Anais 2014-2015

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Uma estimação feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea –, aponta que, de 2005 até 2006, o cálculo do custo anual de acidentes no País foi cerca de quarenta bilhões de reais. Os custos foram nove bilhões no aglomerado urbano e trinta bilhões nas rodovias. O custo médio de um acidente com morte em rodovias gira em torno de seiscentos mil reais, basicamente por perda da produção e por danos à propriedade. A perda da produção foi muito maior. O custo médio com acidentes em áreas urbanas foi 116 mil reais e de acidente de colisão, 27 mil. Os acidentes com mortos levam a um custo maior, pois as vítimas são trabalhadores geralmente, e a perda de produção laboral é muito alta. Importa observar que a tendência da motorização no País é ascendente. O Brasil experimenta um fenômeno que a terminologia de estatística denomina de curva de Kusnet. Esta é muito aplicada na Organização Mundial da Saúde em termos de lesões em acidentes. O Brasil tem crescimento rápido das taxas de mortalidade, que são maiores do que em países com renda muito baixa ou muito alta. Essa curva pode ser empregada em outras análises pelo sistema de segurança do Distrito Federal. No Brasil, o Departamento Nacional de Trânsito – Denatran – é o gestor máximo de trânsito no País e cumpre as diretrizes emanadas do Conselho Nacional de Trânsito. No Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública é o órgão máximo que dirige as atividades policiais, primordialmente as preventivas e de ação comunitária, visando à proteção social, melhora da qualidade de vida da população e efetivação de real estado de segurança. O sistema de segurança pública é composto da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O Departamento de Trânsito – Detran – é uma autarquia integrante do sistema, também vinculado à Secretaria. 103


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