GPON e R-OLT como alternativa de conectividade em áreas rurais
Arquiteturas baseadas em GPON e OLTs remotos (R-OLTs) surgem como alternativa eficiente para ampliar a conectividade em regiões rurais. Ao reduzir despesas operacionais e acelerar a implantação, essas soluções contribuem para a inclusão digital no campo.
REDES ÓPTICAS14
Proteção contra ataques DDoS em provedores de Internet
A reportagem especial apresenta um panorama atual do setor, as novas tecnologias capazes de mitigar os ataques de negação de serviços (DDoS - Distributed Denial of Service) e os modelos de negócios mais customizados para as necessidades de cada empresa.
Transceptores ópticos
Presentes em empresas, data centers e backbone da Internet, os transceptores ópticos garantem estabilidade e confiabilidade às redes. Com avanços como BiDi, DWDM e módulos coerentes, os dispositivos já atingem capacidades de até 1,6T, viabilizando aplicações de IA e interconexões críticas.
Guia de produtos para FTTH – Fabricantes e Distribuidores
O levantamento reúne a oferta de equipamentos e componentes para redes de fibra óptica, como cabos e conectores, soluções PON, ferramentas de instalação, instrumentos de testes e software para documentação de redes e monitoramento.
A Lei de Moore na era da IA - Inteligência Artificial
A Lei de Moore impulsionou a era digital ao prever a duplicação de transistores a cada dois anos, viabilizando a IA - Inteligência Artificial moderna. Hoje, porém, a demanda computacional da IA cresce muito mais rápido, exigindo novos paradigmas baseados em arquiteturas especializadas e algoritmos otimizados. SEMICONDUTORES40
Guia de produtos para CFTV IP
O guia traz a oferta dos fornecedores de câmeras fixas e móveis, soluções de gravação (NVR, DVR e VMS), intercomunicadores, dispositivos de sistemas e analíticos de áudio e vídeo, bem como seus recursos e funcionalidades.
SERVIÇO44
Capa: Helio Bettega Foto: Shutterstock
SEÇÕES
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.
EDITORIAL
conectividade tornou-se um dos pilares da economia digital. Serviços de saúde, educação, comércio eletrônico, bancos, entretenimento e até órgãos públicos dependem de redes estáveis e disponíveis em tempo integral. Nesse contexto, os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) se consolidaram como uma das maiores ameaças à infraestrutura de Internet no Brasil e no mundo.
O primeiro registro de um ataque DDoS data de 1996, contra o provedor Panix, em Nova York. Desde então, a evolução foi vertiginosa: de ofensivas pontuais e relativamente simples para campanhas automatizadas, multivetoriais e persistentes. Hoje, ataques acima de 1 Tbit/s já não são exceção.
Em 2025, somente no primeiro semestre, quase 8 milhões de incidentes foram contabilizados globalmente. Relatórios internacionais, como o Global Threat Analysis Report da Radware, apontam que as ofensivas baseadas em web cresceram mais de 500% em apenas um ano, enquanto aplicações e APIs se tornaram alvos preferenciais.
No Brasil, os provedores de Internet estão entre os mais vulneráveis. São eles que sustentam redes que atendem milhões de usuários e pequenas empresas, mas nem sempre dispõem de equipes e recursos equivalentes aos das grandes operadoras. Por isso, sofrem diretamente o impacto de novas técnicas como carpet bombing , ataques híbridos combinados a ransomware e exploração de vulnerabilidades de DNS e APIs.
O resultado pode ser devastador: perda de receita, danos à reputação e até migração de clientes para concorrentes mais preparados. A proteção contra DDoS deixou de ser uma questão meramente técnica para se tornar estratégica, diretamente ligada à continuidade dos negócios. A recomendação de especialistas converge para a adoção de modelos multicamadas, que combinam mitigação local, serviços em nuvem e defesa específica para aplicações críticas. Em paralelo, cresce o papel de inteligência artificial e aprendizado de máquina na detecção de anomalias em tempo real, tornando a resposta mais rápida e eficaz.
Se a dependência de serviços digitais é cada vez maior, o investimento em resiliência deve acompanhar esse ritmo. Mais do que reagir a incidentes, provedores e empresas precisam integrar a segurança como parte central da estratégia. DDoS não é apenas um risco operacional: é um risco sistêmico que ameaça a confiança dos usuários na própria rede.
Garantir proteção adequada não significa apenas resguardar um provedor, mas assegurar a continuidade de atividades econômicas e sociais que hoje dependem integralmente da Internet. Como mostra a reportagem especial desta edição, fornecedores e prestadores de serviços especializados oferecem um amplo leque de soluções e modelos para atender às diferentes demandas dos provedores. O desafio é grande, mas também uma oportunidade: ao investir em defesas robustas, os provedores não apenas mitigam ataques como podem transformar a segurança em diferencial competitivo — protegendo suas próprias redes e, ao mesmo tempo, oferecendo serviços de proteção a seus assinantes em modelo white label
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XPlay, empresa com sede em Caxias do Sul, RS, e 11 anos de atuação no mercado, lançou o Super App, plataforma desenvolvida para provedores de Internet que integra e gerencia múltiplos serviços digitais em um só ambiente. A solução funciona em modelo white label ou co-branding, permitindo que cada provedor personalize a experiência com sua própria marca.
Segundo a empresa, o Super App reúne funcionalidades como notificações e captação de leads, gerenciamento de cobranças e faturas, área do assinante, suporte automatizado, e-commerce via XPlace, além de integração com serviços locais. Também agrega ofertas de telecom embarcadas: telefonia móvel virtual (MVNO, em parceria com a Surf/TIM), rede neutra de fibra (FVNO, com a Fibrasil), TV por assinatura virtual (Sky) e telefone fixo (Algar).
Para o CEO da XPlay, Fabiano Vergani, a plataforma é resultado de uma visão de que banda larga por si só se tornou um commodity. “A empresa de telecom necessita aplicar tecnologia da informação, trazer ingredientes novos para o negócio. Faz todo sentido que esses empreendedores também consigam agregar valor com serviços e soluções de TI. Telecom sozinho não se sustenta”, afirmou.
Vergani compara a oferta da XPlay a um posto de combustível com loja de conveniência. “Mais de 99% dos provedores só têm gasolina, só têm fibra. Nós criamos um super aplicativo que congrega os quatro produtos básicos de telecom — celular, fibra, TV e telefone fixo — e ainda uma loja de conveniência, que é o nosso XPlace”, disse.
O modelo de negócios também foi estruturado para atender diferentes perfis de parceiros. A XPlay adota o conceito de Franchising as a Service, com cobrança por assinatura em vez de taxas fixas elevadas. “Optamos por um formato acessível e regulado pela lei federal de franquias, que obriga o franqueador a oferecer suporte real. É
uma relação de aliança ganha-ganha”, explicou o executivo. A remuneração inclui revenue share sobre chips e conexões ativas, com pré-requisitos mínimos de ativações mensais.
O Super App é modular, permitindo integração tanto com serviços contratados via XPlay quanto com infraestrutura própria do provedor. Vergani ressalta que a proposta vai além do setor de Internet. “Funciona também para empresas de segurança, associações comerciais e outros segmentos. Hoje, dos nossos 55 franqueados, 15 são empresas de segurança. O objetivo é ampliar a oferta de conectividade e serviços digitais a partir de uma plataforma escalável”, destacou.
A estratégia segue a lógica de independência em relação a ativos físicos. “A XPlay é a primeira operadora triple play virtual. Não temos um centímetro de fibra, torre de celular ou satélite de TV. Somos 100% plataforma”, reforçou Vergani. Com a iniciativa, a companhia pretende expandir sua base de franqueados e consolidar o Super App como ferramenta de experiência do cliente e de monetização para provedores regionais. “O pilar principal é a experiência do assinante. Mas além disso, entregamos diferenciais como marketplace, integração com serviços da cidade e possibilidade de compartilhamento de rede. Acreditamos que o Super App pode reposicionar os provedores no mercado”, concluiu o CEO.
Xplay – Tel. (54) 93300-1111
Site: https://xplay.digital/
Kanaflex, fabricante de dutos e tubos de PEAD com sede em Embu, SP, está ampliando sua atuação no mercado de telecomunicações com o lançamento da linha de microdutos Micro Optilex, desenvolvida para proteção de cabos ópticos em projetos de alta tecnologia, como redes FTTH – Fiber to the Home e data centers. A nova linha cobre diâmetros entre 12 e 18 mm, atendendo a uma demanda crescente por infraestrutura mais compacta e eficiente para transmissão de dados.
“A Kanaflex sempre trabalhou com dutos corrugados e lisos, mas partindo do diâmetro de 32 mm para cima, que é a linha Optilex”, explica Eduardo Bertella, gerente de Marketing da empresa. “Agora entramos na parte de microtecnologia com o Micro Optilex , que reduz o diâmetro para a faixa de 12 a 18 mm. É um investimento que responde diretamente à evolução do mercado — especialmente com o avanço das redes de alta capacidade e o crescimento dos data centers com aplicação da microfibra.
Os novos microdutos são produzidos em PEAD e podem ser fornecidos em versões singelas ou em agrupamentos de 4 ou 7 vias, além de incluir acessórios completos de instalação, como engates rápidos, tampões e dispositivos gasblock para vedação e integridade do sistema.
Segundo Bertella, a principal inovação está na possibilidade de instalação dos cabos ópticos por sopramento, tecnologia que assegura maior velocidade e segurança no processo. “O método de sopramento garante integridade do cabo e facilita o lançamento em longas distâncias. É uma solução que traz confiabilidade mecânica e agilidade nas obras”, afirma. O uso de microdutos também representa ganhos econômicos expressivos. De acordo com a empresa, a microtecnologia pode reduzir de 21% a 35% os custos de construção civil e até 15% os investimentos em cabos ópticos,
Segundo Júlio Silvello, vice-presidente de Product Marketing da Azion, a proposta da companhia é simplificar a forma como empresas criam, protegem e escalam aplicações modernas. “O cliente pode concentrar-se no seu core business sem se preocupar com a infraestrutura. Nós entregamos a rede, as camadas de proteção e de observabilidade para que as aplicações rodem de forma confiável e próxima do usuário final”, afirma.
além de permitir expansões futuras sem a necessidade de novas intervenções. “O Micro Optilex atende tanto aos anéis ópticos das operadoras quanto às redes internas das cidades e dos data centers, onde as microfibras estão cada vez mais presentes. É uma solução flexível, moderna e totalmente desenvolvida no Brasil”, completa o executivo.
Com a nova linha, a Kanaflex reforça sua posição como uma das principais fornecedoras de infraestrutura para telecomunicações e obras de utilidade pública. Nascida no Japão e presente no Brasil desde 1973, a marca faz parte hoje do grupo nacional Sansuy e mantém um portfólio diversificado que inclui tubos, dutos e mangueiras para aplicações em saneamento, elétrica e hidráulica.
Kanaflex – Tel. (11) 4785-2100
Site: https://www.kanaflex.com.br/
A arquitetura distribuída é também a base das soluções de mitigação contra ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS). “Todos os pontos de presença da Azion são equipados com tecnologia de mitigação. Isso significa que o ataque é bloqueado o mais próximo possível da sua origem, antes de afetar a aplicação”, explica Silvello. De acordo com ele, a proteção é nativa em todas as camadas da rede, em uma abordagem de multi-layer security.
A empresa observa que os ataques DDoS cresceram mais de 350% no último ano, impulsionados pelo uso de inteligência artificial generativa na criação de botnets mais sofisticadas. “Hoje já não é incomum ver ataques superiores a 1 Tbit/s ou com mais de 1 bilhão de pacotes por segundo. Nossa infraestrutura distribuída e os algoritmos de roteamento automático permitem manter a disponibilidade, mesmo diante desses cenários”, acrescenta o executivo.
A presença no Brasil é considerada estratégica. A Azion mantém forte capilaridade com pontos de presença em diferentes operadoras de telecomunicações, inclusive com múltiplos nós em cidades como São Paulo. O país também abriga um centro de desenvolvimento em Porto Alegre, RS, e equipes em São Paulo. “No Brasil, temos a rede de edge mais distribuída, o que nos permite estar já na primeira milha do usuário, dentro da operadora, antes do tráfego passar pela Internet”, explica Silvello.
Azion Technologies, fundada há quase duas décadas e com sede em Palo Alto, EUA, atua no segmento de edge computing com uma plataforma full stack que combina computação serverless, entrega de conteúdo, segurança integrada, orquestração e observabilidade em tempo real. A empresa mantém mais de 100 pontos de presença em data centers, centrais de operadoras de telecomunicações e torres de celular em diversos países, o que permite entregar aplicações e conteúdo com latência inferior a 30 milissegundos nas regiões em que opera.
Em 2024, a Azion lançou o AI Inference, produto que leva ao edge a execução de inferências de inteligência artificial generativa. A solução possibilita a criação de agentes especializados que podem ser usados tanto para aplicações de negócio quanto para segurança cibernética. “Com o AI Inference, os clientes conseguem construir agentes inteligentes para apoiar a proteção não apenas contra DDoS, mas contra ataques específicos ao seu setor. Também trabalhamos com o conceito de autonomous security, orquestrando múltiplos agentes e permitindo o autoaprendizado contínuo”, diz Silvello.
O portfólio da Azion inclui ainda o Azion Firewall, que reúne módulos como Application Firewall, DDoS Protection, Network Shield e Bot Manager. Segundo a empresa, todos os produtos são programáveis e extensíveis, permitindo que os clientes executem código próprio dentro da infraestrutura de segurança ou integrem soluções de terceiros.
Os principais segmentos atendidos são o varejo e o setor financeiro. “Atendemos 45 das 50 maiores varejistas da região e temos grande participação em bancos e fintechs. Essa diversificação mostra como nossa plataforma é utilizada em setores críticos, que precisam de baixa latência, escalabilidade e segurança”, conclui o VP da Azion.
Azion – https://www.azion.com/pt-br/
Grupo Arsitec, formado pela distribuidora Arsitec e pela Allmon, apresentou uma série de novas parcerias e soluções voltadas a operadoras de telecomunicações, provedores e grandes data centers.
Segundo Sérgio Cardoso e Luciano Marchetti, vice-presidentes e sóciosfundadores do grupo, um dos principais destaques é a aproximação com a Nokia, após a incorporação da Infinera pela fabricante finlandesa. “No ano passado, trabalhávamos com a Infinera, um grande fabricante de equipamentos de DWDM. Com a aquisição, agora passamos a atuar
INFORMAÇÕES
diretamente com a Nokia, não só na parte óptica, mas toda a linha de equipamentos IP, como switches e roteadores, além de segurança e soluções anti-DDoS”, explicou Marchetti. Outra parceria estratégica envolve a H3C, fabricante chinesa de equipamentos de rede. “Dependendo do tipo de dispositivo, vamos ofertar também a H3C no Brasil”, disse Marchetti. O executivo destacou ainda a colaboração com a chinesa Raisecom, voltada ao fornecimento de switches MPLS adaptados ao mercado brasileiro. “Estamos ganhando tração com esses equipamentos, especialmente entre provedores, que demandam produtos mais acessíveis e customizados. Essa tropicalização é fundamental para ampliar a adoção”, observou. Entre os lançamentos apresentados está o equipamento de sincronismo de rede TimeProvider 4500 (TP4500), desenvolvido pela Microchip Technology, que garante a sincronização necessária para o funcionamento eficiente de redes de comunicação de alta velocidade, sistemas de energia e redes sensíveis ao tempo. O dispositivo garante precisão temporal em redes móveis e permite às operadoras preparar suas infraestruturas para o 6G. “O sincronismo funciona como o maestro de uma orquestra: coordena as antenas e dispositivos para que falem de forma ordenada, evitando interferências”, comparou. No campo da conectividade óptica, o grupo assumiu a operação da japonesa Sumitomo Electric Lightwave do Brasil na área de soluções para data centers. Além das máquinas de fusão, a fabricante é reconhecida pela expertise em fibras ribbon e conectores MPO de alta densidade. “A demanda por fibras explodiu com a inteligência artificial, mas os dutos de entrada dos data centers não mudaram. A Sumitomo trouxe tecnologia para concentrar mais de 6 mil fibras em um
único cabo de pouco mais de uma polegada, além de racks e dispositivos pré-conectorizados. É um diferencial importante para esse mercado”, ressaltou. Outro ponto enfatizado foi a linha própria de transceivers ópticos, comercializada pela Allmon, empresa do grupo. A oferta busca atender um mercado que passou a adotar transceivers de forma independente dos fabricantes de roteadores e switches. “Contamos com um laboratório dedicado a testes de validação para garantir qualidade e confiabilidade nesses equipamentos”, destacou.
