Horizontes 32 e 33

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Horizontes Edição 32/33 ‐ abril/julho 2020 Tiragem: 500 exemplares

www.verdehorizonte.net

AEVH ‐ Mação

Jornal Escolar

MARÇO: ATIVIDADES LETIVAS PRESENCIAIS SUSPENSAS!

Carnaval!

Assembleia Municipal


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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Editorial Cenários!!! Mais um ano letivo chegou ao fim. Foi um ano diferente, muito diferente de todos os outros. A covid 19 embrulhou‐nos num manto enorme de preocupação, num problema que condiciona tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos. As nossas vidas pessoais e profissionais ficaram e continuam demasiado condicionadas. As visitas a familiares e amigos quase não existem, agora já nāo tanto por razões legais mas, essencialmente, psicológicas. Os cumprimentos efusivos, sentidos, os beijos e abraços sonoros parecem coisa de outros tempos. Das pessoas que gostamos muito,

queremos, necessitamos de abraços, de afetos, de toque. Confesso que das coisas que sinto mais falta é dessa proximidade, desse contacto que faz com que a dimensão afetiva seja a que melhor nos distingue enquanto seres humanos. O encerramento das escolas privou‐nos a todos, alunos e professores, dessa afetividade, dessa troca de olhares, desse toque. Foi essencialmente isso que faltou nesta nova relação pedagógica. Apesar de todos, professores, alunos, encarregados de educação, decisores de topo e intermédios,

Em virtude das medidas de contenção da pandemia de Covid‐19, a atividade "Escola Aberta" encontra‐se suspensa.

Ficha técnica Horizontes 32/33 abril/julho 2020 Coordenação ‐ Anabela Ferreira ‐ Luísa Morgado ‐ Maria José Mendes

Repórteres fotográficos ‐ José Gonçalves ‐ Margarida Cardoso Redação ‐ Toda a comunidade escolar Projeto gráfico ‐ Ilídio Vicente

terem feito um pequeno milagre, de sem preparação, literalmente de um dia para o outro, montaram um novo modelo assente numa nova dimensão, sem maturação, sem história, sem, sem... apenas com vontade, com muita vontade, muita disponibilidade para aprender bem e depressa para que os alunos saiam desta fase o menos prejudicados possível. Assim os últimos quatro meses foram de descoberta diária, de procura diária, da motivação, do envolvimento, da disponibilidade dos alunos. É do conhecimento de muitos que Mação, no âmbito da educação, tem‐se afirmado, em termos regionais, de vez em quando em termos nacionais e, excecionalmente, até em termos internacionais. Estes bons desempenhos dos nossos alunos ficam a dever‐se muito ao trabalho de cada um deles, aos compromissos das suas famílias, mas também às condições que encontram nas escolas do nosso Agrupamento. Para lá de condições materiais e logísticas de qualidade, a que não é alheio o envolvimento da Câmara Municipal de Mação. Temos tido a sorte de ter profissionais comprometidos, muito comprometidos, percebendo a grande diversidade de crianças e jovens que têm à sua frente, não dão nem solicitam o mesmo a todos, mas sim o que eles necessitam e podem dar. Esta forma de trabalhar faz com que cada uma das nossas crianças e jovens possa construir aqui os seus futuros não esquecendo o presente. Aqui, pretendemos que eles preparem o amanhã, mas sejam felizes já hoje! O fecho deste ano letivo foi muito diferente. Muito menos formal do que é habitual, sem avaliação

Professor José António Almeida, Diretor do Agrupamento

externa (provas ou exames) apenas o ensino superior, que não tem outro modelo, exige exames. Um aluno que não queira prosseguir estudos no ensino superior não teve que realizar qualquer exame. Também aqui, estivemos à altura do desafio e os nossos alunos foram avaliados de acordo com a qualidade do seu desempenho, embora com os condicionalismos dos tempos que vivemos. Outra preocupação que me tem acompanhado nos últimos dias é a preparação e consequente abertura do próximo ano letivo. Em que moldes irá funcionar? Totalmente presencial, totalmente a distância, um modelo misto... todas as possibilidades estão em cima da mesa, mas cada uma delas exige meios materiais e humanos diferentes, técnicas diferentes, preparações diferentes. É na preparação destes três cenários que temos passado algumas horas, para não dizer muitas para que, quer em termos sanitários, quer em termos pedagógicos, os nossos alunos tenham simultaneamente garantias de segurança e, simultaneamente, garantias de uma educação de qualidade. Para quem pode e vai de férias que elas sejam fantásticas, mas com as devidas precauções, pois claro!!! Professor José António Almeida

Esta publicação foi elaborada com recurso exclusivo a software open source Scribus

GIMP


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Visita à Controlauto – Viver o Passado no Presente Dado que recordar é viver, durante o dia de hoje, nós, alunos da turma MAC6 do 4.º ano da Escola Básica de Mação, fizemos apelo à memória, observando fotos e relembrando experiências marcantes que nos levaram de volta ao passado! E foi no meio de risos contagiantes e olhares resplandecentes que revivemos um momento especial: a ida, a 21 de novembro de 2019, ao Centro de Inspeções de Mação, onde, a transbordar de entusiasmo, de ouvidos e olhos bem abertos, aprendemos como é feita uma inspeção automóvel! Ali, foram‐nos explicadas as fases das inspeções. Vestimos um colete cor de laranja para estarmos bem visíveis e começámos por ver o compartimento do motor. Foi ligado o conta‐rotações, foi medida a temperatura do motor e efetuado o teste de gases no opacímetro. Também observámos os testes feitos aos cintos de segurança, às

portas, fechos, vidros e escovas limpa‐ vidros. Observámos o teste às luzes com a ajuda do regloscópio para ver a intensidade dos máximos, médios e mínimos, assim como a verificação dos piscas. Depois, passámos por um quadrado que verificou o estado da direção – o ripómetro. De seguida, passámos para a observação do teste da suspensão, onde são verificados os amortecedores roda a roda. A seguir, já em cima da fossa, foi efetuado o teste dos travões no frenómetro, primeiro à frente, depois atrás. Fomos para dentro da fossa, para debaixo do carro, e observámos o veículo por baixo: vimos o tubo de escape, as panelas, o depósito de combustível, o pneu suplente, as proteções e os braços da suspensão. Foi‐ nos explicado que depois de verificado o estado do veículo é emitida uma ficha de cor verde, se estiver tudo bem, ou uma ficha de cor vermelha, se o

Inspeção!

automóvel não estiver totalmente em condições. Foi uma tarde muito agradável, durante a qual pudemos aprender coisas novas e

diferentes brindes.

e

ainda

recebemos

uns

Turma MAC6 do 4.º ano (E.B. de Mação) Professor José Manuel Sequeira

Clínica Veterinária da Covilhã ‐ Uma Visita de Estudo O respeito, amor e cuidado pelos animais é um tema que merece destaque na sociedade dos nossos dias. Assim, no passado dia 23 de novembro, os alunos das turmas MAC 3 e MAC 2, da EB de Mação, viajaram até à Beira Baixa, a fim de ficarem a conhecer um pouco mais da história e do trabalho dos zelosos profissionais que trabalham na Clínica Veterinária da Covilhã. A visita foi enriquecedora, tendo alunos e professores regressado com a certeza de que todos os nossos amigos de quatro patas devem ser tratados com o respeito e a dignidade que merecem. Os testemunhos aqui deixados estão carregados de emoção… No dia 23 de novembro de 2019 fomos visitar a Clínica Veterinária da Covilhã. A turma MAC 2 também foi connosco. Saímos de Mação logo de manhã em direção à Clinica. Havia muitos animais doentes na Clínica, que aí estavam internados, outros esperavam para ser vacinados e consultados. O que mais gostei foi de ver um gato muito bonito e um cão que estava muito assustado com tantos meninos. Vimos também peixinhos muito giros em tratamento. Os senhores veterinários e enfermeiros explicaram‐nos como tratar e cuidar bem dos animais

porque eles são nossos amigos. Visitamos as diversas salas, ouvimos o coração do Caju a bater, vimos a sala de internamento, a escola de cães e a sala de RX e ecografias. Nesta Clínica, onde também recolhem e tratam animais abandonados que depois são dados para adoção, estava

lá a Lady, uma cadelinha abandonada, que gostávamos de ter trazido para casa. Havia meninos que tinham medo dos animais e os veterinários ajudaram a que deixássemos de ter medo. Levaram um cãozinho chamado Caju que brincou com todos os meninos!

Foi muito divertido e engraçado. Gostei mesmo desta visita que, no final, ainda tinha um lanche surpresa para todos nós. Turma MAC 3 – 2º ano Professora Paula Candeias

Clínica veterinária


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Visita de Estudo à Encantadora “Cidade das Sete Colinas” A nossa fama já é olímpica!

