Horizontes 30

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Horizontes Edição 30 ‐ junho 2019 Tiragem: 500 exemplares

www.verdehorizonte.net

AEVH ‐ Mação

Jornal Escolar

Exposição Recorda a História do Agrupamento

Escola Aberta 2019

29.º Seminário ESCXEL


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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Editorial

Um Novo Paradigma Educativo! Numa escola em mudança, mais concretamente numa tentativa de mudança, chegámos ao final do ano letivo e com ele chega também às nossas mãos, pela trigésima vez, o nosso Horizontes. Estes trinta números, sem interrupções, só foram possíveis porque muitas vontades individuais criaram uma enorme vontade coletiva e fizeram com que este projeto se concretize trinta vezes, numa qualidade crescente e que seja já um dos projetos de referência no Agrupamento. Durante uma corrida ou caminhada nem sempre temos tempo de olhar para trás e observar, avaliando o caminho percorrido, apenas quando chegamos ao fim e respiramos um pouco temos possibilidades de ver o que fizemos. É com um olhar muito comprometido, muito envolvido e, como tal, nem sempre com a isenção exigida em qualquer avaliação, que olho para esse caminho percorrido, para os desempenhos individuais e coletivos, dentro e fora do Agrupamento e tento descobrir/verificar até que ponto, contribuíram, ou não, para a melhoria das aprendizagens dos alunos, que são, no fundo, a razão de ser da existência da nossa e de qualquer outra escola. No processo Ensino/Aprendizagem, muitas

Ficha técnica Horizontes 30 junho 2019 Coordenação ‐ Anabela Ferreira ‐ Luísa Morgado ‐ Maria José Mendes

vezes os professores e as escolas colocam a tónica no ensino ‐ é necessário cumprir o programa, custe o que custar, doa a quem doer ‐ porque se o professor cumpriu o programa, cumpriu a sua missão e… não é verdade. Se os alunos não aprenderem o trabalho do professor foi, literalmente, para o lixo. Como é do conhecimento de todos, estamos a tentar entrar num novo paradigma na educação dos ensinos básico e secundário, onde o sucesso já não se mede, essencialmente, pelas médias aritméticas dos resultados dos alunos, mas pela capacidade em envolver todos os alunos num processo de aprendizagem mais amplo e significativo e como tal que o sucesso seja uma realidade para todos. Esta mudança não se concretiza, não se pode concretizar, de cima para baixo, mas sim de baixo para cima. ‐ Temos que começar pelas crianças e jovens, envolvendo‐os cada vez mais e fazendo‐os ver que todos têm aqui o seu lugar. Só quando todos têm lugar na lista dos alunos de sucesso podemos falar de uma escola inclusiva, de uma escola de sucesso. Muito antes de se falar em flexibilidade já o Agrupamento tinha inscrito na Missão do seu Projeto Educativo uma preocupação com todos os alunos “Acolher todos os alunos e proporcionar‐lhes um percurso escolar de sucesso, potenciando um desenvolvimento pleno das suas aptidões e capacidades, preparando‐os para a entrada no mercado de trabalho ou ingresso no Ensino Superior.” Esta missão ancora, como se vê, num princípio muito claro – o sucesso educativo é um direito de todos os alunos e, como tal, não podemos permitir que, pela nossa incapacidade ou inação, algum aluno fique privado desse direito, fantástico, que é ter direito ao sucesso. Mas, se esta missão já acompanha o nosso Agrupamento há alguns anos, então de que alterações estamos a falar que nos

Repórteres fotográficos ‐ José Gonçalves ‐ Margarida Cardoso Redação ‐ Toda a comunidade escolar Projeto gráfico ‐ Ilídio Vicente

permitem falar numa nova dimensão da educação? Temos hoje um conjunto de ferramentas que nos permitem fazer diferente, fazer mais, fazer melhor e com melhores resultados. O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, as Aprendizagens Essenciais de cada disciplina, os Dec‐lei 54 e 55 que nos permitem ter acesso a uma percentagem significativa de algo que sempre esteve vedado às escolas ‐ o Currículo, que permitem, se formos capazes, que façamos uma autêntica “Revolução Copernicana” na educação. Será que no Agrupamento Verde Horizonte já fizemos essa revolução? Não, ainda não fizemos, mas acho que nos estamos a preparar muito e bem para a fazer. De uma forma pouco condicionada estamos todos, alunos, professores e comunidade, a experimentar novas formas de ensinar e aprender, a trazer para o processo novas técnicas, novos instrumentos, nova organização do espaço sala de aula, novas posturas e essencialmente novas motivações. Ao longo deste ano letivo nos 1º, 5º, 7º e 10º anos experimentámos, ainda que pontualmente, Domínios e Autonomia Curricular, onde os professores articularam, planificaram e executaram dimensões do currículo de uma forma completamente nova. O próximo ano letivo já envolverá quase todos os alunos e praticamente todos os professores nesta nova praxis educativa. Estou convicto que vamos conseguir porque sinto uma grande disponibilidade de todos para continuar a aprofundar esta aventura da autonomia e flexibilidade curricular. Este caminho, trilhado por professores extraordinários em competência e entrega, com assistentes técnicos e operacionais atentos, disponíveis e competentes, com pais que, cada vez em maior número, têm dado sinais de uma colaboração mais espontânea e sustentada, com a Câmara Municipal a sustentar de forma cada vez mais abrangente a concretização de vontades dos vários atores educativos, os agentes económicos a associarem‐se cada vez

Professor José António Almeida, Diretor do Agrupamento

mais, essencialmente na formação em contexto de trabalho, o estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior, têm criado condições para entrarmos, mais seguros, nesta nova dimensão. Preparámos, para o próximo ano letivo, uma rede escolar equilibrada e abrangente que permite que nenhum aluno tenha que sair de Mação para continuar a sua vida académica. Da educação pré‐escolar ao ensino secundário temos uma oferta bem diversificada. No ensino básico, teremos ensino regular em todos os ciclos e no ensino secundário teremos cursos científico‐humanísticos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades; teremos ainda quatro ofertas de ensino Profissional – Mecatrónica Automóvel, Cozinha‐Pastelaria, Turismo e Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar. Todos os Cursos em funcionamento terão a sua continuidade. Como é do conhecimento de todos, a nossa formação profissional tem uma grande componente prática deixando os nossos alunos bem preparados para o mercado de trabalho; com esta forma de trabalhar temos conseguido atrair alunos, não só de Mação, mas também dos concelhos vizinhos. Estamos confiantes que mais uma vez isso irá acontecer. A toda a Comunidade Educativa desejo umas excelentes férias onde possamos recuperar a energia despendida num ano tão desgastante dado que, em setembro, no início de mais um ano letivo, vamos necessitar de todas as forças para começar de forma enérgica mais uma caminhada. Bom e merecido descanso para todos! Professor José António Almeida

Esta publicação foi elaborada com recurso exclusivo a software open source Scribus

GIMP


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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Comemoração do 30.º Número 30. São 30 as edições do nosso Horizontes. É verdade! Com o presente número completam‐se três dezenas de edições e 10 anos de existência trimestral. Já por si é algo digno de registo para um jornal escolar que saiu ininterruptamente e com contributos tão ricos e variados, integrando os vários ciclos e as várias escolas do nosso Agrupamento. Contudo, este jornal integra‐se num projeto mais lato, mais ambicioso, pertence ao Clube de Imprensa do Agrupamento que, juntamente com o nosso jornal Verde Horizonte Online, constitui um feito escolar único. As duas equipas, das quais alguns membros fizeram parte desde o primeiro momento, outros abraçaram este projeto mais tarde, com ânimo, e outros, ainda, infelizmente, já

partiram, trabalhando com o fito nos mesmos objetivos, que sendo múltiplos confluem para um mais vasto que é a comunicação do que somos e a nossa integração neste meio, que é o nosso, e a sua valorização. O aluno aqui está sempre em primeiro lugar e a sua identidade e educação são o que almejamos. O contributo de todos tem vindo a ser fundamental e sem ele o projeto não existiria simplesmente. Nunca é excessivo frisar que este projeto é de todos e para todos! De salientar ainda que a formação da equipa foi baseada no voluntariado e que, desde o primeiro momento, foi uma visão estimulada e acarinhada pelo nosso Diretor. Tenho orgulho em pertencer a esta família! Professora Anabela Ferreira

O Agrupamento no RobôOeste No passado dia 26 e 27 de janeiro de 2019, realizou‐se no Agrupamento de Escolas S. Gonçalo, em Torres Vedras, um Workshop sobre o lema “Vamos fazer um Robô e levá‐lo para casa!” Todas as pessoas, quer em família, escolas ou até mesmo amigos, estavam convidadas a entrar nesta aventura e vivenciá‐la da melhor maneira para aprender “brincando”. As equipas eram constituídas por 4 elementos, sendo um deles o chefe de equipa. Participaram neste evento, cerca de 40 equipas de vários sítios do país continental, ilhas e mesmo oriundas de outros países nomeadamente, Brasil e Angola. A nossa equipa era constituída pela professora de Educação Visual e Tecnológica, Filomena Garrido, da Escola de S. Gonçalo (jogava em casa!), pelo professor de Artes, Francisco Garrido, da Escola Secundária Henriques Nogueira, pelo aluno da nossa escola, Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Jorge Raimundo, e por mim, professora de Tecnologias de Informação e Comunicação, Fátima Santos. Tínhamos todos os elementos necessários para que a equipa pudesse levar o seu pequeno projeto a bom porto. No primeiro dia, 26 de janeiro, a receção às equipas deu‐se por volta das 9 horas da manhã. Foi‐nos entregue um Kit com tudo o que necessitávamos para a nossa aventura de fim de semana.

Em seguida, fomos agraciados pela presença de pessoas ilustres da escola, autarquia, governo e pela Presidente da Associação Nacional de Professores de Informática. Após esta pequena, mas não menos importante cerimónia, tivemos de começar a “dar à unha”, pois, tínhamos todo um robô em peças, para montarmos. A montagem do robô, e para principiantes como era a nossa equipa, demorou mais do que estava planeado, mas nada que depois não tivéssemos recuperado. Após a montagem, eis que quem entrou em ação, fui eu. Tive de conhecer um novo Software (PICAXE Programming Editor), assim como uma nova linguagem de programação, Visual Basic. Comecei por fazer uns pequenos programas para me ambientar com a linguagem, o Software e o nosso Robô. Em seguida, tive de começar a programar a sério. Nesta parte tive a ajuda preciosa de vários elementos da organização do evento, não vou estar a apontar nomes, porque com certeza me iria olvidar de alguém e não seria justo. Foram incansáveis no esclarecimento de toda e qualquer dúvida que tive. No segundo dia de trabalhos, dia 27 de janeiro, pela manhã, começámos por fazer os treinos com o Robô na pista de obstáculos. Tivemos de fazer várias tentativas, ajustes, perfecionismo, para que o nosso pequeno engenho começasse a dar alguns resultados. O tempo estava a

Autódromo do Estoril

correr contra nós, as provas a sério começariam por volta das 14 horas e tínhamos de ter tudo pronto e a funcionar. Havia duas pistas, a pista que se encontra na imagem em cima, era a pista “Autódromo do Estoril” e depois havia uma outra, a que está aqui em baixo, que era o “Autódromo de Monte Carlo”, que era uma pista mais complexa, mas que para nós se tornou a mais fácil de “bater”, porque na classificação global desta pista tivemos um honroso 6.º lugar. Nada mau para os “caloiritos” no

Autódromo de Monte Carlo

assunto! Quando iniciámos a segunda pista, o robô já não se portou tão bem como na anterior. O robô sem motivo aparente, andava aos “ss” e saía várias vezes da linha de andamento, o que fez com que tivéssemos algumas penalizações no tempo. Sempre que o robô saía da sua rota, tínhamos de voltar ao ponto onde tinha ocorrido o desvio, aguardávamos 5 segundos e depois era colocado de novo na rota. Se esta situação ocorresse três vezes seguidas, dava‐se continuidade ao percurso num ponto mais à frente e o percurso continuava. Após várias tentativas e alguns percalços pelo caminho, conseguimos chegar ao final das duas provas e conseguimos um honroso décimo quinto lugar num total de 30 equipas. Mais do que o resultado final obtido que, para principiantes não foi mau, foi o que adquirimos com esta experiência. Professora Fátima Santos


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Clube de Debate: Competição Nacional de Oratória 2019 ‐ National Public Speaking Competition 2019 Global understanding through English

Uma das vertentes do Clube de Debate é formar alunos do ensino secundário para apresentação de temas em público, desenvolvendo‐ lhes capacidades de oratória, numa perspetiva holística, integradora e global com recurso a estratégias de argumentação capazes de convencer e persuadir. Desta forma, o British Council Lisboa, em parceria com a ESU e a SDAL, ambas organizações não‐ governamentais sem fins lucrativos de voluntários, promovem este concurso anual que acontece em

finais de março para alunos de escolas públicas e privadas com idades entre os 16 e os 20 anos. O Clube de Debate conta já com 3 participações anuais de alunos do 11º e do 12º anos que têm representado o agrupamento ao apresentar um discurso de 5 minutos, em Inglês, sobre temáticas da atualidade. Este ano, o tema aglutinador foi "Nature is a common language". A escola participou com os alunos Pedro Marques, do 11º A, e Khel Huot e Igor Cruz, do 12º B. Tendo o

aluno Igor Cruz passado ao grupo dos finalistas num leque de aproximadamente 30 participantes em que a qualidade crescente se tem destacado, podem ler‐se abaixo algumas palavras sobre a sua prestação. A ida ao British Council por si só, já foi uma experiência bastante desafiadora. Sabia que iria apresentar um texto escrito por mim para pessoas que não conhecia... A expectativa era baixa, uma vez que nunca imaginava passar ao

GRUPO DOS FINALISTAS! Foi um momento com bastante significado. Fiquei nos 10 primeiros classificados de todo o país! Não foi mais fácil a segunda vez que tive de proferir o meu discurso, porque dessa vez o patamar estava muito mais elevado e, apesar de dar o meu melhor, não consegui ficar nos 3 primeiros, no entanto, não deixou de ser uma experiência bastante enriquecedora e desafiante e que repetiria para o ano se pudesse... Professora Sílvia Ramadas e Igor Cruz

