Mulheres ao redor do Mundo | BIPAC 2021

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GIOVANA
MOIA EMBERSITE MULHERESAOREDORDOMUNDO Londrina 2021

Introdução

O corpo humano e as suas condições de existência estão em constante mudança. As mudanças do corpo acompanham a transformação da sociedade e da cultura e ambos marcamdeformaperceptívelseus cidadãos, possibilitandooureprimindoformas deviver e delineando possibilidades, isto é, moldando experiências. A forma com que a cultura e a sociedade da época incidem sobre o corpo de cada ser dentro delas varia de acordo com a classe social, o gênero e a sexualidade, sendo mais ou menos impetuoso.

Com o passar das décadas os corpos foram submetidos à perspectiva econômica com foco na produção de trabalho e no consumo. Esse viés do consumo, em consonância com a mídia propagandista agindo sobre as massas, definiram novos parâmetros para avaliar beleza e mudaram a percepção dos corpos sobre si mesmos, mudanças que afetaram a qualidade de vida de homens e principalmente de mulheres.

Por isso, questiona se: atualmente, quanto sabemos a respeito das condições das mulheres ao redor de todo o mundo? Quanto e o quesabemos a respeito das suas culturas, dos espaços que podem frequentar e das posições sociais em que se encontram? É de interesse desse projeto, portanto, estudar e comunicar a cultura, os hábitos, os costumes e as obrigações das mulheres nos diferentes continentes, assim como lançar olhar ao nível de igualdade de gênero e aos direitos que possuem por nascer e viver em seu país, de forma a afastá las do papel de coadjuvante que lhes foi historicamente atribuído e colocá las em ponto central.

América Latina

Clima:

Mulheres latinas vivem em uma região de grande variação climática. No território próximo à linha do Equador o clima é equatorial, quente e de pouca amplitude térmica, e conforme há afastamento dessa linha, predomina se o clima tropical.

Trabalho

e pandemia Covid 19:

De acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no relatório “Perspectivas Sociais e do Emprego no Mundo: Tendências 2021", a América Latina e o Caribe foram umas das regiões mais afetadas pelo desemprego e as mulheres foram as maiores vítimas da crise.

Na América Latina e no Caribe entre 11 e18milhões de pessoassão trabalhadores domésticos remunerados edessemontante93%são mulheres, issorepresentaentre10,5% e 14,3% dos empregos femininos de acordo com os dados de 2020 da ONU Mulheres, da OIT Organização Internacional do Trabalho e da CEPAL Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.

Além do trabalho informal, as mulheres, segundo o “Observatorio COVID 19 en América Latina y el Caribe”, são maioria na linha de frente de resposta ao COVID 19 e por isso mais prováveis de serem expostas ao vírus. Cerca de 73% dos trabalhadores da saúde são mulheres, mas elas recebem 30% a menos que homens em cargos similares. Além disso, frente ao cenário pandêmico, as mulheres da América Latina enfrentam aumento de violência sexista, doméstica e de feminicídio, já que muitas mulheres estão isoladas com seus agressores.

Educação:

No Brasil, as mulheres estão mais presentes em todos os níveis educacionais, mas menos presentes em cargos mais altos e poucas mulheres chegam a cargos de liderança. Em 2010 o Banco Mundial mostrou que no Brasil a alfabetização de mulheres chegou a 98% e aproximadamente dois terços dos graduados no país a cada ano são mulheres, mas elas continuam mais presentes em setores de alimentação, saúde, serviços sociais e domésticos.

Saúde e nutrição:

A FAO alertou no Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional de 2018 que 8,4% das mulheres latino americanas vivem em insegurança alimentar grave e a obesidade se tornou a maior ameaça nutricional na região. Uma das principais causas da desnutrição em grupos vulneráveis é o aumento do consumo de produtos com alto teor de gordura, açúcar e sal, em função de seu preço mais baixo.