No passado dia 9 de janeiro, no âmbito das disciplinas de História, Ciências Naturais e Português, os alunos do 9.º ano tiveram a oportunidade de realizar uma visita de estudo a Lisboa. Chegados à capital, começaram por visitar o Museu da Presidência da República, em Belém, cujo acervo documental apresenta a história do regime republicano e dos seus presidentes, desde a Revolução do 5 de Outubro de 1910 até à atualidade. Ao longo da visita, os alunos tiveram a possibilidade de analisar a galeria oficial dos 19 Presidentes da República até à data, ficando a conhecer um pouco mais da sua biografia. Puderam também admirar uma exposição tradicional de peças de coleção relacionadas com a História da República (como o célebre relógio

de bolso do Tenente Mendes Cabeçadas Júnior, Oficial da Marinha, que marcou a “hora zero” da Implantação da República Portuguesa), apreciar as ordens honoríficas portuguesas, contemplar os presentes oficiais que, ao longo dos tempos, têm sido ofertados aos diversos Presidentes da República e, por fim, utilizar as várias aplicações multimédia existentes no Museu. No final, aproveitaram para visitar os espaços circundantes e trocar algumas impressões a propósito das instituições políticas portuguesas e da relação dos cidadãos com a política. Posteriormente, seguiram para a Sede do Comité Olímpico Português (COP), onde ficaram a conhecer parte de história dos Jogos Olímpicos bem como os princípios e valores fundamentais do Olimpismo, em

particular nos domínios do desporto e da educação. Estiveram à conversa com o ex‐atleta olímpico Joaquim Videira, e ficaram a saber pormenores do olimpismo nacional e mundial. Já da parte da tarde, o grupo dirigiu‐ se ao Colégio Pedro Arrupe para assistir à representação da peça vicentina “Auto da Barca do Inferno”, levada à cena pela companhia de teatro Cultural Kids. Nos primeiros dez minutos, os alunos foram conduzidos virtualmente ao mundo teatral, com recurso a tecnologia multimédia, ficando a conhecer não só os bastidores do teatro como também alguns truques cénicos utilizados nos espetáculos teatrais. Depois, numa peça alegórica, onde a diversão, o ritmo, o dinamismo e a interação se fizeram sentir, “viajaram” até ao período

quinhentista, para melhor compreenderem o contexto que serviu de base à elaboração deste auto de moralidade escrito por Gil Vicente. Graças ao excelente desempenho dos atores, que puseram em prática o lema “ridendo castigat mores” (a rir se corrigem os costumes), foi fácil perceber as críticas dirigidas à sociedade portuguesa do século XVI. Ver o sarcástico Diabo, o Fidalgo tão presunçoso ou as patetices do Parvo, a par da desonestidade do Sapateiro, da devassidão do Frade ou das manhas da ardilosa Brísida Vaz, deu aso a largas gargalhadas, pelo que esta foi uma boa forma de entrelaçar aprendizagens e fruição artística. Por fim, finalizado o espetáculo teatral, alunos e professores dirigiram‐se para o Pavilhão do Conhecimento, a fim de contemplarem uma exposição intitulada Pum! A vida secreta dos intestinos. E que empolgante foi esta “viagem” pelo nosso órgão mais subestimado: os intestinos! Uma aventura que permitiu aos “viajantes” não só seguir o percurso dos alimentos ao longo de todo o tubo digestivo, tendo os alunos interagido na exposição de uma forma lúdica, como, consequentemente, consolidar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Ciências Naturais. Este foi um dia de pleno e saudável convívio, onde conhecimentos e emoções andaram de mãos dadas. Os alunos dos 9.os A e B

Visita ao Centro de Ciência Viva de Constância No dia 9 de janeiro de 2020, os alunos da turma MAC6 do quarto ano de Escola Básica de Mação deslocaram‐se a Constância para aprender mais sobre o Sistema Solar. Pudemos, em grupo, brincar e programar um robot – o Kubeto, com a ajuda de técnicos do Centro de Ciência Viva. Entramos no Planetário e apreciamos o céu noturno com estrelas, planetas, os movimentos da Terra, o nascer e o pôr do sol, os desenhos das constelações e a Via Láctea – uma espécie de caminho feito do leite que os anjos deixavam cair quando o levavam aos Deuses. Entramos na cabine de um avião a jato Lockeed

T33 cedido pela Força Aérea Portuguesa e mexemos nos comandos. Pudemos também experimentar a sensação de rodar num giroscópio humano, equipamento concebido pela NASA para treinar pilotos e astronautas numa situação de descontrolo da nave. No final, observamos o parque exterior com a representação da Terra e de outros planetas. Foi uma visita curta, numa manhã muito divertida onde aprendemos muito sobre o planeta onde habitamos. Depois da visita, elaboramos materiais que expusemos na nossa escola. Turma Mac 6 Professor José Manuel Sequeira

Ciência, viva!


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A visita ao Museu Fundação do Oriente No dia 14 de janeiro de 2020, as duas turmas do 5.º Ano da EB 2/3 e Secundária de Mação foram visitar o Museu da Fundação do Oriente. Partimos da escola às 07:00h da manhã e chegámos a Lisboa por volta das 09:50h. O Museu só abria às 10:00h, por essa razão tivemos que esperar um pouco. Assim que entrámos, colocámos os casacos e todos os acessórios que trazíamos connosco num cacifo e, de seguida, partimos com duas senhoras, a Inês e a Carla, que eram as nossas guias ou seja, as que nos fizeram a visita guiada ao museu. Este museu foi inaugurado no dia 8 de janeiro de 2008 pelo Presidente da República Dr. Aníbal Cavaco Silva. Começámos por uma sala onde vímos representada a chegada de Vasco da Gama à Índia em 1498. Naquele tempo D. Manuel I era o rei de Portugal. As pessoas daquele tempo para terem especiarias em casa tinham que ir comprá‐las obrigatoriamente a Lisboa. Vimos alguns objetos e os materiais de que eram feitos, como por exemplo um contador que era feito de marfim, papel e madeira; cadeiras com o encosto feito de palhas, porque no Oriente o ambiente era muito quente

Na Fundação Oriente

e as palhas arrefeciam. Estas cadeiras na Índia eram muito caras e por isso era bastante raro vê‐las na posse da maioria das pessoas. Os Portugueses levaram relíquias e alguns objetos como meninos Jesus representados à maneira dos Jesuítas. Observámos a representação da Sé de Goa que era uma igreja branca começada a construir no ano de 1562 e finalizada no ano de 1619. Também vimos uma maqueta da Igreja de Santana, também ela branca, que era sinal dos Católicos. A parte da frente é diferente da parte da frente da Sé de Goa, pois tem vários andares e janelas o que a torna mais arejada. A

Igreja de Santana começou a ser construída em 1681 e foi finalizada em 1695. Acerca dos deuses orientais, mostraram‐nos um deus cujo nome era Ganesh que tem cabeça de elefante e estava montado num rato! Achei muito curiosa a explicação dada pela guia. De seguida, vimos vários objetos representativos da chegada dos Portugueses ao Japão. Observámos um biombo no qual era possível verificar que não tinha sido a primeira vez que os Portugueses tinham estado no Japão. Os elementos aí representados eram dois

padres e uma igreja. Várias pessoas estavam vestidas da mesma maneira, ou seja, de negro, e ao mesmo tempo diferentes de outras e as que não tinham sapatos eram os escravos. Na imagem estavam também algumas embarcações que eram as naus que em japonês se diz Kurofune. Entretanto, observámos algumas coleções de pratos, inúmeros frascos e o vestuário usado pelos Samurais. No fim, ainda tivemos oportunidade de conhecer algumas curiosidades sobre a China e o Japão. Havia duas figuras que eram dois homens que tinham atrás de si uma cruz: um estava amarrado e o outro não. O que estava amarrado tinha sido condenado à morte e o outro fora libertado. Visualizámos uma pintura panorâmica da cidade de Macau, feita no século XIX por William Andersen e uma coleção de Cunha Alves começada em Bruxelas que foi comprada pela nobreza pois era muito cara para ser comprada pelo povo. E, para finalizar a nossa visita, as nossas guias ensinaram‐nos a fazer um barco e um chapéu em Origami ‐ a arte tradicional japonesa de dobrar (oru) papel (kami). Ana Rita Claro, 5.ºB

Tablets na Escola Hoje, dia 16 de janeiro, o dia de escola foi muito divertido a trabalhar com o tablet. Fiz jogos muito divertidos de foguetões, de bombeiros e de construir cidades. Na parte da tarde, o tablet já tinha teclado e assim escrevi muitas palavras. MARIA LEONOR

Hoje foi um dia divertido porque pudemos aprender jogando. Foi uma aula diferente porque joguei e aprendi com o tablet. Pesquizei no B e K, na Biblioteca do Gigante e na AD‐2, tudo no tablet. RAQUEL Hoje o meu dia foi especial. Eu estudei todas as disciplinas de Assim é mais divertido!

