Bicicleta elétrica
feita com polímeros
08
MATÉRIA DE CAPA PERSPECTIVAS PARA
2020 04 ENTREVISTA
André Nedeff, gestor nacional de frotas da Vipal
50 MATÉRIA TÉCNICA
Vulcanização de borracha utilizando luz ultra violeta
04
ENTREVISTA
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PNEUS
Perspectivas Brasil crescerá mais que os EUA em 2020
André Nedeff, gestor nacional de frotas da Vipal
Lanxess se tornará neutra em impacto para o clima até 2040
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Artigo – Indústria à espera de um 2020 para retomar a confiança
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Artigo – A qualidade precisa estar no DNA da empresa
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Receita e produção da indústria química caem em 2019
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MAQUINATUAL
Primeira bicicleta elétrica do mundo em polímeros
NOTAS & NEGÓCIOS CALÇADOS
Exportações somam US$ 886 milhões em 2019
GENTE – O vai e vem nas empresas IPEL Itibanyl é adquirida pela Lanxess MATÉRIA TÉCNICA
Vulcanização de borracha utilizando luz ultra violeta
FRASES & FRASES “Smart Seller” da Vipal começa a operar AGENDA
EXPEDIENTE
Locomotiva do Futuro Mesmo em tempos de tecnologias modernas e disrup�vas, lançamos mão de comparações tradicionais para mostrarmos o mundo em que vivemos, usando como exemplos aviões, navios e trens. O ser humano parece assimilar melhor aquilo que já está consolidado, evitando as dúvidas do desconhecido. O momento brasileiro pode ser muito bem comparado a uma enorme locomo�va. O Brasil é um trem de força que puxa milhões de vagões. A quan�dade de vagões depende da força da locomo�va e sua velocidade da qualidade do motor e de seus componentes. Passamos um período que o número de vagões ficou muito reduzido. A economia não conseguia puxálos. A velocidade foi sendo diminuída até que parou, com um leve solavanco para trás. Felizmente este é um tempo que está ficando apenas na lembrança. Hoje temos mais vagões atrelados, alguns até novos e reformados e a velocidade, embora baixa, é crescente. Os números de fechamento do ano são posi�vos em pra�camente todos os quesitos econômicos. As perspec�vas para 2020 indicam um o�mismo realista “pé no chão”, onde as forças econômicas acreditam nas reformulações tributárias e fiscais, viabilizando importantes priva�zações e a injeção de capital externo, tão necessário em tempos de recursos escassos. A BORRACHA ATUAL con�nua a divulgar e propagar as principais no�cias e novidades que interessam ao nosso mercado, inves�ndo em eventos como a ELASTE em 2020 e aprimorando seu newsle�er, um informa�vo semanal com as no�cias mais quentes e atuais do momento. Desejamos um ano cheio de realizações e perseverança aos nossos amigos leitores, certos que em 2020 teremos uma jornada muito emocionante. Boa leitura! Antonio Carlos Spalle�a Editor
Ano XXV - Edição 145 - Nov/Dez de 2019 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta
A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.
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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br
Assinatura e Publicidade: Tel/Fax: 11 3044.2609 assinaturas@borrachaatual.com.br www.borrachaatual.com.br Jornalista Responsável: Adriana R. Chiminazzo Spalletta (Mtb: 21.392) Projeto: Three-R Editora e Comunicação Ltda www.threer.com.br Foto Capa: Divulgação. Impressão: Mais M EPP. Tiragem: 5.000 exemplares
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ENTREVISTA
André Nedeff
Gestor Nacional de Frotas da Vipal
“A proximidade do transportador coloca a fábrica mais perto do consumidor final.” André Nedeff tem histórico de atuação há mais de 20 anos na Vipal. Já passou por cargos comerciais e técnicos, sendo que, há dois anos, atua diretamente em iniciativas voltadas para o mercado transportador. André Nedeff recebeu Borracha Atual no estande da empresa na Fenatran, onde falou sobre mercado, as novidades da empresa, perspectivas para 2020 e de sua atual função dentro da Vipal.
Unidade fabril da Vipal em Nova Prata - RS.
BORRACHA ATUAL: Qual o objetivo de um gerente nacional de frotas? ANDRÉ NEDEFF: Ser gerente de frotas para quem não tem nenhum caminhão pode parecer uma contradição. É uma estrutura nova que a Vipal lançou na Fenatran, uma reestruturação dentro da própria empresa. Ela tem na parte comercial a estrutura normal que é a área comercial e a área técnica. Antes a área de vendas fazia a venda efe�va do produto para o reformador e o relacionamento com o transportador, sem vender nada para ele. Há dois anos começamos a ter uma aproximação muito maior com o transportador, mesmo não tendo uma relação comercial direta. Afinal, quem fatura o serviço da reforma para o transportador é o próprio reformador do pneu, aquele que compra o insumo e o material. Aproximamos-nos do transportador para colocar a fábrica mais perto do consumidor final do produto. E agora em 2020 estamos criando, dentro da linha da diretoria comercial, uma gerência de frotas. O que faz uma gerência de frotas? Faz o relacional, o comercial de contas nacionais e a aproximação com o consumidor final. Nós da fábrica ficamos próximos do consumidor final. Vamos gerenciar um grupo de 20 pessoas que atuará na ponta final junto ao transportador... ©FOTO DIVULGAÇÃO
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Pelo país todo... Sim. Por conseqüência, já que estamos falando da relação com o usuário final. Atuamos também com o reformador no desenvolvimento da área comercial e da prestação de serviço do reformador Vipal para o transportador. É uma área nova dentro da empresa. Ter um gerente de frotas que se relaciona com o fro�sta. O que motivou a Vipal a criar essa nova divisão? Como temos em nosso processo natural essa passagem da transformação de nosso produto pelo reformador na solução do pneu reformado, o reformador acabava ficando no meio do processo e às vezes não conseguíamos fazer a leitura tão clara da necessidade do usuário. Fizemos ao longo de dois anos essa experiência e percebemos como desenvolver os produtos para o usuário, porque estávamos conhecendo a operação dele. Se o transportador será quem vai u�lizar o produto, é preciso entender onde ele vai u�lizá-lo e em que condições. Tivemos a certeza quando conseguimos nesses dois anos a medir os ganhos dessa ação para todos na escala. Eu, como indústria, fazendo um produto mais asser�vo, mais eficiente, o reformador, atendendo o seu cliente com o produto correto e o transportador tendo economia, obtendo resultado, desempenho por estar u�lizando um produto adequado. É um ciclo perfeito. A Vipal tem que estar ali na ponta, tem que estar lendo o mercado, interagindo nele com uma precisão maior. Hoje temos no Brasil um expressivo crescimento de grandes frotas com atuação a nível nacional. Então, mesmo que o modelo anterior entenda que o cliente vai reformar pneu e fazer todos os serviços com o meu parceiro da rede, o reformador não vai reformar o pneu desse transportador lá no Nordeste... www.borrachaatual.com.br
“Hoje temos no Brasil um expressivo crescimento de grandes frotas com atuação a nível nacional.” Pela distância... Aquele reformador também é da rede, tem os mesmos produtos, os mesmos serviços, mas sabemos que cada gestão tem um modus operandi diferente. A Vipal, quando entra na negociação com uma conta nacional, ou que atue em diversos estados, ou que vá ser atendida por mais de uma reformadora, garante ao transportador a sinergia com a fábrica, com os reformadores, a uniformidade do processo, a uniformidade do produto, do atendimento de um eventual problema, de uma eventual reclamação. O transportador centraliza toda essa comunicação na empresa e a Vipal vai nos reformadores e faz a atuação necessária. Ela dá mais recursos para o transportador... Todo mundo ganha nessa escala. Agilidade e precisão que são necessários. Então, é uma formatação diferenciada do mercado, poucos trabalham dessa forma e eu diria que essa é uma das grandes novidades da Vipal, a forma de atuação. Seus produtos sempre estão em evidência, a tecnologia está em evidência, mas a forma de atuar para o consumidor final é uma das grandes novidades que levamos para a Fenatran.
“Percebemos que o serviço se tornará mais importante que o bem.”
Vemos que vários fabricantes, seja de veículos, seja de pneus, se preocupam com as frotas, eles querem cuidar dos pneus nas frotas. Como é essa concorrência da Vipal com os fabricantes de pneus e até com as montadoras? É uma concorrência grande porque, na verdade, essa estrutura que montamos vem também para dar respostas posi�vas para isso. Percebemos que o serviço se tornará mais importante que o bem. Vender o caminhão talvez já não vá ser o principal negócio da montadora lá na frente. Disponibilizar o caminhão sim. Para isso preciso de tecnologia para ter certeza que o meu caminhão que você está usando esteja sendo usado da melhor maneira. O pneu tem uma dificuldade que fica latente. Por mais que ele seja segundo, terceiro, quarto custo em uma frota, tem um valor significa�vo, embora muito longe da aquisição de um caminhão, do combus�vel, da mão de obra... Assim ele fica relegado a um segundo plano na gestão. Neste momento entra o fabricante de pneu novo que quer ter certeza de que o pneu dele vai ser usado da melhor maneira possível pelo transportador. Entendo nesse momento que a reforma consegue ser mais múl�pla no atendimento. Por quê? A reforma não tem marca de pneu novo, ela reforma todo o pneu. A reforma não se limita ao modelo do pneu novo que tem uma aplicação muito específica e quando sai um pouco daquela especificidade para a qual foi construído, não desempenha tão bem. Quando reformamos, conseguimos personalizar de novo o pneu do cliente. Percebemos que não existe, pelo menos até então, uma fidelização de uma marca de caminhão da transportadora a uma marca de fornecedor de pneu. Todo mundo trabalha com todos. O
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ENTREVISTA cliente compra um caminhão novo e muitas vezes não sabe a marca do pneu que vem. Então o pneu, na nossa visão, é fundamental. Ter uma boa carcaça é fundamental. Escolher a melhor carcaça de um fabricante A, B ou C é muito importante. Mas quem vai padronizar as diferentes carcaças para garan�r o uso adequado é a reforma. E estando lá na ponta, entendendo a operação do cliente - a operação é mais do que “ele puxa”, é o que ele transporta, onde ele transporta, de que forma ele transporta, se tem veículos de uma caracterís�ca ou de outra, o que tem de agregado “puxando” o carro. Vamos poder sugerir o melhor serviço. O nosso negócio depende do pneu do cliente. Dependemos de um bom pneu. Por isso, vejo o fabricante do pneu novo não como um concorrente, mas sim um concorrente aliado; eu quero que ele faça um bom pneu e eu sou o maior crí�co do pneu dele, de certa forma, porque consigo saber se o pneu está apropriado, se eu vou reformar duas, três ou quatro vezes. Afinal, se eu reformar uma só vez significa que talvez o pneu não esteja adequado. Percebemos o transportador querendo focar na função principal que é �rar alguma coisa ou alguma pessoa do ponto A para o ponto B. Esse é o meu obje�vo. Eu tenho o caminhão no meio para fazer isso e eu tenho o pneu. Como é que eu uso essas ferramentas da melhor forma possível para fazer isso de uma maneira mais eficiente? A concorrência é grande e a Vipal estruturou isso para entender como essa mudança vai acontecer no segmento das transportadoras e como par�cipará disso.
“Ter uma boa carcaça é fundamental.” 6
Notamos que a mensuração da produtividade está crescendo com a tecnologia de informática. A preocupação é a durabilidade do caminhão. Os bons veículos não quebram mais... ... e se quebrarem, os motoristas, que an�gamente eram meio mecânicos, hoje não vão saber nem por onde começar... Hoje pra�camente ninguém sai mais com caixa de ferramenta dentro do caminhão... Quanto mais o caminhão ficar parado, mais prejuízo para o transportador. E o pneu fica parado. Como a Vipal analisa isso? Este é um ponto interessante. Afirmei que o pneu fica relegado a segundo plano. Na Fenatran vimos lançamentos de caminhões com tecnologia absurda. Dá vontade de morar neles, é impressionante. A vida na estrada não mudou, con�nua dura. Mas as condições para trabalhar melhoraram muito. Só tem uma coisa: a tecnologia não sai do lugar sem pneu. Não movimenta. Pode ser 600, 1000 cv, pode ser elétrico, a gás, ou qualquer combus�vel. O pneu está lá para fazer o negócio andar. Isso passa por uma estratégia que a Vipal montou há mais de 20 anos, quando ela decidiu passar de ser um simples fornecedor de produtos de reformas para ter a sua rede de reformadores. An�gamente você encontrava produtos Vipal em diversos reformadores. Hoje você só encontra na rede autorizada, em mais de 200 pontos no Brasil, muito bem distribuídos, uma ó�ma capilaridade que garante que a empresa esteja próximo do transportador quando o problema acontecer. E como eu tenho interesse que ele use bem o pneu, tenho interesse que ele passe o produto Vipal, faça a reforma, se for necessária, e faça o reparo da maneira mais rápida. Às vezes, isso nos deixa um pouco preocupados, a falta de atenção com o pneu.
O transportador compra um caminhão altamente tecnológico por uma fortuna, “puxa um bi-trem”, gasta um milhão de reais, onde tem de 15 mil a 20 mil reais de pneus rodando e faz todo esse negócio parar, não produzir. Vai pagar esse alto inves�mento rodando. Às vezes uma pecinha... Por isso, trouxemos essa ideia do pneu ser o centro da manutenção. Se não dermos a devida atenção ao pneu estaremos perdendo dinheiro. Mas, se além da atenção, observarmos que ele é um grande “dedo-duro” do que está errado na manutenção, economizaremos muito dinheiro e não paramos a frota. A borracha responde por si só. Ela só se desgasta irregularmente se es�ver rodando em uma condição inadequada, com a calibragem inadequada, a montagem feita incorretamente, emparelhamento dos pneus errado, suspensão com algum defeito. Muitas vezes é uma pequena buchinha, peça de 5 ou 10 reais... – o pneu mostra isso. O transportador para na oficina mecânica para trocar um filtro, uma troca de óleo e muitas vezes o pneu tem aquele desgaste que mostra que tem alguma coisa errada, algo que não foi feito na manutenção ou quem está atrás do volante não está cuidando do pneu, está pegando uma guia, cabeceira de ponte, não está desviando de buraco, está freando demais, acelerando demais...
“...vimos lançamentos de caminhões com tecnologia absurda. Dá vontade de morar neles.” www.borrachaatual.com.br
O pneu denuncia... O pneu é um “dedo-duro” absurdo. E naturalmente vai reconhecer o que está sendo bem-feito porque vai alisar corretamente, vai “performar” bem e terá três ou quatro reformas. Por exemplo, na Fenatran recebemos um parceiro que reforma oito vezes o pneu. É uma aplicação específica, porque o pneu desgasta muito rápido e volta muito rápido, mas no segmento dele no Brasil inteiro, que é o segmento florestal, a média é quatro reformas. Qual o segredo desse parceiro reformar oito vezes? Estamos há dois anos dentro da operação dele. E posso dizer que ele aplica tudo o que se fala sobre o que se deve fazer com o pneu. Há um setor específico dentro de sua empresa com metas, com orçamento específico, então realmente ele monitora. Imagine o ganho que ele tem se uma carcaça que está em uma operação extremamente severa aguenta oito reformas, tudo em torno dela, freio, “embuchamento”, suspensão, estão sendo, por tabela, bem cuidados. Colocando tudo isso na planilha de custos, a economia gerada será no mínimo o dobro... Há várias fabricantes de carretas desenvolvendo tração elétrica. Isso muda alguma coisa na reforma de pneus? Um transportador fez a mesma pergunta na Fenatran. É um eixo, uma função de tração, um eixo que é considerado livre. Está marcado na carreta. O transportador perguntou se colocava um pneu de tração ou um pneu livre, de carreta. Depende da potência. ouvimos falar que a potência nesse eixo está ao redor de 100 cavalos, na média. Isso é uma novidade. Não tenho formação em engenharia, sou mais técnico na reforma e uso www.borrachaatual.com.br
de pneu, mas me parece que se tivermos mais uma força de tração atrás ajudando a empurrar, puxaremos menos. Puxando menos, arrastamos menos e há uma tendência a ter ganho. Temos duas forças movimentando o conjunto. O modelo tradicional tem uma força que arrasta os outros. Parece-me que a primeira visão é positiva. Qual o desafio que temos? Entender qual é o pneu certo, qual é a banda certa para esse eixo. Confesso que recebemos essa novidade com bons olhos. Precisamos avaliar a economia de custos que isso vai implicar para o transportador...
Este equipamento vai funcionar bem em certos tipos de relevo. Em estradas planas não compensa, tem que ser em subidas... Exatamente. Temos um produto que tem uma relação bem direta com isso, que é a banda ECO. A Vipal foi pioneira em lançar produtos verdes. Qual é o conceito básico de um produto verde da uma banda ECO? É de diminuir a resistência ao rolamento. E, de fato, o eixo trativo é a força motora que vai movimentar tudo. Ali atrás, arrasta. E quanto menos tiver atrito, menos arrasta, mais o pneu roda e, consequentemente, gasta menos energia para movimentar. Assim não seria lógico colocar esse eixo, essa tração ali, porque estaria exercendo a função de frear o conjunto todo, ao invés de acelerar. Agora, o Brasil tem lugares de relevo, de topografia absurda. Acredito que isso aí vai se encaixar muito bem. Imagine que toda a tração que você precisa está concentrada lá na frente, no cavalo mecânico em dois eixos, às vezes com desenhos muito borrachudos... E a potência dos caminhões nos últimos anos aumentou tanto que quando vier para o motor elétrico, a lógica é que a resposta de pisar no acelerador seja tão rápida
que tenho medo que sejam arrancados pedaços de borracha do pneu antes dele conseguir fazer a tração. A lógica é que o eixo trativo ajude a movimentar esse bruto todo.
Parece uma boa idéia... Na minha leitura, no meu conhecimento de como o pneu deve responder a ele, parece interessante. Como o mercado tradicional está vendo essas novas tecnologias sendo implantadas? Com boa vontade ou com resistência? Afinal, isso custa mais e não sabe se vai funcionar. Vou exemplificar com uma tecnologia que ainda não comentei sobre o pneu. Como é que eu coloco tecnologia e inteligência em um pneu? Sabemos que há muito tempo o pessoal já fala em ter sensor de TPMS dentro do pneu. Por que não usamos se é muito bom? Recebemos online a temperatura e a pressão. Sabemos que a temperatura do pneu, da borracha, é conseqüência de atrito, de pressão baixa. Não é conveniente quando está aquecendo demais, alguma coisa está errada. Há algo errado na operação. E porque não usa? Porque normalmente o pessoal do mercado tradicional, quando tem que fazer o desembolso isolado da tecnologia e importar, agregar a tecnologia, tem resistência... Se vier embarcado, dilui, parece que fica mais claro. “Estou comprando o negócio embarcado aqui, é só cinco mil a mais. O que é cinco mil em um caminhão de quinhentos mil?”. Agora, lá na frente, no momento da manutenção, cinco mil passa a ser um valor considerável e provoca reações. Como consumidor penso assim. A resistência do mercado tradicional está em agregar esse custo. E quando �ver que agregar esse custo por pneu, pior ainda.
