21 ☆ quinta edição

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Diagramação - Dhara Leandro

Textos - Ana Kálita Vale, Karine Rocha, Dhara Leandro

Fotografia - Reprodução

Deste marco partem todas as distâncias para todas as terras de Teresina................................................................................03 O rosto de quem já viu (e usou) um orelhão.......................07 Deus me livre de ter medo agora, depois que eu já me joguei no mundo.....................................................................................11 Lista de livros de romance da Kálita....................................21

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Por Dhara sadotarap
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Gosto de pensar que me apaixonei por Teresina andando pelo Centro.

Lembro de desbravar alguns dos pontos mais conhecidos fazendo os trabalhos da faculdade. As praças, museus, os feirantes e as lojas de bijuteria, tudo parecia novo para mim, que vim de uma cidade tão pequena que o centro da cidade se resume em uma única avenida.

Em Teresina, sempre que acho que percorri todas as quadras, todas as ruas, acho um canto que me chama atenção e me faz parar o que é que eu esteja fazendo para saciar minha curiosidade. E quando não tenho tempo, faço questão de anotar o lugar para visitar em uma outra oportunidade.

Faz pouco mais de um ano que mudamos da zona Sul para o Centro.

Agora que moro e trabalho nessa área, que considero a melhor da cidade, as discussões que tínhamos na universidade, sobre ocupar espaços e a revitalização do Centro, se fazem cada vez mais presentes no meu dia a dia.

Mês passado estava passeando pelo Twitter, onde começam (e nunca terminam) as piores discussões do mundo, quando me deparei com um comentário de uma jornalista teresinense sobre o Centro. O tweet dizia que o show de uma certa cantora era motivo suficiente para enfrentar os riscos de assalto e a escuridão das ruas, algo assim. Entendi o que

a jornalista quis dizer, mas assim como muitos pontuaram, não existe lugar em Teresina que esteja livre de perigos, e frequentemente apontar o Centro como a zona mais perigosa da cidade também contribui para a marginalização e o esvaziamento que há anos se fazem presente.

Cansei de ouvir, ler e escrever sobre o abandono dos prédios históricos, inclusive aqueles de propriedade do poder público. Algumas iniciativas alternativas, ligadas ao movimento LGBTQIAPN+, muito têm contribuído para a ocupação do Centro, com seus bares e restaurantes e casas noturnas. No Carnaval deste ano, tivemos os blocos de rua agitando esses espaços, e provando, que com a devida organização e a presença das polícias, o Centro é tão seguro quanto outras zonas da cidade, e também pode oferecer cultura e lazer.

Sem transporte próprio, eu costumava chegar ao trabalho de ônibus, ou de Uber. Agora que trabalho mais perto de casa, decidi que ia fazer o esforço de ir a pé, aproveitar para fazer um exercício físico e conhecer melhor as ruas do meu bairro. E eu, que gosto de manter a rotina, de ter um trajeto que eu possa fazer de olhos fechados, agora decido, de vez em quando, mudar a rota. Paro pra tomar um suco numa lanchonete que eu nunca fui, faço um catálogo mental de casinhas que eu compraria se tivesse dinheiro, prometo para mim mesma que vou voltar, armada somente com uma câmera analógica, para fotografar

esse lugar tão mágico que ninguém parece amar.

Fico sonhando com companhias para aproveitar um fim de tarde na P2. Um empresário bondoso que ressuscite o Cine Rex. A volta da Casa da Cultura para a praça Saraiva. Penso em pegar um dos meus muitos livros não lidos e ir aproveitar o vento, os banquinhos e as árvores na frente da Nossa Senhora das Dores.

