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AMBIENTE

ARBORis A proposta de uma rede arbórea a percorrer a metro Esta é a proposta de uma rede de percursos, criados com base numa biodiversidade arbórea, que se assemelha ao padrão de nervuras de uma folha palminérvea constituindo-se como linhas de vida, que nutrem formas, definem limites e marcam sentimentos. A matriz procurou interpretar o genius loci (“espírito do lugar”) de cada artéria, avenida, jardim ou parque, estabelecendo uma relação “simbiótica” entre a morfologia e a estética paisagística. Tudo isto associado à cultura e história da cidade-jardim da Beira. Cada um dos cinco percursos criados pretende estabelecer uma relação cromática e morfológica com a espécie arbórea preponderante. A valorização do património encontra-se na biodiversidade de tons, cores, formas, sombras e sensações que podemos desfrutar em cada um deles. Todos estes percursos propõem-se iniciar e terminar em espaços verdes emblemáticos da cidade, que se constituem como órgãos que têm funções ambientais e ecológicas, vitais para esta BiodiverCidade. O parque Aquilino Ribeiro, é o núcleo onde estes percursos se cruzam e mesclam, combinando a funcionalidade do espaço com a preservação do ecossistema urbano. A conceção dos percursos procurou enquadrar instituições de natureza diversificada, no que toca ao ensino, arte e cultura, mas também hotelaria, restauração e comércio. A sensibilidade que se procura despertar, cultiva-se muito pelo olhar e em admirar o belo. Estes percursos arbóreos uma vez criados serão património da cidade-jardim da Beira, em que cada qual terá a liberdade de fazer a sua interpretação. Cada cidadão poderá em cada momento, face à estação do ano e luminosidade do dia, apreciar enquadramentos e testemunhos de exceção que passarão a constar na nossa memória coletiva. Os caminhos podem ser repetidos vezes sem conta com a certeza, porém, que contarão sempre uma nova história. “E se as árvores nos levassem a conhecer a cidade-jardim da beira com a segurança dos seus troncos, a beleza dos cromas e a subtileza dos aromas” – Paulo Barracosa, Professor da Escola Superior Agrária de Viseu no Departamento de Ecologia e Agricultura Sustentável. “Este é um percurso bem elaborado, essencial para compreender mais sobre o património arbóreo da cidade-jardim.” – Paulo Cardoso, Jovem Repórter para o Ambiente.

Paulo Barracosa e Paulo Cardoso

Reaproveitamento Em Portugal anualmente são recolhidas em média 70 mil toneladas de pneus. Cerca de metade são destinados a reciclagem e transformados em granulado de borracha, material que é principalmente utilizado para relvados sintéticos, pavimentos ou indústria de isolamentos. Além daqueles que são reciclados, 15% são recauchutados, 1% reutilizados e 28% usados como fonte de energia. Se pudermos dar uma nova vida a alguns pneus, o ambiente agradece.


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