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CAPA
PERSPECTIVAS PARA O PRÓXIMO ANO
BRASIL crescerá mais que os EUA em
E 8
2020 Por: Pedro Damian
m tempos em que a informação correta se transforma em ar�go de luxo, e as previsões são dadas ao gosto do viés polí�co de quem as profere, fazer qualquer afirmação sobre a real situação econômica do país é arriscado. E falar sobre as perspec�vas para o próximo ano, ainda mais. Para dar credibilidade a um texto sobre o assunto, o melhor é usar o método do jornalismo an�go: checar as fontes oficiais e consultar analistas acima de qualquer suspeita. Fazendo isso, a conclusão a que se chega é que não estamos mal – embora pudéssemos estar melhor. A projeção do Banco Central para o crescimento da economia em 2019 e 2020, divulgada no Bole�m Focus, em 16 de dezembro, traduz a metáfora para a realidade: 1,12% de crescimento do PIB em 2019 e 2,25% em 2020 (o dobro de um ano para outro, apesar da base ser baixa). Não está tão distante dos números projetados pelo Banco Mundial para o crescimento da economia norte-americana: 1,7% em 2019
e 1,5% em 2020 – se as projeções se confirmarem, aliás, o Brasil crescerá mais que os EUA em 2020. Em relação à economia global, as projeções do Banco Mundial para 2019 prevêm crescimento de 2,6%. Já para o ano seguinte, a previsão é de crescimento pouca coisa superior: 2,7%. De acordo com estudo divulgado pelo Banco Mundial, o crescimento global de 2,6% em 2019 reflete o comércio e o inves�mento mais fracos do que o esperado no início do ano. O crescimento deverá aumentar gradualmente para 2,8% até 2021, baseado na con�nuação de boas condições de financiamento global e numa recuperação modesta nas economias emergentes e em desenvolvimento (EMDEs). No entanto, o crescimento das EMDEs con�nua limitado por inves�mentos moderados. Os riscos seguem firmes no lado nega�vo, refle�ndo em parte a possibilidade de uma nova escalada das tensões comerciais. www.borrachaatual.com.br
Segundo a respeitada consultora econômica da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Tereza Fernandes, além do crescimento do PIB, outra boa no�cia para o Brasil no momento e para o futuro imediato é a inflação totalmente sob controle, que não deve superar os quatro pontos percentuais em 2019. E, no rastro da baixa inflação, vem a queda dos juros – no começo de dezembro a taxa Selic caiu para 4,5% a.a., a menor da série histórica e uma das menores taxas de juros no mundo. “Devem retomar o crescimento em 2020 o setor de mineração, a indústria de transformação e também a construção civil, em especial no setor imobiliário, com a diminuição dos estoques”, afirma Tereza Fernandes. Também é um dado alentador, de acordo com a consultora, o aumento da renda média do brasileiro. O Bole�m Focus de 16 de dezembro revelou um leve aumento da expecta�va de inflação para 2019, mas dentro do teto es�mado pelo governo: de 3,84% para 3,86%. Para 2020, a es�ma�va de é 3,60%. As previsões para os anos seguintes são, respec�vamente, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. De acordo com as instituições financeiras, a expectativa é que a taxa básica de juros também esteja em 4,5% ao ano no final de 2020. Para 2021, as instituições estimam que a Selic encerre o período em 6,13% ao ano. Para o final de 2022, a previsão segue em 6,5% o ano. Quanto ao dólar, sua projeção para a cotação é de R$ 4,15 no fim de 2019, e em R$ 4,10 no encerramento de 2020. www.borrachaatual.com.br
Setor agrícola continua expansão
As melhores no�cias para a economia brasileira con�nuam e con�nuarão vindo do agronegócio. Com exportações de US$ 64,57 bilhões entre janeiro e agosto, o setor agrícola acumulou superávit de US$ 55,34 bilhões em oito meses, garan�ndo ao País o excedente comercial de US$ 31,76 bilhões nesse período. O comércio de mercadorias con�nuou superavitário em setembro, graças principalmente à eficiência da agropecuária. A previsão do Grupo de Conjuntura da Dimac do Ipea – Ins�tuto de Pesquisa Econômica Aplicada – para o PIB do setor agropecuário é de crescimento de 0,5% em 2019 e de uma aceleração para 2% em 2020. Por componente, a previsão para 2019 é de alta de 0,2% no valor adicionado da lavoura e de 2,3% no valor adicionado da pecuária. Os segmentos que mais devem contribuir para o resultado posi�vo no valor adicionado da lavoura são os de produção de milho e algodão, com aumento previsto de 21,4% e 32,5%, respec�vamente, no volume produzido no ano. As culturas de soja e café, por outro lado, devem registrar desempenho nega�vo em 2019, com quedas previstas de 4,0% e 13,1%, respec�vamente. Em
relação à pecuária, todos os segmentos devem fechar o ano com crescimento. Para o ano de 2020, as primeiras informações indicam que o setor deve apresentar resultados superiores ao esperado para 2019. Es�ma�vas preliminares da Conab sugerem que as safras de soja e arroz devem crescer 6,0%, 6,1%, respec�vamente. A safra de milho, destaque no ano de 2019, deve se manter estável segundo as mesmas es�ma�vas. Por outro lado, o algodão deve apresentar queda de 6,0% no volume produzido. O agronegócio tem recebido bons impulsos do governo federal. Um deles é a MP do Agro, Medida Provisória assinada no dia 1.º de outubro, que deve possibilitar, na primeira etapa, a adição de R$ 5 bilhões ao crédito rural. Os produtores terão melhores condições de garan�a, com a criação do Fundo de Aval Fraterno (FAF) e do patrimônio de afetação da propriedade rural. O FAF dependerá da formação de associações para sustentação do aval. Poderão par�cipar produtores agropecuários, integrantes da cadeia produ�va, fornecedores de insumos e beneficiadores. No mesmo dia foi lançado o AgroNordeste, programa de apoio a pequenos e médios produtores nordes�nos. ©FOTO: GREG LARCOMBE POR PIXABAY
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©FOTO: THOMAS B. POR PIXABAY
Setor automotivo comemora resultados Outro setor que alavanca a economia nacional, o automo�vo, também apresenta resultados animadores. Segundo dados apresentados no começo de janeiro pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o licenciamento de autoveículos em 2019 registrou aumento de 8,6% em relação a 2018. Com isso, o mercado interno foi o grande responsável pelo crescimento de 2,3% na produção acumulada do ano, apesar da baixa de 31,9% nas exportações provocada pela aguda crise argen�na. “Devemos comemorar esses números, que mostram uma consistente recuperação do setor pelo terceiro ano consecu�vo”, afirmou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. O segmento de caminhões foi o principal destaque posi�vo, com alta de 33,2% nos emplacamentos e de 7,5% na produção. A Anfavea também apresentou suas es�ma�vas para o setor neste ano. A en�dade prevê aumento de 9,4% no licenciamento de autoveículos, índice maior que o de 2019, e mais relevante ainda dada a maior base de comparação do ano anterior. “Todos os indicadores da economia brasileira apontam para um ano de recuperação mais robusta: alta de 2,5% no PIB em 2020, inflação controlada, emprego em leve recuperação, juros mais baixos e maior confiança do consumidor”, jus�fica Luiz Carlos Moraes.
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Com esse aquecimento do mercado interno, a indústria automobilís�ca espera produzir 7,3% mais veículos que em 2019, mesmo com uma retração nas exportações es�mada em 11%.
Máquinas e Equipamentos Agrícolas têm crescimento tímido A indústria brasileira de máquinas e equipamentos espera encerrar 2019 com crescimento �mido em relação ao ano anterior. A projeção da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) aponta para uma alta de 1% a 2%. O impulso virá principalmente do desempenho do primeiro semestre.
Segundo Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da ABIMAQ, o ano de 2018 resultou em R$ 15,7 bilhões de faturamento e a perspec�va de crescimento para 2019 é baseado neste valor. “O primeiro semestre foi muito bom, independente de ter faltado dinheiro em maio e junho”, afirma Bastos. Prova disso é que o acumulado de janeiro a agosto apresentou 8% de crescimento. O bom desempenho de janeiro a junho, entretanto, não deve se repe�r. “A gente falava [no começo do ano] que os juros iam subir e foi o que aconteceu, de 7,5 passou a 8,5% (...) Precisamos lembrar também que, à medida que o plano safra subiu o juro, começou a baixar a SELIC, afirma. Ainda de acordo com Bastos, as linhas de crédito oficiais como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) ajudaram a impulsionar as vendas devido aos juros mais baixos, algo que não aconteceu com aqueles pra�cados pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e pelos bancos.
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Pirelli inaugura “Módulo Competições” em Campinas A Pirelli apresentou na sua fábrica de Campinas (São Paulo) uma nova área que produzirá exclusivamente pneus de compe�ção. A estrutura, chamada de “Módulo Compe�ções”, concentrará todas as linhas de produtos racing, dedicadas ao Brasil e à América La�na. O inves�mento de um milhão de dólares, realizado entre 2018 e 2019, em linha com o previsto, permi�u modernizar a área dedicada ao esporte a motor: lá, a Pirelli poderá produzir pneus que vão da linha on-road à off-road, slick e de chuva, pertencentes às famílias P Zero, Cinturato e Scorpion Rally. Dentre as categorias que u�lizam os pneus produzidos no Módulo, estão Rally dos Sertões, Stock Light e Mercedes-Benz Challenge no Brasil; Super TC 2000, Formula Renault 2.0 e Fiat Compe�zione na Argen�na; e CTCC e Toyota Yaris Cup na Costa Rica. À inauguração oficial do Módulo Compe�ções estavam presentes Carlos Col, promotor e diretor da Vicar, organizadora da Stock Car e Stock Light, e da Mais Brasil, organizadora da Mercedes-Benz Challenge; Cesar Alarcon, CEO e vice-presidente sênior da Pirelli para a América do Sul; Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli para a América La�na; Franklin Villareal, diretor da planta da Pirelli em Campinas; e Fabio Magliano, gerente de produtos car e motorsport da Pirelli para a América La�na. “A Pirelli está presente há mais de um século nas compe�ções automobilís�cas, produzindo pneus de alto conteúdo inovador e tecnológico. A modernização do módulo de compe�ção da fábrica de Campinas acompanhou o crescimento da demanda por pneus das diversas categorias da região”, diz Cesar Alarcon, CEO e vice-presidente sênior da Pirelli para a América do Sul. O Módulo Compe�ções da Pirelli emprega funcionários especializados com
formação específica. A capacidade produ�va do módulo é de 50 mil pneus por ano, pneus com alta tecnologia capazes de oferecer o máximo aos mais diversos carros e campeonatos. Serão, de fato, produzidos lotes anuais para cada �po de evento, para garan�r o equilíbrio de desempenho. Além disso, o Módulo é capaz de manufaturar modelos bem específicos de pneus, para os quais estão previstas poucas unidades, graças ao �po de processo que garante máxima versa�lidade.
Linhas de pneus de competição e tecnologia de ponta Pirelli P Zero – Pneu de alto desempenho para autódromos em condições climá�cas secas. Os pneus P Zero são desenvolvidos e fabricados para entregar desempenho máximo desde a largada. A linha possui pneus de aros 13” até 18”. Este pneu é u�lizado em compe�ções como a Stock Light e o Mercedes-Benz Challenge, no Brasil. Na Argen�na, a Super TC 2000, Fórmula Renault 2.0 e Fiat Compe�zione e, na Costa Rica, a CTCC e a Copa Toyota Yaris. Cinturato – Linha exclusiva para asfalto, mas para condições de chuva, os pneus Cinturato são desenvolvidos para expulsar a água de forma extremamente eficiente. Em conjunto com o compos-
to mais macio do que os pneus P Zero, geram bastante aderência mesmo em condições adversas. Também é fabricado em medidas que vão do aro 13” ao 18” para compe�ções como a Stock Light e o Mercedes-Benz Challenge, no Brasil. Na Argen�na, a Super TC 2000, Fórmula Renault 2.0 e Fiat Compe�zione e, na Costa Rica, a CTCC e a Copa Toyota Yaris. Scorpion Rally – Feito para superar qualquer �po de terreno, mas tendo um desempenho ainda melhor no off-road, os pneus Scorpion Rally são fabricados do aro 14” a 16” e possuem durabilidade estrutural elevada, com lateral e banda de rodagem reforçadas para enfrentar as “piores” estradas. Estes pneus são usados em eventos como o Rally do Sertões, entre outros. RFID – Sigla em inglês para Iden�ficação por Rádio Frequência, o RFID é um sistema para iden�ficação do pneu. No chip, instalado no pneu, vão informações como a data e o local de fabricação, o processo u�lizado e o rastreamento de todo o processo de produção do pneu. Nas compe�ções, este produto facilita o controle da lacração do pneu, iden�ficando por meio de um scanner, de forma rápida e precisa, o lote do produto, além de precisar piloto, equipe e etapa em que foi u�lizado. ©FOTO DIVULGAÇÃO
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Bridgestone anuncia campus global de inovação A Bridgestone Corpora�on anunciou em 11 de dezembro seus planos para criar o Bridgestone Innova�on Park, um centro global de pesquisa, desenvolvimento e bem-estar. O projeto plurianual envolve uma grande reconstrução das operações existentes da empresa em Kodaira, Japão, e incluirá quatro novas instalações definidas a serem inauguradas ao longo dos próximos quatro anos. “O mundo está evoluindo rapidamente e a Bridgestone deve estar pronta para atender às necessidades da próxima geração, com soluções avançadas e sustentáveis para mobilidade e além”, afirma Masaaki Tsuya, presidente do conselho e CEO da Bridgestone Corpora�on. “O Bridgestone Innova�on Park será o alicerce do próximo capítulo de nossa empresa, pois focamos na inovação que contribui para o avanço da sociedade e cria novo valor para nossos clientes, parceiros e o mundo ao nosso redor”. O “Bridgestone Innova�on Park” será projetado para promover a flexibilidade e a cria�vidade necessária para apoiar uma sociedade mais inclusiva e conectada nos próximos 50 anos, enquanto opera com os mesmos valores e filosofia essenciais que tornaram a Bridgestone bem-sucedida nos úl�mos 90 anos. Nos anos 60, o fundador da Bridgestone, Shojiro Ishibashi, construiu o an�go centro de tecnologia e a fábrica da empresa de Tóquio em Kodaira para criar uma comunidade local inclusiva, a�va e saudável que valorizava o ambiente ao seu entorno. Seus esforços para promover a mobilidade, as pessoas e o meio ambiente ainda são celebrados hoje por meio do compromisso global de responsabilidade social corpora�va da empresa Nosso Jeito de Servir,
que ajuda a orientar a Bridgestone a melhorar a mobilidade, a vida, o trabalho e o lazer das pessoas em linha com a sua missão de “Servir a Sociedade com Qualidade Superior”. A próxima geração da área da empresa em Kodaira dará vida a esses valores por meio de quatro instalações principais, que juntas compõem o Bridgestone Innova�on Park. A primeira instalação está programada para inaugurar em junho de 2020, com o cronograma completo previsto da seguinte forma: • Bridgestone Innova�on Gallery (Anteriormente Bridgestone TODAY): Museu dedicado às inicia�vas de história e inovação da Bridgestone; desenvolvido para envolver clientes, parceiros e a comunidade local através da história da Bridgestone. (Programado para maio de 2020) • B-Innova�on: Laboratório de inovação e colaboração de próxima geração, capacitando a criação conjunta com várias partes interessadas internas e externas. (Programado para novembro de 2021) • B-Mobility: Instalação de demonstração e teste para promover o desenvolvimento ágil de produtos; incluirá vários cursos e recursos de análise de dados. (Programado para novembro de 2021) • Bridgestone AHL Arena: Centro de a�vidades sem barreiras que fornece acesso a esportes para pessoas de todas as idades e capacidades; projetado para promover uma sociedade mais diversificada e inclusiva, alinhada com os valores do Es�lo de Vida Saudável e A�vo (AHL) da empresa e suas Parcerias Olímpicas e Paralímpicas Mundiais. (Programado para março de 2022)
Firestone estende linha para microônibus e caminhões leves
A Firestone, marca pertencente à Bridgestone, anuncia a extensão da sua linha FS558 para a medida 235/75R17.5. O produto, pneu radial indicado para micro-ônibus e caminhões leves, apresenta melhor performance quilométrica, capacidade de tração e excelente dirigibilidade, além de desgaste uniforme e melhor frenagem em piso molhado. “Essa extensão fortalece ainda mais a compe��vidade da marca Firestone neste segmento, oferecendo aos nossos clientes soluções completas”, comenta Oduvaldo Viana, diretor de Marke�ng da Bridgestone. “A tecnologia aplicada no FS558 mantém o nosso alto padrão de qualidade, além de proporcionar a melhor relação custo x bene�cio”, finaliza. Com o FS558, a empresa oferece uma excelente opção para um mercado orientado a desempenho quilométrico e resistência da carcaça. O modelo proporciona ó�ma quilometragem, 10% superior quando comparado ao FS557, e durabilidade, que se traduz em múl�plas recapagens, contribuindo para a redução dos custos operacionais dos clientes. Além da extensão na medida 235/75R17.5, o FS558 está disponível também na medida 215/75R17.5. No Programa Brasileiro de E�quetagem (PBE), que tem o obje�vo de fornecer informações úteis de desempenho dos pneus aos consumidores, a classificação do FS558 no quesito segurança é “B”, o que atesta a excelência do pneu na aderência em pista molhada no ato da frenagem.
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Bridgestone apresenta soluções para mobilidade global
A Bridgestone Corpora�on estreou na feira anual Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2020, em Las Vegas, mostrando uma série de soluções que possibilitarão um futuro mais autônomo, com foco em ampliar a mobilidade, melhorar a segurança e aumentar a eficiência. “O CES é uma oportunidade única para a Bridgestone demonstrar como a empresa vem se transformando para ser um dos parceiros mais confiáveis em termos de soluções de mobilidade”, afirma TJ Higgins, Vice-Presidente e Execu�vo Sênior, Diretor Global de Estratégia da Bridgestone. “A Bridgestone tem quase 90 anos de experiência no uso da tecnologia e da pesquisa para desenvolver produtos, serviços e soluções avançadas para um mundo em constante movimento. Com vistas ao futuro, combinamos nosso conhecimento especializado em pneus com uma ampla gama de soluções digitais com o obje�vo de oferecer produtos e serviços conectados que proporcionem uma mobilidade segura e sustentável e que con�nuem contribuindo para o avanço da sociedade”. Algumas das soluções de mobilidade inovadoras apresentadas pela Bridgestone no CES foram: Pneus sem ar para ampliar a mobilidade: A Bridgestone se vale de seus quase 90 anos de criação de produtos inovadores para desenvolver pneus que possibilitem uma mobilidade segura e ininterrupta. Durante o CES, a Bridgestone mostrou seu por�ólio de pneus sem ar avançados, incluindo conceitos de aplicação no âmbi-
to de mobilidade pessoal e frotas comerciais. Em sua apresentação no evento, a empresa demonstrou como os pneus sem ar da Bridgestone combinam a banda de rodagem e a roda para obter uma estrutura durável e altamente resistente. Com esse design, deixa de ser necessário manter os pneus cheios de ar, o que basicamente elimina o tempo de ina�vidade e os perigos associados ao esvaziamento de um pneu. A Bridgestone também apresentou uma solução que combina rodas com pneus elás�cos e sem ar para o veículo lunar que está sendo desenvolvido para uma missão de exploração espacial. Tecnologia proa�va de pneus inteligentes para melhorar a segurança: A tecnologia de mobilidade atual não permite saber o que acontece dentro de um pneu e na super�cie da pista, o que impede a experiência ao volante de ser completamente autônoma. Empregando seu conhecimento exclusivo, sensores de pneus
e potencialidades de simulação robustas, a Bridgestone está procurando atender a essa necessidade a par�r da criação de um gêmeo digital de úl�ma geração dos pneus. Durante o CES, a Bridgestone demonstrou como sua tecnologia de gêmeos digitais e pneus conectados pode ser usada para gerar previsões específicas acionáveis, aumentando a precisão dos sistemas de segurança veiculares. Webfleet Solu�ons para aumentar a eficiência: A plataforma Webfleet Solu�ons da Bridgestone usa dados e análises para garan�r que a mobilidade de milhões de veículos se dê da maneira mais eficiente possível. No CES, os clientes puderam ver uma simulação da plataforma em funcionamento para conferir como essa tecnologia telemá�ca alimenta um ecossistema de veículos conectados, transformando a maneira de fazer negócios ao redor do mundo a par�r da melhoria da segurança e do aumento da eficiência econômica.
Recapagem diferenciada para frotistas e motoristas autônomos A Bandag, empresa pertencente à Bridgestone e dedicada à pesquisa, desenvolvimento e manufatura de bandas de rodagem, oferece qualidade, desempenho e serviço a fro�stas e motoristas autônomos, por meio de soluções em recapagem que mantém seus consumidores na estrada de forma mais segura, eficiente e econômica possível. O desempenho das bandas de rodagem Bandag é similar – se não melhor – que o de pneus novos. Desta forma, a empresa oferece as melhores soluções de negócios para clientes de todos os tamanhos. “A Bandag permite aos usuários maximizar seus programas de pneus e aumentar a economia em um mercado compe��vo, além de oferecer bene�cios de sustentabi-
lidade a longo prazo”, destaca Marcos Aoki, diretor de vendas da Bridgestone – Como grande diferencial, a empresa trabalha o conceito de Ciclo de Vida Total do Pneu, conseguindo controlar a vida do pneu desde o início de operação, passando pelos serviços para aumentar sua vida ú�l, passando também pelo serviço de recapagens, que garante “nova vida” aos pneus, até a re�rada dos pneus e reciclagem, preservando a natureza por meio da reciclagem, ao aumentar a vida ú�l da carcaça, evitando assim que milhões de pneus de caminhões e ônibus sejam jogados em aterros todos os anos. Além disso, a empresa des�na todo o resíduo de borracha de suas fábricas às empresas que o u�lizam como matéria-prima. ©FOTO DIVULGAÇÃO
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Desejamos aos nossos clientes, amigos e fornecedores, um novo ano repleto de conquistas e vitórias e esperamos fortalecer ainda mais a nossa parceria, pois o seu sucesso é a nossa recompensa. Esses são os sinceros votos da Equipe Auriquimica.