E sempre chamando mais gente. Divulgando eventos nas redes sociais, compartilhando com os amigos. Fico pedindo, implorando para amarem o Centro comigo. Não posso começar nada mas pelo menos posso aproveitar o que já existe. É trabalho de formiguinha, e tem mais esperança e carinho por essa cidade que qualquer outra coisa.

oros to dequem jáviu (e u s ou)umorelhão

Por Kálita

Tem uma foto minha de quando eu tinha uns 3 anos, acho, em que estou segurando uma máquina fotográfica analógica. Minha mãe me diz que essa máquina foi um presente que meu pai lhe deu no Dia dos Namorados. Essa foto foi revelada na época em que álbuns eram itens essenciais em uma casa, mas eu só fui aprender a usar uma câmera analógica quando entrei na universidade e fiz uma disciplina de Fotografia.

Eu me pergunto se mesmo não tendo crescido com câmeras de filme ainda possuo o rosto de alguém que está familiarizado com essa tecnologia. Será que me pareço com alguém que esperava bastante tempo para revelar as fotos e ver se alguma realmente prestou? Ou será que quando olham para mim já percebem que estou acostumada com tecnologias digitais?

Esse questionamento não veio aleatoriamente, na verdade, eu só pensei sobre isso por conta de um artigo que analisa porque algumas pessoas tem rosto de quem já viu um smartphone.

O texto publicado pela revista Dazed coloca em questão o elenco da série “Daisy Jones and The Six” e as aparências modernas que não convencem o público de que a série se passa nos anos 70, e mesmo sem assistir eu também concordo. Todos eles passam um ar de que já estão acostumados com seus Iphones e contas no Instagram. E,

mesmo com toda a ambientação, os anos 70 passam longe.

Pesquisadores e especialistas dizem no artigo que, na verdade, os rostos não mudaram tanto de lá pra cá e sim que, mudanças culturais, padrões de beleza e procedimentos estéticos são responsáveis por tornar o rosto mais moderno. Soa meio óbvio se você pensar um pouco: mesmo nos anos 70, os rostos já não eram mais os mesmos dos anos 50, conforme as tendências vão mudando e, principalmente, com as condições de vida, nossos rostos são modelados diferentemente.

Aspectos como sardas, pintas, dentes mais amarelados e até cicatrizes vão se modificando durante o tempo. Como a marca da vacina BCG que era bastante evidente uns 30 anos atrás e hoje já quase não se percebe. Cicatrizes de catapora que costumavam ser comuns, hoje são difíceis de notar. Exceto em mim, que por alguma razão ainda tenho várias marcas da catapora

Algumas dessas coisas realmente ficaram no passado, mas outras são facilmente encontradas em qualquer interior pelo Brasil. Quer ver um rosto descostumando com celulares e computadores? Uma viagem rápida para uma cidade pequena ou vila do seu município é o bastante.

E não estou falando de rostos envelhecidos e enrugados, mas de faces que ainda tem muito para viver e que muito se assemelham aos rostos passados.

Mesmo com um celular em casa, no começo dos anos 2000, lembro que eu e minha mãe usávamos muito o orelhão que ficava na avenida perto de casa. Na época minha avó ainda não tinha um celular, e o método mais fácil de falar com ela era pelo orelhão. Minha mãe avisava para ela que horas iria ligar por meio de outras pessoas ou nas próprias ligações que fazia e minha avó ia até o orelhão no horário marcado.

Hoje, já acostumada com uma comunicação mais rápida e que não precisa de cartões ou fichas para funcionar, eu penso no quanto essas ligações eram mais valorizadas. Apesar das dificuldades enfrentadas naquele tempo, há uma nostalgia reconfortante em relação aos orelhões e o que eles significavam para mim e para muita gente. Pouco tempo depois os orelhões caíram em desuso e sinto que uma parte da minha vida foi esquecida. Vivendo numa época em que essa parte da história já não é comum para muita gente, eu sinto um certo orgulho de saber que mesmo que não pareça, esse é um rosto de quem já usou um orelhão.

Deus me livre de ter medo agora, depois que eu já me joguei no mundo

Por Karine

Mudar sempre gera expectativa, medo, dúvidas. E não podemos negar que também rendem diversas memórias inesquecíveis. Quando somos adolescentes a vontade de mudança parece ser inerente à idade. Queremos experimentar, tentar, burlar. Tudo isso é possível e a curiosidade está exatamente na consequência.