Antártica

Clima:

Mulheres da Antártica vivem em um dos lugares mais frios e secos do mundo, onde a temperatura média no inverno varia entre 30°C e 65°C; o continente está sempre coberto de gelo, mas no verão de 2020 foi registrada a maior temperatura na região até então, de 20°C.

Mulheres na Antártica:

Há poucos dados sobre a situação de mulheres na Antártica. Sabe-se que a população do continente não é perene e estima se que haja cerca de 4000 pessoas na Antártica no verão e 800 no inverno.

O grupodemulheres quefaz parte dessapopulação é, majoritariamente, composto por cientistas de diversos países do mundo. No final de 2018, 90 mulheres de 33 países foram ao continente para estudar o relevo, o clima e os impactos do aquecimento global.

De acordo com o estudo “The geopolitics of Antarctic governance” na última década o interesse estrangeiro na região da Antártica tem aumentado, “gerando novos desafios geopolíticos condicionados por rivalidades estratégicas futuras”.

As disputas acerca do território da Antártica e um possível interesse na soberania da região se devem aos barris de petróleo existentes, apesar de atualmente sua exploração ser inviável, e o fato de a Antártica possuir grande reserva de água doce, as geleiras.

Dentre os países com reivindicações de pedaços da Antártica estão: Argentina, Chile, Noruega, Nova Zelândia, Austrália, França e Grã Bretanha

Ásia

Clima:

Mulheres da Ásia vivem sob um clima bastante diverso, o prevalecente no noroeste é o polar, no centro do continente prevalece o clima temperado continental, caracterizado pelos invernos rigorosos e verões quentes e no Sul o clima é tropical, com verões chuvosos, invernos secos e altas temperaturas o ano inteiro.

Trabalho e vida familiar:

As mulheres do continente asiático que trabalham de forma remunerada geralmente são responsáveis também pelo cuidado com a casa e dos filhos, e em grande maioria estão envolvidas em uma jornada dupla ou tripla de trabalho. Assim, tanto seu empregoremuneradoquantootrabalhodereproduçãodavidasocialtornam se elementos muito importantes no entendimento da posição econômica dessas mulheres.

Sua independência, por exemplo, é influenciada por vários fatores, dentre eles: seu salário no mercado de trabalho, as leis trabalhistas que têm acesso, o salário do restante da família, seu nível de educação, sua idade, entre outros.

Alguns estudos, como o “The Economic Position of Women in Asia” indicam que sua presença no mercado de trabalho não só as dão mais independência, como também resultam em maior poder de decisão das mulheres nas questões referentes a sua família.

O estudo também mostra que na maioria dos países em desenvolvimento, as mulheres são mais prováveis de participar do setor informal, se tornarem donas de casa ou trabalhar por conta própria. Um estudo com mulheres indianas em 1994 mostrou que o trabalho de reprodução da vida familiar tende a diminuir conforme o salário das mulheres aumenta.

As mudanças na tecnologia e no mundo afetam também a situação econômica das mulheres em países asiáticos de forma que, como resultado dessas mudanças, há um aumento considerável de mulheres trabalhando em setores fora da agricultura, especialmente nos setores têxteis

Há evidências também que nas últimas décadas a presença de mulheres em cargos de chefia e liderança têm aumentado, apesar de ainda serem poucos e suas possibilidades variam muito de acordo com a região

Política:

O estudo “A relação entre família, política e mulheres” mostra que uma forma significativa de acesso ao poder político para mulheres da Índia (a partir de 1966) e do Paquistão (a partir de 1988) se dá, muitas vezes, através da hereditariedade e, mesmo quando mulheres ocupam cargos de destaque e de poder, muitas vezes ainda há controle da sua atuação por meio de terceiros, como seu esposo ou pai.

A autora doestudomostra queapolítica no sul daÁsia éexercida, em maior parte, por homens, priorizados na transmissão de cargos políticos, que perpetuam estereótipos de gênero.