Finalistas do Concurso Nacional de Oratória em Inglês British Council, Lisboa e a Competição Nacional de Oratória em Inglês Igor Cruz da Esc. Sec. Mação nos 10 finalistas Lista dos Finalistas 2019 Sofia Pinho: Esc. Sec. Jacóme Ratton, Tomar Inês Pinto : Esc. Sec. J. Ferreira Alves, VN Gaia Pedro Machado : Col. Valsassina, Lisboa Igor Cruz : Esc Sec. Mação Mariana Barbosa, British Council, Lisboa André Couto; Esc.Sec. J. Ferreira Alves, VN Gaia Diogo Monteiro: Col. Luso‐Internacional do Porto Mário Vaz: Esc. Sec. Emídio Garcia, Bragança Frederico Cestelli, Col. Valsassina, Lisboa Beatriz Loureiro: Esc.Sec. J. Ferreira Alves, VN Gaia Os alunos que ficam em segundo e terceiro lugares recebem vouchers para livros da Livraria Britânica. Foram eles André Couto e Diogo Monteiro. O vencedor, que irá representar Portugal na Competição Internacional de Oratória da ESU, a ter lugar em Londres em Maio deste ano, foi a Mariana Barbosa. Parabéns! Congratulations to all those who took part, to their teachers‐ who did a sterling job, as always, and, of course, to the Winner and the British Council, Lisbon. David Evans Professora Sílvia Ramadas


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Excelência, Amizade e Respeito Valores que por excelência estão intimamente relacionados com o processo de desenvolvimento/ aprendizagem dos nossos jovens e que se cruzam intimamente com os valores do Programa Educação Olímpica. No decorrer deste ano, o nosso

Agrupamento passou a integrar a rede de escolas que aderiram ao Programa Educação Olímpica, promovido pelo Comité Olímpico Português. Esta iniciativa visa promover o Olimpismo, os Jogos Olímpicos, a formação Olímpica e a prática desportiva junto

dos alunos, em contexto escolar, tendo por base os Valores Olímpicos. No decorrer da Semana Aberta estiveram presentes na nossa escola o atleta olímpico Joaquim Videira que nos falou sobre os valores olímpicos e nos proporcionou uma aula aberta de

Esgrimindo argumentos

Esgrima e um representante da Federação Portuguesa de Tiro com Arco. Consigo trouxeram kits de aprendizagem, que permitiram aos alunos do Agrupamento experienciar um conjunto de atividades de aprendizagem, descoberta e prática desportiva. Esta atividade foi dinamizada pelas professoras Eva Patrício, Augusta Estrela, Cláudia Olhicas e pelo professor Manuel Correia, numa articulação em torno da História e da Educação Física. Esta atividade motivou bastante os demais elementos da Comunidade Escolar, que aderiram em massa à mesma. O dia 4 de abril perdurará na memória de muitos, pois foi a primeira vez que manusearam um arco ou um florete, ainda que fosse de treino. Esta parceria ainda mal começou, no próximo ano teremos novas atividades e desafios para superar. As professoras Eva Patrício e Augusta Estrela

Clube Europeu ‐ Ação Humanitária SOS Moçambique A catástrofe que se abateu sobre Moçambique e a situação de calamidade pública que a população viveu despertou no Clube Europeu do AEVH um sentimento de solidariedade que estendeu a todo o Agrupamento. Assim, o clube pôs em prática uma ação de cariz humanitário que se concretizou na recolha de alimentos não perecíveis, em particular leite em pó, grão, feijão, massa e arroz, enlatados com prazo de validade dilatado, produtos de higiene e de limpeza e velas. Esta ação só conseguiu ter o impacto que teve, por ter contado com a colaboração dos parceiros habituais, designadamente, Agrupamento na pessoa do Sr. Diretor e Câmara Municipal de Mação. Deixamos também um agradecimento muito especial à Associação de Estudantes, pois conseguiu mobilizar os alunos da escola, não só divulgando a atividade junto de cada turma, como recolhendo os alimentos e, por último, às empresas de velas de Cardigos, e à comunidade escolar e local. Todos os bens recolhidos, após terem sido encaixotados por elementos do Clube Europeu, foram transportados por uma carrinha da Câmara Municipal de Mação que os entregou na Organização Helpo que, por sua vez, os fez chegar ao povo moçambicano. A Equipa do Clube Europeu

Agrupamento solidário


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Há Debate III e a Escola Aberta Debater ideias

A Dra. Rosa Walpole e a Dra. Madalena Lobo Antunes abriram as honras da casa e do Há Debate III, no segundo dia de Escola Aberta. A vice‐presidente da organização não governamental ESU e a investigadora da heteronímia de Fernando Pessoa, pela Universidade Nova de Lisboa, explicaram as suas funções enquanto voluntárias na ESU e parceiras do Clube de Debate do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. Dois debates, THBT countries should impose strict restrictions to immigration, em Inglês, e Acreditamos na repopulação do interior, em Português, estiveram na ordem do dia. Depois de uma breve apresentação do modelo parlamentar britânico e do propósito da ESU e da SDAL, iniciaram‐ se os trabalhos no auditório da escola sede. Entusiasmo e rigor foram uma tónica constante! A motivação inerente incentivou à investigação das temáticas em debate. Não faltaram argumentos e questões que indubitavelmente enriqueceram os dois debates. "A importância de definir sempre primeiro aquilo que se está a

debater é fundamental", explicou a Dra. Rosa. "A imigração é uma temática bastante sensível e não podemos confundir refugiados com imigrantes", continuou. "Hoje em dia a mobilidade dos povos é uma constante e cada um de nós é, em muitos casos, um exemplo de um imigrante, migrante ou refugiado que pode fazer a diferença para o país de acolhimento!" A Dra. Madalena fez questão de sublinhar o empenho e dedicação dos alunos que participaram nestes dois debates, sugerindo que cada deputado aceite apenas uma ou duas perguntas da bancada oposta. "Devem também agradecer cada pergunta!", disse Madalena Lobo Antunes, dirigindo‐se aos alunos que a escutaram com atenção. A temática da repopulação do interior foi igualmente debatida com furor, suscitando o confronto de ideias e de ideais de estilos de vida, quer no campo, quer na cidade, o assunto não foi consensual. Porém, a atividade Há Debate III, foi definitivamente um desafio superado! E assim, crescem os nossos alunos... Professora Sílvia Ramadas

Há Debate III desperta consciências Para mim foi desafiante e emocionante. Rafael Pinto, 12º A

Foi uma experiência única e bastante enriquecedora. Nuno Esteves e Igor Cruz, 12ºB

Uma atividade excelente, não só pelo desafio, mas também pela oportunidade de treinar competências importantes

Nicolae Fábien, 11º A

A experiência foi bastante gratificante, levando‐nos a pesquisar sobre um assunto da atualidade, fazendo‐nos ficar mais informados. Esta atividade fez‐me melhorar as minhas capacidades de apresentação em público e as minhas competências argumentativas na língua inglesa. Pedro Marques, 11º A Desafios

para o futuro e poder aprender sobre temas sensíveis. Bruno Antunes, 12º B

A atividade "Há Debate" foi uma experiência desafiante, enriquecedora que dá a oportunidade de falar em público, bem como, debater temas importantes. Sara Bento, 11º A

Uma experiência única

Julgo que a atividade permitiu abrir a mente e melhorar a nossa cultura geral; foi algo que nos incentivou a argumentar! Marta Matos, 11º A

Foi intenso!

INSPIRADOR! Pavlo Nazarchuk, 11º A

Uma experiência a repetir! Mónica Silva, 11º A

Foi uma experiência gratificante, da qual nos orgulhamos de forma colossal, pois achamos que vai ser extremamente importante para nós, não só em termos pessoais, como enquanto profissionais do futuro! Anaísa Marques e Camila Lourenço, 10º A

Foi algo gratificante, enriquecedor e inspirador... Valeu a pena! Manuel Estrela, 10º A

Bernardo Claro, 11º A

Contribuiu bastante para o desenvolvimento das capacidades de retórica de cada um de nós. Guilherme Veríssimo, 11º A

Este debate melhorou, sem dúvida, as nossas capacidades para a discussão e para a recolha de informação... Foi uma boa oportunidade e uma experiência única. Vasco Marques, 10º A

Gostei imenso!

Clube de Debate


Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Igor and the Future of the Planet Earth! Igor's speech

Will there be another chance? Did you know that 80 percent of all the plants and animals that live in Australia exist nowhere else? And did you know that a large percentage of these remain unknown to science? For insects alone, no one is sure whether the total number of species is 100,000 or more than twice that and a third of these are completely unknown to scientists. As for spiders, the proportion rises to 80 percent. And funnily enough these beings have been living happily even if not catalogued or killed and stuffed to be displayed in a museum for all to see what they looked like! In Australia’s remote outback nature reigns supreme, so what will happen if we completely wipe out those species that exist nowhere else? In my speech today I’d like to show you that nature is stronger than we are and that unless we work with nature rather than use it solely to our own advantage and greed, we will be doomed and there will be no way back. Take natural causes and natural

catastrophes, for example. By saying natural we are giving these things a sense of normality – well, this happened, so what? It’s normal. We can’t do anything about it. But are these causes and catastrophes so natural? Are some of today’s serious illnesses and catastrophes so normal or are they the result of our actions? I believe we all know the answer! Let me begin with natural causes – there is now a wide consensus that many serious illnesses are actually caused or made worse by environmental problems. Research shows that air pollution has serious effects on people’s health. For example, one third of deaths from stroke, lung cancer and heart disease are due to air pollution. In Europe alone, there are over half a million premature deaths annually as a result of air pollution, and according to the World Health Organization air pollution is linked to 7 million premature deaths globally. I believe that´s such a waste of life!

As for the so‐called natural catastrophes, these are becoming more and more frequent, getting stronger and stronger and increasingly more destructive. Just for you to have an idea, in 1941, so 78 years ago, there were a total of 5 natural disasters worldwide and in the year 2000, 18 years ago, the figure peaked at 525 natural disasters. That´s merely a difference of 60 years between the lowest and the highest points. It is just unbelievable to me and it makes me wonder whether these phenomena are so natural after all. Many scientists believe that natural disasters are directly linked to unnatural causes, particularly pollution and climate change. We have seen recently the destruction caused by the hurricanes in the United States and the Caribbean and even more recently we also saw the destruction caused by the cyclone in Mozambique that killed hundreds of people and exposed thousands to hunger. We have seen similar destruction in other areas of the globe.

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You see, ladies and gentlemen, pollution and natural disasters know no boundaries and are becoming more and more frequent. Who can guarantee that there will be a way back once we’ve destroyed what we need to survive? We cannot predict with precision how our actions will affect the future. What we can be sure of is that there is no plan B, that for now there is only one planet for us to live on and there is only one species capable of making a considered difference. (Smiling) Yes, like you, I also believe that there is intelligent life on Earth, so I’m optimistic and hopeful that we will soon wake up from this dream of ours that makes us believe that what we use, and waste, so frequently today will always be there the next day, that our planet will never run out of its precious resources. Human beings may very well be the living universe’s supreme achievement – Homo sapiens and all that – but at the same time they are the universe’s worst nightmare, or rather, their modern lifestyles, their greed, their carelessness are the universe’s worst nightmare. Working with nature, intelligently, humbly, thoughtfully, respectfully, rather than against it is our only hope of survival – it’s our only chance. If we destroy our planet, there won’t be any winners or losers. The loss will be entirely ours, wherever we are. No one knows if there will be another chance. Thank you for listening. Igor Cruz, Clube de Debate

Os Jogos dos Nossos (Bis)Avós

No tempo dos nossos avós é que era bom!

No último dia de aulas do 2º período os alunos dos sétimos anos de escolaridade, sob orientação da professora Cláudia Olhicas, dinamizaram a atividade “Os Jogos dos Nossos (Bis)Avós”. Para esta atividade foi feita uma recolha de jogos junto dos (Bis)avós e tendo em conta a dinâmica pretendida foi associada aos nove jogos selecionados a competitividade necessária para que se pudesse classificar as equipas participantes. Cada turma orientou e dinamizou três jogos e, no final, conhecidos os resultados, foram atribuídos prémios às três

primeiras equipas. Os prémios, maioritariamente material escolar, ficaram a cargo dos alunos dos sétimos anos e da docente e foram entregues aos vencedores pelo Sr. Diretor, José António dos Santos Almeida. A atividade envolveu cerca de 75 alunos entre participantes e dinamizadores e revelou‐se sobretudo um sucesso pelo entusiasmo e envolvimento dos alunos dos sétimos anos, que assumiram a liderança na dinamização da atividade. Parabéns a Todos! Professora Cláudia Olhicas de Jesus


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Visita de Estudo a Lisboa

No passado dia 6 de maio, segunda‐ feira, as turmas de Línguas e Humanidades do 10º, 11º e 12º e de Ciências Socioeconómicas do 12º, no âmbito das disciplinas de História, Geografia, Português e Filosofia, deslocaram‐se a Lisboa, com o intuito de conhecer um pouco mais da parte histórica da cidade. Chegámos à capital por volta do meio‐dia e dirigimo‐nos aos bairros operários da Graça, entre eles, o Bairro Estrela de Ouro, a Vila Sousa

e a Vila Berta, o que nos deu a conhecer as condições de vida do operariado português. Também na Graça, contemplámos a vista sobre Lisboa, através do Miradouro. Seguidamente, dirigimo‐nos até à Mouraria que deve o nome aos antigos habitantes, os mouros. À medida em que descíamos as ruas, conseguíamos observar a diversidade cultural, a marginalidade e as más condições em que estas pessoas vivem, destacando o mau odor. Contudo, a

maioria dos alunos reconheceu algo "típico" destes bairros, as varandas muito próximas, lembrando assim o romance de Simão e Teresa, da novela Amor de Perdição, onde comunicavam sem sair de casa.