Matemática, Estudo do Meio e Português no tablet. Fiz muitos exercícios, joguei todos os jogos, fiz desenhos e pintei tudo no tablet. ARIANA Eu gostei muito da aula dos tablets. O jogo da Biblioteca do Gigante foi divertido. FRANCISCO Adorei o dia o dia de hoje porque trabalhei nos tablets. Joguei muito no B e K. Aprendi muito. Gostei de ver os tablets todos novos. BRUNA Eu trabalhei nos tablets e foi mesmo muito divertido. Tinha muitos jogos de matemática. Muitos meninos adoraram esta atividade. Deveremos fazer mais vezes. MADALENA Hoje trabalhámos com os tablets na sala de aula. Gostei de estar na BIBLIOTECA DO GIGANTE onde havia jogos, histórias e muito mais coisas. MATILDE

Eu gostei do dia de hoje porque foi diferente. Explorei o tablet onde joguei e estudei. BIANCA Gostei do dia de hoje porque trabalhei nos tablets, trabalhámos sozinhos e depois com os colegas em conjunto. Adorei estudar assim. LAURA Gostei de estudar e trabalhar Matemática no tablet e dos puzzles que construí. Foi uma boa surpresa esta aula que tivemos. TOMÁS GASPAR Hoje foi um dia divertido porque pudemos aprender jogando. Foi uma aula diferente porque joguei e aprendi com o tablet. Pesquisei no B e K, na Biblioteca do Gigante e na AD‐2, tudo no tablet. RAQUEL Turma MAC 3 – 2º ano Professora Paula Candeias


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Concurso Nacional de Leitura No âmbito do CONCURSO NACIONAL DE LEITURA, 14ª EDIÇÃO – 2019 | 2020, que decorreu na Escola Básica de Mação em 15 de janeiro de 2020, os alunos do 1.º Ciclo leram a obra “O segredo do rio”, de Miguel Sousa Tavares, tendo participado com grande entusiasmo e empenho. Os entusiastas participantes, avaliados pelo júri, os professores António Bento, Ana Gameiro e José Manuel Sequeira, foram os seguintes: ‐ Ashley Maria Marques Mendes ‐ Catarina Filipa Lourenço da Silva

‐ Clara Campos Pereira Fernandes Cardoso ‐ Guilherme Alexandre M. Gonçalves Pita ‐ Lara Sofia Sequeira Craveiro ‐ Madalena Machado Santana ‐ Mafalda Sofia Lourinho Martins da Silva ‐ Miguel Piçarreira Fernandes ‐ Sofia Alexandra Cordeiro Matias ‐ Vasco Miguel Pires Nicolau ‐ Vitória Alexandre Saramago ‐ Diego Ferreira Domingues Moreira Passaram à fase municipal, que decorreu no Auditório Elvino Pereira em 04 de fevereiro de 2020, os alunos abaixo

indicados e para a qual leram o livro “A Menina que Queria Salvar os Livros” de Klaus Hagerup. Júri: educadora Perpétua Marques, vereadora Margarida Lopes e a autora convidada Evelina Gaspar: ‐ Catarina Filipa Lourenço da Silva ‐ Clara Campos Pereira Fernandes Cardoso ‐ Mafalda Sofia Lourinho Martins da Silva ‐ Miguel Piçarreira Fernandes ‐ Sofia Alexandra Cordeiro Matias ‐ Vasco Miguel Pires Nicolau Estes alunos iriam concorrer à fase

Intermunicipal do Concurso de Leitura que se realizaria no dia 23 de abril na Sertã. Os alunos abaixo indicados teriam que ler o livro “A vida íntima de Laura” de Clarice Lispector: ‐ Miguel Piçarreira Fernandes ‐ Sofia Alexandra Cordeiro Matias ‐ Vasco Miguel Pires Nicolau A foto é a de grupo, de todos os ciclos, com os vencedores da fase municipal. Professor José Manuel Sequeira

BECRE

Pequenos grandes leitores

Decorreu no dia 4 de fevereiro no auditório Elvino Pereira o Concurso Nacional de Leitura, fase municipal, tendo sido apurados os seguintes alunos distribuídos pelo diferentes ciclos. Estes alunos iriam concorrer à fase Intermunicipal do Concurso de Leitura que se iria realizar no dia 23 de abril na Sertã. Professor António Bento

Clube de Debates: CATO ‐ Como Apresentar um Trabalho Oral permitiu‐nos compreender como melhorar as nossas capacidades de apresentar trabalhos e de participar em debates. Desta forma, foi uma experiência bastante enriquecedora, dinamizada de uma maneira diferente das aulas. Assim, espero que mais atividades deste género possam ser desenvolvidas para a nossa formação enquanto estudantes e, principalmente, enquanto cidadãos!

Uma competência essencial no séc. XXI

Impressões e opiniões Foi realizado na nossa escola um workshop dinamizado por três membros da SDAL que teve como objetivo fornecer aos alunos elementos para que consigam melhorar as suas apresentações orais e discursos, o que não serve apenas para obter uma boa classificação numa apresentação oral, mas também para ajudar os alunos a desenvolver capacidades num futuro próximo, quer na universidade, quer no trabalho, para conseguir apresentar um bom trabalho oral ou um bom discurso.

Deste modo, penso que este workshop foi bastante bem conseguido, no sentido de ajudar os alunos, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. Na minha opinião, o workshop foi importante para o nosso presente e também para o nosso futuro. Dicas de pessoas já experientes na área, com idades próximas das idades dos alunos, ajudam a interiorizar e compreender melhor o que é dito. Graças à exigência contínua dos professores desta escola para com os alunos, enquanto aluna, já conhecia

muitas das informações que foram veiculadas pelos membros da SDAL. Ainda assim, acho que se notou empenho e dedicação na preparação e apresentação da atividade, tendo desta forma honrado o convite que lhes foi feito pelo Clube de Debates. A atividade desenvolvida permitiu‐ nos compreender e melhorar a forma como nos devemos apresentar e o que fazer numa apresentação de um trabalho oral. Por isso, considero que foi um workshop muito enriquecedor! O

workshop

desenvolvido

No workshop feito pela SDAL foram‐nos dadas dicas sobre como vocacionar os nervos e aumentar a fluência do discurso durante apresentações orais ou debates o que constituiu o grande ponto forte da palestra. Na minha opinião, foi uma boa ideia terem chamado membros do público para demonstrarem a sua opinião, mas teria sido melhor se tivessem dado mais tempo e os alunos fizessem apresentações ao invés de darem a sua opinião. Em suma, foi um bom workshop que


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Visita de Estudo ao Palácio Nacional de Mafra No Palácio

No passado dia 30 de janeiro, pelas 9h00 da manhã, as turmas do 12ºA e 12ºB (curso profissional de Técnico de Cozinha/Pastelaria e Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica) foram presenteados com um dia de aulas diferente, embarcando num autocarro que os esperava à entrada da escola, rumo ao imponente e majestoso Palácio Nacional de Mafra. Acompanhados pelas docentes Clara Neves, Isabel André, Graça Dias e João Castanho, os alunos puderam, apesar da chuva, vento e frio, explorar os infindáveis meandros deste grandioso monumento, que constitui o espaço físico central de Memorial do Convento, de José Saramago, obra que integra o programa da disciplina de Português. Também foi possível assistir à representação de uma

peça de teatro, baseada neste romance saramaguiano e encenada pela companhia Éter. Mandando construir por D. João V, o Magnânimo, o Palácio Nacional de Mafra, símbolo da arquitetura barroca em Portugal e Património Mundial da Humanidade, é constituído pelo Palácio Real, pela Basílica e por um grande Convento franciscano, atualmente sede da Escola Prática de Infantaria. Um dos magníficos tesouros do palácio é a grandiosa biblioteca, com cerca de quarenta mil volumes, escritos em várias línguas. Curiosamente, a conservação deste grandioso espólio literário conta com a preciosa ajuda de uma colónia de pequenos morcegos que, ao longo dos anos, elegeu como moradia este requintado espaço.

ajudou os alunos presentes e aqueles que nele participaram a atingir melhores resultados escolares.

Na minha opinião, o workshop da SDAL foi muito interessante, na medida em que nos forneceram algumas informações que acredito que alguns alunos desconheciam, mas que no meu caso, não foi grande novidade, embora tenha gostado da prestação das dinamizadoras. Penso que os alunos mais retraídos não deveriam ter sido obrigados a participar porque assim causaram‐lhes algum stresse e desconforto. No entanto, notou‐se, por parte das dinamizadoras universitárias, bastante empenho e gosto em estarem ali a ensinar os alunos a lidar com este dilema que é falar perante um público.

A intervenção dos membros da SDAL foi muito importante... Hoje, mais do que nunca utilizamos a voz como instrumento de trabalho e é fulcral saber utilizá‐la! Com o workshop foi possível começar a perceber alguns dos problemas mais comuns que acontecem com os alunos e assim conhecer as várias formas possíveis de os minimizar e de os resolver! Quando pensas em workshop, o que tem vem à cabeça? Alguém à frente a demonstrar o que fazer. Este foi diferente! Inovador! Com uma atividade inesperada e o problema de alguns alunos mais envergonhados não quererem participar, mas que os membros da SDAL souberam contornar com a postura adequada e a energia necessária.