“Em que isso vai dar?” – pensa-se com um sorriso malicioso nos lábios.

Anos depois a história já é um pouco diferente. “Preciso analisar os prós e contras” toma o lugar da frase acima. Faz parte do amadurecimento, faz parte da vida e faz parte do momento pósformatura. Quando acaba a graduação é bem provável que mudemos.

Mudamos de estagiário para efetivo. Mudamos de emprego. Mudamos de “bacharel” para “pós-graduando”. Mudamos para a cidade que estávamos antes da faculdade. Mudamos para outra cidade que nunca conhecemos. Mudamos até de país. Mas mudamos. E além do diploma, levamos na mala o clichê: sonhos e medos.

Nesta edição, a 21 conversou com duas graduadas, Ádria Mayara e Ana Carolina. A primeira saiu de Teresina, voltou para Tocantins, sua cidade Natal, onde faria uma pós-graduação à distância, em uma instituição de Curitiba, mas por alguma razão retornou à Teresina.

A segunda também sai de Teresina e leva os aprendizados para a

Argentina, onde cursará um mestrado.

Ana sempre quis estudar fora do país e decidiu responder às nossas perguntas enquanto fazia as malas. Qual momento seria mais propício para repensar as motivações dessa mudança do que esse? Eu não consigo pensar em nenhum outro.

“Oi, Karine, Kálita e Dhara. Eu tô arrumando minha mala, então achei que seria um bom momento para responder essas perguntas”, disse.

Ana cresceu na periferia de Fortaleza, onde mesmo com pouco espaço para sonhar se imaginava estudando e morando em outro país.

Aquela garotinha cresceu e se viu matriculada em um curso de letras Português/Alemão, apenas porque simpatizava com a ideia de estar além-mar.

“Gostava do idioma, gostava de me imaginar longe.” Essas aulas duraram três anos. “Acabou que na metade do curso eu desisti e fui pra Jornalismo.”

E então a pandemia não somente adiou seus sonhos como modificou sua cabeça, seu jeito de ver as coisas. Após isso, o encontro de um amor e o início do namoro com Isabele deu uma nova guinada. Isa já tinha morado fora e queria voltar a ter novas aventuras. Como quem não quer nada as duas procuravam destinos e analisavam a possibilidade.

Fazendo conversões de pesos deu-se início ao processo.

Quando eu comecei namorar a Isabele ela já tinha morado fora e queria voltar. Aí fiquei com isso na cabeça. A gente começou a pesquisar destinos, lugares que a gente podia ir juntas. Eu queria fazer mestrado. A Isa estava trabalhando remotamente e queria ter contato com outro idioma. A gente foi pesquisando. A universidade que eu sempre olhava era a UBA, na Argentina e a Universidade de Aveiro, em Portugal. Então fomos fazendo as contas.

No último ano de faculdade você já tinha planos de fazer uma pósgraduação em outro país?

No último ano da faculdade eu tinha planos de fazer uma pósgraduação em outro país? Não necessariamente. Eu tinha planos de ir pra outro país pra estudar. Talvez eu fizesse só um intercâmbio do idioma daqueles que você trabalha e estuda. Mas eu sempre quis fazer um mestrado fora. E agora estou bancando todas as dores e delícias das minhas decisões.

Você estudou espanhol?

Eu não sou fluente em espanhol. Eu falo inglês, falo um pouco de alemão e falo um pouquinho de espanhol, mas eu quero ir pra aprender. Não falo o idioma, nunca saí do país antes. Em outras

palavras, “estou metendo o louco”.

Por conta disso Ana se matriculou em apenas duas disciplinas, só pra ter um contato com o idioma. O mestrado começa de fato ano que vem. Antes mesmo dos preparativos da viagem Isa e Ana já moravam juntas, o que de certa forma, se tornou uma incógnita a menos.

Como você se planejou para essa mudança? Foram anos, meses?

