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Figura 02 – Representação do hipocampo
curto prazo em uma memória de longo prazo. Tal fato acontece por meio de uma área do cérebro chamada hipocampo (Figura 02), uma formação pequena e curva, que é peça fundamental na formação, organização e armazenamento de novas memórias (TEMÍSTOCLES, 2000-2022).
Figura 02 - Representação do Hipocampo
Fonte: OLIVEIRA; BITTENCOURT; PINHEIRO, 2020, p. 105
Por essa razão, pacientes que sofreram danos no hipocampo, como Henry Molaison, sofrem de amnésia anterógrada, uma condição que em que o indivíduo mantém as memórias antigas, porém são incapazes de formar novas (IAMARINO, 2015).
“O que o hipocampo faz não é gravar uma cena, como o HD do seu computador. Na verdade, ele liga as regiões da parte mais desenvolvida do nosso cérebro, o neocórtex, que precisam ser associadas naquela memória. ” (IAMARINO, 2015) Este longo processo é demorado, levando de 6 a 8 horas, por isso que ocorre durante o sono (IAMARINO, 2015). Estudos sugerem que, quando dormimos após aprendermos algo, lembra-se melhor do assunto no dia seguinte (TEMÍSTOCLES, 20002022). Outro instrumento atuante nessa orquestra neurológica é a amígdala. Essa estrutura do cérebro é fundamental para a “ligação entre informações sensoriais e respostas comportamentais e fisiológicas humanas, especialmente para estímulos que sinalizam perigo” (OLIVEIRA; BITTENCOURT; PINHEIRO, 2020, p. 105). Além dessas funções, tal estrutura aparenta ser responsável na modulação (tornando mais fácil ou mais difícil) as memórias serem consolidadas em situações de alerta emocional (LENT, 2008 apud OLIVEIRA; BITTENCOURT; PINHEIRO, 2020).
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