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Nº5 INVERNO 2018 MAGAZINE D IS TR IB U IÇÃO GR ATU ITA

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2 www.amoviseu.com

08 Tempus Gulosos Na Tempus Gulosos pode diariamente provar as Gulodices do Dia: macarons, cake pops, brigadeiros, cupcakes, bolo a fatia, etc., tudo para levar e saborear onde e com quem mais gosta!

10 Férias na neve Os desportos de Inverno, aqueles que nos permitem chegar a locais que de outra forma não seria possível. Contemplar lá de cima uma imensidão de cumes brancos e vales estreitos. Alpes, Pirenéus, Andes...

12 Biscoitos de abóbora E porque não presentear os seus cães neste Natal com uns biscoitos saudáveis? Ou mesmo, fazer uma boa acção, e oferecer aos que vivem num abrigo perto de si?

30 A confraria de saberes e sabores de Portugal na Suíça Francófona, tem um denominador comum, Viseu, as beiras e acima de tudo Portugal. A Confraria dos Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, sediada em Viseu,

04- O frio chegou...Proteja-se 05- Saúde e Beleza 08- Tempus Gulosos 10- Desporto 12- Animais 14- AFL 16- Leitura 18- Viseenses pelo mundo 20- Ambiente 22- Moda 24- Viagens 26- Yuraldi Rodriguez Puentes 28- Segurança 30- Gastronomia/Vinho 34- Na Cidade


3 I A Revista Amoviseu Há um ano foi lançada Com vários assuntos a ler Nossos patrocinadores na vanguarda

Editorial

II Novos, bonitos e amarelos Os autocarros a circular Aldeias, cidade agradecem Este presente espetacular III Terra fria, pouca neve Em Viseu foi sempre assim Tem geada abundante Nos campos e no jardim IV Meninos da nossa cidade Cresçam com ela também Não destruam sua beleza É o melhor que a gente tem V Todos os nossos autarcas Têm por ela zelado Tivemos diversos eventos No ano que está findado VI Vem o Natal das prendinhas O bolo rei está presente Com o bacalhau na mesa Para servir toda a gente VII São filhos. São sonhos São rabanadas sem fim As de abóbora, que delícia Para ti e para mim

Tempo de Natal é geralmente conotado com tempo de paz, amor e família, mas também com tempo de “cheiros”, doces e salgados. É tempo de união, fraternidade e, também, de recolhimento espiritual, mais para uns do que para outros. Também é tempo de enfrentar o frio em alegres passeatas com os amigos e/ou a família para ver as montras iluminadas e as ruas engalanadas com mil e uma luzinhas. Também é tempo de presentear familiares e amigos com pequenas, umas mais pequenas que outras, lembranças. É também o tempo do Pai Natal povoar o imaginário de pequenos e graúdos, remetendo estes para o imaginário de tempos idos e vividos em outros natais.

VIII Temos ruas enfeitadas Rotundas e praças também Tudo isto para lembrar O nascimento em Belém Leonel Peixoto

É tempo de recordar fábulas e histórias de encantar e deslumbrar. Natal é tudo isto, é alegria, é viver! Viva o Natal e faça-o o viver por aqueles que o rodeiam, seja eles seus amigos, conhecidos ou desconhecidos. Vai ver que custa pouco e no final terá um melhor Natal. Feliz Natal para si também, Rui Rodrigues dos Santos Dezembro de 2018

AMOVISEU Nº5 . INVERNO . 2018 DIRECÇÃO E EDIÇÃO Bruno Esteves | Nuno Peixoto DESIGN GRÁFICO Studiobox IMPRESSÃO Tipografia Beira Alta O novo acordo ortográfico não foi usado em todos os artigos. A sua utilização ficou ao critério dos autores que redigiram os textos.

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O frio chegou… Proteja-se! Com a chegada do Inverno e consequente exposição ao frio, o organismo tem necessidade de realizar algumas adaptações que, por si só, podem não ser suficientes para manter o bem-estar individual. O corpo humano possui um sistema termorregulador cuja função é controlar a temperatura corporal, mantendo-a entre os 36,5ºC e 37,5ºC, para que todos os órgãos vitais possam desempenhar as funções que lhe são inerentes. Contudo, o frio intenso causa diminuição da temperatura corporal, o que reduz a capacidade de resposta do sistema imunitário e favorece a atividade de vírus respiratórios, ficando o organismo mais suscetível a infeções. Pode ainda agravar os sintomas de doenças pré-existentes, nomeadamente cardiovasculares, respiratórias e músculo-esqueléticas. Existem conselhos para a população em geral, anualmente emanados pela Direção Geral da Saúde, a fim de diminuir os fatores precipitantes de afeções relacionadas com o frio intenso, dos quais se salientam: •

Manter o corpo hidratado, quente e agasalhado com várias camadas de roupa, sendo a interior preferencialmente de algodão;

Calafetar portas e janelas;

Manter a casa entre os 18ºC e 21ºC (se não for possível garantir toda a casa nesta temperatura, tentar manter a sala de estar quente durante o dia e o quarto antes de se deitar);

Verificar, antes do seu uso, equipamentos de aquecimento, não utilizando fontes de calor na interior destinada somente ao uso externo à habitação;

Apagar/desligar todas as fontes de calor antes de dormir/sair de casa;

Promover circulação de ar, não fechando completamente as divisões da casa;

Fazer uma alimentação equilibrada evitando fritos, açúcares e bebidas alcoólicas;

Prestar atenção às previsões meteorológicas diariamente.

Alguns grupos de pessoas são mais vulneráveis aos efeitos do frio intenso devendo, neste caso, tomar algumas precauções adicionais às acima descritas: Crianças nos primeiros anos de vida: •

Agasalhar o bebé com várias camadas de roupa, principalmente nas extremidades onde se dá a maior perda de calor (cabeça, mãos, pés e orelhas);

Hidratar o bebé regularmente;

Nunca colocar o bebé no sistema de retenção automóvel com o casaco vestido.

Pessoas com mais de 65 anos/mobilidade reduzida, carência social:

Manter acompanhamento de proximidade verificando estado de saúde/conforto.

Informar acerca de locais de abrigo.

Portadores de doenças crónicas: •

Seguir recomendações habituais e, em caso de necessidade, dirija-se à Equipa de Saúde Familiar, na Unidade de Saúde, para aconselhamento específico;

Reduzir atividades no exterior;

Fazer sempre acompanhar-se da medicação prescrita.

Praticantes de atividade física no exterior: •

Começar e terminar atividade de forma lenta e gradual;

Proteger extremidades do corpo;

Ingerir bebidas quentes;

Evitar horas do dia de frio mais intenso;

Parar de imediato se sentir formigueiro/adormecimento dos membros.

No período outono/inverno há aumento significativo da incidência de infeções respiratórias na população, maioritariamente devido à epidemia sazonal da gripe: aliada a outros cuidados como a etiqueta respiratória, lavagem frequente das mãos, arejamento dos edifícios, evitando espaços fechados com muitas pessoas, a vacinação anual é a principal aliada na prevenção contra o vírus da gripe. A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada e gratuita para pessoas com mais de 65 anos (pode consultar os outros grupos abrangidos por esta gratuitidade/ recomendação em www.dgs.pt). Em caso de dúvida contacte a sua Equipa de Saúde Familiar e… não esqueça: as vacinas devem ser sempre administradas na sua Unidade de Saúde por profissionais habilitados para o efeito! Proteja-se!

Ana Santos Oliveira Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária Unidade de Cuidados na Comunidade Viseense.


SAÚDE/BELEZA

A nossa saúde oral é muito importante A saúde oral é muito importante para o bem-estar de todas as pessoas. Ela deve ser uma preocupação desde que se nasce até à idade mais avançada. Por isso não é exagerado afirmar que a cavidade oral tem influência em todas as fases da nossa vida. Na infância temos por exemplo, a erupção dos primeiros dentes que traz muitas vezes alguns transtornos, como irritabilidade e dor. Mas antes dessa erupção, também os bebés podem apresentar candidíase, ficando a boca “pintada” com manchas brancas, os chamados “sapinhos”. Mas não só. Também as cáries precoces ou cáries rampantes são uma realidade a ter em atenção pois é uma situação em que grande parte dos dentes ficam afetados. Como é natural, todos estes problemas provocam dor e mal-estar na criança podendo até dificultar a sua alimentação. E se de bebé, as coisas não são fáceis, a adolescência também pode ficar marcada por problemas se não houver um acompanhamento adequado e feito por profissionais. Nestas idades, as cáries podem provocar sensibilidade, dor e infeções. Os problemas periodontais derivados da falta de escovagem ou de doenças hereditárias e familiares podem provocar mal-estar e insegurança. O mesmo acontecendo com os dentes desalinhados, apinhados ou “tortos” que precisam de um tratamento ortodôntico com recurso a aparelhos. Por sua vez, também podemos encontrar na idade adulta cáries e recidivas de cáries, problemas de oclusão que se evidenciam em retracções gengivais que conferem sensibilidade ao frio, aos doces e aos ácidos. Problemas de oclusão que se apresentam em forma de dor, de estalidos, de ressaltos, bruxismo cêntrico

(apertamento) ou excêntrico (rilhamento). E, ainda, problemas gengivais e periodontais ou a falta de peças dentárias que podem ser substituídas por próteses removíveis, próteses fixas e/ ou próteses sobre implantes. E com este percurso pela saúde oral chegámos à terceira idade onde as questões relacionadas com os dentes são, infelizmente, apenas mais uma preocupação a juntar a todas as outras. Aqui, debatemo-nos com a perda de dentes que pode levar a uma diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) dando uma aparência envelhecida em que os dentes superiores não se veem, sendo uma altura em que o desgaste dentário pode ser apreciável. É fundamental também que as patologias orais sejam despistadas atempadamente. E todos os cuidados são poucos. É o caso das próteses desajustadas que conferem dor e traumatismos e que podem levar a dificuldades na alimentação. Feito o levantamento de algumas das situações que podem ocorrer ao nível da saúde oral em todas as idades e reconhecendo evolução da Medicina Dentária nos últimos anos, é importante ter consciência que em todas estas fases, a observação pelo médico dentista/estomatologista e a prescrição do tratamento adequado restabelece a saúde oral e, consequentemente o bem-estar do paciente. E se a todas estas questões ligadas diretamente à saúde juntarmos a questão estética oro-facial com toda as repercussões a nível psicológico, então é fundamental acreditar que hoje há respostas para toda e qualquer situação e adequadas às várias fases da nossa vida. Corrigirmos pequenas desarmonias na infância e trabalharmos desde muito cedo em preven-

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ção é essencial para promover uma boa saúde dentária que depois se vai repercutir ao longo da vida. Os tratamentos de ortodontia são cada vez mais perfeitos, privilegiando a estética e a beleza com o uso de aparelhos transparentes. Tratamentos cada vez menos invasivos e com o recurso a materiais também cada vez mais perfeitos, por exemplo, a facetas, coroas e pontes, assim como a próteses sobre implantes. Felizmente, longe vão os tempos em que as pessoas edêntulas (ou sem dentes) e que se debatiam com pouca quantidade de osso, não podem acreditar em soluções para os seus problemas. Atualmente já desenvolvemos técnicas, como por exemplo a colocação de implantes zigomáticos, para proporcionar próteses estéticas e funcionais. Conseguimos restabelecer a D.V.O. perdida, criando sorrisos em que se veem os dentes do maxilar superior, conseguindo uma aparência mais jovem. Finalmente, podemos ainda proporcionar uma estética facial melhorada recorrendo a tratamentos com Botox e Ácido Hialurónico, dissimulando rugas e pequenas imperfeições orofaciais. A grande maioria dos problemas ligados à saúde, nomeadamente a oral, só serão efetivamente viáveis se todos se preocuparem desde cedo em prevenir e tratar para não terem nunca que remediar. A nossa saúde é muito importante e está ao alcance de todos nas diversas fases da nossa vida.

Alba Moura Gonçalves Médica Dentista Centro Visages


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SAÚDE/BELEZA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA (I.U.) FISIOTERAPEUTA ENSINA A PREVENIR E A TRATAR Segundo a International Continence Society (ICS), “Incontinência urinária (I.U.) é qualquer queixa de perda involuntária de urina”. Atinge homens e mulheres e, assim, como outras disfunções do pavimento pélvico, tais como a incontinência anal, os prolapsos genitais, as disfunções sexuais e as algias pélvicas, tem um grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes, que sentem desconforto e vergonha. A I.U. pode também causar irritação da pele, angústia, depressão e irritabilidade o que, muitas das vezes, leva ao isolamento. Anteriormente a I.U. era vista como consequência natural da idade. Atualmente, a sociedade moderna e o aumento da esperança de vida fazem com que as pessoas se preocupem bastante com a qualidade de vida e o bem-estar, procurando, cada vez mais cedo, ajuda no tratamento destas patologias. Também a comunidade médica está mais alerta para estas situações e encaminha mais cedo os doentes para as especialidades. Segundo a ICS, a Fisioterapia é indicada como tratamento inicial das disfunções do pavimento pélvico e, também, na prevenção destas patologias. A primeira abordagem do Fisioterapeuta passa pela sensibilização dos utentes para o conhecimento do seu corpo, consciencializando-os para a importância do fortalecimento dos músculos do

pavimento pélvico. Muitas mulheres têm dificuldade em perceber como contrair o pavimento pélvico e realizam movimentos incorretos, como movimentos de expulsão ou a contração de outros músculos. O fortalecimento do pavimento pélvico é de extrema importância, mas quando realizado de forma correta e individualizada. Antes de iniciar qualquer tratamento direcionado ao pavimento pélvico, é necessária uma avaliação minuciosa do Fisioterapeuta especialista neste tipo de disfunções, por meio da palpação e da observação direta da região. Só assim é possível verificar / confirmar disfunções de funcionamento de todo o pavimento pélvico (músculos e fáscias), bem como avaliar o grau de resistência e força dos músculos profundos e superficiais. O Fisioterapeuta utiliza como métodos de intervenção, a Educação Comportamental, a Terapia Manual, a Cinesiterapia (conhecida por exercícios de Kegel), o Biofeedback, a Ginástica Abdominal Hipopressiva, a Correção Postural, a Mobilização Visceral e a Electroestimulação. Estudos mostram que pacientes que foram acompanhados por Fisioterapeutas tiveram melhores resultados do que os que foram apenas instruídos para fazer os exercícios sozinhos. O Fisioterapeuta especialista na área de Uroginecologia pode trabalhar na reabilitação do pa-

vimento pélvico: nas disfunções sexuais, na gestação, parto e pós-parto, na menopausa e nas disfunções fecais. Assim: Tem uma sensação de peso ou de um ovo dentro da vagina, principalmente ao fim do dia? Sente o tampão sair do lugar? Sente dor vulvar antes, durante ou depois do ato sexual? Tem dificuldade em reter urina quando corre, tosse, ri, ou quando ouve água a correr? Tem dificuldades em defecar, ou em controlar os gases? Se respondeu SIM a alguma questão, é sinal que o seu períneo não está a funcionar bem. Procure a ajuda de um Fisioterapeuta especialista em Uroginecologia, porque, atualmente, existem soluções terapêuticas muito eficazes para tratar esta disfunção. Como em tudo, quanto mais precoce for o tratamento, melhores e mais rápidos serão os resultados.

