Água é Património

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Os Núcleos do Museu da Água:

Reservatório da Mãe d’ Água * das Amoreiras (1752-1967) Projectado e construído para receber e distribuir as águas aduzidas pelo Aqueduto, o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras foi projectado por Carlos Mardel em 1746 e só foi concluído em 1834. De linhas arquitectónicas de uma sobriedade invulgar, a construção assenta sobre um envasamento elevado em relação às ruas circundantes. No seu interior surge a Arca de Água com 7 metros de profundidade, cuja capacidade ronda os 5.500 m3. A cascata, na frente principal, vive entre dois símbolos inseparáveis: a Pedra e a Água. Na parte superior do monumento existe um terraço panorâmico assente sobre abóbadas sustentadas por quatro colunas de 15 metros de altura. Graças à quantidade que podia armazenar, a Mãe d’Água tornou-se o grande centro de distribuição de água para a cidade de Lisboa. Era a partir dela que se fazia o abastecimento dos inúmeros chafarizes que abasteciam a cidade. Hoje em dia o espaço é utilizado para eventos culturais, tais como exposições de arte, desfiles de moda e concertos. * Nota: As datas indicadas no título assinalam o período em que o núcleo esteve ao serviço do abastecimento de água à cidade de Lisboa.

Curiosidades Amoreiras, tal O Reservatório da Mãe d’Água das ia como local como hoje, também no século XIX serv amento do rei de lazer, assim foi que os festejos do cas ram aqui lugar D. Luís com a rainha D. Maria Pia tive de 1862. durante três dias, 7, 8 e 9 de Outubro

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