Linhas - Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo

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SAÚDE

NO FRONT CONTRA O AEDES

Muito antes do mosquito Aedes aegypti se transformar num dos maiores vilões da atualidade brasileira, como transmissor da dengue, a zika e a chicungunya, o Metrô já realizava um rigoroso controle de pragas urbanas. O serviço começou em 1975, pouco depois do início da sua operação, quando ratos comeram um cabo elétrico paralisando o sistema durante horas.

aegypti), pernilongos, aranhas e também cupim. No decorrer de um ano, são usados cerca de 60 mil litros de inseticidas líquidos e 2 mil peças em gel. Já a desratização inclui raticidas granulados e em pó, para uso em tocas. Nos dois processos existe o cuidado de revezar os produtos, alterando seu princípio ativo, para que insetos e ratos não criem imunidade.

Metrô: rigoroso controle de pragas urbanas

A partir de então, uma equipe especializada executa os trabalhos de desinsetização e a desratização durante todas as madrugadas, de 2ª a 6ª feira, em uma área de 30 milhões de m², o equivalente a 4 mil campos de futebol. Na desinsetização são aplicados produtos químicos, em líquido e gel, para o combate de baratas, escorpiões, pulgas, moscas (incluindo o mosquito Aedes 14 Março 2016

Informação, arma poderosa

Na luta contra a dengue, o Metrô e as demais empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos se utilizam também de sucessivas campanhas de conscientização e informação como arma para erradicar a doença. Nessa briga, as parcerias são constantes, como a mais recente, firmada entre a CPTM e o Sesc-

EMTU: Exército Brasileiro ajuda na m

A rotina desenvolvida pelo Metrô para cada atividade, além de englobar todas as suas instalações avança ainda para o exterior, o chamado “anel sanitário”, constituído por ruas e avenidas num raio de 50m do eixo das linhas do Metrô. A aplicação é feita em bocasde-lobo, canaletas de água pluvial e vias de acesso ao esgoto, para garantir o bloqueio dos indesejáveis ratos e insetos.

SP , que levou o projeto teatral “O Fim da Picada” à estações da Linha 9- Esmeralda, no final de fevereiro. De forma lúdica e interativa, a performance sensibilizou o público sobre a importância de acabar com os focos do mosquito, além de passar dados dos sintomas de cada doença por ele transmitida. Apesar de vedada, a faixa de 520 km da CPTM - considerando ida e volta - sofre com o descarte de


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