Filomena Violante Fisioterapeuta no Centro Hospitalar Tondela-Viseu


7 Tosse – benéfica ou prejudicial? Nesta época do ano, a tosse é um dos sintomas mais frequentes na criança e adolescente e, consequentemente, um dos principais motivos de consulta em Pediatria. A tosse não deve ser considerada como uma doença em si. É o mecanismo de defesa inespecífico mais importante e efetivo para o aparelho respiratório. Através dela é gerado um fluxo de ar que sai pela boca a alta velocidade, que “limpa” toda a árvore traqueobrônquica, ajudando a eliminar secreções, sangue e material estranho aspirado. Na maioria dos casos, e sobretudo no Inverno, a tosse resulta de uma resposta à inflamação causada por agentes infecciosos. Numa evolução típica, a tosse surge em poucas horas, geralmente com um componente seco e irritativo. Após 3 a 4 dias agrava, com aparecimento de tosse produtiva e expetoração. Após uma semana a tosse volta a ser seca e acaba por melhorar de forma lenta e progressiva, podendo durar até 3 semanas. As tosses com evolução atípica e as que sejam acompanhadas por “SINAIS DE ALARME” deverão ser sempre submetidas a observação médica e, eventualmente, realização de exames complementares de diagnóstico. A tosse carece, na maioria dos casos, de tratamento. Contudo, existem medidas gerais de apoio e al-

guns procedimentos que podem ajudar a aliviar o desconforto causado: higienização nasal com recurso a soro fisiológico ou água do mar, podendo recorrer-se a aspiradores nasais; reforçar a hidratação oral (o melhor xarope para a tosse é a água!); elevar a cabeceira da cama; nos casos de acessos de tosse acompanhados de vómitos, deve-se fracionar as refeições (dar menos quantidade de alimentos em cada refeição, realizando-as com maior frequência); evitar a exposição da criança a ambientes com fumo, nomeadamente tabaco. Não está recomendado o recurso a medicamentos para “parar” a tosse na idade pediátrica pois impedem um mecanismo que é a principal forma do organismo “limpar” os pulmões. Os mucolíticos ou expectorantes que fluidificam as secreções podem eventualmente favorecer a sua eliminação. Contudo, nunca devem ser utilizados em crianças pequenas pois estas não têm um mecanismo de tosse eficaz e consequentemente irão acumular secreções na árvore brônquica. Relativamente aos remédios “caseiros” como os xaropes de mel ou de cenoura, a sua eficácia é muito duvidosa e podem até ser mais prejudiciais que benéficos pela quantidade de açúcar que contêm. Existem” SINAIS DE ALARME” que os cuidadores devem conhecer de forma a procurarem atempadamente os cuidados médicos:

- tosse com duração superior a 3 semanas e sem noção de melhoria; - idade inferior a 3 meses e tosse persistente ou pausas a respirar; - tosse súbita em criança que poderá ter inalado ou ingerido objeto pequeno/alimento ou tosse que só ocorre durante a alimentação; - respiração muito rápida, pieira/”gatinhos”, as asas do nariz a “abrir e fechar”, a pele entre as costelas a ir “para dentro e para fora” durante a respiração; - tosse com “guincho” inspiratório; - prostração, mau estado geral; - febre alta, difícil de ceder; - cor arroxeada dos lábios, cara ou língua; - recusa/dificuldades alimentares ou vómitos persistentes. É preciso reter que a maioria dos casos de tosse pode ser tratada no domicílio, sem necessidade de medidas especiais. No entanto, não hesite em recorrer ao Pediatra na presença de “SINAIS DE ALARME” e forneça o máximo de informação possível para que este consiga fazer um diagnóstico preciso. Clara Gomes Pediatra

Hipertensão Arterial:

uma doença grave e silenciosa Já quase todos ouvimos alguém dizer que tem “a tensão alta”. Seja enquanto fuma um cigarro, bebe uma cerveja e come amendoins salgados no café com os amigos ou mesmo à hora da refeição em família, enquanto trinca um pedaço de pão com presunto. Mas será que quem profere levianamente a expressão, sabe o que é, e o que pode vir a implicar na sua vida ter Hipertensão Arterial (HTA), a vulgar “tensão alta”? As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e um dos principais fatores de risco destas doenças é, de facto, a HTA. Em Portugal, cerca de dois milhões de pessoas são hipertensas sendo que apenas metade sabe que sofre desta doença, um quarto está medicada e cerca de um décimo consegue realmente controlar a pressão arterial, segundo dados da Fundação Portuguesa de Cardiologia. O estilo de vida é determinante na subida dos valores da pressão arterial. O excesso de sal na alimentação, o sedentarismo, o consumo de álcool, o tabagismo, o stress e a obesidade são alguns dos principais responsáveis. A pressão arterial é quantificada através de dois números, a vulgar “máxima e mínima”. Mas afinal o que são a “máxima” e a “mínima”? O primeiro número e mais elevado, diz respeito à pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias quando o coração está a bombear sangue. É a chamada pressão arterial sistólica, habitualmente chamada “máxima”. O segundo número indica-nos a pressão que o sangue exerce nas artérias, quando o coração está relaxado. É a chamada pressão arterial diastólica, habitualmente chamada “mínima”. A pressão arterial ideal deve ser inferior a 120/80

mmHg, vulgo “12 de máxima” e “8 de mínima”. Torna-se por isso importante medir regularmente os valores da sua pressão arterial e estar atento a eventuais alterações em relação aos valores normais.

ou porque “não me senti bem com os comprimidos” ou ainda porque “a tensão já estava nos valores normais”, tornando muito mais difícil o controlo da doença, pois um comprimido só é eficaz quando tomado corretamente.

Tenho a pressão arterial acima destes valores, e agora? Devem estar alguns leitores a pensar...

Quando não tratada eficazmente, a longo prazo a hipertensão afeta principalmente quatro órgãos: o coração, o cérebro, os rins e os olhos, podendo ter consequências muito graves.

Está provado que mudar alguns hábitos de vida é muitas vezes suficiente para baixar os níveis da pressão arterial. Para isso é essencial: evitar alimentos salgados ou ricos em gorduras e açúcar, diminuir o consumo de álcool, não fumar e comer fruta e legumes. Associadas a estas medidas, recorrer à prática regular de exercício físico, pelo menos três vezes por semana. Já pensou, o leitor, que com a prática regular de exercício físico por um lado combate o stress (que é outra das causas da HTA) e diminui o seu peso, diminuindo a pressão arterial e aumentando a sua autoestima e níveis de saúde e bem-estar? Escusado será dizer que os casos retratados no início deste texto são o exemplo do que NÃO SE DEVE FAZER. Cerveja, amendoins salgados, tabaco, pão e presunto são termos que NÃO DEVEM fazer parte do dia-a-dia de um hipertenso. Quando estas mudanças de estilo de vida não são suficientes torna-se necessário o tratamento com fármacos anti-hipertensores, prescritos por um médico, segundo as características de cada doente. A HTA não causa habitualmente sintomas ou dor e, dentro do “seu silêncio”, percorre a vida das suas “vítimas”. Por ser então uma “doença silenciosa” é frequente os doentes abandonarem a medicação porque “me sinto bem mesmo com a tensão alta”

No coração, devido ao esforço acrescido necessário para bombear o sangue, há um aumento do volume do coração, a hipertrofia, que pode originar insuficiência cardíaca. Ao provocar lesões na parede das artérias, aumenta também o risco de enfarte agudo do miocárdio, aneurismas e acidente vascular cerebral (AVC). Nos olhos pode danificar os vasos sanguíneos da retina, doença conhecida como retinopatia hipertensiva e que pode levar em casos mais graves à perda de visão. Em relação ao rim, a insuficiência renal é uma das consequências, sendo que esta pode levar, a longo prazo, à necessidade de hemodiálise ou até mesmo de transplante renal, em casos mais graves. Não serão estes motivos mais que suficientes para dar mais atenção à sua “tensão alta” e alterar o seu estilo de vida, em prol de uma vida mais saudável e duradoura? Fábio Abreu Estudante do 6º Ano de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)


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Tempus Gulosos E o que diferencia esta loja das demais?

Hoje é tempo de conhecer a Tempus Gulosos, uma loja de Cake Design, localizada na Av. Engenheiro Engrácia Carrilho, 7, em frente à Igreja Nova...

Há 5 anos atrás, a Tempus surgia com o objectivo de trazer um diferencial ao existente no mercado: •

Em contraponto a pastelaria tradicional, a aposta em bolos e doces com um design bonito, elegante, criativo e fora do vulgar.

No que diz respeito ao Cake Design, aliar sabores únicos e diferenciados, criando bolos e doces não só bonitos por fora, mas muito, muito saborosos por dentro... Em relação às demais lojas que vendem produtos/artigos, para bolos e festas, procura apresentar uma boa variedade de materiais, aliado a um atendimento único, que procura auxiliar o comprador a fazer a melhor opção e assim atingir o objectivo que pretende.


9 Na Tempus Gulosos pode diariamente provar as Gulodices do Dia: macarons, cake pops, brigadeiros, cupcakes, bolo a fatia, etc., tudo para levar e saborear onde e com quem mais gosta! Além disso pode encontrar também na loja, todo o tipo de material para fazer e decorar bolos (massas, recheios, cremes, pastas de açúcar, corantes, chocolates, cortantes, formas, pratos, caixas, etc.), com as melhores dicas de como utilizar os mesmos. E caso pretenda um bolo para um dia ou momento especial, na Tempus certamente encontra o que precisa... do bolo mais simples, tipo aqueles que comíamos na casa das nossas avós, até aos bolos mais elaborados e “malucos”. Não existem bolos impossíveis para os profissionais da Tempus. Todos os bolos são personalizados à medida do cliente! A listagem de massas e recheios possíveis apresenta mais de 30 sabores... Dos sabores mais tradicionais aos mais diferenciados o cliente escolhe o que quer e como quer, não se cingindo ao existente. Também oferecem opções especiais para veganos e para pessoas com intolerâncias alimentares (p.e. ao Glúten, lactose, etc.)

Além dos Bolos e materiais, na Tempus, pode encontrar/encomendar uma grande variedade de salgados para festas e salgados gourmet base de cogumelos silvestres, assim como deliciosas sobremesas, desde a doçaria conventual, passando pela doçaria francesa até os sabores mais tropicais...

Deliciosamente sofisticados e preparados com a alegria original dos contos de fadas, os bolos e gulodices desta loja são feitos com ingredientes especiais e de primeira qualidade... A isso tudo juntam ainda carinho, dedicação e um leve toque de magia... Tempus Gulosos especialistas em criar sonhos...


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DESPORTO

Férias na neve

Ponto de Mira

Paisagens de cortar a respiração, frio, nós lá em cima e as casinhas cá em baixo.

Setas ou dardos é o nome dado à modalidade desportiva, que consiste no arremesso de dardos contra um alvo circular. Ganhou popularidade mundialmente, passando de uma modalidade amadora para profissional. Apesar da competição em Portugal estar pouco divulgada, os dardos são um jogo bastante popular e uma das diversões mais praticadas. Em Viseu, esta modalidade tem vindo a crescer e a motivar camadas mais jovens, levando os bares da cidade a quererem ter máquinas nos seus estabelecimentos. Os jogos mais usuais em competição são o cricket e 501, nos quais se baseiam a maioria dos torneios. Desde torneios locais, regionais, nacionais e ibéricos, são várias as competições existentes nas máquinas, podendo algumas ser jogadas online. A parte mais cativante deste “mundo” são os rankings que consistem em encontros marcados pela boa disposição, alegria e camaradagem, onde ano após ano se forma uma “família” cada vez maior. Os dardos são um jogo que exige perícia, habilidade, destreza e, às vezes, sorte.

Ana Rita Costa Curiosidade: 1.

2.

Esta modalidade começou na Inglaterra medieval, quando os arqueiros do exército treinavam a sua própria destreza e a dos aprendizes, realizando uma espécie de tiro ao alvo, fazendo pontaria a uma tampa de barril, com uma rolha no meio. Mais tarde, o jogo dos dardos, tornaram-se muito popular nos pubs ingleses, nascendo assim as primeiras regras. José de Sousa conquistou um lugar no Campeonato Mundial de Dardos no William Hill World Darts Chapionship (Mais de 300 jogadores competiram em Ávila, na Espanha, no torneio deste ano, onde o português saiu vitorioso).

Os desportos de Inverno, aqueles que nos permitem chegar a locais que de outra forma não seria possível. Contemplar lá de cima uma imensidão de cumes brancos e vales estreitos. Alpes, Pirenéus, Andes... Paisagens brancas, rasgadas pelo verde das árvores. Aquela luz, que cega, reflexo do sol no imaculado chão que percorremos. Esta época do ano leva-nos a uma semana de actividade física intensa, mas deliciosamente animada. Viagem programada com vários meses de antecedência e a excitação em crescendo com o aproximar da data de partida. Carro atulhado e arrancamos para as melhores férias. Acordar cedo (mais cedo do que para trabalhar), tomar um pequeno-almoço reforçado e avançar para as pistas. Toda a excitação do primeiro dia! Calças, casaco, camisolas, luvas, capacete, meias até aos joelhos, botas incrivelmente pesadas e desconfortáveis, skis, batons e óculos... uma tralha imensa que mal nos deixa movimentar. As filas nos teleféricos e lá em cima quilómetros e quilómetros de pistas à nossa espera. No primeiro dia, aquele friozinho na barriga... Onde almoçamos? Traçamos o caminho para ir comer lá do outro lado e regressar a tempo, antes das pistas fecharem. É realmente bom! Montes e montes a perder de vista, natureza quase intocada, marcada apenas pelo rasto dos skis. No final do dia, um copo numa esplanada com vista para as montanhas, uma saída para jantar, umas compras, ou simplesmente adormecer mal se cai na cama. Salomão A.