Empresa brasileira com 15 anos de experiência em tecnologias avançadas para telecomunicações e TI e sede em São Paulo, além de escritórios no Rio de Janeiro e em Miami, EUA, o Grupo Arsitec mantém sua estratégia de combinar nichos tecnológicos e suporte especializado. “Nosso DNA sempre foi teste e medição, e continuamos fortes com a linha da Viavi Solutions, mas evoluímos para áreas de sincronismo, conectividade óptica, redes e segurança. São segmentos de nicho que exigem especialistas, e isso nos permite entregar soluções de alto valor agregado”, concluiu Sérgio Cardoso.
comerciais, mas ainda faltava um empurrão. Daí surgiu essa ferramenta para apoiar os provedores em suas vendas”, afirmou.
O executivo destaca que os provedores podem explorar melhor sua base de assinantes para ampliar receitas com novos produtos, como telefonia fixa e móvel, monitoramento por câmeras, telemedicina e streaming de vídeo. “O cliente que adquire os produtos da TIP aumenta a receita na ponta e permanece mais tempo com o provedor”, disse. Entre outras inovações recentes da empresa e que podem ser oferecidas ao assinante estão o Toque Toque, interfone digital que funciona por meio de um QR Code instalado em residências, condomínios e escritórios, e o TIP Mídia, totem digital que pode ser monetizado com anúncios locais.
TIP Brasil, operadora 100% digital voltada ao atendimento de provedores regionais de Internet, anunciou o lançamento do TIP Sales IA, um agente de inteligência artificial no modelo SaaS desenvolvido para otimizar os processos comerciais dessas empresas. A solução amplia o portfólio da companhia, que reúne hoje 14 produtos e já atende cerca de 2 mil provedores em todo o país. Segundo Cristiano Alves, diretor comercial da TIP Brasil, a proposta é oferecer aos provedores recursos de inteligência artificial que antes estavam restritos a grandes empresas. “O provedor tem dificuldade em vender. Ele não sabe vender telefonia fixa, MVNO, TV ou outros serviços além da Internet. Nós treinamos e capacitamos equipes
De acordo com Alves, o TIP Sales IA foi projetado para enfrentar desafios como alta rotatividade de vendedores, falta de constância no follow-up, abandono de contatos em canais digitais e custos elevados com equipes comerciais. A solução é capaz de interpretar mensagens de texto e áudio, gerar respostas naturais, negociar com clientes e aprender continuamente com as interações.
Diferente de chatbots tradicionais, o TIP Sales IA atua como um “vendedor digital humanizado”, conduzindo negociações do início ao fim, sem restrições de atendimentos simultâneos. A plataforma já vem integrada ao WhatsApp, principal canal de contato dos provedores, e pode ser personalizada com linguagem, ofertas e objeções específicas de cada região.
A empresa estima resultados como aumento de até 80% no faturamento, redução de custos operacionais, fidelização por meio de pós-venda automatizado e maior agilidade em todo o processo comercial. “Queremos que o TIP Sales IA seja visto como um aliado do provedor e do consumidor. Para o provedor, traz escalabilidade e
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aumento de receita; para o cliente final, uma experiência rápida, amigável e sem filas de espera”, reforçou Alves.
Além do agente de vendas, a TIP Brasil prepara o lançamento de um Super App que reunirá seus serviços de valor agregado em uma única plataforma, além de novidades como soluções de telefonia e-SIM, com atuação em modelo white label, e a expansão internacional, com novos escritórios nos Estados Unidos e em Portugal.
Fundada em 2010, a TIP Brasil mantém sede em Campinas, SP, conta com 70 colaboradores e atua em 23 Estados. A empresa soma 300 pontos de presença e atende a mais de 4 mil cidades, com cerca de 2 milhões de clientes finais. O portfólio inclui telefonia fixa digital (STFC), MVNO, TV streaming, CFTV IP com inteligência artificial e PABX OmniChannel.
TIP Brasil – Tel. (19) 3090-2255
Site: https://tipbrasil.com.br/
de hectares. O estudo também revelou que o extremo oeste da Bahia ultrapassou o noroeste de Minas Gerais e se tornou o maior polo de irrigação por pivôs centrais do país. Entre os estados, Minas Gerais, Bahia e Goiás lideram em área irrigada, enquanto São Desidério, na Bahia, aparece como o município com maior área irrigada do Brasil, seguido por Paracatu e Unaí, em Minas Gerais. Outro destaque é a distribuição por biomas: mais de 70% da irrigação está no Cerrado, enquanto o Pantanal segue sem uso de pivôs centrais.
ConectarAGRO realizou um mapeamento inédito da conectividade em áreas irrigadas por pivôs centrais em todo o Brasil. Essa tecnologia, caracterizada por grandes estruturas metálicas giratórias que distribuem água de forma uniforme em círculos sobre as lavouras, é considerada uma das mais eficientes para o uso racional da água e para a intensificação sustentável da produção agrícola. A análise revelou que apenas 28,26% da área irrigada no país possui acesso à Internet 4G ou 5G. Entre os equipamentos mapeados, somente 13,55% estão totalmente conectados, resultado que evidencia a disparidade entre o avanço da mecanização agrícola e a infraestrutura digital disponível no campo. Esse retrato se soma a dados recentes da Embrapa, que mostram a rápida expansão da agricultura irrigada. Segundo levantamento com informações até outubro de 2024, o Brasil conta hoje com 2,2 milhões de hectares irrigados por pivôs centrais, quase 300 mil hectares a mais do que em 2022, quando a ANA - Agência Nacional de Águas e o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registraram 1,92 milhão
“Os números mostram que, mesmo em regiões altamente tecnificadas, a falta de conectividade ainda é um gargalo. Sem Internet, não conseguimos aproveitar todo o potencial da irrigação moderna para tornar o uso da água mais eficiente, reduzir custos e dar mais sustentabilidade à produção”, afirma Paola Campiello, presidente da ConectarAGRO.
Os dados apontam que Minas Gerais lidera em área irrigada, com 559,6 mil hectares, mas apenas 26,5% deles estão conectados. Municípios como Paracatu e Unaí figuram entre os maiores do país em extensão irrigada, porém apresentam baixos índices de cobertura, de 1,5% e 10,4%, respectivamente. Goiás surge em segundo lugar, com 313,4 mil hectares irrigados e 24% de conectividade, tendo Cristalina como destaque, com mais de 65 mil hectares irrigados, dos quais 37% estão cobertos por Internet móvel. Já a Bahia aparece como a terceira maior área irrigada, com 294,3 mil hectares, mas apenas 17% conectados, cenário que inclui o polo estratégico do oeste baiano, onde a conectividade não ultrapassa 16%.
Em contrapartida, São Paulo apresenta uma situação mais favorável: dos 247 mil hectares irrigados, 53,4% estão conectados, configurando-se como um dos estados com melhor desempenho entre os grandes produtores. Apesar da menor representatividade em área irrigada, estados nordestinos como Ceará e Paraíba chamam a atenção pelos
índices de conectividade: 72% e 77% das áreas irrigadas, respectivamente, já contam com cobertura de Internet. Experiências de polos como Jaguaribe, no Ceará, e Petrolina/Juazeiro, na divisa entre Bahia e Pernambuco, mostram que é possível aliar irrigação intensiva à digitalização do campo, alcançando resultados expressivos em inovação, produtividade e sustentabilidade.
Para a presidente da ConectarAGRO, o estudo deixa claro que o acesso à Internet nas áreas produtivas já não é mais um diferencial, mas um insumo estratégico, tão essencial quanto a água ou os fertilizantes. “A conectividade rural é a chave para viabilizar a agricultura de precisão, ampliar a eficiência no uso da água, garantir rastreabilidade e abrir novas oportunidades de desenvolvimento social e econômico. Conectar o campo é condição indispensável para que o Brasil consolide uma agricultura cada vez mais inteligente, sustentável e competitiva no cenário global”, explica a presidente.
Site: https://www.conectaragro.com.br/
australiana Megaport, provedora global de serviços NaaS – Network as a Service, está em fase de expansão no Brasil. O movimento faz parte de um projeto iniciado em novembro de 2024, quando a companhia anunciou a chegada ao país com a abertura de um escritório em São Paulo.
Na ocasião, a operadora instalou POPs – Pontos de Presença nos data centers Equinix SP2 e SP4 em Barueri, região metropolitana de São Paulo, e no Elea Digital SPO1 e Takoda SP1, ambos na capital paulista. Segundo Matt Simpson, vice-presidente executivo de Desenvolvimento de Negócios da Megaport, a meta é triplicar o número de acordos estratégicos, ampliando o alcance dos serviços e fortalecendo a densidade de conexão.
“Estamos conduzindo um processo de crescimento para oito novos centros de dados por meio de parcerias com a Ascenty, Cirion, SBA Edge e Angola Cables. Essa ampliação nos levará para São Paulo e Vinhedo, no interior paulista; Rio de Janeiro; e a Fortaleza, CE, mercados
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considerados estratégicos para o avanço dos negócios”, afirma.
Com foco no segmento corporativo, o portfólio da Megaport inclui serviços como NAT gateway, nuvem híbrida e PoP virtual, com velocidades de até 100 Gbit/s. “Oferecemos conectividade escalável sob demanda a um ecossistema mundial de provedores de nuvem, redes e data centers. Nosso diferencial está na entrega dos serviços em apenas 60 s, sem a necessidade de prazos extensos ou processos de aquisição complexos”, pontua o executivo.
Atualmente, as soluções da Megaport estão disponíveis em mais de 860 data centers e 26 PTTs – Pontos de Troca de Tráfego, conectando mais de 410 provedores de serviços em sua rede de escala internacional.
Megaport – Site: www.megaport.com/pt/
Time is Money, sediada em Cuiabá, MT, oferece uma solução de monitoramento baseada em IA – Inteligência Artificial para avaliar o desempenho dos funcionários de provedores.
“Muitas empresas enfrentam dificuldades para mensurar a produtividade de seus colaboradores. O Time is Money chega para aprimorar esse processo”, afirma Luciano Pope, CEO da Time is Money.
O software ocupa aproximadamente 80 MB e é instalado na máquina corporativa do usuário, que é informado previamente sobre a utilização da plataforma pelo contratante. Uma vez ativada, a solução grava as atividades na tela, encaminhando os registros para a nuvem da Time is Money.
“As imagens ficam disponíveis por dois meses. Já estatísticas de produtividade monitoradas por IA, como o tempo que o mouse e o teclado de um colaborador ficaram ociosos em um determinado dia, ou quais são os sites mais visualizados, podem ser acessadas em até dois anos”, pontua Pope.
O Time is Money não só gera dados sobre os que colaboradores fazem, como
também aprimora o trabalho. A IA embarcada emite relatórios automáticos e aponta oportunidades de melhorias, como a sugestão de que uma determinada tarefa pode ser feita mais rápido com outro software.
“Provedores de Internet costumam ter diversos escritórios, o que dificulta o monitoramento. Como saber se o departamento comercial está realmente focado nas vendas? Nossos estudos internos garantem um aumento de 25% na produtividade de qualquer operadora, índice que pode chegar a até 40%”, afirma o CEO.
A companhia faz parte do grupo InfoStar Software. No momento, a plataforma é compatível apenas em computadores com sistemas Windows e não disponibiliza uma versão para dispositivos móveis.
Time is Money – Tel. (27) 99688-7272 n Site: www.timeismoney.tec.br
O Melhor do Bits
Streaming – A Alares, operadora de telecomunicações sediada em São Paulo e presente em 228 cidades de sete estados brasileiros, disponibilizou para todos os dispositivos o Alares Play, nova plataforma de entretenimento digital. Com o aplicativo, a empresa passa a oferecer, além dos serviços tradicionais, uma solução completa de streaming, consolidando-se como um hub digital de entretenimento. O Alares Play conta com mais de 70 canais ao vivo e programação sob demanda com mais de 30 mil horas de conteúdo e 20 mil títulos. Desenvolvida em parceria com a Watch, app de streaming para provedores de Internet, a plataforma tem acesso flexível e multiplataformas, ou seja, pode ser assistida em smart TVs, smartphones e navegadores. Site: https://abrir.link/eZpuw.
Parque fabril – A fabricante chinesa C-Data, a Investe Piauí e a Ora Telecom assinaram um memorando de entendimentos para iniciar estudos sobre a implantação de uma fábrica de equipamentos de fibra óptica no Piauí, um passo considerado estratégico para modernizar a infraestrutura tecnológica local e impulsionar a geração de empregos e renda na região. O documento foi assinado no último dia 10 de setembro, na sede da C-Data, durante uma missão em Shenzhen, na China. Na comitiva estavam Rafael Fonteneles, governador do Piauí, acompanhado de representantes da Ora Telecom. Site: https://abrir.link/BjTLw.
Energia renovável - A Hitachi Energy iniciou a construção de uma nova fábrica de transformadores elétricos de potência no Vale do Paraíba, em Pindamonhangaba, interior paulista. O parque fabril faz parte de um investimento de cerca de US$ 200 milhões da Hitachi Energy no Brasil, anunciado em 2024. Cerca de 80% desse valor serão destinados à construção da nova unidade. Segundo a empresa, os equipamentos fabricados na nova planta são essenciais para a operação das redes elétricas, na expansão da geração de energia renovável e desempenham papel fundamental na construção de data centers, necessários para viabilizar tecnologias de IA - Inteligência Artificial. Site: https://abrir.link/sytiL.
Sustentabilidade - A Ligga Telecom lançou em Ponta Grossa, PR, o Projeto de Mobiliário Sustentável em Espaços Públicos, parte do Programa Se Ligga na Comunidade. A primeira ação aconteceu no Lago de Olarias com a instalação de oito bancos que levam, em cada unidade, 50 kg de material reciclado. Desde o início de sua política de reaproveitamento, a Ligga já destinou mais de 11 toneladas de cabos para reciclagem, o que representa um aumento de cerca de 9% em relação a 2023. Site: https://abrir.link/ijUBh.
O melhor do Bits traz um resumo das principais notícias sobre o mercado publicadas no RTI in Bits, boletim semanal enviado por e-mail para os leitores de RTI . Mais notícias podem ser encontradas no site: https://www.arandanet.com.br/revista/rti/noticias.
GPON e R-OLT como alternativa de conectividade em áreas rurais
Arquiteturas baseadas em GPON e OLTs remotos (R-OLTs) surgem como alternativa eficiente para ampliar a conectividade em regiões rurais, onde os altos custos de instalação e a baixa densidade populacional historicamente dificultam investimentos em redes de alta velocidade. Ao reduzir despesas operacionais e acelerar a implantação, essas soluções contribuem para a inclusão digital no campo.
Globalmente, os países desenvolvidos desfrutam de uma taxa de penetração da Internet de 87%, enquanto apenas 47% das nações em desenvolvimento têm acesso. Esse número cai para apenas 19% nos países menos desenvolvidos.
A crescente exclusão digital, e seu custo em termos de igualdade de acesso à educação, oportunidades de emprego e saúde, tem recebido maior atenção das nações do mundo. Os investimentos governamentais incluem subsídios nos níveis federal e estadual de diversos países. Estima-se que até US$ 200 bilhões estejam sendo disponibilizados. Mas é necessário mais para reduzir a desigualdade digital. Estimativas recentes da ITU – União Internacional de Telecomunicações sugerem que pelo menos US$ 428 bilhões são necessários para alcançar a conectividade de banda larga universal até 2030. Esses investimentos incluiriam infraestrutura móvel, redes metropolitanas e de fibra óptica.
