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Ano XXVII • Nº 157 • ASPA Editora
26 Convergência
tecnológica e veículos elétricos
ISSN 2317-4544
36 Inteligência artificial e cibersegurança são diferenciais
04 ENTREVISTA
Luiz Carlos Moraes (ANFAVEA) e José Maurício Andreta Jr (FENABRAVE)
42 MATÉRIA TÉCNICA
O efetivo uso de organossilanos “bifuncionais” em compostos poliméricos
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SUMÁRIO
EDITORIAL
borrachaatual .com.br
Ano XXVII • Nº 157 • ASPA Editora
ISSN 2317-4544
26 Convergência
36 Inteligência artificial
tecnológica e veículos elétricos
e cibersegurança são diferenciais
04 ENTREVISTA Luiz Carlos Moraes (ANFAVEA) e José Maurício Andreta Jr (FENABRAVE) 42 MATÉRIA TÉCNICA O efetivo uso de organossilanos “bifuncionais” em compostos poliméricos
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MATÉRIA DE CAPA Perspectivas 2020 Altos e baixos em escala global
04 ENTREVISTA
Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA e José Maurício Andreta Júnior, presidente da FENABRAVE
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PNEUS
Pneus reformados são fundamentais para a Sustentabilidade
22 SUSTENTABILIDADE
BYD ampliará rede de recarregamento de veículos elétricos
26 MAQUINATUAL
Futuro envolve convergência tecnológica e veículos elétricos
28 NOTAS & NEGÓCIOS
Evonik amplia produção de sílica especial no Japão
32 MERCADO
Impactos do fim da produção do Honda Civic
36 AGRONEGÓCIO
Inteligência artificial e cibersegurança são diferenciais
37 GENTE 38 QUÍMICA
Extinção imediata do REIQ surpreende
40 CALÇADOS
Aumentam as exportações de calçados
Pagando a conta Vivemos numa época de intensas transformações tecnológicas, sociais e comportamentais, focados numa crise sanitária, perpetuada midia�camente e explorada economicamente. A razão e, o livre pensar dos cidadãos estão hibernando, enquanto o oportunismo polí�co-corpora�vista salta a olhos vistos. Nesta edição relatamos algumas evoluções ciberné�cas, o caminhar da mobilidade elétrica e os desafios de uma sustentabilidade verdadeira. Será um ano posi�vo, segundo declarações de diversos setores econômicos. O desequilíbrio da alta demanda e a restrita oferta de produtos já foi precificada pelo mercado, a logís�ca aos poucos vai se acomodando e até a nova variante do vírus já está mais mansa. As matérias-primas, entre elas as borrachas, acompanharam a subida dos custos e mesmo assim, seu fornecimento só estará plenamente reestabelecido no segundo semestre do ano, provavelmente junto com o dos semicondutores. O novo modo de viver toma forma, transformando an�gas ro�nas e modernizando tudo que é possível. O preço do bem-estar é alto e precisamos saber se o meio ambiente vai concordar em pagar a conta. Boa leitura, amigos!
42 MATÉRIA TÉCNICA
O efetivo uso de organossilanos “bifuncionais” em compostos poliméricos
Antonio Carlos Spalle�a Editor
50 FRASES & FRASES
EXPEDIENTE
Ano XXVII - Edição 157 - Nov/Dez de 2021 - ISSN 2317-4544 Diretores: Adriana R. Chiminazzo Spalletta Antonio Carlos Spalletta
A revista Borracha Atual, editada pela Editora ASPA Ltda., é uma publicação destinada ao setor de Borracha, sendo distribuída entre as montadoras de automóveis, os fabricantes de artefatos leves, pneus, camelback, calçados, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e universidades. As opiniões expressas em artigos assinados não são necessariamente as adotadas pela Borracha Atual. É permitida a reprodução de artigos publicados desde que expressamente autorizados pela ASPA Editora.
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Editora Aspa Ltda.: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. CNPJ: 07.063.433/0001-35 Inscrição Municipal: 106758-3 Redação: Rua Com. Bernardo Alves Teixeira, 695 13033-580 – Vila Proost de Souza – Campinas/SP. redacao@borrachaatual.com.br
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ENTREVISTA ©DIVULGAÇÃO
Luiz Carlos Moraes
Presidente da ANFAVEA
“Mercado poderá crescer mais este ano”
José Maurício Andreta Júnior Presidente da FENABRAVE
©DIVULGAÇÃO
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Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA, e José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, manifestaram-se no início de janeiro sobre como foi o mercado automo�vo em 2021 e suas perspec�vas para este ano, além de sugestões para que o setor possa manter um crescimento sustentável. Borracha Atual publica aqui os principais pontos abordados pelos execu�vos. www.borrachaatual.com.br
BORRACHA ATUAL: Como foi a produção de automóveis em 2021 em relação aos anos anteriores? E de caminhões e ônibus? ANFAVEA: Quero ressaltar o esforço que as montadoras fizeram em seus departamentos de logís�ca, falando com as matrizes para des�nar mais módulos, mais semicondutores para o Brasil, na medida do possível.Foi feito um trabalho muito forte também junto a fornecedores e funcionários, sindicatos, de forma que pudéssemos ter a maior produção possível. No total, 2.248.000 veículos foram produzidos, número muito próximo do cenário mais o�mista com que estávamos trabalhando no caso do mercado interno. Ultrapassamos em 29 mil unidades o limite superior das projeções feitas em setembro. Em relação a caminhões e ônibus, em que pesem todas as dificuldades em obter componentes com a crise que estamos passando de oferta de componentes, no acumulado do ano chegamos a 158,8 mil unidades, o que dá quase 75% a mais do que 2020 e é sempre bom lembrar que 2020 foi o ano da pandemia mais forte, em que as revendas ficaram fechadas. Ainda assim foi um volume muito bom para o mercado de caminhões, foi o melhor resultado desde 2013. Quanto aos ônibus, chegamos a quase 19 mil unidades, 2,6% mais que 2020. É o melhor acumulado desde 2019. Como se comportaram as vendas no mesmo período? ANFAVEA: No acumulado a�ngimos 2.120.000 unidades, o que significa um crescimento de 3%, ficando bastante próxima de nossa projeção de 2.118.000 unidades. No final de setembro, fizemos nossa projeção considerando dois cenários: um mais conservador com mais restrições na disponibilidade de semicondutores e outros insumos e um cenário com uma restrição menor, ainda www.borrachaatual.com.br
“O destaque é a participação dos caminhões pesados com 51% dos licenciamentos.” com recessão, mas uma recessão menor, e esse foi o que se confirmou e pra�camente acertamos o número total de emplacamentos. É o melhor acumulado desde 2019, um ano antes da pandemia. No acumulado o setor de automóveis teve uma queda de 3,6%, SUV’s �veram um crescimento de 26,5% e os outros modelos caíram 18%. A par�cipação dos SUV’s entre os automóveis foi de 42,7%, um resultado bastante bom para este segmento de veículos. Nos pesados, falamos durante o ano que os caminhões �nham um patamar diferenciado, maior do que havia experimentado nos úl�mos anos e isso se confirmou. No acumulado chegamos a 128.700 unidades, o que é 43,5% maior do que o ano de 2020. É um número bem interessante, o melhor acumulado desde 2014. O destaque é a par�cipação dos caminhões pesados com 51% dos licenciamentos. Se somarmos os semipesados, chegamos a 76% desse mercado. Isso mostra a força do agronegócio para o setor de caminhões. Mineração e e-commerce também contribuíram bastante para o resultado. Quanto aos ônibus, o segmento con�nua fragilizado, principalmente devido à pandemia. No acumulado chegamos a 14.100 unidades, 0,9% a mais que 2020 e o melhor resultado desde 2019. Es�mamos que o volume de licenciamentos dedicados a locadoras foi de cerca de 410 mil unidades, 21% do total do emplacamento de veículos leves. FENABRAVE: No ano de 2021, o acumulado a�ngiu 3.497.077 unidades de veículos novos comercializados, cresci-
mento de 10,57% sobre 2020. Os números estão bem próximos aos divulgados em nossas úl�mas projeções. O ano de 2021 foi complexo, em diversos aspectos. Ainda assim, conseguimos fechar o ano com o 12º melhor resultado, desde 1957. A indústria automotiva brasileira foi mais impactada pela pandemia do que suas similares em outros continentes? ANFAVEA: O que aconteceu com o Brasil está em linha com o que aconteceu nos principais mercados do mundo. A inflação como efeito da pandemia é um problema global. O EUA estão enfrentando a inflação mais alta dos úl�mos 40 anos. A pandemia provocou essa distorção de oferta e demanda, as commodities subiram, o que provocou essa inflação que não estava sendo considerada pelos economistas e que é mais uma sequela da pandemia. Ainda estamos enfrentando isso. Não vamos resolver em 2022, que ainda terá inflação acima da média e esperamos que em 2023 os bancos centrais, inclusive o do Brasil, consigam equacionar o problema para termos uma situação mais equilibrada de preços. Quais as dificuldades enfrentadas neste ano pelo setor, além da pandemia? ANFAVEA: As restrições da oferta de insumos, restrições por parte da demanda por conta do desemprego alto, a taxa de juros bastante alta, pois o governo quer controlar a inflação, retém a demanda e isso tem impacto em nosso setor. E, claro, a carga tributária que é absurdamente alta. FENABRAVE: Ainda vivemos uma crise global de abastecimento de insumos e componentes na indústria, além do fato de novos desafios terem surgido para o setor, como os constantes aumentos nas taxas de juros, que vêm impactando nos financiamentos.
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ENTREVISTA
“O Brasil é o único país que tributa produto industrializado.” O que o governo poderia fazer para incentivar o mercado automobilístico? ANFAVEA: Eliminar o IPI (o Brasil é o único país que tributa produto industrializado) poderia trazer mais consumidores e aumentar o volume substancialmente, sem falar que provavelmente a arrecadação seria maior do que é hoje. É uma alavanca que poderíamos trazer dentro da reforma tributária ou até antes, para promover um crescimento mais robusto do setor de transformação, não apenas do setor automo�vo. Outra ferramenta seria a retomada do bem. Hoje os bancos estão muito preparados para financiar, têm inteligência muito boa sobre mercado, sobre consumidor, usam inteligência ar�ficial para emi�r o crédito. Mas temos problemas sérios estruturais, que é a retomada do bem. Quando há inadimplência, para retomar o bem é um custo absurdo. Se pudéssemos eliminar essa burocracia com um conceito melhor, poderíamos diminuir o spread dos bancos. Como foram as exportações em 2021? ANFAVEA: As montadoras �veram um esforço muito importante para aumentar suas exportações e embarcar seus veículos para os países da América La�na, especialmente. No acumulado foram embarcadas 376 mil unidades, um número muito próximo de nossa projeção em um patamar mais alto de 377 mil unidades. Foram exportados U$ 7,6 bilhões, um número bom, até porque exportamos mais veículos pesados. É um número importante em termos de divisas, mas muito abaixo de 2018, U$ 11 bilhões.
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Esse é o lado posi�vo. O lado nega�vo é na comparação com 2018, quando exportamos 629 mil veículos. Tem o impacto da pandemia, óbvio, no mercado externo, mas também têm as mesmas dificuldades de sempre, destacando-se: crédito tributário que carregamos, dificultando nossas exportações e o Reintegra, resíduos tributários pelos quais estamos lutando para ter mais compe��vidade em outros mercados. Precisamos ter mais financiamento para exportação. O governo divulgou a balança comercial que a�ngiu um número muito bom, mas a maior parte veio dos produtos básicos, os produtos manufaturados, que geram mais empregos, mais impostos, mais desenvolvimento e mais pesquisa, ainda têm uma par�cipação muito baixa na balança comercial brasileira. Chegamos ao número que imaginávamos, mas é muito abaixo do que o setor pode fazer, do que a indústria de transformação pode fazer, caso eliminássemos definitivamente todos os problemas estruturais que dificultam a participação das exportações no mix total de produção. Isso vale para o setor automotivo, mas vale também para outros setores da indústria. Redução do custo Brasil é uma meta que devemos continuar atacando, isso é fundamental para o desenvolvimento do país. Quais os principais destinos para nossas exportações? ANFAVEA: Argen�na, México e Colômbia. Porém, os países que puxaram o desempenho em 2021 foram a Colômbia, Chile e Uruguai, que são mercados pequenos, mas que �veram par�cipação importante no mix das exportações brasileiras. O destaque nega�vo foi a Argen�na, que teve redução em termos de volume na comparação com 2020, de 50% para 34%. Nos pesados foram a Argen�na, o Chile e o Peru.
“Os produtos manufaturados ainda têm uma participação muito baixa na balança comercial brasileira.” O nível de emprego se manteve no período? ANFAVEA: Fechamos 2021 com 101.100 empregos diretos no setor. Apesar do fechamento de quatro plantas no Brasil, o nível de emprego manteve-se estável, o que mostra a preocupação das montadoras. Como será em 2022? ANFAVEA: Vai depender muito da retomada da economia. Estamos retomando moderadamente, es�mando um crescimento de 9,4% na produção brasileira. Se a retomada for melhor com a adoção das reformas estruturais, se não houver vola�lidade por conta das eleições, se houver uma retomada dos mercados mais fortes, o impacto será posi�vo. Mas projetamos uma retomada moderada e o emprego vai acompanhar essa previsão moderada. Como está o mercado de carros elétricos no Brasil atualmente? ANFAVEA: Tivemos um crescimento relevante em 2021. Várias montadoras estão trazendo modelos para o Brasil, tentando criar esse mercado que é limitado ainda pelo preço e pela carga tributária inadequada, mas tem um apelo enorme pela nova tecnologia. As montadoras estão focadas na infraestrutura, como trabalhar junto à inicia�va privada para ter mais atra�vos para o consumidor do carro elétrico. Não temos uma previsão específica para esse segmento, mas imaginamos que terá um crescimento importante para este ano. www.borrachaatual.com.br
“As montadoras estão focadas na infraestrutura, como trabalhar junto à iniciativa privada para ter mais atrativos para o consumidor do carro elétrico.” Quais as perspectivas de produção, vendas e exportação para 2022? ANFAVEA: Trabalhamos com um cenário de crescimento na ordem de 8,5% (2.300.000 veículos licenciados, sendo 2.143.00 veículos leves e 157.000 pesados, onde 140.000 serão caminhões e 17.000 ônibus). Nas exportações trabalhamos com um cenário de crescimento moderado; muitos países estão se recuperando, a Argen�na que é um mercado importante ainda tem certa restrição e aqueles temas que sempre falamos, como o custo Brasil e os resíduos tributários, dificultam a nossa pauta de exportação de forma mais robusta. Então prevemos um cenário de 390.000 unidades. Na linha produ�va, trabalhamos para que seja possível uma produção de 2.460.000 unidades, um crescimento de 9,4%. É uma previsão de crescimento moderado, pouco superior ao da FENABRAVE, cerca de 80 mil, nada discrepantes. FENABRAVE: Projetamos crescimento de 5,2%, para 2022. No total, 3.544.052 veículos devem ser emplacados neste ano. www.borrachaatual.com.br
Quais as previsões para a economia brasileira em 2022? ANFAVEA: Usamos um cenário para fazer as previsões. Há várias opiniões no mercado sobre o PIB. O Secretário de Polí�ca Econômica do Ministério da Economia, o Adolfo Sachsida, afirmou que pode ser um crescimento de 2%. O Banco Central fala em 1%. Tem vários bancos afirmando que teremos crescimento zero e há outros que falam até em recessão, com queda do PIB. É muito di�cil assim fazer uma previsão pois a pandemia desestruturou a economia ao redor do mundo. Os modelos econômicos tradicionais não conseguem capturar todas as variáveis. Trabalhamos com um crescimento moderado de 0,5%, confiando que aos poucos, com a vacinação, a pandemia arrefecerá. No agronegócio esperamos um desempenho posi�vo. E há premissas nega�vas, como a inflação, que vai con�nuar acima da meta, a taxa de juros, que estamos considerando ao redor de 11% ao longo do ano de 2022 - isso reduz nossa previsão por conta do CDC - o CDC já está em média 27% e isso tem um impacto na retração do consumo (e em nosso mercado, em que 50% dos consumidores financiam a compra de seus veículos); e tem o câmbio com a taxa flutuante - estamos trabalhando na faixa de R$ 5,50 mas com bastante vola�lidade e isso tem impactos. Essas são as premissas básicas que u�lizamos. Fizemos as simulações esquecendo a demanda, esquecendo a capacidade das pessoas comprarem carro, para saber qual seria a nossa capacidade de produção e oferta de veículos considerando dois cenários. O cenário em que temos mais restrições de fornecimento de semicondutores como enfrentamos no segundo semestre de 2021. E o cenário menos crí�co, ainda com restrição da oferta de insumos, mas menos crí�co, par�ndo do pressuposto que aos poucos
teremos condições de administrar melhor a questão da oferta de insumos como semicondutores. Esse pelo lado da oferta. Pelo lado da demanda, colocamos em outra sacola os elementos econômicos (PIB crescendo 0,5%, o agronegócio ajudando de alguma forma, mas a inflação e os juros puxando para baixo nesse mesmo mercado) e a nossa previsão é uma combinação dos dois elementos. Mistura alguma restrição na oferta também com alguma restrição na demanda por conta do desemprego e da alta taxa de juros. Que fatores podem dificultar o crescimento do mercado automotivo neste ano? ANFAVEA: Teremos vários desafios em 2022. O primeiro é que é um ano eleitoral, que sempre traz debates de como será a polí�ca econômica do próximo governo, se será mais restri�va, mais protecionista, mais liberal... Isso traz vola�lidade. Sempre tem a discussão se manteremos o equilíbrio fiscal e isso o mercado financeiro precifica, pode trazer aumento de custos adicionais, câmbio mais alto, juros, aumento da carga tributária. Temos ainda a fragilidade do mercado de trabalho. E ainda há, como no caso dos semicondutores, questões de logís�ca e restrições na oferta de insumos que podem afetar o novo planejamento do setor automo�vo em 2022. Os problemas estruturais que temos no Brasil e que temos que con�nuar atacando. Poderemos ainda ter paralizações por falta de componentes. E por úl�mo, o fato mais recente, é o impacto da variante omicron no Brasil e no mundo. Estamos acompanhando esse tema preocupante. FENABRAVE: Situações conjunturais, falta de componentes eletrônicos e outras variáveis como a economia turbulenta e a realização das eleições, que costumam criar um cenário de incertezas.