A gente começou a falar disso em dezembro do ano passado. Foram seis meses de preparação. Acho que para a gente foi mais financeiro do que emocional mesmo. Como era algo que a gente queria muito não estávamos nem tão deslumbradas. Era mais: “Olha, se a gente quiser ir temos que fazer determinadas coisas, ter tanto por mês...”.

E como já morávamos juntas nos organizamos nesse sentido.

Quais as expectativas para a mudança?

Eu tô ansiosa. Nós estamos indo separadas. A Isa tá indo com a família, porque eles estão de férias. Então eu vou chegar lá só, e depois de 6 dias é que a gente se encontra. Eu vou fazer toda a viagem só, então eu tô animada com isso.

É outro país, com um idioma diferente. Como se sente em relação a isso?

Não tô com medo. Eu tô ansiosa pra que chegue logo. Estava até pensando nisso hoje, uma música do Gil que a Gal canta: “Deus me livre de ter medo agora, depois que eu já me joguei no mundo”. Eu sei que não vai ser fácil. É um outro idioma, outra cultura, um outro clima, um outro ritmo de vida, um outro tudo. Eu vou continuar estudando e trabalhando.

Ana lembrou os momentos que antecederam todas essas decisões.

Eu e mais duas amigas temos um grupo para compartilhar coisas. Então a cada três meses a gente aparece nesse grupo para falar alguma coisa muito específica e muito aleatória. E eu disse uma vez que queria viver um romance em espanhol porque as vezes você tá muito cansada, olha para o teto e começa a criar histórias. Então eu disse que amar em espanhol é muito mais bonito e a gente começou a criar essa história. E foi a primeira coisa que eu disse para as meninas, que eu ia e minha namorada íamos juntas. Elas falaram:

“Ah, então finalmente tu vai viver esse teu romance em espanhol”. E foi muito engraçado como hoje pertinho da mudança eu fiquei meio mística, vendo como as coisas acontecem quando tem que acontecer.

Com a Ádria foi um processo ligeiramente diferente. Em Teresina ela imaginava que seria mágico voltar à cidade onde nasceu. De alguma forma se conectar com suas raízes seria um momento transcendental.

Porém, a realidade foi um pouco mais dura. Mesmo com essa vontade de conexão às origens, ela estava mesmo ligada à família e aos amigos que ficaram no Piauí. Por conta disso, a decisão de voltar foi certeira e reconfortante.

Como foi sua rotina durante essa mudança? Foi algo totalmente diferente ou você já tinha um planejamento de como seria?

Nossa, foi uma rotina extremamente diferente. Definitivamente, se você quer morar fora, seja em outro estado ou país, você tem que se certificar que consegue se regular emocionalmente sozinha. Digo isso pois, nos momentos que as pessoas que você convive, família e amigos, não estão por perto, sobra você. E você tem que ser o suficiente pra suprir suas necessidades emocionais.

Nas primeiras semanas vem o encantamento, depois vem o choque de realidade, quando a rotina não é mais a mesma que você está acostumada. Longe de casa, do que você acha familiar.

Minha experiência não foi das melhores, muito por falta de estar dentro da minha bolha de amigos e familiares, mas também por não me sentir pertencente, mesmo que tenha sido o local que eu nasci, e eu achei que fosse me conectar magicamente. Eu não sabia como seria.

Eu sabia o horário que trabalharia, tinha aulas online da minha pós-

graduação, mas tudo isso só começa a fazer sentido quando você começa a viver de fato. Entrei para a academia, tentei estabelecer a minha rotina e me adaptar à ela da melhor forma neste período de tempo.

Como você tomou a decisão de voltar para Teresina?

Não foi uma decisão rápida, mas era algo que já estava na minha mente nas primeiras semanas em que cheguei. Eu não queria “desistir” tão cedo, mas toda a questão da mudança exigia muito autoconhecimento, que é um processo em que estou inserida há um bom tempo. Por conta desse processo, eu sabia que pra mim a mudança seria difícil, mas não imaginava que seria tão complicada. E também, por me conhecer tão bem, sabia que eu não sairia do processo de adaptação sem uma cicatriz muito forte por forçar a situação. Por já ter passado por isso, eu sabia que em questão de 6 meses eu estaria numa depressão e com a ansiedade muito atacada. Eu conheço meus gatilhos e diariamente estava lidando com eles e contornando da forma que eu conseguia, mas foi difícil.