Por que reduzir a desigualdade digital é uma tarefa tão difícil
Durante anos, a implementação de serviços avançados de banda larga em mercados rurais tem sido desafiadora devido à dinâmica única desses ambientes. Tradicionalmente, os provedores têm dificuldade em
CommScope
justificar os investimentos financeiros necessários para construir redes de última geração em áreas onde a densidade de assinantes é baixa e a captação de receita pode ser menor do que em mercados urbanos e suburbanos. Novos programas de financiamento público estão ajudando a nivelar o campo de atuação, possibilitando uma oportunidade substancial para provedores de serviços de todos os portes construírem redes de banda larga de alta velocidade e de última geração em mercados rurais ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o governo federal comprometeu mais de US$ 140 bilhões para disponibilizar serviços robustos de banda larga aos americanos. Enquanto isso, a União Europeia adotou uma abordagem multifacetada com quatro modelos distintos de investimento, envolvendo os setores público e privado, bem como moradores das comunidades. Em todos os casos, a esperança é que os investimentos iniciais impulsionem um aumento na entrada de novos recursos privados para ajudar redes e comunidades a cruzar a linha de chegada. Embora o financiamento esteja disponível, ele não é garantido. Operadoras e proprietários de redes ainda precisam apresentar um negócio que equilibre valor para a comunidade
(desempenho e confiabilidade) e o custo total para construir e operar. Em muitos casos, os fundos são concedidos com base na capacidade do provedor de demonstrar a viabilidade financeira de seu projeto. Além disso, a velocidade de implantação é uma preocupação fundamental. O financiamento público geralmente vem com um conjunto de metas que devem ser cumpridas ao longo da vida útil do projeto. Muitos desses projetos envolvem o uso de tecnologia de rede óptica passiva (PON).
Aumento da dependência da tecnologia PON
Globalmente, o tamanho do mercado GPON ultrapassou US$ 10 bilhões em 2021 e deve crescer a uma taxa anual de mais de 10% até 2028, segundo o Global Market Insights. Os desenvolvimentos contínuos na tecnologia PON não apenas melhoraram o alcance óptico e o desempenho, como também permitiram que os provedores de serviços abordassem as preocupações com os custos de suas redes.
Por essas razões, em particular, é fundamental que os provedores de serviços desenvolvam uma visão de tempo e custo da implantação de redes PON de última geração em áreas rurais. Diversas dinâmicas, como instalações físicas, utilização de hardware, requisitos de energia, topologias de plantas externas e recursos de gerenciamento/operações, podem ter um impacto substancial no tempo e nos custos de implantação de redes PON. Avanços recentes em redes definidas por software (SDN) e desagregação de redes possibilitam uma mudança completa de plataformas tradicionais acopladas e integradas para arquiteturas desagregadas e abertas. Essas novas arquiteturas reduzirão custos operacionais, acelerarão o tempo de lançamento de novos serviços no mercado e abrirão caminho para outros modelos de pagamento por uso.
Um obstáculo, no entanto, é que muitas das soluções PON atuais, e especificamente os terminais de linha óptica (OLTs), foram desenvolvidas e otimizadas para a dinâmica de implantação e economia de ambientes de alta densidade. Para usar a PON com eficácia em zonas rurais de baixa densidade, as operadoras e seus parceiros OEM precisarão adaptar a tecnologia e as arquiteturas para um novo ambiente.
Benefícios de uma arquitetura PON desagregada
A CommScope calculou os custos de instalação e operação para uma implantação de rede PON rural de baixa densidade (7,6 residências por milha, 4,7 residências por quilômetro). Os resultados
demonstram como a implementação de uma rede PON desagregada e orientada por software pode ser bem-sucedida em mercados rurais.
Reduzindo custos com instalações físicas e tempo de instalação
Um dos principais desafios da implantação de PON em ambientes rurais é a distância que costuma separar o hub ou a central existente do provedor dos usuários finais. Em muitas novas implantações, os provedores podem não contar com essas instalações tradicionais. Seja em projetos novos ou existentes,
muitas vezes é impossível atender os assinantes por meio de locais físicos centralizados. Nesses casos, novas instalações são necessárias, mas o tempo e os custos de construção podem ser proibitivos. Nessa abordagem tradicional, a obtenção de licenças, a preparação do local, o transporte, a construção, o POP - Ponto de Presença e a aquisição de equipamentos para uma nova instalação ou mini hub podem custar milhares de dólares por local e levar vários meses para serem concluídos. No exemplo de PON rural modelado, seriam necessárias sete novas instalações para alcançar todas as residências, consumindo um tempo significativo e custos substanciais para a construção. Cada uma dessas PONs atenderia, na melhor das hipóteses, apenas algumas centenas de residências. Isso elevaria o preço por residência a níveis bem acima da média para áreas mais densas. No entanto, hoje, novas opções baseadas na movimentação do OLT para a borda usando um OLT Remoto (R-OLT) estão disponíveis por uma fração do custo e do tempo necessários para implantar instalações tradicionais. Esses projetos mais recentes criam uma variedade de oportunidades para reduzir custos.
Substituição de instalações tradicionais por armários externos com R-OLTs
A substituição de instalações convencionais por dispositivos de prateleira R-OLT ambientalmente resistentes em gabinetes externos gera economia significativa de tempo e custo. Dados apontam uma redução de 40% a 80% no custo de infraestrutura, dependendo do consumo de energia e da situação e disponibilidade de um gabinete. Também foi constatado que o tempo de implantação pode ser reduzido em 70% a 80% em comparação com instalações tradicionais.
Fig. 1 – Requisitos de conectividade em áreas rurais
REDES ÓPTICAS
Aumento da utilização de hardware
Muitos dos OLTs existentes foram projetados para atender às necessidades de mercados urbanos e suburbanos de alta densidade. Portanto, pode ser difícil manter alta utilização de hardware em redes PON rurais. Uma maneira de solucionar esse problema é usar OLTs que podem ser implantados
e OLT de prateleira com software moderno, em vez de OLTs legados, observou-se uma redução significativa no volume e na complexidade das visitas técnicas anuais. Isso é possível graças a uma gama de recursos avançados de software que permitem que o R-OLT seja implantado com provisionamento zero-touch e gerenciado remotamente com automação.
inicialmente com reduzido número de portas e altas taxas de divisão (1:128). A operadora pode então escalar, adicionando portas e reduzindo a taxa de divisão (1:64) conforme a demanda. Isso permite uma melhor utilização das portas e maior eficiência de Capex. Os dados modelados mostraram que o uso de OLTs remotos baseados em gabinete permitiu a implantação econômica de infraestrutura para áreas muito pequenas e um caminho de migração contínuo para o crescimento futuro, mantendo a utilização de hardware otimizada tanto em termos de custo quanto de capacidade.
Melhorar a eficiência da gestão e dos serviços
Uma dinâmica adicional examinada nesta implantação de PON em área rural foi a sobrecarga de gestão e serviços necessária para operar expandir a rede. Ao utilizar dispositivos R-OLT
Otimizando investimentos em plantas externas
No ambiente rural estudado, foram encontradas múltiplas oportunidades para reduzir os custos de implantação de fibra, selecionando cuidadosamente topologias e tecnologias. A primeira economia foi decorrente da eficiência inerente da fibra dos OLTs remotos que reduzem a quantidade de fibras necessária na rede e colocam o último dispositivo ativo muito mais próximo dos assinantes do que seria possível com instalações centralizadas. Além de econômica, a instalação de OLTs remotos em pontos mais avançados da rede melhora o orçamento óptico entre o OLT e a residência, permite maior flexibilidade na taxa de divisão, ajuda a fornecer o serviço por longas distâncias e viabiliza o uso de soluções mais conectorizadas, o que pode facilitar e acelerar o processo de entrada de novos assinantes.
Economias adicionais foram geradas com o uso de tecnologias em cascata, tap e indexação. Apesar de adicionarem custos incrementais de conectividade passiva às implantações de PON, elas podem reduzir significativamente os requisitos de mão de obra e o tempo de implantação da nova fibra em comparação com arquiteturas centralizadas. Isso se deve à natureza plug-and-play dos conectores e à sua capacidade de reduzir emendas, transporte de cabos, pré-engenharia e outras tarefas.
Conclusão
À medida que os provedores de serviços começam a planejar, projetar e implantar redes PON de última geração, há muito o que pensar. Frequentemente, há um equilíbrio a ser feito entre investimentos de capital no curto prazo e custos operacionais de longo prazo, que devem ser ajustados de acordo com as prioridades específicas de cada provedor. Há decisões a serem tomadas sobre como evoluir das tecnologias existentes para o futuro. Há uma curva de aprendizado com as tecnologias de última geração que precisa ser considerada à luz das vantagens de se modernizar. E, claro, há a velocidade. Recomenda-se que os provedores de serviços considerem a rapidez com que podem colocar suas redes PON de nova geração em operação e escolham tecnologias que permitam implementar novos recursos e funcionalidades de forma rápida e eficiente. Além de medir o sucesso por desempenho, QoS – Qualidade de Serviço e adaptabilidade da rede, as operadoras também devem analisar seu planejamento de PON de última geração sob a ótica de custo e tempo de lançamento no mercado. Utilizar uma arquitetura desagregada que aproveite os benefícios dos R-OLTs, redes definidas por software e automação é apenas uma solução emergente que pode ajudar as operadoras a equilibrar seus diversos desafios. O setor precisará de ainda mais armas se quiser abordar de forma significativa a exclusão digital global.
Fig. 2 – Comparativo de custos e análise de topologias
Proteção contra ataques DDoS em provedores de Internet
Os provedores de Internet no Brasil enfrentam desafios crescentes diante da escalada dos ataques de negação de serviços
(DDoS - Distributed Denial of Service). A reportagem especial apresenta um panorama atual do setor, as novas tecnologias capazes de mitigar esses ataques e os modelos de negócios mais customizados para as necessidades de cada empresa.
Os ataques de negação de ser viço distribuído (DDoS) deixaram de ser eventos episódicos para se tornarem uma das maiores ameaças à conectividade global. Hoje, provedores de Internet figuram entre os principais alvos, com incidentes capazes de paralisar serviços de streaming, e-commerce e aplicações críticas por horas ou até semanas.
Dados recentes indicam que o problema não é pontual. O Global Threat Analysis Report 2025, da Radware, mostra que os ataques DDoS baseados em web cresceram 550% entre 2023 e 2024, enquanto ofensivas contra aplicações e APIs aumentaram 41%.
Segundo Kleber Carriello, engenheiro consultor sênior da NETSCOUT, apenas no primeiro semestre de 2025 foram registrados quase 8 milhões de incidentes no mundo. “Ataques acima de 1 Tbit/s já se tornaram comuns”, afirma, destacando o uso de técnicas como carpet bombing , saturação de DNS e exaustão de estado. “Os criminosos têm utilizado automação e inteligência artificial para criar ataques mais rápidos e coordenados”, diz.
A análise da Nexusguard reforça o cenário de complexidade crescente. De acordo com Alex Hisa,
vice-presidente de Vendas e Parcerias, “os ataques deixaram de se concentrar apenas em grandes volumes de tráfego de curta duração. Hoje são mais longos, distribuídos e sofisticados, explorando camadas diferentes de forma combinada”.
Nesse contexto, cresce a importância de soluções em múltiplas camadas, combinando mitigação local, serviços em nuvem e ferramentas específicas para aplicações e APIs. A proteção deixa de ser apenas uma opção técnica para se tornar uma estratégia de continuidade de negócios.
Empresas e soluções de mitigação
Apresentamos a seguir a oferta de algumas empresas que fornecem soluções e serviços para proteção e mitigação de ataques DDoS para provedores no Brasil, em várias modalidades de contratação.
Sandra Mogami, da Redação da RTI RTI RTI RTI
ESPECIAL
Corero/Forte Technology
A Corero Network Security anunciou em agosto de 2025 a nomeação da Forte Technology of America como sua revendedora exclusiva no Brasil para soluções de mitigação de ataques DDoS. O acordo prevê a oferta da plataforma SmartWall One a operadoras, MSSPs e grandes corporações, com foco em setores críticos como telecomunicações, finanças e governo.
A Forte Technology, sediada em Wyoming, EUA, e com escritório em Orlando, é uma spin-off da operadora brasileira Forte Telecom, que atua no atacado de telecomunicações e mantém sua sede em Campos dos Goytacazes, RJ. Apesar da origem comum, as duas empresas seguem independentes: a Forte Telecom continua dedicada ao atacado, enquanto a Forte Technology concentra-se em cibersegurança e TI de alto desempenho, com centros de operações nos Estados Unidos e no Brasil.
De acordo com Sérgio Simas, CEO das duas companhias, a separação estratégica surgiu da necessidade de dar escala a um modelo de proteção construído após sucessivos ataques. “Em 2020 fomos ‘atropelados por um caminhão’. A partir dali buscamos soluções que nos permitissem operar mesmo sob ataques volumétricos.
Com a Corero, conseguimos chegar ao ponto de ter sensação de normalidade, mesmo diante dos cenários mais pesados”, afirmou.
Para Simas, o diferencial da Corero está na capacidade de mitigação em tempo real. “As soluções do mercado são reativas. A nossa trabalha em linha, em subsegundo, identificando quando um ataque está para
acontecer”, destacou. Ele acrescenta que, no Brasil, o alto número de provedores e a exigência por respostas rápidas exigem um modelo adaptado à cultura local. “Nos EUA um chamado pode esperar três horas. Aqui, precisa de resposta em dois minutos, muitas vezes via WhatsApp. Por isso estruturamos uma equipe bilíngue, com suporte 24x7 nos dois países.”
A criação da Forte Technology também permite ampliar o alcance da solução para além da própria Forte Telecom. “Muitas operadoras maiores não comprariam trânsito protegido de nós. Mas podíamos usar a expertise adquirida para levar essa tecnologia a elas, no formato de integração e revenda. Esse foi o passo natural”, afirmou. Além do mercado de provedores, a Forte Technology mira bancos, empresas de mídia e plataformas de streaming. Os projetos, segundo Simas, são sempre customizados: podem incluir appliances dedicados, soluções em nuvem ou integrações com portais de assinantes. Ele destaca ainda a parceria Corero-Juniper Networks, que permite transformar roteadores Juniper em mitigadores sem necessidade de investimento em hardware adicional.
Na prática, a Forte Technology passa a habilitar novas empresas para se proteger ou se tornarem provedoras de serviços de mitigação. “Entrego, opero, gerencio e dou suporte 24x7. Nossa missão é apoiar empresas para que se tornem MSSPs ou criem modelos de receita baseados em proteção”, concluiu o executivo. Site: https://www.fortetechnology.us/en
F5
Com sede nos EUA, a F5 atua no Brasil há mais de duas décadas, com foco em segurança de aplicações, APIs e distribuição em ambientes multinuvem. Segundo Adriano Cremaschi, sales engineer da F5 Brasil, suas plataformas exploram recursos de inteligência artificial, machine learning e análise comportamental para garantir a disponibilidade e a segurança das aplicações. Entre as principais soluções contra ataques de DDoS, Cremaschi destaca o portfólio que cobre diferentes camadas da rede e da aplicação. “A F5 oferece proteção tanto para ataques volumétricos de camadas 3-4 quanto
Adriano Cremaschi, da F5 Brasil: proteção para ataques volumétricos de camadas 3-4 e ameaças sofisticadas em camada 7
para ameaças sofisticadas em camada 7, incluindo ataques HTTP, DNS e de reflexão e amplificação”, afirma. As soluções podem ser implementadas localmente, em nuvem ou de forma híbrida, por meio das plataformas F5 Distributed Cloud, F5 BIG-IP AFM e F5 NGINX App Protect DoS
A Distributed Cloud funciona como serviço SaaS, com mitigação de ataques L3 a L7, defesa contra bots e proteção DNS em ambientes híbridos e multinuvem. Já a BIG-IP AFM é direcionada a data centers, acelerada por hardware, enquanto o NGINX App Protect DoS utiliza eBPF para mitigar ataques em APIs e aplicações modernas. Os diferenciais incluem detecção avançada por aprendizado de máquina, serviços de mitigação na nuvem com capacidade global de 13 Tbit/s, mitigação automatizada e visibilidade em tempo real.
As modalidades de implantação em nuvem são divididas em “Modo Roteado”, voltado a clientes com prefixos publicamente anunciados, e “Modo Proxy”, indicado para aqueles sem sub-rede publicável. O tráfego limpo pode ser devolvido via túneis GRE, conexões L2 ou peering privado em pontos como o Equinix Fabric. A infraestrutura de mitigação conta com 24 localidades regionais em 22 regiões metropolitanas, incluindo São Paulo. O serviço de SOC é fornecido pela própria F5, enquanto suporte, treinamento e consultoria são realizados por equipes locais e parceiros certificados. Site: www.f5.com
Sérgio Simas, da Forte Technology: migitação em tempo real
Os ataques DDoS estão cada vez mais sofisticados, dinâmicos e difíceis de identificar.