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ENTREVISTA ©DIVULGAÇÃO
Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA.
E de que forma a nova pandemia poderia impactar o mercado? ANFAVEA: Em nossas previsões para 2022 não levamos em conta novos lockdowns. Estamos observando com muita atenção esse tema, primeiro dentro de nossas organizações. As montadoras já estão fazendo um reforço da comunicação com seus empregados e familiares, reforçando todos os cuidados dentro das fábricas para que haja o menor impacto possível. A epidemia não acabou e não podemos subes�mar o impacto dessa nova onda. Quanto aos nossos fornecedores do exterior, ainda não há reflexos, mas estamos monitorando diariamente. O que falta para o Brasil se tornar competitivo? ANFAVEA: Temos várias situações que nos tornam menos compe��vos no mercado global. Por exemplo, exportamos impostos e acumulamos créditos. Se resolvermos essas questões poderemos explorar novos mercados.
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“Exportamos impostos e acumulamos créditos. Se resolvermos essas questões poderemos explorar novos mercados.”
Considerações Finais ANFAVEA: Em países modernos só há o IVA, que varia de 20%, 22% a�ngindo no máximo o patamar de 25%. No Brasil, os impostos são 40%, 50% para o setor automo�vo. Portanto, temos um sobrepreço para o nosso consumidor, que �ra sua capacidade de comprar um veículo. Se �véssemos a eliminação do IPI, por exemplo, ou sua redução substancial, mesmo sem a reforma tributária, poderíamos trazer para o mercado esse consumidor que gostaria de comprar um carro com condições mais aceitáveis. Também há a questão do financiamento. O Brasil tem questões estruturais que impedem os bancos de serem mais compe��vos na taxa pela questão da retomada do bem. Apenas com esses dois elementos poderíamos trazer para o mercado um maior número de consumidores que poderiam financiar seus veículos. E poderíamos ter uma ocupação maior da capacidade ociosa em nossas fábricas. Não podemos ter tanta tributação no Brasil. O consumidor paga um preço muito alto para ter bens industrializados. Isso vale para computador, celular, geladeira... Precisamos ser mais pró-indústria no Brasil. Senão con�nuaremos exportando soja, minério de ferro e petróleo. FENABRAVE: Estamos o�mistas em busca de normalidade do sistema, mas dependemos da produção da indústria. Se houver problemas novamente, precisaremos revisar nossas previsões.
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CAPA
PERSPECTIVAS 2022
Recuperação econômica esse ano poderá ser menor
O
ano de 2021 foi marcado pela recuperação da a�vidade econômica no mundo inteiro, após um desastroso 2020, no qual, sem vacinação em massa, o vírus circulou à vontade e fez milhões de ví�mas, além de desar�cular as economias não só a nível nacional como global. O Brasil fez parte dessa recuperação. Conseguindo a�ngir 70% da população com ao menos uma dose de vacina até dezembro, o país pa�nou, mas foi em frente. O PIB deve ser de 4,5% em 2021, segundo o úl�mo bole�m Focus divulgado pelo Banco Central, em dezembro – o documento reúne a es�ma�va de mais de 100 ins�tuições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. Outra es�ma�va importante é da inflação, projetada para ser de 10,01%, de acordo com a mesma fonte.
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“Em nossas previsões para 2022 não levamos em conta novos lockdowns. Estamos observando com muita atenção esse tema. A epidemia não acabou e não podemos subes�mar o impacto dessa nova onda.” A frase dita por Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – no primeiro encontro de imprensa do ano, em janeiro, resume o pensamento empresarial brasileiro sobre o momento econômico pelo qual passa o país e o mundo. Todos esperam que os governantes tenham aprendido as lições, que deixaram marcas profundas no cenário econômico e que suas respec�vas economias possam reacelerar. Os juros também estão em alta. Para frear a inflação, o Banco Central, agora autônomo, subiu a taxa básica de juros várias vezes no ano passado, com o úl�mo aumento elevando a Selic para 9,25%. O emprego no Brasil deu um salto importante em 2021. De acordo com dados disponíveis do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), em 2021, de janeiro a novembro o Brasil gerou aproximadamente 3 milhões de novas vagas de emprego. Desde janeiro de 2021, o saldo acumulado de vínculos mostra tendência de crescimento. Se considerado o período de retoma-
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da do emprego formal – julho de 2020 a novembro de 2021 – o saldo posi�vo é de 4,2 milhões de novas vagas. O desempenho recente dos principais indicadores revela que a retomada do mercado de brasileiro está se intensificando. Segundo dados da PNAD Con�nua, apesar do con�ngente elevado de desempregados – 13,5 milhões –, a taxa de desocupação dessazonalizada até setembro estava em 12,5%, a�ngindo o menor nível desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2020. Esta queda do desemprego – que ocorre de modo generalizado, abrangendo todas as regiões ©WIRESTOCK/FREEPIK
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e pra�camente todos os segmentos etários e educacionais – é resultado de uma expansão significa�va da população ocupada, maior que o ritmo de crescimento da força de trabalho. No campo das reformas, os avanços foram �midos em 2021 e espera-se que ganhem fôlego em 2022 – apesar de se tratar de ano eleitoral. Os projetos feitos pelo governo acabaram encontrando resistência na Câmara e no Senado. Assim, as reformas tributária e administra�va ficaram empacadas. Mesma situação das priva�zações. Correios, Eletrobrás e até Petrobras eram vistos como favas contadas pelo governo, porém o Congresso não levou os processos adiante e o governo não conseguiu arrecadar o planejado com as vendas. No setor privado, as melhores no�cias vieram do lugar de sempre, o agronegócio, embora com números menos exuberantes que no ano anterior. A safra agrícola de 2021 fechou com a produção de 253,2 milhões de toneladas de grãos, queda de 0,4% em relação a 2020, segundo o Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca (IBGE). Mesmo assim, foi a segunda maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1975, atrás apenas dos 254,1 milhões de toneladas de 2020. A queda pode ser explicada por fatores
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climá�cos adversos, como a es�agem e fortes geadas, ambas no sul do país. Um produto que sofreu queda preocupante devido ao clima desfavorável foi a cana-de-açúcar, base do etanol, que viu sua produção reduzida em 10,1% em 2021, com 609,3 milhões de toneladas. Já a indústria automo�va registrou crescimento modesto em 2021. Durante o ano foram emplacados 2,12 milhões de autoveículos, apenas 3% acima de 2020, o que manteve o Brasil na sé�ma colocação do ranking global, por poucas unidades atrás da França. Já a produção fechou com 2,24 milhões de unidades, alta de 11,6% sobre 2020. No ranking global de produtores, o Brasil retomou a oitava colocação perdida no ano anterior para a Espanha. “A crise global de semicondutores provocou diversas paralisações de fábricas ao longo do ano por falta de componentes eletrônicos, levando a uma perda es�mada em 300 mil veículos. Para este ano, a previsão ainda é de restrições na oferta por falta de componentes, mas num grau inferior ao de 2021, o que projeta mais um degrau de recuperação”, explica Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA. A outra en�dade que serve como termômetro da a�vidade do setor automo�vo, a FENABRAVE, divulgou números bem mais o�mistas. No ano de 2021, as vendas chegaram a 3.497.077 unidades
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de veículos novos comercializados, crescimento de 10,57% sobre 2020 – lembre-se que os números da FENABRAVE incluem também motos. “Os números estão bem próximos aos divulgados em nossas úl�mas projeções. O ano de 2021 foi complexo, em diversos aspectos. Ainda vivemos uma crise global, de abastecimento de insumos e componentes na indústria, e novos desafios têm surgido para o setor, como os constantes aumentos nas taxas de juros, que vêm impactando nos financiamentos. Ainda assim, conseguimos fechar o ano de 2021 com o 12º melhor resultado, desde 1957”, afirma José Maurício Andreta Júnior, Presidente da FENABRAVE, recém-eleito para o triênio 2022-2024.
Em relação aos veículos importados, as onze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – registraram queda de 7,4% nos emplacamentos em 2021. No período, foram registradas 25.421 unidades contra 27.439 emplacamentos de importados em 2020. Já a produção nacional das associadas à Abeifa acumula, no mesmo período, 47.755 unidades licenciadas contra 31.046 unidades de 2020, alta de 50,9%. O setor de máquinas e equipamentos é um dos que se recuperaram com mais vigor. Até outubro, a ABIMAQ, en�dade representa�va dos fabricantes, registrava um crescimento de 25,4% na receita líquida. Outro dado importante refere-se às exportações, que no período �veram um aumento de 32%. Por segmentos, houve piora nas a�vidades de produção de bens de consumo (alimentos, produtos farmacêu�cos, produtos de higiene), que acumularam queda em 2021. Por outro lado, os setores que englobam os fabricantes de máquinas para agricultura, máquinas rodoviárias e máquinas para a indústria de transformação, mantêm o desempenho posi�vo, ainda que com menores taxas de crescimento. Em relação às importações, houve crescimento de 24% no período. ©SENIVPETRO/FREEPIK
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Também sem dados finais, o setor de pneus registrou no acumulado janeiro/novembro alta de 12% em relação ao mesmo período de 2020 e queda de 4,5% em comparação ao cenário pré-pandemia de 2019. Outro setor importante para a economia, principalmente em termos de emprego, a construção civil, apresenta o�mismo um patamar acima do moderado. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil viveu em 2021 seu maior crescimento, em dez anos, com uma expansão de 7,6%. A en�dade informa que houve aumento de 37,6% nos lançamentos, na comparação 2021/2020, para 171.013 unidades, e 22,5% de crescimento das vendas, para 187.952 unidades. Em relação ao crédito, 2021 foi um bom ano para os bancos. De acordo com a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expecta�vas, a carteira total de crédito deve crescer 13,9% em 2021, acima da úl�ma projeção, es�mada em 12,7%. Já o comércio varejista registrou entre janeiro e novembro crescimento de 1,9%, segundo o IBGE.
Otimismo moderado para 2022 Deve-se levar em conta, para todos os setores que registraram alta em suas a�vidades – incluindo o PIB – que a base anterior, o ano de 2020, foi extremamente baixa pelo fato do mundo ter sido pego de surpresa com a pandemia do Covid-19 e as economias, por conta disso, terem se desar�culado. Se o PIB brasileiro, por exemplo, registrar alta de 4,5% conforme o Banco Central projeta, isso significa crescimento próximo a zero no biênio 2020/2021, já que no ano retrasado o Produto Interno Bruto do país sofreu uma queda de 4,1%. Com uma base mais robusta para www.borrachaatual.com.br
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se comparar, as projeções não devem manter os níveis verificados em 2021. O primeiro Bole�m Focus do Banco Central divulgado neste ano, no início de janeiro, prevê crescimento do PIB para pífio 0,36%, de inflação a 5,03% - valor já com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual do centro da meta para cima e que é uma boa no�cia, pois, confirmada, seria metade da inflação verificada em 2021-, taxa Selic de 11,5% ao ano e o dólar fechando 2022 em R$ 5,60. Acompanhando a cautela demonstrada pelo setor financeiro, a indústria automo�va também não expande seu o�mismo, mas mantém sua expecta�va de crescimento. A ANFAVEA projeta vendas de 2,3 milhões de autoveículos para este ano, uma alta de 8,5% sobre 2021, e uma produção aumentada em 9,4%, com 2,46 milhões de unidades produzidas. Em relação às exportações, a expecta�va é de exportar 390 mil unidades, um incremento de 3,6% sobre o ano anterior. “Nossa previsão ainda é de restrições na oferta por falta de componentes, mas num grau inferior ao de 2021, o que projeta mais um degrau de recuperação”, afirma Luiz Carlos Moraes, presidente da en�dade. Sempre com desempenhos inve-
jáveis, o setor agrícola prevê um bom resultado para 2022. Segundo João Mar�ns, presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – a previsão para este ano é uma safra de grãos recorde (289 milhões de toneladas, 14% a mais que a safra de 2021) favorecida pelo clima. No entanto, o custo de produção deve ser um dos mais altos da história devido ao cenário de permanência de alta dos custos com os insumos. O setor de crédito também está com o�mismo moderado. Segundo a FEBRABAN, a expansão esperada para 2022 é menor do que a do ano passado e está alinhada com a redução, pelo Banco Central, das es�ma�vas de crescimento do PIB para o ano. Também decorre da elevada base de comparação (forte expansão em 2021). Caso o efeito das eleições seja brando, os reservatórios de água a�njam níveis razoáveis, o clima seja benéfico com a safra e a nova variante Omicron não passe de um susto, é provável que as projeções do Banco Central acabem se concre�zando e o país, se não alcançar um crescimento desejável, ao menos mantenha-se na estabilidade cautelosa dos dias atuais. O que não é ruim, no fim das contas.