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KickBoxing O kickboxing apareceu nos Estados Unidos da América por volta de 1973 e combina vários estilos de artes marciais com desportos de combate como o boxe, o karaté, o taekwondo o thai boxing. O objetivo deste desporto, é melhorar a eficácia das técnicas de combate para as aplicar de uma forma mais natural. Entretanto, é utilizado com equipamento de proteção para minimizar os danos físicos. No kickboxing é permitido o uso de luvas, assim como proteções de pés. Os praticantes desta modalidade, para além de melhorarem a sua capacidade de defesa pessoal, podem aumentar o rendimento físico, aperfeiçoar a circulação e o domínio mental. O kickboxing, que chegou a Portugal em 1976, tanto pode ser praticado para manutenção física como com fins competitivos. Pessoas de ambos os sexos de qualquer idade podem treinar e praticar o Kickboxing e alcançar um domínio regular em um prazo médio de três meses, se praticado e orientado por um professor habilitado e conhecedor da verdadeira arte marcial do Kickboxing. Sua metodologia de combate baseia-se em técnicas de golpes apurados como socos, pontapés de canela, joelhadas, cotoveladas, pontapés dos mais variados possíveis proporcionando assim, uma visão abrangente da arte de lutar.

E é mesmo nisto que acredito. E que bom é ver que há cada vez mais pessoas com vontade indomável de fazer o melhor pelo seu bem-estar. Cada vez mais adeptos de desporto, preocupados em cuidar de si. Hoje também existem cada vez mais mulheres praticantes de atividades como o kickboxing. O kickboxing é um treino de alta intensidade e uma ótima forma de mudar e experimentar algo novo. Aqui ficam 10 benefícios: 1.

Tonificação muscular: ajuda a tonificar a parte superior e inferior do corpo através dos socos e pontapés dados no saco. Sentimo-nos mais fortes de cada vez que praticamos;

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Aumento da flexibilidade: antes de começar, alonguem por cerca de 5 minutos para preparar o corpo para os movimentos. Os pontapés que damos durante o exercício também ajudam a construir flexibilidade;

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Melhor circulação: as aulas de kickboxing aumentam a vossa frequência cardíaca e, consequentemente, acabam por melhorar também a circulação no vosso corpo;

4.

Libertação de stress: o stress e a raiva são libertados no saco de boxe;

5.

Trabalho de corpo completo: importa combinar o vosso exercício cardio e resistência durante a aula para que consigam trabalhar o corpo por completo;

6.

Defesa pessoal: é uma ótima forma de auto-defesa. Vão desenvolver auto-confiança à medida que se tornam cada vez mais fortes;

7.

Aumento de frequência cardíaca: a frequência cardíaca mais elevada ajuda a queimar gordura e calorias de forma a perder peso;

8.

Melhor equilíbrio: uma vez que damos pontapés apoiados só num pé, vamos melhorar equilíbrio e estabilidade para dar pontapés mais fortes à medida que o tempo passa;

9.

Melhor coordenação: cada set de pontapés e socos ajuda-nos a coordenar os movimentos entre os nossos braços e pernas para aperfeiçoar a coordenação geral;

10. É divertido: o kickboxing é um exercício de alta intensidade que, acompanhado por uma ótima música, é ainda mais divertido! Luis Águas Instrutor e Personal Trainer de KickBoxing e Boxe Viseu

Junta-te a nós, juntos somos o Académico de Viseu !!! Ser sócio de um Clube é pertencer à sua família, é viver fora de campo a mesma intensidade que os que lá dentro vivem na luta pela vitória. Ser sócio é partilhar os sorrisos das vitórias, a tristeza das derrotas, é multiplicar as alegrias e dividir as tristezas. O vosso apoio é fundamental. O vosso apoio é a energia que nos move, é a maior vitória que podemos ter e aquilo que nos faz sorrir. Junta-te a nós, vem fazer parte da família Academista e vibrar com o teu clube. O clube da tua cidade. 104 anos de história com muitas histórias para contar. Já conheces as nossas modalidades de Sócio? Estudante – 25 Euros/ano Correspondente – 20 Euros/ano Camarote – 225 Euros/ano Central Coberta – 125 Euros/ano Lateral Descoberta – 85 Euros/ano Superior Central – 70 Euros/ano *Para mais Informações estamos disponíveis No facebook /académico de Viseu Futebol Clube – página Oficial No Instagram / académico_de_viseu_oficial No website / www.academicodeviseu.pt E no Estádio do Fontelo de Segunda a Sexta das 09h às 12h30 e das 14h00 às 18h00


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ANIMAIS

Biscoitos de abóbora E porque não presentear os seus cães neste Natal com uns biscoitos saudáveis? Ou mesmo, fazer uma boa acção, e oferecer aos que vivem num abrigo perto de si?

Adoções, Natal e… Abandono Estamos a chegar ao Natal, feriado religioso cristão, mas que atualmente todos concordamos ter-se tornado uma celebração do consumo. Numa época em que questionamos se estamos a celebrar a família ou a mercantilização, os animais são, uma vez mais, considerados coisas e utilizados para preencher esta necessidade de troca de presentes. Com o aproximar desta época as adoções (e compra) de animais de companhia aumenta, mas infelizmente nos meses subsequentes as devoluções e abandono também são significantes. Adotar um animal requer um compromisso por vários anos, por vezes décadas, e não vale a pena estar com falinhas mansas porque um animal, mesmo que saudável, “custa dinheiro” - ração, desparasitantes, vacinas, ... - mas acima de tudo precisa de tempo, atenção, carinho, treino, ou seja, dedicação diária. Um animal não se desembrulha e coloca numa prateleira ou arruma num armário. Um animal é um acrescento à família, a adoção deve acontecer depois de uma decisão ponderada e com consciência das alterações que essa família vai ter que vivenciar, sendo das mais significativas a alteração das rotinas diárias por forma a integrar o animal e os custos acrescentados ao orçamento familiar. Lembrar também que não o vai poder descartar quando for de férias ou quando, por algum motivo de força maior ou vontade, tenha que mudar o seu local de habitação. Numa altura de compras por impulso também muitas adoções são feitas desta forma e por fim, quem sofre são os animais. Partilhar o nosso dia-a-dia com um animal de estimação sem dúvida que melhora a nossa qualidade de vida - ele ajuda-nos a ultrapassar momentos difíceis, ensina-nos a ter compaixão, paciência, faz-nos sorrir e rir de forma espontânea. No entanto antes de tomar esta decisão considere seriamente o seguinte: Tem condições para ter esse animal? Tem disponibilidade para cuidar dele? Efetivamente tem vontade de que ele faça parte da sua família?

INGREDIENTES • • • • • • • •

1/2 chávena de puré de abóbora 2 colheres de sopa de óleo de coco 4 colheres de sopa de água 2 chávenas de farinha de trigo integral 1 colher de chá de canela ¼ de colher de chá de fermento em pó ¼ de colher de chá de bicarbonato de sódio 1 ovo

INSTRUÇÕES 1.

Pré-aqueça o forno a 180 °C.

2.

Misture o puré de abóbora, o óleo de coco e a água.

3.

Acrescente a farinha, a canela, o fermento e o bicarbonato de sódio.

4.

Mexa bem e adicione o ovo.

5.

Misturar bem, se necessário acrescente água para obter a consistência de biscoito.

6.

Estenda a massa numa superfície enfarinhada até ficar com 0,5 cm de espessura.

7.

Use um cortador de biscoitos a seu gosto.

8.

Coloque num tabuleiro de forno com papel manteiga e cozinhe por 30 minutos ou até dourarem.

9.

Deixe arrefecer e ofereça aos seus cães, aprecie a sua alegria!

Feliz Natal! Filipa Frutuoso Guerra

Estes cães estão disponíveis para adopção responsável na GRUMAPA.

Castanha

Luísa

Luna

Cuca

Adão

Pintarolas

São muito sociáveis e extremamente dóceis, procuram famílias que os acolham nas suas casas e nos seus corações. Estão todos vacinados e chipados e habituados a pessoas. Para mais informações www.grumapa.pt


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MÚSICA

A Pro Rent Events é uma marca da empresa Draw Your Dream – Events & Consulting, Unipessoal, Lda, com sede na cidade de Viseu e que tem tido um forte crescimento nos últimos anos nas mais diversas áreas apresentando soluções de comunicação inovadoras de forte impacto e eficiência para todo o tipo de Eventos, Ativação de Marca e Apresentações. No âmbito da produção e gestão de eventos, a equipa da PRE poderá garantir a aplicação de conceitos e arquiteturas diferenciadoras, assim como a credibilidade, estabilidade e segurança na gestão de qualquer pequeno, médio e grande evento. Dispomos, também, de uma forte rede de parcerias com empresas nas mais diversas áreas de produção para que possamos dar uma resposta chave-na-mão aos nossos clientes. Somos especialistas na dinamização e criação de conteúdos, incluindo o desenvolvimento de conceito, o copy right e story board, para utilização nos mais diversos meios inovadores, desde o PowerPoint, Vídeo ou motion Grafics, Video Mapping e outros formatos digitais e mobile, incluindo app e redes sociais. Dominamos as mais inovadoras técnicas e soluções que integramos com conteúdos inovadores: • Produção e Gestão de Eventos (feiras, espetáculos de música, dança, entre outros) • Apresentações Corporate - Apresentações de oradores e dinâmicas de palco • Copy Right and Story Board Presentations • Video Mapping e Meios Audio Visuais Inovadores • Vídeos Institucionais, Vídeos de Produto e Vídeos de apresentações. • Dynamic Powerpoints • Realidade Aumentada • Votação Interativa • Ecrãs Digitais e Interativos • App e Web marketing • Tradução Simultânea

SERVIÇOS • Agenciamento artístico • Aluguer de Audiovisuais (Som, Luz, Imagem) • Animação musical / criação e adaptação de espetáculos Concebemos e produzimos espetáculos por medida, concertos, show-cases, happenings, festas temáticas, para os nossos clientes e para o público em geral. Desenvolvemos conceitos Tailor Made, integrados com uma direção artística, que integra diversas disciplinas desde a música, humor, dança, teatro e multimédia. Trabalhamos com os melhores e mais distintos artistas e disponibilizamos os meios adequados a espetáculos de diferentes dimensões. A PRE tem a capacidade para desenvolver e produzir eventos em diferentes Países. A PRE disponibiliza serviços de DMC (Serviço de Gestão do Destino), PCO e eventos. Trabalhamos com marcas e clientes de diferentes países que escolhem o destino Portugal para realizar as suas feiras, reuniões ou convenções, congressos, viagens de incentivos e team building, eventos de lançamento de produtos, combinando os recursos naturais e infraestruturas de Portugal com conceitos inovadores. A nossa equipa está qualificada e motivada para atender qualquer desafio dos nossos clientes. Oferecemos as melhores soluções para únicos e inspiradores eventos, viagens, a fim de ultrapassar as expectativas dos nossos clientes.


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A Serralharia AFL, tem por missão ser uma reconhecida empresa de caixilharias em PVC e alumínio, que permita satisfazer as espectativas de todos os nossos clientes e do mercado, proporcionando de forma consistente aos nossos clientes, os melhores produtos mantendo os mais elevados níveis de serviço e promovendo práticas de poupança energética através da diminuição do consumo. Oferecendo soluções inovadoras e tecnologicamente evoluídas, nestes 10 anos de fabrico e montagem de caixilharias, estruturas em ferro e inox, totalmente personalizadas.

Fernando Lopes Diretor Geral

Pautamos por: •

• • • •

Transparência A transparência está na essência dos negócios, estamos conscientes que é na transparência que ganhamos a confiança dos nossos clientes; Ética Temos como compromisso criar valor económico baseado em relações éticas e de confiança. Inovação Sabemos que inovar comporta riscos, mas a inovação faz parte do crescimento contínuo e sustentável; Cooperação Permanecemos predispostos e abertos para cooperar com os nossos clientes e parceiros de negócio; Respeito Respeitamos os clientes, parceiros de negócio e o meio ambiente;

Todo o nosso processo de fabrico e montagem é controlado minuciosamente de forma a tornar possível a existência de um produto final com maior qualidade. Para além do controlo referido anteriormente, a Serralharia AFL trabalha unicamente com produtos de extrema qualidade, reconhecidos tanto no território nacional como internacional, como é o caso dos produtos da Rehau garantido deste modo, a máxima satisfação dos nossos clientes.

Garantias Toda a caixilharia (portas e janelas) fabricada e montada está abrangida por garantias que respeitam as normas vigentes em Portugal.

• • • • SEDE: Rua das Leiras, nº22 Vila Chã de Sá 3510 - 933 Viseu

+351 232 469 913 +351 968 526 650 +351 936 568 197

FÁBRICA: Rua do Carril Vila Chã de Sá 3510 - 917 Viseu

geral@serralhariaafl.com

PVC branco, garantia de 10 anos de qualquer alteração das características do perfil. (Dependendo da zona geográfica); PVC de cor, garantia de 5 anos de qualquer alteração das características do perfil. (Dependendo da zona geográfica); Ferragens PVC, garantia de 5 anos contra corrosão. (Dependendo da zona geográfica); Alumínio, garantia de 5 anos de qualquer alteração das características do perfil. (Dependendo da zona geográfica); Ferragens alumínio, garantia de 2 anos contra corrosão. (Dependendo da zona geográfica); Vidro, garantia de 10 anos de qualquer alteração das características.


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Soluções inovadoras e tecnologicamente evoluídas!

Fabrico e Montagem Disponibilizamos um excelente serviço de fabrico e montagem que atua em conformidade com todos os requisitos de qualidade e segurança. O nosso serviço de fabrico e montagem é um ponto forte da nossa empresa, uma vez que os nossos clientes não nos procuram somente pelos produtos que comercializamos, mas também pela qualidade do serviço que prestamos.

Vantagens: Qualidade do serviço prestado | Garantia do serviço e do material | Acabamentos perfeitos

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LEITURA

Os bastidores da presidência Trump contados por Bob Woodward. Com a autoridade de ter informado sobre oito presidências norte-americanas, de Nixon a Obama, Bob Woodward revela com detalhe sem precedentes o quotidiano da Casa Branca do presidente Donald Trump, e como ele decide sobre as grandes questões de política nacional e externa. Medo é o retrato mais íntimo de um presidente em funções alguma vez publicado durante os seus primeiros anos. Centra a atenção nos debates explosivos e nos processos de decisão na Sala Oval, no Situation Room, no Air Force One e na residência oficial da Casa Branca. Woodward sustenta a sua narração em centenas de horas de entrevistas a fontes de informação privilegiadas, notas de reuniões, diários pessoais, arquivos e documentos. Muitas vezes desvendando detalhes do quotidiano, diálogos e documentação, Medo acompanha os principais assuntos da política internacional da Coreia do Norte, Afeganistão, Irão, Médio Oriente, NATO, China e Rússia. Também cobre em profundidade a política doméstica, com ênfase nas disputas sobre o comércio e tarifas alfandegárias, imigração, legislação fiscal, o Acordo de Paris sobre alterações climáticas e a violência racial em Charlottesville em 2017. Medo descreve também com rigor as negociações tensas dos advogados de Trump com Robert Mueller, o conselheiro especial na investigação russa, expondo pela primeira vez as discussões e estratégias encontro a encontro. Revela como funcionários da Casa Branca de Trump se juntaram para fazer desaparecer da Sala Oval minutas de ordens, para que o presidente não emitisse diretivas que prejudicariam operações secretas cruciais.