Eles apresentam menor volumetria, mudam de vetores rapidamente e conseguem causar grandes prejuízos com pouco tempo de exposição. Nesse cenário, proteger a disponibilidade dos serviços mais críticos exige muito mais do que plataformas superficiais de defesa: requer inteligência global, tecnologia avançada e respostas automatizadas.
É exatamente isso que a Hafen Tecnologia em parceria com a NETSCOUT entrega. Com base nas soluções Sightline e Arbor Edge Defense - referências mundiais em proteção DDoS - é ofertada uma abordagem que combina automação baseada em IA, visibilidade total do tráfego e mitigação precisa, mesmo diante de ameaças
Com essa abordagem, é possível detectar, analisar e mitigar ataques ainda na borda da rede, com automação baseada em IA, visibilidade total do tráfego e resposta precisa mesmo diante de ameaças multivetoriais e persistentes.
A força por trás dessa tecnologia vem do ATLAS, a maior rede de sensores da internet. São mais de 550 Tbps de tráfego monitorados em tempo real, abrangendo mais de 2 mil redes corporativas no mundo. Essa inteligência global fornece dados atualizados e acionáveis para decisões rápidas e eficazes.
ENTRE OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
DA
SOLUÇÃO ESTÃO:
VISIBILIDADE PROFUNDA DO TRÁFEGO E DOS VETORES DE ATAQUE;
MITIGAÇÃO PROATIVA COM BASE EM ORIGEM E COMPORTAMENTO DO TRÁFEGO;
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Em um cenário onde segundos podem custar milhões, a Hafen Protege a disponibilidade, a reputação e a confiança..
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Hafen Tecnologia
Com mais de duas décadas dedicadas à segurança digital, Márcio Castellani, diretor comercial da Hafen Tecnologia desde 2019, em Brasília, DF construiu uma trajetória marcada pela introdução pioneira de soluções contra ataques DDoS no Brasil. O executivo atua hoje no mercado de provedores de Internet, com o desenvolvimento de projetos e integração de ferramentas de diversas marcas parceiras, com destaque para a NETSCOUT, empresa global especializada no segmento.
“Quando comecei a trabalhar com DDoS em 2005, praticamente ninguém no Brasil sabia o que era. Operadoras, bancos e órgãos públicos
simplesmente saíam do ar sem entender a razão. Foi quando trouxemos a solução da Arbor Networks, que depois seria adquirida pela NETSCOUT, e mostramos ao mercado que havia um caminho para detectar e mitigar esses ataques”, lembra Castellani.
Na época, o primeiro contrato foi fechado com o Terra Networks, em Porto Alegre, RS, seguido de grandes operadoras como Embratel e Telefônica. “Essas empresas seguem usando a mesma tecnologia até hoje, o que mostra a robustez da solução. A Arbor foi pioneira no mundo e
continua sendo a mais forte no combate a DDoS”, afirma. Desde então, Castellani acumula mais de 100 projetos concluídos em toda a América do Sul, incluindo países como Colômbia e Argentina.
Na Hafen, sua missão foi abrir o mercado de provedores regionais, um público maior em número de empresas e altamente exposto a ataques. “O provedor de Internet é um alvo direto: se ele cai, todos os clientes caem junto. Muitos só buscam a solução depois que sofrem a primeira invasão. Outros se antecipam e investem em proteção, quando têm orçamento para isso”, explica.
A atuação envolve desde a instalação até a operação, com a possibilidade de o cliente contar com o SOC - Security Operation Center da Hafen, em Brasília, funcionando 24 horas por dia. “Se o provedor não tem equipe própria, nós operamos a solução e entregamos relatórios mensais. É como comprar um avião: precisa de um piloto treinado para operar. A proposta já inclui capacitação porque não basta instalar, é preciso entender como agir diante de um ataque”, destaca.
Castellani também acompanha a evolução dos modelos de proteção. Um exemplo é o Clean Pipe, criado no Brasil em 2008, quando operadoras passaram a oferecer links de Internet já protegidos contra DDoS. “A lógica é simples: você vende um link limpo e cobra um adicional pela segurança. Essa prática, que hoje é comum, nasceu de contratos que adaptamos de operadoras norteamericanas”, conta.
Além de atender clientes em todo o país, Castellani participa ativamente da difusão de conhecimento. São mais de 15 palestras por ano em eventos de tecnologia e telecomunicações, onde reforça que a prevenção é menos custosa do que a perda de clientes por falta de proteção. “Caro mesmo é ficar fora do ar. Minha experiência mostra que quem investe corretamente continua no ar e mantém sua base de clientes. É esse o recado que levo ao mercado”, conclui. Site: https://www.hafen.com.br/
Márcio Castellani, da Hafen: difusão de conhecimentos
Huge Networks
A Huge Networks, empresa brasileira sediada em Barueri, SP, atua há 11 anos no mercado de tecnologia, consolidandose inicialmente em cibersegurança com foco em proteção contra ataques DDoS e link protegido. “Nos últimos quatro anos conseguimos uma posição de liderança no mercado de provedores, atendendo os maiores players do país, e expandimos nossa atuação para setores como financeiro e governo, além de reforçar nossa presença em computação em nuvem”, afirma Erick Nascimento, CEO da companhia.
A empresa desenvolveu internamente duas vertentes de proteção contra DDoS, com suporte próprio, subdivididas em três modelos de contratação. O primeiro é a mitigação em nuvem, que externaliza o ataque por meio do redirecionamento de tráfego. O segundo é o on premises, com appliances físicos ou virtuais
instalados no cliente para atuação como primeira linha de defesa. Já o modelo híbrido combina as duas abordagens. Além disso, a Huge oferece o link protegido, integrando mitigação com roteamento BGP para proteção de prefixos e conexões.
Erick Nascimento, da Huge Networks: empresa brasileira
A rede atual da empresa tem capacidade superior a 22 Tbit/s e está em expansão contínua. Segundo Nascimento, todas as soluções são estruturadas para escalar e simplificar operações de provedores. Entre os diferenciais, ele destaca economia de escala com mitigação em nuvem, redução de Capex ao substituir equipamentos caros por infraestrutura centralizada, aceleração de ativações com protocolos como BGP e GRE, e modelos escaláveis
que atendem desde pequenos provedores até grandes grupos, com um dos SLAs –Service Level Agreements mais rigorosos do setor.
A infraestrutura de mitigação da Huge é distribuída no Brasil e no exterior, garantindo proximidade regional e cobertura internacional.
A companhia mantém pontos estratégicos em capitais brasileiras e em cidades da América do Norte e da Europa, e já planeja expansão para a Ásia.
O modelo de negócios combina vendas diretas e parcerias com integradores e distribuidores regionais. A Huge atende desde pequenos provedores regionais até grandes grupos do setor, além de data centers e empresas.
Site: https://www.huge-networks.com/
NETSCOUT
Fundada em 1984 e sediada nos EUA, a NETSCOUT atua há mais de 40 anos nas áreas de observabilidade de redes, desempenho de aplicações e cibersegurança. A partir da aquisição da linha Arbor, em 2015, a companhia consolidou sua especialização em proteção contra ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS).
Segundo Kleber Carriello, engenheiro consultor sênior da empresa, a NETSCOUT está presente em cerca de
90% das operadoras Tier 1 no mundo. Essa participação permite visibilidade global por meio da plataforma ATLAS, que monitora mais de um terço do tráfego da Internet.
O portfólio da linha Arbor inclui o Sightline, voltado à detecção e visibilidade baseada em fluxos; o Threat Mitigation System (TMS ), para mitigação de alto volume; o Edge Defense (AED), proteção inline na borda; e Arbor Cloud, que reúne mitigação em nuvem com mais de 15 Tbit/s de capacidade. “Nosso diferencial é a arquitetura multicamadas, que integra detecção local, mitigação on premises e limpeza em nuvem, tudo alimentado pela telemetria global do ATLAS e pela inteligência de ameaças do time ASERT”, afirma Carriello.
Para provedores de Internet, a combinação do Arbor Sightline e do TMS tem papel central. “Ela permite detectar ataques no backbone da rede, mitigar tráfego malicioso e oferecer serviços de proteção DDoS para clientes finais em modelo multi-tenant ”, explica. Segundo o executivo, isso
reduz custos operacionais, evita sobrecarga de firewalls e abre novas oportunidades de receita. O Arbor Cloud pode ser usado como camada complementar para picos de tráfego ou como redundância.
As soluções podem ser entregues em modelos on premises, em nuvem ou híbrido. No caso da nuvem, o desvio de tráfego é feito por BGP ou DNS, com retorno via túneis GRE. Para clientes em data centers neutros, há ainda a opção de conexão dedicada por cross connect. O Arbor Cloud conta com 16 centros de mitigação distribuídos globalmente, incluindo um em São Paulo.
A empresa mantém presença executiva no país, com operação em conjunto com integradores e parceiros locais. O TMS pode ser escalado até dezenas de Tbit/s, com appliances de até 500 Gbit/s cada. Já o Arbor Cloud dispõe de automação de desvio em menos de 60 s e mitigação seletiva que preserva o tráfe go legítimo durante ataques de larga escala. Site: https://www.netscout.com
Nexusguard
A Nexusguard é uma empresa global de cibersegurança com sede em Cingapura e presença na América, Europa e Ásia. Especializada em mitigação de ataques DDoS, proteção de aplicações e de DNS, atua no Brasil desde 2018 por meio de parcerias com provedores de Internet, clientes corporativos e órgãos governamentais. Em 2024, inaugurou um centro de mitigação em São Paulo e lançou uma solução híbrida para operadoras e provedores, combinando serviços em nuvem e on premise . Segundo Alex Hisa, vice-presidente de Vendas e Parcerias da Nexusguard, o modelo de negócios da empresa foi
estruturado para ampliar as possibilidades de oferta de serviços de cibersegurança por meio de provedores parceiros. “Nossa plataforma multi-tenant e white label permite que os provedores implementem e lancem serviços de proteção de forma rápida e sob sua própria marca, aumentando a receita e fidelizando clientes”, afirma.
Alex Hisa, da Nexusguard: plataforma multi-tenant e white label para os provedores
O programa possibilita retorno em até 30 dias, com baixo investimento inicial em Capex e Opex. De acordo com Hisa, “os parceiros conseguem oferecer serviços de proteção DDoS, Application Protection e DNS Protection a seus clientes corporativos e governamentais sem necessidade de desenvolver infraestrutura própria, contando com o suporte do SOC da Nexusguard”. O modelo inclui atendimento de níveis 2 e 3, além de escalabilidade para provedores de diferentes portes. Entre as soluções disponíveis estão o Clean Pipe, integrado ao serviço de IP trânsito e com capacidades de 100, 200 e 400 Gbit/s; o Origin Protection , fornecido pela nuvem global com até 3 Tbit/s de mitigação; o Application Protection , com firewall avançado para sites, APIs e serviços críticos; e o DNS Protection , com garantia de disponibilidade de 99,999%. Todas podem ser oferecidas em modelo local, cloud ou híbrido, com conexões via túnel GRE, VLAN bilateral ou cross connect em data centers parceiros. Segundo Hisa, a estratégia é dar aos provedores flexibilidade para proteger sua própria rede e, ao mesmo tempo, expandir o portfólio de serviços ofertados a clientes finais. “O white label garante que cada provedor leve ao mercado sua marca, fortalecendo a relação com os clientes e criando novas fontes de receita recorrente.”
Site: https://www.nexusguard.com/
Sede da NETSCOUT nos EUA
NSFOCUS
A NSFOCUS é uma empresa global de cibersegurança fundada em 2000, com sedes de Pesquisa e Desenvolvimento na China e comercial nos Estados Unidos.
Oferece um portfólio de mais de 30 soluções de proteção cibernética. Na América Latina, o foco está em mitigação de ataques DDoS, em modelos on premises, nuvem e híbridos, além de firewall de aplicação web (WAF).
No Brasil, a companhia atende aproximadamente 200 provedores de Internet, entre clientes diretos e parceiros, e mais de 600 no exterior. De acordo com Raphael Tedesco, diretor de Novos Negócios da NSFOCUS para América Latina, entre os recursos on premises, a empresa oferece o Anti-DDoS System , appliance modular para defesa contra ataques volumétricos e multivetores; o Network Traffic Analyzer , que monitora tráfego em tempo real para detectar anomalias; e a plataforma ADBOS e ADS-M , voltada a provedores e integradores com automação de mitigação, portal multi-tenant e integração com terceiros. Na modalidade em nuvem, o Cloud DDoS Protection Service utiliza mitigação distribuída com tecnologia anycast , modos always on e on demand e transbordo BGP e DNS.
As capacidades variam de acordo com a modalidade: mais de 1 Tbit/s
para appliances físicos, expansíveis por clustering, e até 7 Tbit/s na proteção em nuvem. A empresa também integra suas soluções à plataforma NTI - Network Threat Intelligence, que fornece inteligência em tempo real correlacionando dados de múltiplas fontes.
A companhia mantém centros de mitigação em diferentes regiões, incluindo Barueri, SP, além de unidades nos Estados Unidos, Europa e Ásia. No Brasil, a presença local permite aos provedores utilizar múltiplas formas de conexão, como túneis GRE, VLAN bilateral via IX.br ou conexão direta ao ponto de presença da empresa.
O modelo comercial inclui licenciamento perpétuo ou subscrição anual para soluções on premises, e cobrança baseada em volume de tráfego limpo no caso da nuvem, com modalidades always on , on demand e insurance . O serviço é entregue por meio de distribuidores, revendas e integradores certificados.
Site: https://nsfocusglobal.com/pt-br/
Radware
A Radware, fabricante israelense com quase 30 anos de atuação, combina ofertas em nuvem, appliances físicos e virtuais, atendendo desde grandes corporações a provedores de Internet.
De acordo com Arthur Marchese, country manager da Radware no Brasil, a proposta da empresa é automatizar ao máximo os processos de defesa. “Buscamos, desde a concepção dos nossos produtos, aplicar inteligência artificial e machine learning para que a empresa tenha o menor trabalho possível, sem depender de ações manuais para criar contramedidas contra ataques”, explica.
A Radware mantém um portfólio que inclui proteção contra DDoS em diferentes camadas, segurança para aplicações web e APIs, gerenciamento de bots, proteção no lado do cliente e
balanceadores de carga. “Temos soluções tanto como serviço em nuvem quanto em appliances. Recomendamos uma abordagem híbrida: os equipamentos locais fazem a proteção da infraestrutura e, em caso de ataque volumétrico, há o transbordo automático para a nuvem”, afirma Marchese.
Essa integração é possível porque toda a tecnologia é própria da Radware, sem dependência de terceiros. “Existe comunicação constante entre o equipamento e a nuvem, de forma que quando o tráfego é direcionado para a nuvem, as contramedidas já estão prontas”, acrescenta o executivo.
Arthur Marchese, da Radware: empresa busca automatizar ao máximo os processos de defesa
Atualmente, a empresa conta com 22 centros de mitigação distribuídos pelo mundo, incluindo um em São Paulo. Essa rede global soma capacidade de 15 Tbit/s.
No Brasil, o mercado de provedores é muito relevante para a empresa. “O provedor pode oferecer o serviço de proteção aos seus assinantes. Como o nosso portal é multi-tenant, ele habilita o cliente final a ter acesso à plataforma e gerir sua própria proteção”, explica Marchese.
A companhia opera no país a partir de São Paulo, em parceria com distribuidores, canais e revendas. Ao reunir tecnologia própria, centros de mitigação distribuídos globalmente e um modelo de negócio que permite escalar serviços por meio dos provedores, a Radware busca ampliar sua presença no Brasil e responder à crescente demanda por soluções de segurança.
Site: https://www.radware.com/
Raphael Tedesco, da NSFOCUS: mais de 30 soluções de proteção cibernética
Sage Networks
Fundada em 2018 e com sede em Campinas, SP, a Sage Networks atua no fornecimento de consultoria e soluções de mitigação de ataques DDoS, ajustadas conforme a necessidade de cada provedor. A empresa trabalha com diferentes fabricantes e integra tecnologias sob demanda. De acordo com Daniel Damito, CEO e fundador da Sage Networks, mais de 20% de todos os sistemas autônomos (ASNs) no Brasil já estão protegidos direta ou indiretamente pela companhia,
A Sage conta atualmente com mais de 1,5 Tbit/s de mitigação própria. Damito destaca que a empresa já respondeu a mais de 50 mil chamados e protege mais de 4000 ASNs distribuídos pelo Brasil, Estados Unidos, Paraguai, Colômbia e países da África. “Nascemos para atender às demandas de redes e anti-DDoS de provedores e operadoras, mas ao longo do tempo expandimos para data centers, órgãos governamentais e empresas”, explica. Ele acrescenta que a Sage é “a única grande empresa cujo suporte é feito exclusivamente por especialistas, e não por atendentes de help desk”.
tipo de mitigação nacionalmente sem o auxílio de mitigadoras estrangeiras”, diz.