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Krytox™ atenua o ruído em sistemas de teto solar Os sistemas de teto solar requerem lubrificação com graxa e óleo Por: Diego da Silva Angelo Representante de Vendas Técnicas da Chemours
Os lubrificantes de alto desempenho Krytox™ são compa�veis com todos os materiais de construção de automóvel, incluindo acabamentos de pintura, materiais de vedação, vidro, couro, têxteis, plás�cos e metais. Os lubrificantes de teto solar oxidam com produtos químicos de limpeza comuns, ou corroem os materiais que estão por volta, comprometendo a integridade das molduras elastoméricas. A complexidade dos componentes e materiais mistos dos sistemas de teto solar faz com que proporcionar um passeio tranquilo seja um desafio constante. No entanto, os lubrificantes de alto desempenho Krytox™, nome comercial de uma variedade de materiais lubrificantes sinté�cos disponíveis em numerosos graus, oferecem uma compa�bilidade superior para um funcionamento suave do sistema de teto solar e uma redução duradoura do ruído desse item. Existem múl�plas áreas de aplicação dentro de um sistema de teto solar que requerem lubrificação a par�r de um ponto de vista mecânico (sistema de acionamento, suportes de controle, corrediças) ou de atenuação do ruído (painéis móveis, estrutura do sistema de teto solar, estrutura da carroçaria, molduras elastoméricas). O movimento do metal sobre plás�co, molduras elastoméricas sobre vidro ou super�cies
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pintadas, entre outras, pode gerar ruídos �picamente descritos como rangidos, prurido ou vibração. Quando a falha destes componentes não é uma opção, seja por durabilidade, garan�a, segurança, perda de produ�vidade ou tempo de paragem, os produtos Krytox™ são uma solução ideal para a indústria de reves�mento automo�vo. Os lubrificantes de desempenho Krytox™ são óleos e massas lubrificantes perfluoropoliéter (PFPE) totalmente sinté�cos. Oferecem uma vida ú�l extremamente longa e propriedades excepcionais para a prevenção do ruído, vibração e dureza (NVH) e uma lubrificação superior dos sistemas mecânicos. Os lubrificantes Krytox™ têm a capacidade de sobreviver a temperaturas extremas e à lavagem com água; não danificam plás�cos e elastômeros; não são corrosivos e oxidantes para os metais; e oferecem uma vida ú�l prolongada dos demais lubrificantes devido à baixa vola�lidade e à ultrapassagem de gases. Os lubrificantes são comprovadamente fáceis de aplicar e reduzem o NVH (siglas em inglês de noise/vibra�on/harshness;) e o zumbido, rangido e o chocalho (buzz, squeak/ra�le; BSR – siglas em inglês), mesmo na presença de contaminantes. E, por serem 100% isentos de silicone e quimicamente inertes, não se desvanecem, desgastam ou danificam outros materiais no teto solar.
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Krytox™ para a lubrificação dos tetos solares Krytox ™ oferece uma linha diversa de produtos para tetos solares. Entre eles, a massa lubrificante GPL 205, um óleo de politetrafluoroe�leno (PTFE) de espessura reduzida que não contém adi�vos e pode ser u�lizado em vários componentes, incluindo os que estão expostos a fatores ambientais agressivos, tais como chuva, neve, poeira, sal, produtos de cuidado e limpeza de automóveis e fluidos automo�vos comuns. O Krytox™ GPL 205 tem sido amplamente u�lizado por fabricantes de equipamentos originais em sistemas mecânicos de teto solar e vedações. Além disso, Krytox™ oferece o GPL 105, um óleo sinté�co PFPE claro, incolor e fluorado, concebido para reduzir a fricção e o desgaste enquanto prolonga a vida ú�l do equipamento em aplicações de serviço rigoroso. Os fabricantes de equipamentos originais u�lizaram o Krytox™ GPL 105 para evitar problemas de moldagem de teto solares elastoméricos, tais como NVH (ruído, vibração e dureza) e BSR (zumbido, rangido e chocalho), que podem ocorrer durante a vida ú�l de um veículo. A aplicação do Krytox™ GPL 105 em molduras elastoméricas proporciona uma maior proteção contra os raios ultravioleta (UV) prejudiciais da luz solar.
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Outra solução é o Krytox™ AUT 2604, graxa que contém óleo PFPE e um espessante especial de PTFE para melhorar o desempenho nas áreas de aplicação mecânica dos sistemas de teto solar. Concebida para fornecer uma película fina, durável e uniforme em super�cies de contato, promove um movimento suave. Krytox™ AUT 2604 é especificamente formulado para uma vasta gama de temperaturas, exibindo caracterís�cas muito boas a baixas temperaturas, assim como um melhor desempenho de carga e desgaste a altas temperaturas. Finalmente, o Krytox™ AUT U14 é uma mistura proprietária de óleos PFPE contendo um corante que, quando exposto à luz ultravioleta ou “negra”, emite uma cor amarelo-esverdeada. Isto permite a confirmação visual da cobertura para efeitos de controle de qualidade. Assim como o Krytox™ GPL 105, Krytox™ AUT U14 combate os problemas de NVH (ruído, vibração e dureza, BSR (zumbido, rangido e chocalho) e ajuda a proteger os selos elastoméricos para automóveis e os reves�mentos contra os danos causados pelos raios UV. De acordo com vários dados técnicos, os lubrificantes Krytox™ são quimicamente inertes e compa�veis com todos os materiais de construção automo�vos, incluindo acabamentos de pintura, materiais de vedação, vidro, couro, têxteis, plás�cos e metais.
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PNEUS
Pneus reformados são fundamentais para a Sustentabilidade
Gervásio Barbosa, colaborador da NSA Pneutec.
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s pneus são um dos grandes responsáveis pela segurança e conforto ao dirigir. Em alguns casos do pneu de carga, por exemplo, sua vida ú�l total alcança os 300 mil km com as reformas. “Os pneus são responsáveis pela aderência no asfalto, ou seja, eles são responsáveis pela boa condução e segurança de todos que estão no veículo. Os cuidados com os pneus devem ser frequentes, e não somente quando for realizar uma viagem ou passeio que leve uma longa distância”, comenta Gervásio Barbosa, colaborador da NSA Pneutec. Caso os pneus estejam em mau estado, aumentam a distância de frenagem e podem causar derrapagens, levando a acidentes graves, além de ser passível de multa o ato de dirigir com os pneus carecas ou em mau estado.
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Reformar os pneus visando 2022 é um bom negócio? – O segmento de reforma de pneus apresentou um grande crescimento na úl�ma década. Com um faturamento atual de R$5 bilhões por ano, muitos setores da sociedade já admitem ter preferência por pneus reformados ao invés de pneus novos. O pneu reformado oferece rendimento quilométrico semelhante ao pneu novo, mas com um valor 60% mais econômico para o consumidor, o que apresenta uma redução significa�va no custo/km para o setor de transporte, por exemplo. O pneu é o segundo maior custo de uma transportadora, atrás somente do combus�vel. No segmento de carga, por exemplo, o pneu reformado equipa cerca de dois terços do total de veículos no Brasil. Com isso, é inegável a relevância do setor de reforma de pneus para a economia do segmento de transportes. “Sem dúvida, quem já reformou
em dezembro ou vai realizar ainda no começo de janeiro pensando em 2022 está fazendo um bom negócio. A reforma do pneu custa, em média, 60% a menos, comparado aos pneus novos, e entrega um desempenho similar e muitas vezes maior que o novo. Neste ponto, o consumidor pode apostar que está fazendo um bom negócio”, diz o especialista. Pneus reformados são tendência de sustentabilidade – Para a fabricação de um pneu comercial novo, são u�lizados 79 litros de petróleo, enquanto, um pneu reformado consome cerca de 29 litros. Já nos pneus de veículos usuais das pessoas no dia a dia (carros e motos), a fabricação de um novo pneu precisa de 27 litros e, um reformado, apenas nove litros. “Precisamos colocar na mesa o compromisso com o meio ambiente, pois, quando se descarta uma carcaça de pneu usada, ela pode levar até 900 anos para se decompor na natureza. A reforma de pneus garante um retorno ambiental de 80% a menos de CO₂, do que seria gerado pela produção de um pneu novo”, finaliza Gervásio. Pneus em veículos blindados – Quando se fala sobre a relação entre pneus e blindagem automo�va, a primeira coisa que vem à cabeça é que os pneus são um ponto vulnerável na segurança do veículo. Não são raros os ques�onamentos sobre o desgaste mais acelerado dos pneus em veículos blindados. Muitos usuários se queixam de que os pneus chegam prematuramente ao final de sua vida ú�l. O fato é que os veículos mais pesados demandam mais de seus pneus. É necessária maior aderência para acelerar, para frear e para manter a trajetóFOTO: DIVULGAÇÃO
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PNEUS
Tecnologia Wear Gauge da Goodyear O novo Goodyear Eagle Sport 2 é o primeiro modelo lançado pela Goodyear com a tecnologia Wear Gauge, que permite o acompanhamento do desgaste do pneu de modo mais fácil pelo consumidor. O modelo é voltado ao segmento médio de veículos de média e alta potência. A sua evolução, ao ser comparado com o modelo antecessor, destaca-se pela estrutura diferenciada da carcaça, além de oferecer maior quilometragem, melhor dirigibilidade e maior economia de combus�vel. “Sempre trabalhamos com pesquisas específicas antes do desenvolvimento de um produto. Para a produção do Eagle Sport 2, iden�ficamos que o público deste segmento u�liza os veículos para o trabalho, lazer e para as férias. Então, trata-se de um lançamento que vem para atender às necessidades de um cliente bastante exigente”, afirma a gerente de trade e marke�ng da divisão de pneus de passeio da Goodyear, Debora da Cruz. A maior quilometragem se dá graças à construção o�mizada da estrutura do Eagle Sport 2, que resulta em um incremento de 15% a mais comparado ao seu antecessor. Outras evoluções também são o desenho da banda de rodagem, o que proporciona melhor escoamento da água e melhor contato do pneu com o solo. Já a redução do consumo de combus�vel vem do novo composto da banda de rodagem e do �po de construção da carcaça. Nos testes realizados no laboratório da Goodyear, o Eagle Sport 2 comprovou essas melhorias com os resultados ob�dos. Em dirigibilidade, obteve um resultado 7% superior em piso molhado e 4% superior em piso seco. Na análise referente à menor distância de frenagem, o produto obteve um resul-
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ria em curvas, o que acaba por aumentar o desgaste e aquecer mais os pneus. A pergunta natural que vem na sequência é: quanto maior é esse esforço adicional? “Vamos considerar um veículo de 1.500 kg viajando a 110 km/h. Se ele frear fortemente até uma parada total, os pneus dianteiros podem experimentar uma força aproximada de 613 kgf cada um. Em uma situação idên�ca, esse mesmo veículo, com 300 kg adicionais de blindagem, passa a aplicar 735 kgf em cada um dos pneus dianteiros, um acréscimo de força de 20%. E aqui estamos falando apenas da situação de frenagem”, explica Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Con�nental Pneus. Ele lembra ainda que quanto mais pesado o veículo, mais intensa será a força aplicada aos pneus durante os impactos. Teoricamente, devemos aumentar a pressão do pneu em 0.1 bar a cada 20 kg de carga adicionais. Considerando que a blindagem altera a distribuição de peso entre os eixos do veículo e que os pneus originais sejam man�dos, pode-se es�mar que é necessário aumentar a pressão dos pneus traseiros em, no mínimo, 0.5 PSI a cada 100kg de blindagem adicionada. Porém, devemos avaliar também o aumento de pressão que pode ser necessário para adaptar o comportamento dinâmico do veículo, o que certamente demandaria ainda um aumento na pressão dos pneus dianteiros. Após essa constatação, o usuário necessita ainda observar com cuidado a solução que será aplicada ao pneu contra perfurações. A alterna�va mais adequada para os veículos blindados são os pneus runflat, aqueles que possuem insertos de borracha rígida em seus flancos, tornando-os aptos para rodar mesmo com pressão rela�va igual a zero, como os pneus SSR (Self-Suppor�ng Runflat) da Con�nental, que não dificultam o balanceamento nem a montagem e ainda podem ser u�lizados em rodas convencionais, sem a necessidade de adaptação.
tado 7% superior em piso molhado e 2% superior em piso seco. Tecnologia “Wear Gauge” – A nova tecnologia foi desenvolvida para facilitar o acompanhamento do desgaste dos pneus. Trata-se do primeiro pneu produzido no Brasil com essa inovação, proporcionando maior controle do desgaste do pneu e informação para o consumidor. A nova escala permite ao consumidor visualizar de formar fácil os níveis de desgaste do pneu, até seu limite de 1,6mm (TWI). A escala de medição é dada em quatro níveis e está presente em quatro locais na raia externa do pneu. “A sinalização mostra para o condutor do veículo o desgaste escalonado do produto. No pneu novo, o número 8 mostra que ele tem 8 vezes o TWI de 1,6 mm. Com o uso, é possível enxergar facilmente quando esse número cai para 6, depois 4, até chegar à escala 2, quando chega ao TWI de 1,6 mm, a espessura mínima de segurança da banda de rodagem que, inclusive, é o limite de desgaste permi�do por lei. Com isso, a nova tecnologia entrega ao consumidor maior autonomia para medir os níveis de desgaste do pneu, ajudando-o a acompanhar a vida ú�l do pneu, e já se preparar para a próxima troca”, explica Debora.
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PNEUS
Pirelli PZero para o SUV elétrico Mustang Uma nova colaboração técnica entre a Pirelli e a Ford resultou em um modelo P Zero específico para o SUV elétrico Mustang Mach-E GT Performance Edi�on, parte de uma família de pneus de Ultra High Performance que oferecem o equilíbrio certo entre dirigibilidade e conforto, mantendo a sensação espor�va �pica de um Mustang graças ao know-how da Pirelli no mundo do motorsport. Os pneus desenvolvidos para o modelo estão disponíveis na medida 245/45R20 103Y XL, com a marca “Elect” nas laterais, mostrando que os compostos são dedicados aos veículos elétricos e híbridos, que têm o desempenho influenciado pelos pneus. Graças às especificações técnicas dos compostos e da estrutura, os pneus Pirelli “Elect” oferecem uma série de vantagens: baixa resistência ao rolamento para aumentar a autonomia, níveis de ruído reduzidos para melhorar o conforto da dirigibilidade, aderência imediata para lidar com o torque instantâneo gerado pelos motores elétricos e uma estrutura específica para suportar o peso de um veículo movido a bateria. ©DIVULGAÇÃO
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Reciclanip mostra operação de pneus inservíveis
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A Reciclanip, en�dade responsável pela logís�ca reversa de pneus inservíveis no país, lançou a série “A Rota dos Pneus Inservíveis”, com episódios para a web que mostram o tamanho da operação que é realizada pela indústria nacional de pneus. “Hoje somos responsáveis pela coleta de mais de 100% da meta IBAMA para pneus inservíveis. É uma operação logís�ca que consegue chegar aos locais mais distantes do nosso país”, comenta Klaus Curt Müller, presidente execu�vo da ANIP, que é responsável pela Reciclanip. A série inicia a sua jornada no Chuí, localizado no extremo sul do país, que contou com uma campanha de coleta realizada em agosto e coletou mais de 11.000 quilos de pneus inservíveis na cidade. “Temos mais de 1.050 pontos de coleta espalhados pelo país, mas também atendemos coletas pontuais em municípios que precisam fazer o descarte correto desses pneus.” explica Rafael Mar�ns, Gerente Geral da Reciclanip. A campanha realizada na cidade contou com a presença do Secretário
de Qualidade do Ministério do Meio Ambiente, André França, que acompanhou de perto o trabalho realizado pela Reciclanip e deu seu depoimento sobre a importância da logís�ca reversa realizada pelo setor “Estados e municípios não precisam ter sistemas isolados, pois o sistema nacional está presente em todas as unidades da Federação que funcionam como hubs para municípios atendidos por campanhas móveis, como a que aconteceu no Chuí”. Destaca André França. Os próximos episódios da série abordarão outras regiões do Brasil que também são atendidas pelo programa de logís�ca reversa da Reciclanip. São mais de 1.100 municípios atendidos, seja nos mais de 1.050 pontos de coleta ou através de campanhas sazonais. “Nosso país tem dimensões con�nentais e nossa operação consegue atender do Oiapoque ao Chuí. Nos úl�mos 20 anos, foram coletados e des�nados mais de 5,2 milhões de toneladas de pneus e inves�do mais de 1,6 bilhão de reais pelo setor”, complementa Curt Müller.