Há umas semanas atrás, tivemos a visita da SDAL na nossa escola. O convite esteve a cargo do Clube de Debates e o tema abordado foi "Como Apresentar um Trabalho Oral". Foram referidos vários tópicos e dicas de como fazer uma apresentação pública, como por exemplo, a projeção da voz e a correção do

A visita foi conduzida por uma simpática guia que, de forma hábil e motivante, foi fornecendo diversos e curiosos esclarecimentos sobre o Palácio, sempre em articulação com a história narrada em Memorial do Convento. Deste modo, foi possível perceber as diferenças entre a realidade subjacente à construção deste magnífico monumento e a ficção apresentada pelo autor. Foi no interior do palácio, que se assistiu à representação da peça de teatro Memorial do Convento, momento este que superou as expetativas dos alunos, pela forma divertida e original como os atores deram vida às personagens e enceraram os principais acontecimentos da obra. Alunos e professores fizeram um balanço extremamente positivo desta

atividade quer pelos excelentes momentos de diversão e de convívio vivenciados, quer pelo seu valioso contributo para a consolidação de conteúdos programáticos que abrangeram não só a disciplina de Português, como também, no caso dos cursos profissionais, a disciplina de Área de Integração e as áreas de Mecatrónica e de Cozinha/Pastelaria. Na memória de todos ficará, certamente, a história de um magnífico monumento nacional que, no esplendoroso século XVII, constituiu a glória de um rei, mas também o sacrifício extremo dos trabalhadores que o ergueram, heróis estes que o nosso Nobel da literatura, José Saramago, fez questão de homenagear em Memorial do Convento. Professoras Clara Neves e Isabel André

é que se está bem

discurso, a estética e a importância de criar uma história na nossa cabeça para que tudo flua de uma forma natural. A meu ver, foi um workshop bastante bom, na medida em que foram fundamentadas as partes essenciais de como apresentar um trabalho oral. Na minha opinião, o workshop acerca de como apresentar um trabalho oral foi relevante em diversos pontos, sendo o mais destacado a excelente forma de apresentação das representantes da SDAL que

interagiram com a plateia de uma forma pouco formal (tendo em consideração o público alvo, como elas próprias explicaram), que ajudava a manter a atenção, visto que se destacava de qualquer outra palestra ou workshop a que assisti. O único ponto mais negativo que sou capaz de apontar foi a tentativa de forçar o público a tentar participar, visto que há pessoas que que não se sentem à vontade para falar em público. Fotos: Professora Sílvia Ramadas, Professor João Gonçalves Alunos do Clube de Debate Apresentando


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Perspetiva Cónica do Quadrado Esteve patente entre os dias 27 e 31 de janeiro a exposição com o tema “Perspetiva Cónica do Quadrado” com trabalhos do 9º ano, da turma B, estes realizados na disciplina de educação visual.

Os alunos utilizaram para a sua concretização várias técnicas, tendo esta unidade de trabalho como objetivo a perceção do objeto em 3D a partir de um ponto de vista do observador. Professora Camila Fernandes

Dia Europeu da Arte Rupestre No seguimento da comemoração do Dia Europeu de Arte Rupestre, a 9 de outubro de 2019, os alunos das turmas MAC4 e MAC5, do terceiro ano de escolaridade, participaram num concurso de desenho, no âmbito do projeto “European Rock Art Trails – CHEMINS DE L’ART RUPESTRE PRÉHISTORIQUE”, dinamizado pelo Museu de Arte Pré‐Histórica e do

Exposição

Sagrado do Vale do Tejo de Mação. Relativamente a esta participação, foi com grande satisfação e orgulho que recebemos a notícia, no passado dia quatro de fevereiro, de que a aluna Diana Mateus tinha ganho o segundo prémio a nível europeu. Parabéns, Diana! Que continues a somar sucessos! Professor Victor Santos

O trabalho da Diana

La Chandeleur… a Festa dos Crepes “La Chandeleur é uma festa religiosa cristã que celebra a Apresentação de Cristo no Templo, quarenta dias após o seu nascimento. O seu nome deriva da palavra "chandelle" (vela). Conta‐se que para recompensar os peregrinos acabados de chegar a Roma, o Papa

Gelásio I (492‐496) ordenava a distribuição de crepes. Atualmente, La Chandeleur celebra‐se em França a 2 de fevereiro, mas ao longo de todo o mês, confecionam‐se e comem‐se crepes, com os amigos, em casa e na escola.

Os crepes têm muitos fãs

La Chandeleur

Esta deliciosa tradição francesa foi, há semelhança de outros anos, festejada também na nossa escola no passado dia 6 de fevereiro, com a preciosa colaboração dos alunos do 11º e 12 ano do Curso Profissional de Cozinha e Pastelaria que se disponibilizaram para confecionar deliciosos crepes que deliciaram miúdos e graúdos ao longo de todo o dia. Nas aulas de Francês do 3º Ciclo e de

Comunicar em Francês dos cursos profissionais, os alunos elaboraram cartazes sobre esta tradição e pesquisaram receitas de crepes e provérbios populares alusivos a esta festividade, partilhando os seus trabalhos no projeto eTwinning – “Traverser des Frontières, élargir les horizons”! Vive les crêpes, vive La Chandeleur! Professoras Clara Neves e Ana Gameiro


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Aprender Ciência Experimentando No dia 12 de fevereiro de 2020, nós, alunos da turma MAC6 do 4º ano, da Escola Básica de Mação, experimentámos Ciência no laboratório do Agrupamento. E que empolgante foi sermos cientistas por uma tarde! Com a professora Helena Aparício pudemos aprofundar as matérias que já estudámos. Experimentámos a dilatação de gases usando água quente, uma garrafa de plástico e um balão. Verificámos que quando a garrafa é aquecida, o vapor de água faz encher um pouco o balão, porque a garrafa era pequena. Para a dilatação dos sólidos, usámos

uma lamparina, fósforos, uma pinça de madeira, um cadeado e uma chave. Quando aquecemos a chave presa na pinça, verificámos que já não entrava no cadeado porque tinha dilatado por ação do calor. Quando passámos aos líquidos, usámos duas tinas de vidro: uma com água fria e outra com água quente. Adicionámos 4 gotas de corante em cada tina e observámos que o corante se espalhava mais depressa na água quente. Gostámos muito de fazer estas experiências e esperamos repetir. Turma MAC6 do 4º ano

Ciência!

Professor José Manuel Sequeira

Amor Não Rima com Dor, Love Isn’t Pain! A violência doméstica é uma das temáticas da área de Cidadania e Desenvolvimento que tem merecido uma atenção muito particular por parte dos alunos do Curso Profissional de Estética. Deste modo, nas disciplinas de Português e de Inglês, os discentes realizaram, em articulação curricular (DAC), diversas atividades que deram voz às suas preocupações e anseios sobre estra atual e preocupante realidade. Os trabalhos realizados figuraram numa exposição intitulada “Amor

não Rima com Dor”/ “Love isn’t pain” que no dia 14 de fevereiro, especialmente dedicado ao amor e aos afetos, marcou destacável presença no átrio do pavilhão B, junto à secretaria. Por entre balões pretos e vermelhos, em que foram registados sugestivos slogans de apelo à não violência conjugal, ou apenas frases que exprimiam o genuíno sentimento amoroso, foram expostos singelos cartazes em que, de forma expressiva, se definia em inglês o que é e o que

Amor

não rima com dor

não é considerado amor: “love is…”; “Love isn’t…” Em português, surgiram, também, elucidativos anúncios de sensibilização contra a violência conjugal, apelando à denúncia dos maus tratos físicos e/ou psicológicos e indicando a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) como resposta à dor e sofrimento de tantas vítimas. Numa altura em que, apesar das inúmeras campanhas de sensibilização contra a violência

doméstica, as estatísticas da mesma continuam a aumentar a um ritmo assustador, pretendeu‐se com esta atividade demonstrar que também na escola muito se pode fazer para combater esta atroz realidade, porque… a educação, o conhecimento e a informação são as armas mais poderosas para combater a violência! Professoras Clara Neves e Mónica Santos Alunos do Curso Profissional de Estética


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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Desfile‐protesto de Carnaval 2020 Os alunos do Clube Europeu deram asas à sua imaginação ao elaborarem vários cartazes em suportes e recursos materiais que remetem para a sustentabilidade. Deste modo, ao longo destas últimas semanas que antecederam o Carnaval, dedicaram o seu tempo à elaboração de cartazes que pretenderam alertar toda a comunidade escolar para a problemática das alterações climáticas e para a necessidade da preservação do planeta. Várias disciplinas, como a Economia, o Espanhol, o Inglês, o Português e

Geografia C, colaboraram para que os cartazes, já prontos, pudessem ser usados no “Desfile de Carnaval do Agrupamento 2020”, destacando‐ se o seu caráter de protesto e de manifestação por um planeta mais sustentável e limpo e assim articulando a temática escolhida com o tema selecionado pela UE para o ano letivo 2019/20, “Alterações Climáticas, um desafio para a Europa”. A atividade envolveu todo o Agrupamento de escolas, desde a pré‐primária até ao 12º ano. A Equipa do Clube Europeu

É Carnaval!