Mensagem. Dentro do café ainda estão preservadas as mesas de Pessoa e Saramago. Por último, subimos a Rua Augusta, em direção ao Rossio onde contemplámos o Teatro Nacional

O café preserva as mesas de Pessoa e Saramago

O famoso Arco da Rua Augusta

Fomos em direção ao Chiado, onde almoçámos, subimos a Rua do Carmo, uma das mais nobres zonas comerciais e culturais, onde nos deparámos com o elevador de Santa Justa, marco da arquitetura do ferro em Portugal, passámos na Rua Garrett onde se encontra o Cartel do Carmo, donde Marcelo Caetano saiu no 25 de Abril de 1974, para "fugir" às revoltas dos populares e o célebre café “A Brasileira”, local de eleição das elites culturais, em particular do poeta Fernando Pessoa. Em frente admirámos a Basílica de Nossa Senhora dos Mártires. Dirigimo‐nos à Praça do Comércio onde tivemos o privilégio de observar o primeiro café de Lisboa, "Martinho da Arcada", em que Fernando Pessoa escreveu grande parte dos poemas que compõem a

D.Maria II e um ex‐líbris do estilo neomanuelino e da arquitetura do ferro ‐ O Terminal do Rossio. Beatriz Gonçalves, 11ºB Por Lisboa


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Eclésia, a Assembleia do Povo Democracia

No dia 9 de maio celebrou‐se o Dia da Europa e nós, os alunos do 7.º Ano, com a ajuda da nossa professora de História Lígia Silva, apresentámos uma dramatização, no Auditório da escola, sobre a Eclésia que era a Assembleia do Povo na Grécia Antiga. O Clube Europeu fez a proposta à nossa professora que depois nos incentivou a participar na dramatização para que puséssemos em prática as aprendizagens feitas na sala de aula. A representação necessitou de vários ensaios nos quais os alunos, a professora Lígia Silva e outros professores que nos ajudaram, tiveram muito trabalho e dedicaram tardes de quarta‐feira. Tivemos que nos reunir, por várias vezes, o que nem sempre foi fácil, porque alguns de nós tínhamos outras atividades já agendadas, pelo que não estiveram presentes todos aqueles que se tinham comprometido a fazer parte do grupo que iria trabalhar para redigir um texto que depois seria representado. Após o texto escrito, sob orientação da professora de História, tivemos de escolher quem iria ficar com os papéis

de apresentador, de narrador e de oradores. Escolhemos quatro oradores, ou seja, cidadãos do sexo masculino, maiores de 18 anos e que tinham de ser filhos de pais atenienses, porque só esses tinham o direito de participar na Eclésia e proferir a sua opinião de uma tribuna situada na colina perto da Acrópole. A Eclésia reunia quatro vezes por mês e naquele tempo não havia a liberdade de expressão que hoje existe… Eram tempos difíceis em que apenas 10% da população total de Atenas tinha o direito a estar presente na Eclésia que era um órgão com o poder legislativo. As suas funções eram votar as leis, decidir a paz e a guerra, para além de escolher os seus representantes noutros órgãos que tinham o poder executivo (Magistrados) e o poder judicial (Areópago e Helieia). Cada orador expôs um caso que foi votado de braço no ar pelos presentes tentando dar a ideia dos principais assuntos tratados na Assembleia do Povo, ou seja, um caso em que a decisão seria a aplicação da pena de morte por ingestão de cicuta, do exílio

Grandes filósofos surgiram Sócrates, Aristóteles e Platão Que deram ouvidos à razão. A razão de sonhar De pensar E principalmente De falar. Aqui surgiu a Oratória A arte de discursar.

forçado (ostracismo) ou a perda da cidadania ateniense. Na Grécia Antiga, o tempo que cada orador tinha para proferir a sua opinião era contabilizado com recurso à clepsidra (relógio de água) para que houvesse igualdade e ninguém excedesse o que estava estipulado. Os alunos que participaram como figurantes, na sua maioria, inicialmente não tinham mostrado interesse em fazer parte da dramatização, mas depois demonstraram empenho e colaboraram com entusiasmo na representação ao votar de braço no ar as propostas apresentadas pelos oradores. Quando olhamos para uma dramatização, muitas vezes esquecemo‐nos de todo o trabalho que houve para preparar a peça. Foram muitas horas de preparação, de ensaios, e tomada de decisões para apenas vinte e poucos minutos de peça, mas todos nós adorámos a experiência vivida que fez com que recuássemos no tempo recriando a Eclésia. Para além da dramatização apresentada, o aluno Gustavo Santos leu a lenda da Europa e o Luís Delgado e o Marim Marques leram poemas da sua autoria sobre a Grécia Antiga e a Eclésia respetivamente. Mas tudo valeu a pena, porque o trabalho compensou e proporcionou um espetáculo interessante que, esperamos nós, os participantes, tenha dado a conhecer, a quem esteve presente, algo mais sobre a Grécia Antiga. Maria Isabel Claro e Martim Marques, 7.ºB e professora Lígia Silva

Foi divertido, pois achei que pudemos aprender mais alguma coisa com uma pequenina peça de teatro. Bárbara Catarino do 7.ºA Sendo um dos participantes achei que foi uma atividade muito engraçada em que se aprendeu algo mais. Guilherme Matos do 7.ºA Foi uma forma divertida de nos educarmos e aprendermos mais sobre a Grácia Antiga. Muitas gargalhadas durante a peça. Gostei muito! João Martins do 7.ºA Eu gostei muito da peça. Foi bem representada, foi divertida, engraçada e ajudou a compreender melhor a matéria. Mª Beatriz Pires do 7.ºA Eu gostei, porque pudemos viver como se estivéssemos naquele tempo, mesmo quem estava como público. Diana Rodrigues do 7.ºB Foi uma experiência ótima. É para repetir! Mª Isabel Claro do 7.ºB Acho que foi incrível e que deveríamos fazer mais vezes. Rita Marques do 7.ºB Foi uma ótima experiência! Jamais me esquecerei. Cláudio Matias do 7.ºC Gostei muito de participar na atividade. Luís Delgado do 7.ºC Achei que com a dramatização pude saber mais sobre a Eclésia e diverti‐me. Mariana Branco do 7.ºC Achei muito interessante e muito criativa e deu para saber como se realizavam as votações naquela altura. Tomás Leitão do 7.ºC Adorei fazer parte da atividade! Tomás Pereira do 7.ºC

Democracia

Grécia A Grécia Antiga cresceu E o século V foi o seu apogeu.

Frases redigidas pelos alunos do 7.ºAno que assistiram à peça/participaram nela

Para provocar emoções Peças de teatro escreveram Tragédias e comédias Eram as representações.

Foi na Grécia Antiga Que tudo começou Pois a nossa Democracia Naquele tempo se inspirou.

E para terminar Da Eclésia O meu colega Vai falar.

Existia indiferença Discriminação, desigualdade Apenas porque quem era homem Achava que merecia superioridade. Luís Delgado, 7.ºC

Reuniam‐se na Eclésia Todos os cidadãos.

Votando de mão no ar Para chegar a uma conclusão. Os castigos eram rígidos Para quem o mal praticava Ou para quem apenas dizia Aos jovens o que pensava. Pessoas inspiradas Cantam a nossa canção Ficou assim a Grécia No nosso coração. Martim Marques, 7.ºB

Todos os homens reunidos Expressavam a sua opinião


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PARLAMENTO DOS JOVENS 2019 ‐ ENSINO SECUNDÁRIO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS A Escola de Mação participou na iniciativa “Parlamento dos Jovens”, com o intuito de motivar os seus alunos para o exercício da cidadania e da participação cívica e política. Este ano, o objetivo foi consciencializar os estudantes face a um desafio que é de todos: as Alterações Climáticas. CAMPANHA ELEITORAL O programa teve início com o processo eleitoral, em que se instituiu a formação de 2 listas candidatas à eleição dos deputados, as quais apresentaram 3 medidas que, após longas reflexões, consideraram ser fulcrais no combate ao problema com que se debatiam: as Alterações Climáticas. Após dois dias intensivos de campanha, deu‐se início à abertura das urnas que ditaram a justiça final para ambas as listas de uma forma bastante unânime: eleição de 8 deputados para uma lista e 7 para outra. Aquando da campanha eleitoral, todos os deputados do Parlamento dos Jovens puderam participar em palestras, debates e conferências acerca do tema, destacando‐se o encontro com o deputado da Assembleia da República Nuno Serra. FASE ESCOLAR Após uma intensa dedicação e esforço por parte dos alunos, chegou a chamada Fase Escolar, que ocorreu a 22 de janeiro e onde se aprovou o Projeto de Recomendação da Escola e se elegeram os respetivos representantes à Sessão Distrital. Foi um dia em cheio, em que os deputados com os nervos em franja defenderam aguerridamente as suas convicções, de forma a influenciar os restantes deputados e mostrar o seu potencial para representar a escola na Sessão Distrital. SESSÃO DISTRITAL Depois de uma etapa já concluída, os deputados eleitos focaram‐se na etapa

seguinte: a Sessão Distrital. A preparação foi intensiva, ocorrendo ao longo de várias semanas, nas quais os deputados procuraram melhorar as suas argumentações e tornaram os seus discursos mais objetivos, incisivos e apelativos. Foi então no dia 12 de março que os alunos se dirigiram ao Centro Cultural Gil Vicente em Sardoal, onde, com mais 60 deputados de outras 15 escolas do distrito de Santarém, elegeram o projeto de recomendação do círculo eleitoral e nomearam os respetivos representantes à sessão nacional. A Escola de Mação destacou‐ se das restantes, uma vez que foi a que recolheu mais votos numa das votações (31 contra os 17 de cada uma das outras escolas selecionadas). O dia foi de longas emoções, pois, não só os deputados de Mação conseguiram que uma das suas medidas vingasse no projeto de recomendação, como, também, a empatia e a humildade com que encararam os restantes deputados lhes valeu o voto de confiança para que estes os elegessem para os representarem, em conjunto com as escolas de Alcanena e Fátima na fase seguinte: a Sessão Nacional. É de destacar que esta já foi uma grande conquista para a escola de Mação, pois, pela primeira vez, os alunos desta escola passaram à Fase Nacional e foram àquela que é a casa de todos nós, a “Casa da Democracia”: a Assembleia da República. ECOS NA IMPRENSA

SESSÃO NACIONAL A fase mais inacreditável aos olhos de todos. No dia 20 de maio, pelas 10 da manhã, os jovens deputados embarcaram nesta aventura até à Assembleia da República. O convívio, a partilha de ideias e de experiências foi uma constante ao longo da viagem. O entusiasmo era notório: todos estavam desejosos por brilhar e por fazer ouvir as suas vozes. Lá chegados, os deputados dirigiram‐se

cidadãos eram sujeitos para ser atendidos pelos deputados em tempos idos e que funciona hoje como o grande centro de encontros entre deputados, membros do governo e jornalistas. Outro espaço que visitámos foi a Sala das Sessões, onde se realizam as sessões plenárias da Assembleia da República, isto é, as reuniões em que se debatem os 230 deputados eleitos nas eleições legislativas, estando estes distribuídos da esquerda para a direita.

então para as comissões que lhes correspondiam para defenderem afincadamente os seus projetos de recomendação. Numa primeira fase, debateram na generalidade e na especialidade os projetos de recomendação dos círculos eleitorais, e após um longo debate, aprovaram o projeto final de recomendação da comissão, ao passo que selecionaram as perguntas a apresentar aos deputados da Assembleia da República no plenário, no dia seguinte. Mais uma vez, o círculo eleitoral de Santarém brilhou, fazendo aprovar o seu projeto de recomendação como projeto base da comissão 4. À medida que os debates ocorriam, os jornalistas tiveram o privilégio de conhecer numa visita guiada o esplendoroso Palácio de São Bento, a qual os elucidou para o funcionamento do Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos portugueses. Seguidamente, circularam por todas as comissões, podendo acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos nas mesmas. Antes de ser a atual sede da Assembleia da República, o Palácio de São Bento foi um mosteiro Beneditino, tendo sido alvo de uma série de grandes obras de remodelação, ao longo dos séculos. De entre os espaços visitados, destacou‐se a Sala dos Passos Perdidos, cujo nome se deve ao longo compasso de espera a que os

MOMENTO CULTURAL Findados os trabalhos, professores, jornalistas e deputados foram convidados a assistir na Sala do Senado a um momento cultural baseado num teatro que se intitulou “Geração Facebook” e que retratava os jovens da atualidade. Um momento diferente, mas de extrema importância igualmente, servindo para desanuviar da agitação do dia. FINAL DO DIA Posteriormente, foi proporcionado um belo jantar cujo conceito se baseava em street food, acabando por permitir um maior convívio entre os presentes, seguido do regresso para o hotel onde ficaram confortavelmente alojados.