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BYD ampliará rede de recarregamento de veículos elétricos Marca dispõe de 29 pontos espalhados por seis estados do Brasil. Cada futura concessionária do grupo deverá ter, no mínimo, um ponto de carregador.
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BYD Brasil já está preparada para a chegada do TAN EV, o primeiro SUV de sete lugares 100% elétrico, e outros modelos no mercado nacional. A empresa já dispõe de uma extensa rede de recarregamento de veículos elétricos, com 29 pontos distribuídos por seis estados brasileiros. Desse total, 21 pontos estão localizados no estado de São Paulo. Rio de Janeiro, com quatro, Distrito Federal, Pará, Minas Gerais e Paraná, com uma unidade em cada estado, são outras regiões com espaços BYD para recarregamento das baterias elétricas. A projeção é que esse número cresça ainda mais com o início da comercialização dos veículos da marca. Até o final do próximo ano, a BYD pretende contar com uma rede de 35 concessionárias nas principais cidades brasileiras. A ideia é que tenha, no mínimo, um ponto de carregador de bateria elétrica em cada concessionária. “Antes mesmo da chegada do TAN EV ao mercado, já estruturamos nossa rede de carregadores de bateria elétri-
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ca do país e vamos ampliá-la cada vez mais. Isso mostra o comprome�mento da marca com a frota de veículos elétricos no Brasil”, explica Henrique Antunes, Diretor de Vendas da BYD Brasil. “Mas queremos ousar mais. Nossa ideia é, além de oferecer o modelo, ter um pacote completo para o consumidor. A futura rede de concessionárias da marca irá comercializar o projeto completo como painéis fotovoltaicos, carregadores, banco de baterias para a casa, além do próprio veículo”, conclui. Atualmente, todos os carregadores instalados nos quase 30 pontos disponíveis são da BYD do �po 2 Padrão Europeu de 40kw. Com a chegada dos novos carros, serão homologadas novas parcerias, uma vez que a empresa ainda não dispõe do padrão DC, que é um carregador de carga mais rápida. TAN EV – Essa previsão de avanço no crescimento da rede de recarregamento de baterias elétricas foi, também, impulsionada pelo sucesso do pré-lançamento do TAN EV, o primeiro veículo elétrico da BYD que será comercializado no Brasil a par�r do primeiro trimestre de 2022. Desde a sua primeira aparição pública, que ocorreu em novembro, o SUV de sete lugares 100% elétrico vem superando todas as expecta�vas. O BYD TAN EV inicia uma nova dinas�a dos veículos elétricos no Brasil. Os dois motores elétricos, um em cada eixo (245 cv motor frontal e 272 cv motor traseiro) proporcionam potência combinada de 517 CV e torque máximo conjunto de 680 Nm. Desta forma, o SUV pode a�ngir a velocidade máxima de 180 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos. A equipe liderada pelo renomado
designer internacional Wolfgang Egger conseguiu valorizar cada detalhe de seu visual. Resultado: o modelo combinou o talento do design europeu com a herança oriental para criar um SUV poderoso e de aparência dinâmica. O Tan EV representa uma nova era de design para a BYD, combinando beleza, emoção e inspiração na natureza. ”Blade Ba�ery”– A BYD é uma das maiores fabricantes globais de baterias e de veículos elétricos. Para o novo TAN EV, a BYD introduziu a inovadora Blade Ba�ery – células de lí�o-ferro-fosfato (LFP), mais finas e com células de energia de 800 amperes, de alta tecnologia e 86,4 kWh, – que redefiniu os padrões de segurança para a indústria automo�va mundial. Como resultado de toda essa avançada tecnologia, o BYD TAN EV pode ser recarregado de 30% a 80% em apenas 30 minutos em corrente con�nua de 110 kW. Quando a bateria chega a apenas 10% de sua capacidade, uma mensagem surge no painel alertando para a necessidade de recarregamento. O modelo possui autonomia para percorrer distâncias de até 437 km, segundo dados PBEV (INMETRO). O novo SUV elétrico da BYD se tornou um verdadeiro sucesso de mercado, antes mesmo do primeiro lote desembarcar no país. Para se ter ideia, em poucos dias após seu pré-lançamento, quase 300 pessoas que acessaram o site www.bydtan.com.br preencheram o formulário de pré-reserva e demonstraram interesse na compra do produto. A BYD já está recebendo pré-reservas para o segundo lote do modelo TAN EV, que deve chegar ainda no primeiro trimestre. www.borrachaatual.com.br
Usina termelétrica a biogás no Paraná
Líder global em proteção climática
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A Con�nental, empresa que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade sustentável, firmou uma parceria com a Usina Termelétrica a Biogás (UTB) de Ponta Grossa (PR), município no qual é situada uma das principais plantas da companhia. A inicia�va irá resultar no reaproveitamento das 50 toneladas de resíduos orgânicos que a companhia gera por ano, reduzindo o impacto ambiental a zero. A UTB é a primeira termelétrica pública do Brasil. Cada tonelada de resíduo orgânico gera 13,3 kWh de energia. A UTB tem a capacidade de processar 30 toneladas de resíduos orgânicos por dia, o suficiente para garan�r o funcionamento da UPA Sant’Ana, do Hospital Municipal Amadeu Puppi, do Hospital Universitário Materno Infan�l e o prédio da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa - além da de também garan�r a energia para a operação da própria usina. Para uma ação ainda mais sustentável, o caminhão responsável pela coleta e entrega dos resíduos orgânicos para a UTB é 100% movido à energia elétrica. Alinhada com as diretrizes do Acor-
do de Paris, tratado ambiental chancelado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Con�nental pretende reduzir em 20% o consumo de energia das suas instalações pelo mundo, gerando uma economia de, pelo menos, 1TWh até 2030. Atualmente, a companhia já consome 17% menos energia do que a média das demais indústrias por tonelada métrica -- unidade de medida equivalente a 1000 kg -- de pneus produzidos. “Temos um excelente relacionamento com os órgãos municipais de Ponta Grossa, então par�cipar de uma inicia�va tão benéfica para a população foi algo natural para nós. Esperamos que essa ação tão benéfica e pioneira se some a muitas outras que estão por vir”, afirma Arnd Simone�, diretor de Compras para a América do Sul e Coordenador de Sustentabilidade da Con�nental no Brasil. Além dos projetos em andamento, a Con�nental incen�va con�nuamente os colaboradores a par�ciparem deste processo através de treinamentos e workshops, além da difusão da cultura da sustentabilidade em todos os setores da empresa.
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A Lanxess, empresa de especialidades químicas, foi mais uma vez reconhecida por suas realizações no trabalho contra as mudanças climá�cas. Na úl�ma avaliação da renomada inicia�va de proteção do clima CDP (Carbon Disclosure Program), o Grupo foi incluído na “Lista A do Clima” da organização, que reúne 200 empresas no mundo todo. Essa classificação coloca a Lanxess entre o grupo de 2% das companhias mais bem avaliadas entre mais de 12 mil empresas consideradas pelo CDP. A classificação “A” é atribuída às empresas que reportam de forma transparente e abrangente suas a�vidades de proteção climá�ca e implementam projetos correspondentes a esse propósito. Neste ano, a Lanxess está na “Lista A do Clima” pela quinta vez. O Grupo divulga dados relacionados à proteção do clima ao CDP desde 2012. “A proteção climá�ca é uma parte central da estratégia corpora�va da Lanxess. Isso se reflete em nossa meta ambiciosa de nos tornarmos neutros em termos climá�cos até 2040. O prêmio do CDP destaca nossas ambições nesse campo”, afirma Hubert Fink, membro da Diretoria Global da Lanxess AG.
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SUSTENTABILIDADE
Bike elétrica tem autonomia de até 160 km Seu quadro foi construído com liga de alumínio e foi todo pensado para ser resistente e, ao mesmo tempo, leve. Dentro desse quadro está instalada a bateria, num compar�mento que pode ser trancado pelo usuário. Esta bateria pode ser removida e carregada dentro de casa em uma tomada comum. Há duas opções de baterias: 48 V e 10Ah, na versão de entrada, e 48V e 20Ah, na versão Plus. Com isso, sua autonomia pode chegar até a 80 ou 160 quilômetros, respec�vamente, no modo assis�do. Essas baterias levam, em média, cerca de 4h30 pra serem completamente recarregadas. A T20 vem equipada com um painel de instrumentos em LCD que traz todas as informações importantes de navegação, como odômetro total e parcial, nível da bateria e velocidade que pode ser ajustada para três níveis: “eco”, “intermediário” e “high speed”.
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A Eletricz, distribuidora brasileira especializada na mobilidade elétrica, acaba de lançar no mercado brasileiro a nova bicicleta elétrica Fat Bike Coswheel T20. O novo modelo oferece ó�mo desempenho, design arrojado, velocidade máxima de até 45 km/h, autonomia de até 160 quilômetros e pesa apenas 32 kg. Ela está sendo vendida com preços a par�r de R$ 11.691,00, à vista. “É uma bicicleta completa, ideal para o público que busca tecnologia de úl�ma geração e deseja uma mobilidade ecologicamente correta e sem conges�onamentos”, explica Márcio Canzian, CEO da Eletricz. O modelo oferece grande conforto na condução, seja na cidade ou em percursos off-road, com seus pneus com 20 polegadas e 4 cen�metros de largura, cravejados, que garantem grande aderência, sobretudo em terrenos acidentados.
Nesta úl�ma configuração, o modelo é capaz de a�ngir até 45 km/h de velocidade máxima com total segurança, graças ao seu motor de 500 W e o baixo peso. A nova bike é equipada com câmbio Shimano de sete marchas, full suspension e porta-objetos. Disponível exclusivamente na cor cinza, a bicicleta é equipada com freios a disco na dianteira e na traseira e é capaz de transportar até 120 kg de peso.
Eficiência e autonomia elétrica
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A Mercedes-Benz apresentou o concept-car Vision EQXX. O destaque é o consumo de energia menor que 10 kWh por 100 quilômetros e a autonomia de mais de 1.000 quilômetros em uma única carga, usando uma bateria compacta. Conceitualmente uma autonomia excepcional tornará os carros elétricos adequados para todas as situações e a máxima eficiência criará um
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círculo virtuoso de tamanho da bateria e redução de peso, permi�ndo ir mais longe com menos. A potência de cerca de 150 kW permite ao trem de força elétrico (abrangendo desde bateria, unidade de acionamento elétrico às rodas) gerar a potência e a resistência que sustentam o veículo para longas distâncias. Até 95% da energia da bateria vai para as rodas. Compare isso com apenas 30% até mesmo do trem de força normal de um modelo a combustão mais eficiente ou cerca de 50% de um corredor de longa distância (humano) médio. Foi desenvolvida uma bateria completamente nova com uma densidade de energia notável de cerca de 400 Wh/l. Este valor de referência é o
que tornou possível encaixar uma bateria com pouco menos de 100 kWh de energia u�lizável nas dimensões compactas do veículo. O aumento substancial na densidade de energia vem em parte do progresso significa�vo na química dos ânodos. Seu alto teor de silício e composição avançada significam que eles podem conter consideravelmente mais energia do que os ânodos comumente usados. Esta plataforma criou mais espaço para as células e ajudou a reduzir o peso geral. O compar�mento separado para os componentes elétricos e eletrônicos (EE), denominado OneBox, também abriu mais espaço para as células, com bene�cios adicionais para instalação e remoção. www.borrachaatual.com.br
MAQUINATUAL
Futuro envolve convergência tecnológica e veículos elétricos Executivos globais do setor automotivo estão confiantes que os veículos elétricos terão um crescimento mais lucrativo no futuro, enquanto os consumidores exigirão tempos de recarga inferiores a 30 minutos ao viajarem, apesar da maior parte das estações de carregamento atuais demorarem mais de três horas.
O
s fabricantes de automóveis raramente enfrentaram tantas mudanças tecnológicas e de modelos de negócios desde o início da indústria automo�va há 130 anos. Táxis voadores, carros por assinatura, estações rápidas de recarga de veículos elétricos e novos entrantes big-tech são avanços que podemos esperar nos próximos 10 anos, de acordo com a 22ª edição da “Pesquisa Execu�va Anual do Setor Automo�vo Global 2021” (GAES), da KPMG, conduzida com 1.118 execu�vos em 31 países. O conteúdo destaca que metade (53%) dos execu�vos globais do setor automo�vo estão confiantes que esta indústria terá um crescimento mais lucra�vo no futuro, enquanto um terço (38%) deles estão preocupados com as perspec�vas de lucro. Além disso, sobre veículos elétricos, a maioria (77%) desses profissionais espera que os consumidores exijam tempos de recarga inferiores a 30 minutos ao viajarem, apesar da maior parte das estações de carregamento atuais demorarem mais de três horas. Os respondentes também foram perguntados qual é a porcentagem es�mada de vendas de veículos novos alimentados por bateria, excluindo híbridos, dentro de cada mercado, até 2030.
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Na média, eles disseram que os veículos elétricos representarão metade do mercado automo�vo no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental e cerca de 40% no Brasil e na Índia. De acordo com a pesquisa, as expecta�vas para o mercado de veículos elétricos estão baseadas em quando eles a�ngirão paridade de custo com os veículos a combustão. A maioria (77%) acredita que eles podem ser amplamente adotados sem subsídios do governo, mas a ampla maioria ainda apoia esses programas (91%). A pesquisa, que contém a par�cipação de 372 CEOs, constatou que a confiança dos execu�vos também se estende a outras áreas, incluindo a capacidade da indústria suportar a próxima grande disrupção. Os execu�vos também disseram que a popularidade dos veículos elétricos pode depender de inves�mentos em infraestrutura de carregamento rápido em corrente con�nua. Sobre cadeias de suprimentos e mão de obra, os respondentes estão preocupados com preço e disponibilidade de semicondutores, aço e outros materiais escassos. Mais de 50% dos entrevistados estavam extremamente ou muito preocupados com o fornecimento desses materiais. Além disso, metade (55%) deles estão muito ou extremamente preocupados com a escassez de mão de obra.
“A pesquisa destacou ainda a ascensão de novos par�cipantes e a mudança para o digital. Os setores de tecnologia e automo�vo estão convergindo, levando a novas alianças. As startups estão levantando bilhões e os execu�vos acreditam que as empresas de tecnologia acentuarão sua par�cipação neste mercado”, afirma Flávia Spadafora, Líder do setor Automo�vo da KPMG. Além disso, para a maioria (78%) dos respondentes mudará o modelo de compra nos próximos anos. Cerca de três quartos preveem que mais de 40% dos veículos serão vendidos diretamente pelas montadoras aos consumidores. A 22ª edição da “Pesquisa Execu�va Anual do Setor Automo�vo Global 2021” (GAES), da KPMG, foi conduzida com 1.118 execu�vos da indústria automo�va e setores adjacentes, de 31 países, em agosto de 2021, incluindo 372 CEOs, 325 outros altos execu�vos, chefes de unidades de negócios, departamentos e gerentes. Um quarto (24%) trabalha para fabricantes de automóveis e 13% para fornecedores de primeira linha. Empresas com receitas anuais superiores de mais de US$ 10 bilhões em 2020 empregam 27% dos entrevistados, enquanto 35% têm receitas anuais entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, e 38% têm receitas inferiores a US$ 1 bilhão. www.borrachaatual.com.br
Melhor ano da história
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Autobetoneira mais leve e resistente A Schwing-Ste�er apresenta a autobetoneira AM9C3 UltraEco que é o único equipamento do mercado com nove metros cúbicos de concreto de capacidade nominal, o que significa o transporte efe�vo de oito metros cúbicos de concreto, com segurança e economia, mesmo em situações de alta inclinação em aclives ou declives. Essa caracterís�ca singular é resultado do design inteligente criado pela equipe da Ste�er na Alemanha. A estrutura da AM9C3 UltraEco conta com aços especiais de alta qualidade, que possibilitam reduzir o peso ao mesmo tempo em que se mantém a estabilidade e a robustez, peso o�mizado na traseira e extensores de descarga em plás�co. O sistema de transmissão escolhido é significa�vamente mais
leve, e apresenta como bene�cios a redução de paradas para manutenção e o trabalho em locais de di�cil movimentação e acesso. Já as espirais de mistura são precisamente conformadas seguindo o contorno do tambor para serem instaladas e soldadas sem tensão. Este procedimento patenteado alivia o estresse nas costuras de soldagem e aumenta a vida ú�l das espirais. A autobetoneira é acoplada a um caminhão 8x4, com baixo peso próprio. Ele tem como diferenciais o 4º eixo direcional dianteiro, que diminui o arraste dos pneus e permite manobras em raios curtos, como ocorre frequentemente nos canteiros de obras, e os entre-eixos com distância de 4.550mm, ideal para melhor distribuição de peso na betoneira.