Haruki Murakami

Jonathan Littell

Bob Woodward

Leituras Obrigatórias

Uma História Antiga

A morte do Comendador

Uma História Antiga explora as desconfortáveis fissuras do desejo e do medo, convidando o leitor a avaliar a sua própria realidade. Um romance ambicioso, perturbador e brilhante, escrito num estilo implacável, na linha de Sade e Bataille.

A cena repete-se todas as noites. Pouco antes das duas da manhã, o narrador ouve um som ao longe. Um sino antigo, oriundo das profundezas do tempo. Inquieto, o protagonista sem nome mergulha na floresta e descobre um santuário feito de pedras quadradas. Realidade ou fantasia? Em A Morte do Comendador, um retratista sem nome, de 36 anos, subitamente abandonado em Tóquio pela mulher, acaba por ir viver para a misteriosa casa de montanha de um famoso artista. A descoberta de um quadro inédito no sótão dessa casa desencadeia uma série de misteriosos acontecimentos e constitui o pretexto para explicar metaforicamente os acontecimentos da vida do protagonista sem nome. A pintura que dá o mote ao romance, essa tem título? A Morte do Comendador? e remete para a ópera Don Giovanni, de Mozart.

Composto por sete episódios que formam um labirinto por onde o protagonista se movimenta, numa sequência onírica de crescente tensão, Uma História Antiga transpõe as fronteiras do real e do surreal, explorando as zonas intermédias e distorcendo as noções de tempo e espaço. No seu centro estão as mais profundas emoções humanas: a solidão, a luxúria, o pensamento e o desejo, iluminadas por uma linguagem divertida e inteligente, muitas vezes irónica e sempre desafiante, que não se furta sequer às fantasias sexuais mais gráficas. A característica mais marcante é a força da prosa de Littell que, tal como em As Benevolentes, é admirável a criar cenas sugestivas que mergulham o leitor na mente do protagonista.

Dividido em duas partes, A Morte do Comendador elege a música e a pintura como artes privilegiadas e aborda a solidão e o amor, a arte e o mal, temas bem conhecidos dos leitores, a par da paternidade, tópico inédito nos romances de Haruki Murakami, considerado pelo The Guardian «um dos maiores romancistas da atualidade». Uma das narrativas mais ambiciosas de Haruki Murakami, A Morte do Comendador constitui uma homenagem ao romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.

Álvaro Almeida LeYa na Pretexto


Revista Oficial

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VISEENSES PELO MUNDO

Chamo-me Luís Chaves e sou emigrante há 15 Anos, vivo em união de facto, com a Vera Meneses mãe dos meus dois filhos, Diego Chaves e Victoria Chaves, já com dupla nacionalidade. Sempre estive ligado ao associativismo para atenuar as saudades de Portugal Já tive o prazer, em conjunto com outras pessoas, de trazer cá: 1 - Equipa de futsal da Moita “minha aldeia Natal “ 2 - Grupo de teatro GEIC 3 - Equipa de Veteranos do Viseu e Benfica 4 - Fadista Carla Linhares 5 - Equipa de Veteranos do Sporting Clube de Portugal 6 - José Leal “Grande glória da nossa cidade “ 7 – Dr. Fernando Ruas 8 – Dr. João Azevedo 9 – Dr. Paulo Almeida 10 – Dr. Fernando Seara 11 - Infantuna de Viseu Entre muitos outros do nosso Portugal, como Luís Represas, Luís Portugal, mas estes são ilustres figuras públicas da nossa cidade, tudo isto para matar saudades do nosso País e da nossa cidade Viseu. Ser emigrante que se preze é ouvir: É bimbo de camisa aberta e crucifixo ao peito que ainda diz “Oh Joana ca**lho arrête de bater no teu frère!” “Michel tu vas tombé” e é rir com a situação apesar de saber que os emigrantes de hoje substituíram o crucifixo por um “canudo” e de “bimbos” têm muito pouco… É ser turista na cidade que me viu nascer, é conhecer perfeitamente os “cantos à casa” e ainda assim olhar para cada recanto com os mesmos olhos enamorados de quem visita uma cidade pela primeira vez… É lambuzar-me de caracóis, mariscos e enchidos, e outros pratos que vamos tentando reproduzir ao longo do ano, mas que nos sabem pela vida quando se come à beira mar ou na esplanada com amigos… É achar que este calor é maravilhoso quando quase todos se queixam que está demasiado quente… É querer aproveitar cada dia ao máximo, é deitar tarde e levantar cedo, e por isso voltar das férias mais cansados do que se veio, e a precisar de férias para descansar das férias. É querer estar com todos aqueles que nos fazem falta, com todos aqueles com quem vamos falando e mantendo laços nas redes sociais e fora delas, e saber à partida que não conseguiremos estar com todos… É ter um aperto no coração quando estamos com os nossos Pais, pensando inevitavelmente que cada vez poderá ser a última vez, embora tenhamos consciência que isso pode ser válido para todas as outras pessoas… É querer que estas duas semanas durem um mês, é não querer pensar no regresso, e é muitas vezes perguntar porque fomos embora… É partir sempre com o coração pequenino, mas com a certeza de que voltamos em breve… É amar de paixão esta cidade, mas saber que somos cidadãos do mundo!


19 Assim vai a vida… aos olhos de um emigrante! Porque muitos de nós nunca pensamos e reflectimos bem no que é ser emigrante, no quão difícil é essa vida, o que leva algumas pessoas a abandonar o seu país, que sabor têm as férias e o regresso aos seus pontos de origem, como é que eles se sentem quando pessoas afirmam que eles se acham superiores somente por estarem no estrangeiro? Como é que eles se sentem quando estão completamente sozinhos, sem ter um familiar do outro lado para os guiar e apoiar? Do que é conseguir viver e lidar com outra cultura, outra língua, com outros tipos de comida e com as muitas saudades do que ficou no seu país? Muitos queixam-se por trabalharem em diferentes zonas do país e por só poderem ir a casa durante o fim-de-semana, imaginem o quão doloroso é para quem está a muitos milhares de quilómetros de distância da sua casa, país e família. Aposto que alguns de nós nunca pensou e se imaginou realmente nessa vida, na vida de um emigrante. Desengane-se aquele que pensa que a vida de emigrante ou da família de um emigrante é uma vida fácil. Muito pelo contrário! De facto, só quem passa e sofre com isso é que sabe o quão difícil é estar longe daqueles que mais amamos.

Nada deve ser tão difícil quanto deixar tudo para trás e ir para outros países longe do nosso e lutar pela própria vida e também pela vida da sua família, nada é tão difícil como afastar famílias, mães e esposas que sofrem a ver os seus filhos e maridos partir para longe dos seus braços sem nada poderem fazer, nada deve ser tão difícil como ver filhos, irmãos, netos, e sobrinhos crescerem à distância sem poderem estar mais perto e mais presentes na vida deles porque o seu país não teve condições de não os deixar partir, nada deve ser tão difícil como contar os dias que faltam para as férias de verão, para finalmente poderem regressar ao país que trazem no coração, ao seu cantinho, nada deve ser tão difícil como “matar” saudades e ter conversas por um computador ou telefone quando o maior desejo era entrar por eles a dentro e estar ao lado dos que lhes são mais queridos sem nunca os ter de abandonar. Nada deve ser tão difícil como ser obrigado a lutar pela vida longe da sua casa, da sua terra e do seus país, como ser obrigado a trabalhar de manhã à noite e passar sacrifícios sem se poder queixar, nada deve ser pior e tão difícil como ser obrigado a fazer-se de forte e a pensar positivo quando chega a hora da partida para longe de tudo o que lhe pertence. Vida de emigrante não é fácil, não é uma vida de luxos e extravagâncias como muitos pensam. É preciso ter muita coragem, força e determinação para deixar tudo em busca de uma vida melhor num país que não é o seu. Podem acreditar que só quem está e passa por uma situação dessas é que sabe o enorme sacrifício que se faz. Eles não vivem, apenas sobrevivem, eles podem estar lá, em outros países, mas o coração deles está aqui, no seu verdadeiro cantinho!

Este mundo está cheio destes heróis e heroínas, emigrantes e imigrantes, homens de H grande e mulheres de M grande que lutam pela vida. A todos esses Homens e Mulheres de letra grande eu desejo a maior sorte, felicidade e força do mundo para mais estes meses de luta, e dou os meus parabéns pelas pessoas de força, garra e coragem que vocês são, vocês são motivo de orgulho, vocês são mesmo muito grandes! Tenho dito... #EuAmoViseu# Luís Chaves


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AMBIENTE

Estratégia Europeia sobre Plásticos A primeira grande Estratégia Europeia sobre Plásticos foi adotada a 16 de janeiro de 2018 pela Comissão Europeia e faz parte da transição da Europa para uma ampla economia circular e contribuirá para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os compromissos climáticos globais e os objetivos da política industrial da União Europeia. Por ano, a Europa produz cerca de 58 milhões de toneladas de plástico e Portugal contribuiu com quase 370 toneladas (1), uma média de 31kg por pessoa (2), valor acima da média europeia. O uso dos plásticos distribui-se da seguinte forma: - 40% embalagens - 22,5% bens de uso doméstico e de consumo - 20% edifícios e construção

- 3% agricultura (1) Dados da Eurostat (2) Dados da PlasticsEurope Desde 15 de fevereiro de 2015 passou a ser aplicável, em Portugal continental, uma contribuição sobre os sacos plásticos leves (geralmente usados para compras) com o objetivo de reduzir o consumo deste tipo de sacos e aumentar a utilização de alternativas mais sustentáveis, como os sacos reutilizáveis. Por minuto são utilizados cerca de 1 milhão de sacos de plástico leves no mundo e usados apenas por 25 minutos. No lixo misturam-se com o resto dos resíduos e acabam nos aterros ou no ambiente, onde podem permanecer mais de 300 anos. Em terra e no mar asfixiam e são ingeridos pelos animais, reduzindo a biodiversidade e entrando na nossa cadeia alimentar.

Sabia que... Não deve colocar cristal no ecoponto verde O cristal, tal como acontece com os copos, os pirexs ou os espelhos, tem uma composição diferente da das embalagens de vidro comuns. E, por isso, não funde à mesma temperatura. Assim, para não darem origem a objetos de vidro com defeito e estragar todo o restante vidro reciclado, os cristais não devem ser colocados no ecoponto verde, ao contrário das embalagens de vidro.

- 9% automóveis e camiões FONTE: www.apambiente.pt - 6% equipamento elétrico e eletrónico

Fonte: sociedade ponto verde


21 Jovens Repórteres para o Ambiente em Viseu

1.

Sabia que… Charles Darwin era um grande fã de plantas carnívoras, particularmente do género Drosera: “É uma planta maravilhosa, ou antes, um animal sagaz. Vou colar-me às Droseras até ao dia da minha morte”, declarou numa carta à botanista Asa Gray, em 1863.

2.

Sabia que… a Dionaea muscipula pode ser a planta carnívora mais famosa, mas são as Utricularias o género mais difundido geograficamente, podendo ser encontradas em todos os continentes exceto na Antártida.

3.

Sabia que… As Utricularias aquáticas são as plantas carnívoras mais rápidas. As presas, ao passarem, activam os “pêlos” das bexigas destas plantas e a armadilha abre-se tão rapidamente que a mudança de pressão suga a presa para o seu interior.

4.

5.

Sabia que… apesar de ocasionalmente digerir animais que caem e se afogam nas suas armadilhas, a Nepenthes rajah evoluiu para “comer” fezes. Musaranhos das árvores e ratos são atraídos pelo néctar secretado pelas tampas dos seus vasos, sentam-se na margem destes e defecam para o seu interior, proporcionando nutrientes valiosos para a planta. Sabia que… o pequeno insecto Pameridea, que vive apenas na planta carnívora Roridula, originária da África do Sul, come outros insetos aprisionados pelos pegajosos tricomas da planta e defeca os nutrientes de que a Roridula necessita.

6.

Sabia que… o mais antigo fóssil de planta carnívora, de um familiar da Roridula, foi encontrado em âmbar do Báltico com uma idade compreendida entre 35 milhões e 47 milhões de anos.

7.

Sabia que… as folhas das Pinguiculas produzem um bactericida natural que é o ingrediente principal no processo de fabrico de um leite fermentado norueguês conhecido como tjukkmjølk.

Decorreu nos dias 9, 10 e 11 de novembro, na cidade de Viseu, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no âmbito do Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA), o Seminário Nacional JRA 2018 que foi organizado pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e pela Câmara Municipal de Viseu. Tendo como destinatários alunos e professores, que queiram formar e motivar os jovens para a área do jornalismo de ambiente, estiveram presentes um total de 160 participantes de várias zonas do país. Este seminário teve como objetivos: fundamentar a importância do jornalismo ambiental na formação dos alunos; promover a interdisciplinaridade das diferentes áreas disciplinares com a área ambiental e de comunicação; incentivar a importância do trabalho em grupo com diferentes intervenientes no processo de redação de artigos, fotorreportagens e videorreportagens. A rede Young Reporters for the Environment, atualmente em 34 países, abrange mais de 130 mil jovens em todo o mundo. Este projeto desenvolvido por Organizações Não Governamentais de Ambiente, é coordenado a nível internacional pela Foundation for Environmental Education (FEE), e estrutura-se na aplicação de uma metodologia comum: investigação, procura de soluções, reportagem e comunicação na área da sustentabilidade. Para além do jornalismo ambiental incentiva ainda intercâmbios reais e virtuais entre os estudantes dos diversos países e regiões, numa prática que se quer cada vez mais inclusiva. Portugal tem sido um dos países mais ativos nesta rede internacional, à qual pertence há mais de 20 anos, envolvendo atualmente cerca de 150 escolas e 130 mil alunos em 80 municípios. O desenvolvimento das competências ditas do século XXI, inscritas no Perfil dos Alunos à saída da Escolaridade Obrigatória, - como informação e comunicação, raciocínio e resolução de problemas, pensamento crítico e criativo, autonomia e desenvolvimento pessoal, saber técnico, entre outras - é um dos aspetos chave dos JRA, através do incentivo à investigação autónoma e à sua comunicação, recorrendo a técnicas jornalísticas nas áreas da imprensa, multimédia, fotografia e digital. Durante os três dias presentes no concelho viseense, os jovens conheceram locais históricos da cidade-jardim e produziram trabalhos da Mata do Fontelo, da ETAR Viseu Sul, do Museu do Quartzo, do Centro Histórico e Reabilitação Urbana e Quinta da Cruz. Os professores e alunos tiveram a oportunidade de treinar metodologias inerentes ao projeto, trabalhando em conjunto e em separado, sobre as diversas temáticas relacionadas com os fóruns de trabalho, a partir de “estudos de caso”. As workshops contaram com o apoio de jornalistas e monitores da ABAE. Os trabalhos realizados durante o Seminário estão publicados na página online JRA: www.jra.abae.pt. Paulo Cardoso


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MODA

Miss Viseu 2018 Quando me inscrevi no Miss Viseu 2018, nunca pensei que poderia realmente vir a representar o meu distrito no Miss Queen Portugal 18. Fi-lo porque, em primeiro, sinto a constante necessidade de me envolver em novos projetos e, em segundo, mas não menos importante, porque me identifico com as causas defendidas no projeto do Miss Queen Portugal, “Beleza pelo bem”! A organização do Miss Viseu proporcionou-nos um workshop com a Miss Queen Portugal 2017, Telma Madeira, Miss Viseu 2017 e também segunda dama da Miss Queen Portugal 2017, Bárbara Pais, e com a Diretora Artística do Miss Queen Portugal e Miss Earth Brasil 2014, Letícia Silva, o qual foi imensamente enriquecedor no que diz respeito a noções de postura, atitude e desfile. O caminho até alcançar a fase final do concurso nem sempre foi fácil, aliás quando, dia 18 de Agosto de 2018, fui coroada Miss Viseu não possuía a destreza e conhecimento que o Miss Queen Portugal me acabou por proporcionar. Após o Miss Viseu e antes do Miss Queen Portugal, foi longo o processo de preparação com um leque variado de atividades e desafios que tiveram um papel preponderante para um bom desempenho. No que diz respeito ao concurso nacional, realizado em Viana do Castelo, entre os dias 17 e 22, foi uma semana intensa, rica em aprendizagens, desafiante e onde, acima de tudo, cultivei amizades. Foram várias as atividades, como por exemplo a iniciativa “Plantar 1 milhão”, visitas a museus e instituições solidárias como APPACDM, ensaios de dança, e muito mas muito treino. Foi das melhores experiências que já tive a nível pessoal, todas as meninas deveriam ter esta experiência.