Daniel Damito, da Sage Networks: DDoS é uma área estratégica dentro da companhia
O fundador da empresa ressalta que há mecanismos adicionais de contingência e prevenção de desastres. Caso a mitigação falhe, o sistema pode automatizar a aplicação de blackhole nos IPs atacados, suspender anúncios de blocos na Internet, ativar mecanismos de NAT ou abrir chamados junto a provedores de mitigação. Os serviços são monitorados pelo time de SOC (Security Network Operations Center) da Sage, que também faz outsourcing de serviços de antiDDoS para outras empresas. “Cuidamos de tudo o que se refere a DDoS, desde a implementação e integração de soluções, até o suporte aos clientes de nossos clientes”, afirma Damito.
Álvaro Aquino, da TechEnabler: DDoS-as-a-Service para redes corporativas
Scrubbing as a Service, garante defesa em profundidade. Dessa forma, mitigamos ataques tanto no perímetro da rede quanto em nível global, elevando a resiliência contra os diferentes tipos de DDoS”, explica.
Entre as características do serviço estão a integração de múltiplas tecnologias globais, defesa desde a camada 3 até a camada 7, portal de análise em tempo real para clientes e suporte premium 24x7. A empresa destaca ainda o acesso a ampla rede de transporte, assegurando cobertura extensa e mitigação sem interferência nos serviços da rede.
O executivo observa que o anti-DDoS é uma área estratégica dentro da companhia, que mantém um núcleo de negócios voltado apenas para esse tema. Entre os serviços estão sistemas de detecção de ataques com análise profunda do tráfego de rede e mitigação via BGP FlowSpec, em versões on premises ou em nuvem. A solução permite o desvio automático de blocos atacados para centros de mitigação locais ou remotos, além de painéis personalizados, relatórios automáticos e alertas.
Segundo Damito, outra frente importante é a mitigação em nuvem, que combina baixa latência e inteligência artificial. “Somos capazes de mitigar em até 3 s, com perfis personalizados e integração com qualquer sistema existente. Fomos a primeira empresa do Brasil a realizar esse
A empresa divide seu portfólio de serviços entre consultoria e anti-DDoS. Na consultoria existem os planos Starter, com consultoria técnica e estratégica + suporte 24/7 e o plano PRO, com todos os benefícios do Starter + terceirização de especialista de redes semi-dedicado. Já no anti-DDoS existem os pacotes de detecção, mitigação em nuvem e outsourcing de SOC. Site: https://sagenetworks.com.br/
TechEnabler
A TechEnabler, empresa brasileira especializada em serviços gerenciados de segurança e desempenho de redes (MSSP), anunciou uma nova solução de defesa em nuvem contra ataques DDoS. O serviço é comercializado no modelo Opex, com pagamento de acordo com os recursos utilizados, e se destina tanto a provedores quanto a empresas de diferentes portes e segmentos. Segundo Álvaro Aquino, diretor geral da companhia, a proposta reforça a estratégia da TechEnabler de oferecer opções flexíveis. “O modelo híbrido, que combina proteção em nuvem com o LSaaS, nosso Local
O portfólio da companhia já incluía a proteção local contra ataques e agora passa a oferecer também a modalidade DDoSas-a-Service para redes corporativas. “Estamos ampliando a atuação para o mercado corporativo com segurança fim a fim, incluindo o gerenciamento de endpoints e serviços de rede voltados tanto para funcionários quanto para clientes das empresas”, afirma o executivo.
A adoção do modelo Opex tem se mostrado preferida pelo mercado, em especial entre operadoras e provedores. A TechEnabler opera atualmente três SOCs (Security Operation Centers), em São Paulo, Maranhão e Rio Grande do Sul, e planeja inaugurar outros três em breve. Outro diferencial é a oferta em regime white label . Com ela, clientes podem repassar os serviços de proteção a seus próprios clientes, ampliando a cadeia de defesa e criando receita recorrente a partir do suporte técnico e da infraestrutura da TechEnabler. Entre os parceiros que atuam nesse modelo estão Brasil TecPar, Altarede e Aloo Telecom.
Site: https://techenabler.com.br/
UPX
A UPX é uma empresa de origem norte-americana, com operações em Campinas, SP, e Miami, EUA, que reúne mais de duas décadas de experiência em infraestrutura digital e cibersegurança. A companhia é especializada em proteção de borda, observabilidade e MSS - Serviços Gerenciados de Segurança.
“Com tecnologia e propriedade intelectual próprias, desenvolvemos o DDoS Defense para garantir segurança em todas as camadas críticas da Internet (L3, L4 e L7)”, afirma Bruno Prado, fundador e CEO da empresa. Entre os recursos do sistema, destacam-se mitigação em até 2 s após a detecção, capacidade global de 98 Tbit/s, latência de menos de 16 ms no Brasil, SLA de 99%, operação 24x7 e rede distribuída por mais de 20 cidades no mundo.
Bruno Prado, da UPX: tecnologia e propriedade intelectual próprias
Além do DDoS Defense , a empresa oferece ferramentas específicas para provedores de Internet. “O ASN Monitor é uma plataforma all-in-one de observabilidade que permite visão completa do ASN em tempo real, com monitoramento de rotas BGP, alertas contra hijack e histórico de eventos. Já o Flow Analysis utiliza telemetria avançada (NetFlow/sFlow) para planejamento de capacidade, detecção de anomalias e análises forenses”, explica Prado.
De acordo com ele, essas soluções ajudam a reduzir custos operacionais, simplificar a implantação e atender desde provedores regionais até grandes operadoras.
A solução do DDoS Defense pode ser entregue em diferentes formatos: on premises , em nuvem ou híbrido. No caso da nuvem, a conexão é feita por túnel GRE, VLAN bilateral em pontos de troca de tráfego e cross-connect em data centers parceiros. “Todo o processo é orquestrado via BGP durante o onboarding , o que garante rapidez e flexibilidade na ativação”, diz.
A infraestrutura de mitigação é composta por uma rede global com mais de 20 pontos de mitigação e 350 locais de conectividade. A operação inclui centros no Brasil e nos EUA, o que, segundo a empresa, assegura baixa latência e disponibilidade mesmo em cenários de ataques volumétricos. No Brasil, a empresa mantém atendimento direto, com suporte técnico em português.
Site: https://www.upx.com/
Transceptores ópticos
Aarón Aréchiga, Gerente de Engenharia para LATAM da Skylane Optics
EOs transceptores ópticos, componentes essenciais para a transmissão de dados em alta velocidade, são responsáveis por converter sinais elétricos em ópticos e vice-versa. Presentes em empresas, data centers e na espinha dorsal da Internet, os dispositivos garantem estabilidade e confiabilidade às redes. Com avanços como BiDi, DWDM e módulos coerentes, os transceptores já atingem capacidades de até 1,6T, viabilizando aplicações de IA e interconexões críticas.
m um mundo cada vez mais interconectado, onde cada clique, chamada ou armazenamento em nuvem depende de uma infraestrutura robusta e confiável, existe um componente crítico que passa muitas vezes despercebido: o transceptor óptico.
O transceptor, também conhecido como módulo transmissor/receptor, é um dispositivo óptico-eletrônico essencial para a transmissão de dados via cabos de cobre ou cabo de fibra óptica. O dispositivo converte sinais elétricos em sinais ópticos e vice-versa. Ele é responsável por permitir a transmissão de dados em alta velocidade por meio de fibras ópticas, atuando como ponte entre os equipamentos eletrônicos e a fibra óptica. Sem ele, a comunicação de dados em redes modernas seria simplesmente inviável.
Os transceptores estão presentes em praticamente todas as indústrias e ambientes. Em um hospital, por exemplo, garantem que exames de imagem possam ser armazenados e acessados em tempo real por médicos em diferentes setores. Em empresas, permitem que colaboradores acessem e salvem documentos em servidores corporativos com segurança e agilidade. Estão também nas redes que viabilizam chamadas em celulares e na espinha dorsal da Internet global, conectando continentes através de cabos submarinos de fibra óptica.
Considerando a relevância dessas aplicações, o uso de transceptores de alta qualidade não é apenas desejável, é essencial. Transceptores de baixa qualidade ou não certificados podem comprometer a estabilidade da rede, causar perda de pacotes, aumento de latência, interrupções inesperadas e até falhas por aumento de temperatura. Esses riscos estão ligados ao projeto e à engenharia do transceptor. A qualidade dos componentes internos, como o DSP - Digital Signal Processor, laser,
fotodetector e o sistema de controle térmico, é determinante para o desempenho e a confiabilidade do módulo.
Um transceptor de alto padrão passa por rigorosos testes de conformidade elétrica, óptica e térmica, além de validações de interoperabilidade com diferentes plataformas de rede. A robustez do projeto deve ser verificada à exaustão, simulando condições reais de operação, como variações extremas de temperatura e ciclos prolongados de carga. Esses testes seguem normas internacionais como IEEE 802.3, Telcordia GR-468 e MSA - Multi-Source Agreement, que garantem que o módulo possa operar de forma segura e eficiente em ambientes críticos.
Entre os principais, destacam-se:
• Teste de estresse (térmico e de potência): o transceptor é submetido a ciclos de temperatura variáveis (do frio ao quente) e a diferentes níveis de potência de transmissão, para identificar como o dispositivo se comporta sob condições extremas e se ele mantém sua performance e integridade.
• Diagrama de olho: avaliação da qualidade do sinal óptico, permitindo visualizar interferências e distorções.
• Taxa de erro de bit (BER - Bit Error Rate): medição da taxa de erro na transmissão de bits, fundamental para garantir confiabilidade.
Nos data centers de nova geração, os transceptores são usados para atender aplicações de IA com baixa latência
Sem esse nível de controle e certificação, o risco de falhas aumenta exponencialmente, comprometendo não apenas o desempenho da rede, mas também a continuidade dos serviços e a segurança operacional.
A evolução dos transceptores ópticos não se limitou apenas ao aumento de velocidade, mas tem sido fundamental para a otimização da infraestrutura de rede existente. Mais do que simples componentes, os transceptores tornaram-se o epicentro da inovação nas comunicações ópticas.
O transceptor é um dispositivo essencial para a transmissão de dados via cabos de cobre ou cabo de fibra óptica
Enquanto equipamentos como switches, OLTs ou sistemas WDM mantêm uma arquitetura relativamente estável, é nos transceptores que se concentram os avanços tecnológicos mais disruptivos. Capacidades ampliadas, maior potência para longas distâncias, suporte a modulação coerente e integração de inteligência embarcada são apenas alguns exemplos das melhorias que vêm sendo incorporadas diretamente nesses módulos. Em outras palavras, é o transceptor que dita o ritmo da evolução da conectividade moderna, funcionando como um motor invisível que transforma a infraestrutura existente em plataformas cada vez mais eficientes e escaláveis.
Tipos de transceptores
• Transceptores de alta capacidade: CFP, CFP2, CFP4, OSFP e QSFP-DD, ideais para aplicações de backbone, interconexões entre data centers e redes de alta demanda.
• Transceptores de média capacidade: QSFP56, QSFP28, QSFP+, focados em expansões de rede de alta performance, mas com menor necessidade de
largura de banda em comparação aos módulos anteriores.
• Transceptores para acesso e distribuição: como SFP56-DD, SFP28, SFP-DD, SFP+, SFP e CSFP, indicados para redes corporativas, provedores de Internet e serviços metropolitanos (MANs).
• Transceptores legados: XFP, X2 e XENPAK, ainda utilizados em algumas infraestruturas mais antigas que precisam ser mantidas em operação ou atualizadas gradativamente.
Cada modelo oferece suas vantagens em termos de alcance, consumo de energia, formato físico e compatibilidade com a rede.
Novas tecnologias
Permitem transmitir mais dados, por maiores distâncias e com melhor aproveitamento da fibra óptica. Alguns exemplos dessa evolução são os seguintes:
• Transceptores bidirecionais (BiDi): permitem a transmissão e recepção de dados em uma única fibra (simplex) em vez de duas fibras (duplex), utilizando diferentes comprimentos de onda para transmitir e receber o sinal. Essa tecnologia é muito útil em cenários onde há escassez de fibras, otimizando o uso da infraestrutura existente.
• Transceptores com maior power budget: projetados para operar em distâncias maiores sem comprometer a qualidade do sinal, são a opção para ambientes onde o cabeamento cobre longas distâncias ou onde a atenuação da fibra é superior à média.
• Transceptores DWDM - Dense
Wavelength Division Multiplexing: esse tipo de transceptor permite transmitir diversos canais ópticos simultaneamente sobre uma mesma fibra, cada um configurado para transmitir em um comprimento de onda diferente. Desta forma, uma única fibra pode transportar dezenas de canais de até 400G, sem a necessidade de instalar novos cabos.
• Transceptores coerentes: representam um salto tecnológico ao permitir a transmissão em longas distâncias com maior eficiência espectral, ideais para aplicações em redes de longa distância. Esses módulos utilizam técnicas sofisticadas de modulação, como
QPSK, 8QAM e 16QAM, além de um DSP, que permitem compensar efeitos físicos como a dispersão cromática e a polarização modal. Isso os torna especialmente eficazes em ambientes onde a integridade do sinal é crítica, como em enlaces intercontinentais ou redes metropolitanas de alta densidade. Na prática, transceptores coerentes são amplamente utilizados em redes de operadoras Tier 1 para conectar cidades e países, em cabos submarinos que cruzam oceanos e em redes DCI - Data Center Interconnect, que exigem alta capacidade e baixa latência entre instalações geograficamente distantes.
Essas inovações não apenas reduzem os custos operacionais e de expansão, como também aumentam a flexibilidade e escalabilidade das redes, permitindo às operadoras e empresas se adaptarem rapidamente às mudanças com alta demanda de tráfego dos usuários.
Com o aumento exponencial no consumo de dados, surgiram tecnologias de transceptores ainda mais avançadas. Modelos de 400G, 800G e até 1,6T já estão sendo utilizados para ampliar a capacidade das redes backbone e interconexões em data centers.
Nos data centers de nova geração, os transceptores usados para atender aplicações de IA - Inteligência
Artificial com baixa latência são um fator determinante para o desempenho. Eles permitem o transporte de grandes volumes de dados em tempo real, algo essencial para aplicações como machine learning , big data, computação em nuvem e serviços financeiros de alta frequência.
Conclusão
O investimento em novos transceptores deve ser considerado quando identificados sinais claros de que sua infraestrutura precisa de atualização ou expansão. Veja alguns cenários típicos:
• A rede começa a apresentar latência ou perda de pacotes de dados.
• A velocidade de transmissão já não atende às necessidades atuais de operação.
• É preciso conectar novos equipamentos em rede que exigem maior capacidade.
• A infraestrutura existente é incompatível com tecnologias recentes (como 100G ou 400G).
• Busca-se maior eficiência energética para reduzir custos operacionais.
• Há necessidade de interligação entre unidades remotas ou ambientes de data center.
Os transceptores ópticos são protagonistas da revolução digital. Sua evolução tem sido crucial não apenas para atender às demandas em contínuo aumento de largura de banda, mas também para garantir eficiência, estabilidade e confiabilidade nas redes modernas.
Investir em transceptores de qualidade é investir em continuidade operacional, segurança e alto desempenho de rede. Em um cenário onde a conectividade é um ativo estratégico, os transceptores ópticos se consolidam como peças-chave na construção das redes do futuro.
Guia de produtos para FTTH – Fabricantes e Distribuidores
Os fabricantes e distribuidores são foco do guia de FTTH – Fiber to the Home que publicamos a seguir. O levantamento reúne a oferta de equipamentos e componentes para redes de fibra óptica, como cabos e conectores ópticos, soluções PON, ferramentas de instalação, instrumentos de testes e software para documentação de redes e monitoramento de equipamentos.