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A Duca� concluiu 2021 com um recorde absoluto de vendas e crescimento superior ao do mercado de referência. Com um número recorde de 59.447 motocicletas entregues a clientes em todo o mundo, a Duca� obteve um aumento de vendas de + 24% em relação a 2020 (48.042) e + 12% em relação a 2019 (53.183). Para Claudio Domenicali, CEO da Duca�, “2021 foi um ano mágico para a Duca�. Entregamos mais de 59.000 motocicletas, número nunca alcançado em 95 anos de história da empresa, conquistamos o �tulo de Campeão do Mundo de Construtores de MotoGP pelo segundo ano consecu�vo e iniciamos a era elétrica da nossa empresa com o protó�po V21L, que prevê a moto que vai correr no campeonato de MotoE a par�r de 2023. A pandemia, que ainda está em curso, além de gerar tanto sofrimento, também tornou as a�vidades mais complexas, obrigando-nos a realizar uma reorganização interna con�nua. As cadeias de suprimentos criaram atrasos na entrega pelos quais quero pedir desculpas a todos os Duca�s�, agradecendo a paciência.” Em 2021 o crescimento da Duca� veio em todos os principais países, começando pelos Estados Unidos, que recuperou o lugar de líder de mercado para a Duca� com 9.007 unidades, o que corresponde a um aumento de 32% em relação a 2020, seguido pela Itália com 8.707 motos (+ 23% em 2020) e pela Alemanha com 6.107 unidades (+ 11%). O mercado chinês também cresceu, por ordem de importância, com 4.901 motos (+ 21%), a França com 4.352 (+ 12%) e o mercado britânico com 2.941 unidades (+ 30%).
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NOTAS & NEGÓCIOS
Evonik amplia produção de sílica especial no Japão
A DSL Japan, uma joint venture entre a Evonik e a líder farmacêu�ca japonesa Shionogi, inaugurou uma nova linha de produção de sílicas especiais no complexo industrial da empresa em Ako. As novas capacidades ampliam em 30% o potencial de produção de soluções inovadoras e customizadas em sílica, capacitando a DSL Japan para suprir a crescente demanda em múl�plas indústrias nos mercados interno e externo. A sílica especial é essencial a uma grande variedade de indústrias, desde veículos a alimentos e à agricultura. Por exemplo, a sílica especial da DSL Japan melhora os modernos sistemas de gases de exaustão automo�va para permi�r o cumprimento dos severos regulamentos ambientais. Na produção de cerveja, a sílica acelera o processo de filtração. A sílica estabiliza formulações agroquímicas comple-
xas e assegura a distribuição homogênea dos ingredientes a�vos. Dessa maneira, o produto final já apresenta eficácia máxima mesmo em quan�dades pequenas. A DSL Japan pode adaptar a estrutura e a distribuição do tamanho dos poros da sílica de acordo com as necessidades específicas do respec�vo cliente também na linha de produção ampliada. A conclusão da ampliação não se deu exatamente sem a superação de alguns desafios. “Nos orgulhamos de ter conseguido executar esse importante projeto apesar das condições severas impostas pela Covid-19 e de ter correspondido às expecta�vas dos clientes em relação ao prazo de conclusão desse ambicioso empreendimento”, declara o presidente da DSL Japan, Kenichi Kawamoto. “Confiamos que esta expansão nos permi�rá cumprir as rigorosas exigências dos nossos clientes japoneses e, ao mesmo tempo, atender a demanda de nossos clientes do exterior. Acreditamos que podemos contribuir com soluções em sílicas de alta funcionalidade para o crescimento sustentável de seus negócios”, acrescenta Dr. Florian Kirschner, presidente da Evonik Japan.
Monroe Axios lança coxim A Monroe Axios, marca da DRiV, lança coxim, rolamento e amortecedor dianteiros para veículos das marcas Volkswagen e Audi. A marca amplia o por�ólio de produtos com novas aplicações para a linha leve. Os equipamentos estão disponíveis em toda a rede de distribuidores da Monroe Axios espalhadas pelo país. “A Monroe e a Monroe Axios vem inves�ndo de forma sólida e constante no lançamentos de produtos para o mercado de reposição, contemplando diversas marcas, modelos e anos, expandindo o por�ólio para consumidor final, varejista e reparador. Nossas marcas tem como obje�vo estar presente em todas as pontas para melhor atender ao nosso cliente com produtos confiáveis e de alta qualidade”, explica Ivan Furuya, Gerente Nacional de Vendas da Monroe e Monroe Axios.
Michelin conquista o prêmio de Melhor Atendimento O Prêmio Reclame AQUI 2021 premiou em 6 de dezembro as 149 empresas que têm o melhor atendimento para o consumidor brasileiro. A premiação chegou à sua 11ª edição consolidada, provando o quanto um atendimento de qualidade e preocupado em colocar o consumidor no centro da estratégia dá bons resultados em vendas e reputação para a marca, além de ajudar na construção do relacionamento e confiança do consumidor. Na categoria Fabrican-
tes de Pneus o prêmio foi dado à Michelin, que venceu neste segmento pela quinta vez. Este ano, o avanço da vacinação contra a Covid-19 possibilitou a realização da celebração em formato híbrido – online e presencial – e milhares de profissionais acompanharam a entrega de troféus, com direito à homenagem ao fundador do Reclame AQUI, Mauricio Vargas, e um show inédito de Chitãozinho & Xororó. FOTOS: DIVULGAÇÃO
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Vipal concorre ao Recircle Awards 2022
Está aberta a votação para o Recircle Awards 2022, premiação criada para reconhecer a contribuição de empresas e indivíduos dentro das indústrias de fabricação, reforma e reciclagem de pneus para a economia circular. A Vipal Borrachas concorre pelo segundo ano consecu�vo como Melhor Fornecedora de Bandas Pré-moldadas e Melhor Fornecedora de Equipamentos para Reforma de Pneus. Na edição deste ano, a companhia ainda concorre, pela primeira vez, a uma terceira categoria: Melhor Fornecedora de Acessórios e Consumíveis para Reforma de Pneus. Os vencedores serão conhecidos em evento realizado de forma online no dia 25 de abril de 2022.
A Vipal Borrachas conquistou três premiações na primeira edição do Recircle Awards, ocorrida em 2021. Além do reconhecimento como melhor fornecedora nas categorias de bandas pré-moldadas e equipamentos e acessórios para a Vipal Máquinas, nas quais concorre novamente em 2022, a companhia ainda foi vencedora em Melhor Inovação da Indústria da reforma de Pneus, com o case Eye Control, tecnologia desenvolvida para entregar ao usuário uma forma prá�ca de iden�ficar anomalias no pneu, bem como o momento correto para realizar rodízio dos pneus e quando este precisa ser re�rado para reforma. O “Recircle Awards” conta com o apoio da Autopromotec e das revistas especializadas Retreading Business, Tyre & Rubber Recycling, Tyre Trends, Tyreman e Treads. Os prêmios irão destacar os agentes de destaque do ano em diversos segmentos da indústria da reforma de pneus em todo mundo, em especial, as companhias e gestores que promovem inovação e desenvolvem ações e produtos sustentáveis.
Cobreq lança pastilha para furgões e vans A Cobreq lança a linha “Max Performance”, pas�lha especialmente projetada para quem precisa de maior autonomia e alto desempenho em aplicações severas ou con�nuas. Trata-se de um produto ideal para veículos que transportam passageiros ou cargas em longas jornadas de trabalho, seja na cidade ou no campo. Para chegar neste resultado usa uma tecnologia avançada que garante ao condutor uma rápida resposta na frenagem, maior controle de movimento e menor força no pedal. Ou seja, o coeficiente de atrito mantém resultados consistentes mesmo com paradas frequentes ou carga elevadas, garan�ndo uma viagem segura. Outro diferencial é que as novas pas�lhas têm baixa densidade, sendo assim, 10% mais leves que as da concorrência. Ou seja, maior redução de peso e, consequentemente, menor desgaste e menor consumo de energia.
Nova divisão Soluções para Veículos Comerciais da ZF A nova divisão de veículos comerciais da ZF, “Soluções para Veículos Comerciais”, começou a operar no início deste ano e combina as an�gas divisões da ZF de Tecnologia para Veículos Comerciais e Sistemas de Controle para Veículos Comerciais (anteriormente WABCO). A divisão torna-se o maior fornecedor global para veículos comerciais, ocupando posição de liderança nos principais campos de tecnologia de eletromobilidade, digitalização e condução autônoma e conectada Segundo Wilhelm Rehm, membro do Board Mundial da ZF, a empresa pode oferecer a seus clientes “as principais soluções de que precisam para transformar seu por�ólio de produtos a par�r de uma única fonte. Como resultado, estamos oferecendo uma contribuição significa�va para o crescimento lucra�vo do Grupo ZF”. A nova divisão combina a experiência da ZF na indústria de veículos comerciais e avançará significa�vamente em soluções para transporte seguro, sustentável e digitalizado. Com a nova divisão CVS, a ZF se posiciona como o maior fornecedor mundial de componentes e sistemas para a indústria para veículos comerciais.
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NOTAS & NEGÓCIOS
Goodyear comunica-se via WhatsApp A Goodyear apresenta sua nova linha de contato via WhatsApp, já disponível no Brasil, e se torna uma das primeiras marcas da indústria pneumá�ca a oferecer esse �po de serviço. O obje�vo é oferecer ao consumidor uma melhor experiência da marca e fornecer instantaneamente informações sobre produtos, localizar distribuidores autorizados próximos e disponibilizar promoções. O serviço WhatsApp da Goodyear é uma ferramenta de comunicação que funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana. “Temos o prazer de implementar esse serviço inovador no país, que surge da tendência de comunicação em que o consumidor busca informações de forma ágil e simples. Estamos com isso oferecendo uma melhor experiência de marca, o qual o consumidor tem acesso a informações detalhadas sobre nossos produtos e serviços e a qualquer momento, de onde quer que esteja”, afirma Débora Cruz, gerente de Trade Marke�ng da Goodyear. O amplo por�ólio de produtos e serviços oferecidos pela Goodyear estará disponível para os consumidores a par�r de seu celular, através do principal aplica�vo de mensagens da América La�na, sendo um canal de comunicação 1:1 que permite estar mais próximo dos consumidores, sendo uma ferramenta fácil e intui�va de usar. Os usuários que desejam entrar em contato pelo WhatsApp da Goodyear devem escanear o código QR disponível ou acessar os perfis no Facebook e Instagram para ter todas as informações sobre os pneus e serviços disponíveis, como o Protocolo de Contato Zero da Goodyear. O ingresso ao chat pode ser feito pelo seguinte número: (11) 95326-5925.
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Caem vendas de pneus Depois do aumento nas vendas totais de pneus em outubro, em novembro registrou-se a queda de 1,4% em relação ao mês anterior. Dentre as vendas totais dos segmentos, destacam-se a alta de 3,1% nos pneus de passeio e a queda de 10,9% para os pneus de carga e 7% para pneus de moto. Apesar da diminuição das vendas totais, as vendas para equipamento original subiram 16,3% em novembro se comparadas à outubro, destacando-se a venda de pneus de passeio com alta de 32,1%. No confronto deste mês com os anos anteriores, ocorreram quedas de 10,9% em relação à novembro de 2020 e 9,8% na comparação com novembro de 2019. Com isso, as vendas totais de pneus em 2021 acumulam queda de 4,5% em comparação ao cenário pré-pandemia de 2019 e alta de 12% em comparação com 2020. Os dados fazem parte do levantamento setorial divulgado pela Associação Nacional da Indústria de Pneumá�cos (ANIP). Pneus de Passeio – Na comparação com outubro de 2021, as vendas totais de pneus de passeio apresentaram alta de 3,1%. Na comparação com novembro de 2020, foi registrada uma queda para as vendas totais do segmento de 9%, com maior destaque para as vendas para montadoras (-14,8%). Ao observar os números de 2019, nota-se uma baixa de 16,7%, principalmente em decorrência da queda de 17,3% nas vendas para reposição. Com isso o ano de 2021 acumula queda de 11,8% na comparação com o mesmo período de 2019 e alta de 11,2% na comparação com 2020. Pneus para comerciais leves – Em comparação ao mês anterior, novembro de 2021 apresentou queda de 2,3% nas vendas totais de pneus no segmento de comerciais leves. Tal resultado é explica-
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do principalmente da baixa nas vendas para reposição (-3,4%). Na comparação com os anos anteriores, as vendas totais de novembro de 2021 se mostraram 15,8% menores do que novembro de 2020 e 5,2% maiores do que novembro de 2019. Por fim, o segmento acumula alta de 25,9% em 2021 na comparação com o mesmo período de 2020 e alta de 5,8% na comparação com o mesmo período de 2019. Pneus de Carga – Na comparação com outubro, o total das vendas de pneus de carga registrou queda de 10,9%, principalmente pela queda de 12,8% nas vendas para reposição. Comparado com anos anteriores, as vendas totais de novembro de 2021 foram 11,1% menores do que novembro de 2020, devido à queda de 12,4% nas vendas para reposição e 7,3% maiores do que novembro de 2019¸ graças à alta de 7,7% nas vendas para reposição. O segmento acumula alta de 12,8% na comparação com o mesmo período de 2020 e de 8,5% com 2019. Pneus de Moto – Em relação a outubro de 2021, as vendas totais de pneus de motocicleta apresentaram alta de 7,0%. Na comparação entre novembro de 2021 e novembro de 2020, houve queda de 14,4%. A comparação com novembro de 2019 também apresentou queda, esta de 11,6%. Dessa forma, o segmento acumula alta de 2,1% no ano em comparação com o mesmo período de 2020 e queda de 0,8% na comparação com 2019. www.borrachaatual.com.br
MERCADO
IMPACTOS DO FIM DA PRODUÇÃO DO HONDA CIVIC
Após 24 anos de produção no município de Sumaré, em São Paulo, o veículo deixará de ser produzido no Brasil e voltará a ser importado dos Estados Unidos. Esta é uma importante notícia que deve ser analisada com muito cuidado, principalmente após a saída da FORD como montadora do nosso país.