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Sumitomo Rubber usa IA para acelerar desenvolvimento de pneus A Sumitomo Rubber Industries concluiu o desenvolvimento de uma nova tecnologia baseada em Inteligência Ar�ficial (IA) que u�liza dados do mundo real sobre o desenvolvimento de matérias-primas dos pneus, bem como dados analí�cos avançados sobre as estruturas internas da borracha. O obje�vo é realizar uma ampla variedade de tarefas, incluindo não apenas a análise precisa das propriedades da borracha, mas também a detecção de alterações estruturais que ocorrem durante o uso, a fim de prever as propriedades da borracha após o desgaste do pneu. A nova tecnologia versá�l ganhou o nome de “Tyre Leap AI Analysis”. Aproveitando ao máximo essa tecnologia inovadora, o Grupo Sumitomo Rubber planeja acelerar o desenvolvimento da “Performance Sustaining Technology”, uma das principais tendências dentro do “SMART TYRE CONCEPT”, que visa contribuir para um desenvolvimento sustentável na mobilidade urbana para o futuro, criando pneus de alto desempenho que proporcionam segurança e tranquilidade. A borracha usada na fabricação dos pneus é, na verdade, um composto que contém muitos materiais diferentes, incluindo polímeros (como borracha natural e sinté�ca), agentes de reforço (como negro de fumo e sílica) e adi�vos. O desempenho do pneu depende de muitos fatores interligados e relacionados às proporções desses vários materiais, às estruturas que eles formam em combinação e assim por diante. Como as estruturas internas da borracha são extremamente complexas, há limites
para o que os seres humanos podem realizar quando se trata de analisá-las, tanto em termos do tempo necessário para a análise quanto da precisão dos resultados da análise. Assim, a recém-desenvolvida “Tyre Leap AI Analysis” u�liza tecnologia avançada de análise baseada em inteligência ar�ficial para analisar, por exemplo, imagens de microscópio eletrônico de compostos de borracha do pneu, a fim de obter análises de alta precisão que excedam em muito as capacidades humanas. Dessa forma, a combinação de dados sobre as matérias-primas individuais con�das em um composto de borracha em conjunto aos dados sobre sua estrutura interna permite es�ma�vas mais precisas das propriedades da borracha. Além disso, a “Tyre Leap AI Analysis ” também é capaz de detectar mudanças estruturais que ocorrem durante o uso, comparando borracha usada e não u�lizada, o que significa que essa nova tecnologia tem um enorme potencial para aplicações futuras, como prever as propriedades da borracha após o uso do pneu.
Novo pneu Goodyear roda até 5 mil km a mais A Goodyear, fabricante de pneus que completou 100 anos de Brasil em 2019, apresenta o novo modelo Assurance MaxLife. Com tecnologias avançadas, uma novidade entre os diferenciais desse pneu é que ele chega a rodar até cinco mil quilômetros a mais do que seu antecessor Assurance. O lançamento possui caracterís�cas que trazem mais bene�cios aos veículos e aos motoristas, adicionalmente à construção o�mizada da estrutura e do footprint do pneu, que permite rodar uma maior quilometragem. O modelo também conta com a melhor resistência ao rolamento, que contribui para a redução no consumo de combus�vel graças a um novo composto de banda de rodagem e �po de construção da carcaça, enquanto que o formato dos sulcos garante o contato adequado no solo e eficiência no escoamento de água. Antes de lançar esse novo pneu, a Goodyear realizou testes a fim de entregar ao mercado o melhor em termos de tecnologia e qualidade. Em testes compara�vos com o modelo anterior, o Assurance MaxLife obteve resultados sa�sfatórios em quilometragem, aprimoramento na resistência ao rolamento (+2,5%), melhor dirigibilidade e tração no molhado (+3% e +2%, respec�vamente), além de redução significa�va no nível de ruído (-7,7%). O pneu é indicado para veículos de passeio com rodas de aros 13 e 14 e índice de velocidade T e H. E, para os motoristas brasileiros, a Goodyear trouxe na medida 175/65R14 a impressão do logo comemora�vo de 100 anos da empresa. Por enquanto, o pneu Assurance MaxLife também está disponível na medida 175/70R13. Novas medidas serão disponibilizadas ao longo de 2020. ©FOTOS DIVULGAÇÃO
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Pirelli desenvolve pneus que interagem com 5G A Pirelli é a primeira fabricante de pneus no mundo a transmi�r informações detectadas por pneus inteligentes sobre a super�cie da rodovia por meio de redes 5G. A companhia apresentou o “Primeiro Case Mundial de Serviços ADAS (Driver Assistance Systems) por Rede 5G” em Turim, na Itália, durante o evento “O Caminho 5G da Comunicação do Veículo para Todas as Coisas”, organizado pela 5GAA – Associação Automo�va da qual a Pirelli é parte. A empresa, em colaboração com Ericsson, Audi, Tim, Italdesign e KTH realizou uma exibição no telhado do Edi�cio Lingo�o, onde foi mostrado como um veículo equipado com o sensor Pirelli Cyber Tyre e conectado a uma rede 5G foi capaz de transmi�r o risco de aquaplanagem detectado pelos pneus para outro carro, que vinha em seguida. Isso foi possível graças à banda ultra alta e baixa latência do 5G. O pneu é o único ponto de contato entre o veículo e a rodovia. Graças à tecnologia que a Pirelli está aperfeiçoando, ele se comunica com o veículo e o motorista. Com a tecnologia 5G, o pneu agora pode se comunicar com toda a infraestrutura rodoviária. O Pirelli Cyber Tyre, equipado com um sensor interno, no futuro fornecerá informações rela�vas ao modelo do pneu, quilômetros percorridos, carga dinâmica e, pela primeira vez, situações de perigo potencial na super�cie das estradas, como presença de água e baixa aderência. Essas informações permi�rão que o carro adapte seus sistemas de controle e assistência, melhorando de forma relevante os níveis de segurança, conforto e performance. Além disso, esses mesmos dados serão oferecidos para outros carros e para a infraestrutura. Com o potencial do 5G, a Pirelli pode posicionar o pneu em um contexto de comunicação mais amplo, que envolve todo o ecossistema do transporte ro-
doviário, contribuindo a�vamente para o desenvolvimento de soluções e serviços para o futuro da mobilidade e sistemas de direção autônomos. A Pirelli também apresentou o Italia Track Adrenaline, um produto para os amantes dos track days, que inclui uma linha de pneus P Zero Trofeo com sensores internos. O Track Adrenaline é um verdadeiro engenheiro de pista virtual, que monitora a pressão e a temperatura dos pneus em tempo real, combinando essas informações com dados de telemetria para oferecer ao piloto indicadores e sugestões para melhorar sua performance. O conceito de pneus com sensores é parte integral da estratégia “Perfect Fit” da Pirelli, focada no desenvolvimento de produtos e serviços sob medida para atender as demandas de fabricantes de carros, frotas e motoristas em geral, olhando para o futuro e as mudanças na mobilidade. Pneus de compe�ção para motos e scooters – As principais no�cias para 2020 no segmento de pneus de corrida para motocicletas de produção, em todas as classes do campeonato, são o uso de pneus slicks DIABLO™ SUPERBIKE. Na vanguarda da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico no ambiente de corridas, graças às décadas de comprome�mento no Campeonato Mundial de Superbike da FIM, a marca anuncia inúmeras inovações em sua gama de pneus de compe�ção para 2020, enriquecendo -a com novos produtos e expandindo a escolha de tamanhos e compostos. Para a categoria principal, em 2020, a marca italiana propõe este produto em novos e maiores tamanhos que permitem melhorias em termos de dirigibilidade, com um desempenho superior, contribuindo para a redução con�nua dos tempos de volta. Novos compostos, em uma ampla gama, também respondem melhor, em termos de versa�lidade e condições
de uso, às necessidades dos profissionais e dos entusiastas de track days. Novidades também para a linha DIABLO™ SUPERCORSA SC, permi�da para as ruas, agora disponível em um novo composto SC3, que permite um melhor desempenho em várias sessões e em um espectro extraordinariamente amplo de caracterís�cas de pista e de temperaturas operacionais, em linha com a nova versão do DIABLO™ SUPERBIKE SCX. A Pirelli está expandindo sua gama de produtos racing de 2020 também com o PHANTOM™ SPORTSCOMP RS, um novo pneu dedicado à compe�ção de motocicletas clássicas com rodas de 18” que combina a apreciada banda de rodagem vintage do PHANTOM™ SPORTSCOMP com a mais recente tecnologia desenvolvida para pneus de pista. As inovações que chegam em 2020 também dizem respeito ao mundo das scooters de corrida, para as quais a Pirelli desenvolveu o DIABLO ROSSO™ SCOOTER SC, agora disponível em dois tamanhos de 12”.
Phantom Sportscomp RS.
Diablo Rosso Scooter SC.
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Lanxess se tornará neutra em impacto para o clima até 2040
A
Lanxess, empresa de especialidades químicas líder de mercado, estabeleceu uma meta ambiciosa de proteção climá�ca. Até 2040, o Grupo pretende se tornar neutro e eliminar suas emissões de gases de efeito estufa em cerca de 3,2 milhões de toneladas de CO2e. Em 2030, a LANXESS pretende reduzir suas emissões em 50% em comparação com o nível atual para cerca de 1,6 milhão de toneladas de CO2e. “Com o acordo de Paris, a comunidade mundial decidiu limitar o aquecimento global a menos de dois graus. Isso requer grandes esforços por parte de todos os envolvidos. Com o obje�vo de alcançar a neutralidade até 2040, estamos cumprindo nossa responsabilidade como empresa global de especialidades químicas. Ao mesmo tempo, seremos um parceiro ainda mais sustentável para nossos clientes no futuro”, diz Ma�hias Zachert, Presidente do Conselho de Administração da LANXESS AG. Zachert também destacou a economia
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de longo prazo associada a um uso mais eficiente dos recursos, dizendo que “a proteção ao clima é um assunto de negócios”. A empresa está adotando uma estratégia baseada em três pilares para se tornar neutra em carbono até 2040. 1) Lançamento de grandes projetos de impacto para a proteção do clima Nos próximos anos, a LANXESS colocará em ação projetos especiais para reduzir significa�vamente as emissões os gases de efeito estufa. O grupo está, por exemplo, construindo uma instalação para a decomposição de óxido nitroso em sua unidade em Antuérpia. A nova instalação começará a operar em 2020 e reduzirá as emissões anuais de gases de efeito estufa em cerca de 150.000 toneladas de CO2e. Após uma segunda expansão, em 2023, as emissões de CO2e deverão cair mais 300.000 toneladas. Além disso, a LANXESS está mudando todo o fornecimento de energia em suas instalações na Índia para fontes
de energia renováveis. Lá, o Grupo está expandindo o abastecimento por biomassa e energia solar e deixará de usar carvão ou gás no futuro, o que reduzirá as emissões de CO2e em mais 150.000 toneladas a par�r de 2024. Com esses projetos e outras medidas, a LANXESS reduzirá suas emissões de CO2e em um total de 800.000 toneladas até 2025, inves�ndo até 100 milhões de euros no processo. 2) Dissociar emissões e crescimento A LANXESS está em processo de expansão. Apesar do aumento da produção, as emissões de gases de efeito estufa em cada uma das unidades de negócios devem diminuir. Para isso, além da eficiência tecnológica, as mudanças nas ferramentas de gestão também desempenham um papel importante, com o impacto na pegada de carbono da empresa ganhando relevância como critério de inves�mentos para crescimento orgânico e aquisições. A medida ainda gera valor às unidades de negócios ao obterem
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reduções acima da média nas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a redução de CO2e será introduzida como critério de avaliação no sistema de bônus para os gerentes. 3) Fortalecer as inovações tecnológicas e de processo A LANXESS está revisando muitos de seus processos de produção existentes para se tornar neutra até 2040. O Grupo con�nuará a inves�r no aprimoramento das estruturas da Verbund, por exemplo, quando se trata de troca térmica entre plantas e purificação do ar. Outros procedimentos serão desenvolvidos em escala industrial. Para isso, o Grupo está concentrando sua pesquisa no processo de neutralidade e na inovação tecnológica. A neutralidade exige apoio polí�co – A LANXESS está comprome�da com o acordo de Paris, em par�cular com a demanda por redução das emissões de gases de efeito estufa. Para Zachert, a indústria e o governo compar�lham uma responsabilidade cole�va. “Com nossa inicia�va ambiental, estamos apresentando uma proposta às lideranças polí�cas. No entanto, só podemos fazer isso se forem adotadas polí�cas que criem as condições certas”, acredita. Observando o atual processo legisla�vo para aprovar o pacote climá�co do governo alemão, Zachert afirmou “um compromisso com a proteção ambiental não deve prejudicar nossa compe��vidade. O governo deve ter isso em mente ao projetar as especificidades do acordo climá�co”. Zachert defendeu a importância de evitar um duplo ônus para a indústria diante do atual regime europeu de comércio de licenças de emissão. Esse ainda é o caso de uma lei em vigor na Alemanha sobre um sistema nacional de comércio de licenças de emissão decorrentes de uso de combus�veis. “No curto prazo, precisamos voltar a preços compe��vos da energia. A longo prazo, poderemos for-
necer soluções substanciais para o clima, se houver energia renovável suficiente a preços compe��vos no setor”. Os procedimentos de aprovação também precisam ser simplificados e acelerados, e as estruturas financeiras e fiscais para inves�mentos futuros devem ser aprimoradas. “Estamos envolvidos em diálogo com essas lideranças e estamos felizes em fornecer nossa experiência para apoiar o processo de tomada de decisões sobre polí�cas”, diz Zachert. Redução de 50% nos gases de efeito estufa desde que a LANXESS foi fundada – Desde que foi fundada, a LANXESS fez um progresso substancial no seu obje�vo de se tornar ambientalmente mais amigável. Entre 2004 e 2018, o Grupo reduziu pela metade suas emissões de gases de efeito estufa em cerca de 6,5 milhões de toneladas de CO2e para cerca de 3,2 milhões de toneladas. Entre outras inicia�vas, uma contribuição substancial veio de uma planta de óxido nitroso, em Krefeld-Uerdingen, Alemanha, licenciada em 2009. O projeto recebeu vários prêmios, inclusive o concurso “365 Landmarks in the Land of Ideas” e o “VCI Responsible Care Award North Rhine-Westphalia”. A LANXESS também realizou vários outros projetos para reduzir as emissões em suas instalações em todo o mundo e apoia inicia�vas locais para combater as mudanças climá�cas. A LANXESS já alcançou suas metas anteriores de melhorar a eficiência energé�ca em conjunto com a redução de emissões específicas de CO2 e de compostos orgânicos voláteis em 25% cada uma, em relação a 2015. Para realizar o inventário de emissões de gases de efeito estufa, a LANXESS analisa as emissões definidas no Protocolo de Kyoto e a calcula em comparação ao dióxido de carbono (CO2e) produzido. A empresa de especialidades químicas inclui emissões de sua própria produção (Escopo 1) e de fontes externas de energia (Escopo 2) no cálculo.
Rinaldi recebe certificação por boas práticas ambientais Em junho deste ano a Rinaldi conquistou o Cer�ficado de Energia Renovável conferido pela Ludfor Energia Ltda. Esta cer�ficação confirma as boas prá�cas ambientais da empresa quanto à origem da energia empregada em sua produção, assegurando que desde 2015 ela é proveniente de fontes limpas, totalmente renováveis e que não agridem o meio ambiente, em conformidade com a polí�ca de gestão da empresa. “Esta cer�ficação demonstra o real compromisso da Rinaldi em cumprir com seus princípios e zelar pelo ambiente em que está inserida operando numa condição sustentável, assegurando aos seus clientes que ao u�lizar um produto Rinaldi, estarão contribuindo para um mundo cada vez melhor”, afirma Ângelo Soria Álvaro, da área de Qualidade da empresa. Segundo o documento, ao longo deste período analisado pela en�dade, a Rinaldi deixou de expelir para a atmosfera nada menos que 3,1 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Somente em 2018 este número foi de 700 toneladas. A redução de emissões observada somente no ano passado equivale a: • 7.112 veículos leves movidos a gasolina, percorrendo 500 km; • 304 toneladas de papel/papelão enviadas a aterro sanitário; • 19.776 mudas de árvores conservadas por 20 anos; • 1.782 transportes rodoviários de 1 tonelada de carga ao longo de 500 km.
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ARTIGO
Indústria à espera de um 2020 para retomar a confiança
As efetivas reformas tributária e previdenciária, além de novos investimentos em infraestrutura são emergenciais para o crescimento da indústria nacional Por: Antônio Carlos Koch
Antônio Carlos Koch é diretor financeiro da Lepe Indústria e Comércio e vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) ©FOTO DIVULGAÇÃO
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O ano de 2019 chegou ao fim e a economia deu sinais de melhora. Não exatamente como se esperava ou queríamos, mas começa a dar um alento de que novos ventos poderão soprar por aqui. A projeção de crescimento do PIB saltou de 0,85% para 0,90%, segundo o Bole�m Macrofiscal da Secretaria de Polí�ca Econômica (SPE) do Ministério da Economia, e para 2020 a es�ma�va é que ela tenha uma expansão de 2,32%, ante a previsão anterior de 2,17%. Para os três anos seguintes, a es�ma�va é 2,50%. O que queremos e precisamos mesmo, a começar por 2020, é que as medidas tão extenuantemente discu�das pelo governo saiam do papel. As efe�vas reformas tributária e previdenciária, além de novos inves�mentos em infraestrutura, são emergenciais para o crescimento da indústria nacional. Há de se reforçar também que o inves�mento baixo, com poucas linhas de crédito e juros altos, impacta fortemente as empresas que, uma vez não inves�ndo em modernização, perdem compe��vidade diante dos estrangeiros. Nessa área, o governo poderia gerar uma onda de desenvolvimento, re�rando da base de taxação do Imposto de Renda o valor dos inves�mentos feitos pelas empresas, o que daria início a um surto virtuoso de compe��vidade, com geração de milhares de empregos. Só para lembrar que as empresas apoiadas por polí�cas de financiamento às exportações chegam a vender, em média, 14,7% a mais no mercado externo, ampliam seus mercados em até 70% e elevam seu número de funcionários em até 10%, como revelam os dados em um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os 13 países que operam os maiores volumes de financiamento às exportações de bens e serviços no mundo, entre eles Estados Unidos, Alemanha,
Japão, China e França. Trocando em miúdos, a indústria brasileira, que tem amplos recursos naturais nas mãos e é a principal referência econômica do país, necessita de apoio para emplacar seus negócios e fomentar a economia no caminho certo, de forma a consolidar um crescimento sustentável com ganho na produ�vidade. É o que os empresários querem e cobram das autoridades, mas ainda são pouco atendidos. Cremos que boa vontade não os falta, mas não há essência de unidade em torno dos temas e pautas emergenciais que podem colocar o Brasil no grupo dos países protagonistas da economia mundial. A expecta�va para 2020 é grande. Uma ó�ma oportunidade para crermos em bons avanços, ainda mais em tempos de acordos econômicos promovidos pelo governo Bolsonaro, como a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, o avanço nas agendas de concessões na área de infraestrutura e a melhora do ambiente de negócios. É só o começo, mas é preciso acreditar. Afinal, sou brasileiro e não desisto nunca!!!