Desfile de Carnaval 2020 Destinado à Comunidade Educativa, mas interagindo com toda a comunidade, no passado dia 21 de fevereiro, o Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação realizou a atividade transdisciplinar “Desfile de Carnaval 2020” pelas ruas de Mação. O desfile foi agendado para as 10 horas e 30 minutos, sendo a concentração, a partida e a chegada marcadas para o Largo da Feira, estabelecendo‐se o itinerário: Largo da Feira, Rotunda dos antigos Bombeiros, Câmara Municipal de Mação, Rua Padre António Pereira de Figueiredo, Rua Monsenhor Álvares de Moura, Igreja Matriz, Rua Pina Falcão, Rua Francisco Serrano, Rua Padre António Pereira de Figueiredo, Câmara Municipal de Mação, terminando, de novo no Largo da Feira. Esta atividade decorreu nos segundo, terceiro e quarto tempos letivos da manhã e as turmas foram acompanhadas pelo respetivo

professor, seguindo o horário habitual, sendo, posteriormente, ao quinto tempo letivo, retomada a planificação inscrita no horário semanal. O desfile mobilizou todo o Agrupamento, teve a preocupação atual da preservação do meio ambiente e do nosso planeta sendo

subordinado ao tema da sustentabilidade e da preservação do meio ambiente. Os materiais utilizados foram preferencialmente, claro, reutilizados e ou reciclados, a fim de reduzir, evidentemente, fazendo jus à regra dos 3 R pela prática – despertando para a problemática

ambiental e resumindo numa só atividade o aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos e a ser. Permitiu, ainda, interagir com a comunidade local numa perspetiva de abertura da escola ao meio exterior e de valorização das tradições. Professora Anabela Ferreira

Os 3 R em prática

O Desfile de Carnaval Tudo começou quando entrámos pela primeira vez para a Escola e até hoje nunca largámos esta atividade que todos os anos se tem vindo a repetir ‐ o DESFILE DE CARNAVAL! Este ano a escola proporcionou um desfile a nível do Agrupamento, ou seja, com alunos desde o Pré‐Escolar ao Ensino Secundário e o tema foi o Meio Ambiente. A minha turma esteve muito bem, formámos uma frase feita com letras escritas em cartão

elaboradas por cada um de nós. Tínhamos também penduradas, com um alfinete, imagens que tinham a ver com o Ambiente que retratavam um pouco do Planeta Terra limpo e saudável, e outras que representavam a Terra poluída e bastante doente. Devemos preservar o planeta Terra, porque não há planeta B, ou seja, não temos outro onde viver. Durante o desfile não houve quem desistisse ou que dissesse

algo negativo em relação ao que estava a acontecer, toda a turma se apoiou, divertimo‐nos muito e sempre animados a gritar: ‐ VAMOS PRESERVAR O PLANETA! Se não fosse a disponibilidade das professoras Rita Santos e Lígia Silva, a minha turma não teria conseguido organizar tudo o que era necessário para que pudéssemos desfilar. Ficámos muito gratos a estas duas professoras que estiveram sempre ao nosso lado! Ana Rita Claro, 5.ºB

Carnaval e ambiente


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Assembleia Municipal na Escola Cidadania ativa

O sistema educativo tende gradualmente a valorizar a cidadania ativa. Há muito que no Agrupamento de Escolas Verde Horizonte esta se pratica. No dia 27 de fevereiro, à semelhança do que se passou noutros anos letivos, realizou‐se uma Assembleia Municipal da Câmara Municipal de Mação na escola‐sede do Agrupamento. Este exercício de cidadania real ficou marcado pelo falecimento de um dos nossos. O aluno do Secundário Daniel Claro, jovem de 17 anos, faleceu na sequência de um acidente de viação. Foram‐lhe destinadas algumas breves palavras por parte do Senhor Diretor, expressando o sentimento geral de desolação da comunidade escolar, e foi solicitado e cumprido um minuto de silêncio. Foi, como habitualmente, José Manuel Saldanha Rocha, Presidente desta Assembleia, que encetou a reunião com um agradecimento formal por esta ser marcada no Agrupamento. Seguidamente, José António Almeida com a explicação habitual do funcionamento, constituição, organização, periodicidade, intervenções, entre outras informações. Dando‐se início ao cumprimento de uma Ordem de Trabalhos extensa, e após a votação de atas de reuniões anteriores, bem como da divulgação de informações veiculadas pelo correio, foi acordada a alteração da ordem das intervenções do público/alunos antecipando‐se

devido à extensão da referida Ordem de Trabalhos, possibilitando assim a presença e participação dos alunos aquando dessas intervenções, ficando esta antes da Ordem do Dia. Foram realizadas várias intervenções com questões e ou sugestões de propostas, quer referindo‐se à escola, quer ao município e às suas infraestruturas, foi veiculada a notícia do JN que divulga que as câmaras ganham mais um ano para o termo do prazo de assunção das responsabilidades das autarquias relativas à educação – 1º trimestre de 2022, facto com o qual na globalidade vários elementos se congratularam.

O Senhor Deputado Duarte Marques, além de parabentear o Agrupamento pela prática desta reunião neste espaço, devidamente enquadrado nas práticas da flexibilidade oficializada, salientou que a mesma se pratica há muito, sendo um dos sinais de se tratar de uma escola de excelência. Evocou ainda o Relatório do Observatório Independente que veio confirmar as críticas realizadas pela C.M.M. aquando dos últimos incêndios que flagelaram esta comunidade. A Senhora Deputada Carla Loureiro abordou um assunto de interesse para os jovens, utilizadores prioritários, ao referir‐se à cobertura das redes de telecomunicações (telemóveis e internet).

Foram ainda referidas intervenções da C.M.M. em algumas aldeias, com investimento feito, apesar da fraca densidade populacional, bem como questões relativas à gestão das águas que passará a ser gerida por uma empresa. Os trabalhos prosseguiram tendo ainda o Diretor do Agrupamento veiculado a informação de que nos dias 25, 26 e 27 de março decorreria a Escola Aberta 2020 para mostrar o que de melhor se faz no Agrupamento, salientando a sua abertura com palestras de alunos do Projeto “Comunicar Saberes” e a exposição “Ancorados na Memória II” que estaria patente na escola‐sede. Professora Anabela Ferreira

Dr. Vasco Estrela


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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Visita ao Museu da Fundação Oriente

Carnaval

São Valentim bilingue

DYCLAM+

La Chandeleur

Concurso Nacional de Leitura


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Vamos Preservar o Planeta!

Aprender CiĂŞncia Experimentando!

Assembleia na escola

CiĂŞncia Viva!


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Clube Artes de Palco na Presidência No dia 03 março de 2020, o Clube Artes de Palco proporcionou aos seus participantes um dia diferente. Visita guiada ao Palácio de Belém, ao Museu da Presidência, culminando com os famosos e sentidos “ afetos” do nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Com o intuito de alargar os seus horizontes culturais e artísticos, os nossos alunos participaram no programa “Artistas no Palácio de Belém”, onde conheceram a obra e vida do artista Carlos Nogueira. Este programa tem como objetivo central mostrar a importância, a relevância da arte e dos artistas enquanto elemento fundamental da cultura e o seu contributo para o desenvolvimento do país.

Carlos Nogueira é um ser humano dotado de uma criatividade incrível, vive a arte com paixão, partilhando‐ a através de diferentes performances. Ao longo desta sessão, o artista deu‐ se a conhecer, através da sua obra, lembrando‐nos que “A nossa vida é uma chuva de inverno…” e que a persistência e a paixão são a base para a concretização dos nossos sonhos, onde cada participante ficou a entender que a obra deste artista plástico é um trabalho que tem a ver com princípios, de organização e de entendimento do mundo. O seu agir é discreto. Não cria obras que operem de forma dramática, tudo se passa de uma forma lenta que nos encontra e que vamos

A selfie quase obrigatória

lentamente encontrando. Sentimos‐ lhe o tempo e sentimos o tempo em que as vamos cada vez mais encontrando. A sua obra mostra ‐nos que a linguagem que se utiliza nunca é linguagem universal e neutra, mas

sempre fala particular e própria, que «não nasce, mas se faz», pois como dizia o poeta (Luís de Camões) “ Todo o Mundo é composto de Mudança”. O Clube Artes de Palco