Em relação às questões socioambientais, o estudo: Mulheres e lutas socioambientais mostra que a Ásia é palco de resistência de mulheres na preservação das florestas como forma de subsistência e cultura.

Educação:

Países como Hong Kong, Singapura, Brunei, Tailândia, Malásia, Filipinas, Sri Lanka, República da Coréia, Indonésia, Mongólia, China, Ilhas Maldívias, Vietnam e Mianmar alcançaram níveis relativamente altos de alfabetização de mulheres, com forte presença feminina nos níveis primários de educação, mas a presença de mulheres diminui conforme o nível de escolarização aumenta. Em alguns desses países, políticas sociais têm permitido maior acesso à educação às meninas, cuja oportunidade geralmente é vista pela família dessas meninas como uma forma de possível ascensão social, nessas famílias há pouca ou nenhuma diferenciação de gênero dos pais em relação às aspirações para filhas e filhos.

Já países como Lao, Índia, Bangladesh, Paquistão, Butão, Cambodia, Nepal e Afeganistão possuem menor índice de alfabetização de mulheres; elas também estão menos presentes em todos os níveis educacionais. Nesses países, a maior parte da população vive abaixo da linha da pobreza e as famílias têm uma visão diferente perante aeducaçãodemeninas, ondeavisãopredominanteéadequeserão futuras mães eesposas encarregadas majoritariamente pelo trabalho doméstico.

Em todos os países os estereótipos de gênero têm um impacto negativo na percepção das meninas em relação a elas mesmas, o que pode afetar seu desenvolvimento pessoal e levar à menor presença feminina em cursos que envolvem conhecimentos técnicos. Cursos estes que, na maioria dos países, geram empregos remunerados; a consequência, por fim, éuma barreira econômica para sua capacitação e empoderamento.

Também há evidências que homens e mulheres com o mesmo nível educacional alcançam posições e status diferentes: homens têm mais acesso a setores formais de trabalho, a cargos técnicos e de gerência.

Por fim, o acesso à educação tem melhorado a qualidade de vida de mulheres em todos os países, mas a educação por si só não tem sido capaz de superar as barreiras sociais e econômicas que perpetuam a pobreza, segregação de classe e os estereótipos de gênero que reforçam a desigualdade perante o mercado de trabalho e a sociedade, mas de fato, a proibição ou o distanciamento da educação reforça essa segregação.

Oceania

Clima: Mulheres da Oceania vivenciam os climas: árido tropical, tropical, subtropical, temperado oceânico, equatorial e mediterrâneo

A população da Oceania é bastante diversa e nesse estudo aautora optou porprotagonizar os povos originários.

Situação das mulheres: Países como Nova Zelândia e Austrália possuem população predominantemente urbana e branca; foram colonizados por europeus, principalmente ingleses que estabeleceram nesses países colônias de povoamento; esse fator fez com que o desenvolvimento da região fosse estimulado e atualmente são responsáveis pela produção de produtos industrializados e de alta tecnologia. As mulheres da Nova Zelândia foram pioneiras em alcançar o direito ao voto e desfrutam de um dos maiores índices de igualdade de gênero do mundo.

Já países como Papua Nova Guiné e as dezenas de ilhas pertencentes à Oceania possuem população majoritariamente rural. Nessas regiões há luta dos povos originários contra o extrativismo crescente e sua subsistência dá se em maior parte, pela agricultura e pesca.

De acordo com o estudo “State of Word’s Minorities and Indigenous People in Asia and Oceania” de 2011 e 2012, a ascensão do mercado de pesca e mineração da Ásia têm afetado muito o modo de vida de povos da Oceania e os benefícios econômicos da exploração desses recursos naturais, que causam perda da vida selvagem e degradação do ambiente, não têm chegado aos indígenas que detêm essas terras.