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ARTIGO
A qualidade precisa estar no DNA da empresa Por: Ingo Pelikan
Ingo Pelikan é presidente do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e gerente sênior de Gerenciamento de Fornecedores da Mercedes-Benz ©FOTO DIVULGAÇÃO
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A qualidade não pode mais ser vista como diferencial. Precisa ser encarada como compromisso de qualquer empresa, que tem a obrigação de incorporar a qualidade em sua essência na ro�na de processos, produtos, serviços e pessoas, independentemente das transformações que tomam sem precedentes, sobretudo, o setor automo�vo. Se essa filosofia não es�ver bastante clara para os gestores e líderes, as empresas certamente terão grandes dificuldades. Embora deva estar acima de qualquer processo de mudança, isto é, ser inerente à ro�na, a qualidade mais do que nunca é uma obrigação da indústria, uma vez que representa o caminho que suporta este contexto de grandes transformações. Se a qualidade for preservada em todos os pilares e �ver alta performance, a organização terá mais facilidade para administrar qualquer processo de mudança, no entanto o sistema de gestão da qualidade precisa ser robusto o suficiente para contemplar as novas demandas e, por consequência, as alterações que forem necessárias. Um dos grandes desafios na atualidade é a indústria 4.0. Pilares como manufatura adi�va, internet das coisas, computação em nuvem, integração de sistemas, realidade aumentada e big data modificam a organização, assim como o sistema da qualidade. As empresas devem olhar o que a indústria 4.0 traz de bene�cios, mas também de alterações na forma de produzir, administrar e controlar. Assim, a qualidade precisa andar em conjunto e apresentar desempenho 4.0 também. Com a digitalização cada vez mais intensa, auditorias de produto e processo irão passar por profundas mudanças. Consequentemente, as empresas precisam se debruçar sobre esse processo de transformação da indústria 4.0 com o sistema de qualidade. Na linha da evolução, a qualidade hoje
precisa ser autoproduzida e, mais do que nunca, tem o papel de garan�r a excelência da forma mais abrangente. Neste contexto, a orientação deve ser toda direcionada ao cliente, interno e externo, bem como a qualidade deve ser assegurada em todo o processo para agregação de valor e na busca da excelência operacional. Se o sistema de gestão da qualidade não acompanhar os pilares da indústria 4.0, a empresa terá riscos, como não ter mais domínio sobre a fabricação do produto. É tanta virtualização que não acompanhar a tendência pode significar recair na burocracia do papel e controlar o produto não será mais mensurável. Diante deste cenário, o IQA (Ins�tuto da Qualidade Automo�va) reforça o compromisso como en�dade que tem a missão de promover a qualidade no setor por meio de cer�ficações e homologações, treinamentos, publicações técnicas e ensaios laboratoriais.
RBOOK BER YEA AN RUB CAUCHO BRAZILI ÑO DEL O BRASILE ANUARI
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QUÍMICA
Receita e produção da indústria química caem em 2019 O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi, afirmou que o setor químico teve um ano di�cil em 2019, com queda na produção e aumento da par�cipação do produto importado no mercado domés�co, na abertura do 24º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), realizado em dois de dezembro, em São Paulo. Além das dificuldades específicas do setor, que é obrigado a pagar pelo gás natural três a quatro vezes mais do que os concorrentes americanos e o dobro dos europeus, o “Custo Brasil” também afeta as empresas brasileiras. “É um sobrecusto de RS 1,5 trilhão ao ano”, aponta De Marchi. Em sua visão, a indústria pode se tornar mais compe��va por meio do programa Novo Mercado de Gás, que deverá criar condições para o setor ter acesso ao gás natural a preços compe��vos em linha com os pra�cados no mercado externo. Ações conjuntas dos poderes execu�vo e legisla�vo que incluem as reformas estruturais, os acordos comerciais, a criação das Mesas Execu�vas da Química, de base e especialidades, pelo Ministério da Economia, ajudam a criar uma perspec�va posi�va para os próximos anos. O secretário do Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia, Caio Megale, garan�u que o processo de abertura comercial será gradual, cuidadoso
O presidente do Conselho Diretor da Abiquim, Marcos De Marchi.
e não colocará em risco os setores já duramente cas�gados pelo Custo Brasil. A abertura econômica e a inserção internacional do Brasil são temas importantes para a Abiquim. O setor é um dos mais abertos, com uma presença de 42% de importados no consumo nacional. “Sabemos do problema do ‘Custo Brasil’ e a ideia é mapear esses valores e fazer um programa con�nuo para solucioná-los. São 500 anos de acúmulo de distorções, o País tem um custo muito elevado e todos temos o propósito de virar essa página”, declarou a uma plateia de 550 pessoas, composta por empresários e execu�vos da indústria química. “Os próximos passos para promover um ambiente mais compe��vo são as reformas Tributária, que deixará o pagamento dos tributos mais simples e a Administra�va, que reformulará a administração pública”, afirmou. O diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Langoni, lembrou que a situação de monopólio na exploração e transporte do gás natural criou um ambiente para que o preço do insumo perdesse a compe��vidade. “Para reverter esta situação é preciso aproveitar o forte aumento de produção de gás natural. É o momento de diversificar essa oferta com grandes atores privados”. A vice-presidente do Conselho Diretor da Associação, Daniela Manique, anunciou que o faturamento do setor em 2019 deve ser de US$ 118,7 bilhões, 4,2% menor que em 2018. O déficit da balança comercial voltou a crescer e deve chegar a US$ 32,1. O volume de produção caiu 3,7% e as vendas internas caíram 1,7% em comparação com o ano passado e a capacidade ociosa a�ngiu 30% em 2019. O Brasil ainda possui a sexta maior indústria química do mundo, mas está se afastando das cinco maiores: China, Es-
tados Unidos, Japão, Alemanha e Coréia. “Nossa matéria-prima, energia, custos logís�cos e tributos superam os valores pagos pelas empresas nos países concorrentes”, lamenta Daniela. A execu�va destacou que a química consome 25% do gás natural des�nado à indústria, o que a torna o segmento que mais consome o insumo. “O programa Novo Mercado do Gás é um alento para promover a compe��vidade”. Segundo o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, a par�r de 2020 as indústrias sen�rão os efeitos da liberação do transporte do gás natural liquefeito. “O Rio de Janeiro já aprovou esse marco regulatório e poderá ser usada toda uma infraestrutura do estado remunerando a distribuidora apenas pelo custo de manutenção de seus gasodutos. A tendência de redução no custo do gás natural para os próximos anos é o choque de compe��vidade e reindustrialização que revolucionará toda a indústria intensiva em energia, incluindo a química”, afirma. O economista e sócio-execu�vo da consultoria GO Associados, Gesner de Oliveira, abordou a importância de se reduzir o “Custo Brasil” para aumentar a compe�vidade das indústrias e dessa forma criar condições para uma inserção comercial responsável, por meio de acordos com outros países, que ocorra por um processo transparente com avaliação de impactos sobre o mercado local. O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, explicou que o banco vai “destravar os gargalos necessários para o capital fluir”. Além de manter o apoio para o desenvolvimento da infraestrutura, na próxima década o banco inves�rá em três setores: saneamento básico, florestas e gás natural. “Neste úl�mo tema, o Banco atuará como facilitador para modelar o escoamento do gás e com sua ©FOTO: DIVULGAÇÃO
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QUÍMICA fábrica de projetos para estruturar a priva�zação das operadoras de gás no Brasil”. Segundo o deputado federal Alex Manente (Cidadania/SP), presidente da Frente Parlamentar da Química, além de trabalhar na pauta para que o setor tenha acesso a energia e gás compe��vos é preciso oferecer segurança jurídica para as empresas inves�rem no Brasil. “Precisamos combater a corrupção e a impunidade. É hora de mudar isso e ter a segurança jurídica para que todos queiram inves�r no Brasil”. O diretor superintendente da Umbelino Lôbo Assessoria e Consultoria, Antônio Marcos Umbelino Lôbo, destacou que a pulverização no número de par�dos aumentou a importância dos parlamentares e fortaleceu a atuação do Congresso Nacional: “Tivemos uma renovação com parlamentares que têm anseio em conhecer as demandas do setor privado”. Durante o ENAIQ também foi feita a entrega do prêmio Kurt Politzer de Tecnologia. Na categoria Startup a vencedora foi a T.N.S. Nanotecnologia pelo projeto “Subs�tuição de Solventes Tóxicos e Diminuição do Consumo Energé�co no Processo Produ�vo de An�microbianos para a Indústria Têx�l”. A vencedora da categoria Empresa foi a Solvay com o trabalho “EON – Solução Inovadora e Sustentável para Aumento de Produ�vidade”. Já na categoria Pesquisador, os vencedores foram Frank Nelson Crespilho e Graziela Sedenho pelo projeto “Baterias Orgânicas e Orgometálicas não corrosivas, seguras, sustentáveis e com baixa toxicidade”. O 24º ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química foi patrocinado pelas empresas: Ambipar Response, BASF, Braskem, Cesari, Croda, Deten, Elekeiroz, Indorama, Innova, Nitro Química, Rhodia Solvay, Oxiteno, Tronox, Unigel, Unipar e White Mar�ns.
Abiquim inaugura Comissão Setorial sobre Produtos Renováveis A Abiquim realizou o lançamento da nova Comissão Setorial de Produtos Renováveis. Com o obje�vo de promover a importância do uso e aumento de produtos à base de matérias-primas e recursos renováveis, além de agir para o desenvolvimento de polí�cas públicas e setoriais que ressaltem a magnitude do setor, o evento contou com a presença de representantes da en�dade e das empresas que já formam a comissão: o grupo AS Resinas, Resinas Brasil, Harima do Brasil e Florpinus – todas do segmento químico e atuantes na cadeia de Pine Chemicals – que lida diretamente com produtos como Terebin�na, Breu ou Colofonia, Ester de glicerol, breu modificado e esteres de breu. A abertura do evento foi feita pela Coordenadora Execu�va da nova Comissão, Renata Souza, assessora de Comissões Setoriais e Normas Técnicas da Abiquim. Renata agradeceu a par�cipação e elogiou os esforços de todos os envolvidos no processo de criação da nova Comissão. “Entendemos que, enquanto representantes da Indústria Química, precisamos estar à frente de todos os assuntos importantes para o setor e por isso este momento é de enorme sa�sfação, tendo em vista, sobretudo, uma cadeia de produtos tão importante para o desenvolvimento sustentável e crescimento econômico do país”, apontou Renata. O presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, apresentou a ins�tuição e destacou a atuação da en�dade enquanto canal facilitador para atuação em pleitos nos mais diversos segmentos inerentes à indústria, como as agendas de assuntos regulatórios, governo, questões tarifárias e tributárias. A diretora de Economia e Esta�s�ca da Abiquim, Fá�ma Giovana Coviello,
O presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino.
explicou que um dos principais mo�vos para a existência da en�dade é aumentar a compe��vidade e garan�r o desenvolvimento sustentável da indústria química. A diretora cri�cou o que chamou de “círculo de estagnação” da indústria ao longo dos úl�mos 30 anos, o que acabou gerando aumento significa�vo no número de importações realizadas, chegando, atualmente, a 41% de todo o consumo domés�co. “Essas importações não seriam necessárias com mudanças estruturais envolvendo processos polí�cos, econômicos e logís�cos. Estamos trabalhando para garan�r uma abertura comercial responsável, que incen�ve a indústria nacional e colabore com as necessidades das empresas instaladas no país, a fim de garan�r sua compe��vidade e oferecer, assim, o devido retorno social que a indústria pode garan�r”, explicou Fá�ma. A nova Comissão Setorial de Produtos Renováveis está estruturando o calendário de reuniões e começará, em breve, a definir o plano de trabalho para o ano de 2020. Os associados da Abiquim que quiserem integrar o grupo devem entrar em contato com a coordenadora da Comissão e assessora de Comissões Setoriais e Normas Técnicas da Abiquim, Renata Souza, pelo e-mail renata.souza@abiquim.org.br ou pelo telefone (11) 2148-4778.
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Primeira bicicleta elétrica do mundo em polímeros
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s materiais avançados da linha Xencor™ LFT, que estão sendo lançados pelo Grupo Solvay, permi�ram à montadora Stajvelo produzir a primeira bicicleta elétrica do mundo totalmente em polímeros/plás�cos de alto desempenho moldados por injeção. A inovadora e-bike urbana, que combina mobilidade, conforto e design, foi apresentada na K 2019, a principal exposição internacional de plás�cos, polímeros e borrachas, realizada de 16 a 23 de outubro, em Dusseldorf, na Alemanha. A Stajvelo, com sede em Mônaco, selecionou o composto de poliarilamida Xencor™ de fibra longa (PARA) da Solvay com base na capacidade do material de atender rigorosos requisitos estruturais, mecânicos e esté�cos. O novo produto amplia significa�vamente os recursos de desempenho dos polímeros especiais Ixef® PARA, também produzidos pela Solvay, que subs�tuíram com sucesso o metal em disposi�vos médicos, exteriores automo�vos e pequenos aparelhos nos quais é necessário um acabamento superficial esté�co. “O design da e-bike da Stajvelo incorpora o di�cil equilíbrio entre forma e
função, devido em parte à combinação exclusiva de propriedades do Xencor™ LFT”, afirma Thierry Manni, fundador e CEO da Stajvelo. “Graças à experiência em polímeros da Solvay e ao suporte da tecnologia de processamento, conseguimos projetar um processo de fabricação com integração de funções ideal e operações de montagem que economizam tempo”, acrescenta Manni. Os compostos Xencor™ LFT da Solvay normalmente contêm entre 30 a 60% de reforço de fibra, dependendo do polímero e do teor. A fibra cons�tui um elemento estrutural crí�co ao criar um ‘esqueleto’ de fibra 3D emaranhado dentro da peça final moldada. Esse forte ‘esqueleto’ fornece propriedades estruturais muito superiores e estabilidade dimensional em comparação com os polímeros tradicionais altamente reforçados e os reforçados com fibra curta.
Os polímeros compostos Xencor™ LFT des�nam-se a preencher a lacuna preço-desempenho entre termoplás�cos de fibra curta (SFT) e materiais compostos avançados. Eles combinam alta resistência, excelente desempenho de impacto, estabilidade térmica, excelente esté�ca da super�cie, entre outras caracterís�cas de processamento. “Esse novo produto foi projetado para subs�tuir o metal em aplicações semi-estruturais que exigem maior desempenho do que é possível com os polímeros standard e onde o metal não é uma opção desejável devido ao peso ou custo por peça”, informa Eric Mar�n, Gerente Global da linha de produtos Xencor™ LFT do Grupo Solvay. Os compostos Xencor™ LFT da Solvay são adequados para aplicações semi-estruturais em uma variedade de mercados, incluindo automo�vo, transporte avançado, construção, industrial e consumidor, além de esportes e lazer.
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Lexus apresenta futuro da eletrificação
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Lexus apresentou sua visão “Lexus Electrified” como a próxima geração de veículos eletrificados no 46º Salão do Automóvel de Tóquio 2019. O primeiro modelo desta linha é o concept-car LF-30 Electrified Para obter um salto fundamental no desempenho, manuseio, controle e prazer de dirigir, o LF-30 usa inúmeras tecnologias de ponta, indo além do controle avançado da postura. Os motores elétricos em cada uma das quatro rodas do veículo e o baixo posicionamento da bateria permitem melhor manuseio da inércia e um desempenho de direção de alto nível. As tecnologias de direção autônoma e de veículos de suporte para drones estão previstas para o ano de 2030 e expandem amplamente o valor que os veículos podem oferecer. A tecnologia de “Controle Avançado da Postura Lexus” regula a saída de potência do acionamento de motores elétricos de alto torque para ajustar a postura do veículo em sintonia com as sensibilidades humanas. O controle completamente independente das rodas dianteiras e traseiras permite o fornecimento adequado de tração dianteira, traseira e nas quatro rodas, dependendo da situação de condução. As unidades compactas e leves de
alimentação de acionamento expandem a liberdade no condicionamento do veículo e são usadas para possibilitar ao condutor desfrutar da direção ideal, independentemente da super�cie da estrada ou das condições de direção. Posicionando a tecnologia de “Controle Avançado da Postura da Lexus” como um elemento da visão ‘Lexus Electrified’, a marca pretende aplicar amplamente essa tecnologia em toda a sua linha de veículos eletrificados. O sistema de direção “by wire” elimina uma conexão mecânica para permi�r um controle de curvas mais flexível, dependendo das condições de direção, e uma sensação mais precisa alinhada com a intenção do motorista. Também contribui para uma maior sensação de abertura, permi�ndo que o controlador de direção possa ser deslocado para frente e fora do caminho durante a condução autônoma. Como um BEV de próxima geração, o LF-30 usa a tecnologia de carregamento sem fio para simplificar o carregamento diário e o gerenciamento de energia baseado em IA para permi�r a distribuição ideal de energia elétrica para o veículo e a casa, além de controle de carregamento coordenado com a programação diária do usuário.
A IA a bordo dis�ngue as vozes dos ocupantes do veículo e usa informações personalizadas armazenadas na chave de controle do motorista para servir como parceira. Ela facilita o ajuste de elementos do ambiente interior, como a temperatura do ar e o áudio, e o estabelecimento de rotas e des�nos de navegação, além de apresentar propostas de a�vidades após a chegada. Ela também entende as preferências do motorista e ajuda a controlar as configurações de suspensão e powertrain em tempo real de acordo com o cenário de direção. O LF-30 Electrified também conta com o veículo de suporte à tecnologia de drones ‘Lexus Airporter’. Usando o controle autônomo, o Lexus Airporter é capaz de realizar tarefas como o transporte independente de bagagem da porta de uma residência para o porta -malas do veículo.
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Inversores híbridos de maior potência para energia solar
Camex zera imposto de importação de máquinas e equipamentos Em 27 de novembro entrou em vigor a resolução do Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que zera as alíquotas do Imposto de Importação sobre bens de capital como máquinas e equipamentos industriais e bens de informá�ca e telecomunicação até 31 de dezembro de 2021. Todos os produtos beneficiados estão na condição de ex-tarifários, que consiste na redução temporária da alíquota de Imposto de Importação, visando a desoneração dos inves�mentos quando não houver produção brasileira similar. Para Paulo Castelo Branco, economista e presidente execu�vo da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), a medida irá beneficiar a indústria nacional, melhorando a qualidade dos produtos e a produ�vidade. “As empresas também terão mais oportunidades para se inserirem no mercado mundial”, comenta. Atualmente a média de incidência de importação dos produtos é de 14% para bens de capital e 16% nos itens de informá�ca e telecomunicação. Com a nova medida serão reduzidos para 0%. Em setembro, o governo já havia anunciado que 498 produtos teriam seus impostos de importação zerados. “Essa medida também ajuda a contribuir para a modernização do parque fabril brasileiro e o crescimento do setor industrial”, comenta Paulo Castelo Branco. ©FOTO: ONLYYOUQJ/FREEPIK
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A adesão à energia solar é vantajosa para todos, seja em projetos residenciais, comerciais ou empresariais ou industriais. Uma das empresas focadas no mercado de energia fotovoltaica é a Fronius, que dispõe dos inversores Tauro com potências de 50 e 100 kW, e o híbrido Primo GEN24 Plus. O inversor Tauro, projetado para áreas externas desprotegidas, tem como diferencial sua adequação perfeita às grandes instalações, em telhados e espaços abertos, a par�r de 50 kW. Com o Tauro, topologias centralizadas e descentralizadas são possíveis. Ele permite superdimensionamento de até 50% a mais de módulos em relação à potência do inversor. Por exemplo, um inversor de 50kWp pode suportar até 75kWp de módulos. Outra vantagem disponível é a conec�vidade CA (corrente alternada) entre equipamentos, chamada AC Daisy Chaining, que reduz a quan�dade de string boxes CA/CC (caixa de junção de corrente alternada / corrente con�nua) necessária no circuito. O Tauro agrega flexibilidade ao projeto, minimi-
zação dos custos de cabeamento, infraestrutura, entre outros, além de robustez que proporciona os mais altos rendimentos, mesmo sob condições ambientais extremas, como calor, frio ou poeira. Já o GEN24 Plus, da nova geração dos inversores Fronius, representa um marco na transição energé�ca residencial. É um inversor híbrido, versá�l e os disposi�vos podem ser monofásicos ou trifásicos e apropriados para o uso no mundo todo. Eles são equipados com todas as vantagens do SnapINverter e se caracterizam por recursos adicionais, como o comissionamento mais rápido via aplica�vo. Por meio do ponto fotovoltaico, é possível uma energia de emergência básica, mesmo sem armazenamento de energia. Por exemplo, os usuários podem carregar um celular ou um laptop, permanecer disponíveis e informados mesmo durante uma queda de energia prolongada. E, se o inversor for combinado com uma bateria, pode fornecer corrente para toda a residência, como um backup completo.