UM DIA COMO DEPUTADA… “O alvorecer não podia ser com uma vista mais magnífica… Bem, um dia já tinha passado. A prioridade naquele momento era aproveitar aquele que seria o “grande dia”. Estava nervosa, muito nervosa. Pela primeira vez, iria sentir na minha própria pele o verdadeiro significado de ser uma deputada. Onde é que iria ficar sentada? Quando é que me iriam dar a


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palavra? Meu Deus…tanta gente! Estes foram sem dúvida os meus primeiros pensamentos quando chegámos ao plenário, onde reunimos todos os deputados.” “Dado o início dos trabalhos, a minha emoção perante o que estava a viver era inexplicável. Tínhamos vinte propostas inicialmente no projeto, as quais tivemos de debater e eliminar, de forma a só ficarem dez no projeto final. Não foi fácil, mas lutámos para que pelo menos uma das nossas medidas constasse na redação final. E não é que aconteceu mesmo? Isto fez‐ me perceber que quando estamos focados e quando nos esforçamos em atingir os nossos objetivos, todos os astros se alinham para nos recompensar.” O TESTEMUNHO DOS NOSSOS DEPUTADOS

Deputada Clara Minhoto “Para além de ter aprendido coisas que não sabia acerca do meio ambiente, também fiquei de certa forma feliz por perceber que existem muitos jovens como eu preocupados com o planeta, pois se o estamos é porque temos motivos para tal. De certa forma, é bom estarmos assim porque vê‐se que nos preocupamos com o nosso futuro, com o futuro das gerações vindouras e com o futuro da Terra. Uma das coisas que aprendemos mais é a respeitar, a ouvir as opiniões das outras pessoas e a compreender que existem muitas perspetivas sobre um mesmo assunto e que todas as opiniões em parte são válidas. É ótimo conseguirmos compreender aquilo que os outros nos querem transmitir e conseguirmos aceitar as opiniões que são divergentes das nossas. Também aprendi que é bom chegarmos a um consenso e é bom haver debate porque

podemos confrontar as nossas ideias e mudar até o nosso pensamento. Por outro lado, também aprendi questões relacionadas com a Assembleia, com os deputados, com a Constituição Portuguesa e com a legislação. O Parlamento dos Jovens fez‐me no fundo perceber qual é o papel de um político, pois muitos pensam que eles não fazem nada e se calhar até fazem muito mais do que todos nós supomos.” Deputado Henrique Silva “Os jovens são o futuro e como tal devem de ter um papel preponderante em projetos que permitam uma maior motivação para um futuro papel numa sociedade onde será necessário analisar os erros das gerações passadas e avançar numa direção diferente. Deste modo, o Parlamento dos Jovens é um projeto pioneiro no que toca a

contrariar a ideia de que os jovens da próxima geração são desinteressados das questões políticas do nosso país. Todos os jovens deputados com quem tive o prazer de conviver em todas as sessões do projeto tinham como principal objetivo alterar o modelo de vida que as gerações passadas têm vindo a praticar. Embora sendo jovens havia uma acrescida preocupação em mudar os pensamentos e comportamentos que colocaram e colocam em causa a população mundial. Outro ponto importante é o facto de o Parlamento dos Jovens demonstrar aos seus participantes a importância de debater os assuntos de uma forma democrática e organizada, desmitificando a ideia de que a política é algo 'chato'." Ao longe avistei um deputado. Era o deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Santarém, Duarte Marques. Sendo

ele de Mação, decidiu estar presente nos debates finais, demonstrando‐nos o seu apoio e a sua empatia com projetos como este. Por coincidência, uns dias mais tarde encontrei‐o aquando das eleições europeias, decidindo então questioná‐lo acerca de algumas questões que me suscitavam interesse e que passo a citar:

Qual é a importância de projetos como o Parlamento dos Jovens? “Se cada participante do projeto criar em si um novo cidadão ativo, o país vai melhorar bastante. Só é preciso que não deixem de participar depois do projeto acabar. Espero que em cada participante nasça um novo ator político e um novo cidadão mais responsável que possa ajudar a fazer a diferença”. Como é que é possível existir uma crença por parte dos jovens atualmente na política se o próprio governo se quis demitir? “Os jovens acreditam menos na política porque veem que os seus problemas não estão a ser resolvidos, mas isso para mim deve ser uma forma de os motivar a participar mais e a mudar o sistema porque os políticos de hoje foram jovens de ontem e os políticos de amanhã são os jovens de hoje. Portanto, ao verem que os governos não funcionam bem, os jovens deveriam querer participar mais, pois ficar de fora só a dizer mal não resolve nada. O que eu acho é que, apesar de o governo se querer demitir ou não, quem não se pode

querer demitir da participação são os jovens e casos como este devem levar a que os mesmos queiram participar ainda mais.” Acha que Portugal está na linha da frente no que diz respeito às políticas de combate às Alterações Climáticas? “Portugal tem feito muito mais do que outros países porque investiu muito nas energias renováveis, sendo um bom exemplo nessa matéria. Penso que hoje em dia já podia ter feito uma alteração profunda em outras matérias que não fez, ou seja, mais recentemente, estamos a ver alguma regressão e desperdício nalgumas mais‐valias que conquistámos. Ainda assim, Portugal pode fazer mais, todavia já faz mais do que muitos outros países.” “DIFERENÇA, INTERVENÇÃO, PARTICI‐ PAÇÃO, MUDANÇA, FUTURO E APRENDIZAGEM” Estas são as palavras de ordem que os seis deputados do Círculo Eleitoral de Santarém consideram ser a chave do sucesso num projeto como o Parlamento dos Jovens: marcar a diferença diante dos outros, saber intervir nos momentos certos, participar e ter opiniões constantes sobre o que se passa no mundo ao nosso redor, mudar no presente, mas sempre a pensar no comprometimento das gerações futuras e aprender com os mais jovens que são a geração do futuro e do saber. É preciso debater, é preciso incentivar à reflexão e ao espírito crítico, é preciso estimular o respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria, é preciso respeitar a diversidade de opiniões e, acima de tudo, é preciso sermos nós mesmos e nunca desistirmos dos desafios com que nos debatemos no dia‐a‐dia e o Parlamento dos Jovens é a prova que nenhum obstáculo é tão grande, se a vontade de vencer for maior. Marta Mousaco, 12ºB


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Campeonato SuperTmatik História de Portugal Pensa bem...

Os alunos do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos participaram no XI Campeonato SuperTmatik de História de Portugal. Este campeonato tem como principais objetivos fomentar o gosto pela aprendizagem da História de Portugal; contribuir para a aquisição, consolidação e ampliação de

Esta é difícil...

conhecimentos sobre a História; reforçar a componente lúdica na aprendizagem da História de Portugal

e ainda promover o convívio entre alunos, professores e restante comunidade escolar.

A final nacional online decorreu de 1 a 22 de maio, os alunos tiveram três tentativas para realizar o melhor tempo no SuperTmatik. Apenas o melhor resultado de cada aluno foi contabilizado para efeitos de posicionamento no Ranking Nacional do SuperTmatik 2019. Professoras Augusta Estrela e Lígia Silva

29.º Seminário Escxel Decorreu, no passado dia 24 de maio, no auditório da escola sede do nosso Agrupamento, o 29.º Seminário ESCXEL, onde se debateram a "Diferenciação Pedagógica e Avaliação das Aprendizagens". Na cerimónia de abertura estiveram presentes o Dr. José António Almeida, Diretor do Agrupamento, o Dr. Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação, e o Professor Doutor David Justino, coordenador da Rede ESCXEL. O Seminário contou com a participação de cerca de 80 professores e investigadores de várias escolas do país, que se deslocaram a Mação para ouvir o Dr. Luís Santos, presidente do Conselho Diretivo do IAVE, o Dr. Fernando Elias, diretor do Agrupamento de Escolas de Colmeias e a Dr.ª Dorinda Rebelo, da Escola Secundária de Estarreja. Os alunos do Curso Profissional de Turismo foram responsáveis pela receção aos participantes e todos os cursos de Cozinha (CEF e Profissionais) elaboraram o delicioso almoço servido no Restaurante Pedagógico "Horizonte de Sabores". O projeto ESCXEL – Rede de Escolas de Excelência ‐ nasceu da iniciativa de um grupo de investigadores do CESNOVA – Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa (atualmente CICS.NOVA –

Sessão de abertura do Seminário

Centro de Investigação de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa) que, interpretando as grandes tendências e os grandes desafios que se colocam à educação e ao sistema de ensino em Portugal, entendem ser nas escolas e nas comunidades locais que reside o mais decisivo potencial de qualificação e de mudança social e cultural. Pela primeira vez no nosso país, a universidade, os municípios e as escolas uniram‐se para potenciar os seus recursos e as suas competências específicas em torno de um objetivo comum: promover o princípio da excelência educativa através de uma rede cooperativa visando a comparação, a troca e a avaliação de experiências, soluções e modelos

de desenvolvimento educativo. O princípio da excelência mais não é do que a incessante busca de melhores soluções, processos mais eficazes e de desempenhos mais condizentes com o potencial que cada organização, ou cada comunidade, encerra e que é capaz

de mobilizar para a concretização de aspirações e objetivos socialmente reconhecidos. É geralmente reconhecido que o desafio da qualificação educativa não é uma responsabilidade exclusiva da escola. A importância da família, das comunidades locais, dos media ou das políticas educativas não pode ser dissociada da função capacitadora da escola e dos diferentes agentes que para ela contribuem direta ou indiretamente. Este é um projeto que pretende potenciar as competências dos municípios, das escolas e das comunidades, no sentido de concretizar a ideia de qualificação e de excelência educativa. A participação da Universidade Nova de Lisboa, através do CICS.NOVA, cinge‐se à sua competência técnica e científica. Professor Ilídio Vicente

O curso de Turismo recebeu os participantes com profissionalismo e simpatia


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Projetos eTwinning no AEVH Este ano, os alunos dos 7º e 9.º anos foram desafiados a participar em projetos eTwinning criados e propostos pela professora de Inglês, Ana Sofia Pereira, porque era importante levar estas turmas a fazerem atividades diferentes e a darem o seu melhor. Para os alunos, o facto de poderem colaborar com colegas de outras escolas da Europa foi o incentivo de que esperavam para meterem mãos à obra e se superarem. Como refere a respetiva página oficial, o eTwinning é a comunidade de escolas da Europa que disponibiliza uma plataforma para que os profissionais da educação (educadores de infância,

aprendizagem na Europa.” Neste contexto, foram desenvolvidos dois projetos ‐ um para cada ano de escolaridade. No projeto do 7º ano ‐ “The People in Our History ‐ You Can Be a Hero, too!” ‐ também inserido no Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, foi dado destaque aos Portugueses que se distinguiram nas diferentes áreas do saber que os alunos estudam na escola. Assim, com a ajuda de alguns dos seus professores, os alunos pesquisaram sobre as vidas de personagens como Fernando Pessoa, José Saramago, D. Catarina de Bragança, Aristides de Sousa Mendes,

Os países parceiros

professores, diretores, bibliotecários) que trabalham em escolas dos países europeus envolvidos possam comunicar, colaborar, desenvolver projetos e partilhar; em suma, sentir‐se, e efetivamente ser, parte da mais estimulante comunidade de

Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, Orlando Ribeiro, Pedro Nunes, Amato Lusitano, Bartolomeu de Gusmão, Álvaro Siza Vieira, Paula Rego, Amália Rodrigues, Cristiano Ronaldo e Rosa Mota, entre outros. Depois criaram vídeos sobre eles e, por fim, criaram

Os verdadeiros artistas

jogos de Kahoot! para que os parceiros dos outros países os pudessem jogar e aprender sobre os muitos Portugueses que fizeram história por todo o mundo e que muito nos orgulham. Se quiserem espreitar os vídeos, usem este QR Code. Já os alunos do 9º ano desenvolveram o projeto “We Wear What We Sing”, em parceria com as disciplinas de EC‐DT, Geografia e Educação Visual, também no âmbito dos projetos dos respetivos Planos de Turma e do projeto “Educar para a Sexualidade e Afetos”. Nele, os alunos escolheram partes de canções em língua inglesa com que se identificavam e criaram T‐shirts com essas frases e com ilustrações. Depois

criaram vídeos sobre os cantores/ bandas e sobre as canções. Por fim, também quiseram criar jogos de Kahoot! para testarem os conhecimentos musicais dos seus parceiros. Podem ver todos os vídeos usando este QR Code. Para os alunos foi importante ver tudo o que já conseguem fazer com a língua inglesa e, claro, também gostaram de conhecer colegas de outros países, com quem têm trocado emails. Esperamos que estas amizades agora criadas se possam prolongar pela vida e, para o ano, novos desafios estarão à espera dos mais valentes. Professora Ana Sofia Pereira

Caminhada Solidária Noturna 15 de junho de 2019 No âmbito do projeto de escola “Conhecimento, Competência e Cidadania”, a Escola Básica 2,3 Ciclos c/Ensino Secundário de Mação irá levar a efeito a atividade “Caminhada Solidária Noturna com Visita ao Espólio Etnográfico de Ortiga”, no dia 15 de junho de 2019 (Ortiga‐Estação de Alvega/Ortiga‐Ortiga), pelas 20h 30m. Esta atividade, para além de contribuir para ajudar quem mais precisa, promovendo nos alunos os valores da empatia e do altruísmo, pretende ainda promover a confraternização entre a comunidade, estimular para a prática de atividade física em contacto com a natureza e contribuir para a construção de identidades e saberes. A atividade terá uma contribuição de dois euros por cada criança/adolescentes, e de quatro euros

por adulto. Todo o valor angariado irá reverter na íntegra para uma instituição de solidariedade social, Lar Dr. Armando Moura Neves, sediado em Abrantes, que, como missão, acolhe raparigas em situação de perigo, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos. Apoiar o desenvolvimento das jovens, facultando‐lhe as ferramentas essenciais para que “vivam autonomamente e de forma adequada os aspetos sociais das suas vidas” é missão primordial desta instituição social. Ainda vai a tempo de ajudar! Os interessados poderão inscrever‐se na reprografia, junto da professora Cláudia Olhicas, da aluna Clara Minhoto e na Junta de Freguesia de Ortiga. Professora Cláudia Olhicas de Jesus


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Ancorados na Memória

Pode ver a reportagem vídeo sobre a inauguração da exposição "Ancorados na Memória" lendo este QR Code com o telemóvel, ou através deste endereço: https://www.youtube.com/watch?v=xoO2Tv1r8T0


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Competição Nacional de Oratória

