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UEM + INCLUSIVA
Alguns dos avanços alcançados nas políticas sociais, nas ações afirmativas e na garantia de direitos de vulneráveis
No Dia da Consciência Negra, em 2019, o CEP aprovou o sistema de cotas raciais
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COTAS RACIAIS COTAS NA PÓS-GRADUAÇÃO
O Vestibular de 2020 marcou a entrada dos primeiros acadêmicos de graduação pelo sistema de cotas raciais. A aprovação e regulamentação do sistema se deu no ano anterior. Ao instituir essa ação afirmativa, que tem como função principal apresentar condições mais justas, prevalecendo a equidade, a UEM dá oportunidade para que mais estudantes negras e negros prestem o vestibular e estudem na universidade. Alguns programas de pós-graduação da UEM contam, hoje, com sistemas de cotas como política de inclusão. O tipo de cota varia de acordo com o programa, mas no geral são vagas exclusivas para negros, indígenas e pessoas com deficiência.

DIREITOS HUMANOS
Conseguimos aprovar a Política de Direitos Humanos, Promoção e Proteção de Grupos Vulneráveis e Garantia das Liberdades Individuais. Ela foi criada em 2021, com intuito de defender liberdades individuais, diversidade religiosa e promover a proteção de negros, mulheres, indígenas, pessoas com deficiência, imigrantes, população LGBTQIAPN+ e outros grupos vulneráveis. O documento orienta as ações da instituição e legisla sobre o tema no ambiente universitário.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Em 2020, a UEM aprovou a criação do mestrado profissional em Educação Inclusiva, visando oferecer a formação continuada para professores da educação básica pública, garantindo aprimoramento no repertório de conhecimentos e saberes no cenário da educação mais inclusiva. O curso é oferecido em sistema de rede nacional, com a participação de instituições associadas.
VAGAS PARA REFUGIADOS E IMIGRANTES
Parte das vagas que não foram preenchidas pelos candidatos que prestaram o Vestibular ou o Processo de Avaliação Seriada (PAS) agora são ofertadas, em chamada específica de vagas remanescentes, para a população refugiada e para os imigrantes em situação de vulnerabilidade.

PCD
Com a oferta de vagas destinadas a pessoas com deficiência, a UEM avança na implementação de políticas de inclusão, garantindo a este público o acesso aos mais de 70 cursos de graduação que a instituição oferece. Primeiro vestibular foi realizado em março de 2022, o chamado PCD.
PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

Quase 500 pessoas foram beneficiadas com empréstimo de equipamentos Cerca 477 pessoas foram beneficiadas com empréstimos de notebooks, tablets, smartphones e dispositivos de transmissão de dados de internet (chips). Além dos estudantes de graduação, alunos de pós e servidores em condição de teletrabalho foram contemplados com os equipamentos, que foram devolvidos quando a universidade retomou as atividades presenciais.
A ação faz parte do Projeto Institucional de Inclusão Digital que nasceu com o intuito de apoiar os estudantes diante da necessidade de aulas remotas nos cursos de graduação, como medida de enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus.
Com atuação em diferentes frentes e organizado por etapas, o projeto envolveu inicialmente uma pesquisa entre a comunidade universitária com intuito de identificar o quantitativo de alunos e de servidores sem acesso ou com acesso limitado ao mundo virtual.
O levantamento foi o norteador para as etapas seguintes que abrangeram a disponibilização de equipamentos, a ampliação do acesso à internet e às plataformas digitais para a comunidade acadêmica e a adequação das regulamentações internas. Sem esquecer a capacitação e treinamento dos docentes para as aulas on-line, com o devido domínio de ferramentas e plataformas digitais. O mesmo suporte se estendeu aos discentes.
A UEM contou com apoio externo para a aquisição dos equipamentos, como a Receita Federal e a Seti.
Acreditamos que o próximo passo deve ser a implantação de uma política permanente de inclusão digital, que contribua para a permanência estudantil na instituição.