Projeto DYCLAM + no Agrupamento Verde Horizonte DYCLAM+

Um grupo de alunos do Programa ERASMUS+ juntou‐se, esta quarta‐feira, dia 4 de março, no Restaurante Pedagógico, para um inesquecível convívio, durante o qual os alunos dos Cursos profissionais de Cozinha‐ Pastelaria, sob a supervisão atenta e orgulhosa dos chefs, confecionaram e serviram o jantar, especialmente pensado para este público, homenageando os produtos de Mação. O Projeto DYCLAM+ é um programa europeu de formação universitária, original e único, denominado ERASMUS+, que permite aos jovens que o integram um percurso vasto e diversificado de aprendizagem/ formação, dado que o 1º semestre acontece na Universidade Jean Monnet (França), o 2º no Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), o penúltimo na Universidade Babes Bolyai (Roménia) e o último na

Universidade Federico II de Nápoles (Itália), sendo muitos os parceiros associados. Este programa, intimamente ligado ao Museu e ao Instituto Terra e Memória (ITM), vem‐se repetindo no concelho de Mação, trazendo a diversidade e animação a que todos já nos habituámos. O ouvir falar uma língua estrangeira nas Os profissionais

esplanadas, no comércio local, na Biblioteca e no Museu já quase não nos causa estranheza. Brevemente, estes jovens começarão a desenvolver os seus trabalhos de investigação, espalhando‐se pelas freguesias do concelho. Este encontro permitiu juntar os alunos de mestrado com os

docentes do Instituto Politécnico de Tomar, o Diretor do Museu Professor Luiz Oosterbeek, o Presidente da Câmara Municipal e o Diretor do Agrupamento e ainda outros elementos pertencentes ao IPT, ao Museu e ao Agrupamento, propiciando oportunidade de definir, partilhar, discutir pontos de vista, estratégias de atuação. Para os alunos do Agrupamento esta atividade constituiu mais um desafio superado de forma brilhante, mais uma oportunidade de aprendizagem! É um orgulho poder contar com estes alunos e com estes profissionais: Chef Bárbara, Chef Tiago e Chef Raquel! Aos alunos de mestrado damos as boas vindas, reiterando votos de Bom trabalho e Sucesso nestes seus projetos! Professora Rufina Costa


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De um Constrangimento Faz‐se Oportunidade Entre outras atividades que tiveram de ser canceladas devido à pandemia que nos assolou, encontrou‐se a visita de estudo a Constância, destinada aos alunos dos sétimos anos, na sequência de um D.A.C. das disciplinas Físico‐química, Ciências Naturais e Português. Sendo trabalhada anteriormente pelas várias disciplinas envolvidas, esta preparação prévia, só por si, já seria positiva. Contudo, foi uma triste notícia, pelo que significou e por ter sido na véspera da mesma ocorrer, tendo os alunos já a expectativa de a realizar. Perante esta impossibilidade, a atividade de leitura expressiva de poemas de Camões, que teria lugar no anfiteatro ribeirinho do jardim de Constância, foi transferida para o pátio da nossa escola‐sede. Se não podemos ir até Constância, vem Constância até nós. Não tivemos a vista magnífica dos dois rios, nem a atroz perspetiva da empresa CAIMA, mas, enquanto fruímos a beleza dos poemas, ouvimos igualmente o chilrear das aves em liberdade e sentimos o ar da natureza e o vento e o sol na pele. Fez lembrar algumas cenas do filme Clube dos Poetas Mortos. Seguiu‐se um lanche abreviado com o farnel já elaborado na véspera. Aprendeu‐se, além de Camões e da beleza da sua lírica, o valor do contacto humano presencial e que, na vida, há sempre dificuldades e impossibilidades. A isso não podemos fugir. O que nos distingue dos demais é a forma como fazemos face a esses revezes, os enfrentamos e os superamos, tirando deles o partido que nos é possível. Foi uma aula diferente! Professora Anabela Ferreira

Do constrangimento

faz‐se oportunidade

Ú LT I M A H O R A ! A última notícia a dar entrada na redação, mesmo quando o jornal já estava quase a sair para a gráfica, foi a suspensão das atividades letivas presenciais, devido à pandemia de Covid‐19. Na redação deste jornal ouviu‐se o grito de "Parem as máquinas!". Esta notícia de última hora promete virar o mundo do avesso. Pela primeira vez na história da humanidade, praticamente todo o

planeta está unido, a lutar contra um inimigo invisível e implacável. Enquanto não for encontrada uma cura, a única solução é tentar travar o avanço desta infeção viral. A redação

#fiquememcasa #vaificartudobem

Alerta VH!


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I/O: INVESTIGAÇÃO & OPINIÃO Adeus, Férias Natalícias!

Mais umas férias chegaram ao fim. Podiam ter continuado? Para muitos alunos da turma a resposta é afirmativa, mas também há alguns que estão contentes por estar de volta às aulas. Passou‐se o Natal e o ano de 2019 chegou ao fim… E quanto a presentes?! Será que todos ficaram satisfeitos com as prendas que receberam? A maioria dos alunos acha que, apesar da azáfama, o Pai Natal foi bastante generoso, pois, como sabem, teve a ajuda preciosa das suas renas especiais, as únicas que conseguem voar para que ele possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo. Mas… as coitadas das renas, com tanta correria e tanto trabalho, para

além de cansadas, apanharam uma valente constipação, pois o tempo esteve bastante desagradável. Até houve uma tempestade! Devido às baixas temperaturas que se fizeram sentir, o pobre Rodolfo, a única rena de nariz vermelho e luminoso, que guia o trenó através do nevoeiro, ficou com o nariz, imaginem, arroxeado! Coitado do Rodolfo! A rena Corredora, por sua vez, espirrava tanto que assustava as companheiras e a Empinadora, essa, tossia a toda a hora! A Raposa, o Cupido, o Trovão e o Cometa ficaram com o nariz entupido e os olhos lacrimejantes! Quanto ao Relâmpago e à Dançarina, mal conseguiam voar devido às dores musculares! Pobres renas! Após terminarem esta sua tarefa,

a distribuição de presentes, o Pai Natal e as suas nove renas voltaram para a Lapónia. No entanto, por cá, o frio continua e não faz intenções de se ir embora tão depressa! Logo, agasalhem‐se, porque as gripes e constipações andam por aí à espreita! Talvez por isso grande parte de nós gostasse de continuar ao quentinho da lareira a aquecer os pés e a ler um bom livro. Sim, porque a leitura de um bom livro é muito importante: aumenta a cultura e a criatividade. Ah, e é tão bom voar nas asas da imaginação, não acham?! Bom, voltemos ao principal assunto deste texto: o regresso à escola. A verdade é que o tempo de descanso acabou e a labuta do dia‐a‐dia regressou! Voltaram as

aulas, os trabalhos escolares, as avaliações, o estudo diário e… o acordar de manhãzinha ao som do despertador! Mas voltaram também os colegas, as conversas agradáveis, os risos, as brincadeiras, os jogos, enfim, tantas outras coisas boas! Mais uma vez, estamos prontos para aprender, viver, crescer saudavelmente e esperar que o Pai Natal regresse, mas, desta vez, sem as renas adoentadas! Para já, esperamos que o Novo Ano nos traga saúde, amor, carinho, amizade, sucesso e felicidade. Com esperança no coração, desejamos a todos um Feliz 2020! Os alunos do 6.ºA Professora Ana Gameiro


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I/C: Imaginação & Criatividade LECA: Cada Poema, um Problema No âmbito das atividades da disciplina de LECA, foi apresentado aos alunos do 5.ºano o livro Poemas Problemas, de Renata Bueno. Todos os poemas foram lidos e interpretados pelos alunos e resolvidas as respetivas situações problemáticas. Para cada uma, foram levados a

O Meu Cão

desenvolver e apresentar as suas próprias estratégias de resolução que, por todos, foram discutidas. Os alunos perceberam a importância da leitura atenta e da interpretação dos textos para o sucesso da resolução. Ficaram, também, a compreender que nem todos os

problemas dependem de algoritmos para serem resolvidos e que cada aluno, de acordo com sua estratégia, pode alcançar o resultado esperado. Na sequência desta atividade, foi proposta aos alunos a elaboração de problemas e sua transformação em poemas. Com

os dezoito poemas resultantes desta atividade, e após a sua ilustração, foi elaborado um livro digital “Cada Poema, um Problema”. Apresentamos a seguir alguns deles, escolhidos aleatoriamente, na esperança que os consigam resolver.

No Oceanário

O Circo dos Animais

A Praia

No oceanário eu vi 123 animais. 23 eram golfinhos E 1/5 dos restantes Eram tubarões geniais. Já só sobram tartarugas. Quantos animais havia Com escamas e carapaças duras? Rodrigo, José, Beatriz Barreta, 5.ºB Uma vez fui ao circo e muitos animais lá havia, 5 tigres, 6 leões e uma linda cotovia. O treinador levou um terço desses animais para o Zoo. Sabes quantos se foram embora? Eu sei, e tu?

Eu tenho um cão que se chama multiplicação. 5 biscoitos e um pão, por semana, é a sua ração. O que come o cão em três semanas? Mas que grande confusão!