O
sedã médio Honda Civic deixou de ser produzido no Brasil em novembro, após 24 anos desde a instalação da fábrica no município de Sumaré, em São Paulo. O encerramento da produção local foi comunicado pela marca japonesa aos seus fornecedores, mas ainda não foi oficializado pela fabricante. Apesar do provável encerramento da produção no Brasil, o veículo histórico da Honda con�nuará no por�ólio da montadora através da importação dos modelos disponíveis no mercado norte-americano. Essa decisão deve demorar para ser sen�da de fato no mercado de reposição de autopeças e, apesar dos efeitos “comerciais”, não deve ocorrer riscos de desabastecimento de produtos, pelo menos no mercado de reposição independente, que é responsável por mais de 80% das manutenções veiculares no Brasil. Segundo dados da “Master de Produtos – Fraga Inteligência Automo�va”, maior base de dados de informações de produtos e marcas do mercado de reposição brasileiro, a cadeia de abastecimento do Honda Civic no aftermarket conta com mais de 180 fabricantes de peças mecânicas e mais de 1400 SKU’s (Stock Keeping Unit ou Uni-
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dade de Manutenção de Estoque) em venda, o que garante ampla disponibilidade de produtos de reposição. O Honda Civic atualmente é o 19º veículo de maior frota no mercado brasileiro; são mais de 619 mil unidades em circulação divididas em 6 gerações. Sua trajetória no mercado brasileiro se inicia na quinta geração global, a popu-
lar G5. Importada entre os anos 1992 (EUA) e 1995 (Japão), atualmente conta com 4.478 veículos em circulação. As versões subsequentes já passaram a ser produzidas em solo brasileiro com grandes êxitos comerciais, com destaque para as gerações 8 e 9, que possuem uma frota circulante de 179.608 e 216.269 automóveis respec�vamente.
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mados, estão presentes outros 26,3% da frota do veículo japonês. Os dados apresentados neste estudo foram coletados analisados pela equipe de especialistas da Fraga Inteligência automo�va, que neste ar�go buscou traduzir em dados e fatos um pouco da rica história do Honda Civic no mercado Brasileiro. Foram u�lizados na elaboração do material informações da “Frota Circulante- Fraga”, maior banco de dados de informações técnicas e de inteligência automo�va do Brasil e como complemento analí�co do estudo de outro banco de dados proprietário da companhia, denominado de Master de Produtos, que reúne quais são as peças, componentes e fornecedores disponíveis para cada veículo em circulação no Brasil. ________________________________ Mais informações em: fraga.com.br Com o término da produção local e a decisão de manter somente os importados em seu por�ólio, a frota do Honda Civic deverá sofrer gradual redução, entretanto alguns de seus maiores sucessos ainda deverão ser disputados no mercado de seminovos. Reconhecida pelos consumidores como produtora de alta durabilidade, os veículos seminovos da Honda �veram uma valorização de 14% entre os anos de 2020/2021, 4 pontos percentuais acima da média nacional. As principais versões em circulação são a LXS da 9ª geração e LXS da 8ª geração, conforme se observa no gráfico acima. Números mostram que 39,2% da frota brasileira do Honda Civic circula no estado de São Paulo, enquanto em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná sowww.borrachaatual.com.br
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AGRONEGÓCIO
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CIBERSEGURANÇA SÃO DIFERENCIAIS
“Q
ue as lavouras estão mecanizadas e inteligentes, não há dúvidas: a eficiência do agronegócio brasileiro é referência no mundo, e decorre em boa parte do avanço tecnológico nas prá�cas de produção. O passo a ser dado, agora, está na automação dos processos de gestão. Nesse salto está o grande diferencial para o setor.” Esta foi uma das mensagens transmi�das no “Agrotech – encontro de tecnologia e tendências de gestão no agronegócio”, promovido pelo ROIT BANK, fintech e accountech com sede em Curi�ba e clientes corpora�vos das mais diversas a�vidades econômicas, e pela Agro�s, fornecedora de soluções em tecnologia da informação (TI) voltadas ao agro. A webinar envolveu profissionais e empreendedores da cadeia do agronegócio. Fundador e CEO do ROIT BANK, Lucas Ribeiro apresentou aplicações prá�cas de inteligência ar�ficial e robo�zação em gestão contábil, fiscal, tributária e financeira, adequadas às especificidades de corporações ligadas ao campo. Ele explicou como funcionam as tecnologias desenvolvidas pelo ROIT BANK, como o Portal do Fornecedor e a Esteira Mágica, soluções que proporcionam vantagens aos diversos elos da cadeia produ�va. Por meio de robôs e inteligência ar�ficial, ganha-se em agilidade e em precisão na gestão contábil, fiscal, tributária e financeira das empresas. “Nosso robô fiscal, por exemplo, tem acumulado mais de 2,1 bilhões de cenários tributários analisados, algo hu-
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Lucas Ribeiro, fundador e CEO do ROIT BANK.
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manamente impossível de ser feito”, assinalou Ribeiro, acrescentando: “não se trata de trocar pessoas por robôs. É trocar processos, muito mais eficientes, escaláveis, capazes de gerar produ�vidade – que, por sinal, é palavra de ordem do agronegócio”. As soluções do Portal do Fornecedor e Esteira Mágica viabilizam, de um lado, antecipação de recebíveis, para os fornecedores; de outro, postergação do pagamento a fornecedores, pelas empresas. Vantagens em fluxo de caixa para todos os elos. Por sua vez, o chefe de Segurança da Informação da A�vy Digital, Bruno Giordano, pontuou a importância da cibersegurança para as empresas do agronegócio. A A�vy Digital é especializada em soluções em nuvem, e traz a preocupação com a proteção na internet na sua iden�dade. “Até o final de 2021, as empresas [em todo o mundo]
terão inves�do US$ 1 trilhão em cibersegurança. No entanto, o cibercrime deverá lucrar US$ 6 tri”, comparou Giordano, frisando a volúpia dos cibercriminosos. O especialista sublinhou a importância do que chama de “gestão de vulnerabilidades”, o que inclui da iden�ficação das fragilidades às correções, passando por providências preven�vas. Par�cularmente para o agronegócio, os principais riscos estão na ofensiva de ransomware (ingresso de so�wares maliciosos que sequestram informações e dados, liberados só mediante pagamento de resgate). Violação de dados e indisponibilidade de sistemas estão entre as consequências dessas ofensivas. “Temos casos como um em que determinado colaborador foi carregar um celular, conectando a um computador [da empresa agropecuária]. Só que ele não sabia que o celular estava com uma ameaça embarcada. Quando conectou o celular no computador, acabou disseminando essa ameaça, afetando, inclusive, a planta industrial. Ou seja, é um problema que impacta também a produção”, exemplificou Giordano. Em convergência com as falas de Ribeiro e Giordano, o diretor Comercial da Agro�s, Evaldo Hansaul, assinalou que a tecnologia em processos se estabelece, então, como vantagem compe��va para as empresas do agronegócio. A Agro�s é uma fornecedora de soluções em TI voltadas para organizações desse setor. “A tecnologia deixou de ser um desejo. Tornou-se obrigatória. Mas há um desafio: saber qual, entre tantas opções tecnológicas, u�lizar. E como u�lizar”. www.borrachaatual.com.br
GENTE
Hansaul citou dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre as principais tecnologias que o agronegócio já incorporou. Internet (70% dos negócios) e aplica�vos (57%) estão entre as mais recorrentes; GPS (20%), imagens de satélites (17%) e sensores (16%), como aquelas ligadas diretamente ao processo produ�vo. Já tecnologias de gestão estariam em 22% dos empreendimentos. “Um dos desafios é estabelecer a integração entre essas tecnologias”, afirmou.
“Os dados e o conhecimento gerados devem ser entendidos como algo da organização, não algo de propriedade de alguém.”
Arkema anuncia novo presidente A Arkema, multinacional francesa focada em materiais especiais, anuncia Carlos De Lion como novo presidente da Arkema Brasil e Cone Sul. O executivo, que reportará ao vice-presidente executivo de RH e Comunicação, Thierry Parmentier, tem a missão de contribuir com o processo de crescimento da operação brasileira. Ele substitui Eric Schmitt, que estava na empresa há 32 anos. Carlos De Lion acumula quase 18 anos no Grupo Arkema somando duas passagens duradouras pela companhia, ambas em posições estratégicas para o negócio. O executivo está na empresa desde 2013, quando retornou como Gerente de Marketing de Coating Resins e, em 2019, tornou-se Gerente Geral da Coatex para o Brasil e América do Sul. Em sua primeira passagem, entre 2000 e 2009, atuou como gerente de produtos das unidades de negócios de Monômeros Acrílicos, PMMA, Flúor Químicos e Solventes/ Derivados de Cloreto. “É com muita disposição que inicio esse novo capítulo no Grupo Arkema. Tenho o desafio de contribuir para os planos de crescimento da operação brasileira e Cone Sul e fazer com que a empresa seja cada vez mais estratégica e inovadora para seus clientes, que atuam em diversos setores como construção civil, indústria de plásticos, revestimentos, tintas, refrigeração, embalagens, óleo, gás, automotivo e transporte, contribuindo com o crescimento dessas áreas que representam importantes potências econômicas do mundo”, afirma De Lion
O diretor da Agro�s levantou também alguns pontos para reflexão, baseados em dúvidas comuns entre os profissionais e empreendedores do agronegócio, quando o assunto é transformação digital. Por exemplo, certa resistência à incorporação de novas tecnologias e prá�cas, algo apontado pelos debatedores do evento como um aspecto cultural de, no primeiro momento, refutar o novo. Outra questão trazida por Hansaul se refere à guarda e ao tratamento de dados e informações, os quais muitas vezes ficam restritos a um profissional ou pequena equipe. Os dados e o conhecimento gerados devem ser entendidos como algo da organização, não algo de propriedade de alguém. Nesse aspecto, a automação e a inteligência ar�ficial tornam o conhecimento produzido como algo organizacional, assinalaram os debatedores. www.borrachaatual.com.br
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QUÍMICA
Extinção imediata do REIQ surpreende
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A Medida Provisória 1095/21, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro nas úl�mas horas de 2021, que ex�ngue imediatamente o Regime Especial da Indústria Química, pegou de surpresa o setor. A ABIQUIM reagiu à medida através de uma nota em seu site: “A indústria química brasileira foi
surpreendida pela MP 1095/21, editada nas úl�mas horas do ano, para suprimir imediatamente o Regime Especial da Indústria Química – REIQ, que reduz as alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre as matérias-primas químicas e petroquímicas. A medida afronta decisão tomada
pelo Congresso Nacional, que, em julho de 2021, votou pela ex�nção gradual do REIQ até 2025, e cria um ambiente de insuportável insegurança jurídica. Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o fim abrupto do REIQ coloca em risco 85 mil empregos, traz uma perda de arrecadação de 3,2 bilhões de reais e um tombo no PIB, da ordem de 5,5 bilhões de reais, além de inviabilizar unidades industriais no país e afetar diretamente em torno de 20 indústrias químicas. A ABIQUIM alerta para o grave erro que está sendo come�do, que terá impactos em todos os setores produ�vos consumidores da indústria química. É fundamental que o Congresso derrube essa MP assim que retornar do recesso.”
Importações batem recorde de US$ 6,4 bi O Brasil importou US$ 6,4 bilhões em produtos químicos no mês de novembro. O inédito valor representa aumentos de 4,3% em relação a outubro deste ano (recorde mensal, até então) e de massivos 64,8% na comparação com novembro de 2020. Em termos das quan�dades movimentadas, o volume importado, de pra�camente 6,2 milhões de toneladas (respec�vamente aumentos de 0,7% frente a outubro e de consideráveis 17,1% na comparação com igual mês do ano passado), também é recorde e confirma a tendência de estabilização das compras externas em um novo e alarmante patamar de produtos que poderiam ser fabricados no País, caso as condições de compe��vidade fossem mais favoráveis. O déficit na balança comercial de
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produtos químicos, até novembro, foi de US$ 42,2 bilhões, 51,4% superior ao registrado em igual período de 2020. Já nos úl�mos 12 meses (dezembro de 2020 a novembro deste ano), o déficit é de US$ 44,5 bilhões, podendo, inclusive, superar os US$ 45 bilhões previstos para o ano de 2021. Para o presidente-execu�vo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados da balança comercial em produtos químicos são simultaneamente consternadores, pois evidenciam o elevado nível de dependência externa em produtos crí�cos para o desenvolvimento sustentável da a�vidade econômica nacional (usos industriais) e para a própria segurança alimentar (fer�lizantes e defensivos agrícolas) e de saúde humana (fármacos e seus princípios a�vos) do povo brasileiro,
mas ao mesmo tempo animadores, pois atestam a consistente resposta do mercado interno e o potencial crescimento do setor com polí�cas públicas de Estado que favoreçam a atração de inves�mentos produ�vos. “Com as medidas de fortalecimento da compe��vidade industrial corretas, o setor químico brasileiro tem condições para dobrar de tamanho nos próximos 20 anos. Precisamos de ações de longo prazo e de uma polí�ca industrial sólida e previsível, alicerçadas em garan�a da estabilidade regulatória, defesa comercial, segurança jurídica, infraestrutura e acesso compe��vo às matérias-primas e insumos, fatores decisivos para atrair inves�dores e diminuir a vulnerabilidade externa em elos crí�cos da cadeia produ�va”, destaca Ciro Marino. www.borrachaatual.com.br
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CALÇADOS
AUMENTAM AS EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS
A
s exportações de calçados registraram o embarque de 123,6 milhões de pares, especialmente a par�r do segundo semestre do ano passado, que geraram US$ 900,3 milhões em 2021. Os resultados são superiores tanto em volume (+32%) quanto em valores (+36,8%) em relação a 2020. Em relação a 2019, os dados são 7,4% inferiores em divisas e 7,3% superiores em volume embarcado. Segregando apenas o mês de dezembro, foram embarcados 12,88 milhões de pares, que geraram US$ 94,64 milhões, incrementos de 38,8% em volume e de 58,8% em receita na relação com o mesmo mês de 2020. Os resultados também são superiores aos registrados em dezembro de 2019, 24,5% em volume e 17,2% em receita. Os dados foram elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
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O presidente-execu�vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que os índices apontam para a consolidação da recuperação dos calçadistas brasileiros no mercado internacional. “Neste ano, as exportações foram as principais responsáveis pela recuperação da a�vidade”, avalia, ressaltando que o câmbio e o aumento dos embarques para os Estados Unidos �veram papel fundamental no crescimento dos embarques. Segundo ele, a recuperação deve seguir ao longo de 2022. “No ano, devemos crescer mais 5% sobre a base de 2021”, projeta. Em 2021, o principal des�no do calçado brasileiro no exterior foi os Estados Unidos. No ano, os norte-americanos importaram 15 milhões de pares por US$ 228,57 milhões, altas de 62,7% em volume e de 66% em divisas em relação a 2020. O segundo des�no internacional do calçado brasileiro no ano foi a Argen�na. Para lá, foram embarcados 13,4 milhões de pares, que geraram US$ 115,2 milhões, incrementos tanto
em volume (+73%) quanto em receita (+58,7%) em relação a 2020. O terceiro des�no no exterior foi a França, para onde foram embarcados 7,27 milhões de pares por US$ 60,2 milhões, crescimentos de 3% e de 1,7%, respec�vamente, ante 2020. No ano passado, o principal exportador brasileiro foi o Rio Grande do Sul, respondendo por 45% do valor gerado com embarques de calçados. As fábricas gaúchas exportaram 32,75 milhões de pares, que geraram US$ 403,8 milhões, incrementos de 48,7% em volume e de 38% em receita na relação com 2020. O segundo maior exportador de calçados de 2021 foi o Ceará. No ano, par�ram das fábricas cearenses 38,17 milhões de pares, que geraram US$ 210 milhões, altas de 15,8% em volume e de 25,7% em receita em relação a 2020. São Paulo apareceu na terceira colocação entre os exportadores de calçados de 2021. No ano, as fábricas paulistas exportaram 8,3 milhões de pares por US$ 94,6 milhões, incrementos de 31% em volume e de 41,7% em receita na relação com o ano anterior. Com crescimento mais �mido, a Paraíba foi o quarto exportador de calçados de 2021. No ano, par�ram das fábricas paraibanas 22,74 milhões de pares, que geraram US$ 57,7 milhões, incrementos de 22% e 9,8%, respec�vamente, ante 2020. Assim como as exportações, as importações de calçados encerraram o ano em alta. Em dezembro, o Brasil importou 2,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 20 milhões. As altas são de 55,3% em volume e de 5,4% www.borrachaatual.com.br