Conexão
E-mail
2 Flex (21) 3527-0052 n comercial@2flex.com.br
4ex Solutions (51) 99114-5216 n comercial@4exsolutions.com.br
AGC Lightwave (11) 97481-5530 n vendas@agc.com.br
AMG Fusion (41) 99161-7030 n comercial@amgfusion.com
Arsitec (11) 98733-0004 n arsitec@arsitec.com.br
Belver (19) 98722-1180 n info@belver.com.br
Ceitel (31) 2522-4188 n televendas3@ceitel.com.br
Cook (21) 99387-1021 n cook@cookenergia.com
Datacom (51) 2399-2731 n comercial@datacom.com.br
Dimensional (11) 96377-3545 n telecom@dimensional.com.br
DPR(11) 94107-2000 n marketing@dpr.com.br
Electroson(41) 3593-1000 n electroson@electrosonteleco.com.br
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FiberX(48) 3205-2275 n comercial@fiberx.com.br
Fibracem (41) 99946-0613 n vendas3@fibracem.com
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Gamma K (11) 99905-4183 n lhenrique@gammak.com.br
GeoGrid Maps (48) 3622-0702 n comercial@geogridmaps.com.br
Geosite (31) 9993-5443 n equipe.suporte@geosite.com.br
Grupo Nextra (19) 3307-2458 n contato@gruponextra.com.br
iK1 Tecnologia(11) 3258-2715 n comercial@ik1.com.br
Infortel(51) 3076-3800 n comercial@inforteltelecom.com.br
Splitters Fabricante Distribuidora A empresa é:
Aéreos Subterrâneos em duto Redes PON
Microcabos Internos Drop Diretamente enterrados
Adaptadores/conectores ópticos Cabos conectorizados Cordões e extensões
Conectores de campo Emenda mecânica
Transmissão e recepção óptica
Distribuição óptica
Transceiver
Roteador óptico
Conversor de mídia Atenuador óptico
DIO DGO XGSPON XGPON GPON
Rack óptico Caixa de distribuição interna Microduto Duto Caixa de emenda CTO Roseta óptica
óptica
Cabos ópticos
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rsa.rosenberger.com
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SERVIÇO
Empresa
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Intelbras (48) 2106-0006 n comprafacil@intelbras.com.br
Klint (11) 4972-9300 klint@klint.com.br
Lantele(21) 99358-6967 n lantele@lantele.com.br
Lightera(41) 3341-4000 n lightera@latam.lightera.com
Loja Elétrica (31) 99644-8656 n cabeamento@lojaeletrica.com.br
Netcia (67) 98167-0006 n leonardo@ntcia.com.br
Next (43) 98433-5101 n comercial@nextcable.com.br
O-Tech(11) 98947-2334 n otech@terzian.com.br
Oceano TI (11) 94700-1217 n vendas@oceanoti.com.br
OIW(51) 3653-6800 n vendas@oiw.com.br
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Pematel (19) 99116-5767 n danielle@pematel.com.br
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Tecfiber (11) 98526-2450 n vendas@tecfiber.com.br
TGL(15) 4141-3308 n contato@tgltelecom.com.br
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Documentação de rede
Monitoramento de equipamentos
Empresa
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Distribuidora
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Certificador de fibra
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Equipamento de inspeção de fibra
óptico
Microscópio
Mini-OTDR
OTDR
Guia de fibra
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Máquina de sopramento de microcabo
Clivador
Limpeza de fibra óptica
Ferramentas de limpeza e corte de fibra
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DWDM/CWDM Componentes
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Fonte: Revista Redes, T Redes, T Telecom e Instalações elecom elecom , outubro de 2025.
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A Lei de Moore na era da inteligência artificial
Prof. José Maurício S. Pinheiro, do UBM - Centro Universitário de Barra Mansa e da RATIO Consultoria
AA Lei de Moore impulsionou a era digital ao prever a duplicação de transistores a cada dois anos, viabilizando a IA - Inteligência Artificial moderna. Hoje, porém, a demanda computacional da IA cresce muito mais rápido, exigindo novos paradigmas baseados em arquiteturas especializadas, algoritmos otimizados e sustentabilidade, fenômeno que já é descrito como a “Lei de Huang”.
Lei de Moore tem sido fundamental na evolução tecnológica desde os primórdios da era digital. Formulada em 1965, por Gordon Moore (1929-2023), empresário e engenheiro norte-americano, ela postulava que o número de transistores em um chip dobraria a cada dois anos, resultando em maior poder computacional a custos menores. Essa progressão criou o alicerce para inovações em diversas áreas, especialmente na IA - Inteligência Artificial, cuja evolução depende intensamente de recursos computacionais.
A IA, que antes caminhava no ritmo do hardware, agora exige e impulsiona inovações além da lógica tradicional de miniaturização. Hoje, temos desafios de sustentabilidade e a necessidade de paradigmas computacionais mais eficientes, abrindo espaço para arquiteturas especializadas e o desenvolvimento de algoritmos otimizados.
A Lei de Moore: fundamento da era digital
Na sua observação, Moore inicialmente previu a duplicação anual da quantidade de transistores por chip, sendo posteriormente ajustada para um intervalo de dois anos. Essa evolução exponencial proporcionou ganhos expressivos em desempenho, redução de consumo de energia por operação e
miniaturização de componentes, além de manter custos viáveis para a indústria e o consumidor final.
A figura 1 ilustra o avanço exponencial do poder computacional previsto pela Lei de Moore. Essa tendência orientou por décadas a evolução da indústria de semicondutores e tornou possível o desenvolvimento de tecnologias mais sofisticadas, incluindo os primeiros sistemas de IA. A curva logarítmica reflete a natureza exponencial desse crescimento, evidenciando o papel central da miniaturização na transformação digital das últimas décadas.
Para a IA, isso representou um divisor de águas: redes neurais, antes inviáveis por limitações computacionais, passaram a ser exequíveis. O aumento na densidade de transistores permitiu a construção de processadores mais rápidos e paralelos, fundamentais para algoritmos que exigem larga escala de operações simultâneas. A popularização das GPUs no início dos anos 2010 consolidou esse movimento, transformando o cenário da IA. Contudo, à medida que os limites físicos da miniaturização se aproximaram, como o limite atômico e os gargalos térmicos, o ritmo de avanço da Lei de Moore desacelerou. Isso exigiu novas abordagens em nível de arquitetura computacional e algoritmos.
A evolução da IA
Historicamente, a IA foi baseada em sistemas simbólicos e regras lógicas, eficazes para domínios restritos. Esses sistemas, apesar de estruturados, careciam de escalabilidade diante da complexidade do mundo real. O advento do Machine Learning, e posteriormente do Deep Learning, permitiu uma revolução no campo.
O aprendizado profundo, baseado em redes neurais com múltiplas camadas, consolidou-se como uma solução para lidar com dados massivos e complexos. Modelos como os transformers, responsáveis por avanços em linguagem natural e visão computacional, exemplificam o novo patamar da IA.
Essa nova era, no entanto, trouxe consigo uma demanda computacional sem precedentes.
De acordo com análises recentes, enquanto a Lei de Moore prevê duplicações a cada dois anos, o volume de computação necessário para treinar modelos de IA de ponta dobra a cada seis a sete meses, em alguns casos extremos, até mesmo a cada três, quatro meses.
Mudança de paradigma
Durante décadas, a IA e a Lei de Moore coexistiram em harmonia. O avanço do hardware moldava as possibilidades da IA e os algoritmos evoluíam em função
das limitações e capacidades da época.
Com o surgimento de modelos de IA cada vez mais sofisticados e intensivos em dados, essa relação começou a se inverter: é a própria IA que agora impõe o ritmo de avanço tecnológico.
Essa mudança de paradigma tem implicações relevantes:
• Arquiteturas especializadas: o desenvolvimento de plataformas computacionais otimizadas para cargas de trabalho em IA busca atender às crescentes demandas de desempenho, eficiência energética e escalabilidade nos processos de treinamento e inferência.
• Eficiência algorítmica: a busca por modelos com menor número de
parâmetros e uso otimizado de recursos se tornou central, gerando interesse por abordagens como sparse models , low-rank approximations e knowledge distillation
• Sustentabilidade: o consumo energético dos grandes modelos representa um desafio ambiental. A pesquisa em hardware eficiente e algoritmos sustentáveis (green AI ) tornou-se uma prioridade global.
Lei de Huang
Diante do ritmo acelerado de desenvolvimento da IA, começa a ganhar destaque o conceito de uma “nova Lei de Moore”, frequentemente associado à chamada “Lei de Huang”, referência ao executivo Jensen Huang, fundador da NVIDIA, que destacou o papel da IA como novo motor da evolução computacional.
Diferentemente da observação original de Moore, centrada exclusivamente na duplicação da densidade de transistores a cada dois anos, essa nova dinâmica envolve múltiplos fatores interdependentes. O desempenho em IA tem apresentado taxas de crescimento muito mais aceleradas, com duplicações computacionais registradas em prazos tão curtos quanto seis a sete meses. Esse fenômeno não pode ser explicado apenas por avanços na fabricação de chips, mas
Fig. 1 - Evolução computacional segundo a Lei de Moore
Fig. 2 – Comparativo entre a Lei de Moore e o crescimento da IA
resulta da sinergia entre três pilares fundamentais: arquiteturas de hardware especializadas, algoritmos cada vez mais otimizados e disponibilidade crescente de grandes volumes de dados. Em conjunto, esses elementos estão redefinindo o ciclo de inovação, deslocando o eixo da evolução tecnológica da microeletrônica para a inteligência computacional. Assim, o que antes era guiado exclusivamente pela miniaturização física agora é impulsionado por um ecossistema complexo e adaptativo, no qual a IA se torna não apenas beneficiária, mas protagonista da transformação digital em larga escala.
O reflexo nas redes
Os modelos de IA contemporâneos, cada vez mais dependentes de latência ultrabaixa, altíssima largura de banda e computação distribuída em tempo real, demandam redes mais inteligentes, adaptativas e resilientes. Nesse novo cenário, a Lei de Huang simboliza a aceleração não apenas do poder computacional, mas também da complexidade e do volume de tráfego gerado por sistemas de IA.
Para acompanhar esse avanço, arquiteturas de rede vêm incorporando mecanismos autônomos de roteamento, balanceamento de carga, priorização de fluxo e alocação dinâmica de recursos, muitas vezes mediados por algoritmos de aprendizado de máquina. Redes definidas por software (SDN), computação em borda ( edge computing) e aceleradores de rede baseados em IA são respostas diretas a essa nova realidade. Assim, a evolução das redes de comunicação deixa de ser apenas uma resposta ao avanço da computação: torna-se parte integrante e estratégica do próprio ciclo de inovação conduzido pela IA.
Na figura 2, temos o comparativo entre a Lei de Moore e o crescimento da computação com IA. A linha azul representa a duplicação prevista pela Lei de Moore a cada dois anos, enquanto a linha vermelha mostra o
crescimento da IA dobrando aproximadamente a cada sete meses. Esse descompasso ilustra que a IA segue uma trajetória autônoma, que já ultrapassou os limites previstos há décadas por Moore. A implicação prática é clara: inovação não pode mais depender exclusivamente da miniaturização de transistores, mas sim da convergência entre arquitetura de hardware, engenharia algorítmica e design computacional.
Conclusão
A Lei de Moore possibilitou a ascensão da IA moderna, mas a IA já não caminha no mesmo compasso. O ritmo acelerado de demanda computacional exige uma reinvenção constante do ecossistema tecnológico. Neste novo cenário, o desafio é duplo: manter o ritmo do progresso sem comprometer a sustentabilidade energética e econômica. A simbiose entre hardware e software permanece essencial, mas agora é a IA quem guia a direção, exigindo da indústria novas métricas, novas leis e, sobretudo, novas ideias.
REFERÊNCIAS
[1] Moore, Gordon. Cramming more components onto integrated circuits Electronics, v. 38, n. 8, 1965.
[2] OpenAI. AI and Compute Disponível em: https://openai.com/ index/ai-and-compute/.
[3] Our World in Data. Training computation of notable AI systems has doubled every six months since 2010 Disponível em: https:// ourworldindata.org.
[4] Forbes. Can Nvidia’s Hyper Moore’s Law Spark an AI Revolution ? Disponível em: https://forbes.com.
[5] Medium. The new Moore’s Law: AI agents doubling their capabilities every 7 months . Disponível em: https:// medium.com.
[6] Epoch. Training Compute of Frontier AI Models . Disponível em: https://epoch.ai/blog/.
[7] United.AI; Crisoft. Insights sobre hardware e IA. Relatórios técnicos diversos, 2024-2025.
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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 150 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, T T Telecom e Instalações elecom , outubro de 2025
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Qual é o significado de o comprimento não ser um parâmetro para o critério de “passa” ou “falha” em um teste de certificação de cabeamento balanceado em campo, conforme a série de normas ISO/IEC 11801 e ABNT NBR 14565? Parte 6 (Final)
Iniciamos na RTI maio de 2025, edição n o 300, aqui em Interface , uma discussão sobre o comprimento de enlaces e canais em cabeamento estruturado, como avaliar o comprimento em um critério de “passa” ou “falha em testes de certificação em campo e os efeitos da variação do comprimento no desempenho do canal de transmissão.
Parte 6 - Final
Nas edições anteriores de Interface revisamos os modelos de testes de certificação de canais e enlaces permanentes em cabeamento estruturado, os fatores que afetam o comprimento de um canal de transmissão, começamos por uma breve análise do quão significativa é a atenuação de um canal para a transmissão de sinais. Também discutimos a importância do material do dielétrico e como isto afeta o desempenho de transmissão dos cabos de telecomunicações. Avaliamos alguns exemplos de
Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
Fig. 1 - Resposta em frequência para um canal de classe E (250 MHz) para comprimentos diversos
material dielétrico e as respostas de velocidade de propagação e NVP –Velocidade Nominal de Propagação dos cabos, revisamos a impedância característica e seu comportamento em cabos balanceados e alguns exemplos de modelos de linhas de transmissão, com base em arranjos R, L, G e C. Então analisamos o comportamento da resistência do condutor em corrente contínua (frequência zero), como a temperatura afeta esse parâmetro, assim como a variação da frequência (resistência em corrente alternada).
Na edição passada ( RTI setembro de 2025, no 304), revisamos mais detalhadamente os parâmetros de atraso de transmissão, que é uma característica da aplicação, atraso de propagação e delay skew, ambos relacionados ao meio de transmissão. Nesta edição de Interface vamos concluir a discussão, reforçando que o parâmetro comprimento, embora não sendo considerado um critério de “passa” ou “falha”, tem seu limite bem definido, conforme especificações da NBR 14565Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais e ISO/IEC 11801-1 - Information Technology –Generic Cabling for Customer Premises – Part 1: Generic Cabling.
Concluindo a discussão
Vimos que os fatores que afetam o comprimento de um canal de transmissão são a atenuação do condutor utilizado, que depende de seu material condutor, bitola, material de seu dielétrico, largura de banda e temperatura operacional. Outros parâmetros, como atraso de transmissão, atraso de propagação e delay skew, também podem afetar de forma importante o limite de comprimento de um canal a ponto de inviabilizar algumas aplicações em rede. Concluímos que a atenuação é o principal fator que limita o comprimento de um canal de transmissão.
Como forma de exemplificar a resposta de atenuação de um canal balanceado com base na variação de seu comprimento, a figura 1 mostra a resposta em frequência de um canal de classe E (categoria 6) para diferentes comprimentos: 100, 120 e 150 m. Para um modelo de canal com 100 m de comprimento (especificação de norma), classe E (250 MHz), a atenuação máxima especificada é de 35,9 dB. Na construção da curva em cor azul mostrada na figura 1, utilizei o valor “arredondado” para 36 dB. Se o comprimento do canal
for aumentado em 20%, chegando a 120 m, a atenuação sobe para 45 dB. Se aumentado em 50%, chegando a 150 m, a atenuação salta para 54 dB. Esses incrementos de 9 dB e 18 dB, respectivamente, representam perdas adicionais (em relação à especificação) muito significativas na potência do sinal transmitido. Veja o leitor que a perda do sinal transmitido chega a 250 mil vezes para um canal com 150 m de comprimento, o que o torna inviável para muitas aplicações de transmissão de sinais.