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Máquinas e equipamentos para construção devem crescer 37% O mercado de equipamentos para construção está em franca recuperação. Pelo segundo ano consecu�vo, o segmento vai apresentar um aumento na comercialização de máquinas da linha amarela – movimentação de terra. Em 2019, a es�ma�va é de um crescimento de 31% ante 2018, totalizando 16,6 mil unidades vendidas contra 12,7 mil unidades comercializadas no ano anterior. A informação é do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). Nesse segmento, as vendas de retroescavadeiras devem ter uma alta de 57% em 2019, chegando a 5,6 mil unidades comercializadas. A es�ma�va é que as escavadeiras hidráulicas subam 34% nas vendas, e as miniescavadeiras e minicarregadeiras alcancem percentuais de crescimento de 86% e 48%, respec�vamente. O Estudo Sobratema também es�ma as vendas de caminhões rodoviários demandados na construção, cuja previsão é de alta de 41% em 2019. A categoria “demais equipamentos”, que contempla guindastes, compressores portáteis, manipuladores telescópicos, plataformas aéreas
e equipamentos para concreto, também contemplam dados posi�vos, com uma alta de 77% em 2019. Os caminhões betoneira devem obter a maior elevação com 169%, seguidos pelas plataformas aéreas (75%) e manipuladores telescópicos (65%). Somada todas as categorias – linha amarela, demais equipamentos e caminhões rodoviários –, as vendas totais de máquinas para construção devem crescer 37% em 2019 em comparação a 2018. No total, serão 26,4 mil unidades comercializadas em 2019 contra 19,3 mil unidades no ano anterior. Ano de 2020 – Para o próximo ano, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção es�ma o aumento de vendas da ordem de 10% no segmento de máquinas da linha amarela e de 13% para todo o setor de equipamentos para construção. Editado desde 2007, o Estudo retrata a importância econômica do setor, auxilia na formulação das polí�cas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, e é também um instrumento de planejamento muito ú�l para as empresas do setor. A compilação e análise dos dados conta com a consultoria econômica do jornalista e economista Brian Nicholson.
Nobel premia a química das baterias de íon-lítio O prêmio Nobel de Química de 2019 foi concedido a um trio de cien�stas pelo desenvolvimento da bateria de íons-lí�o. Os laureados são o alemão John B. Goodenough, nascido em 1922, o britânico M. Stanley Whi�ngham (1941) e o japonês Akira Yoshino (1948). “O prêmio Nobel de 2019 vem no contexto da sustentabilidade e da importância da ciência para prover um repertório de soluções sustentáveis para a humanidade”, celebra o professor Guilherme Marson, do Ins�tuto de Química da USP. “Neste caso, a imensa capacidade de carga das baterias de íon-lí�o aliada a seu baixo peso, tornam possíveis a portabilidade da energia. É um exemplo claro da relevância entre a conexão da ciência de base – a eletroquímica é um dos conceitos basilares da química desde a segunda metade do Século 19 – com suas aplicações.” Goodenough, aos 97 anos, é o mais velho cien�sta a receber o Nobel. Ele é �sico formado por Yale, mas foi como chefe da cadeira de Química Inorgânica em Oxford que desenvolveu o primeiro cátodo que permi�ria desenvolver essa bateria (óxido de lí�o cobalto). Whi�ngham, químico formado em Oxford, teve papel fundamental no desenvolvimento da bateria ao formular o conceito da intercalação de eletrodos. Em 1983, Yoshino ancorado no conhecimento dos pares construiu o primeiro protó�po de uma bateria de íons-lí�o. “O lí�o é um elemento extremamente rea�vo, então a parte química, como domar e controlar essa rea�vidade, foi algo fundamental nessa trajetória”, explica Sara Snogerup Linse, coordenadora do Comitê do Prêmio Nobel de Química. “E assim a humanidade teve acesso a uma revolução, com baterias se tornando cada vez menores, com mais carga, e até com maior possibilidade de armazenar energia proveniente de diversas fontes.”
©FOTO: ALLES/PIXABAY
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NOTAS & NEGÓCIOS
Bridgestone usa negro de fumo recuperado em escala industrial
Retilox recebe homenagem no México A Re�lox, através de seu sócio diretor Antonio D’Angelo, recebeu uma homenagem especial da Sociedad La�noamericana del Caucho (SLTC), durante a abertura oficial das Jornadas La�noamericanas de Tecnologia del Caucho, que aconteceu na cidade de Querétaro, México, entre os dias 13 e 15 de Novembro. O corpo dire�vo da SLTC reconheceu a Re�lox Química por todo o apoio e parceria desde o começo da trajetória da organização, colaborando com sua consolidação no cenário da borracha la�no -americano.
Goodyear em Americana completa 46 anos A Goodyear comemorou em 7 de dezembro os 46 anos de operação da fábrica em Americana (SP). Inaugurada em 1973, a planta é uma das mais modernas instalações da Goodyear no mundo e se tornou referência no desenvolvimento econômico e social de Americana e região. Alguns fatos marcaram a história da fábrica nestes 46 anos, tais como a inauguração em 2001 do Campo de Provas, considerado um dos mais modernos centros de testes da Goodyear do mundo, e o recebimento em 2011 do prêmio internacional Shingo Prize, que destaca as melhores empresas u�lizando o conceito de manufatura de classe mundial.
A Bridgestone Americas, Inc. (Bridgestone) anuncia o primeiro uso em escala de negro de fumo recuperado (rCB, na sigla em inglês) no mercado de pneus como parte de uma parceria de longo prazo com o Grupo Delta-Energy, LLC, líder do mercado em recuperação de materiais de pneus inservíveis. O início da comercialização em escala do D-E Black®, o produto de rCB desenvolvido pelo Grupo Delta-Energy a par�r de pneus inservíveis, é um marco importante na busca do Grupo Bridgestone por concre�zar sua visão ambiental de longo prazo – de u�lizar 100% de materiais sustentáveis e contribuir para a redução de mais de 50% das emissões de CO2 até 2050. O processo de extração de materiais do Grupo Delta-Energy produz 81% menos CO2 por tonelada quando comparado ao negro de fumo virgem (vCB, na sigla em inglês). Até o momento, a Bridgestone já adquiriu aproximadamente 235 toneladas de rCB, o que equivale a mais de 70.000 pneus inservíveis, resultando em uma redução de aproximadamen-
te 345 toneladas de emissões de CO2 se comparada ao uso de vCB. Até o fim de 2020, a Bridgestone planeja aumentar o uso do D-E Black para 6.800 toneladas, o equivalente a 2 milhões de pneus inservíveis e uma redução de cerca de 11.000 toneladas de emissões de carbono – quan�dade suficiente para abastecer aproximadamente 2.000 residências ou mais de 2.300 veículos de passeio por um ano inteiro. Através da parceria com a Delta-Energy, a Bridgestone transformará anualmente milhões de pneus inservíveis em novos produtos, dando a eles uma nova vida ú�l. A empresa está usando o D-E Black em pneus de alta qualidade para veículos agrícolas e de passeio em várias de suas plantas no con�nente americano, incluindo a planta de pneus agrícolas de Des Moines (EUA), a planta de pneus de passeio de Aiken (EUA) e a planta de pneus de Cuernavaca (México). A empresa está avaliando con�nuamente novas oportunidades de ampliar o uso do D-E Black em novas plantas e linhas de produto.
Rinaldi na EICMA 2019 A Rinaldi esteve presente na 77ª edição da EICMA (Esposizione Internazionale del Ciclo, Motociclo, Accessori S.p.A.), a maior feira do mundo voltada ao segmento de duas rodas, realizada em novembro, em parceria com seu novo distribuidor na Itália, a NR Team. O evento foi uma grande oportunidade para a marca gaúcha selar a aliança com seu novo representante europeu, apresentar sua linha de produtos e fomentar novos negócios internacionais.
Os pneus expostos no estande fizeram um grande sucesso com o público, o que pôde ser observado pelo interesse demonstrado pelos visitantes em conhecer mais sobre os produtos, a marca e onde podiam ser encontrados. ©FOTOS DIVULGAÇÃO
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Evonik prevê estabilidade em 2019 Evonik confirma expecta�vas de estabilidade, apesar do con�nuo enfraquecimento da economia global. A empresa prevê que o EBITDA ajustado se mantenha, no mínimo, estável na comparação com o úl�mo ano. As vendas devem ficar ligeiramente mais baixas que as do ano passado em virtude da queda na demanda. A expecta�va era que as vendas permanecessem estáveis. Em 2018, a Evonik gerou vendas de 13,3 bilhões de euros e um EBITDA ajustado de 2,15 bilhões de euros – não incluindo o desinves�mento do negócio de Metacrilatos. “Nós nos preparamos em tempo adotando uma disciplina de custos mais austera e outras medidas con�ngenciais frente a uma economia
global desaquecida”, diz Chris�an Kullmann, presidente da diretoria execu�va da Evonik. “Estamos sendo bastante proa�vos para assegurar o cumprimento das nossas expecta�vas para o ano”. O programa de eficiência iniciado em 2018, com o obje�vo de reduzir em 200 milhões ao ano as despesas administra�vas e de vendas, foi acelerado. Até o final deste ano, a Evonik economizará 120 milhões de euros, 20 milhões de euros a mais que o originalmente planejado. Outros 20 milhões de euros serão economizados com a adoção de medidas con�ngenciais adicionais, como o adiamento de novas contratações e a redução de gastos com serviços externos.
A história dos pneus no filme de Le Mans ‘66 Os premiados atores Ma� Damon e Chris�an Bale estrelam “Ford Vs Ferrari”, a incrível história real do visionário designer automo�vo americano Carroll Shelby (Damon) e do destemido piloto britânico Ken Miles (Bale). Juntos, eles lutaram contra o domínio corpora�vo, as leis da �sica e seus próprios demônios pessoais para construir um carro de corrida revolucionário para a Ford Motor Company assumir o controle das pistas e derrotar os carros dominantes de Enzo Ferrari, nas 24 Horas de Le Mans, na França, em 1966. Um dos elementos-chave da corrida foi o papel central dos pneus Goodyear, que levaram Bruce McLaren e Chris Amon à vitória com seu famoso GT40 Mark II preto.
“A vitória de McLaren e Amon selou a vitória no pódio da Goodyear e foi nosso segundo triunfo direto em Le Mans”, explica Mike Rytokoski, vice-presidente, diretor de marketing da Europa para a Goodyear. “A Goodyear está particularmente orgulhosa por ter desempenhado um papel tão importante neste evento histórico no automobilismo. Temos o prazer de honrar essa herança com uma abrangente campanha de associação com o filme de 66 de Le Mans.
Bridgestone equipa o novo Corolla 2020 A Bridgestone foi selecionada pela Toyota para ser a fornecedora de equipamento original para o Corolla 2020. O por�ólio do novo sedã da montadora recebeu, pela primeira vez, a inédita versão híbrida flex, pioneira no mundo, e está equipado com os modelos Turanza T005, na medida 225/45R17 91W, e Ecopia EP150, na medida 205/55R16 91V. O pneu Turanza T005 foi desenvolvido para proporcionar maior controle e frenagem em condições adversas, oferecendo maior segurança e conforto na condução, seja na cidade ou em estradas. Para isso, o modelo conta com um composto inovador voltado ao balanço entre aderência no molhado e resistência ao rolamento e apresenta a tecnologia MRB (Mul� Round Block) que fortalece a pressão do contato dos blocos com o solo e melhora a aderência na pista molhada.
Pirelli eleita empresa líder pelo pacto global da ONU O Pacto Global das Nações Unidas anunciou que a Pirelli & C. SpA é uma Empresa Líder – Global Compact LEAD. A empresa foi nomeada por seu compromisso con�nuo com o Pacto Global das Nações Unidas e com os Dez Princípios para negócios responsáveis. Anunciado durante a Semana do Pacto dos Líderes Globais das Nações Unidas, que aconteceu em setembro passado em Nova York, Estados Unidos, a Pirelli foi iden�ficada como um dos par�cipantes mais engajados da maior inicia�va de sustentabilidade corpora�va do mundo.
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NOTAS & NEGÓCIOS
Produção de motos ultrapassa 1 milhão de unidades A produção de motocicletas manteve a curva ascendente entre janeiro e novembro, com as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) totalizando a produção de 1.038.696 unidades, volume 7,2% superior às 968.976 unidades fabricadas no mesmo período de 2018. O resultado confirma as projeções da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, que preveem a fabricação de 1.105.000 unidades em 2019, o que corresponde a uma alta de 6,6% na comparação com o volume alcançado em 2018 (1.036.788 unidades). Para Hilário Kobayashi, 1º vice -presidente da Abraciclo, o aumento da produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM), que movimenta cerca de 98% do mercado nacional, visa o atendimento de uma demanda crescente verificada ao longo deste ano. “Entre os principais fatores que es�mulam os negócios está a maior oferta de crédito pelos bancos de grande porte, além das ins�tuições financeiras de montadoras e, mais recentemente, até mesmo dos chamados bancos digitais”, afirma. Outro fator que tem contribuído para a evolução dos negócios é a modernização das motocicletas com novas tecnologias e design mais atra�vo. “Além disso, a motocicleta torna a mobilidade urbana mais ágil, flexível, com baixo consumo de combus�vel e menor custo de manutenção”, diz o execu�vo, indicando como exemplo disso o recorde histórico de vendas das motocicletas da categoria Scooter registrado antes mesmo do final de 2019.
18º Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha
A ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha – informa que estendeu até 17/02/2020 o período para submissão dos resumos, lembrando que os trabalhos completos selecionados serão apresentados durante o 18º Congresso Brasileiro de tecnologia da Borracha, a realizar-se nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2020 no Expo Center Norte, em São Paulo, Brasil. São aceitos trabalhos originais que reflitam as pesquisas e tecnologia atuais da indústria de borracha em setores e disciplinas tais como:
• Elastômeros aplicados à Engenharia Civil • Novos Materiais elastoméricos para a área da saúde • Sustentabilidade, recauchutagem e reciclagem • Adesão em borrachas e adesivos • Esporte – novas tecnologias de performance no calçado • Borrachas e suas aplicações em choque, amortecimento, ruído e vibração • Elastômeros para a nova geração de veículos elétricos e híbridos • Avanços em materiais e processos de pneus de carros e caminhões • Borrachas e sua aplicação no setor de petróleo e gás • Matérias-primas • Elastômeros termoplás�cos • Simulação O 18º Congresso Brasileiro de tecnologia da Borracha ocorrerá em paralelo à Expobor.
Bicicletas superam projeção de produção A produção de bicicletas das fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM somou 899.177 unidades de janeiro a novembro de 2019. O volume fabricado já supera a projeção anual apresentada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo no início do ano, que era a de a�ngir 857 mil unidades. Na avaliação de Cyro Gazola, vice-presidente do segmento de Bicicletas da Abraciclo, a alta demanda por produtos nacionais fez com que os números em 2019, mesmo antes do seu término, superassem as expecta�vas. “O fato de a projeção da produção anual ter sido superada já em novembro retrata claramente um crescimento consistente da demanda
por bicicletas brasileiras de médio e alto valor agregado, que são fabricadas no Polo Industrial de Manaus”. Na avaliação do execu�vo, “o desejo de compra dos consumidores tem se intensificado diante da melhoria con�nua da tecnologia e do nível de qualidade verificado nos produtos e marcas nacionais, que apresentam, ainda, preços mais acessíveis.” De acordo com dados da en�dade, o volume produzido nos 11 meses de 2019 representa uma alta de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano passado (751.784 unidades). Com estes números, o Polo Industrial de Manaus consolida sua posição como o maior centro gerador de bicicletas entre todos os países do Ocidente, ficando atrás apenas da concentração fabril que ocorre no Sudeste Asiá�co. ©FOTO DIVULGAÇÃO
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Continental lança mangueira industrial
Michelin conquista o Prêmio Época
A Con�nental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, acaba de lançar a mangueira CPU-C, com base em poliuretano e reforçada com arame de cobre ou zinco, a depender da aplicação. O novo produto chega para complementar o por�ólio de mangueiras da mul�nacional alemã, que atende uma ampla gama de segmentos industriais, desde metalurgia e marcenaria, até os setores alimen�cio e agropecuário, passando pela indústria têx�l, vidro e cerâmica. Produzido na fábrica de Santana de Parnaíba, o lançamento foi desenvolvido pela equipe da Con�nental no Brasil e contempla uma estrutura diferenciada, que confere excelente propriedade mecânica, por sua leveza e flexibilidade, e duas vezes mais durabilidade do que o composto de PVC. A mangueira de poliuretano (PU) possui resistência diferenciada a danos externos, como rasgos, tensões e deformações, absorvendo melhor impactos gerados pelas possíveis aplicações. Dentre elas, estão a sucção e condução de pós-abrasivos, fuligem, aglomerados, lascas de madeira e vapores.
A Michelin foi vencedora, na categoria Fabricante de Pneus, do Prêmio Época Negócios ReclameAQUI pela excelência no atendimento ao cliente. Criado pela Revista Época Negócios e pelo site ReclameAQUI, o prêmio reflete o trabalho con�nuo da empresa em prol do melhor atendimento ao cliente, por meio da redução do tempo de resposta e da qualidade do serviço prestado. “Inspirados em nossos clientes, trabalhamos todos os dias para proporcionar sua total segurança e sa�sfação com os nossos pneus e serviços. E esse reconhecimento vem para nos mostrar que estamos no caminho certo”, comemora Ana Paula Guimarães, Head of Customer Centricity da Michelin, que foi escolhida na sua categoria como a melhor empresa para o consumidor em 2019.
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Hyundai e Cummins juntas em célula de combustível
Dunlop tem primeiro Truck Center em Campinas Desde o começo do mês de dezembro, a cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, conta com um novo Truck Center Dunlop, especializado em veículos pesados.Parceria com o Ponto 5, distribuidor oficial da marca na região, a nova loja se une às outras três unidades da rede na cidade voltadas a carros de passeio e localizadas nos bairros do Jardim Guanabara, Nova Campinas e Ponte Preta. O primeiro Truck Center Dunlop da cidade de Campinas oferece toda a gama de produtos da marca e, além de receber caminhões, está preparado para atender veículos de todos modelos. Entre os serviços disponíveis estão: alinhamento, balanceamento, freio, suspensão, recapagem. A equipe especializada do local oferece atendimento de qualidade e cuidados com os veículos dos clientes. Localizado na Rua Ba�sta Raffi, 1159, Jardim Aparecida, o Truck Center funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 13h. “A inauguração do Truck Center na cidade de Campinas reforça a nossa estratégia de ampliar a oferta de produtos e serviços para os veículos pesados. Queremos compar�lhar nossas experiências posi�vas com os motoristas da região”, diz Rodrigo Alonso, Gerente Sênior de Vendas e Marke�ng da Dunlop no Brasil.
A Cummins Inc. e a Hyundai Motor Company anunciaram em 27 de setembro que assinaram um Memorando de Entendimento (MOU – Memorandum of Understanding) para avaliar em conjunto oportunidades em desenvolver e comercializar grupos de força elétricos e de células de combus�vel. Espera-se que esses novos trens de força sejam desenvolvidos combinando os sistemas de células de combus�vel da Hyundai com as tecnologias de trem de força elétrico, baterias e controles da Cummins. O desenvolvimento inicial será focado no mercado norte-americano de veículos comerciais, incluindo o trabalho com OEMs norte-americanos na integração desses sistemas em seus veículos. As empresas também explorarão maneiras de trabalharem juntas para desenvolver sistemas de células de combus�vel da próxima geração e se comprometeram a designar uma equipe de profissionais
para inves�gar e buscar outras áreas de colaboração. Essa parceria fornece um trampolim para a Hyundai Motor Company aumentar sua presença no mercado de veículos comerciais na América do Norte e a Cummins para aprimorar seu por�ólio de produtos de energia eletrificada, adicionando as tecnologias avançadas de células de combus�vel da Hyundai. A nova colaboração pode se estender além do mercado de veículos comerciais, pois as empresas também avaliarão o desenvolvimento de geradores de energia a células de combus�vel. A disponibilidade de geração confiável de energia de backup para evitar a perda de dados em situações de emergência é um requisito crí�co para os negócios de muitas organizações. A geração de energia de reserva de célula de combus�vel é atraente por sua pegada de carbono reduzida.
Vendas de pneus com discreta alta de 0,9% A indústria nacional de pneumá�cos teve uma leve alta de 0,9% em novembro em comparação ao mesmo período de 2018. A diferença foi mo�vada principalmente pela queda de 4,1% nas vendas para montadoras, que acompanharam a baixa de produção de veículos registrada no mês. Já no mercado de reposição, houve um crescimento de 2,5% nas vendas. Somente as vendas de pneus de passeio registraram avanço (4,6%) neste mês, enquanto as de pneus de carga (-3,7%) e de moto (-6,4%) apresentaram resultados nega�vos; não houve variação nas vendas de pneus para veículos comerciais leves. O mês
de novembro fechou com um total de 5.360.686 unidades comercializadas. Já no acumulado do ano, as vendas totais cresceram 0,6% em relação a 2018. Os números fazem parte do levantamento setorial divulgado pela ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos).