em divisas na relação com dezembro de 2020. No acumulado dos 12 meses, as importações somaram 22,7 milhões de pares e US$ 287 milhões, incremento de 7,5% em volume e queda de 4,3% em divisas na relação com 2021. As principais origens dos calçados importados seguem sendo os países asiá�cos, com destaque para a China, que apesar de não ser a principal origem - fica atrás de Vietnã e Indonésia foi o país que registrou maior aumento de embarques de calçados para o Brasil ao longo de 2021. Somente em dezembro, foram importados 1,53 milhão de pares das fábricas chinesas, 294% mais do que no mesmo mês de 2020. No acumulado dos 12 meses, as importações chinesas somaram 9,8 milhões de pares e US$ 36,67 milhões, altas de 58,4% e 3%, respec�vamente, ante 2020. “Em dezembro, os calçados chineses entraram no Brasil a um preço médio US$ 3, um claro indício de dumping - quando os preços para exportações são diferentes dos pra�cados no mercado interno, uma prá�ca considerada desleal pela Organização Mundial do Comércio (OMC)”, comenta Ferreira, acrescentando que existe um processo para a renovação da sobretaxa an�dumping contra o calçado chinês em análise na Câmara de Comércio Exterior. A principal origem das importações de calçados em 2021 foi o Vietnã. No ano, foram importados de lá 7,74 milhões de pares por US$ 149,5 milhões, quedas de 20,7% em volume e de 13,5% em receita na relação com 2020. A segunda origem do ano foi a Indonésia, de onde par�ram em direção do Brasil 2,46 milhões de pares por US$ 47 milhões, quedas de 14,8% e de 0,7%, respec�vamente, ante os números de 2020. Em partes - cabedais, saltos, solas, palmilhas etc -, as importações somaram US$ 24 milhões, 25% mais do que em 2020. As principais origens foram Paraguai, China e Vietnã. www.borrachaatual.com.br
Calçado brasileiro se destaca na Expo Dubai A quinta indústria produtora de calçados do planeta, a maior fora da Ásia, e seus processos produ�vos cada vez mais sustentáveis, foram destaque na Expo 2020 Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Durante os dias 1º e 6 de novembro, o pavilhão contou com um espaço exclusivo para o calçado verde-amarelo, organizado pelo Brazilian Footwear. A analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Paola Pon�n, que acompanhou a ação, avalia que o calçado brasileiro chamou a atenção de um considerável número de importadores e consumidores árabes. Nos seis dias de exposição, mais de 20 mil pessoas visitaram o pavilhão onde o calçado brasileiro era destaque. “Foi o momento ideal para apresentarmos o nosso reposicionamento não somente como um importante player mundial de calçados, mas também de todos os processos sustentáveis que vêm sendo desenvolvidos e que colocam o setor na vanguarda mundial como tendo a única cer�ficação internacional de sustentabilidade para a cadeia produ�va do calçado, o Origem Sustentável”, comentou, ressaltando que no dia 2 foi realizado um evento exclusivo para compradores de Dubai e países do Golfo, no qual foram apresentados dez cases de sustentabilidade na indústria calçadista brasileira. O trader da Grendene, Diego Barbieri, destaca que a exposição chamou bastante a atenção dos compradores locais. “A par�cipação foi muito boa, gerou novas oportunida-
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des, com leads inéditos que iremos trabalhar nos próximos dias”, avalia. Trader para Oriente Médio da Beira Rio, Fábio Oliveira vai além. Segundo ele, além de receber os clientes e abrir alguns potenciais compradores locais, a exposição do produto para o consumidor final chamou a atenção. “Inclusive depois do nosso evento, no dia 2, presenciei na Expo muitos consumidores olhando e analisando os calçados expostos. Estar na Expo Dubai trouxe ganhos de imagem para a empresa”. Para o gerente de exportação da Usaflex, Jefferson Berz, mais do que visibilidade, o evento trouxe resultados em negócios. “Além da oportunidade de podermos apresentar a marca e seus diferenciais de sustentabilidade, saímos da Expo sa�sfeitos com contatos gerados com grandes players do Oriente Médio”, avalia, ressaltando que pelo menos dois contatos devem gerar negócios em decorrência da par�cipação. Origem Sustentável – Também presente no evento, o gestor de Projetos da Abicalçados, Cris�an Schlindwein, apresentou o Origem Sustentável, a única cer�ficação internacional do setor de calçados. Segundo ele, a cer�ficação atende uma demanda do próprio consumidor brasileiro e mundial. “Cada vez mais os consumidores estão atentos não só à origem, mas ao perfil das marcas e empresas que compram, e isso vem impactando diretamente nos critérios de seleção de compradores internacionais”, afirma.
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MATÉRIA TÉCNICA
O EFETIVO USO DE ORGANOSSILANOS “BIFUNCIONAIS” EM COMPOSTOS POLIMÉRICOS Autor: Eng. Químico Marco Antonio Cardello (Magma-Mix Ltda.)
O objetivo deste artigo visa analisar os critérios dos processos de sililação e de acoplamento dos organossilanos “bifuncionais” para obtenção dos efetivos resultados esperados no desenvolvimento das propriedades físicas e dinâmicas em compostos de borracha e aplicação dessa tecnologia. INTRODUÇÃO A eficácia dos chamados agentes de acoplamento no processamento de compostos de borracha depende da compreensão da química e das variáveis envolvidas nas reações de sililação ou fixação dos organossilanos na super�cie de cargas minerais sinté�cas ou naturais, assim como o de superar as dificuldades reológicas advindas do processo de incorporação, dispersão e homogeneização. Os efeitos posi�vos dos agentes de acoplamento só poderão ser alcançados com a aplicação dos conceitos que envolvem a sequência de adição coordenada dos ingredientes de formulação. DEFINIÇÕES • Os agentes sililantes ou organofuncionalizantes mais u�lizados são do �po “bifuncional” com fórmula geral X-R-Si(OR)3. • Sililação é o termo aplicado à reação de fixação de um “agente sililante”, geralmente do �po “tri-organo-silil” na super�cie hidroxilada de “matrizes inorgânicas” para gerar “compostos organofuncionalizados”. • O grupo tri-alcóxi (OR)3 hidrolisável posicionado na extremidade do organossilano está ligado ao átomo de silício e ao grupo orgânico (R) como o metóxi, etóxi, metóxi-etóxi, fenóxi etc., que reagem facilmente com as super�cies hidroxiladas da “matriz inorgânica” capazes de formar fortes ligações covalentes com a consequente eliminação do álcool correspondente. • O grupo orgânico (R) em geral é formado por três grupos me�leno (CH2) ligados ao átomo de silício. • Os grupos “organofuncionais” ou função orgânica (X) na outra extremidade da molécula estão ligados ao radical
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orgânico (R), como os polissulfetos, dissulfetos, mercapto, amino, epóxi, vinil, metacril etc., e dependendo da rea�vidade, são capazes de es�mular a formação de fortes ligações covalentes com diferentes “matrizes orgânicas”. • Matrizes inorgânicas são as cargas minerais sinté�cas ou naturais como a sílica precipitada, silicatos, alumina, talco, mica, caulim e carbonatos contendo hidroxilas por toda a super�cie. • Matrizes orgânicas são os polímeros como os elastômeros e os termoplás�cos, aqui para efeito de comparação, vem também mencionado os negros de fumo. • A natureza específica das funções e as rea�vidades dos grupos funcionais (X) e dos grupos tri-alcóxi (OR)3, permi�ram o uso industrial dos organossilanos bifuncionais, dada a capacidade de reagirem com matrizes inorgânicas e matrizes orgânicas, recebendo o �tulo apropriado de “agente de acoplamento”.
O destaque da sílica precipitada pela indústria de artefatos de borrachas Diversas matrizes inorgânicas podem ser u�lizadas para a fixação dos organossilanos bifuncionais nas suas super�cies hidroxiladas, entretanto, sem entrar no mérito rela�vo ao meio ambiente, a sílica precipitada ganhou importância e maior destaque, quando seu uso em subs�tuição ao negro de fumo em compostos de banda de rodagem despertou o interesse da indústria automobilís�ca por apresentar vantagens técnicas e superior desempenho. A facilidade dos grupos alcóxi (OR) de reagir e se fixar na super�cie da sílica precipitada, de acordo com as rea�vidades dos grupos funcionais (X) de reagir com elastômeros através de ligações químicas, enfa�zou a importância www.borrachaatual.com.br
do uso dos organossilanos bifuncionais em compostos de borracha. Na prá�ca, dependendo do sistema de vulcanização empregado, formam-se diferentes �pos de ligações cruzadas por enxofre, enquanto no sistema peroxídico formam-se ligações cruzadas do �po carbono-carbono, onde cada sistema define as propriedades �sicas e dinâmicas correspondentes.
Efeitos da interação sílica-elastômero O aumento expressivo da viscosidade Mooney e da resistência ao fluxo, gerado pela sílica precipitada, se deve principalmente ao fato da sílica apresentar a propriedade intrínseca de absorver até 70% de um “fluido” e permanecer na forma de pó livre, fato que, além de impactar as caracterís�cas reológicas, também impõe sérias dificuldades ao processamento da mistura e aos processos posteriores de fabricação. A mistura entre a sílica precipitada e elastômeros, mesmo na presença do organossilano, cria o efeito chamado “enrijecimento crepe”, com aumento do torque e da resistência ao fluxo, dificultando e tornando o processo dependente do aumento da temperatura de processo, ou induzindo o formulador a aumentar a dosagem do organossilano. O caráter inorgânico da sílica precipitada não permite que ocorram interações intermoleculares com os elastômeros, assim como ocorre com os negros de fumo. Entretanto, como são cons�tuídas por par�culas coloidais e elevadas áreas superficiais interna e externa (BET e CTAB), afetam a reologia, alterando o módulo viscoso de modo extremamente intenso, mas não o módulo elás�co de modo sa�sfatório após a re�culação. As cargas minerais “naturais”, por outro lado, como não são cons�tuídas por par�culas coloidais, ainda que cominuídas à malha 400 Mesh, não afetam intensamente a viscosidade Mooney, não comprometendo demasiadamente a reologia da mistura, fato que tem levado inúmeras pesquisas ao desenvolvimento e uso de cargas nano par�culadas. O caráter orgânico do negro de fumo é por definição formado por par�culas coloidais, com a propriedade de formar ligações intermoleculares, alterando não só o módulo viscoso, mas também posi�vamente o módulo elás�co, refle�do nas propriedades desenvolvidas após a re�culação em relação à sílica precipitada. O fato de que ambos, negro de fumo e sílica precipitada, são cons�tuídos por par�culas coloidais, assim como www.borrachaatual.com.br
são cons�tuídas as moléculas dos lá�ces natural e sinté�cos e seus correspondentes elastômeros, explica a razão de formarem misturas extremamente ín�mas e homogêneas.
O processo de sililação A fixação dos organossilanos na super�cie da sílica precipitada é a mais importante, delicada e crí�ca operação do processo de sililação. A alta densidade de grupos silanóis dispersos por toda a super�cie coloca a sílica precipitada na condição propícia para reagir com os grupos alcóxi (OR), facilitando a fixação dos organossilanos bifuncionais através de ligações covalentes com a liberação do álcool correspondente e à formação de compostos de sílica organofuncionalizados. Os grupos iônicos (-OR)3 do organossilano reagem primeiro por hidrólise com os grupos hidroxila presentes na super�cie de sílica precipitada, para em seguida ocorrer a reação de ligação química. Como os grupos alcóxi (OR) e os grupos funcionais (X) estão expostos e posicionados nas extremidades da molécula do organossilano, dependendo das condições impostas ao processo, podem levar os organossilanos a sofrer modificações químicas separadamente ou simultaneamente, tornando necessário explorar as rea�vidades e a natureza específica dos grupos funcionais (X) para o efe�vo uso do agente de acoplamento. O sucesso da reação depende da disponibilidade dos grupos silanóis para formar ligações covalentes com o agente sililante, que se dá de três formas: mono, bi e tridentada, como mostrado na figura I. Entretanto, as formas mais comuns de ligação são do �po mono e bi dentadas.
Figura I. As três formas de fixação dos organossilanos na superfície de um “suporte” com grupos silanóis (OH): a) Monodentada b) Bidentada c) Tridentada.
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MATÉRIA TÉCNICA A super�cie da sílica hidroxilada contém hidroxilas isoladas e hidroxilas ligadas por hidrogênio e siloxanos (Si-O-Si) cujas propriedades são alteradas com a fixação do organossilano na sua super�cie. Entretanto, para que ocorra a a�vação dos grupos silanóis e se promova a reação dos grupos alcóxi (OR) “é indispensável” que as moléculas de água residual sejam removidas pelo rompimento das ligações de hidrogênio, que desta forma aumentam a disponibilidade dos grupos silanóis.
Figura II - Desidratação reversível de sílica precipitada.
Conforme mostra a figura II, a reação de desidratação da sílica precipitada é reversível e para a efe�va remoção da água residual, a reação deve ocorrer em temperaturas acima de a 110oC, porém inferiores às temperaturas de a�vação dos grupos funcionais (X), cuidando para manter a integridade da matriz elastomérica. Temperaturas muito elevadas de processamento nesta etapa podem levar à remoção de um número demasiado de grupos hidroxila, pois a sílica precipitada depende das ligações de hidrogênio para formar ligações entre as par�culas de sílica. A remoção excessiva de grupos hidroxila torna a sílica hidrofóbica, que nessa condição passa a se comportar como uma carga inerte, ou seja, deixa de apresentar as propriedades reforçantes ideais. Um outro aspecto a considerar sobre altas temperaturas nesse estágio do processamento está relacionado ao fato de que o TESPT pode liberar enxofre elementar e uma pré-cura do elastômero, aumentando a viscosidade da mistura, embora os efeitos do TESPT na taxa de vulcanização sejam mínimos quando comparado ao MPTES, que reduz consideravelmente o ts2 e o t90, porém este efeito anda não foi totalmente elucidado.
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Relação entre sililação homogênea e o reforço uniforme Geralmente, a adição de organossilanos líquidos é ver�da rapidamente, o que pode ocasionar uma reação concentrada “sílica-silano“ antes de ser ob�da a adequada dispersão “sílica-elastômero”, resultando num sério problema de uniformidade com impactos nega�vos nas propriedades �sicas e dinâmicas. A reação de fixação do organossilano na super�cie da sílica precipitada ocorre através de duas rotas, liberando etanol na fase gasosa, conforme descritas e comentadas abaixo. Rota 1 – Reação de enxerto direto entre “uma porção etóxi” do organossilano e “um silanol” da super�cie de sílica (reação primária). Nessa fase, pode ocorrer uma reação de sililação “não uniforme” onde a maior parte do organossilano líquido é consumida, não restando uma quan�dade suficiente e necessária para modificar adequadamente a super�cie da sílica presente, resultando em uma sililação “não homogênea” com a formação de uma grande rede “sílica-sílica” e consequentemente um reforço deteriorado e ineficiente do composto. Rota 2 – Hidrólise do organossilano seguida pela co-condensação com um espécime de organossilano vicinal (reação secundária). Nesta fase, como os organossilanos possuem três grupos etóxi, pode ocorrer uma reação indesejada de condensação intermolecular entre as moléculas dos organossilanos, dando origem a uma re�culação dos organossilanos na super�cie da sílica precipitada, com a formação de uma “densa sililação não homogênea”. Desse modo, haverá um aumento da condensação intermolecular e a formação de polissiloxanos, cujo resultado será a redução ou um reforço ineficiente do composto. Sem dúvida, os resultados variáveis ob�dos nas formulações de sílica precipitada tratada com organossilano se devem em grande parte pela “baixa dispersabilidade” das sílicas. Só recentemente temos as chamadas sílicas de alta dispersão (HD) com melhor controle da faixa do tamanho de par�cula, área superficial específica e o número de grupos silanol determinado pelo teor de umidade.