Professoras Luísa Magalhães e Alexandra Lourenço

Três amigos foram à praia Deram um mergulho e viram uma raia. Ao sair da água, muitas conchas encontraram. Conseguiram encher um saco Com aquelas que apanharam. O Luís apanhou 39 e a Matilde 78, O Bruno 156, pois era o mais afoito. Quando chegaram a casa, As conchas dividiram. Achas que os três amigos conseguiram? Bruno, Luís, Matilde, 5.ºA

Matilde, Maria Miguel, 5.ºB

Gonçalo, Lara Borges, João Alfaia, 5.ºA

Educação Ambiental A Educação Ambiental É fundamental. Preocupados com os problemas ambientais Preservamos os recursos naturais.

A Educação Ambiental É uma coisa essencial! Que nos faz entender Que o planeta devemos proteger.

Não deitem lixo para o chão Porque isso é poluição! Nós temos de ajudar Por isso vamos reciclar.

Para o Mundo evoluir Não devemos poluir. Ao reciclar O meio ambiente vou preservar.

Reciclar é bom para começar. Mas depois há outras formas de ajudar. Reutilizar e poupar. Tem tudo para resultar!

Como é que eu vou começar Para o Planeta salvar. Para o lixo reciclar Temos de o apanhar.

Temos de proteger o Ambiente Vamos fazer da Terra Um planeta mais contente!

Água não devemos desperdiçar Para o Planeta cuidar. Para a Educação Ambiental aprender A matéria vamos compreender!

Podemos também ver Que o Planeta vai agradecer! É a nossa Terra. Para sempre lá vamos viver.

Não podemos poluir os oceanos. Temos de avisar os nossos manos Para o Planeta existir Temos de agir.

Meninos de todo o Mundo. Meninos que estão a crescer. Cuidem do nosso planeta Porque nele queremos viver!

Beatriz Barreta, 5.ºB

Beatriz Lopes e Beatriz Santos, 5.ºB

Rita Carreira e Simão Lourenço, 5.ºB

Maria Rita Coelho, 5.ºB


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A Minha Infância Quando eu era mais novo, costumava sair com os colegas da minha terra para ir jogar futebol ou um jogo assim do género, mas, durante o tempo de aulas, jogava às escondidas e à apanhada com os meus amigos. O tempo foi passando, até que um dia, os meus pais ofereceram‐me um computador para eu jogar com os meus amigos. A partir daí, fiquei viciado naquilo e não queria parar de jogar. Quando foi o meu aniversário dos 12 anos, recebi a minha nova bicicleta, porque todos os meus amigos tinham uma, e eu também queria ter uma para me divertir com eles. Foi nesse momento que larguei por uns tempos o “vício” do computador, mas depois, chegou o inverno, os tempos de chuva e de frio, e foi então que tive de largar a minha querida bicicleta e voltar à escola e aos estudos. Já tive, e continuo a ter, muitos castigos por causa das más notas nos testes e do mau comportamento nas aulas, mas esses castigos fizeram‐me muito bem, fizeram‐me voltar a sair com os meus amigos e a jogar alguma coisa com eles, larguei também o vício do computador. Simão Maia, 7ºB

Infância!

Sonhos de Menino! Quando For Crescido... Quando for crescido quero ser futebolista. Ser futebolista é fantástico, porque é uma coisa de que eu gosto e sei que sempre me irei divertir. Eu sou médio, por isso, não marco muitos golos, mas quando marco são sempre golaços! Eu nunca andei de avião, mas se um dia jogar num clube Europeu e tiver de andar de avião, sei que vai ser fenomenal. Eu gostava de jogar no Benfica, no Manchester City, no Barcelona e depois voltar ao Benfica. Mas o clube que até agora me deu mais alma é o clube de Mação (A.D.M). Vou querer a minha camisola com o número 10 ou 7 e o nome Brito. E nunca me vou esquecer da minha mãe e do meu pai, que foram as pessoas que sempre me apoiaram. Os meus amigos também gostam de jogar à bola e desejo que eles também possam jogar na Europa.

Vou sempre gostar de futebol e acredito muito que seja a minha profissão. Francisco Brito, 3º Ano, Turma MAC4 Professor Victor Santos Golooooo!

São azuis como o céu e as águas brilhantes dos rios, dos lagos e do mar Voam como as aves que rasgam o céu indo para Sul Planam como os papagaios de papel dourado Sopram como o vento nas tempestades Flutuam como os dentes de leão Aquecem todos os que as ouvem como o Sol e a fogueira Com elas escrevo saúde, amor, família, planeta e sonhos. A minha história num poema… Texto poético coletivo, 7.º A


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D/L: DESPORTO & LAZER Corta ‐ Mato Escolar e Regional Lezíria e Médio Tejo No passado dia 17 de dezembro de 2019, realizou‐se na nossa escola o Corta ‐ Mato Escolar, que contou com a participação de cerca de 100 alunos do 2º, 3º Ciclos e Secundário. Os 6 primeiros classificados de cada escalão/sexo foram apurados para o Corta ‐ Mato distrital, que decorreu em

Almeirim no dia 17 de janeiro de 2020. Todos os 41 alunos apurados participaram com empenho, dedicação e um grande orgulho em representar a nossa localidade – Mação. Parabéns a todos os participantes! O Clube do Desporto Escolar

Megas Fase de Escola No dia 22 de janeiro de 2020, aconteceu, na nossa escola, mais uma edição da competição de atletismo ‐ “Megas” (Sprint, Salto e Km). Todos os atletas mostraram a sua dedicação e trabalho realizado nas aulas de Educação Física, para revelarem as suas capacidades.

Esta competição tem como objetivo selecionar os melhores atletas, para representar a nossa escola, na competição distrital em Abrantes, mas devido a contingências relativas ao surto de Covid‐19, a prova distrital foi cancelada. O Clube do Desporto Escolar

Estão todos de parabéns!


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Horizontes 33 ‐ julho/2020

N/A: Notícias & Atividades

Festa da Francofonia La France Chez Nous foi a atividade que marcou a segunda semana de março, de 9 a 13 – com um ciclo de cinema em francês. Na terceira semana – no dia 19 de março – seria a vez da gastronomia francesa, celebrada com a doçaria típica no dia dos crepes. O Agrupamento de Francês e o Clube de Francês colocaram à disposição da comunidade escolar cerca de 500 minutos de cinema em francês. O auditório da escola‐sede foi o palco do Ciclo de Cinema em Francês – com o visionamento de dois filmes passados em três dias: “Qu’est‐ce qu’on a fait au Bon Dieu?” – um casal católico francês vê as suas quatro filhas casarem com homens de diferentes religiões e origens. Este filme, com 1 hora e 37 minutos de duração, de Philippe de Chauveron e Guy Laurent, edição de 24 julho de 2014 (em Portugal), Francês, apresentado com legendas em

português – e “Ratatouille” – um rato que sabe cozinhar faz um acordo com um jovem cozinheiro que trabalha num restaurante famoso. Filme com a duração de 1 hora e 51 minutos, de Brad Bird e Jan Pinkava, de 15 de agosto de 2007 (Portugal), realizado nos EUA, mas dobrado em francês, apresentado com legendas em português. O acompanhamento dos alunos foi realizado pelo respetivo professor que possuia a turma no seu horário. Foi dada prioridade às turmas das disciplinas de Francês e de Comunicar em Francês. Quanto à celebração do palato, a doçaria francesa compareceria no Dia dos Crepes (e da Galette des rois). O evento cinematográfico foi interrompido devido à situação surgida de pandemia.

Francofonia!

Professora Anabela Ferreira

I/O: INVESTIGAÇÃO & OPINIÃO A Importância da Água A água é um recurso renovável e essencial a qualquer ser vivo. Nós usamo‐la para satisfazer muitas das nossas necessidades, seja na higiene, na produção de alimentos, na hidratação e muitos outros. Com o passar dos anos, a procura de água tem vindo a aumentar em todos os setores (urbano, agrícola e industrial), como tal temos de saber gerir a quantidade de água sustentavelmente. Sendo um recurso limitado e vital para a saúde dos ecossistemas, a sua gestão é um grande motivo de preocupação, a maioria dos países tem o seu plano para a utilização da água. Nos países desenvolvidos, as pessoas quase não têm consciência da importância da água, afinal, basta abrir uma

torneira para obtê‐la, um comportamento que tem de ser alterado, pois podemos acabar por desperdiçar a mesma em grandes quantidades. Para além do desperdício humano, as águas também podem ser contaminadas, os maiores poluentes da água são agentes químicos como metais pesados ou hidrocarbonetos, agentes físicos como o calor ou a radioatividade e agentes biológicos como vírus, fungos e bactérias. Felizmente as águas podem ser tratadas numa estação de tratamento de águas residuais, mais conhecida como uma ETAR, depois de tratadas podem voltar aos rios e mares. João Martins, 8ºA

A água é um bem essencial!


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Estado de Emergência / Calamidade Pública Emergência/ Calamidade!

