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nota de Abertura

a Maledicência doS MaldizenteS

José Monteiro

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Os difíceis momentos que a humanidade atravessa, motivados pela pandemia Covid19 que deu origem ao pandemónio económico que atualmente vivemos, veio, e de que maneira, afetar o dia a dia do ser humano, que passou a viver sobre um stress constante e sempre na expectativa de ver uma luz ao fundo do túnel, ou seja, um regresso embora que gradual à normalidade do passado, passado esse ,onde eramos tão felizes e não dávamos o seu devido valor.

Neste entretanto, esforçam-se os cientistas para descobrir antídotos eficazes que combatam este tenebroso vírus, esforçam-se os políticos para tomarem decisões ponderadas que salvaguardem a saúde publica, esforçam-se os profissionais de saúde para minimizar as consequências nefastas desta pandemia, esforçam-se os responsáveis pelo setor financeiro europeu para encontrarem nos seus paióis bazucas financeiras que satisfaçam todas as necessidades, esforçam-se os empregadores para manter no ativo os seus assalariados, enfim é a sociedade em geral onde cada um per si tenta fazer o seu melhor, pois conforme a frase proferida por Albert Einstein celebre físico alemão numa das suas reflexões “ Em momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento “.

É evidente que esta capacidade de imaginar a que se refere este celebre homem, tem que ser vista pela positiva e nunca pelo lado negativo, tal como acontece, infelizmente e com muita frequência, nas redes sociais onde os seus autores na ansia de protagonismo publicam impunemente muitas fake news e não raras vezes calunias com falsas insinuações.

Sei que hoje, mais do que nunca, o velho ditado “Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão” assenta como uma luva ao atual momento que estamos a viver, contudo recuso -me a aceitar acusações de que esta associação nada tem feito, ou melhor dito, não tem reivindicado junto da tutela, medidas económicas para o nosso setor que possam minimizar o impacto negativo que esta pandemia tem na nossa rentabilidade, o que é falso, ora senão vejamos, a título de exemplo:

Não pediu a Antral ao nosso Primeiro ministro apoios a fundo perdido que permitissem mitigar as graves carências económicas que estamos a viver?

Não pedimos ao Instituto de Seguros de Portugal, a intervenção deste junto das seguradoras para que os prémios dos seguros baixassem para níveis aceitáveis tendo em conta que os quilómetros percorridos pelos táxis hoje nem de perto nem de longe se comparam com aqueles que percorríamos num passado recente?

Não pedimos ao Ministério da Economia, a dispensa da aferição periódica de 2020, já que se avizinha a curto prazo a entrada em vigor de um novo sistema tarifário?

Não pedimos a intervenção da Associação Nacional dos Municípios no intuito desta sensibilizar os seus membros quanto à necessidade de apoiarem os seus contingentes de táxis como forma de manter o serviço de transporte público que estes prestam às populações nomeadamente aos mais carenciados?

Enfim, fizemos o que nos era humanamente possível, e temos a noção do dever cumprido.

Uma última nota. Circula na cidade do Porto, bem como nas redes sociais, que as associações do setor já terão recebido e desbaratado os 40.000 euros que este município prometeu para apoiar os táxis desta cidade.

Nada mais falso, e por isso mesmo quero-vos transmitir, que até hoje 21/11/20, altura em que estou a escrever este artigo, ainda não entrou nem um cêntimo dado pelo município do Porto para distribuir pelos táxis portuenses.

Para terminar e porque este é o meu último artigo antes da Quadra Natalícia, quero, a todos sem exceção, desejar que dentro do possível tenham um Natal com Saúde, aconchegado pelo Amor dos vossos entes mais queridos, e na Esperança de que melhores dias virão.

SAUDAÇÕES ASSOCIATIVAS

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