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Randon entrega 74 vagões ferroviários
Bateria de lítio para ônibus elétrico-híbrido A Moura apresenta ao mercado a primeira bateria de lí�o para ônibus elétricos: Moura By XALT Energy. Juntamente com a Eletra, lançou na Arena ANTP – Congresso Brasileiro de Mobilidade Urbana o produto que irá equipar o Ônibus Elétrico Híbrido Dual Bus 15m, o veículo mais inovador do Brasil para transporte público sustentável. A união entre a líder em vendas de baterias na América do Sul e a empresa referência em transporte público sustentável no País viabilizou a produção do modelo elétrico-híbrido 100% fabricado no Brasil. O Dual Bus 15m é a soma da tecnologia de tração elétrica Eletra com a eficiência dos componentes Moura (através de parceria com a XALT Energy) e WEG – terceiro parceiro na empreitada. É um veículo de tração elétrica alimentado por duas fontes de energia – banco de baterias e grupo motor-gerador – que podem operar em modo conjunto ou independente. É solução ideal para atender a Zonas de Emissão Zero nas cidades, com ampla autonomia e sem necessidade de infraestrutura de recarga. Além disso, a qualquer momento da vida ú�l do Dual Bus, a tecnologia Eletra permite a troca do motor-gerador por um novo banco de baterias, possibilitando ao veículo transitar como ônibus elétrico puro.
A Randon Implementos entregou no começo de dezembro 74 vagões ferroviários modelo Sider à MRS. O equipamento tem capacidade para transportar até 88 toneladas de carga líquida e é equipado com lonas an�vandalismo, sistema de tensionamento de lona reforçado desenvolvido especificamente para a operação ferroviária, divisórias internas e barrotes no assoalho para garan�r a adequada acomodação dos fardos em seu interior. O assoalho e barrotes foram fabricados em aço inox ferrí�co, oferecendo possibilidade de carga/descarga em ambos os lados do vagão. O modelo Sider tem capacidade de 30 toneladas por eixo.
A MRS foi o primeiro cliente da Randon Araraquara, assim que a unidade foi inaugurada em março de 2018, quando adquiriu vagões plataforma, modelo PET, projetados para o transporte de materiais siderúrgicos e containeres de “20” e “40”. Atualmente, a Companhia opera com mais de 1.100 vagões Randon.
Cummins Brasil equipa maior embarcação já produzida A Cummins Brasil, em parceria com seu Distribuidor Cummins Brasil (DCB), sediado no Rio de Janeiro (RJ), celebra o fornecimento dos motores Cummins QSC8.3, equipados em nova embarcação do tradicional estaleiro Real Powerboats. O Real 60 Luxury foi lançado no São Paulo Boat Show, maior salão náu�co indoor da América La�na, em setembro. No total foram encomendadas quatro unidades do motor Cummins QSC8.3, de 600 cavalos de potência (cada), sendo dois motores já entregues ao cliente, ou seja, as duas unidades que equipam a primeira Real 60 Luxury, totalizando 1200 cavalos. A estreia do modelo, maior embarcação já produzida pela Real Powerboats, aconteceu durante o evento. De acordo com Leonardo D’Andrea, engenheiro de Vendas e Aplicações da DCB , o Real 60 Luxury já foi projetado para receber a potência de
1200 cv, de ambas as motorizações Cummins. “Para nós é um grande pres�gio fazer parte de um projeto que consolida a mudança de rumo da marca, ou seja, a meta de produzir barcos mais sofis�cados e modernos, sem abrir mão da performance”.
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Laboratório de aditivos para pneus da Eastman em Xangai Os fabricantes de pneus na China e arredores podem aproveitar os recursos de mistura e teste de borrachas de um novo laboratório de ponta que foi aberto, oficialmente, em 18 de setembro, na sede da Eastman na China. A instalação abriga, atualmente, os químicos, engenheiros e cien�stas de desenvolvimento de aplicação da empresa para a região e foi construída para atender fabricantes de pneus em toda a Ásia e fornecer feedback rápido. O laboratório está provido de equipamento analí�co, de composição e de teste de borracha. Os cien�stas da Eastman fornecerão suporte técnico direto usando ferramentas avançadas. O local abriga uma ampla variedade de maquinário e recursos que se concentram em propriedades �sicas, indicadores de desempenho de pneus, durabilidade, processamento de borracha, cura de compostos e muito mais. Os recursos em destaque incluem uma câmera FLIR para detecção precisa de temperatura durante o processo de mistura, teste de Weibull de dispersão por tração e ferramentas Keyence de medição de dispersão desenvolvidas pela Eastman para melhorar a detecção exata de dispersão de enxofre insolúvel através de microscópio. O laboratório também oferece análises tanto sobre a compa�bilidade da resina de desempenho quanto sobre as propriedades �sicas e dinâmicas dos compostos de borracha. Este é o segundo centro de tecnologia da Eastman dedicado a pneus. A instalação original fica em Akron, Ohio, EUA, uma cidade apelidada de “Capital Mundial da Borracha” pelo papel importante que desempenhou na indústria de pneus.
Evonik lança copolímeros para dispositivos médicos implantáveis Evonik anunciou em novembro o lançamento comercial do primeiro portfólio de copolímeros PLA-PEG absorvíveis do mundo para aplicações no setor de disposi�vos médicos implantáveis. O por�ólio inovador amplia a capacidade da Evonik de ajudar os clientes na área de disposi�vos médicos a aumentar a segurança, a biocompa�bilidade e o desempenho de seus produtos implantáveis, além de fortalecer o motor de crescimento Health & Care da empresa. Os copolímeros RESOMER® PLA -PEG combinam as propriedades hidrofóbicas (repelem a água) do poliácido
lác�co (PLA) com as propriedades hidro�licas (atraem a água) do polie�lenoglicol (PEG). Como copolímeros tribloco, o por�ólio pode replicar a resistência mecânica dos polímeros RESOMER® padrão, mas a sua taxa de degradação é até seis vezes mais rápida. Essa combinação única de resistência e degradação rápida permite que as empresas de disposi�vos médicos desenvolvam uma nova classe de implantes absorvíveis para uso em áreas de aplicação, como cicatrização de ferimentos e pediatria, que se adaptem melhor ao processo de cicatrização natural do paciente.
Dafonte Pneus investe em equipamentos da Vipal Máquinas Dafonte Pneus, reformadora com sede em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, e que atua também em Alagoas e Paraíba, adquiriu dois equipamentos Vipal, a extrusora VOC-760 Cargo e a raspadora VR01 Smart Uno. As máquinas escolhidas tem desenvolvimento 100% da Vipal Borrachas. “Pensamos em buscar mais eficiência, automa�zação e menos custo para nossos processos. As máquinas da Vipal oferecem tudo isso com excelência. A raspadora nos dá um ganho de tempo e uma padronização muito importante no início da reforma. Já a extrusora traz uma qualidade de acabamento muito superior, e nos permite detectar problemas na carcaça que só seriam vistos com um exame microscópico. E tudo isso se reverte em ganho para nossos clientes”, explica Luiz Carlos Wanderley, sócio-proprietário da Dafonte. E, até agora, os resultados do novo maquinário têm sido plenamente sa�sfatórios. “Já estamos pensando no próximo inves�mento que faremos. Provavelmen-
te será uma raspadora VR01 Smart Duo, que iremos instalar na nova loja que estamos montando”, acrescenta Wanderley. Primeiro equipamento produzido pela Vipal Máquinas, em 2016, a raspadora VR01 Smart nas versões Uno e Duo (uma e duas torres de raspagem, respec�vamente), é des�nada para raspagem de pneus, processo no qual se remove a parte remanescente da banda de rodagem, deixando o pneu com as dimensões corretas para ser reformado. Já a extrusora VOC-760 Cargo auxilia na aplicação da borracha e reduz o tempo na hora da reforma, além de proporcionar uma maior precisão e melhor consistência na aplicação do material no pneu.
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Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador 2019 O Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador revelou em 2 de dezembro os vencedores de 2019, ano da nona edição do evento, que aconteceu no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. A premiação reconhece e divulga as melhores prá�cas de empresas e estudantes que aplicaram ou sugeriram tecnologias DuPont para melhorar o trabalho e a segurança dos profissionais de indústrias variadas. O tema foi “Por trás de todo herói existe outro cuidando da segurança dele”, que trouxe como homenageados vencedores das edições passadas. “Com quase uma década de existência, a premiação se tornou uma referência para os profissionais de saúde e segurança do trabalho de todo o Brasil. Por isso, escolhemos homenagear vencedores dos anos anteriores, pois são eles os responsáveis por inspirar e contribuir com milhares de profissionais em todo o país”, comenta Etore Frederici, líder de Vendas da DuPont Personal Protec�on.
VENCEDORES PROTEÇÃO QUÍMICA – 1º lugar Whirlpool Corpora�on no Brasil
A empresa iden�ficou que as a�vidades de limpeza e manutenção de equipamentos, bem como atendimentos a emergências ambientais com produtos químicos (hipoclorito de sódio, ácido clorídrico e ácido sulfúrico), eram os principais trabalhos com alto risco de contaminação química. Alguns operadores não u�lizavam corretamente o macacão de segurança que era oferecido. Havia queixas quanto à qualidade e falta de conforto das ves�mentas. Uma pesquisa de mercado e avaliação da aplicabilidade detectou que os melhores equipamentos eram os macacões de segurança DuPont™ Tychem® 2000 e o DuPont™ Proshield® 50. Após adotados pela empresa, os EPIs garan�ram segurança e conforto de seus colaboradores.
PROTEÇÃO TÉRMICA – 1º lugar Ajinomoto do Brasil
Funcionários da manutenção elétrica e engenharia nas plantas fabris da empresa u�lizavam ves�menta de proteção composta de 88% algodão 12% poliamida (náilon) e ATPV 10 cal/m², confeccionada com gramatura 7,7 oz/ yd² (260 g/m²). Com esse EPI, passavam por dificuldades devido ao procedimento de lavagem e desconforto devido a gramatura do tecido. A Ajinomoto concluiu que DuPont™ Protera® protegeria melhor os funcionários devido a sua composição e ao diminuído percentual de possíveis queimaduras de segundo e terceiro grau. Ficou também evidenciado que é um dos poucos tecidos no mercado que não absorve sujidade, devido às propriedades an�está�ca e hidrófoba. Em caso de acidente, DuPont™ Protera® também resfria 24% mais rápido que o tecido u�lizado anteriormente.
CORTE E ABRASÃO – 1º lugar Pilkington Brasil
Por ser uma fornecedora de vidros, muitos dos funcionários da Pilkington trabalham diretamente com o material em sua forma bruta. Para diminuir riscos, a empresa firmou parceria com a Uniluvas e adotou uma solução mais resistente e que, ao mesmo tempo, mantém a sensibilidade e a mobilidade das mãos. Juntamente com a Uniluvas, a Pilkington desenvolveu uma série de luvas que não apenas passavam por testes, mas também pela avaliação dos usuários, até chegarem à luva ideal com DuPont™ Kevlar®. Após um ano de implementação do projeto, a empresa comemorou 365 dias sem acidentes com todos os funcionários.
PROJETO ESTUDANTE – 1º lugar Vanderson Dias, Faculdade Unyleya
O projeto criou uma metodologia específica de segurança do trabalho que pode beneficiar empresas de diversos ramos, como têx�l e calçadista. Mãos, braços e antebraços são as partes mais vulneráveis do corpo e representam 35% dos acidentes de trabalho no Brasil segundo o IBGE. Sabendo disso, o projeto une gestão à u�lização correta de equipamentos de segurança. As pesquisas constataram que os colaboradores estarão mais seguros ao usar de maneira correta a linha de luvas e mangotes desenvolvidos com DuPont™ Kevlar®, diminuindo a taxa de acidentes de trabalho (corte) envolvendo as mãos, braços e antebraços.
BMW atinge meio milhão de veículos eletrificados no mundo Pioneiro da mobilidade premium sustentável, o BMW Group acaba de a�ngir a marca de meio milhão de veículos eletrificados vendidos em todo o mundo. A cerimônia de celebração ocorreu no BMW Welt, em Munique, com a chave do 500.000º veículo, um BMW 330e, sendo entregue de surpresa ao comprador pelas mãos do Sebas�an Mackensen, Vice-Presidente Sênior de Mercado do BMW Group na Alemanha. A próxima meta será dobrar a quan�dade de veículos eletrificados até o fim de 2021. Para isso, o BMW Group prepara uma ofensiva de lançamentos de veículos e versões sustentáveis. No próximo ano, o BMW X3 se tornará o primeiro veículo do Grupo com quatro variantes dis�ntas de propulsão: diesel, gasolina, híbrido plug-in e puramente elétrico. Produzido na China, o BMW iX3 trará um inovador conjunto motriz com bateria menor e de maior alcance. Já o carrochefe de tecnologia BMW iNEXT (também disponível a par�r de 2021) combinará condução automa�zada e livre de emissões. O modelo será produzido na mesma fábrica de Dingolfing, na Alemanha, onde são produzidos os modelos à combustão e híbridos plug-in. Além disso, o elétrico BMW i4, que também deve estrear em 2021, será produzido em Munique e terá em sua carroceria de Gran Coupé um forte apelo emocional.
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CALÇADOS
Exportações de calçados somam US$ 886 milhões em 2019
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ados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e novembro de 2019, foram embarcados para o exterior 104,2 milhões de pares de calçados, que geraram US$ 886,3 milhões. As altas são de 3,8% em volume e de 0,9% em receita no compara�vo com igual período de 2018. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o resultado foi influenciado, sobretudo, pela guerra comercial instalada entre Estados Unidos e China – com o consequente desaquecimento da economia internacional – e pela crise da Argen�na. Segundo ele, no início de 2019 a previsão era de incremento mais significa�vo, especialmente porque a base de 2018 é muito fraca. “Mesmo assim, em função das instabilidades na economia mundial, isso acabou não acontecendo”, lamenta. Principal des�no dos embarques brasileiros entre janeiro e novembro de 2019, os Estados Unidos importaram 10,86 milhões de pares por US$ 181,66 milhões, incrementos de 26,5% em vo-
lume e de 28,2% em receita gerada na relação com mesmo período de 2018. O segundo des�no foi a Argen�na. Nos 11 meses foram embarcados para lá 9,32 milhões de pares, que geraram US$ 98,32 milhões, quedas tanto em volume (-18,3%) quanto em receita (-27%) em comparação com igual intervalo de 2018. Com resultados posi�vos tanto em receita (4,1%) quanto em volume (9,8%), a França foi o terceiro des�no do calçado verde-amarelo no exterior. Entre janeiro e novembro os franceses importaram 7 milhões de pares por US$ 52,47 milhões. RS lidera ranking de exportadores – O Rio Grande do Sul segue à frente no ranking de exportações brasileiras de calçados. Entre janeiro e novembro, os fabricantes gaúchos embarcaram 27,9 milhões de pares, que geraram US$ 407 milhões, incrementos de 12,5% e de 4,5%, respec�vamente, ante o mesmo período de 2018. A segunda origem das exportações brasileiras de calçados no período foi o Ceará, com o embarque de 34,57 milhões de pares por US$ 210,13 milhões, quedas
tanto em volume (-3%) quanto em receita (-2,5%) na relação com o de 2018. No terceiro posto aparece São Paulo, de onde par�ram 7,17 milhões de pares por US$ 96,24 milhões, incremento de 10% em volume e queda de 0,3% em receita ante os 11 primeiros meses de 2018. Com maior incremento entre as principais origens das exportações, a Paraíba aparece na quarta colocação com o embarque de 18,2 milhões de pares e US$ 62 milhões, altas de 16¨e de 17,6%, respec�vamente, ante 2018. Importações – As importações de calçados também registraram crescimento no acumulado dos 11 primeiros meses de 2019. Entre janeiro e novembro, entraram no Brasil 26 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 345,16 milhões, altas de 3,5% e de 5,2%, respec�vamente, ante o mesmo ínterim de 2018. As principais origens das importações do período foram Vietnã, de onde par�ram rumo ao Brasil 11 milhões de pares por US$ 171,7 milhões (quedas de 3,3% e de 6,2%, respec�vamente, ante mesmo período de 2018); Indonésia, com 4,5 milhões de pares e US$ 72,33 milhões (incrementos de 17,9% e de 18,4%); e China, com 7,65 milhões de pares e US$ 44,4 milhões (altas de 6,2% e de 30%). Em partes de calçados – cabedais, palmilhas, solas, saltos etc – foram importados, entre janeiro e novembro, o equivalente a US$ 28,27 milhões, queda de 37% ante 2018. As principais origens foram China, Vietnã e Paraguai. Marcas brasileiras viram conteúdo nos EUA – Apresentar a diversidade, as belezas e a cultura do Brasil ao mesmo tempo em que promove as marcas de calçados brasileiras nos Estados Unidos, tudo isso por meio dos olhares de formadoras de opinião no mercado-alvo, foram os obje�vos da edição 2019 do Digital Influencer Project – DIP. Entre os dias 2 e 6 de novembro, o litoral alagoa©FOTO: FREEPIK/MRSIRAPHOL
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Influenciadoras digitais Natalie Suarez e Dylana Suarez.
no virou cenário de sessões de fotos e experiência exclusivas para as influenciadoras digitais Natalie Suarez (@natalieoffduty) e Dylana Suarez (@dylanasuarez). Elas vieram ao país a convite do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados man�do pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Inves�mentos (Apex-Brasil). Conhecidas como Suarez Sisters, elas, que vivem em Nova Iorque, são modelos, fotógrafas e fashionistas, e acumulam milhares de seguidores nas redes sociais. Juntas, somam mais de 850 mil seguidores no Instagram, principal plataforma de trabalho delas. A dupla compar�lhou a viagem em seus canais sociais, principalmente pelo Instagram Stories, e apresentaram as marcas par�cipantes a seus seguidores. Esta foi a terceira viagem ao Brasil de Dylana, que é casada com um brasileiro, mas a primeira ao Nordeste. Natalie, por sua vez, nunca havia estado em solo verde-amarelo. Fim da tarifa de importação será desastrosa sem redução do Custo Brasil – A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) par�cipou, em 10 de dezembro, da primeira reunião da Frente Parlamentar Mista de Defesa
do Setor Coureiro-calçadista. O encontro ocorreu no Ministério da Economia, em Brasília, e contou com a presença do presidente da Frente, o deputado federal Lucas Redecker (PSDB/RS), do secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, e representantes da indústria. Na ocasião, o presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, entregou um documento em que relata o potencial prejuízo da indústria calçadista diante de uma possível abertura comercial, em virtude da redução da tarifa de importação para países de fora do Mercosul (TEC). “A Abicalçados não é contrária, de forma alguma, ao livre comércio. A questão é que, sem a redução do nosso custo de produção, estaríamos vulneráveis à concorrência de países asiá�cos que têm um custo muito reduzido. Seria um desastre para a indústria nacional em geral, especialmente para a de calçados, que tem sofrido com a concorrência de países asiá�cos mesmo com a imposição de tarifas de defesa comercial”, alerta. Segundo o dirigente, uma abertura comercial sem redução dos custos elevados de produção eliminaria, rapidamente, milhares de empregos no setor calçadista. “Hoje sofremos com uma carga tributária que está entre as mais elevadas do mundo, além de problemas como custos trabalhistas, burocracias, logís�ca cara e ineficiente, entre tantos outros”, diz. O execu�vo avalia que o governo, especialmente na pessoa do secretário Especial de Comércio Exterior e de Assuntos Internacionais Marcos Troyjo, tem se mostrado sensível à questão, especialmente ao alerta de que a redução do Custo Brasil não é algo solucionado da noite para o dia e que, portanto, é preciso cautela no processo de abertura comercial. Ferreira lembra o estudo encomendado pela Secretaria Especial de Produ�vidade, Emprego e Compe��vidade, vinculada ao Ministério da Economia, recentemente divulgada. A pesquisa apon-
tou para um Custo Brasil de mais de R$ 1,5 trilhão, o que equivale a 22% do PIB nacional. “O próprio Governo reconhece o problema e de fato está trabalhando para a redução dos custos produ�vos, mas é um processo que leva tempo. Precisamos estar em sintonia para preservar empregos sem prejudicar o crescimento econômico brasileiro”, acrescenta, ressaltando o papel da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor Coureiro-calçadista, especialmente do deputado federal Lucas Redecker e do senador Luis Carlos Heinze. De acordo com o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor Coureiro-Calçadista, deputado federal Lucas Redecker, o setor é a quinta indústria que mais gera emprego no Brasil, com quase 300 mil empregos atualmente. Ele também lembrou que o custo de produção no Brasil é um dos mais elevados do mundo, cerca de US$ 4/hora, o dobro da China e o quádruplo da Índia, o que prejudica a compe��vidade do Brasil. Ele também manifestou preocupação com a redução da TEC. “O fato é que, mesmo ainda mantendo números robustos, o setor perderá compe��vidade tanto no mercado interno como externo por causa de problemas gerados pelo Custo Brasil. O setor precisa de condições para compe�r e para que possa gerar o desenvolvimento e os empregos que tanto queremos”, argumentou o parlamentar. Atualmente, o parque industrial calçadista possui mais de 6 mil empresas, que produzem cerca de 950 milhões de pares por ano, gerando divisas de mais de R$ 20 bilhões. Os empregos diretos ultrapassam 280 mil postos. O setor também tem papel importante nas exportações de calçados, embora a maior parte da produção fique no mercado domés�co. “Hoje exportamos 12% da nossa produção (em torno de 110 milhões de pares), número que seria muito mais elevado se não es�véssemos exportando o Custo Brasil”, completa Ferreira.