Outra razão foi a dificuldade no trabalho. Quando você trabalha de uma forma e de repente muda, gera um impacto muito forte na sua produtividade. Muito se fala sobre ser flexível, adaptável, mas a real é que muitas vezes não dá pra gente passar por cima dos nossos

princípios enquanto profissional. Eu não me encaixava no local o qual tinha entrado. Meu senso criativo caiu e eu me vi perdida. Esse foi um grande incentivo do questionamento sobre dar um passo para trás e voltar para Teresina.

E como se sentiu ao voltar?

O sentimento foi bom. É a cidade que eu cresci, que eu me tornei quem eu sou, onde tenho parte da família, meus amigos. Voltar pra Teresina, definitivamente não é um problema. Estou muito otimista em voltar com uma nova versão minha que surgiu nos últimos meses. E claro, Teresina não é o meu destino final nessa jornada. Eu acho que ainda tenho sim muito caminho pra percorrer, não sei exatamente onde, e talvez o momento não seja esse, mas vai acontecer.

Como a Ana e a Ádria bem disseram, a mudança pode assustar em algum nível. É doloroso, requer energia e tempo. Por isso a rotina é tão atraente e por vezes reconfortante. Diante de um punhado delas podemos recuar, mas como Ana disse, às vezes acontece quando tem de acontecer.

Com essas estórias, espero que você se sinta menos sozinho nesse mar de dúvidas e mais abraçado por todos nós. Afinal, aos vinte e tantos, estamos apenas no início das delícias e agruras da vida adulta.

Lista de livros de romance da Kálita

Descrição: Essa lista não segue uma ordem específica de qualidade ou gosto, mas sim de memória. Não posso garantir que todos esses livros são bons, mas de uma forma ou de outra todos eles me trouxeram diversão e desejo por viver um romance de verdade. Se eles ao menos fizerem alguém rir de tão ridículo que podem ser, já é o bastante.

Aproveitem!

1. Love Lettering (Caligrafia do Amor) – Kate

Clayborn

2. The Dead Romantics (O amor não morreu) –

Ashley Poston

3. Get a life, Chloe Brown (Acorda pra vida, Chloe Brown) – Talia Hilbert

4. When A Scot Ties The Knot (A noiva do capitão) – Tessa Dare

5. Counting Down With You - Tashie Bhuiyan

6. Love In The Time Of Serial Killers – Alicia

Thompson

7. Pride And Prejudice (Orgulho e Preconceito) –

Jane Austen

8. Persuasion (Persuasão) – Jane Austen

9. Half A Soul - Olivia Atwater

10. Beach Read – Emily Henry

11. Too Sinful To Deny – Erica Ridley

12. Stalker vs Stalker – Katie Charm

13. Two Wrongs Make A Right (Dois Erros, Um Acerto) – Chloe Liese

14. All Downhill With You – Julie Olivia

Lembrando que não vale me julgar pelos livros que indico, as próximas indicações podem ser um pouco estranhas para quem não está acostumado, mas confiem em mim.

15. Ice Planet Barbarians – Ruby Dixon

16. Alien Storm (Fated Mates of the Sea Sand

Warlords Book 13) – Ursa Dax

17. Wolf Gone Wild – Juliette Cross

18. Pestilence – Thalassa Laura

19. Wings of the Night Prince (The Fae Universe

Book 3) – Alessa Thorn

Existe alguns livros que mesmo sendo ruins você não consegue largar.

O vigésimo lugar dessa lista vai para o livro que me deixou puta da vida por ter lido, até hoje me arrependo, mas vai que alguém acha o plot twist interessante. Eu achei péssimo, revoltante, me deixou traumatizada, queria apagar da minha mente todo o livro.

20. Pen Pal – J.T Geissinger

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