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5.2.3 Resultados

Devido à aleatoriedade do processo, a distribuição de participantes que visualizaram cada imagem foi desequilibrada. Sendo assim, a distribuição ficou:

Imagem A: 23 participantes; Imagem B: 23 participantes; Imagem C: 31 participantes; Imagem D: 26 participantes; Imagem E: 22 participantes;

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Os dados coletados foram analisados no programa BeGazeSMI.

5.2.3 Resultados A leitura do espaço arquitetônico modelado ocorre em 4 planos: piso, paredes laterais e abóboda. Os resultados das primeiras análises mostraram, de acordo com as expectativas dos pesquisadores, que o piso – que não havia detalhes rítmicos – não seria um lugar voluntariamente visto (FIKUS; RUSNAK; SZEWEZYK, 2018). Em uma média de 8s, o tempo gasto pelos participantes analisando o piso foi de 2 a 4%. O interesse maior dos participantes se concentrou na profundidade do ambiente, pois os movimentos do globo ocular dos observadores estavam familiarizados com ela (FIKUS; RUSNAK;

SZEWEZYK, 2018). O mapa de AOI (Figura 09) demonstrou o próximo ponto de fixação estava nos pilares e na abóboda, que também resgatavam essa sensação de profundidade (FIKUS; RUSNAK; SZEWEZYK, 2018). Para comprovar o grau de interesse em ler a profundidade do espaço, três mapas que mostravam cronologicamente o método de familiarização com cada participante foram feitos. O primeiro mostrou sequências de movimentos para a familiarização com a abóboda; o segundo se concentrava nas zonas dos pilares e o terceiro estava em ambos os lados da nave (FIKUS; RUSNAK; SZEWEZYK, 2018). Uma surpresa encontrada pelos pesquisadores no modelo E da Figura 07 é o menor interesse pela profundidade da igreja. Os autores contam que “muito provavelmente, a partir de um certo tempo, o alongamento da perspectiva cresça devido ao seu tamanho e concentração de estímulos. Uma perspectiva curta forte torna difícil destacar componentes individuais da composição. ” (FIKUS; RUSNAK; SZEWEZYK, 2018, p. 10).