As mulheres dessa região doOceano Pacífico, que tem uma das taxas de violência mais altas do mundo, lutam contra a violência que lhes é dirigida, enfrentam mais problemas relacionados à saúde reprodutiva, violência doméstica, sexual e enfrentam maiores índices de mortalidade infantil e materna.

Os indígenas australianos têm menos acesso à educação, saúde, saneamento, lidam com maiores índices de encarceramento e são mais vulneráveis à efeitos do aquecimento global. A reprodução dessa marginalização acontece através da segregação social que várias minorias da Oceania enfrentam.

Europa

Clima

Mulheres europeias vivem em uma região de clima predominantemente temperado continental. No norte o clima predominante é subpolar, no sul, mediterrâneo e no ocidente, subtropical.

Segurança alimentar

De acordo com dados do estudo “Europe and central asia regional overview of food security and nutricion” da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), a Europa e a Ásia Central enfrentam 1,9% de insegurança alimentar severa em toda a população, 0,7% de insegurança alimentar severa na comunidade dos estados independentes da Europa e em torno de 11% de insegurança alimentar moderada a severa em toda a população de ambos os casos.

A falta de acesso a alimentos nutritivos e variados tem acarretado diversos problemas, como anemia entre mulheres de idade reprodutiva, que varia de acordo com a região e depende também de outros fatores, como disparidade econômica, especialmente entre a população rural. Além disso, os dados da pesquisam mostram que as mulheres sofrem cerca de 0,9% mais com insegurança alimentar moderada e severa que os homens, o que pode ser uma evidência da desigualdade de gênero, que dificulta o acesso de mulheres à segurança alimentar.

No mesmo estudo a FAO, referenciando a World Health Organization, estima que em 2016, 23,3% das pessoas do mundo podem ser consideradas obesas e, na Europa, a obesidade tem sido mais frequente entre mulheres que entre homens.

Educação:

Segundo o estudo “Austerity and the future for gender equlity in Europe” as mulheres então mais presentes que os homens na educação superior em 26 dos 27 países europeus, o modelo da família nuclear tradicional tem sido substituído poroutras diversas formas de formação de família e atualmente as mulheres da Europa tendem a se casar mais tarde, aproximadamente aos 27 anos.

Dados de 2010 mostraram que aproximadamente 10,8% das mulheres nos quarenta anos nunca se casaram e há maior incidência de divórcio entre as que casaram Há evidências também que a maioria das mulheres entre 25 e29anos têm preferido morar junto com seus parceiros ouparceiras ao invés deoptar pelo casamento. Essa escolhapela convivência sem matrimônio é menos comum na Europa Oriental, como por exemplo na Polândia.

Há evidências que a decisão de casar mais tarde e consequentemente ter filhos mais tarde tem impacto na natalidade, cujas taxas estão entre 1,2 e 1,5 nascimentos por mulher entre 2015 2020. Isso mostra que as mulheres estão menos adeptas à ideia de se

devotarem completamente ao cuidado das crianças por anos e os homens, por sua vez, têm tomado pouca responsabilidade pelo cuidado com a casa ou com as crianças.

Apesar de todo o investimento das mulheres em sua educação, presença no mercadode trabalhoedesejopor autonomia, elas continuamcomdificuldadepara acessar altos cargos ou cargos de gerência

Tendo em vista toda a problemática, o suporte oferecido pelo estado, tanto no que se refere à educação de homens e mulheres, quanto no suporte para com o cuidado das crianças, é imprescindível a independência das mulheres.

África

Clima:

As mulheres da África vivem majoritariamente sob um clima quente, entre eles cita se: equatorial, mediterrâneo, tropical e desértico.

Saúde e nutrição:

Na África os profissionais de saúde na linha de frente da pandemia COVID 19, que já salvaram a vida de milhões de pessoas muitas vezes colocando em risco a sua própria, são predominantemente mulheres.