VISEU MARKET Stock Off

O VISEU MARKET realiza-se a 12 de janeiro de 2019 no Mercado 2 de Maio. Pretende ser um evento diferenciado na cidade, num encontro de divulgação de bons projetos e marcas de qualidade. Roupa, acessórios e sapatos, de criança e jovem, acessórios e sapatos de senhora e alguns apontamentos de decoração. Tratando-se de uma edição Stock Off será uma ótima oportunidade para fazer compras a bons preços. Os visitantes poderão ainda desfrutar de uma prova de vinhos da tão prestigiada região do Dão, que decerto contribuirá para um ambiente descontraído e acolhedor. O evento decorrerá entre as 10h00 e as 19h30, não deixe de visitar.


23 “Dicas da Pris” “A Passagem de Ano e o Natal estão aí, e agora o que vou vestir?? A euforia das compras e dos presentes vai começar, mas não se esqueça de si e pense em um look que a deixe ser a Rainha da festa, mais que não seja para o seu interior brilhar. As grandes marcas de moda não se esqueceram de nos brindar com peças maravilhosas, temos vestidos, jumpsuits, calças, smokings, saias, tops, bodys, a oferta é excelente e variada para todo o tipo de corpo. O regresso do veludo é o exemplo perfeito do que podemos usar. Aproveite para caprichar com os metalizados, lantejoulas e o famoso brilho do tecido Lurex. Use de harmonia, e se investir num vestidinho mais glamoroso, não se esqueça de completar o look com um casaco de pêlo que dá um charme único. Para dica final, nestes dias esqueça aquela dor nos pés, o salto alto é o par perfeito para o corpo da mulher ganhar mais elegância. E voilá, pronta para sair!”

Sabia que... O Pantone para 2019 é Living Coral?

O Pantone Color Institute, emblemático instituto especializado em cores, revelou qual a tonalidade para 2019. Depois do Ultra Violet, em 2018, do Greenery, em 2017, e do Rose Quartz, em 2016, o Pantone 16-1546 chega como uma lufada de luminosidade e tranquilidade. Na indústria da Moda, algumas das passerelles para a primavera/verão 2019 já introduziram este tom na paleta de cores.

Miss Viseu 2019 arranca já em Janeiro! Este ano a organização local irá trazer muitas novidades para as inscritas. Todas as candidatas que finalizarem a inscrição, terão direito a usufruir de diversos serviços oferecidos pelos parceiros do Miss Viseu. Entre eles, terão direito a massagens, tratamentos de corpo, limpezas dentárias, consultas de visão, almoços e jantares gratuitos, sessões fotográficas, entre muitos, muitos outros!!! Não percas por isso esta oportunidade, inscreve-te já junto da organização e fica a saber mais, envia email para miss@grupopeixoto.pt A eleita Miss Viseu 2019, além de ver a sua participação garantida na final nacional do Miss Queen Portugal, terá ainda a oportunidade de ser a cara de diversas campanhas publicitárias e solidárias.


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VIAGENS

Viagem na minha terra Gosto da sensação acolhedora do regresso. De voltar a lugares que conheço. Do sorriso cortês nas caras familiares. Do abraço sentido dos velhos conhecidos. De deambular por ruas que me trazem lembranças de sons, de cheiros, de momentos. Não são muitas as cidades em que descubro estas sensações, mas por maioria de razão Viseu é uma delas. Durante muitos anos Viseu foi a minha cidade. Melhor, durante muitos anos, Viseu foi a cidade. Nascido nas encostas solarengas do Dão, janela aberta à imensidão da Serra, cresci numa espécie de redoma aquiliniana que se abria de tempos a tempos para ir à cidade e descobrir, com excitação, a história das casas, das igrejas, das ruas, o corre-corre agitado das pessoas, o encanto dos parques, a simpatia das gentes. E, apesar da dimensão assustadora de quase tudo para uma criança só habituada a jardins e a vinhedos, havia uma magia encantatória que me atraía e tornava familiar aquele local distante e quase inacessível. Depois, foi a descoberta duma outra cidade na idade de todas as descobertas. Dos primeiros beijos roubados à socapa na reconfortante penumbra das árvores do Parque Aquilino Ribeiro, dos westerns do Peckinpah no velhinho Cine Rossio, dos primeiros traçadinhos bebidos de trago nas obscuras tascas da Rua Direita, dos amigos jurados para a vida no Liceu Alves Martins, das tardes de bilhar no Clube, marcadas pelas inesquecíveis torradas da D. Alice. Com as certezas da juventude vem o desencanto com o que nos é próximo. Cheios de sobranceria, olhamos com desdém tudo o que até então nos encantou, desdenhando da pequenez, do provincianismo, da falta de cosmopolitismo. Inflados de ambição, sonhamos com o glamour de Nova Iorque, com os bas-fonds jazzísticos de Paris e até com a movida madrilena. E partimos... No início, as visitas espaçadas, resumem-se a longos dias de mimos em família e a um ou outro jantar pré-agendado com amigos. Com o decorrer dos anos vamos redescobrindo, com saudosismo, os lugares da infância e da adolescência. Em relação a Viseu esta redescoberta, apercebi-me há pouco, implicou o regresso definitivo às origens de grande parte dos amigos que, formados e com a vida estabilizada, procuravam o local ideal para trabalhar e viver. Aguçou-me a curiosidade este caso raro, num país com o interior ao abandono, apesar dos quilómetros e quilómetros de novas estradas ligando lugares vazios de gentes e de esperança. Por isso, decidi ser turista na minha cidade e tentar perceber o porquê do seu rejuvenescimento e crescimento.

A verdade é que Viseu está linda! Cresceu de forma equilibrada e ordenada, sabendo respeitar o seu património e preservar os muitos espaços verdes que sempre a caracterizaram. O centro histórico impecavelmente recuperado foi devolvido às pessoas, sem destruir o comércio tradicional, apesar das queixas habituais dos comerciantes locais que anunciam a sua morte desde a minha meninice. Passeando pela zona da Sé, encontramos wine bares que promovem os vinhos do Dão, lojas de requintados produtos regionais, livrarias, restaurantes. Famílias passeiam pela cidade, cruzando-se com um cada vez maior número de turistas que procuram o interior do país e se surpreendem com a agitação desta pequena cidade beirã. Mas, é falando com as pessoas que percebemos os principais motivos desta atração. “Aqui temos tudo o que uma cidade grande oferece sem os problemas que teríamos em Lisboa ou no Porto. Os nossos filhos estudam ao lado de casa, em boas escolas públicas. São os avós que os vão buscar e ajudam a fazer os trabalhos de casa. Chegamos do trabalho a horas decentes, a tempo de brincar com eles. Temos um óptimo teatro, bons cinemas, amigos ao lado e, na prática, estamos perto do Porto, de Salamanca, de Lisboa e até de Madrid.“ A esta descrição, recorrente em todas as conversas que mantive com amigos que decidiram regressar, soma-se o fator essencial: o emprego. Durante anos, a região do Dão caracterizou-se por uma economia rural de subsistência, fruto dum arraigado sentido de propriedade que impediu o associativismo. A tentativa de implantar o espírito cooperativo, que funcionou, sobretudo, no sector vinícola, esbarrou com anos de má gestão e de péssima visão empresarial. No entanto, tudo isso foi ultrapassado com políticas locais direcionadas à atracção de empreendedores privados e à fixação dos grandes grupos económicos regionais. A somar a isto, desenvolveu-se um plano de investimentos gerador de emprego, nomeadamente com a construção do novo hospital distrital, do politécnico e da recuperação de alguns organismos públicos deslocalizados para o litoral. A melhoria das vias de comunicação, sobretudo da antiga IP5, principal pólo de entrada e saída de produtos do país, colocou a região no mapa da rede de distribuição nacional, permitindo a redução de custos de transporte para os investidores locais. A agricultura, fruto da ascensão duma nova geração com um espírito empresarial renovado, re-

vitalizou-se, sobretudo, em torno do vinho, com um sucesso reconhecido nacional e internacionalmente. Finalmente, o turismo até então incipiente, cresce de forma sustentada, consequência duma aposta ganhadora na divulgação do património histórico, gastronómico e ambiental da região, que antecipou as grandes alterações na procura dos principais emissores turísticos internacionais. A localização privilegiada entre o Parque Nacional da Serra da Estrela e o Parque Natural do Douro, a que se somam a Serra do Caramulo, o Parque Nacional do Buçaco, a região de Lafões e as cidades fortaleza da raia, fazem de Viseu o centro de um dos roteiros mais atrativos do país, com um enorme potencial de crescimento nos próximos anos e para o qual a região está preparada. Nas últimas décadas, renovou-se a oferta hoteleira da região, apostando num turismo diferenciado, forte e dinâmico, mas sustentável, de base comunitária e socialmente responsável. Recuperou-se o património histórico, em muitos casos, adaptando-o a fins turísticos. Investiu-se na agricultura biológica não só como forma de diferenciação de mercado, mas, sobretudo, como aposta num desenvolvimento agrícola ecologicamente correto e ambientalmente equilibrado. Desenvolveu-se a oferta cultural, com a proliferação de diversos festivais, concertos e espetáculos. Permitiu-se a recuperação e ocupação do centro histórico com bares e restaurantes, tornando a cidade viva e atrativa. Soube dinamizar-se uma gastronomia riquíssima, mantendo as raízes tradicionais e aproveitando a qualidade invulgar dos produtos locais, em espaços modernos e acolhedores, onde se faz jus à hospitalidade da região. Por tudo isto, hoje, Viseu é e um exemplo de sucesso que deve ser estudado para que possa ser replicado num interior votado ao abandono.

João Moreira


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Como entreter crianças nas viagens de avião

Como entreter crianças nas viagens de avião longas. Crianças irrequietas podem transformar a viagem num pesadelo para os pais e para os outros passageiros. Quando viajamos de avião com crianças nunca sabemos como se vão comportar a bordo. É frequente encontrarmos crianças que tornam as viagens aéreas num autêntico pesadelo aos seus pais. O segredo é preparar a viagem para conseguir entreter as crianças. Existem pequenos truques que podemos usar para minimizar o desconforto destas situações e ajudar as crianças a terem outros comportamentos. Alimentação: Ser mais flexível ao escolher os alimentos. Deve optar por algo que não costuma comprar, mas que sabe que os seus filhos gostam. Surpreende-los com algo novo ou com embalagens com personagens de desenhos animados que sejam os favoritos deles. Além disso, lembre-se que deve alimentar o seu filho nos horários que lhe são habituais. Estarem bem alimentados ajuda a mantê-los activos. Você conhece os seus filhos e assim torna mais fácil encontrar algo que os vá maravilhar e assim conseguirá entreter as suas crianças nas viagens de avião. Sacos com surpresas: as lojas Duty Free dos aeroportos são normalmente ideais para se comprarem alguns brinquedos novos ou livros que o seu filho vai sempre recordar como terem sido comprados naquela viagem. Guarde-os em sacos diferentes e dê-os somente quando já estiver a bordo. Isto fará com que, durante algum tempo, o seu filho esteja bem distraído. Hidratante: Mantenha o seu filho hidratado. Tenha sempre disponível uma garrafa de água ou de leite para que eles se sintam bem-dispostos e activos. Chicletes: Os ouvidos das crianças são quase sempre um dos principais motivos de mal-estar que os leva a estar irrequietos e mais birrentos. Normal-

mente nas descolagens e aterragens são os dois momentos mais sensíveis da viagem aérea. Mascar chicletes é um bom truque para ajudar os ouvidos a recuperarem da pressão atmosférica que entope os ouvidos. Além disso eles agradecem. Reservar o lugar da direita: se viaja com bebes e ainda está a amamentar, tente aproveitar o lugar da direita junto à janela para ter alguma privacidade. No entanto, se o seu filho é agitado, o lugar da coxia é ideal pois permite que o seu filho ande pelo corredor do avião e não fique obrigado a estar sentado todo o tempo de voo. Seja um contador de histórias: para bem do seu filho, deve dominar a arte de contar histórias. Para torná-las mais atentos, tente contar histórias de uma forma animada. Explique-lhe tudo sobre o que vão encontrar no destino. De uma forma mais simples deverá comprar um livro que ache que ele vai gostar e guardá-lo para o ler durante o tempo de voo. Surpreenda-o: proporcione ao seu filho algumas surpresas inesperadas que o ajudem a estar ocupado. Que podem ser de simples brincadeira a pequenas actividades que podem ser feitas em conjunto. •

Pintar ovos de Páscoa de plástico como instrumento de distracção, que irá manter seu filho ocupado por várias horas.

Compre alguns flipbooks interessantes ou livros para colorir e participe nesta tarefa.

Corte algumas tiras de papéis coloridos e leve-os para bordo. Construa com ajuda de cola uma corrente de papel. Esta actividade é realmente hipnotizante e manterá o seu filho entretido durante horas.