29.º Seminário ESCXEL

Escola Aberta 2019

Oferta formativa 2019/2020


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Biblioteca Escolar A equipa da biblioteca escolar durante todo o ano letivo estimulou a prática da leitura, promoveu, difundiu e incentivou o gosto pelos livros. Neste terceiro período, foram realizadas várias atividades, exposições, Feira do Livro Usado e comemoradas várias efemérides. A equipa da biblioteca escolar deixa aos seus leitores algumas sugestões, para as férias que se aproximam, de nomes de escritores e livros que foram adquiridos recentemente pela biblioteca escolar, como, por exemplo: Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco; A Aia e outros contos e Os Mais de Eça de Queirós; O Pássaro da Cabeça e mais versos para crianças de Manuel António Pina; Os Sonetos Completos de Antero Quental; Derrubar Árvores; Antigos Mestres de Thomas Bernhard; 101

grandes experiências com a ciência: um guia passo a passo de Neil Ardley, trad. Dila Gaspar e João Quina; A água e a águia Mia Couto; A casa na árvore de Enid Blyton, trad. de Eugénia Antunes; A família da rua sem saída de Eve Garnett; A história de Stuart Little de E. B. White, il. Garth Williams, trad. Carla Maia de Almeida; A mala misteriosa do senhor Benjamin, baseado na história muito verdadeira de Walter Benjamin; A Mulher de Ferro de Ted Hughes, trad. Sara Vieira; A princesinha de Frances Burnett, trad. A. A. Costa; A revolução de Slawomir Mrozek, trad. Marta Machowska‐Dias; A verdadeira história do Pai Natal de Alexandre Lobão, Rachel Caiano; Álbum de famílias de Susana Amorim e Rute Agulhas; Alerta no megaconcerto de Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada; A desenhadora de paisagens de João

O 25 de Abril recordado na BE/CRE

Livros... no seu habitat natural: a biblioteca

Paulo Cotrim; Aqui d'el rei: todos os reis de Portugal num só livro, texto de Paula Fernandes; As aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain; As aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain; As piores crianças do mundo de David Walliams; Bambi: uma vida nos bosques de Felix Salten; Coisas que acontecem de Inês Barata Raposo de Susa Monteiro; O estranho de Kjell Ringi; O herói da capa preta de Pedro Leitão; O Homem de Ferro de Ted Hughes; O jardim secreto de Frances Hodgson Burnett, tradução e prefácio de Carla Maia de Almeida; O lápis surdo sou eu de Ramiro S. Osório; O lince de Lineu Pedro Salvador Mendes; O narciso com pelos no nariz texto de Andreia Penso Pereira; O Pai Natal que não comia queijo, O Pai Natal das memórias de Isabel Zambujal; O sorriso da Julieta de Rita Cardoso; Os

Canal YouTube ‐ AEVH TV Abriu recentemente o Canal de YouTube do nosso Agrupamento – o TV AEVH. Lá poderão encontrar vídeos feitos por professores e alunos sobre as diferentes atividades realizadas até agora.

Caso queiram contribuir, enviem os vídeos para tv@verdehorizonte.net com o título e a descrição pretendidos. Se quiserem uma imagem de capa específica, enviem‐na também. Se o vídeo for muito “pesado” para enviar por email, também o podem partilhar com o mesmo endereço. Para acederem ao canal podem usar este QR Code. Colaborem num projeto que é de todos e para todos! Lá vos esperamos! Professora Ana Sofia Pereira

salteadores da Torre de Londres de Francisco Sousa Faria da Silva; Contos de Beatrix Potter; A praia de noite de Elena Ferrante, trad. de Margarida Periquito; A sétima onda de J. Rentes de Carvalho; A sombra do vento de Carlos Ruiz Zafón, trad. Pedro Oliveira; As coisas que perdemos no fogo de Mariana Enriquez e Crónica de Dom João I de Fernão Lopes, ed. crítica e notas de Teresa Amado, colaboradores Ariadne Nunes, Carlota Pimenta e Mário Costa; entre muitos outros. A equipa da biblioteca escolar agradece o apoio do Diretor e da sua direção, do Agrupamento de Português, de todos os docentes, alunos e funcionários do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação. A Equipa da Biblioteca Escolar Professor António Bento


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I/O: INVESTIGAÇÃO & OPINIÃO Regras vs. Liberdade As regras familiares e sociais foram variando ao longo dos séculos, bem como de sociedade para sociedade. Porém há imperativos familiares que se mantêm inalteráveis, como, por exemplo, ouvir opiniões de familiares mais experientes, mas, se há alguns anos atrás, essas opiniões eram ordens (paternas) hoje em dia na nossa sociedade existe mais “liberdade” para o indivíduo escolher o seu próprio caminho. Não há muitos anos, os casamentos eram escolhidos pelas famílias, nos dias de hoje o indivíduo tem a liberdade de escolher o seu par, não obstante a nossa escolha é por vezes influenciada pela opinião, quer da família, quer da sociedade. Isto é, se o casamento não for do agrado da família, o indivíduo terá que remar contra a maré e ficará sempre um grande constrangimento. A sociedade também tem um papel ativo na vida de cada pessoa uma vez que é ela quem dita as regras e os costumes. A título exemplificativo, se

uma pessoa tem uma ideia ou uma atitude que vai contra aquilo que está imposto pela sociedade, irá ser moralmente julgada. Na minha opinião, as regras familiares e socias já não apresentam tanta relevância na vida do indivíduo como no passado, porém ainda é visível na nossa sociedade a sua presença. Se, por um lado, cabe às minorias lutar contra as maiorias para a sociedade mudar o que ainda tem de ser mudado, por outro lado, a “liberdade” do indivíduo tem que ter normas, pois, se existir uma liberdade total, deixa de haver respeito e civismo. Em suma, as regras familiares e sociais sempre influenciaram as atuações dos indivíduos, porém essa influência era claramente mais sentida no passado. Contudo, a sociedade deve conter regras, pois, como refere o dito, “a minha liberdade acaba quando começa a do outro”. Sara Bento, 11º A

Os Idosos Não São Descartáveis

Exemplos não faltam e os crimes contra idosos multiplicam‐se, espalhados por notícias breves e vagas que escondem tantas outras que não chegam a ninguém, ancoradas em estatísticas que estão bem aquém da dura realidade. Os maus‐tratos e o abandono de idosos são cada vez mais frequentes, cada vez mais preocupantes e cada vez mais assustadores. Tanto em instituições como em hospitais e até no meio familiar este pesadelo tornou‐se real. Uma realidade que clama pela nossa intervenção: um conjunto de medidas destinadas à proteção das

pessoas idosas, entre as quais a criminalização do abandono intencional de idosos e a revisão do instituto das incapacidades, de modo a adaptá‐lo às novas dinâmicas e valores do século XXI. Mas afinal porque é que as famílias abandonam os idosos? Porque é que os filhos abandonam os pais? Bem, é certo que existem casos muito distintos, a meu ver, contudo, nada justifica o abandono, muito menos a violência. Em resposta a estas perguntas estão problemas como a falta de condições e a falta de possibilidades financeiras, contudo também estão a irresponsabilidade, o egocentrismo, a falta de amor ao próximo, de respeito e até mesmo de coração. Afinal, todos acabaremos por ser idosos, mais cedo ou mais tarde, e isso é nada mais nada menos que uma coisa completamente natural. Portanto, porquê menosprezar estas pessoas e tratá‐las como se tivessem expirado

o prazo de validade? É isto humano? Para mim é um puro atentado aos Direitos Humanos, um puro atentado à pessoa. Falando da violência. É penoso. É bárbaro. Saber que existem pessoas, muitas vezes os próprios familiares (filhos, netos, primos...), que conseguem agredir os mais indefesos como forma de libertar a sua ira ou para conseguir bens e dinheiro em troca, por exemplo. É

horrível que tudo isto sejam factos reais. Para concluir, e no meu ponto de vista, a violência e o abandono dos idosos são realidades atrozes que têm de ser rapidamente solucionadas e para isso é preciso modificar e criar leis, mas principalmente é urgente mudar mentalidades, é urgente mudar comportamentos e atitudes! Clara Minhoto, 12º A – Economia C


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Entrevista à Eurodeputada Doutora Ana Gomes No âmbito da Comemoração do Dia da Europa, promovido pelo Clube Europeu, as alunas Marta Bessa e Marta Mousaco, do 12º ano de escolaridade, responderam ao repto que lhes foi lançado pela Professora de Economia C, de realizar uma entrevista à Senhora Eurodeputada Doutora Ana Gomes, que esteve presente no Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, no dia 10 de maio, para nos falar sobre o “Futuro da Europa”. Marta Bessa: Então, para dar início à entrevista, começamos por lhe perguntar qual é, resumidamente, o papel de um eurodeputado? Doutora Ana Gomes: Eu penso que um eurodeputado é um representante do povo português que está no Parlamento Europeu para fazer valer os pontos de vista de Portugal, a sua interpretação da sensibilidade de Portugal, o porquê de não podermos tirar as pessoas do processo no plano europeu e para ajudar a criar soluções para problemas, que não são apenas nacionais, mas também europeus, ajudando a dar uma lente portuguesa à análise dos problemas e ao desenho das soluções. Marta Mousaco: Quais são os temas que na atual legislatura estão a ser mais debatidos? Doutora Ana Gomes: Tudo o que afeta a nossa vida, a sociedade e cada um dos países da Europa e até para além da Europa, porque vivemos num mundo interdependente e globalizado e não nos podemos abstrair dele. Essa coisa que alguns sugerem ‐ “A Fortaleza da Europa” ‐ não existe, pois a Europa não vive desconectada do resto do planeta e, portanto, todas as questões são da maior importância e, por isso, depende muito da área em que cada deputado trabalha, porque já é especializado num determinado setor. Por exemplo, quem vem da área da saúde, é natural que no Parlamento Europeu se interesse em particular com as questões relacionadas com a saúde, as questões de governação e de ética, do mundo digital que têm implicações na saúde. Quem, como eu, vem da área da política externa naturalmente tem particular interesse pelas questões da segurança global, do combate ao terrorismo, da governação a nível global, da resolução de conflitos por via pacífica, com o problema das migrações e também, naturalmente,

algumas áreas em que as implicações são transversais, por exemplo, as implicações do digital, da proteção de dados, da privacidade, da defesa dos cidadãos e da defesa dos direitos fundamentais. Depois, tudo o que tem a ver com o combate à corrupção, e se eu não cheguei aí pela minha especialidade na política externa, cheguei, por um lado, por me preocupar com os direitos humanos e com as desigualdades na Europa, com o crescimento dos populismos que cavalgam, o

Parlamento Europeu. Marta Bessa: Qual é a sua opinião acerca do Projeto Europeu? Doutora Ana Gomes: Acho que ele é fundamental, não apenas para nós – europeus ‐, mas para o mundo, porque é um projeto com o objetivo de construir e manter a paz e a segurança globais, corresponder aos anseios e às necessidades de governação dos cidadãos europeus, procurando assegurar o respeito pela democracia, pelos direitos fundamentais dos

A Doutora Ana Gomes e as nossas intrépidas jornalistas

descontentamento dos cidadãos e por ver que muitas das políticas estavam erradas e não respondiam às necessidades dos cidadãos, designadamente dos mais jovens e, depois, por outro lado, por achar que era uma questão essencial de integridade na política, na credibilidade face aos cidadãos garantir que não há corrupção, que os políticos verdadeiramente servem o interesse público e não o interesse de grupos privados e, portanto, comecei a trabalhar nessa área, designadamente através das comissões de inquérito que o Parlamento Europeu lançou em resultado dos vários escândalos que os jornalistas de informação expuseram e cada vez me comecei a interessar mais pelo combate à mesma e, por isso, hoje é uma das áreas privilegiadas do meu empenhamento político e de cidadania que fiz no Parlamento Europeu e que tenciono continuar a fazer na vida cívica aqui em Portugal, depois de sair do

cidadãos, respeito pelo estado de direito, pela justiça social e, infelizmente, do meu ponto de vista, as teses neoliberais das últimas décadas levaram a que se desvalorizasse a justiça social e é esse um dos problemas e das razões com que hoje estamos confrontados a nível da desconfiança política que muitos cidadãos têm relativamente ao Projeto Europeu, mas ele é, e continua a ser, o melhor projeto de defesa da paz e de defesa dos direitos dos cidadãos. Precisamos é de gente que vá no plano europeu, e os planos europeus são diversos a nível do Parlamento Europeu de Bruxelas, a nível nacional ou municipal, porque nós podemo‐nos empenhar pelo Projeto Europeu, garantindo que as políticas correspondem de facto aos direitos, às aspirações e às necessidades dos cidadãos e, não são perversamente manipuladas contra os direitos desses mesmos cidadãos. Marta Mousaco: Acha que por vezes os

interesses económicos e políticos estatais se sobrepõem aos da União Europeia? Doutora Ana Gomes: O problema não é o estatal. Eu acho que estas políticas neoliberais têm privilegiado os interesses de grupos privados, designadamente grupos económicos, em detrimento do interesse estatal, e pelo Estado entendo uma estrutura que é suposto representar‐nos a todos e defender o bem público, causas comuns, interesses coletivos, os bens de interesse geral, os serviços públicos elementares, que nenhuma empresa privada que só por si os vá favorecer, porque o objetivo das mesmas é ter lucro e há, se calhar, serviços que não fazem lucro, pelo contrário, dão prejuízo, mas que têm que existir para o bem comum dos cidadãos: os serviços de educação, da saúde, da segurança, que não dão lucro e é o Estado que tem que assegurar e, para isso, tem de ter meios e há, de facto, interesses privados que têm sobrevalorizado e procuram dizer que o Estado gere mal para ficarem eles com a gestão e criarem rendas para si, em detrimento do interesse público, desnatando a administração pública de quadros que podem defender o interesse de todos nós, que é o interesse do Estado e, desnatando os serviços e os equipamentos que deviam ser postos e ser usados ao serviço da causa comum, do interesse coletivo. Portanto, eu defendo o Estado e, naturalmente, acho que o Estado nunca pode sobrepor‐se aos direitos individuais dos cidadãos, devendo respeitá‐los, havendo transparência, prestação de contas por parte dos responsáveis do Estado, sejam eles governantes ou funcionários. Há mecanismos de defesa dos direitos dos cidadãos e é por isso que a articulação do executivo, do legislativo e do sistema judicial é muito importante para defender o interesse público e os cidadãos individualmente, mas não partilho de todo das teses dos que demonizam o Estado quando se querem é apropriar dos equipamentos e das capacidades do Estado para servirem interesses privados que não representam o interesse do coletivo, designadamente ao nível nacional e, também, ao nível europeu. Marta Bessa: Porque é que acha que há tanta polémica em torno do artigo 13 e qual é a sua opinião acerca do mesmo? Doutora Ana Gomes: Vocês estão a referir‐se ao chamado artigo 13 da diretiva da proteção do copyright, portanto dos direitos de autor, cujo