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CALÇADOS
Calçadistas fazem projeções “pé no chão” Após um período di�cil, o setor calçadista começou sua recuperação em 2019. Apesar de graduais, os efeitos já puderam ser sen�dos, com a produção crescendo 2,1% entre janeiro e outubro (dado mais atual) em relação ao mesmo período de 2018. O desempenho, conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) foi puxado pelas exportações, que registraram incremento de 3,8% no entre janeiro e novembro de 2019 no compara�vo com intervalo correspondente de 2018. O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o mercado domés�co, que representa mais de 85% das vendas do setor calçadista, andou de lado em 2019. Até outubro, segundo o IBGE, as vendas do varejo ficaram estáveis, mas apontando para uma leve recuperação no mês 10, de 2,5% em relação ao seu correspondente de 2018. Já as exportações, que alcançaram 104 milhões de pares até novembro, foram impulsionadas pelos Estados Unidos, principal des�no do calçado brasileiro no exterior. No período, os norte-americanos importaram 10,8 milhões de pares, 26,5% mais do que em 2018. “O resultado teve influência direta da guerra comercial instalada contra a China, que fez com que os importadores locais passassem a importar de países alterna�vos ao asiá�co, em função das sobretaxas aplicadas”, explica Ferreira. Por outro lado, o dirigente ressalta que o resultado dos embarques totais poderia ter sido ainda melhor, não fosse a
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crise da Argen�na, segundo mercado internacional para o calçado brasileiro. “Não fosse a queda das exportações para a Argen�na, de quase 20% até novembro (9 milhões de pares), teríamos logrado um resultado muito melhor, de incremento de quase 6% no geral”, comenta, destacando a grave crise pela qual passa o país, com queda generalizada no consumo de calçados. Projeções – As mudanças na macroeconomia e na dinâmica do mercado domés�co fizeram com que a Abicalçados revisasse as projeções de crescimento de 2019, que ficarão entre 2% e 2,5% na produção de calçados – era de mais de 3% no início do ano. Para 2020, a projeção do setor é o�mista, embora com o “pé na realidade do mercado”. “Não será um grande crescimento. Diferentemente de 2019, esse crescimento deve vir do mercado domés�co e não das exportações”, projeta, ressaltando os problemas na Argen�na, que devem dificultar ainda mais as exportações para aquele país. “No mercado interno já notamos, nesses úl�mos meses, uma retomada na confiança do consumidor, o que deve refle�r posi�vamente no aumento da demanda”, acrescenta. PROJEÇÕES DO SETOR 2019 Produção: crescimento de 2% a 2,5% Exportações (volume): 3% a 4% 2020 Produção: crescimento de 2% a 2,5% Exportações (volume): 2% a 2,5%
BASF e Mizuno aprimoram performance de tênis para desempenho esportivo Com o obje�vo de criar soluções cada vez mais inovadoras para a indústria de calçados, a BASF passa a fornecer seu poliuretano Elastopan® para compor a entressola dos novos modelos de tênis da Mizuno, o TC-01 e TC-02. Essa solução viabiliza a tecnologia “Centro de Equilíbrio” da Mizuno, conceito com uso de bombas de a�vação moldadas na super�cie da entressola que oferece mais conforto para a sola dos pés. Estes dois modelos feitos com materiais de poliuretano da BASF foram desenvolvidos para alcançar melhor capacidade de equilíbrio e performance espor�va. “Equilíbrio é crucial para os esportes. E esta tecnologia impactou posi�vamente a performance espor�va e definiu o futuro dos calçados”, comenta Natsuki Sato, da divisão global de Produtos para Calçados da Mizuno Corpora�on. “A Mizuno sempre enfa�zou a importância da inovação do produto entre os principais fatores de crescimento para nossa empresa. O uso desta solução desenvolvida pela BASF permi�u novas geometrias da sola e tem sido essencial para nos ajudar a fabricar o novo tênis espor�vo”. O novo grade de poliuretano u�lizado no calçado espor�vo da Mizuno apresenta alta resistência à hidrólise e bom poder de aderência. Diferentemente dos materiais convencionais, o poliuretano BASF pode se ajustar com facilidade, de maneira inigualável, ao formato desigual das bombas de a�vação moldadas na super�cie da entressola.“A inovação é um pilar essencial do crescimento da BASF. A companhia sempre teve o compromisso de inspirar o mercado com as melhores inovações para marcas de calçados em todos os níveis. Mais uma vez fizemos isso com o novo calçado espor�vo da Mizuno”, afirma Manfred Pawlowski, vice-presidente de Indústria do Consumidor e Materiais de Performance para a BASF Ásia Pacífico. “Com o obje�vo comum de buscar inovação e performance, temos a certeza de que nossa entressola de poliuretano, em combinação com a tecnologia do Centro de Equilíbrio da Mizuno, aumentará ao máximo o conforto e a funcionalidade nas aplicações de calçados”, completa. Os novos calçados TC-01 e TC-02 já estão disponíveis no mundo todo. www.borrachaatual.com.br
GENTE Camilo Adas é o novo presidente da SAE BRASIL para 2020/2021
O engenheiro mecânico Camilo Adas, gerente sênior na Engenharia do Produto da Mercedes-Benz do Brasil e conselheiro para Tecnologia e SAE do Futuro da SAE BRASIL, assumiu em 1º de janeiro a presidência dos Conselhos Execu�vo e Superior da Associação para o biênio 2020/2021, no lugar de Mauro Correia, CEO do Grupo CAOA. Expandir e estruturar conteúdo tecnológico desenvolvido pela cadeia cria�va da SAE BRASIL, através de seus fóruns técnicos, programas estudan�s e cursos, e adotar plataformas de comunicação sintonizadas à agilidade das mídias sociais para o compar�lhamento do conhecimento, são alguns dos obje�vos da gestão de Camilo Adas para avançar na integração da mobilidade conectada brasileira ao desenvolvimento global sustentável. “A pesquisa e a inovação aliada à engenharia é fundamental para viabilizar a mobilidade conectada e a cadeia de transporte e fornecimento. A inteligência ar�ficial, a manufatura avançada, a transformação digital, os sistemas autônomos e uma educação moderna são alavancas para um novo patamar de conhecimento, core business da SAE BRASIL”, aponta Camilo. O presidente – Graduado em Engenharia Mecânica pelo Ins�tuto Mauá de Tecnologia, Camilo Adas, 58 anos, atua há 35 anos no setor automo�vo. Na Mercedes-Benz do Brasil é gerente sênior na Engenharia do Produto, com ênfase no
desenvolvimento, nacionalização e tropicalização de projetos internacionais, sendo responsável pela validação de caminhões e pelo Campo de Provas da empresa em Iracemápolis (SP). Especializado em gestão e liderança em ambiente mul�cultural, Camilo Adas foi chief engineer e board member da Mercedes-Benz Caminhões na França, com foco na customização de caminhões para necessidades especiais do mercado global. Durante o período à frente do Conselho Execu�vo da SAE BRASIL, Camilo Adas terá como colaboradores conselheiros que atuam em empresas da área da mobilidade, entre montadoras, sistemistas e consultorias especializadas na cadeia automo�va. Conselhos Execu�vo e Superior biênio 2020-2021 – presidente Camilo Adas (Mercedes-Benz); vice-presidente Aeroespacial Horácio A. Forjaz (Fapesp); vice-presidente Automo�vo Mauro Correia (CAOA); cons. Programas Estudan�s Daniel Zacher (Tekter Consultoria); cons. Financeiro Dorival Alcalde (Advance Consultoria); cons. de Educação Mauro Andreassa (Fatec/ Ins�tuto Mauá de Tecnologia); cons. de Ingressos Max Davis Forte (Brose); cons. Comunicação & Marke�ng Ricardo Bacellar (KPMG); cons. de Associação Silvia Ionbriller (Ford); cons. de recurso governamental Horácio A. Forjaz (Fapesp); cons. Aeroespacial Horácio A. Forjaz (Fapesp); cons. A�vidades regionais Mauro Correa (CAOA); cons. Tecnologia & SAE do futuro Camilo Adas (Mercedes-Benz). Conselho Superior biênio 20202021 – cons. de Transportes Carolina Comino�; cons. Amaury Rossi (SAE BRASIL); cons. Carlos Bertozzi (Hella); cons. Cláudio Castro (Schaeffler); cons. Fabio Uema (Toyota); cons. Fernando Herrera (Magna); cons. Frank Sowade (Aktos); cons. Gábor Deák (Sindipeças); cons. Ge-
raldo Barra (FCA); cons. Gerson Fini (Bosch); cons. Leandro Siqueira (Volkswagen); cons. Lourenço Oricchio (Sabó); cons. Renato Mastrobuono (RMastrobuono Assessoria); cons. Sandro Tren�n (Randon); cons. Sérgio Kramer (Eaton); cons. Vicente Abate (Abifer); cons. Presidente congresso 2020 (Max Davis Forte). Diretor Geral – Otacilio Gomes Junior.
Ciro Marino é o novo presidente-executivo da Abiquim O engenheiro Ciro Marino, que desde setembro ocupava a presidência-execu�va da Abiquim de forma interina, foi oficializado como presidente-execu�vo da Associação durante o 24º ENAIQ. O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho Diretor, Marcos De Marchi, que também agradeceu ao ex-presidente-execu�vo, Fernando Figueiredo, pela dedicação e trabalhos prestados. Marino é um profundo conhecedor do setor químico, no qual atua desde 1982, e também da Abiquim, pois como primeiro execu�vo de diversas empresas químicas, é membro do Conselho Diretor há 15 anos.
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IPEL Itibanyl é adquirida pela Lanxess
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Lanxess, mul�nacional alemã de especialidades químicas, está fortalecendo sua posição como uma das principais fabricantes mundiais de ingredientes a�vos de biocidas e formulações por meio da aquisição da IPEL I�banyl Produtos Especiais Ltda (IPEL). A empresa familiar, sediada em Jarinu, São Paulo, é uma das principais fabricantes brasileiras de biocidas. As empresas acordaram que o valor da aquisição não será divulgado. A transação está sujeita à aprovação das autoridades an�truste competentes e a expecta�va é que seja concluída no primeiro trimestre de 2020. “Esa aquisição representa o crescimento con�nuado de nossa região e a importância do Brasil para a organização”, diz Eliane Siviero, CEO da LANXESS no Brasil. “Em nossa história de trinta anos, estabelecemos o IPEL como referência para o controle microbiológico no Brasil e na América do Sul. Também fico feliz por celebrar esse acordo com a Lanxess, uma empresa que possui valores semelhantes aos nossos”, disse Walter Piccirillo Pinto, Fundador e Presidente da IPEL. Leonardo Felipe Pinto, Diretor Exe-
cu�vo da IPEL, acrescentou: ”A aquisição irá fortalecer ainda mais nossos negócios na região beneficiando principalmente clientes, parceiros e colaboradores.” Com a aquisição da IPEL no Brasil, a unidade de negócios Material Protec�on Products (MPP) da LANXESS fortalece sua presença global e passa a atender clientes na América do Sul a par�r da sua produção local. A unidade de negócios MPP possui atualmente fábricas na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. “Com os negócios da IPEL, expandimos nossa rede global de produção e fortalecemos nossa posição na América do Sul. A IPEL tem uma forte rede de clientes que logo poderá se beneficiar da nossa combinação de por�ólio de produtos com nossa experiência em assuntos regulatórios”, disse Oliver Kretschik, Head da linha de biocidas da unidade de negócios MPP. Além de aproximadamente 100 funcionários e da fábrica, a LANXESS também assumirá as instalações do laboratório da empresa no Brasil e passará a ter acesso a produtos preliminares estratégicos. A IPEL gera a maior parte de suas vendas com biocidas e especialidades químicas para as indústrias de �ntas e reves�mentos. Os biocidas protegem os materiais contra infestações, destruição e deterioração causadas por microorganismos. Eles prolongam a vida ú�l e garantem a funcionalidade dos produtos finais. O por�ólio de produtos também inclui conservantes e fungicidas para controle de processos no tratamento de água, além de ingredientes a�vos para agentes de desinfecção e limpeza.
O negócio de proteção de materiais da LANXESS, MPP A unidade de negócios MPP da LANXESS emprega cerca de 540 pessoas e tem fábricas em Krefeld-Uerdingen e Dormagen (Alemanha), Sudbury (Grã-Bretanha), Pi�sburgh e Memphis (EUA), Jhagadia (Índia), Changzhou (China) e Singapura. Os produtos da divisão de negócios são usados em uma ampla gama de aplicações em todo o mundo. Com seu diverso por�ólio de ingredientes a�vos an�microbianos e conservantes, a unidade de negócios MPP fornece soluções específicas para clientes de vários setores, como �ntas e reves�mentos, desinfetantes e também para as indústrias de proteção de madeira, construção e bebidas. Além disso, a divisão de MPP oferece assistência técnica abrangente, suporte regulatório e pesquisa e desenvolvimento específico de projetos.
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MATÉRIA TÉCNICA
VULCANIZAÇÃO DE BORRACHA UTILIZANDO LUZ ULTRA VIOLETA Autor: Luis Tormento
Introdução A vulcanização é um processo químico para converter borracha natural ou sinté�ca em materiais mais duráveis, aquecendo-os com enxofre, outros cura�vos ou aceleradores equivalentes. Estes adi�vos modificam o polímero, formando ligações cruzadas (pontes) entre cadeias poliméricas individuais. Materiais vulcanizados são menos pegajosos e possuem propriedades mecânicas superiores. Embora a cura da borracha tenha sido realizada desde os tempos pré-históricos, o moderno processo de vulcanização não foi desenvolvido até o século XIX. O termo “vulcanização” tem o nome de Vulcano, o deus romano do fogo. A borracha é usada para fazer ar�gos como boquilhas de clarinete e saxofone, bolas de boliche, pneus, mangueiras, correias etc. A descoberta da reação borracha-enxofre revolucionou o uso e as aplicações da borracha e mudou a face do mundo industrial. Anteriormente, a única maneira de selar um pequeno espaço entre as partes móveis das máquinas era usar couro embebido em óleo. Esta prá�ca era aceitável apenas com pressões moderadas, mas acima de um certo ponto os proje�stas de máquinas eram forçados a se comprometer entre o atrito extra gerado pelo empacotamento mais apertado e o maior vazamento de vapor. A borracha vulcanizada resolveu esse problema: podia ser moldada com formas e dimensões precisas, aceitava deformações, de moderadas a grandes, e recuperava rapidamente suas dimensões originais quando a carga era removida. Estas qualidades excepcionais, combinadas com boa durabilidade e falta de aderência, foram essenciais para a obtenção de um material de vedação eficaz. Outras experiências no processamento e composição de borracha por Hancock e seus colegas levaram a um processo mais confiável. Existe uma variedade de métodos para vulcanização. O método economicamente mais importante (vulcanização de pneus), usa pressão e temperatura altas, após o cura�-
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vo ter sido adicionado à borracha. Uma temperatura �pica de vulcanização para um pneu de veículo de passeio é de 10 minutos a 177°C. Este processo emprega a técnica conhecida como moldagem por compressão, onde o ar�go de borracha se des�na a adotar a forma do molde. Outros métodos, por exemplo, para fazer perfis de porta para carros, usam vulcanização de ar quente ou vulcanização aquecida por micro-ondas (ambos processos con�nuos). Cinco �pos de sistemas de cura são de uso comum: • Sistemas de enxofre • Peróxidos • Óxidos metálicos • Acetoxissilano • Re�culadores de uretano
Vulcanização De longe, os métodos de vulcanização mais comuns dependem do enxofre. O enxofre, por si só, é um agente de vulcanização lento. Mesmo com borracha natural, são necessárias grandes quan�dades de enxofre, bem como altas temperaturas e longos períodos de aquecimento, obtendose ainda uma re�culação insa�sfatória, com propriedades de resistência e envelhecimento insa�sfatórias. Somente com aceleradores de vulcanização é possível alcançar a qualidade correspondente ao nível de tecnologia atual. A mul�plicidade de efeitos de vulcanização exigidos não pode ser alcançada com uma substância universal; é necessário um grande número de diversos adi�vos, incluindo o “pacote de cura”. O pacote de cura em um composto de borracha �pico consiste em enxofre juntamente com uma variedade de compostos que modificam a ciné�ca da re�culação e estabilizam o produto final. Estes adi�vos incluem aceleradores, an�degradantes e a�vadores - como óxido de zinco e ácido esteárico. Os aceleradores e a�vadores são catalisadores. Um nível adicional de controle é alcançado retarwww.borrachaatual.com.br
dando agentes que inibem a vulcanização até um ó�mo tempo ou temperatura. Os an�degradantes são usados para prevenir a degradação do produto vulcanizado pelo calor, oxigênio e ozônio.
Vulcanização – Meios Como mencionado anteriormente, o processo para transformar compostos de borracha em produtos acabados u�lizáveis é a vulcanização. Existem vários �pos de vulcanização, cada um produzindo um produto final único. • Existe vulcanização aberta, que pode ocorrer com ar quente ou vapor. A vulcanização em fornos de ar quente não é muito eficiente devido à má transferência de calor do ar quente. • A vulcanização con�nua é uma operação onde o produto não curado moldado é transportado por um meio de cura ou combinação de meios: líquido, ar quente, vapor, microondas , infravermelho ou radiação de alta energia. • Vulcanização a vapor aberto ocorre em grandes recipientes chamados autoclaves. O vapor saturado tem melhor transferência de calor, o que resulta em tempos de cura mais curtos em temperaturas mais altas. A cura a vapor aberto é �picamente usada na produção de ar�gos extrudados, como mangueiras, cabos e �ras. • A vulcanização con�nua em banhos líquidos é denominada LCM (método de cura líquida). A temperatura do banho é normalmente 200-300ºC, consis�ndo de misturas de sais. • Tuneis de ar quente podem ser usados para a cura con�nua de ar�gos finos. • A vulcanização con�nua em tubos de vapor é usada principalmente na indústria de cabos. • Ar�gos planos de borracha, como correias transportadoras e reves�mentos para pisos, são vulcanizados con�nuamente pelo método Rotocure. Este processo envolve o uso de uma faixa de aço que pressiona o ar�go contra grandes tambores aquecidos de rotação lenta. • A energia de microondas é normalmente u�lizada para pré-aquecer as partes de borracha antes de terminar com outro meio, tal como ar quente. O infravermelho também é usado na cura con�nua, onde as lâmpadas infravermelhas fornecem o calor. www.borrachaatual.com.br
• Vulcanização con�nua de radiação de alta energia é ob�da usando radiação gama de cobalto 60 ou feixes de elétrons. • A vulcanização a frio pode ocorrer à temperatura ambiente pela exposição a vapores de monocloreto de enxofre; no entanto, este agente de cura foi subs�tuído por ultra-aceleradores que podem causar a vulcanização à temperatura ambiente. • Pós-cura é um processo que pode ser usado em alguns �pos de elastômeros para melhorar uma ou mais propriedades do vulcanizado (o produto de borracha vulcanizado). Requer o uso de fornos de ar quente com um suprimento de ar fresco constante e pode durar várias horas a uma temperatura mais alta que a da prensa. • Recentemente, a foto-vulcanização com uso de um versá�l �ol-eno representa uma abordagem inovadora para vulcanização de borrachas diênicas, tanto no estado de látex como de filme sólido.