Estado de emergência‐ O governo de um país pode declarar que se encontra em estado de emergência. Isso significa que o governo pode suspender e/ou mudar algumas das funções do executivo, do legislativo ou do judiciário enquanto o país estiver neste estado excecional, alertando ao mesmo tempo os cidadãos para que ajustem o seu comportamento de acordo com a nova situação, além de comandar às agências governamentais a implementação de planos de emergência. Um governo pode declarar estado de emergência em resposta a desastres naturais ou causados pelo homem, períodos de desordem civil, declarações de guerra ou situações envolvendo conflitos armados internos ou internacionais. O estado de emergência também pode ser usado como razão (ou pretexto) para suspender direitos e liberdades e garantias pela Constituição ou lei básica de um país, abrindo espaço para a aplicação do chamado direito penal do inimigo. No direito romano, justitium é o conceito equivalente à declaração de

estado de emergência. Os artigos 19º e 138º da Constituição portuguesa de 1976 preveem dois níveis de estado de exceção: o estado de emergência e o estado de sítio. Apenas podem ser decretados pelo Presidente da República e com autorização da Assembleia da República. A 18 de março de 2020, o estado de emergência foi declarado, pela primeira vez desde 1976, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, devido à pandemia de COVID‐19. Teve início no dia 19 de março de 2020 e foi renovado por 2 vezes, cessando no dia 2 de maio de 2020. Quem desobedecer ou resistir às ordens das autoridades será punido pelo crime de desobediência. O estado de emergência é sempre declarado pelo Presidente da República, artigos19, 134‐d) e 138 da CRP e da Lei nº 44/86 de 30 de setembro, ouvido o Governo, carecendo ainda da aprovação da Assembleia da República através da Resolução nº 15‐A/2020 de 18 de março. Calamidade Pública O Estado de calamidade está previsto na Lei de Bases da

Proteção Civil, criada em 2006 e por várias vezes revista, e pode ser aplicado quando, perante uma catástrofe ou acidente grave de “previsível intensidade”, o país se vê perante a necessidade “de adotar medidas de caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida”. Pode servir o país inteiro ou circunscrever‐se a uma zona mais limitada do território, como aconteceu em Ovar, a 17 de março, quando foi imposta uma espécie de quarentena geográfica (salvo raras exceções ninguém entrava nem saía) devido a três dezenas de casos positivos de infeção por Covid‐19 e devido ao facto de o surto se ter então espalhado pela comunidade. Neste caso, ao contrário do estado de emergência, uma situação de calamidade não depende de um decreto do Presidente da República; a declaração do estado de calamidade é da competência do governo e é aplicado através de uma resolução do Conselho de Ministros – portanto segue os trâmites normais do processo legislativo. Nessa resolução

deverão ser dadas instruções específicas “aos agentes de proteção civil e às entidades e instituições envolvidas nas operações de proteção e socorro”; deverão ser enumerados quais os critérios para conseguir “apoios materiais e financeiros”, fixados os limites ou condicionamentos “à circulação ou permanência de pessoas”, ao mesmo tempo que deve ser criada legislação “especial” relativa a “prestações sociais, incentivos à atividade económica e financiamento das autarquias locais”. Quem desobedecer ou resistir às ordens das autoridades será punido pelo crime de desobediência. Ao contrário do estado de emergência que só é válido por 15 dias, embora possa ser sucessivamente renovado, o estado de calamidade não tem um prazo definido para renovação, podendo manter‐se enquanto se mantiver o que lhe deu origem, embora o Primeiro Ministro tenha referido que a situação será avaliada a cada 15 dias. Leonardo Silva, 12º A


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I/C: Imaginação & Criatividade Uma página do diário da pandemia Querido diário, Hoje era apenas um dia normal de quarentena, a mãe e o meu irmão a dormir, o meu pai a trabalhar, mas é nestes dias que me sinto “inútil”, ou seja, sem fazer nada, entediada. A campainha tocou, fui lá ver e… era o Duarte, o meu vizinho a convidar‐me para vir andar de bicicleta com ele, e eu, como não tinha nada para fazer nesta tarde, ou melhor, neste dia, decidi ir com ele. Passados uns minutos a andar de bicicleta, comecei a pensar: “Bem, já que estamos todos em casa fechados, porque não dar aos meus vizinhos um bilhete para os motivar a continuar em casa?”. Então parei a bicicleta e fui para casa, demorei quase duas horas a

fazer 30 bilhetes com a seguinte mensagem: “Obrigada por ficarem em casa! #StayAtHome”. Lá por essas 20 horas, entreguei‐os em cada caixa do correio. Passou uma semana e ninguém me tinha agradecido e obviamente estranhei! Mas oiço, de novo, a campainha a tocar………….”A esta hora (9:30 a.m) quem será???” , quando abri a porta , reparei que eram as pessoas a quem eu tinha entregado o bilhete (mas, obviamente, todas distanciadas umas das outras). “Obrigada, Inês!”, naquela altura vieram‐me as lágrimas aos olhos. Certamente, esta iniciativa será feita de novo, mas com outra mensagem! Até amanhã, Diário!

#StayAtHome

Inês Ferreira, 7º A

Desafio: Cartas de Náufragos Lancei o desafio seguinte aos alunos da turma B do 7º ano na disciplina de Português: Imagina que és um sobrevivente do naufrágio de um navio que transportava um tesouro. Escreve uma carta em que relates a uma pessoa tua amiga o que aconteceu durante a viagem. No teu texto, deves incluir uma descrição do tesouro. Respeita os aspetos formais da carta. Assina a carta com a expressão «Um amigo» ou «Uma amiga». O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras. Publico aqui alguns dos textos elaborados. Professora Anabela Ferreira

Angola, 12 de julho de 1515 Amiga, escrevo‐te esta carta, pois vivi uma grande aventura. Como sabes, faço parte de uma tripulação, andamos a viajar pelo mundo à procura de tesouros. Estávamos a sair da India, com tesouros, principalmente especiarias, quando aconteceu. Encontrámos uma ilha. Parecia uma ilha desabitada. Esta ilha era de facto desabitada, pois estava amaldiçoada. Só nos apercebemos disso quando

estávamos a sair já com um grande tesouro, tínhamos levado ouro, prata, café, especiarias… Quando quisemos sair da ilha, não conseguimos, pois estava fechada por um feitiço transparente. Procurámos por toda a ilha pistas para sair dali. Mas a única coisa que havia era um enorme tesouro e alguma vegetação. Então coloquei‐me a pensar e cheguei à conclusão que devia ser um esconderijo, onde piratas

escondiam os seus tesouros. Tentei passar sem nenhum tesouro e consegui. Tinha descoberto o mistério. A única coisa que podíamos levar era umas pedras lindas, mas sem valor, e uns fios. Já quase todos tínhamos passado, expeto o capitão, era muito ganancioso. E, por isso, colocou ouro dentro de cocos. Conseguiu passar, mas depois apareceu um monstro, que nos atacou. Conseguimos fugir dele, mas

todo o nosso tesouro desapareceu com o monstro. A única coisa que tinha ficado era os nossos colares, que eu tinha feito com as pedras e os fios. Já em Angola, continuámos a nossa aventura, mas agora percebemos que os tesouros não eram o ouro, mas sim o que fazemos. Até breve, uma amiga. Inês Martins Delgado, 7ºB

Dias de Tempestade, Montague Dawson


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D/L: DESPORTO & LAZER Futsal ‐ Escalão Iniciado Masculino Foi com muita alegria que os alunos da nossa Escola acolheram, este ano, a modalidade de Futsal. Não havendo um número significativo de alunos que respeitasse os critérios de inscrição, nomeadamente o número previsto, 18 alunos, do mesmo escalão e género, considerou‐se a subida da maioria dos alunos, do escalão Infantil B para o escalão Iniciado. E foi nesse escalão, Iniciado, que, pequenos/grandes jogadores competiram. E só por isso, pelo entusiasmo e vontade de competir estão os nossos alunos de parabéns. Apesar de toda a entrega e dedicação aos treinos e jogos, as competições formais ficaram‐se pelos Encontros Locais, não tendo os nossos alunos alcançado resultados que lhes permitissem chegar aos Regionais. Conseguiram a classificação de 2º Lugar. As tabelas abaixo traduzem os resultados dos encontros da associação desportiva de escolas em competição, ADE1, da Lezíria e Médio Tejo (Escola Básica e Secundária de Mação, Escola Básica Nuno Álvares, Tomar e Escola Básica e Secundária Mestre Martins Correia, Golegã). Note‐se que, neste escalão, competiram ainda outras 12 escolas, distribuídas pelas ADE2, 3 e 4. Pelo que o apuramento aos Regionais – fase não concretizada este ano, motivada pela suspensão de aulas devido ao novo Coronavírus – teve em consideração as 15 escolas envolvidas nos encontros locais por ADE. Os resultados alcançados pelos nossos alunos refletem não o sucesso desejado, mas o possível. E porque sem esforço não se concretizam sonhos, é imprescindível continuar a acreditar que, com dedicação, empenho, motivação e vontade se chegará lá. Parabéns a todos os atletas e Juízes Árbitros! Professora Cláudia Olhicas


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