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objetivo eu estou de acordo. É muito importante acautelar os direitos dos autores e dos criadores, assegurando que eles têm uma remuneração justa e adequada. Esta diretiva tinha esse objetivo. Contudo, do meu ponto de vista, não consegue acautelar esses direitos dos autores e dos criadores, porque, em última análise, dá um papel demasiado determinante às empresas de publicação, aos intermediários, aos detentores desses direitos, os que publicam as empresas editoras, sem assegurar que os criadores e os autores têm realmente a dita remuneração adequada e justa. Por outro lado, e esta foi a razão principal pela qual eu votei contra o dito artigo 13, que agora na versão final é o artigo 17, se prevê que nesse esforço de impedir a disseminação de artigos através de plataformas que não paguem aos autores se permite a aplicação de filtros digitais que podem no fundo censurar aquilo que é publicado e o que não é publicado. Seria diferente se esses filtros fossem acionados à posteriori, isto é, você é um autor, põe o seu produto no Youtube e alguém que diz “Você está a copiar‐me, eu já escrevi isso e isso não lhe deve ser assim atribuído”, pois o filtro iria ser acionado para verificar se efetivamente está a violar ou não os direitos de autor. Mas à anteriori? Antes mesmo de ser publicado, estar a ser censurado? Eu acho que é muito perigoso e pode pôr em causa direitos, cortando a liberdade de expressão e foi por isso, em última análise, que eu achei que devia votar contra o dito artigo 13, embora sabendo que a maioria dos deputados não agiu da mesma maneira e, portanto, a minha posição foi minoritária e perdi, embora sabendo que o próprio Governo Português aconselhava outro tipo de voto. Mas eu decidi, como sempre, atuar de acordo com a minha consciência, pois este assunto tinha a ver com aquilo que acho que é um direito absolutamente essencial que se tem que defender até às últimas, que é a liberdade de expressão e de publicação. Marta Mousaco: Na sua opinião, por que motivo é que os partidos de extrema direita estão a ganhar força por toda a Europa? Doutora Ana Gomes: Porque muitas das políticas que têm sido aplicadas, quer ao nível nacional, quer ao nível europeu, por causa da ideologia neoliberal que diz mal do Estado e dos Governos para dizer que quem gere bem são os privados, o que é falso, pois os privados tanto podem gerir bem como mal, tal como o Estado. À conta disso, deu‐se preferência ao capital, ao setor

financeiro em detrimento do vetor do trabalho e isto agravou desproporcionalmente as desigualdades e isso é muito perigoso para a democracia, porque as sociedades democráticas precisam que haja equilíbrio e justiça social, que se eliminem as desigualdades entre os cidadãos e entre os países e nós estamos num quadro europeu em que predominam as teses neoliberais que têm agravado as desigualdades entre os cidadãos, entre regiões e entre países e isso não é bom para a democracia e a prova disso é que os cidadãos estão descontentes, pois acham que os governos não estão a servir os interesses em particular da juventude que tem o seu futuro em causa com as novas oportunidades, mas também ameaças, que resultam, por exemplo, da introdução das novas tecnologias que destroem empregos antigos, apesar de criarem novas oportunidades, mas, para isso, é preciso investir, qualificar as pessoas e acarinhar determinado tipo de empresas, em detrimento de outras, punir aquelas que são poluidoras. Ora bem, é aí que os cidadãos percebem que os governos não estão a fazer aquilo que deviam fazer e não estão, muitas vezes, a fazê‐lo por causa dessas teses neoliberais que predominam ideologicamente em Portugal e na Europa e, portanto, os cidadãos revoltam‐se e a sua revolta é facilmente apropriada, mal apropriada, mas apropriada, por forças de extrema direita que querem, de facto, destruir o projeto da democracia, de paz e de direitos humanos que é a União Europeia. Marta Bessa: Porque é que decidiu entregar um prémio a Rui Pinto? Doutora Ana Gomes: Porque acho que o Rui Pinto é um jovem que pode determinantemente contribuir para combater a corrupção, os crimes fiscais, branqueamento de capitais e outro tipo de criminalidade “da pesada” que está hoje à solta no nosso país com infiltrações no futebol, na economia e na política. E porque é que eu digo que ele pode fazer tudo isto? Porque ele já está a colaborar com autoridades de outros países e com jornalistas de investigação de outros países no combate à criminalidade. Não compreendo é o porquê de as autoridades portuguesas, em vez de darem apoio a Rui Pinto para terem acesso ao manancial de informações que ele tem, como as autoridades francesas, belgas, holandesas, suíças e até espanholas que já foram recolher imensos milhões, devido ao fisco, com

todas as informações de Rui Pinto. Aqui em Portugal, as autoridades colocaram‐ no na prisão, não lhe pediram, até hoje, colaboração e atuam a toque de queixo de uma empresa mafiosa, denominada de Doyen, que nem sequer paga impostos no nosso país, a fim de silenciar o Rui Pinto, pelo facto de não quererem a corrupção e a criminalidade exposta. Por isso, eu acho que, da mesma forma que no Parlamento Europeu eu apoiei outros “lançadores de alerta” que expuseram a criminalidade e que viram as suas vidas dramaticamente afetadas pela reação dos corruptos, também é a minha obrigação apoiar o Rui Pinto, e só tenho pena que não haja mais políticos para dar a cara e apoiar este jovem, como eu tenho estado a fazer, mas, mesmo sozinha, não deixarei

Doutora Ana Gomes, eurodeputada

de o fazer, porque eu faço o que é justo. Não sei se ele cometeu os crimes de que é acusado, mas sei uma coisa: não encontrei, até hoje, ninguém que estivesse preso preventivamente por ter cometido o crime de extorsão na forma tentada, que é o crime de que Rui Pinto está acusado. Portanto, parece‐me que há um tratamento seletivo e discriminatório relativamente ao jovem, o que é extremamente preocupante, porque ele podia ser um valiosíssimo colaborador da justiça portuguesa contra a criminalidade organizada, independentemente do que se vier a apurar sobre os crimes que lhe imputam. Marta Mousaco: Para findar esta entrevista, gostava de lhe perguntar quais são as suas expectativas para as Eleições Europeias, que irão ocorrer no dia 26 do corrente mês? Doutora Ana Gomes: Eu não lhe vou dizer quais são as minhas expectativas. Eu vou‐lhe dizer quais são os meus desejos, e o meu desejo é que vocês, jovens, vão votar, porque nós

precisamos absolutamente que os jovens se compenetrem em defesa dos seus interesses na Europa, porque o Parlamento Europeu não se faz a nível da vossa escola, do vosso município, da vossa região e do vosso país. Faz‐se ao nível europeu. Esta Europa que determina 60% a 80% das leis que se aplicam, tanto no nosso país, como na Finlândia e em França, faz‐se em Bruxelas com o Parlamento Europeu. O papel do Parlamento Europeu e dos Eurodeputados é muito importante na feitura das leis que hoje se aplicam e, por isso, nós temos de ter lá gente capaz, séria e que ouça os jovens, que queira fazer aquilo que melhor serve os interesses dos nossos cidadãos e, portanto, é totalmente diferente termos um Parlamento de Direita ou um Parlamento de Esquerda. O Parlamento de Direita que vai aceitar criticamente todas as teses neoliberais que vão continuar a fazer políticas que não correspondem aos anseios dos cidadãos, ou um Parlamento Europeu que percebe quais são os anseios dos cidadãos e criar políticas justas, que ponham a questão da justiça social e do combate às desigualdades, do combate às alterações climáticas no centro das preocupações. Portanto, tudo isto depende de vocês, jovens, irem votar. Custa‐me muito pensar que o nosso país é um dos países que tem uma das maiores taxas de abstenção para as Eleições Europeias, especialmente na faixa etária jovem. Isto é sinal de grande alienação, sinceramente, e, portanto, espero que estas próximas eleições sejam uma oportunidade para os jovens portugueses irem dizer o que querem e, claramente, dizerem que não querem ser instrumentalizados pela extrema direita xenófoba, racista, contra os direitos humanos, contra a democracia e contra a paz, que querem políticas que sirvam os jovens, que apostem nas novas tecnologias, mas, sobretudo, que apostem na governação dessas mesmas tecnologias, que apostem no esforço europeu pelo combate às alterações climáticas, por um mundo mais justo e pela justiça social, por oportunidades de emprego qualificado para todos nós e em particular para os jovens. Demos por finda a entrevista, agradecendo à Srª Eurodeputada a simpatia e a disponibilidade demonstrada. Esperamos que os nossos leitores a leiam com o mesmo entusiamo e prazer que nós tivemos quando a realizámos. Marta Bessa e Marta Mousaco, 12º B


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Responsabilidade Social Corporativa e Direitos Humanos

Os direitos humanos são os direitos básicos, tais como o direito à vida e à liberdade de expressão, que devem ser inerentes a todos os seres humanos, independentemente da sua origem étnica ou racial, nacionalidade, sexo, crença religiosa e posição social. Apesar de encerrarem uma ideia bastante simples, os direitos humanos transmitem uma mensagem bastante poderosa, a de que todas as pessoas que pisam este mundo têm o direito de viver com dignidade e sem serem alvo de qualquer tipo de discriminação. Embora o dever primário de proteger os direitos humanos permaneça com os governos nacionais, diante dos grandes abusos que se têm verificado ao longo das últimas décadas, a sociedade civil tem estado cada vez mais atenta para que as empresas, também elas, cumpram as normas dos direitos humanos. Todas as empresas, de todos os setores da indústria, têm responsabilidades e um enorme impacto sobre os mesmos e podem afetar todas as situações relacionadas com os direitos humanos, positiva ou negativamente, incluindo questões de discriminação, assédio sexual, saúde, segurança no trabalho, liberdade de associação e de formar sindicatos, tortura, liberdade de expressão, entre muitas outras. Surge assim o conceito de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) que é, por definição, a obrigação de responder pelas ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas e que passa por

medidas como a mitigação da precariedade, a melhoria das condições de vida e a promoção do bem‐estar físico, mental e social dos trabalhadores, que devem ser vistos como embaixadores das empresas e não como meras máquinas capitalistas. A Responsabilidade Social Corporativa é assim uma forma de conduzir o negócio das organizações, que se caracteriza por ter em conta o impacto que todos os aspetos das suas atividades têm sobre os seus clientes, colaboradores, acionistas, comunidades locais, ambiente e sobre a sociedade em geral, implicando o cumprimento obrigatório da legislação nacional e internacional no âmbito social, laboral, ambiental e de Direitos Humanos. Nesta visão, a RSC é uma prática voluntária e não deve ser

confundida com ações impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos, fiscais, por exemplo. Entende‐se Responsabilidade Social como um processo contínuo e de melhoria da empresa na sua relação com os seus funcionários, comunidades e parceiros. Apesar de tudo isto, não são poucos os críticos ou céticos em relação a este movimento, que ganhou uma enorme força nas décadas de 70 e 80, após uma série de escândalos de imagem das marcas e uma sucessão de problemas corporativos, num ambiente de capitalismo predatório e desumanizado, em que os direitos dos trabalhadores eram constantemente violados. Um dos maiores críticos a esse engajamento crescente das empresas em causas sociais foi o economista Milton Friedman, o qual sempre defendeu

que o propósito de qualquer empresa é a maximização do lucro e a criação de empregos, não devendo substituir atribuições do Estado. Atualmente, o conceito de Responsabilidade Social Corporativa encontra‐se fragmentado e num cenário internacional, como resultado dos avanços tecnológicos a que temos vindo a assistir, bem como do impacto que as redes sociais têm sobre a população mundial, permitindo‐lhes o acesso em tempo real a uma enorme quantidade de informação e aproximando os consumidores das empresas, que sentem assim uma maior necessidade de serem transparentes, de modo a manterem intacta a sua reputação, que demora muito tempo a construir, mas que pode ser arruinada do dia para a noite. No intuito de estimular a responsabilidade social empresarial, uma série de instrumentos de certificação foram criados nos últimos anos, sendo o apelo relacionado com esses mesmos selos ou certificados de fácil compreensão, pois, num mundo cada vez mais competitivo, as empresas só veem vantagens em adquirir certificações que atestem as suas boas práticas empresariais. A pressão por produtos e serviços socialmente corretos faz com que empresas adotem processos de reformulação interna para se adequarem às normas impostas pelas entidades certificadoras. Mais uma vez, os Direitos Humanos são universais e devem ser garantidos a todas as pessoas. João Lopes, 12º A – Economia C


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Violência Doméstica

Todos os anos ficamos envergonhados com os números da violência doméstica. Uma tragédia da nossa sociedade a que é preciso fazer frente. Filhos que ficam órfãos, famílias inteiras destruídas para quase sempre. Uma tragédia que não é pontual, mas, sim, permanente e coletiva. A violência doméstica é um dos principais cancros da nossa sociedade e representa tudo o que é de mau: discurso machista, má educação e formação, ausência de humanismo e falta de carácter e de respeito pelo próximo, o que me faz sentir uma revolta imensa por estes atos criminosos e me faz abominar quem pratica atos que só revelam cobardia e falta de humanismo. Segundo dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a violência doméstica cresce em Portugal, vitimando, como seria de esperar, sobretudo as mulheres. Resulta claro que o Governo e outras entidades não podem continuar de costas quase voltadas para o fenómeno. Também os polícias precisam de cumprir a sua obrigação de uma forma mais efetiva. Há aqui muito a fazer. Ao nível das campanhas públicas, mas, também,

do tratamento policial do crime, do enquadramento social das vítimas, do apoio psicológico às famílias e do funcionamento (rápido) da Justiça. Elas são Marias, Lúcias, Helenas, Carolinas... Pertencem a diferentes classes sociais, níveis intelectuais, atividades profissionais, cores e raças. Em comum têm apenas uma coisa: foram ou são agredidas pelos maridos ou namorados, pais ou padrastos dos filhos. Escolheram esses homens para partilhar a vida, formar uma família, dividir alegrias e tristezas, lutar com eles por uma vida melhor. Acreditaram que o amor que sentiam e lhes dedicavam os ajudariam a mudar. A cada dia, após uma briga ou agressão, um pedido de desculpas e a promessa de que aquilo não mais aconteceria, até ao dia em que descobrem que as esperanças de nada servem, pois não há mais nada a não ser um sentimento de destruição, medo, vergonha, marcas irreversíveis no corpo e na alma uma dor profunda, que leva muito tempo a acabar. Infelizmente, muitos de nós ouvimos e pouco nos comovemos ou paramos para pensar na gravidade do assunto. O problema é mesmo muito grave e não devemos fingir que não

existe. Temos que aprender a falar sobre o que nos incomoda. Façamos da coragem demonstrada por muitas mulheres vítimas deste crime, um exemplo daquilo que temos o dever de mudar na nossa sociedade. A meu ver, entre marido e mulher, entre namorados, entre relações, temos mesmo que meter a colher: nós, os vizinhos, as instituições e o Estado. Este é um crime público, e do ponto de vista das políticas públicas tudo temos que fazer para atacar e resolver o problema de vez. O homem que agride também precisa de ajuda e acompanhamento. Em primeiro lugar, porque representa um perigo real para os que estão ao seu redor, para a sua família e mais especificamente para a companheira. E segundo, mas não menos importante, pela necessidade de olhar para si mesmo e procurar o caminho do crescimento. Muitos desses homens acabam por ter uma vida infeliz ou acabam com a própria vida. Perdem a família, a mulher que amam, o amor e o respeito dos filhos e, em casos extremos, perdem sua liberdade, pois acabam presos por chegar às últimas consequências.