As crises atuais em geral, seja da pandemia Covid 19, dos desastres ambientais ou conflitos daregião, fizeramcomqueaÁfrica, em2020, tivesseumdos maiores índices de aumento da má nutrição do mundo (dos 25 países mais afetados pela crise, 11 estão na África). De acordo com o estudo “food security and nutrition in the world” em 2020 a África concentrava mais de um terço da má nutrição global.

De acordo com o estudo, pessoas que tem acesso a poucos recursos ou que vivem em lugares afastados, são as mais impactadas. O custo das dietas consideradas saudáveis aumentou em 7,9% no mundo todo entre 2017 e 2019, na África esse aumento foi de 12,9% eemseguida estãoAmérica do Norte, Europa, Caribe eAmérica Latina, com 6,8% de aumento.

Uma possível consequência disso é a de que mais de 30% das africanas sofrem com a anemia, especialmente na África ocidental, que concentra 51,8% dos casos. Outro dado importante é que no mundo uma em cada sete crianças nasceram abaixo do peso em 2015. As crianças que nascem abaixo do peso têm maior risco de morrer nos primeiros 28 dias de vida e aquelas que sobrevivem têm mais risco de ter sequelas posteriores.

Portanto, a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses da vida da criança é muito importante para reverter esse caso, auxiliando na sobrevivência da criança, na saúde do cérebro e desenvolvimento motor. Na África 43,6% das crianças menores que 6 meses são amamentadas exclusivamente com leite materno, mas esse índice varia conforme a região; na África oriental a amamentação chega a 60,7%, no Sul 33,5% e na África ocidental 32,3%

Cidadania e igualdade de gênero:

Na maioria dos países do norte da África as mulheres não possuem os mesmos direitos políticos e cidadania que os homens. Estima se que vinte e cinco países entre o

Oriente Médio, norte da África e África Subsaariana avaliados no estudo “Progress ofthe worlds women” de 2001 2012 proíbem as mulheres de trabalharem nas mesmas indústrias que os homens.

Na África do Sul e Subsaariana mais de 8% das mulheres trabalham em empregos informais, seja em casa, por conta própria ou ruralmente com a família.

O estado, a cultura e a religião têm determinado quem controla as terras e nas mãos de quem elas estão, em alguns países da África Subsaariana apesar de todas as garantias das mulheres em relação ao acesso às terras, a lei favorece o esposo e a família ao invés da mulher no controle dos bens conjugais.

No entanto, pelo menos 19 países têm mudado suas leis ou promulgado reformas para proporcionar às mulheres maior equidade de gênero e cidadania, entre eles a África do Sul.

Na Tunísia em 2007 a idade mínima feminina permitida para casamentos foi finalmente equalizada com a masculina, aos 18 anos. Em 4 outros países existem leis exigindo idade mínima para o matrimônio em 18 anos e como consequência, evidências mostram menor incidência de casamentos infantis.

Em relação à cidadania, em mais de 80% dos países africanos as mulheres possuem o direito de assegurar sua cidadania aos filhos, mas ainda não podem assegurar cidadania aos cônjuges estrangeiros.

Além disso, desde 2000 países como Armênia, Fiji, Nepal e Nicarágua têm descriminalizado a homossexualidade e seis países da África proíbem discriminação por orientação sexual em sua constituição, entre eles, novamente, a África do Sul.

Conclusões:

A partir do supracitado, é notável que, apesar de tantas diferenças culturais, disparidades econômicas e até mesmo da distância geográfica, existem diversos fatores que unem as mulheres ao redor do mundo. Mesmo em países cujas leis asseguram às mulheres cidadania e igualdade de gênero, que lhes fornecem acesso à saúde e educação básicas ainda há evidências de uma sociedade patriarcal, marcada pela marginalização e discriminação de gênero.

Mas, para além da dor, o que une as mulheres ao redor do mundo é a luta; a luta contra a opressão e discriminação, pelo protagonismo de si, pelo bem viver e por uma sociedade de relações justas e sustentáveis

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