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Tente seguir estas dicas para ter uma viagem agradável. Ao ajudar o seu filho a passar o tempo, na prática também está a ajudar-se a si próprio. Todos sabemos o quão difícil é manter uma criança sentada durante horas num assento de avião. Saber gerir o tempo e perceber quando está na altura de introduzir novas actividades ajudam a que as viagens não se tornem tão longas. “Como entreter crianças nas viagens de avião”, é um artigo que retrata a minha experiência enquanto viajante com crianças pequenas.

Paulo Coelho


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Yuraldi Rodriguez Puentes La Habana, final de tarde. Enquanto o Sol se põe lentamente no horizonte, pintando de encarnado céu e mar, o Malecón vai ganhando vida. O cartão postal de Cuba é, efetivamente, um regresso ao passado. Packards, Oldsmobilles, Cadillacs incrivelmente mantidos enchem a avenida, transportando-nos para um mundo que apenas conhecemos dos filmes de Hollywood. Nos finais de tarde, La Habana transfigura-se, como que exorcizando a falta de quase tudo o que é essencial para uma vida digna, aos ritmos da salsa e de doses abundantes de rum. Até ao dia seguinte, ninguém pensará mais na carne que não existe, no feijão, no arroz, no papel higiênico, na pasta de dentes, em tudo o que insiste em não aparecer nas prateleiras das mercearias locais. Agora é tempo de festa e festa em Cuba é dança a transpirar sensualidade. Roberto, quase 90 anos de caribe, pele tisnada pelo sol intenso e pelos muitos charutos que degusta religiosamente desde criança, não se queixa da miséria instalada, mas nunca assumida. Violão em riste canta os heróis de Sierra Maestra por um punhado de dólares, entregues à socapa, que ajudarão a mitigar as agruras do dia seguinte, a pedido de alguns ianques que não resistem à estética revolucionária da ilha. “Aprendimos a quererte / Desde la histórica altura / Donde el sol de tu bravura / Le puso un cerco a la muerte...” E por aí vai... Che, endeusado na ilha por todos sem excepção. Foi neste reduto revolucionário que nasceu e cresceu Yuraldi Rodriguez Puentes com queda para as artes, como tantos outros filhos da Revolução, Yuraldi tinha o futuro definido ainda mal aprendera a misturar as tintas na paleta. Aos onze anos já pintava em tela as cores do Caribe com tanta inspiração que tinha sido incluído no restrito núcleo de escolhidos para cursarem Belas Artes em Moscovo. Mas o curso da História pregou-lhe uma partida e a queda do Muro de Berlim e o fim da Cortina de Ferro impuseram restrições ao apoio soviético à Ilha. Com a idade adulta e uma maior consciencialização política, Yuraldi foi-se afastando do fervor revolucionário e, desencantado com o regime, exilou-se na Europa. Madrid, Cáceres, Salamanca, Paris, Viseu foram os redutos de liberdade e inspiração que encontrou para dar azo à sua arte. Pintor e escultor, o cubano exilado no coração da Beira Alta, já com 30 anos de carreira, apesar de pouco passar dos quarenta anos de idade, dedica-se agora ao estudo da Filosofia, em particular do Materialismo Filosófico desenvolvido pelo espanhol Gustavo Bueno.


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SEGURANÇA

Boas festas seguras! O Comando Territorial de Viseu, nesta quadra festiva, com o objetivo de incrementar a adoção de procedimentos de segurança por parte de comerciantes e clientes, fruto do aumento de fluxo de pessoas em espaços e áreas de comércio, aconselha:

Aos comerciantes:

10 Dicas para um natal em segurança Para as crianças tudo pode ser um brinquedo e, por isso, é preciso não esquecer os enfeites de Natal. Coloque as decorações fora do alcance das crianças. Podem confundi-las com doces ou brinquedos e colocálas na boca.

Tenha as entradas/saídas do estabelecimento bem iluminadas;

Antes de fechar o estabelecimento, verifique se as portas e janelas estão devidamente fechadas;

Nunca deixe as luzes da árvore de Natal acesas durante a noite ou quando sai de casa.

Não tenha grandes quantidades de dinheiro no interior do estabelecimento;

Verifique a estabilidade da árvore de Natal, de modo a que não tombe se a criança tentar mexer nas luzes e decorações.

Não tenha uma rotina para a realização dos depósitos bancários;

Tenha sempre disponível o contacto telefónico das autoridades da sua área do estabelecimento;

Em caso de assalto mantenha a calma, não reaja, memorize os traços fisionómicos do assaltante, a roupa que o mesmo vestia e a direção de fuga, contactando de imediato as autoridades.

Aos compradores/clientes: •

Evite trazer consigo grandes quantias de dinheiro e objetos de valor;

Numa rua movimentada leve a sua mala de mão ou pasta do lado oposto à berma, mantendo-se junto dos edifícios;

Evite circular em locais isolados e pouco iluminados;

Em caso de um encontrão com alguém, verifique se a carteira, o telemóvel e os restantes objetos de valor continuam consigo.

Para mais informações contactar o Oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial de Viseu, tenente-coronel António Dias - 961 195 243.

As velas só devem estar acesas na presença de um adulto. Apague-as se houver crianças por perto ou se sair de casa. Não deixe fósforos ou isqueiros à vista, ao lado das velas. Verifique as indicações e marcas obrigatórias dos brinquedos novos. Certifique-se que não têm peças pequenas que se possam soltar e ser engolidas, nem bordos cortantes, pontas aguçadas ou cordões que possam causar estrangulamento. Não se esqueça de que as embalagens dos brinquedos e balões, vazios ou rebentados, podem provocar asfixia quando enfiados na cabeça ou engolidos. Os brinquedos devem ser sempre arrumados, pois se ficarem espalhados podem provocar quedas. Com muitas crianças em casa é preferível não ter a lareira acesa, ou então certifique-se de que tem uma proteção estável. Verifique igualmente que existe uma ventilação eficaz. Se utilizar aquecedores afasteos das zonas de circulação, de sofás, almofadas e cortinados. Nas viagens que fizer para passar o Natal em família, todos os passageiros, crianças e adultos, devem utilizar cinto de segurança, bem colocado e sem folgas. As crianças até 1,35m de altura devem usar também uma cadeirinha adequada à sua idade, tamanho e peso, bem instalada no automóvel. Acondicione bem as bagagens pois, em caso de acidente, os objetos soltos podem causar lesões graves nos passageiros. Se não couberem na bagageira ou no porta-luvas prenda-as com os cintos de segurança que estão livres. Fonte: APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil


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AC Alfaiates

O local não poderia ser mais apropriado para um trabalho de artesãos. Um primeiro andar, no topo de uma escadaria de madeira, na Rua Direita, na rua das tendas, como se designava, na Idade Média, a principal artéria do núcleo urbano antigo de Viseu. Espaço acolhedor, com detalhes a remeterem para a ancestralidade de uma arte, que Avelino Ferreira, não sem surpresa, acabou por entregar, de herança, ao filho Carlos, quando, há 14 anos, mais do que as iniciais dos seus nomes, decidiram juntar as seis décadas de know-how de Avelino à ousadia irreverente de Carlos e fundar a AC Alfaiates. “Inicialmente, nem eu nem a mãe acreditámos muito que pudesse resultar, pois tinha andado a estudar para outras áreas. Mas ele lá insistiu. Na altura, disse-lhe que não dava meio ano para ele desistir. O facto é que o tempo ia passando e ele dizia que cada vez gostava mais do trabalho de alfaiate.” – Confessa-nos Mestre Avelino, em fato escuro completo, irrepreensivelmente engomado, com um brilho no olhar que denuncia o orgulho na persistência do filho. Em cima da mesa, giz de alfaiate, tesouras e almofadas com alfinetes, e ao nosso redor, forrando a sala onde nos encontramos, pilhas de tecidos, puras lãs, caxemiras, algodões e linhos das mais conceituadas fábricas inglesas e italianas – Holland & Sherry, Scabal, Huddersfield, Moon, Drago, Cerruti. Enquanto o pai assume as despesas da conversa, Carlos, também ele de fato completo, mas de corte mais ousado, calça justa e colete em tons vivos, vai verificando algumas peças e seleccionando tecidos, cedendo, respeitosamente, o protagonismo ao progenitor.

Como começou este seu gosto pela alfaiataria? Avelino Ferreira – Comecei nisto, entre os 12 e 13 anos, quando, no meu tempo, todos começavam. Mas já havia uma tradição familiar? AF - Não, não havia tradição, nenhuma. Nasci numa aldeia muito isolada, na freguesia de Arões, e, apesar de ter sido bom aluno na escola primária, não pude seguir os estudos, porque, naquela altura, não dava para ir estudar fora. O meu falecido Pai tinha muita terra para trabalhar, mas eu não aguentava o trabalho no campo. Não gostava? AF – Não era “não gostar”. Não aguentava, mesmo. Desde criança, fui sempre um bocado doente, e tive de ir para uma profissão mais leve. Tinha duas hipóteses: alfaiate ou sapateiro. E lá fui aprender com um senhor, que estava a um quilómetro e meio da minha aldeia, e dei aí os meus primeiros passos. Depois, fui sempre evoluindo, porque nunca parei, nem mesmo quando andava na tropa. Os que paravam nunca mais voltavam a pegar no ofício. O mais provável era irem para o estrangeiro, e foi o que aconteceu a muitos que deixaram a profissão. Mais tarde, surgiu aqui o herdeiro, que, já com 28 anos de idade, decidiu agarrar a profissão do Pai. Fiquei satisfeito, pois está garantida a continuidade. Quando o Senhor Avelino começou, a tradição de alfaiataria era muito grande. Havia alfaiates um pouco por toda parte. AF - Quase em todas as aldeias havia alfaiates, que faziam calças, fatos e tudo o que fosse. O pronto-a-vestir só surge na década de 60. Nessa altura, sentiu uma grande diferença? AF – Sim, senti. Aliás, na altura, também eu virei para o pronto-a-vestir, quase a menosprezar a alfaiataria, embora tenha continuado sempre a fazer por medida. Mas só quando vim para Viseu é que me dediquei, novamente, apenas ao trabalho de alfaiate.

Tomou essa decisão porque sentiu que havia a vontade de voltar a recorrer aos alfaiates? AF – Na altura, o fazer por medida estava pior do que agora. Neste momento, está a ganhar outra vez fôlego. A alfaiataria, o fazer por medida, está na moda. Começaram a aparecer jovens como o Paulo Battista, que tem feito bastante propaganda, embora seja um alfaiate diferente. Foge ao conceito clássico. Que desafios enfrenta, hoje, a alfaiataria? AF - A grande diferença é que, há 15 anos, só se fazia um fato para um gordo ou barrigudo. Hoje, não. Hoje, fazem-se fatos para jovens elegantes. Hoje, os clientes são muito mais conhecedores e exigentes nos tecidos que escolhem, têm acesso a muito mais informação, nomeadamente através das redes sociais. A grande dificuldade é a mãode-obra. Há pessoas que se apresentam como alfaiates, quando a única coisa que fazem é tirar medidas, e, depois, os fatos são feitos em fábricas. Neste momento, não há quase ninguém a aprender esta arte, em primeiro lugar, porque já não há muitas pessoas que possam ensinar e, depois, porque, neste momento, os jovens querem começar logo a ganhar um ordenado. Isto é legítimo, até porque os tempos são outros e hoje estuda-se até muito mais tarde, pelo que se começa a trabalhar também mais tarde. Eu estive três anos com o meu mestre, a aprender, só depois comecei a ganhar dinheiro. Defendo que o Estado deve atribuir um subsídio para que as pessoas possam aprender esta arte. Uma hipótese seria um subsídio de 75% no primeiro ano, 50% no segundo, 25% no terceiro e, a partir do quarto ano, o alfaiate responsável ficaria obrigado a integrar essa pessoa. Olhe, vamos andando, e vamos ver como podemos sobreviver. Bica


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GASTRONOMIA | VINHO

Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francófona

A confraria de saberes e sabores de Portugal na Suíça Francófona, tem um denominador comum, Viseu, as beiras e acima de tudo Portugal. A Confraria dos Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, sediada em Viseu, tem já um historial de 16 anos de existência, tendo na sua liderança o Prof. José Ernesto, que tem tido uma enorme visão estratégica na condução deste projeto. Tem sido um homem com um enorme empenho e dedicação a esta causa, tem feito um trabalho notável dignificando e honrando Viseu e as Beiras e, tem-se rodeado de gente boa, gente igualmente empenhada, benemérita, empreendedora, construindo um enorme espírito de equipa, entreajuda e de amizade. Este trabalho tem sido ímpar no âmbito e na vida das confrarias portuguesas, pois, não só tem desenvolvido ação e se afirmado no contexto regional e nacional, como, nos últimos anos, tem desenvolvido um trabalho muito meritório e de excelência dirigido às nossas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, que efetivamente merecem este carinho de Portugal. Esta ação e esta dinâmica tem permitido levar à Diáspora a nossa cultura Beirã, a divulgação do nosso vasto património gastronómico e a excelência dos nossos vinhos, mas também algo muito importante, as raízes, aos inúmeros portugueses que vivem longe das famílias, dos amigos, da sua terra e, levar-lhes, ainda, uma mensagem e uma palavra amiga. A Confraria dos Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”, tem feito um trabalho extraordinário fora de portas, tendo já estabelecido diversos protocolos de cooperação e de representatividade recíproca com associações, clubes e instituições de cariz português de vários países, nomeadamente, a CCPL de Luxemburgo, Clube Português de Esteban Echeverria da Argentina, Casa do Distrito de Viseu no Rio de Janeiro, representada pelo Confrade e amigo Flávio Martins, Confraria Feminina do Vinho e do Espumante de Farroupilha e Confraria Feminina do Vinho de Curitiba - Brasil, Casa das Beiras de Toronto – Canadá, representada pelo Confrade e amigo Bernardino Nascimento, Confraria dos Saberes e Sabores de Portugal em Zurique – Suíça, destacando o seu representante, Confrade e amigo Jorge Rodrigues; devido aos fortes laços criados, realização de 3 Entronizações Gerais no Rio de Janeiro (Brasil), onde não posso deixar de destacar a ação, empenhamento, amizade, colaboração e dedicação, do Confrade, amigo e Comendador António Cardão, um verdadeiro embaixador de Portugal e das Beiras.


31 Realizou 4 edições de Cursos Mundiais de Formação de Dirigentes Associativos da Diáspora em parceria com a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, representada pelo Secretário de Estado da altura, atual Deputado pelo círculo da emigração e ilustre Beirão, Dr. José de Almeida Cesário, iniciativa de enorme sucesso e que envolveu mais de 100 dirigentes associativos da Diáspora, oriundos de vários países de todo o mundo e onde a Suíça esteve sempre representada. E participou na criação da Federação das Associações da Diáspora, tendo a Confraria assumido o lugar da Presidência da Assembleia-Geral.

ses e não viseenses, mas acima de tudo que será um projeto mobilizador e que permitirá estreitar e cimentar relações entre as pessoas, entre associações, com Viseu e com Portugal. Nesta primeira fase iniciou-se com um primeiro grupo e ano após ano, poderão realizar-se novas entronizações com novas pessoas.