As mulheres agredidas tendem a achar que não acontecerá nada pior e que a situação está sob controlo. Entretanto é preciso ter cuidado, pois essa é uma falsa impressão. É necessário procurar todos os recursos, tais como a proteção de algum membro da família ou de amigos, procurar ajuda psicológica, orientação jurídica e a assistência social pode ser a melhor saída. Superar o medo e a vergonha é uma situação muito difícil, mas denunciar e expor a situação é a única saída possível para a grande maioria das mulheres nesta condição. Certamente, é preciso acreditar que o tempo é um grande aliado para a reconstrução da vida e que todos os recursos necessários estão lá, dentro de si mesmas. Assim, e na minha opinião, este é, sem dúvida, o melhor caminho para que potenciais, qualidades, aspetos criativos, desejos, capacidade de tomar decisões e amor próprio desabrochem e floresçam, possibilitando, assim, que o brilho do sorriso, o respeito e a liberdade voltem a fazer parte das suas vidas. Sabemos o que fazer. Quantas mais têm que morrer? Marta Mousaco, 12º B – Economia C


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Plásticos Irremediavelmente maus ou vítimas de uma massificação e má pós‐utilização? Depois da espécie humana passar pela

idade da Pedra, do Bronze e do Ferro chegou à idade do Plástico, que tal como as anteriores marcou e mudou a vida da humanidade. Os plásticos entraram devagarinho e foram tomando o lugar da maioria dos materiais naturais em uso. E porquê? Porque conseguem aliar várias características que os materiais tradicionais não dispunham, bem como um baixo custo de produção e uma elevada facilidade no processo produtivo (em quantidade e rapidez). Algumas das propriedades referidas são resistência térmica, química ou mecânica, flexibilidade e maleabilidade, permitindo uma adaptação a diferentes formas, mediante o emprego de calor e pressão no processo de produção. O próprio substantivo “Plástico” tem origem no grego exprimindo a característica da moldabilidade. Tecnicamente Plásticos são materiais poliméricos sintéticos macromoleculares, ou seja, grandes

moléculas formadas por polimerização (associação de um grande número de grupos, em geral iguais) que não ocorre na natureza (em oposição a celulose é um polímero natural) e com um número de átomos muito grande e massa molecular macroscópica. O processo de desenvolvimento do plástico teve vários marcos

importantes, salientando‐se a borracha sintética (com o processo de vulcanização, em 1839, por Charles Goodyear), mais resistente ao calor que a natural; criação da trinitrocelulose (usado como explosivo em alternativa à pólvora), da baquelite, considerado o primeiro plástico por não envolver como matéria prima nenhum material natural e a poliamida (nylon) que com elevada resistência e pouco peso teve importância no desenvolvimento dos paraquedas na segunda guerra mundial. A variedade dos plásticos, a diversidade dos objetos contruídos com esses plásticos e a multiplicidade de utilizações fomentou a sua utilização em todas as áreas que vão desde o uso corrente (em casa), no vestuário, no comércio, na indústria, na investigação e até na saúde. Por exemplo, o PVC substituiu as canalizações de água de chumbo ou de ferro galvanizado, com largas

vantagens, quer na qualidade da água, quer nas questões de construção. Ou ser fácil de movimentar uma panela muito quente, se as suas pegas forem de baquelite (ou equivalente), pois embora a parte metálica esteja a uma temperatura elevada, as pegas não o estão. Os exemplos poderiam ser muitos, …

Pelo apresentado (de forma muito resumida) a utilização do plástico tornou‐se tão corrente que alguns cuidados não foram tidos: o futuro do plástico após a sua utilização (em particular os de única utilização, vulgo descartáveis). O facto de ser um material não natural, formado por longas cadeias de carbonos (polímeros), cuja quebra é

difícil, promove que este não seja biodegradável pelos microorganismos (ou apenas a um ritmo extremamente lento). Assim, infelizmente, o nível de plásticos em todo o planeta está a aumentar de forma descontrolada, atingindo de forma trágica o meio ambiente, em particular as águas e as espécies aquáticas. Parece que se entrou numa “caça à bruxa” do Plástico, colocando‐o no patamar dos maus! No entanto, o plástico tem muita importância e utilidade. Mas é igualmente importante usar com moderação os objetos de plástico descartáveis (que maioritariamente até são dispensáveis) e fazer a respetiva reciclagem. Cada item tem uma simbologia própria que identifica o tipo de plástico e o posterior caminho da reciclagem. Na presente fase, o que nos é pedido, como cidadãos, é reduzir/ eliminar o uso de descartáveis (palhinhas, cotonetes, pratos e copos de plástico, sacos de plástico, etc) e entregar os plásticos no respetivo ecoponto – o amarelo. Com a reciclagem reduz‐se os plásticos sem utilidade com redução da matéria prima de origem fóssil. Se cada um fizer a sua parte, em conjunto protegemos o nosso ambiente, o nosso planeta, ou seja, a “nossa casa”. Mãos à obra! Professora Luisa Gonçalves


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Ser elegante vai além de ter bom gosto com roupas e saber‐se vestir. Elegância é algo que se carrega e não se veste. Regras de etiqueta da vida e não do armário para uma vida onde elegância é sinónimo de educação e de bom comportamento. Sabe o que é ser elegante? É ter bom senso e respeito. Não é preciso usar salto alto ou um fato caríssimo para ser elegante. As atitudes tornam feias as pessoas que não têm bom comportamento. A elegância está na simplicidade de um bom dia sincero ao porteiro que passou a noite toda acordado, no falar baixo quando o outro está perto, no saber ouvir quando o outro fala, e no saber sorrir quando isso é tudo o que pode oferecer.

A elegância está em ti

Elegância é Algo que a Gente Carrega, Não Veste!

No saber agir sem agredir. Uma pessoa elegante tem encanto na voz, fala com propriedade e tem jeito com as palavras. Sabe chamar a atenção sem ser rude, sabe observar sem se intrometer, sabe respeitar o espaço alheio. A elegância está no tom da voz e no silêncio que também comunica. Na

forma de se posicionar quando precisa, na forma de ver o mundo. Uma pessoa elegante não vive de “fofocas”, não inventa mentiras e não comete vilezas. Quem é elegante tem positividade, atrai pessoas de bem, vibra com a vida, com os sucessos, "torce" pelo outro, não tem inveja, carrega alegrias e otimismo, e sente

com verdade. Não sabe viver de oportunismos, sabe‐se colocar nas oportunidades e não lisonjeia nem atraiçoa. Elegância está no “com licença” e “muito obrigado”. No reconhecimento do esforço, na empatia e na colaboração. Está na mão que ajuda, está também na gratidão. E quanto mais conheço as pessoas, mais percebo que a elegância está vestida de simplicidade e não de rótulos e invólucros sociais. Encontrei mais elegância calçada de chinelos que vestida de etiquetas, e isso não tem a ver com a situação financeira, mas com referências de vida, valores, criação e sabedoria. Encontrei a elegância no ser e não no ter, e percebi que é mais elegante aquele que se veste de amor. Autor: Anieli Talon (adaptado)

É Preciso Refletir e Agir. Já!

O tema parece ser uma moda e agora fica bem falar disto. Mas não é uma moda, e se o for é só porque está realmente na ordem do dia, é um problema real e muito sério. Cada um de nós deveria fazer ao fim do dia ou mesmo da semana, as contas a quantos objetos de plástico usou e inutilizou. Sacos de plástico, embalagens várias, garrafas, tantas garrafas… O lixo que fazemos, sabe‐se agora mais do que nunca vai, muito dele, parar ao mar. Estima‐se, imagine‐se, que em 2050 haverá mais plástico do que peixes no mar… E quem diz no mar diz, claro, nos rios. Os detritos nos rios e oceanos já passaram pelas nossas casas, muitas vezes de forma fugaz. O mais impressionante são as contas: Muitos sacos de plástico têm uma vida

útil de 15 minutos. Sim, os legumes ou a fruta entram no saco, pesamos, pagamos, em casa o que fazemos ao saco? Lixo. Uma vida curta e inútil. Mas já no meio ambiente pensa‐se que um saco permanece por 500 anos, porque não é natural, não decompõe! Assim, para que todos façamos e reflexão e porque temos que mudar alguns hábitos, deixamos o texto do projeto Bandeira Azul que, este ano, tem como tema a poluição nos rios e mares: Do Rio ao Mar sem lixo! “De acordo com as Nações Unidas, cerca de 80% do lixo marinho tem origem em atividades desenvolvidas em terra e, todos os anos, entre 1.15 e 2.41 milhões de toneladas de lixo chegam ao oceano através dos rios. Os rios percorrem longas distâncias e ligam quase todas as superfícies

terrestres ao oceano, o que faz deles um dos mais importantes campos de batalha na luta contra a lixo marinho. De acordo com o Dr. Christian Schmidt, um dos autores do estudo do Helmholtz Centre for Environmental Research, está provada a ligação entre a quantidade de plástico que chega aos oceanos e o número de resíduos produzidos ao longo do leito dos rios, sobretudo devido à elevada densidade populacional das áreas envolventes e à insuficiência dos sistemas de tratamento de resíduos. O Lixo Marinho é qualquer material sólido descartado, persistente, manufaturado ou processado, eliminado, abandonado ou perdido no ambiente marinho e costeiro, incluindo materiais transportados para o ambiente marinho pelos rios, através dos sistemas de drenagem e

de tratamento de águas residuais ou do vento; tem origem em diferentes fontes terrestres e marítimas e a sua tipologia tem por base os padrões de consumo predominantes. Do lixo marinho fazem parte uma vasta gama de materiais, incluindo plástico, metal, madeira, borracha, vidro e papel, no entanto, os estudos têm demonstrado que cerca de 80% é plástico. O Lixo Marinho e, em particular, a acumulação de plástico, tem vindo a ser identificado como um dos maiores problemas globais dos nossos tempos. O lixo pode ser transportado pelas correntes dos oceanos, desde a sua origem até longas distâncias, e pode ser encontrado em todos os compartimentos marinhos, mesmo em zonas remotas, tais como ilhas desertas no meio do oceano ou no mar profundo. O lixo marinho tem uma vasta e adversa gama de impactos, quer para a fauna e flora marinhas, quer a nível social, económico e de saúde. Em 2019, o desafio do Programa Bandeira Azul é continuar a sensibilizar para o facto do lixo marinho ter origem em atividades terrestres, para as consequências dos comportamentos humanos e para o papel dos rios enquanto ponte de ligação entre terra e mar.” Município de Mação


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I/C: Imaginação & Criatividade Carta de Amor: Tempo

Carta de Amor: Sonho

Querido Tempo, És a única coisa que não se vende, não se compra e não se empresta. És algo cuja definição é única. No entanto, decidi, hoje, escrever‐te umas doces palavras! Ó tempo! Gostava que parasses, que tivesses contigo um daqueles comandos de televisão com botão de pausa, com possibilidade de retroceder. Gostava que, cada momento inesquecível que já vivi, pudesse voltar a viver. Nós, humanos, passamos o nosso dia‐a‐dia a correr, muitas vezes nem sentimos a nossa respiração e nem que tu passas tão depressa! Queixamo‐nos de não termos tempo para nada. Chego mesmo a ter pena de ti, sabias!? Acabas por ser sempre o culpado de tudo o que fica por fazer. Será que não sabes fazer o teu trabalho ou nós não sabemos aproveitar‐te? Eis a questão… É no nosso dia‐a‐dia que sentimos a tua falta ou quando algum ente querido morre e o seu tempo acaba. Apenas aí te damos “valor” e percebemos que devíamos ter‐te aproveitado mais! Todavia, as nossas vidas são um “ciclo vicioso”. Estamos constantemente a «correr» e ocorrem situações para as quais não temos a noção da vivência do tempo mal aproveitado. Quando é que a humanidade muda? O Homem acaba por perceber que ainda não aprendeu o suficiente. Liga mais ao trabalho, ao dinheiro, ao material, do que às coisas realmente importantes, família e amigos, pelo que gasta o seu tempo de uma forma negligente. Por isto, é que gostava que tivesses um comando. A necessidade de o usares significa que, com ele, podes ajudar‐nos a controlar‐te e a aproveitar‐te melhor. Contudo, ó tempo, eu gosto de ti! Gosto, porque, embora passes depressa, dás‐me momentos em que me sinto verdadeiramente feliz. De quem te vai amar para todo o sempre,