Tab. I - Atenuação máxima do canal em função da classe do cabeamento
Classe Frequência máxima (MHz) Atenuação máxima (dB) D10024 E25035,9
Como referência, a tabela I apresenta os valores máximos de atenuação reconhecidos pela NBR 14565 em função da classe de aplicação do cabeamento para a configuração de canal.
Os valores da tabela I são da ISO/IEC 11801-1 e correspondem aos máximos de atenuação nas frequências máximas de cada classe de cabeamento, entre as classes D e FA. Note o leitor, por mera comparação
que, ao aumentarmos o comprimento de um canal de classe E (categoria 6) para 150 m, sua atenuação aumenta para valor similar à atenuação de um canal de classe F (categoria 7), com 100 m de comprimento na frequência máxima de 600 MHz. Aproveitando, tal comportamento traz implicações importantes quanto à relação sinal /ruído para várias aplicações, deteriora as relações entre a atenuação e os parâmetros de diafonia ( crosstalk) do meio de transmissão, além de representar uma limitação importante na largura de banda disponível do meio. Ainda, devemos considerar que a variação entre o comprimento do cabo medido por trena, referido como
“comprimento físico” na NBR 14565, é inferior ao seu “comprimento elétrico” entre aproximadamente 4% e 12%, dependendo da escala de comprimento. Até cerca de 50 m a diferença é de 5% a 6% e até cerca de 90 m, pode chegar a 12%, mantendo em média 10% de variação. Sendo assim, um canal físico de 100 m pode ter um comprimento “elétrico” de cerca de 112 m e, consequentemente, atenuação aumentada. Embora a atenuação aumente de fato, as normas técnicas levam essa variação em consideração para a determinação dos limites especificados para esse parâmetro.
Além disso, o atraso de propagação do canal e o delay skew também são afetados por essas variações, que podem chegar a valores críticos para certos sistemas de comunicação e inviabilizar suas implementações. Para citar um exemplo, uma diferença nas especificações de atraso de propagação
de canais de categorias 6 e 6A é um fator, em conjunto com outros de natureza de transmissão e também da própria aplicação, que inviabiliza a implementação da aplicação 10GBase-T (IEEE 802.3an, 10GbE), Ethernet a 10 Gbit/s, em canais de categoria 6 com 100 m de comprimento. Nesse caso, o comprimento máximo do canal deve ser de 55 m. Em um canal de categoria 6A, o comprimento máximo é de 100 m para 10GbE. Novamente, o atraso de propagação não é o único problema nesse caso, mas tem seu peso.
O exemplo mostrado a seguir apresenta a relação entre o comprimento do canal de transmissão e o atraso de propagação:
• Configuração de canal: 100 m;
• Cabo U/UTP Categoria 6 (250 MHz), 23 AWG, sólido, dielétrico PE/PVC, 68% NVP (cabo utilizado entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações: 90 m).
Na primeira linha da tabela II vemos que o atraso de propagação para um canal de 100 m de comprimento é de 490 ns. Como devemos considerar que o comprimento real (comprimento elétrico) pode ser em torno de 10% maior, levando o comprimento do canal para 110 m, o atraso de propagação chega a 548 ns, que é o limite para a classe E (250 MHz). Nesse caso, o delay skew é de 49 ns, portanto em conformidade com as especificações para a classe E. As tabelas II e III da parte 5 ( RTI setembro de 2025, n o 304) exemplificam a questão.
Quando o comprimento físico do canal é aumentado em 20% e 50%, as respostas de atraso de propagação e delay skew falham ao atender às especificações normativas, podendo comprometer o desempenho do canal para determinadas aplicações.
Para finalizar, não podemos esquecer que o tema central desta
Importante
Ocomprimento de um canal de transmissão é sempre físico. As denominações “físico” e “elétrico” para esse parâmetro na literatura técnica e em normas técnicas, são para diferenciar, respectivamente, o comprimento medido por trena do mensurado por um equipamento de certificação em campo.
discussão é uma liberdade aparente para o parâmetro comprimento em um teste de certificação, pois esse parâmetro, de acordo com as normas ISO/IEC 11801-1 e NBR 14565, não é decisivo para a determinação de um critério “passa” ou “falha” na certificação do cabeamento estruturado balanceado instalado.
Teste de certificação do cabeamento
O teste (ou ensaio, termo utilizado no jargão da normalização) do cabeamento instalado consiste na análise da resposta em frequência (varredura em frequência) do canal para os parâmetros de transmissão de interesse dentro de sua escala de frequência operacional (largura de banda).
O termo certificação é utilizado porque esses parâmetros são especificados em normas técnicas, assim como seus limites máximos e mínimos, conforme cada parâmetro. Os resultados obtidos
no teste são comparados com valores predeterminados e normalizados, sendo considerados aprovados (“passa”) quando em conformidade com os limites, e reprovados (“falha”) ao estarem em desconformidade. Retomando, toda a discussão conduzida ao longo das últimas seis edições de Interface, incluindo esta, é para esclarecer que não há de fato liberdade alguma no comprimento de um canal de cabeamento estruturado, conforme especificações das normas mencionadas acima. Os comprimentos máximos para as configurações de testes de canal e enlace permanente em cabeamento estruturado são muito bem definidos. Conforme discutido extensivamente aqui, é importante que saibamos diferenciar o “comprimento físico” do “comprimento elétrico”. O primeiro é medido por trena, ou seja, o comprimento de um segmento de cabo que se pode medir fisicamente. Na prática, esse comprimento pode ser obtido pela diferença entre as marcações sequenciais em ambas as extremidades das capas de um segmento de cabo. Trata-se do único comprimento que o instalador pode assegurar em campo.
O “comprimento elétrico” (termo utilizado para explicar que ele é obtido por medição a partir de um sinal de teste e calculado com base na NVP do cabo) é medido pelo equipamento de certificação do cabeamento. Como vimos, esses comprimentos não serão os mesmos devido ao trançamento
Tab. II – Atraso de propagação em função do comprimento do canal
dos condutores em pares. Para citar um exemplo, em 50 m de cabo retirado de uma caixa, haverá mais de 50 m de condutores. Em resumo, o comprimento da capa do cabo será sempre menor que o comprimento de seus pares balanceados. Isto deve ser considerado em um teste de certificação.
As normas ISO e NBR mencionadas aqui lidam com essa diferença deixando o comprimento medido pelo equipamento de teste em campo fora do critério de passa/ falha com a devida ressalva. Na normalização norte-americana (ANSI/TIA), o comprimento é um parâmetro com critério de “passa” ou “falha” em um teste de certificação, porém as normas de referência incluem tolerâncias nos limites desse parâmetro para as configurações de canal e enlace permanente. Por exemplo, um canal cujo resultado do teste de comprimento esteja entre 100 e 110 m é considerado aprovado (critério de “passa”).
Quando a NBR 14565, em seu anexo A (normativo), estabelece em suas especificações que o comprimento não é um critério de “passa” ou “falha” em um teste de certificação, também deixa bastante claro que o comprimento físico do enlace ou canal sob teste deve estar em conformidade com suas respectivas especificações de comprimento determinadas em suas respectivas seções, ou seja, 90 m para enlace permanente e 100 m para canal. Conforme o texto da norma (Anexo A, Tabela A.1), temos: O comprimento medido em campo por um instrumento de ensaio para cabeamento balanceado não é considerado um critério de “passa” ou “falha” desde que os comprimentos
físicos especificados nesta Norma para as configurações de canal, limitado a 100 m e enlace permanente, limitado a 90 m, não sejam excedidos. O comprimento físico pode ser facilmente determinado por meio das marcas sequenciais nas capas dos cabos.
Complementando, as seções da norma que especificam as configurações de canal e enlace permanente são a 6 (requisitos de desempenho do canal), a 7 (requisitos de desempenho do enlace permanente) e 8 (modelos de implementação do cabeamento e modelos de ensaio). Em todas essas seções os limites de comprimento para as configurações de canal e enlace permanente são bem definidos.
Finalizo aqui uma ampla discussão sobre os critérios de “passa” ou “falha” para o comprimento em um teste de certificação em campo passando pelos diversos fatores envolvidos no que pode parecer uma simples questão de interpretação de texto de norma técnica, que ficou claro não ser o caso.
Meu objetivo é que o leitor entenda tudo o que está envolvido em um sistema de transmissão de sinais de modo a poder tirar suas próprias conclusões e, efetivamente, tomar as decisões acertadas (e bem informadas) para o sucesso de seus projetos de cabeamento estruturado.
Paulo Marin é engenheiro eletricista, doutor em interferência eletromagnética aplicada à infraestrutura de TI e telecomunicações e mestre em propagação de sinais. Marin é membro sênior do IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, consultor, palestrante, coordenador da ABNT/Cobei e autor de livros técnicos.
Cofres e portas não tão seguros
Não faz muito tempo eu comprei uma fechadura eletrônica para a minha residência sem prestar muita atenção às funcionalidades. Ao abrir a caixa, me deparei de imediato com o que seria a sua principal funcionalidade de acordo com o fabricante: conexão remota pelo celular. Não tive dúvida. Abri a fechadura e removi a placa que permitia o acesso remoto e outros recursos smart. A família, por estar acostumada, não viu nenhum problema na atitude. Já amigos e vizinhos estranharam.
Pois na última edição da Def Con Hacking Conference, realizada entre os dias 7 e 10 de agosto em Las Vegas, EUA, dois pesquisadores apresentaram uma pesquisa de como burlaram o cadeado eletrônico de uma das principais fornecedoras para fabricantes de cofres de segurança. A pesquisa e a apresentação viraram tema de artigo na Wired, disponível em https:// abrir.link/VUhPY
Antes é importante uma pequena introdução sobre dois tipos principais de cadeados digitais. Vamos chamar o primeiro de não smart e o segundo de smart . O não smart é mais simples, típico dos cofres disponíveis nos quartos de hotel, em que o número do teclado no painel é transmitido por um sinal elétrico à trava que está do lado de dentro da porta. Não há nenhuma outra funcionalidade. É quase um sistema analógico com um teclado. Esses cadeados podem conter um código mestre para abrir a porta se ninguém mais souber os
segredos, mas não vão além disso. Se o código mestre for esquecido, a porta precisará ser arrombada. Já o cadeado smart traz uma série de outras funcionalidades em seu sistema, como a possibilidade de gerar um código para que o fabricante forneça por telefone o código mestre, ou o acesso remoto via Bluetooth ou Wi-Fi, entre outras que eventualmente possam ser adicionadas. Novas aplicabilidades são sempre bem-vindas, mas como diz o dito popular, o problema está nos detalhes. Quanto mais sofisticado for, maior a possibilidade de existirem vulnerabilidades esperando para serem descobertas e exploradas. Foi esse cadeado inteligente contido em boa parte dos cofres vendidos nos Estados Unidos que os pesquisadores James Rowley e Mark Omo investigaram e descobriram não uma, mas duas vulnerabilidades com grau de dificuldade baixo para exploração e aparentemente sem correção possível, a não ser pela troca do sistema.
A primeira foi chamada de ResetHeist. O fabricante implementou um código de recuperação que, ao ser digitado, gera outro que deve ser compartilhado com o fornecedor, para que este forneça um terceiro que irá apagar todas as configurações, voltando a fechadura ao estado de como veio da fábrica. O código default, que pode ser alterado, é “999999”. Os dois pesquisadores então, por engenharia reversa, desenvolveram um aplicativo que gera o terceiro e último código para reset total. A demonstração está disponível em https://abrir.link/WTVsU. Há um meio de mitigação, que é o proprietário alterar o código de recuperação, embora essa ação não esteja recomendada nos manuais.
O segundo, apelidado de CodeSnatch, demanda um pequeno dispositivo físico construído com um minicomputador Raspberry Pi, que custa menos de R$ 200. Eles encontraram uma porta de debug na fechadura acessível pelo lado de fora. Ao conectar o dispositivo, conseguiram obter o código mestre para abrir o cofre. A demonstração também está no YouTube, em https://abrir.link/UqQsK. Como comentei antes, o problema são os detalhes. O chip da fechadura também é usado no videogame PlayStation 4, e já havia sido estudado por um grupo interessado em crackear o console. Havia, dessa forma, farta documentação.
Todo esse tema também envolve uma característica da segurança digital que é quase um dogma e que deve ser tratado por toda empresa ou organização: qualquer sistema é totalmente seguro até que alguém consiga encontrar uma brecha a ser explorada. Ao encontrá-la, ele deixa de ser 100% seguro. A fechadura analisada tinha certificação de segurança do mais alto nível. Antes de acusar a certificadora de fazer um trabalho ruim, precisamos lembrar que na maior parte das vezes as brechas não são óbvias e requerem investigação minuciosa.
Isso nos traz ao dia a dia dos profissionais de segurança. Com um cenário de ameaças cada vez mais fragmentado, com ameaças literalmente em todos os lugares e ataques vindos de diversas frentes, somos requisitados para analisar novas tecnologias ou aplicações sem ter tempo e recursos. Sabendo que não se pode confiar completamente em uma provável segurança “à prova de falhas”, o que fazer?
Um caminho é o da troca de experiências com os pares, seja no
mesmo segmento de negócio ou em outros. As oportunidades para essa troca de experiências estão ressurgindo, mas muitas vezes os encontros informais, fora dos eventos, acabam sendo mais eficientes. Outro é consumir diferentes fontes de informação sobre vulnerabilidades e ameaças. Há, claro, uma grande quantidade de fontes abertas disponíveis, mas a contratação de serviços de inteligência de ameaças, hoje nem tão caros como eram no passado, também é uma boa ideia. Mas há também um terceiro caminho, complementar a esses dois. Todas as soluções atuais, nos mais diversos segmentos, estão trazendo uma série de recursos adicionais para melhorar a posição frente aos concorrentes, mas que nem sempre são solicitados, ou necessários. Foi o caso da fechadura da minha residência. Jamais pensei em ter uma porta aberta remotamente. Nunca busquei uma fechadura conectada, nem cogitaria comprá-la, mas acabei por adquirir uma com essa função. Se não preciso, por que usar e trazer um elemento a mais de risco? Isso não eliminaria a angústia dos donos de cofres que podem ser abertos com um Raspberry Pi, mas certamente diminuiria a lista de preocupações.
Marcelo Bezerra é especialista em segurança da informação, escritor e palestrante internacional. Atua há mais de 30 anos na área, com experiência em diferentes áreas de segurança cibernética. No momento, ocupa o cargo de Gerente Sênior de Engenharia de Segurança na Proofpoint. Email: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.
Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage
Plataformas de armazenamento de dados na era da IA
Nos últimos anos, os orçamentos de TI foram cortados em todos os setores, diante de um ambiente macroeconômico desafiador, agravado por conflitos globais e crises energéticas. Como resultado, muitas empresas ficaram restritas a soluções obsoletas, de baixo desempenho, complexas e pouco eficientes do ponto de vista energético. Esse cenário é especialmente preocupante para companhias que enfrentam maior pressão para adotar a IA - Inteligência Artificial e não perder competitividade. Em meio às incertezas, o desafio se transforma em oportunidade: os fornecedores podem apoiar seus clientes com a inovação que eles buscam com urgência, oferecendo níveis inéditos de flexibilidade e personalização na era da IA.
É essencial compreender o que as empresas realmente buscam. Hoje, uma das principais preocupações corporativas é encontrar o equilíbrio entre inovação e a constante atualização das infraestruturas que sustentam seus esforços tecnológicos. Segundo um relatório do Gartner de 2024, os líderes de TI estão abandonando as soluções de armazenamento tradicionais e migrando para abordagens baseadas em plataformas. Essa mudança visa atender às demandas comerciais em constante evolução e eliminar gargalos operacionais que há muito tempo representam um obstáculo à agilidade e à escalabilidade.
Esta seção aborda aspectos tecnológicos das comunicações corporativas, em especial redes locais, mas incluindo também redes de acesso e WANs. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
Uma plataforma unificada de armazenamento de dados oferece agilidade e mitigação de riscos, proporcionando uma experiência simples, consistente e orientada a serviços. Ela suporta tanto cargas de trabalho tradicionais quanto modernas, incluindo aplicações de IA, com alto desempenho e escalabilidade. Projetada para a era da nuvem, essa solução entrega armazenamento sob demanda e de autoatendimento por meio de uma assinatura flexível e interfaces intuitivas. Isso garante consistência operacional em ambientes de nuvem, on premises e híbridos. Além disso, a plataforma é sustentada por atualizações não disruptivas e SLAs - Service Level Agreements significativos que abrangem desempenho, tempo de atividade, resiliência de dados e metas de eficiência energética e sustentabilidade. Crucialmente, uma plataforma de armazenamento de dados deve ser construída sobre uma base de tecnologia totalmente em flash e ter flexibilidade para se adaptar às necessidades comerciais em evolução. Por fim, as melhorias e recomendações orientadas por IA por meio da plataforma garantem o desempenho ideal com o mínimo de tempo gasto em manutenção e administração.