Além das referências anteriores, não menos importante, também, referir, que este trabalho tem permitido ser a ponte e a intermediação para relações bilaterais entre países, quer sejam elas ao nível diplomático, político e empresarial, cimentando relações, estimulando a internacionalização das nossas empresas e a exportação dos nossos produtos, tão importante para a nossa economia local e nacional. E é por todo este histórico que a Confraria e o Prof. José Ernesto convidou-me para fazer parte deste projeto na Suíça Francófona, por ser muito importante estender este desafio a esta área da Suíça que tem uma enorme comunidade, de gente boa, de gente amiga, de gente que gosta da sua terra e de Portugal e ao mesmo tempo mais um motivo e uma oportunidade para promover Viseu, as Beiras, e Portugal , a sua cultura, as suas tradições, a sua gastronomia e a excelência dos seus vinhos e acima de tudo a promoção de Portugal. Tive o prazer de liderar o processo localmente, fazer contactos e ter sido o intermediário com a Confraria, com o Prof. José Ernesto, onde outras pessoas se têm associado vindo a associar, tal como a amiga Dr.ª Estér Vargas que também aceitou associar-se a este desafio, bem como o amigo José Farias e Nuno Simões, Fernando Lopes, João Carlos Sousa, José Da Silva, Filomeno Fernandes, Miguel Marques, Nuno Baptista, Valter Pitéus, Cristiano da Silva, Carla de Sá Morais num gesto muito bonito de colaboração e entreajuda, e que deixo, desde já, o meu reconhecimento, tendo ficado sensibilizado. Estou certo que este projeto irá envolver muita gente, viseen-

E tem sabido, com a mestria que lhe é reconhecida, transmitir a importância das tradições, dos valores e do sentimento que é ser-se português. As suas actividades e intervenção há muito que ultrapassaram as barreiras de “Olivença”. Já chegaram para lá dos “mares nunca dantes navegados”, como também chegaram à nossa diáspora, que não atravessando os mares, pelo “salto” nos anos 60 e 70 e hoje pelas oportunidades, subiram montes, desceram para os vales e fixaram-se por essa Europa fora.

A Confraria dos Saberes e Sabores da Beira, “Grão Vasco”, exactamente nesta ordem, tem sabido, desde a sua criação, levar a cultura dos saberes e dos sabores da região de Viseu, e por que não dizê-lo, de todo o país, pelos quatro cantos do mundo.

A Confraria dos Saberes e Sabores da Grão Vasco, ciente da sua importância para quem longe da sua pátria, vai-se alimentando de tudo o que é da sua terra, soube, como poucas organizações, ter um papel activo, fundamental e em alguns casos até imprescindível, para que as saudades, tipicamente portuguesas, fossem atenuadas, com as lembranças de um Portugal riquíssimo nas tradições culturais e na nossa incomparável gastronomia. Ao termos a oportunidade de trazermos a confraria para terras helvéticas, não hesitámos nem um segundo. Tínhamos agora mais uma razão para alimentar, este em sentido muito amplo, o orgulho que é ser-se de um pequeno país, mas enorme na sua história. Trabalhamos em conjunto para que a confraria fosse uma realidade na Suíça Francófona, para que os milhares de portugueses que por aqui têm feito a sua vida, muitos com elevado sucesso e que são um orgulho para todos nós, pudessem rever-se numa instituição que prima toda

a sua actividade, na transmissão dos valores mas também do conhecimento, do melhor que temos em Portugal – a nossa cultura e a nossa gastronomia. Estamos empenhados em continuar o trabalho feito pela casa mãe. Um trabalho que é para nós uma referência. Queremos, numa primeira fase que a confraria seja dada a conhecer aos portugueses que vivem hoje nesta região da Suíça, para depois poder levar esta forma de se ser português a outros cantos deste país que nos acolheu, e numa terceira fase, dar a conhecer aos nacionais da Suíça do orgulho que temos na cultura e na gastronomia portuguesa. Queremos que as novas gerações de filhos de portugueses, alguns sem referências sobre a vaidade que ostentamos na nossa pátria, possam conhecer, as nossas tradições, a nossa cultura e sobretudo este sentimento único que é: o ser-se português. Esperamos, pois, conseguir tudo isto. Esperamos que, com a ajuda da Confraria dos Saberes e Sabores da Beira, consigamos levar a bom porto, esta navegação que, salvo as devidas distâncias e importância, tal qual os nossos antepassados fizeram para dar novos mundos ao mundo, agora um pouco à vista, temos a certeza que se fará depois pelo alto mar com experientes marinheiros que fazendo jus ao carater solidário do ser português, se consiga levar a quem tanto necessita, o alimento que é a cultura do nosso Portugal. Confraria de saberes e sabores de Portugal na Suíça Francófona, está ao dispor para colaborar e juntos levarmos o nome de Portugal mais longe. Concluo, parafraseando Fernando Pessoa, um grande ícone da nossa cultura portuguesa, que nas suas palavras traduz a dimensão do povo português: “O povo português é, essencialmente, cosmopolita. Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo.”

Luís Chaves


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GASTRONOMIA | VINHO

Decantar ou não? Atire a primeira pedra quem nunca questionou. Não terei sido o único a perguntar porque e quando deveria decantar vinhos. Vamos à etimologia. Em sentido lato, decantar é separar — geralmente, impurezas dos líquidos, lentamente, de um recipiente para outro. Decantar um vinho é, por isso, passá-lo para um novo recipiente, para o deixar “limpo”.

Rancho à Moda de Viseu

Quando devemos fazê-lo? As pessoas estão certas quando dizem que todos os vinhos têm de ser decantados para se “abrirem”? Primeiro, não é tão trivial ter respostas certas para estas questões. Aliás, o maravilhoso mundo dos vinhos é mesmo assim — há várias resoluções para uma problemática e nem por isso deixa de ser importante argumentar. Assim sendo, permitam-me partilhar o meu ponto de vista. Ao contrário do que muitos embaem, o famoso depósito não tem relação direta com a qualidade do vinho. Este conteúdo no fundo da garrafa pode, sim, significar duas coisas: que o vinho é antigo e/ou que foi produzido com castas de película mais grossa. Ora, quando vou abrir uma garrafa de um vinho envelhecido ou se reparo que, mesmo não sendo tão antigo, contém resíduos, devo decantá-lo, por forma a separar o vinho “limpo” do que não interessa tanto beber, e não apenas “porque sim”. Depois, a questão do “abrir” do vinho, que designa o contacto do vinho com o oxigénio, já que este potencia a libertação dos aromas. Vinhos novos não precisarão deste tempo de libertação; já vinhos velhos merecem o ritual, uma vez que, com o tempo, os aromas abafaram. Mas, atenção, demasiado tempo aberto levará a que os aromas se vão perdendo. Deixar os vinhos respirar “longas horas” é mito.

António Rizz Félix

Conheça duas das Castas do Dão... Os vinhos da Região Demarcada do Dão são vinhos gastronómicos, com acidez excepcional, de aromas complexos e delicados. O seu carácter, elegância, equilíbrio, maturidade e potencial de envelhecimento são a combinação perfeita com a gastronomia local. Apresentamos duas das mais emblemáticas castas do DÃO

Encruzado Casta branca autóctone, é cultivada nas áreas da IGP Beiras, com particular incidência na DOP Dão, bem como nas IGP da Península de Setúbal e Alentejano; é uma casta com características específicas (desenvolve gavinhas nos entrenós), apresentando no geral boa afinidade com todas as variedades de porta-enxertos. Os vinhos obtidos são geralmente de elevada qualidade, elegantes e de grande complexidade aromática, com notas vegetais (pimenta verde), florais (rosa e violetas), minerais (pederneira) e frutos (limão), a que se podem associar outros, com o envelhecimento.

Touriga Nacional Casta tinta autóctone cultivada em todo o país, de Norte a Sul, apresentando uma tendência de desenvolvimento significativamente crescente. Adapta-se a todos os tipos de solo embora exija elevada insolação e calor, apresenta bom comportamento com a maioria dos porta-enxertos, desde que correspondam à fertilidade e disponibilidade hídrica do solo. Os vinhos obtidos são geralmente complexos e de qualidade muito elevada, apresentando grande intensidade das componentes da cor e aroma, geralmente redondo e macio lembrando frutos silvestres maduros; apresentam também uma elevada capacidade para o envelhecimento e em particular em madeira.

O rancho à moda de Viseu foi criado no século XIX. Nasceu da necessidade de alimentar as tropas que da cidade partiam para as Linhas do Buçaco, durante as Guerras Liberais. Prato forte em carnes, vaca, porco e galinha, acompanhadas de couve portuguesa, cenoura e grão-de-bico e macarrão, fazem desta iguaria uma refeição completa e revigorante.

Rancho à Moda de Viseu Ingredientes (4 pessoas) • 300 g de grão de bico • 500 g de carne de vaca para cozer • Sal qb • Meio frango do campo ou galinha • 500 g de entrecosto • 1 chouriça de carne • 200 g de toucinho entremeado • 1 kg de batatas • 4 cenouras • 2 couves portuguesas • 400 g de macarronete • cominhos • azeite (opcional)

Preparação Coloque o grão de molho em água no dia anterior. No dia da preparação do rancho escorra o grão e coloque-o numa panela juntamente com a carne de vaca. Cubra com água fria, tempere com sal e leve a cozer em lume brando com a panela tapada. Quando o grão começar a ficar macio, adicione a frango/galinha, o entrecosto, o chouriço e o toucinho. Tape a panela e deixe cozer até as carnes estarem cozidas. Retire as carnes da panela e, no seu lugar, introduza as batatas, descascadas e cortadas em cubos, as cenouras cortadas em rodelas e as couves, previamente lavadas e cortadas. Deixe ferver durante 10 minutos e junte a massa. Rectifique o sal e deixe cozer. Entretanto, corte as carnes em pedaços e volte a colocar na panela. Sirva polvilhado com uma pitada de cominhos e, como opção, regue com um fio de azeite. O rancho deve ficar com bastante caldo, pelo que, sempre que for necessário vá acrescentando água quente.


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NA CIDADE

Break

Maionese

No coração da Rua Direita e da zona histórica de Viseu, um espaço acolhedor que se faz das delícias do café e das pausas salutares para repor a força anímica! O Break - Coffee & Lounge Bar é por isso uma paragem obrigatória para miúdos e graúdos.

O Maionese é um conceito que visa criar um local de eleição para um público jovem, proporcionando uma oferta de qualidade ao nível da restauração rápida, dos jogos e de local de convívio. Com quase década e meia de mercado o Maionese continua a nortear o seu objectivo para uma qualidade acima da média a um preço que todos consigam suportar.

Rua Direita, nº91/93 facebook.com/breakcoffeeviseu Instagram BREAKVISEU

Irish Bar

Desde 1999 que pretendemos que o The Irish Bar seja um dos icons da história desta cidade. Com uma leque variado de cervejas, cocktails e um espírito irlandês vincado e perceptível a quem nos visita. Recebemos com simpatia e dedicação. Até já Slaintê Largo Pintor Gata, nº8 232 488 156 facebook.com/Irishbarviseu

O Meu Frango

O Meu Frango é um take away especializado em frango de churrasco. Dispõe dos tradicionais acompanhamentos como o arroz, batata frita e salada, mas destaca-se pela deliciosa polenta e ainda pelas coxinhas de frango.

Rua de Santo António, nº59-B, Repeses facebook.com/maioneseviseu

Horário: de terça a sábado das 12:00 às 14.30 e das 18:00 às 21:30 Domingo das 12:00 às 14:30 Rua Nova nº26, jugueiros 232 428 441 facebook.com/omeufrango

IceClub Viseu

Utopia

O Ice Club é a discoteca de Viseu com dois conceitos e duas pistas de dança, um bar e uma agradável esplanada onde se realizam concertos intimistas no Verão. Edificio Palácio do Gelo 966 234 409 facebook.com/iceclubviseu

Utopia Bar com 10 anos de existência situado na zona de Jugueiros com ambiente seleccionado com um staff dedicado e conhecedor das melhores técnicas de bar, de bem servir e bem receber. Rua Nova de Jugueiros, lote 107, R/C Direito


35 POP Burguer

O nosso hambúrguer é feito com carne Aberdeen-Angus, conhecida em todo o mundo pelo seu sabor, textura e qualidade superior. Vem experimentar um POP e descobre o Top Burger In Town! Av. António José de Almeida, nº 218 Loja 15 / CC S. Mateus (Frente à Central de Camionagem) Tel: 934 663 838 Entrega Em Casa: 300 500 437

Tasquinha da Sé

O Cortiço

Cortiço gastronomia tradicional. 50 anos de História, com muitas histórias para contar. Espaço tradicional de cozinha antiga. O nosso convite... “Venha como está, seja como é.” Horário: De Terça a Domingo - Descanso semanal Domingo ao Jantar e Segunda. Rua Augusto Hilário, nº45 916 461 576 facebook.com/cortico.tradicional

Aromático 54

A Fabrica

A Fábrica proporciona aos seus clientes refeições de excelência e serviço cuidado num ambiente descontraído. A música ao vivo anima as noites de fim-de-semana. Horário: 10:00-1:30 Sexta e Sábado 10:00-3:00 Estrada Santo Estevão - Antiga Provir 232 414 027 www.fabricaviseu.pt/fabricarestaurante.asp

Café Amaral

Em pleno centro histórico, muito próximo à Sé de Viseu, a Tasquinha da Sé apresenta diversos petiscos portugueses, num ambiente regional e acolhedor com a simpatia do seu proprietário Artur Ferreira.

Num espaço pensado ao pormenor para o bem-estar de quem o visita, o Aromático 54, disponibiliza um menu arrojado que alia os sabores tradicionais ao mais inovador da cozinha contemporânea.

O café Amaral abriu portas no ano de 1968 na Rua Alexandre Herculano, mudando-se no ano 2000 para o número 43 da Rua Mendonça. Está aberto de Segunda a Domingo das 07h00 às 21h00 com um vasto serviço de pastelaria.