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa 15‐1‐1928

Continuo apaixonada por ti Sonho, Nunca me tinha sentido assim: todas as vezes que estou contigo sinto uma satisfação tão, mas tão grande, que não sei o que dizer, nem como agir. Tens um efeito em mim que mais ninguém tem, dou um sorriso de alegria, quando penso em ti, e caem‐me lágrimas de tristeza, quando me impedem de permanecer a teu lado. Quando mais preciso, és tu que estás lá, quando estou em perigo ou com o coração partido, envias‐me para o caminho correto, mostras‐me que ainda há esperança cá dentro e nada sem ti seria a mesma coisa. Quem é que me ia pôr feliz, quando estou triste? Quem é que estaria comigo, naquelas noites frias de inverno? Quem é que me apoiaria até à galáxia e mais além? Estimulas‐me a ter atitudes, a ter responsabilidades. Sem ti não teria a motivação de que necessito para alcançar o meu objetivo. És o Romeu da minha Julieta, a Fera da minha Bela, o Sol do meu Dia e a Lua da minha Noite. Nunca achei que fosse possível amar com tanta intensidade. Com todo o amor,

Inês Rodrigues, 10ºA – CT

Daniela Lourenço, 10ºA – LH

Memórias de Infância Lembrar‐me da minha infância não significa apenas fazer relatos de acontecimentos e de factos passados. Significa mexer numa série de sonhos, sentimentos, emoções e sensações… é recordar as brincadeiras com os amigos, os lugares e um conjunto de coisas que ficaram marcados na minha memória, memórias essas que estão tão presentes que até podia pensar que aconteceram ontem. Ocorre‐me uma vez, quando era mesmo muito novinha, antes de sair de casa, pegar no meu guarda‐jóias (onde as crianças guardam as pulseiras, os brincos e os colares de ouro que lhes dão quando nascem) e de o meter dentro do bolso das calças que estava a usar naquele dia. Quando cheguei ao Jardim de Infância, decidi então começar a mostrar aos meus amigos todos aqueles acessórios tão valiosos, pelo

que a educadora de infância reparou na situação e telefonou de imediato para o meu pai que foi então chamado à escola para ir buscar todo o ouro.

Poucos anos mais tarde, já no primeiro ano, recordo‐me que sempre fui uma das mais novas da turma, pelo que era muito imatura em relação a outras crianças e só

gostava, portanto, de tudo o que para mim fosse sinónimo de brincar. Assim, a meio da realização de uma ficha de avaliação, fui escorregando pela cadeira devagarinho, e escondi‐ me debaixo da mesa, a embalar uma boneca que tinha levado para a escola nesse dia, porque achei que aquele era o momento indicado para a mesma ir dormir. Momentos depois, a professora apercebeu‐se do lugar vazio na sala, pelo que perguntou à turma “Onde está a Marta?”. Nesse preciso momento, saí devagarinho debaixo da mesa e respondi muito envergonhada “estou aqui”. Tenho saudades da minha infância, do tempo em que tudo era uma brincadeira, uma fantasia, do tempo em que me escondia para não me encontrarem e, especialmente, do tempo em que era feliz e não sabia. Marta Mousaco, 12ºB‐LH


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D/L: DESPORTO & LAZER Desporto Escolar O Desporto Escolar visa promover o acesso à prática desportiva regular de qualidade, com o objetivo de contribuir para a promoção do sucesso escolar dos alunos, de estilos de vida saudáveis e de valores e princípios associados a uma cidadania ativa. É nesta base que assenta a verdadeira essência do Desporto Escolar no Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. O ano de 2018/2019 foi um ano repleto de atividades, quer a nível de Escola, quer em competições externas. Os alunos do nosso Agrupamento realizaram competições de Atletismo, Voleibol, Dança, Natação, Futsal, Basquetebol, Badminton e Ténis de Mesa, onde levaram o nome da Escola mais longe, elevando‐a assim a um nível de excelência. Os grupos‐equipa (praticantes, juízes‐ árbitros e professores) existentes, revelaram ao longo de todo o ano muito empenho, dedicação e evolução no seu trabalho, que só foi possível através do método de treino existente na escola, diário e sistemático, nunca

esquecendo os interesses dos alunos e o convívio necessário ao seu desenvolvimento pleno. Os resultados confirmam‐no, pois após alcançarem os primeiros lugares ao nível Distrital Lezíria e Médio Tejo, todos tiveram participações nos Regionais de Lisboa e Vale do Tejo. O Grupo‐equipa de Natação contou com a representação do aluno Pavlo Nazarchuk, que se deslocou a Vila Franca de Xira, onde alcançou: 8º lugar (50m costas), 11º lugar (50m livres) e

18º lugar (50m Mariposa). O Grupo‐equipa de Badminton deslocou‐se ao Cacém, Sintra, a equipa de Juvenis ficou em 5º lugar, (José Gonçalves (capitão), Guilherme Coelho, David Dias, Tiago Pereira e Manuel Estrela (árbitro)) e obteve um 3º lugar em pares, nos Iniciados (Diogo Pombo e ngelo Silva). O Grupo‐equipa de Futsal, Juvenis Feminino, realizou a prova em Torres Novas e alcançou um admirável 3º Lugar.

Os alunos do Grupo‐equipa de Atividades Rítmicas Expressivas realizaram a prova em Rio de Mouro, Sintra, onde obtiveram um honroso 5º lugar. Todos os atletas, juízes‐árbitros e professores estão de parabéns, pelo magnífico trabalho realizado ao longo deste ano letivo, nesta tão importante dimensão que é o DESPORTO ESCOLAR. A Coordenadora do Desporto Escolar Professora Eva Patrício

O DE promove o sucesso escolar, estilos de vida saudáveis e valores associados a uma cidadania ativa

Badminton Badminton é o desporto de raquete mais rápido do mundo, onde os jogadores disputam para acertar num volante a fim de lançá‐lo para o campo adversário, passando uma rede alta. O recorde atual para o smash mais rápido são 421 km/h. Como resultado, os jogadores têm de ter reações ultrarrápidas, incrível agilidade e resistência, sendo frequente chegarem a correr até 6 km numa partida. http://www.fpbadminton.pt/ (28‐05‐ 2019) Após uma longa jornada de Concentrações de Badminton durante o ano letivo, onde foram muitos os pontos disputados de uma forma muitas vezes intensa e com grande qualidade técnica e tática, chegou‐se ao Campeonato Regional que se realizou em Sintra nos escalões de Iniciados e Juvenis nos dia 3 e 4 de maio e à Final Distrital na Chamusca no dia 8 de maio para os Infantis. A participação e apuramento dos alunos da nossa escola, mais uma vez,

ocorreu devido ao seu excelente desempenho durante as várias provas/concentrações da CLDE, onde ficaram sempre nos lugares de destaque. Deste modo a Lezíria e Médio Tejo foi representada pela Equipa de Juvenis, com os alunos José Gonçalves, Tiago Pereira, Guilherme Coelho, David Dias e Manuel Estrela a alcançarem o 5º lugar, após várias horas de competição a um alto nível, onde defrontaram

alunos que se encontram a disputar o campeonato nacional de badminton a nível federado. Os alunos Diogo Pombo e ngelo Silva, em Pares de Iniciados, não deram uma partida por perdida e entregaram‐se com grande empenho, tendo alcançado um honroso 3º lugar. Na Chamusca, os alunos Filipe Fernandes e Rodrigo Clarinha terminaram a final de Infantis A no pódio, nos 1º e 3º lugares, assim como no escalão de Infantis B, os alunos

Estão todos de parabéns!

Sérgio Gaspar e Ricardo Veríssimo também subiram aos 2º e 3º lugares. A todos os alunos do Grupo de Badminton que com enorme entusiasmo e responsabilidade treinaram sistematicamente por vontade própria, durante o tempo estritamente imposto por eles e tão dignamente representaram o nosso Agrupamento, os nossos parabéns. Professora Maria Belo


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Danças urbanas A dança é a linguagem escondida da alma. Martha Graham No dia 8 de maio, em Caxarias, os dois grupos de Atividades Rítmicas Expressivas participaram no Encontro Final, onde estiveram presentes todos os grupos da Lezíria e Médio Tejo (9 grupos), onde se partilharam experiências, coreografias e muita dedicação por esta modalidade maravilhosa que é a DANÇA. Ao longo deste ano letivo de 2018/2019, estes grupos‐equipa foram incansáveis para conseguir participar nos vários eventos escolares. Desde a Noite da Excelência, o Sarau Final, o Dia da Dança, a Formação de Juízes, os Encontros e Competições do Desporto Escolar, até aos Regionais do Desporto Escolar, foram realizadas muitas horas de treino, sempre com empenho e motivação para fazer chegar o nome da nossa escola o mais longe possível. Parabéns a todos os Juízes‐árbitros e a todas as alunas que participaram nestes grupos‐ equipa! Professora Eva Patrício

Danças Urbanas + AEVH TV = Este artigo tem vídeo! O grupo de Atividade Rítmicas Expressivas (Danças Urbanas), em conjunto com o novo canal de Youtube AEVH TV, disponibilizam um vídeo de apresentação dos vários grupos de dança do Agrupamento, ao longo dos anos, que celebra o Dia da Dança, 29 de abril. Digitaliza o QR Code ao lado com o teu telemóvel ou acede a este endereço: https://photos.app.goo.gl/2NqoohQ9xJXCuP23A Por motivos de proteção de direitos de autor o vídeo não tem áudio.


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Resultados ‐ Natação 2018‐2019 Ao longo do ano letivo foram realizados quatro encontro competitivos locais, tendo o último sido realizado nas piscinas Municipais de Abrantes, no dia 8 de maio de 2019, momento competitivo que consagrou os alunos da Escola Básica 2,3 Ciclos com Ensino Secundário de Mação em 3º Lugar, numa prova de grupo, Estafetas. Do Ranking final, que contabilizou a participação de 45 escolas, da Lezíria e Médio Tejo, foram conseguidos pelos nossos alunos 6 primeiros lugares, 4 segundos lugares e 1 terceiro lugar no escalão Masculino. No escalão feminino a escola subiu ao pódio no primeiro lugar por 2 vezes. Num total, a escola subiu ao pódio 13 vezes. Apesar dos resultados, conseguidos com todo o mérito, esforço e dedicação dos alunos da Escola Básica 2,3 Ciclos com Ensino Secundário de Mação, apenas se prevê a entrega de medalhas aos alunos que participaram em provas de 50 metros e acima destas distâncias. Com lugares de pódio destacam‐se assim os seguintes alunos: Syokan Petrov, 00:18.23 na prova de 25m Pernas Livres, escalão Infantil B – 1º Lugar em competição com 10 atletas; Syokan Petrov, 00:20,55 na prova de 25m Pernas Costas, escalão Infantil B – 1º Lugar em competição com 10 atletas; Francisco Oliveira, 00:16.73 na prova de 25m Livres, escalão infantil B – 2º Lugar em competição com 56 atletas; Francisco Oliveira, 00:22.27 na prova de 25m Mariposa, escalão infantil B – 1º Lugar em competição, sendo o único atleta em prova; Francisco Oliveira, 00:35.61 na

Verdadeiros campeões!

prova de 50m Livres, escalão infantil B – 3º Lugar em competição com 15 atletas; Bernardo Fontes, 00:19.04 na prova de 25m Costas, escalão Iniciado – 1º Lugar em competição com 37 atletas; Bernardo Fontes, 00:16.55 na prova de 25m Livres, escalão Iniciado – 2º Lugar em competição com 40 atletas; Pavlo Nazarchuk, 00:15.59 na prova de 25m Mariposa, escalão Juvenil – 1º Lugar em competição com 4 atletas; Pavlo Nazarchuk, 00:34.17 na prova de 50m Costas, escalão Juvenil – 2º Lugar em competição com 9 atletas; Amadeu António, Guilherme Matos, Francisco Oliveira, Rodrigo Loureiro, 1:12.89 na prova de 4x25m Livres, escalão

infantil B – 1º Lugar em competição com 7 equipas; Soykan Petrov, Guilherme Matos, Francisco Oliveira, Rodrigo Loureiro, 1:18.82 na prova de 4x25m Livres, escalão infantil B – 2º Lugar em competição com 7 equipas; Marta Matos, 00:27.05 na prova de 25m Bruços, escalão Juvenil – 1º Lugar em competição com 3 atletas; Nicole Duarte, 00:23.87 na prova de 25m Mariposa, escalão Juvenil – 1º Lugar sendo a única atleta em prova. De todos os alunos que representaram a escola nos vários encontros locais, apenas o aluno Pavlo Nazarchuk, escalão Juvenil, foi apurado para representar o Agrupamento de Escolas Verde

I can fly!

Horizonte de Mação nos Regionais de Natação. Fase competitiva realizada em Vila Franca de Xira, no dia 15 de maio de 2019. Note‐se que, nesta fase, apenas participam alunos dos escalões de iniciado e juvenil em provas de nível 3 (de 50m, 100 e 200m). Caso fosse possível a participação de todos os escalões (não vejo porque se continua a permitir apenas a participação dos escalões Iniciado e Juvenil, até hoje continuo sem perceber! NÃO É O DESPORTO ESCOLAR PARA TODOS?), teríamos tido nos regionais de Natação, porventura, todos os alunos que subiram ao pódio até à terceira classificação. Nos Regionais, segundo o aluno Pavlo Nazarchuk, escalão Juvenil, pela motivação e todo o envolvimento duma competição que reuniu mais de 150 alunos, foi possível superar‐se e melhorar os seus resultados. Na prova de 50m Costas o aluno alcançou a 8ª posição, num total aproximado de 60 atletas; na prova de 50m Livres o aluno alcançou a 11ª posição num total aproximado de 80 atletas e na prova de 50m Mariposa o aluno alcançou a 18ª posição em 50 participantes. Ao Pavlo e a todos os alunos envolvidos no Desporto Escolar de Natação um GRANDE BEM HAJA. Professora Cláudia Olhicas de Jesus


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