Nos últimos anos, os custos de eletricidade dispararam globalmente, sem sinais de desaceleração.
Paralelamente, o avanço da IA generativa elevou exponencialmente as demandas energéticas dos data centers.
Segundo estimativas da IEA - Agência Internacional de Energia, o consumo energético da IA representou cerca de 2% da demanda global em 2022, e esse número pode dobrar até 2026. Isso se deve, em grande parte, ao uso intensivo de GPUs, que exigem entre 40 e 50 kW por rack, uma carga muito superior à capacidade de muitos data centers convencionais.
Além do consumo elevado, essas unidades de processamento gráfico são extremamente caras, tanto para aquisição quanto para operação, o que impõe desafios significativos de escalabilidade e sustentabilidade.
Como os data centers só podem fornecer uma quantidade limitada de energia, as implementações ineficientes geram o risco de as GPUs ficarem ociosas porque não podem ser alimentadas. Portanto, tecnologias de infraestrutura eficientes, como o armazenamento flash, são cruciais para o gerenciamento de energia e espaço, pois cada W alocado para o storage impede um número maior de GPUs alimentadas em um cluster de IA.
No mercado existem plataformas de armazenamento que viabilizam uma redução de até 85% no uso de energia e nas emissões de carbono e até 95% menos espaço em rack do que as ofertas da concorrência. Isso significa que a energia pode ser utilizada para que as GPUs conduzam os projetos de missão crítica nos quais as empresas modernas estão embarcando.
As plataformas de armazenamento modernas são sinônimos de simplicidade e flexibilidade, e essa flexibilidade precisa se refletir também na forma como são consumidas. Caso contrário, os benefícios técnicos e operacionais não serão plenamente aproveitados. O modelo STaaSStorage as a Service representa uma abordagem moderna e orientada a serviços para aquisição de armazenamento. Ele permite que as empresas provisionem, de forma ágil e personalizada, a capacidade e o desempenho necessários, seja em ambientes on premises, na nuvem ou em arquiteturas híbridas.
Segundo a empresa de pesquisa ATR, o mercado global de STaaS deve crescer 16,1% até 2027, atingindo a marca de US$ 49,54 bilhões. Essa previsão oferece uma perspectiva promissora. O STaaS fornece um meio para oferecer uma plataforma moderna e eficiente em termos de energia para atender imediatamente a algumas das metas mais desafiadoras atualmente.
O STaaS é uma ótima opção para empresas que desejam implementar uma plataforma de armazenamento de dados para acomodar diferentes cargas de trabalho para projetos de curto e
longo prazo, sem penalidades operacionais ou de custo. É um modelo que elimina grande parte da complexidade e do risco associado ao armazenamento de dados e reduz o atrito, os custos e as complicações associadas ao compartilhamento de dados em toda a empresa. Crucialmente, o STaaS não exige o mesmo gasto substancial de Capex de uma infraestrutura tradicional de TI.
Embora quase todos os fornecedores tenham aderido à tendência do STaaS, nem todas as ofertas são criadas da mesma forma. Os clientes estão cada vez mais atentos à diferença entre um serviço genuinamente orientado a valor e soluções que apenas simulam esse modelo oferecendo, na prática, apenas faturamento Opex disfarçado de serviço.
Isso seria mais parecido com um aluguel, em que os produtos são implementados em um ciclo de vários anos e atualizados no final como parte das atualizações de conjuntos. Para que os fornecedores se destaquem nesse mercado altamente competitivo, é essencial oferecer soluções com níveis de serviço garantidos, upgrades automatizados e evolução contínua de desempenho e capacidade, sem custos adicionais para o cliente. É fundamental evoluir para atender às necessidades dos negócios modernos e atuar com fabricantes que invistam fortemente na capacitação dos parceiros com a plataforma que os clientes estão buscando. Ser capaz de apoiar os clientes com o que eles precisam e mostrar que é possível evoluir nos negócios de forma atualizada, simplificada e não disruptiva significa entregar uma infraestrutura melhor e mais nova a cada ano, de forma planejada e garantida.
PRODUTOS
DIOs de fusão massiva
A Lightera lançou a linha de DIOs de fusão massiva FMX . Esses módulos permitem a terminação direta de cabos de planta externa em racks de 19”, sem necessidade de gabinetes dedicados para ambientes de altíssima contagem de fibras. A proposta é oferecer uma opção flexível para uso de cabos rollable ribbon em conexões internas entre racks ou em aplicações com cabos externos em trechos mais curtos.
Zyxel. Disponível nos modelos 100, 200, 500 e 700, a série oferece segurança unificada e gestão centralizada. Com antivírus, antispam, filtro de conteúdo e sandboxing com IA –Inteligência Artificial, todos os produtos realizam monitoramento de rede em tempo real. Site: https:// agoradistribuidora.com.br/.
Câmeras PTZ com IA
As câmeras PTZ Q6355-LE e Q6358-LE da Axis são baseadas em IA –Inteligência Artificial, o que as habilita a executar análises avançadas sem a necessidade
degradar, perder nitidez, escurecer ou for manipulada, e o Edge Vault , plataforma de cibersegurança baseada em hardware que protege a integridade do dispositivo e o armazenamento seguro das chaves criptográficas. Site: www.axis.com.
Rádio com IA
O MOTOTRBO R5 , da Motorola Solutions, é um rádio digital projetado e treinado com IA –
Site: www.lightera.com.
Mini rack
Fabricado pela Fibracem, o mini rack POP é compatível
com padrão 19”. Com estrutura metálica reforçada, está disponível nos modelos 3U e 5U.
Site: www.fibracem.com.
Firewall
A Agora Distribuidora comercializa a linha de firewalls USG Flex, da
de servidores externos. O modelo Q6355-LE, que possui resolução full HD 1080p, é indicado para aplicações que exigem alta qualidade de imagem com consumo de largura de banda otimizado. Já o Q6358-LE apresenta resolução 4K UHD e é indicado para instalações que precisam capturar o máximo de detalhes possível. Ambos os equipamentos incluem a ferramenta Image Health Analytics, que alerta os operadores se a imagem
processo de homologação de um produto e verifica se os requisitos estão sendo cumpridos. Site: www.skillstelecom.com.br.
Proteção para emenda de fibra
O tubo de proteção sleeve Evus para emenda de fibra EV-TK15-TBT, da Evus, foi desenvolvido para proporcionar uma emenda de alta qualidade, garantindo a proteção da fibra óptica.
Inteligência Artificial para eliminar o ruído de fundo, garantindo uma experiência de comunicação clara e precisa. Sua tecnologia de supressão inteligente e feedback acústico isola a voz do usuário do ruído de máquinas ou multidões, otimizando o áudio. Apresenta volume ajustável de até 106 fons, bateria de longa duração com até 32 horas de autonomia e certificação IP68 resistente a poeira e água. Site: www.motorolasolutions.com.
Homologação
A Skills Telecom oferece serviços de suporte e consultoria para a homologação de produtos na Anatel. A equipe técnica da empresa faz todo o acompanhamento do
Fabricado com poliolefina, um material termocontrátil que permite a diminuição de tamanho ao ser exposto ao calor, pode ser adquirido em dimensões de 60 mm x 2,3 mm x 1,0 mm. Site: www.evus.com.br.
Alças para cabo óptico
As alças preformadas em aço galvanizado para cabo óptico da Infortel Telecom foram projetadas para altas trações, impedindo que o
elemento de tração ou cabo deslizem com facilidade. Disponível para vãos de 80, 120 e 200 m. Site: https:// inforteltelecom.com.br/.
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PUBLICAÇÕES
m Facilities – Gestão & Manutenção de Infraestrutura , o autor Mário Jorge da Silva Pereira aborda a operação e manutenção de sistemas críticos, casos de data centers, nos quais é demandada a aplicação de tecnologias para controle e monitoramento a partir de softwares e instrumentação específicos. A obra, atualmente em sua segunda edição, também traz um capítulo atualizado sobre IA –Inteligência Artificial em facilities . Editora Ciência Moderna (https://abrir.link/aYTRj), 432 páginas.
infraestrutura, restauração de lógica de negócios, validação e testes, um processo complexo que, na prática, consome recursos essenciais para o crescimento. O estudo também aponta que a maioria das organizações precisa de pelo menos uma semana para recompor funcionalidades básicas após falhas em aplicações modernas, sendo que a restauração completa de ambientes pode levar de um a quatro meses em 57% dos casos. Com 25 páginas, a análise em inglês pode ser acessada pelo link: https://abrir.link/XbuqB.
para diferentes aplicações int eligentes, como cidades, casas, redes, saúde e vigilância por vídeo. Editada por Govind P. Gupta, Brij B. Gupta, Kumkum Garg e Kwok Tai Chui, a obra fornece uma visão geral dos conceitos e soluções de proteção contra ameaças cibernéticas baseadas em edge computing para sistemas IoT. Editora CRC Press (https://abrir.link/UoMTa), 302 páginas.
levantamento O Custo Oculto da Complexidade da Nuvem: Como Reconstruções Automáticas Economizam Tempo, Dinheiro e Sanidade, realizado pelo ESG – Enterprise Strategy Group a pedido da Commvault, revela o impacto financeiro e operacional dos ambientes em nuvem. A pesquisa destaca que 42% das falhas em aplicações demandam reconstruções completas, que envolvem reconfiguração de
o livro Edge Intelligence and Analytics for Internet of Things , o leitor aprenderá que o sistema IoT – Internet das Coisas, quando aplicado em edge computing, pode ser utilizado em larga escala
Os impactos invisíveis da IAInteligência Artificial são revelados no livro Atlas da IA: Poder, Política e os Custos Planetários da Inteligência Artificial . A autora Kate Crawford desmonta os mitos em torno da tecnologia e expõe as estruturas de poder, exploração e vigilância que sustentam os sistemas algorítmicos que moldam nossas vidas. A obra propõe uma reflexão sobre o papel da IA na sociedade e convida o leitor a repensar o futuro digital sob a ótica da sustentabilidade social e ambiental. Edições Sesc São P aulo (https://abrir.link/oVVei), 138 páginas.
SETEMBRO 2–4 2025 MEXICO CITY MEXIC O
OUTUBRO 28–29 SUMMIT 2025 PORTO ALEGRE BRASIL
NOVEMBRO 18–19 2025 GRAPEVINE EUA
FEVEREIRO 18–20 2026 SÃO DIEGO EUA
FEVEREIRO 25–27 2026 GANDHINAGAR ÍNDIA
MARÇO 25–26 2026 NAIROBI KENY A
ABRIL 7–9 2026 DUBAI UA E
ABRIL 28–29 2026 FORTALEZA BRASIL
JUNHO 15–17
2026 ROSEMONT EUA
JUNHO 23–25 2026 MUNICH ALEMANHA
AGOSTO 25–27 2026 SÃO PAULO BRASIL
204,000+ VISITANTES
4,700+ EXPOSITORES
10,000+ PALESTRANTES
Gabriel Santos, Analista de Relações
Governamentais na Abrint
IA e regulação responsiva: novas fronteiras das telecomunicações no Brasil
A IA - Inteligência Artificial deixou de ser uma tendência para se consolidar como pilar do ecossistema digital atual. No setor de telecomunicações, sua presença tende a remodelar profundamente a cadeia de valor quando passamos a considerar avanços como redes autônomas, automação preditiva, manutenção inteligente e chatbots, estes últimos que certamente já fazem parte do cotidiano das grandes operadoras que atuam no território nacional.
No cenário global, a maioria das grandes operadoras já aplicam a IA em alguma etapa de suas operações. As soluções de automação preditiva, por exemplo, são capazes de reduzir em até 90% o tempo médio de solução de falhas técnicas, segundo o próprio World Economic Forum. Ainda, as projeções da Market Growth Reports indicam que o mercado global de IA em telecom deve saltar de US$ 4,4 bilhões em 2024 para impressionantes US$ 102,8 bilhões em 2033, um crescimento anual superior a 30%. Esses são apenas alguns dos motivos que posicionam o Brasil como líder latino-americano no uso e adoção de IA, redes autogeridas, análises preditivas e personalização do atendimento ao consumidor.
O ambiente ganha ainda mais impulso com o avanço da infraestrutura. Apenas em 2025 os investimentos públicos voltados à
Esta seção aborda aspectos técnicos, regulatórios e comerciais do mercado de provedores de Internet. Os artigos são escritos por profissionais do setor e não necessariamente refletem a opinião da RTI
expansão de data centers e ao fortalecimento de uma conectividade mais inteligente e inclusiva já superaram R$ 600 milhões e os aportes privados alcançaram R$ 16,5 bilhões no primeiro semestre.
Entretanto, todo esse avanço econômico e tecnológico demanda uma revisão urgente dos paradigmas regulatórios brasileiros. Há muito percebemos que os modelos tradicionais se mostram insuficientes diante de dilemas como transparência algorítmica, proteção de dados, defesa do consumidor, cibersegurança e inclusão digital. É nessa perspectiva que a regulação responsiva surge como resposta estratégica ao priorizar cooperação, incentivos e aprendizado institucional, reservando as sanções mais rigorosas para infrações consideradas graves. Domesticamente, os órgãos no guarda-chuva do Poder Executivo, sobretudo a Anatel, têm assumido protagonismo na implementação de consultas públicas digitais, sandboxes regulatórios e mecanismos participativos multissetoriais. Essas iniciativas já permitem antecipar tendências, testar tecnologias emergentes e ajustar normas com maior agilidade e precisão.
No Poder Legislativo, um dos projetos mais importantes tramitando no oceano de iniciativas legislativas acerca do assunto é o PL 2338/2023, que trata de diversas questões envolvendo o uso da IA. Essa proposta de regulação institucionaliza a integração entre a Anatel, ANPD – Agência Nacional de Proteção de Dados e CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, além de definir a classificação de riscos para os sistemas utilizados e prever um cenário promissor para os ambientes regulatórios experimentais que aproximam empresas, governo e sociedade civil.
Todavia, é justo dizer também que o crescimento da automação e do processamento massivo de
dados, intrínseco à IA, pode vir a intensificar diversos riscos, como concentração de mercado, vigilância excessiva e vieses algorítmicos, precisamente ampliando a responsabilidade das normas em assegurar equidade, concorrência saudável e proteção ao usuário. Neste ponto, estudos do Instituto IBM indicam que a regulação responsiva aumenta potencialmente a eficiência operacional do setor, ao mesmo tempo em que múltiplas pesquisas internacionais projetam que até metade dos postos de trabalho em operações tradicionais será transformada e ressignificada pela integração intensiva da IA. O setor de telecomunicações está diante de uma encruzilhada histórica. A combinação entre a IA e regulação responsiva não apenas redefine a eficiência das redes, mas também reposiciona o país no mapa global da inovação regulatória. A capacidade de transformar dados em decisões, algoritmos em serviços justos e tecnologia em inclusão social será o verdadeiro diferencial competitivo. Se souber equilibrar a ousadia tecnológica com a responsabilidade regulatória, o Brasil não apenas acompanhará a revolução digital do produto que progressivamente mais consome, mas terá condições de liderá-la, redefinindo os padrões para uma nova era de conectividade justa, inteligente e, sobretudo, humana.
Gabriel Santos é Analista de Relações Governamentais na Abrint. Graduado em Ciência Política, possui MBA em Relações Institucionais e Governamentais, especialização em Assessoria Política, Governo e Políticas Públicas e atualmente cursa Mestrado em Poder Legislativo. Reúne ampla experiência em Relações Governamentais, Consultoria Política e Legislativa e Advocacy no terceiro setor, com atuação no engajamento institucional, articulação estratégica e inteligência política.
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A gestão eficaz de um Data Center vai além de apenas monitorar recursos como energia, espaço e refrigeração. É preciso obter significativos para otimizar o e embasar insights desempenho decisões estratégicas, operação contínua garantindo uma e permitindo níveis inéditos de eficiência.
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