Horário: 12:00 às 15:00 das 18:30 às 23:00 Sextas, sábados e véspera de feriado até às 2h00 Rua Augusto Hilário nº62 232436138 / 968671448 facebook.com/tasquinhadase

Horário: 12:00-15:00 e das 19:30- 22:30 Largo da Prebenda, nº51 963 742 999 facebook.com/aromatico54

facebook.com/amaralcafeviseu


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NA CIDADE

Bares Obviamente Bar

Galeria 22

Bar de Gelo Viseu

Office BAR

Largo Pintor Gata 26, Viseu 232 093 635 facebook.com/Obviamente-Bar

Palácio do Gelo,Viseu 232 483 931 www.bardegeloviseu.com

4You Bar

Largo Misericórdia 26, Viseu 232 408 761 facebook.com/Galeria

Rua Adelino Azevedo Pinto, Viseu facebook.com/office.coffee.bar

Estado D’alma

Largo Nossa Sra. da Conceição 37, Viseu 966 810 757

Rua Augusto Hilário 55, Viseu 232 431 181 facebook.com/BAR-estado-dalma-270473219676139

Syrah

Penedro Bar

Estrada de Nelas Nº1, Viseu facebook.com/Syrah.Viseu

Faces

Rua Formosa, Viseu 912 345 973 facebook.com/facesbarcafe

Viriathus Celta

Rua de Santo António 47, Viseu facebook.com/viriatoviseu.graovasco

Café Bar da Academia

Quinta de São José lote D r/c dto, Viseu 918 499 645 facebook.com/baracademiaviseu

Litradas

Urbanização Quinta de Jugueiros 6,Viseu facebook.com/litradas.barviseu

Energy

Urbanização Quinta de Jugueiros 110, Viseu facebook.com/EnergyBarViseu

Vinyl Bar

Rua Engenheiro Beirão do Carmo 22, lote 46, Viseu 962 332 725 facebook.com/vinyl.socialbar

Utopia Bar

Rua Nova 107, Viseu facebook.com/Utopiabarviseu

Rua Augusta Cruz 1, Viseu 938 113 918 facebook.com/penedrodaseviseu

LONDON PUB

Rua Eng. Manuel Moreira Amorim 39, Viseu 232 406 897 facebook.com/londonpub2015

THE BROTHERS

Rua da Paz, nº26, Viseu 232 440 391 facebook.com/Thebrothers

Bar X25

Urbanização Quinta de Jugueiros, 14, Viseu facebook.com/barx25

Maria Xica

Rua Chão do Mestre 23, Viseu 232 435 391 facebook.com/maria.xica.viseu

Lugar do Capitão

Rua Gonçalinho 84/86, Viseu 965 879 510 facebook.com/LUGARDOCAPITAOBAR

Armazém do Caffè

Rua da Paz 11, Viseu 232 425 054 facebook.com/Armazém-do-Caffè-Viseu

Velha Guarda Taverna Estado Puro

Rua Estevão Lopes Morago 14, Viseu 232 402 841 facebook.com/Estado-Puro-coffee-bar

Palato Wine House

Praça Dom Duarte 1, Viseu 232 094 038 facebook.com/PalatoWineHouseViseu

TreBARunA Viseu

Antigo Mercado 2 de Maio, Rua Chão do Mestre, Viseu facebook.com/TrebarunaViseu

Urban Chic Caffe Bar

Rua Santo António 15, Viseu facebook.com/urbanchiccaffebar

Avenida Monsenhor Celso Tavares da Silva, Viseu 961 608 387 facebook.com/velhaguardataverna

The “T”

Parque de Santiago Viseu 967 473 756


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Pastelarias Pastelaria Capuchinha

Praça República 16, Viseu 232 435 710 facebook.com/pages/Pastelaria-Capuchinha/

Pastelaria D. João I

Rua Almirante Afonso Cerqueira 363, Viseu 232 468 198 facebook.com/Pastelaria-D-Joao-I

Confeitaria e Pastelaria Serra Da Nave Lda

Rua Ponte de Pau 11, Viseu 232 425 554 facebook.com/serradanave.pastelaria

Pastelaria Salão de Chá O Lobo Rua Dom Francisco Alexandre Lobo 37, Viseu 232 437 959

Pastelaria Leão Lda

Rua Formosa 50, 3500 Viseu 232 423 207 facebook.com/Pastelaria-LEAO

Pastelaria Gelataria D. Duarte Praça D. Duarte 17, Viseu 963 754 021 facebook.com/pastelariadomduarte

Destino Latino

Rua Engenheiro Beirão do Carmo, Viseu 232 423 323 facebook.com/Pastelaria-Destino-Latino

Velvet

Praca Dom Joao I, loja H, Viseu 232 402 170 www.cupcakesvelvet.pt

Pastelícia

Rua Alexandre Herculano 89-r/c, Viseu 232 431 025 facebook.com/Pastelicia

Tresanti

Avenida Dr. António José Almeida 7/9, Viseu 232 431 421 www.tresanti.pt

San Remo

Avenida Doutor António José de Almeida 283, Viseu 232 184 566 www.gelatariasanremo.com

Estrela Doce

Avenida Dr. António José de Almeida 50, Viseu 232 480 240 facebook.com/estreladoceviseu

Amaral

Rua Francisco Alexandre Lobo 54, Viseu 232 422 920 facebook.com/Confeitaria-Amaral

Wolf

Rua Francisco Alexandre Lobo 37, Viseu 232 413 679 facebook.com/wolfpastelariaslda

Pão d´avó

Rua Alexandre Herculano Edifício Alexandre Herculano-r/c loja C, Viseu 232 429 472 facebook.com/Padaria-Pastelaria

Restaurantes O Cacimbo

Rua Alexandre Herculano 95, Viseu 232 422 894 www.cacimbo.pt

Dux Palace

Rua Paulo Emílio 12, Viseu 963 004 817 www.duxrestaurante.com

Inprovviso

Rua do Cerrado 9, Viseu 232 461 033 www.facebook.com/INPROVVISO

O Perdigueiro

Quinta do Galo 10, Viseu 232 461 805 www.restauranteoperdigueiro.pt

O Cortiço

Rua Augusto Hilário 45, Viseu 232 416 127 www.restaurantecortico.com

Muralha Da Sé

Rua Adro 24, Viseu 232 437 777 www.muralhadase.pt

Mesa Da Sé

Rua Grão Vasco 29, Viseu 232 425 205 www.restaurantemesadase.com

Tasquinha da Sé

Rua Augusto Hilário 60, Viseu 964 209 802 www.facebook.com/tasquinhadase

Marisqueira Casablanca

Avenida Emídio Navarro 70-72, Viseu 232 422 239 facebook.com/marisqueiracasablanca

Taberna Da Milinha

PIAZZA DI ROMA

Rua da Prebenda 37, Viseu 232 488 005 facebook.com/piazzadiromaviseurRistauranteItaliano

Italian Indian Palace

Avenida Dr. António José de Almeida 304, Viseu 232 469 278 www.indianpalace.pt

A Budêga

Rua Direita 3, Viseu 232 449 600 facebook.com/restaurante.abudega

Mesa d’Alegria

Rua da Vitória 21, Viseu 232 400 765 facebook.com/mesadalegria

Forno da Mimi & Rodízio Real Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 512, Viseu 232 452 555 www.fornodamimi.pt

Home True Sushi Viseu

Quinta D’El Rei lote 243, loja C, Viseu 933 330 867 facebook.com/hometruesushiviseu

Take-Away Moamba

Avenida Alberto Sampaio 94, Viseu 232 390 875 www.moamba.pt

Vintage

Rua Miguel Bombarda 76, Viseu 232 414 323

O Pateo

Rua Direita, Viseu 232 413 209 facebook.com/pateoestauranteviseu

Porta da Sé

Rua 21 de Agosto 160, Viseu 232 404 294 facebook.com/portadasehamburgueres

Nomiya Sushi Bar

Rua da Fontaínha 36, Viseu 931 788 081 facebook.com/nomiyaviseu

A Fábrica

Edifício A Santo Estevão, Viseu 232 414 027 fabricaviseu.pt

Rua Poeta António José Pereira 53,Viseu 969 700 056 facebook.com/Taberna.damilinha

Mota

Santa Luzia

Portas do Sol

Estrada Nacional 2, Viseu 232 459 325 www.restaurante-santaluzia.pt

Rua Dom António Monteiro, Viseu 232 468 072 facebook.com/motarestaurante

Urbanização Vilabeira, bloco 4, r/c, Viseu 232 431 792 facebook.com/portasdosol


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NA CIDADE

Casa Portuguesa

Sheng Li

Casa da Sé

ONIX

Última Ceia

Torre Di Pizza

Hotel Grão Vasco

R. Alexandre Herculano, Viseu 232 421 980 www.residencialdomduarte.pt

Rua do Adro 19, Viseu 232 094 150 facebook.com/tascaportuguesa.se11

Travessa da Balsa 15, Viseu 232 415 121 www.shengli.pt

Avenida Infante Dom Henrique 89, Viseu Avenida Cidade de Aveiro lote 16, Viseu 912 441 418 965 446 688 www.ultimaceia.pt www.torredipizza.com

Dona Maria

Avenida Alberto Sampaio, Viseu 963 711 497 facebook.com/TabernaDMaria

O Viso

Av. Luís Martins 231, Repeses 232 405 215 www.restauranteoviso.pt

Ceia dos Malandros

Rua Dr. Azeredo Perdigão 4B, Viseu 232 469 552 facebook.com/CeiaDosMalandros

Franguito Algarvio Rua Dom José da Cruz Moreira Pinto 7, Viseu 232 468 018

I Fratelli Ristorante

Quinta dos Compadres

Avenida Alto de Abraveses 128, Viseu 232 452 469 www.quintadoscompadres.com

Rua Gonçalinho 62, Viseu 232 422 721 facebook.com/solardacerveja.solar

Avenida Alberto Sampaio 92, Viseu 963 720 709 facebook.com/Cem-Reis-a-Mesa

daTerra

Rua Padre António Freire Lote 91, fracção A, Viseu 232 399 575 www.daterra.pt

Restaurante Frequente

Jasmim

Acapulco

O Cantinho do Tito

Quinta da Magarenha

Recta do Caçador 577, Nó 20 A25, Viseu 232 479 106 www.magarenha.com

Casa Arouquesa

Rua Santa Isabel lote 0, Repeses, Viseu 232 416 174 www.casaarouquesa.pt

CB House

Rua 5 de Outubro 143, Viseu 232 079 732 facebook.com/cbhouse.viseu

Clube de Caçadores

Muna, Bigas, Viseu 232 450 401 facebook.com/Restaurante-ClubeCaçadores

Grão Mestre

Rua Escura 46, Viseu 968 303 990 facebook.com/GraoMestre.Restaurante

Príncipe Perfeito

Largo da Misericórdia, Viseu 232 469 200 montebelohotels.com/ hotelprincipeperfeito

Hotel Durão

Avenida da Bélgica n 203, Viseu 232 410 460 www.hoteldurao.com

Cem Reis à Mesa

Cantinho dos Frangos

Avenida Capitão Silva Pereira 53, Viseu 232 421 996 facebook.com/takeaway.acapulco

Rua Gaspar Barreiros, Viseu 232 423 511 www.hotelgraovasco.pt

Solar da Cerveja

Rua Miguel Bombarda 52, Viseu 232 079 450 facebook.com/ifratelliristorante2018

Largo de São Pedro 52, loja 25, Viseu 232 458 317 facebook.com/Frequente-Restaurante

Rua Augusta Cruz 12, Viseu 232 468 032 www.facebook.com/casadase

Rua das Pedras Alçadas 52, Viseu 232 424 313

Rua do Largo da Capela, Rebordinho 232 406 780 facebook.com/jasmimviseu

Rua Mário Pais da Costa lote 10, Viseu 232 187 231 facebook.com/cantinhodotito

Mamma Isa

Travessa das Pedras Alçadas lote 2, Viseu 232 399 993 www.mammaisa.pt

Pensão Rossio Parque

Rua Soar de Cima 55, Viseu 232 422 085 www.pensaorossioparque.com

Aromático 54

Largo da Prebenda, 51 Viseu 963 742 999 facebook.com/aromatico54

Hotéis Pousada de Viseu

Rua do Hospital, Viseu 232 457 320 www.pousadadeviseu.com

Montebelo

Urbanização Quinta do Bosque, Viseu 232 420 000 www.montebelohotels.com

Palácio dos Melos

Rua do Chão do mte, nº4, Viseu 232 439 290 www.montebelohotels.com/ hotelpalaciodosmelos

Moinho do Vento

Rua Emílio Paulo, nº13, Viseu 232 424 116 www.hotelmoinhodevento.pt

Recta Caçador 16, Viseu 232 479 243 www.hotelonix.pt

Residencial D.Duarte

Hotel Avenida

Av. Alberto Sampaio, Viseu 232 423 432 www.hotelavenida.com.pt

Viseu Garden Hotel

Vermum Campo, Viseu 232 430 050 www.viseugardenhotel.com

Charme & Alegria

Rua da Vitória, Viseu 232 400 765 www.charmealegria.com

Pousada da Juventude

Rua Dr. Aristides Sousa Mendes, Viseu 232 413 001 facebook.com/pousadajuventudeviseu

Loft Guest House Jardim das Mães Charming

Rua Soar de Cima, Viseu 966 144 878 www.bemyguest.com.pt


39 Museus Museu Nacional Grão Vasco Adro da Sé, Viseu 232 422 049 mngv@mngv.dgpc.pt

Receitas Da Avó

Museu de Arte Sacra Adro da Sé, Viseu 232 422 984

Casa da Ribeira

Rua do Coval, Viseu 232 427 428 casadaribeira@cmviseu.pt

Museu do Quartzo

Monte de Santa Luzia, Viseu 232 450 163 museudoquartzo@cmviseu.pt

Casa Museu Almeida Moreira Rua do Soar de Cima 232 427 471 museualmeidamoreira@cmviseu.pt

Quinta da Cruz

Rua São Salvador 232 423 343 quintadacruz@cmviseu.pt

Casa das Memórias Rua da Árvore 1/7 232 423 343

Casa da Lavoura e Oficina do Linho

Várzea de Calde, Viseu 232 911 004 museu.varzea@cmviseu.pt

Colecção José Coelho

Casa do Miradouro 232 425 388 casadomiradouro@cmviseu.pt

Solar dos Condes de Prime

Rua dos Andrades 232 427 471 museualmeidamoreira@cmviseu.pt

Sonho de Abóbora Ingredientes: 2 chávenas de chá bem cheias de “puré” de abóbora 2 chávenas de chá de farinha de trigo, com fermento 3 dl de água (da cozedura) 1 colher de sopa de manteiga 5 ovos Óleo qb. Açúcar qb. Canela qb.. Passo a Passo: Colocar a água ao lume com a margarina e sal, deixar ferver até a margarina estar derretida, juntar a farinha de uma só vez e com a colher de pau mexer energicamente até obter uma bola, sem retirar do lume. Colocar a massa num recipiente, juntar o puré da abóbora e misturar bem. Adicionar os ovos um a um, mexendo sempre. (Juntar raspa de limão ou laranja se gostar). Colocar ao lume um tacho alto com óleo e com a ajuda de uma colher de sopa retirar o preparado e fritar. Depois de fritos, passar num recipiente com o açúcar e canela previamente misturados.

“Avó Maria Alice”


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D Ăƒ O

TLF: 232 952 300 TLM: 96 881 7437 quintadomedronheiro@gmail.com www.quintadomedronheiro.pt @medronheiro facebook.com/quinta.medronheiro


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