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7.1.1 A influência religiosa

Vitória, erguida no mesmo local da antiga matriz. registram na memória o período colonial (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010).

7.1.1 A influência religiosa O livro A Catedral Metropolitana de Vitória diz que “o poder religioso e a força da catequização jesuítica foram os principais responsáveis pela manutenção da ‘ordem pública’ e pela constituição e de um espaço urbano minimamente ‘organizado’” (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010, p. 10). Os jesuítas tiveram um papel importantíssimo na alfabetização e estruturação de uma espécie de tribunal da época, que foi batizado de Confraria da Caridade (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010), sendo uma das primeiras irmandades brasileiras (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010). A ilha de Duarte de Lemos, fidalgo amigo de Vasco Fernandes Coutinho, possuía uma topografia que dificultava a ocupação e definia os espaços nobres, que eram ocupados pelo poder religioso (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010). Há de se considerar que até o início da República, religião e Estados eram dois aspectos que estavam entrelaçados e se confundiam. Fato este que pode ser comprovado visto que as igrejas matrizes também funcionavam como cartórios de registro civil e as irmandades serem responsáveis por enterros e assistência social (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010). Após os jesuítas, vieram os franciscanos e os carmelitas, que se instalaram no estado. Isto significava que três ordens religiosas participavam da vida social da vila, promovendo cursos, ajudando projetos filantropos e cuidando de enfermos (FILHO; ANDRADE; REIS; COSTA, 2010). Com isso, três complexos arquitetônicos religiosos se distribuíram no sítio histórico da cidade, respeitando seus respectivos espaços. A “Planta da Villa da Victoria” (Figura 21), desenhada por José Antônio Caldas, em 1767, demonstra isso.

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