Foto-Vulcanização Usando Ultravioleta Os compostos curáveis por UV podem ser extrudados ou calandrados sobre tecido ou como folha não suportada e, em seguida, curados con�nuamente passando-os através de uma câmara de correia transportadora de cura UV. As peças moldadas podem ser curadas por pressão usando moldes transparentes especiais para permi�r a cura com luz UV, ou podem ser curadas em uma câmara UV. O tempo de irradiação varia com a natureza e o �po de material, o �po e a concentração de outros ingredientes e o �po e a potência da fonte de luz. Potenciais aplicações para a cura UV incluem: • Extrusões con�nuas - perfis, tubulações, coberturas de mangueiras, jaquetas de cabos, fitas, chapas e conduítes; • Peças moldadas; • Rolos reves�dos de borracha - extrusão de cabeça cruzada, enrolamento de �ra; • Tecidos reves�dos de borracha; • Reves�mentos; • Aplicações que requerem curas de baixa temperatura ou temperatura ambiente; • Proteção do conteúdo de cabos sensíveis e tubulações.
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MATÉRIA TÉCNICA É possível vulcanizar borracha usando radiação UV. No entanto, como a borracha pode sofrer auto-oxidação sob condições de UV, pode haver degradação e diminuição das propriedades mecânicas. Mas pode-se selecionar condições pelas quais os radicais livres aumentem a vulcanização e a re�culação, em detrimento da degradação. Por exemplo, se adicionados um foto-iniciador e um �ol poli-funcional, a clivagem de ligação do foto-iniciador ocorre na irradiação UV e a ligação cruzada é então alcançada por uma reação de adição �ol-eno. Borrachas que podem ser vulcanizadas por UV: • • • • • • • •
Elastômero de copolímero de e�leno; Borracha de acrilato; Borracha nitrílica; Fluoroelastômero; Olefina clorada; Silicone; Epicloridrina; Poliuretano Millable.
Cura por Luz UV A cura por UV pode ser descrita como um processo que usa luz ultravioleta para iniciar a re�culação de um material. Daí o nome “Cura UV”. Tipicamente, o composto é aplicado ao substrato e passado através de uma unidade de cura. A exposição sob a fonte de luz depende da velocidade da linha e número de lâmpadas presentes. Alguns tempos de exposição são inferiores a um segundo. O tamanho da unidade de cura é determinado pelo �po de peça reves�da, mas �picamente ocupa menos espaço do que um sistema de acabamento convencional. A Foto-Vulcanização usando Ultravioleta ocorre u�lizando: a) Monômeros Mul�funcionais b) Foto-iniciador c) Fonte de luz ultravioleta
Foto-Iniciação O processo de iniciação só pode ocorrer durante a exposição à fonte de luz UV. Como os radicais livres existentes têm vida ú�l muito curta, todas as reações diminuem muito ou param, quando o composto não está mais sob a fonte de luz. Consequentemente, a maioria das propriedades do
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produto final é alcançada e em poucos minutos uma peça pode ser preparada, curada e embalada para envio. Além de um componente elastomérico, as composições curáveis por UV também incluem pelo menos um agente de re�culação mul�funcional. De preferência, o agente de re�culação mul�funcional será um agente de re�culação acrílico ou metacrílico. Além disso, pode ser um cianurato mul�funcional ou isocianurato mul�funcional, tal como isocianurato de trialilo ou cianurato de trialilo. Por agente de re�culação acrílico ou metacrílico mul�funcional, entende-se um éster que é um produto de reação de um composto polihidroxílico (geralmente um álcool poli-hidroxílico) e ácido acrílico ou ácido metacrílico, em que o agente de re�culação possui pelo menos duas duplas ligações carbono-carbono. Tais composições são vulgarmente referidas como acrilatos mul�funcionais ou metacrilatos mul�funcionais. Os acrilatos e metacrilatos mul�funcionais �picos possuem pesos moleculares de 150 a 1000 e contém pelo menos dois grupos insaturados polimerizáveis por molécula. Agentes de re�culação acrílicos mul�funcionais representa�vos incluem acrilatos e metacrilatos, tais como triacrilato de trime�lolpropano e trimetacrilato de trime�lolpropano, que são agentes de re�culação preferidos porque, já disponíveis em plantas de borracha, são u�lizados como co-agentes em cura peroxídica. Adicionalmente, a resistência à deformação (CS) e a densidade de re�culação são melhoradas em composições contendo estes agentes de re�culação, em comparação com composições contendo acrilatos difuncionais, tais como dimetacrilato de die�lenoglicol. Os agentes de re�culação acrílicos e metacrílicos mul�funcionais são capazes de homo-polimerização quando irradiados. Assim, quando as composições curáveis que contêm acrilatos ou metacrilatos mul�funcionais são expostas à radiação UV, duas reações ocorrem simultaneamente. O agente de re�culação mul�funcional reage com o componente do elastômero para formar re�culações inter-cadeias e intra-cadeias, resultando em uma matriz de borracha. Além disso, o excesso de agente de re�culação mul�funcional irá homo-polimerizar e formar uma rede interpenetrante que atuará para reforçar a matriz de borracha, da mesma maneira que as cargas reforçam os elastômeros. Portanto, é possível controlar a dureza do produto final curado ajustando a proporção de re�culante mul�funcional presente na composição curável. Em geral, os acrilatos e www.borrachaatual.com.br
metacrilatos difuncionais são agentes de re�culação menos eficientes, quando comparados aos seus análogos de maiores funcionalidades. Consequentemente, são preferidos os agentes de re�culação da classe com funcionalidades mais elevadas. Espera-se que o uso de cargas em reações iniciadas por UV interfira no processo de cura UV. No entanto, o presente processo permite a cura de composições translúcidas. Assim, as composições podem conter uma quan�dade limitada de cargas, geralmente não mais de 15 phrs. O reforço é efetuado simultaneamente com re�culação por formação de uma rede interpenetrante. O produto resultante exibe um comportamento de tensão / deformação que é mais linear do que o dos elastômeros tradicionais, que contêm cargas que não estão quimicamente ligadas à matriz de elastômero. A quan�dade de agente de re�culação mul�funcional presente nas composições dependerá do elastômero par�cular u�lizado. Geralmente, a quan�dade varia de 0,5 a 25 por cento em peso, com base no peso combinado de polímero, agente de re�culação mul�funcional e iniciador UV.
Foto-Iniciadores O terceiro componente das composições curáveis da invenção é um iniciador UV. Pode ser selecionado a par�r daqueles compostos químicos orgânicos convencionalmente empregados para promover a formação de radicais de iniciação por UV, quer por clivagem de ligação homolí�ca intramolecular quer por abstração de hidrogênio intermolecular. Tais agentes incluem compostos orgânicos com grupos arilcarbonilo ou amino terciário Entre os compostos adequados para u�lização estão a benzofenona; acetofenona; benzil; benzaldeido; o-clorobenzaldeido; xantona; �oxantona; 9,10-antraquinona; 1-hidroxiciclo-hexilfenil cetona; 2,2-dietoxiacetofenona; dimetoxifenilacetofenona; dietanolamina de me�lo; dime�laminobenzoato; 2-hidroxi-2-me�l-l-fenilpropano-l-ona; 2,2-di-sec-butoxiacetofenona; 2,2-dimetoxi-1,2-difeniletan1-ona; dimetoxicetal de benzilo; éter me�lico de benzoína; e fenil-glioxal. Por exposição à radiação UV, pode ocorrer uma variedade de transformações fotoquímicas - por exemplo, o iniciador UV pode formar fragmentos rea�vos de radicais livres que reagem com os grupos terminais de acrilato do agente de re�culação acrílico ou metacrilato mul�funciowww.borrachaatual.com.br
nal. Isso inicia a re�culação do polímero, bem como a homo-polimerização do agente de re�culação acrílico ou metacrílico. Um iniciador UV preferido é a 1-hidroxiciclohexil fenil cetona, devido à rapidez com que gera radicais livres quando exposto à radiação UV. Misturas de iniciadores UV também podem ser usadas. Isso é geralmente desejável porque fornece uma produção mais eficiente de radicais em certos casos. Em geral, o iniciador UV estará presente numa quan�dade de 0,1 a 10,0 por cento em peso, com base no peso total de polímero, agente de re�culação mul�funcional e iniciador de UV. Contudo, é preferível u�lizar entre 0,5-2,5 por cento em peso de iniciador UV, mais preferencialmente 0,5-1,0 por cento em peso de iniciador UV, com base no peso total de polímero, agente de re�culação e iniciador UV, porque níveis elevados de foto-iniciador tendem a interferir com a penetração e não contribuem substancialmente para a densidade global de re�culação. Nos intervalos aqui descritos, existe um nível ó�mo de foto-iniciador para cada combinação par�cular de elastômero e agente de re�culação. Estes níveis ó�mos podem ser facilmente determinados. Por exemplo, a borracha nitrílica hidrogenada irá geralmente requerer um nível mais elevado de foto-iniciador do que um copolímero de e�leno acrilato de me�lo e hidrogeno maleato de e�lo. Níveis mais elevados de foto-iniciador aumentam a densidade de re�culação na super�cie da composição curada. Níveis baixos de foto-iniciadores podem resultar em resistência à deformação por compressão inferior.
Fontes de luz UV Para o foto-iniciador absorver a energia da luz, deve ser usada a fonte de luz correta. A fonte de luz mais u�lizada é a lâmpada de vapor de mercúrio de média pressão. Esta lâmpada emite comprimentos de onda de cerca de 200 a 420 nanômetros. As lâmpadas estão normalmente disponíveis em potências que vão desde 200 watts por polegada (wpi) a 600 wpi. É igualmente importante escolher a potência correta para a aplicação. O grau de cura varia com a seleção da lâmpada. Uma lâmpada de 600 wpi pode curar muito o composto, uma lâmpada de 400 wpi pode curar o composto, e uma lâmpada de 200 wpi pode não curar o composto.
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MATÉRIA TÉCNICA Problemas com Foto-Vulcanização Além disso, a temperatura de processamento não deve exceder a temperatura na qual ocorre a degradação térmica do iniciador de UV. Em alguns casos, tal degradação resultaria em composições abrasivas devido à formação de radicais livres. Isto é assim porque a fragmentação do iniciador dentro do equipamento de processamento, termicamente induzida, resulta na re�culação prematura do elastômero. Em outros casos, resultariam composições de cura lenta devido à ina�vação do iniciador. As temperaturas de degradação serão diferentes para cada iniciador UV específico. Dependendo do
�po de borracha e da quan�dade de adi�vos, a temperatura de processamento variará. Em geral, compostos de borracha com foto-iniciadores e curados por UV necessitam de alguns cuidados para facilitar a ação da luz UV: 1. Negro de fumo deve ser u�lizado em pequena quan�dade; 2. Óxido de zinco e Dióxido de Titânio absorvem a luz UV- portanto, devem ser evitados; 3. Não u�lizar an�oxidantes que sejam an�-UV; 4. Evitar adi�vos que absorvam a luz UV.
Exemplos de Formulações Fórmula I Componente HNBR (teor de acrilonitrilo 33,5% em peso; viscosidade Mooney ML 1 + 4 (100 ° C)
Quantidade (phr) 92,5
Trimetilolpropano Triacrilato
7,5
Irgacure® 1800 (uma mistura de 75% em peso de 1-hidroxiciclohexil fenil cetona e 25% em peso de óxido de bis (2,6-dimetoxibenzoil) -2,4,4-trimetilfenilfosfina (Ciba-Geigy)
0,75
Naugard® 445 (Chemtura)
0,5
Tempo de exposição (minutos)
2
Dureza, Shore A
53
Tensão de ruptura, MPa
5,8
Alongamento, %
516
Fórmula II Componente
Quantidade (phr)
Copolímero de fluoreto de vinilideno (VF2)
94,0
Trimetilolpropano Triacrilato
6,0
Irgacure® 1800 (uma mistura de 75% em peso de 1-hidroxiciclohexil fenil cetona e 25% em peso de óxido de bis (2,6-dimetoxibenzoil) -2,4,4-trimetilfenilfosfina (Ciba-Geigy)
0,75
Tempo de exposição (minutos
1
Dureza, Shore A
59
Tensão de Ruptura, MPa
9,1
Alongamento, %
450
Referências Silicone Elastomers – UV Curing – Momentive Breakthrough Innovations in UV/Visible - Light Curing Materials and Systems, Jeffrey Payne, Ph.D. Chief Marketing Officer Ellsworth Adhesives UV Curings, The basics, Janet Markus, David Satzger, The Dexter Corporation Automotive Materials Division, Waukegan, Illinois Ubber Curing, Rapra, R.N Datta Revisão: Marly O. Freitas
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CLASSIFICADOS
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FRASES & FRASES
©FOTO: FREEPIK
Viajar cheio de esperança é melhor que chegar. Robert Louis Stevenson
“Quem nunca saiu do paraíso, jamais saberá como ele é.” Tony Flags
“No mundo, só há de interessante, verdadeiramente, o homem e a vida.” Eça de Queiroz
“A alma humana, quando sonha, desligada do corpo, é a um só tempo o teatro, os atores e a plateia.” Joseph Addison
“O humor não é um estado de espírito, mas uma visão de mundo.” Ludwig Wittgenstein
“Nunca faltam amigos à mesa, mas encontramos poucos amigos nos momentos difíceis da vida.” Teognis de Megara
“Não são as coisas em si que perturbam o homem, mas os juízos que ele faz das coisas.” Epíteto (55-135 d.c.)
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“O que há de bom ou mal em qualquer crença é o modo como se crê. O bem ou o mal está no psiquismo do crente e não na crença.”
“O riso está entre as expressões de estados psíquicos mais altamente contagiosas.” Sigmund Freud
“É preciso amar, é preciso odiar, são as duas molas mestras da vida.” Mário Quintana
“Quem não lê, não quer saber; quem não quer saber, quer errar.” Padre Antonio Vieira
“No terreno do dinheiro, vence sempre quem tem mais dinheiro.” Eça de Queiroz
Fernando Pessoa
“Viver interessa mais que ter vivido.” Agostinho da Silva
“Podemos viver no futuro, mas nunca viver do passado.” Charles Bright
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“Smart Seller” da Vipal começa a operar na região Sudeste
E
ntre os dias 9 e 11 de dezembro, as equipes da Mogiana, Durapol e Renobras, das reformadoras parceiras da Vipal receberam os treinamentos para iniciarem a u�lização da Plataforma Smart Seller. A equipe de Analistas de Inteligência de Mercado da Vipal esteve presencialmente nestas três reformadoras parceiras da região Sudeste brasileira para realizar os treinamentos para a instalação do Smart Seller, a inovadora plataforma pensada especialmente pela Vipal para promover o acompanhamento de equipes comerciais de maneira a proporcionar agilidade dos processos e eficiência operacional. As equipes comerciais da Mogiana, de Mogi Mirim, da Durapol, de Itapevi, e da Renobras, de Barueri, receberam as instruções nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, respec�vamente. Os treinamentos foram conduzidos pelos Analistas de Inteligência de Mercado da Vipal Borrachas, Maicon Calvi e Paulo Munitor, com o acompanhamento do Gerente de Frotas Giuliano Mota. Na sede da Mogiana, o Gerente Comercial Eduardo Avila e sua equipe receberam-lhes e também os Consultores Comerciais da Vipal Josemar Pu� e Mauricio Sbroglio. Por sua vez, o proprietário e a responsável pela coordenação de vendas de pneus novos da Durapol, Alexandre Delamuta e Daniela Lucena e o proprietário da Renobras, Luis Felipe Justo, recepcionaram a equipe téc-
nica e gerencial da Vipal, a qual foi completada pelos Consultores Comerciais Mauricio Sbroglio e Hamilton de Oliveira. O primeiro ciclo está sendo ministrado pelos Analistas de Inteligência de Mercado da Vipal Borrachas com o obje�vo de iden�ficar melhorias para os treinamentos, além de qualificar os Gerentes de Frotas da Vipal, que serão os responsáveis por dar sequência às instalações nos clientes nas próximas etapas. “Nossos gerentes passarão a ser os responsáveis pelas instalações nos clientes da nossa Rede, visto que estão mais próximos no dia a dia e terão mais facilidade em acompanhar e solucionar dúvidas”, explica Maicon Calvi. Para o início de 2020, já estão programados treinamentos para as demais regiões de cobertura da Vipal no Brasil. ”Acreditamos que o Smart Seller venha para auxiliar a vida dos vendedores de reforma, visto que passam a contar com um CRM desenvolvido com base nas a�vidades e necessidades do dia a dia deles”, pontua Calvi. “Além disso, a adaptabilidade da plataforma à necessidade de cada reformador, a par�r da criação de relatórios, é outro diferencial”, coloca. “Somente neste primeiro ciclo de treinamentos, já constatamos a versa�lidade do Smart Seller. Tanto a Mogiana, empresa com gestão mais tradicional, quanto a Durapol, que vai agregá-la à plataforma que já u�liza e ampliar seu uso a seus vendedores internos,
quanto a Renobras, que definiu uma forma par�cular de aproveitar nosso sistema, centralizando as ações num só responsável, estão se valendo do Smart Seller de maneiras diferentes. Isso mostra o quanto a plataforma oferece variadas possibilidades sistêmicas, o que fará com que as próximas reformadoras a o adotarem se beneficiem com uma ferramenta mais robusta e aperfeiçoada”, finaliza o Analista de Inteligência de Mercado da Vipal. Smart Seller - Desenvolvido em parceria com a Salesforce, empresa americana líder em so�ware de gestão de relacionamento com cliente (CRM) no mundo, o Smart Seller, além de incen�var a manutenção e a fidelização de clientes, tem como obje�vo apoiar a prospecção de novos clientes, sendo a primeira plataforma global da empresa. A plataforma, lançada em agosto deste ano, responde a uma an�ga e recorrente demanda de clientes da Vipal. Por meio de workshops de co-criação com proprietários de reformadoras da Vipal Rede Autorizada e equipe interna, surgiu a necessidade de dar corpo a um sistema que se pudessem gerir toda a a�vidade comercial através de ferramentas fáceis, ágeis e com foco na experiência do usuário para auxiliar a ro�na das equipes. O Smart Seller conta com uma série de funcionalidades que vêm facilitar e desburocra�zar a vida de quem atua em campo, como cadastro de clientes, acesso ao histórico de a�vidades realizadas e de oportunidades, microfone para ditar os relatórios em áudio, os quais são transformados em texto e registrados no sistema como report de compromissos, entre outros. Outros destaques são, a facilidade de se criar registros in loco, a integração a um Big Data, que possibilita buscas fáceis e eficientes, sistema de geolocalização para iden�ficação de frotas ou fazer check-in e check-out, entre outras. Tudo isso na palma da mão do usuário.
©FOTO: DIVULGAÇÃO
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AGENDA
JANEIRO 08 a 10 RUBBERTECH INDIA 2020, ASIA RUBBER EXPO 2020 Local: Chennai Trade Center, Chennai, India Informações e inscrição: www.aakarexhibition.com
FEVEREIRO 19 a 22 65TH OFF-THE-ROAD TIRE CONFERENCE Local: Renaissance Esmerelda Resort & Spa, Indian Wells/Palm Springs, CA Informações: www.tireindustry.org
ABRIL 23 ELASTE 2020 Local: Centro de Convenções Milenium Rua Dr Bacelar, 1.043, Vila Mariana , São Paulo Informações: www.borrachaatual.com.br
MAIO 13 a 14 THE INTERNATIONAL SILICONE CONFERENCE Local: Sheraton Suites, Cuyahoga Falls, Ohio, EUA Informações: 1.330-865-6121 e 1.330-865-6112 www.cvent.com
JUNHO/JULHO 30/06 a 02/07 EXPOBOR – 14ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA, MÁQUINAS E ARTEFATOS DE BORRACHA Local: Expocenter Norte, 13 às 20 horas, São Paulo Informações: +55 (11) 2226-3100 www.www.expobor.com.br
Confira agenda completa e atualizada dos eventos em nosso site: www.borrachaatual.com.br
30/06 a 01/07 ABTB - 18º CONGRESSO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DA BORRACHA Local: Expocenter Norte, São Paulo Informações: www.abtb.com.br e congresso2020@abtb.com.br
Você acessa de qualquer lugar e do modo que quiser. Computador, tablet ou celular. Acesse: www.borrachaatual.com.br Informações e Como anUnCIar: 11 3044-2609 | redacao@borrachaatual.com.br 54
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