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Superando as dificuldades do processamento
Seleção do organossilano bifuncional
Tixotropia é a propriedade apresentada por alguns materiais, como os fluidos não newtonianos e fluidos pseudoplás�cos, que se manifesta quando são subme�dos a esforços de cisalhamento mecânico, com a redução da sua viscosidade e o aumento da fluidez. Num fluido pseudoplás�co, o efeito da redução da viscosidade e o aumento do fluxo se acentuam à medida que se aumenta a velocidade de cisalhamento. Como proposta visando superar as dificuldades de processamento u�lizando os conceitos aqui mencionados, o uso de um auxiliar de processo altamente �xotrópico, adicionado diretamente ao(s) elastômero(s) transferindo sua �xotropia ao(s) polímero(s), dá sen�do ao obje�vo de reduzir a viscosidade Mooney e aumentar a fluidez da mistura. Outra proposta é adicionar “na sequência” um agente de acoplamento sólido 50% a�vo aglu�nado em um elastômero, para que, por cisalhamento mecânico, o organossilano seja “uniformemente diluído” no(s) elastômero(s) formando um “fluido único de alto volume” com caracterís�cas bastante favoráveis para o processamento da mistura. Com essas propostas, se espera que os efeitos lubrificantes, de redução da tensão superficial e o consequente aumento da “molhabilidade” promovidos pelo organossilano, se somem ao efeito do agente �xotrópico de redução da viscosidade e aumento da fluidez, com fundamental importância quando for adicionada a sílica precipitada “coordenada” com a adição do plas�ficante “apropriado” para promover a incorporação, dispersão uniforme e a efe�va fixação do organossilano, culminando em um menor tempo de processo e “a adequada e necessária sililação homogênea”.
Embora aparentemente simples, a química básica dos organossilanos torna complicada a seleção do �po para cada formulação; não só deve ser adequada ao(s) polímero(s) em questão e seus respec�vos sistemas de re�culação, como também deve considerar os efeitos dos demais ingredientes na rea�vidade dos grupos silanóis (Si-OH) e os impactos sobre as caracterís�cas reométricas das diferentes taxas de reações dos grupos funcionais (X) sobre as propriedades �sicas e dinâmicas dos artefatos. Os agentes sililantes mais u�lizados em formulações de compostos para calçados e pneus listados abaixo, são de estruturas moleculares dos �pos
Nota: Outra possibilidade que contribui com uma redução um pouco maior da viscosidade, após ter sido obtida a sililação homogênea, é o uso de outros aditivos como glicóis ou aminas “em dosagem controlada e suficiente” de modo a consumir os grupos silanóis não reagidos da sílica remanescente, reduzindo o efeito de enrijecimento crepe, mas mantendo ainda as características de reforço.
[CH2=CHSi-(OR)3] e X-CH2-CH2-Si(OR3)] onde X = Grupo Funcional e R = CH3, C2H5. Polissulfeto
Bis-[3- (trietoxi-silil) propil] Tetrassulfeto – TESPT
Mercapto
(3-mercapto propil) Trietoxi-Silano – MPTES
Tiocianato
(3-cianatopropil) Trietoxi-Silano – TCPTES
Vinil
Vinil Trietoxi Silano – VTES e Vinil Tri(2-metoxi-etoxi) Silano – VTMES
Metacrilato
(3-metacriloxi-propil) Trietoxi-Silano – MAPTES
Amino
(3-aminopropil) Trietoxi-Silano – APTES
Guia geral na seleção baseada na reatividade dos grupos funcionais (x) Polímeros
Reatividade do grupo (X)
Organossilano sugerido
Radical Livre - Iônica
Polissulfeto, Mercapto, Tiocianato, Amino
Radical Livre
Vinil – Metacrilato
Iônica
Cloro ou Mercapto
Insaturados NR, BR, SBR, NBR, EPDM Saturados PE, EVA, EPM Halogenados CR, CM, CSM
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MATÉRIA TÉCNICA A maioria dos organossilanos funcionalizados u�lizados para promover o reforço em artefatos de borracha são derivados do CPTES , como mostra abaixo a preparação do TESPT (Si69). OCH2CH3 | 2 CH3CH2O-Si-(CH2)3-Cl | OCH2CH3
+ Na2S4
(3-Cloro-Propil) Trietoxi-Silano (CPTES)
OCH2CH3 OCH2CH3 | | CH3CH2O-Si-(CH2)3 --S4--(CH2)3-Si-O-CH2CH3 + | | OCH2CH3 OCH2CH3
2 NaCl
Bis[(3-Tri-Etóxi-Silil)-Propil] Tetrassulfeto (TESPT)
A figura III abaixo mostra a reação de fixação do TESPT na super�cie da sílica hidroxilada durante a primeira fase do processo, com a eliminação de quatro moléculas de etanol.
Figura III – Fixação do TESPT na superfície da sílica precipitada para uso no reforço de artefatos de borracha.
Sequência de adição dos demais ingredientes A composição de banda de rodagem de alto desempenho, além do sistema de vulcanização, inclui basicamente os polímeros, as cargas (sílica precipitada, negro de fumo), plas�ficante, a�vadores (ácido esteárico, óxido de zinco), agentes de proteção aromá�cos (monoamínico AO2, diamínico AO2 - AO3, amina polímérica AO2), cera para�nica e “eventualmente” um auxiliar de processo. A ordem de adição de alguns desses ingredientes assume “enorme importância” com relação às interferências na reação de sililação com possíveis efeitos nega�vos sobre as propriedades viscoelás�cas. Por essa razão, após a pri-
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meira fase da sililação homogênea estar completa, a adição deve se iniciar com o negro de fumo, a cera para�nica e o(s) an�oxidante(s). Nota: Quanto aos antioxidantes, cabe salientar que as parafenileno diaminas (agente de proteção) possuem duas funções, ou seja, atuam essencialmente como antioxidantes e ao mesmo tempo como antiozonantes; assim, em dosagem calculada, supre a necessidade do uso de um segundo antioxidante. O óxido de zinco tem “forte interferência” na super�cie da sílica hidroxilada, e como regra, deve ser adicionado junto com o sistema de re�culação (enxofre ou peróxido).
O processo de acoplamento Na segunda etapa, a reação de acoplamento da sílica-funcionalizada com o(s) polímero(s) ocorre conjuntamente com a reação de re�culação sob alta temperatura. A vulcanização um sistema à base de enxofre e acelerador(es), onde o enxofre e os sulfo-silanos reagem com o(s) polímero(s) através de ligações cruzadas sul�dricas (figura IV), e na re�culação com um peróxido orgânico, assis�do ou não por um coagente, através de ligações cruzadas carbono-carbono. Nota: O ideal é que cada molécula de organossilano forme uma ligação cruzada entre uma partícula de sílica e uma cadeia polimérica. Estatisticamente, uma partícula de sílica pode reagir com várias moléculas de organossilano e uma ou mais destas moléculas se reticular a uma cadeia polimérica. A dosagem do enxofre deve sempre considerar as insaturações do(s) elastômero(s) envolvidos, caso do polibutadieno com 250 duplas ligações por 1000 átomos de carbono, enquanto a borracha natural conta com 200 duplas ligações, ou seja, o polibutadieno tem uma probabilidade 25% maior de formar ligações sul�dricas, gerar maior densidade de ligações e aumentar a resiliência, a qual reúne e reflete as propriedades (�sicas e dinâmicas) que caracterizam uma banda de rodagem de pneus de alto desempenho (Green Tire).
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Figura IV – Ligações cruzadas de enxofre e elastômero insaturado com sílica funcionalizada utilizando TESPT.
A dosagem ideal de organossilano Esta�s�camente, a adição ideal do agente sililante deve apenas ser suficiente para reagir com cada uma das par�culas na super�cie de sílica precipitada, mantendo ainda grupos de hidroxila disponíveis na sua super�cie para formar ligações de hidrogênio entre par�culas adjacentes de sílica. Fabricantes de calçados usam geralmente sílica precipitada com CTAB entre 140-175 m2/g, opção ditada principalmente pela disponibilidade e preço ao invés de uma base técnica. Oportuno mencionar que o uso de sílica precipitada em compostos de solados para calçados se deu muito antes do uso e desenvolvimento do chamado Green Tire. Por outro lado, embora sejam fornecidas dosagens teóricas dos agentes de acoplamento com base nos dados do tamanho de par�cula e a�vidade da super�cie por 100 phr de sílica, a dosagem com base na relação molar não está totalmente estabelecida. Tampouco dosagens crescentes e variadas asseguram melhorias na resistência à abrasão ou redução da viscosidade; na prá�ca as dosagens são melhor determinadas por tenta�va e erro. Uma das razões que jus�fica este método, por exemplo, é o fato do MPTES ser mais eficaz e exigir menor dosagem que o TESPT. Em compostos para calçados, a escolha é ainda mais dramática em formulações típicas de borracha com sílica precipitada. Por exemplo, em um composto com 100 phr de NR, 50 phr de sílica e 1 phr de MPTES, o efeito sobre o índice de abrasão NBS pode aumentar em cerca de 40 pontos, portanto, por apresentar ciclos mais rápidos de vulcanização e menor dosagem de TMTM, o MPTES é algumas vezes preferido, porém é necessário manter bem controlada a segurança do processo ( Scorch). Os sulfo-silanos TESPT e MPTES se destacam no uso em compostos de borracha para calçados, porém www.borrachaatual.com.br
faz mais sentido o uso de vinil-silanos VTES e VTMES em compostos com E.V.A e suas misturas com elastômeros, pois ambas moléculas contendo grupos vinílicos irão responder igualmente ao mecanismo de reação por radicais peroxídicos, inclusive quando assistida por coagente do tipo alil. Nota: Cabe mencionar que ainda não são publicados dados suficientes ����� a adoção dos organossilanos para uso com peróxidos, óxidos metálicos, cura por amina etc.
Resiliência, histerese e resistência à abrasão A fixação de um organossilano na super�cie de sílica precipitada (sílica funcionalizada) e seu uso como carga em misturas com negro de fumo, bem como as ligações covalentes formadas entre as cargas e o(s) polímero(s), desempenham um importante papel nas propriedades �sicas e dinâmicas usadas para avaliar o comportamento projetado para um composto de pneus de alto desempenho. Quanto maior a resiliência do composto vulcanizado, maior o módulo elás�co (resiliência) e menor o módulo viscoso, indicando menor desenvolvimento de calor interno sob flexão e um melhor envelhecimento térmico. Usando “só um pouquinho de trigonometria”, a razão entre seno e cosseno, quando aplicada aos valores do módulo elás�co e módulo viscoso, determina a tangente. • Baixos valores de tangente delta a 75°C e a 100°C indicam menor histerese e maior durabilidade. • Baixos valores de tangente delta a 60°C indicam menor resistência ao rolamento. • Altos valores de tangente delta a 0°C indicam melhor aderência em piso molhado.
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MATÉRIA TÉCNICA A resistência à abrasão é uma propriedade crí�ca interdependente das demais propriedades �sicas desenvolvidas após a vulcanização do composto, as quais somadas à menor tensão superficial da sílica, reduzem a remoção de par�culas da super�cie da banda de rodagem quando subme�da à ação das forças de atrito contra o substrato, reduzindo seu desgaste e aumentando a vida ú�l do pneu.
Estabilidade de armazenagem dos organossilanos Informações detalhadas sobre as taxas de hidrólise dos organossilanos após a exposição ao ambiente não estão disponíveis, nem as comparações entre as diferentes classes; entretanto, é de conhecimento que na sua grande maioria, os organossilanos possuem uma baixa estabilidade hidrolí�ca, tanto que as recomendações após ter sido rompido o selo hermé�co da embalagem devem ser seguidas o mais rápido possível. No caso do TESPT, após ser exposto ao ambiente ao longo de 3 meses, observou-se um “aumento gradual” da viscosidade, passando de líquido para um líquido viscoso. Por razões de segurança e desempenho, organossilanos 50% a�vos aglu�nados e protegidos por um polímero, pelo fato de apresentar e garan�r estabilidade hidrolí�ca por no mínimo 3 meses, parecem ser uma opção que não pode ser descartada. Nota: A hidrólise do organossilano leva à formação de dímeros e oligômeros que reduzem sua eficiência, porém ainda se mantém efetivo. Dados de estudo reométrico compara�vo entre TESPT líquido (controle), TESPT 50% a�vo, MPTES e TCPTES em uma formulação de solado transparente com sílica precipitada, com reômetro a 180°C- 2phr de organossilano com base no princípio a�vo, podem ser vistos na tabela abaixo. CONTROLE
TESPT 50%
Tmin (N.m)
1.427
1.003
1.231
1.051
t2 (minuntos)
1.300
1.300
0.820
1.480
t90 (minutos)
2.380
2.740
2.780
2.560
Tmáx (N.m)
5.828
5.953
4.597
5.460
Tmáx – Tmín (N.m)
4.401
4.950
3.366
4.409
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MPTES TCPTES
Comentários e conclusões É imprescindível compreender a química dos organossilanos “bifuncionais” e suas par�cularidades, na fixação sobre as matrizes inorgânicas, em especial as caracterís�cas das sílicas precipitadas, somadas à necessidade de controlar a ordem de adição dos ingredientes para a obtenção de uma “sililação homogênea”, sem a qual o “acoplamento” às matrizes orgânicas, polímeros e elastômeros saturados e insaturado, não alcançara os efe�vos resultados no uso de organossilanos nas formulações de artefatos de borracha para calçados e bandas de rodagem de pneus. Os resultados posi�vos após a re�culação por enxofre, peróxidos orgânicos ou outros sistemas, através do controle reológico e reométrico dos compostos e seus reflexos nas propriedades �sicas e viscoelás�cas, serão a prova conclusiva dos bene�cios trazidos na aplicação dessa tecnologia. Esta porém, ainda é dependente de novos estudos e aprimoramentos, não só rela�vos à química e aos conceitos envolvendo o processamento, mas também das condições impostas pelos equipamentos ao longo das fases de preparação das misturas u�lizando diversas cargas hidroxiladas, em especial as sílicas precipitadas.
Referências ARAKAKI L.N.H.; AIROLDI C.; O relevante papel do agente sililante na modificação de superfícies de polímeros. (Revisão 2015) Química Nova, Fevereiro, 1999. FERNANDES, M. S. R. et al; Rice husk ash as filler in tread compounds to improve rolling resistance. Polímeros, p. 55-61, February 2017 - Lanxess Elastômeros do Brasil S.A. DRESDEN G.H.; MAINZ T.A.V.; Why Silica Technology Needs S-SBR in High Performance Tires? The Physics of Confined Polymers in Filled Rubbers, p. 398-376, KGK - July-August 1998. WENG, S.S. et al; Short Notes #5. Silane Coupling Agents. November 2000. LOVISON, V.M.H.; Compostos elastoméricos com óleo de soja modificado para banda de rodagem de pneus. Porto Alegre, p. 6-94, Abril, 2021. OLIVEIRA, V.; Tecnologia dos compostos elastoméricos carregados com sílica. Dossiê Técnico, SBRT, Janeiro, 2012. GRUNERT, F.; WEHMEIER, A.; BLUME, A. New Insights into the Morphology of Silica and Carbon Black Based on Their Different Dispersion Behavior. Polymers March 2020. BRAS, B.; COBERT, A.; Life-Cycle Environmental Impact of Michelin Tweel® Tire for Passenger Vehicles. SAE International, April 2011.
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