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ÇARAPPII - Vamos RELAN
Hugo Santos Ferreira Vice-Presidente Executivo Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários foto: Rui Lourenço
Vamos RELANÇAR!
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ivemos tempos desafiantes e Vmais do que nunca o setor está unido, em prol do relançamento do setor, da economia, de Portugal.
Foi nesse âmbito que a APPII lançou o Programa RELANÇAR, para captar investimento e colocar o nosso país no caminho da recuperação económica. Toda a fileira tem acedido sem hesitar a este repto, havendo uma adesão generalizada de todos os quadrantes e tem demonstrado, mais uma vez, que sabe estar à altura nos momentos em que o país mais precisa, cerrando fileiras junto dos investidores para, em conjunto, levar Portugal novamente à rota do crescimento.
"Atrair investimento, voltar a crescer!" . Este é o lema!
OPrograma RELANÇARpropõe uma estratégia para promover a retoma da economia nacional, durante e depois da pandemia de Covid-19. A volta do crescimento e a retoma da economia representam hoje o maior desafio para países de todo o mundo. Portugal não é exceção e este é o momento de olhar para o futuro, antecipar soluções e traçar os caminhos a seguir. Há que preparar uma estratégia global e integrada de retoma da economia, devendo ser criadas medidas complementares de apoio às empresas, que favoreçam a retoma célere da atividade e bem assim a captação de mais investimento.
"Há uma necessidade acrescida de voltar a captar investimento estrangeiro!" é hoje reconhecido por todos, desde o tecido empresarial, associações, ao Governo. Os investidores imobiliários internacionais e, bem assim, os cidadãos estrangeiros que hoje residem totalmente ou parcialmente em Portugal, atraídos por programas de captação de investimento estrangeiro como oGolden Visae o RNH – Regime do Residente Não Habitual, foram capazes de ajudar a captar investimento estrangeiro a Portugal num valor anual de cinco mil milhões de euros e de mais de 25 mil milhões de euros desde a última crise financeira.
O Programa RELANÇAR baseia-se no Manifesto dos Investidores Imobiliários da APPII, que elenca as preocupações e propostas para relançar a economia, entendendo-se que a captação de investimento assume, neste momento e nestas circunstâncias, um papel essencial. Pretende-se desenvolver ações destinadas a criar e manter empregos e bem assim incrementar a atividade e o potencial do setor com vista à construção e reabilitação das cidades do futuro.
O setor do investimento imobiliário já provou ser um dos primeiros setores capazes de se reerguer após uma crise e com ele espera-se um efeito positivo nos demais setores de atividade, desde o turismo, comércio, indústria, construção e muitos outros, até à total recuperação da economia e do emprego.
"Contem connosco!" ,dizem os investidores imobiliários! Estamos preparados, capacitados e queremos, uma vez mais, ajudar o país.
appii.pt
Maria João Serra Diretora
“A PANDEMIA FOI UMA OPORTUNIDADE PARA O INTERIOR”
A IMOdistrito é a imobiliária com mais tempo de atividade em Portalegre. Criada antes das redes de agências imobiliárias e com duas filiais – em Castelo de Vide e Marvão – esta agência imobiliária conta mais de 20 anos de atividade. A diretora, Maria João Serra, esclarece que 2020 foi um ano muito bom para esta atividade e encara o próximo ano de forma muito positiva.
AIMOdistrito é a imobiliária mais antiga em Portalegre e conta com mais de 20 anos de atividade. Que análise pode fazer do mercado imobiliário em que está inserida? A IMOdistrito foi a primeira agência a operar no mercado. Cheguei à agência dois anos depois de a agência abrir e, logo após a chegada das redes de agências imobiliárias, tivemos um crescimento acentuado, até porque tínhamos a mais-valia de já conhecer o mercado. Todos os anos crescemos e só tivemos algumas quebras no volume de vendas entre 2010 e 2012, altura em que os bancos não concediam créditos para compra de habitação.
Como caracteriza o mercado de Portalegre? Este mercado sempre foi mais caro, porque temos pouca oferta. Neste momento, temos muito mais procura do que oferta. Atualmente só existe um prédio a ser construído, por isso tudo o que aparece em Portalegre vende-se. Este ano foi uma agradável surpresa: o Alentejo está na moda e houve muita gente que se mudou das grandes cidades para cá, muitos até devido à possibilidade de teletrabalho.
Com a chegada da pandemia às grandes cidades, as pessoas viram no interior uma mais-valia. Como sentiram esta mudança no mercado, no que respeita à procura de imóveis, bem como à necessidade de espaço exterior no mesmo? Sentimos bastante a mudança. De facto, a procura de imóveis atualmente passa muito pela quintinha, a moradia com quintal ou mesmo a casa rústica, do centro histórico. Até pequenos terrenos, que não servem para construir, foram comprados por pessoas que queriam fazer uma horta ou precisavam apenas de um espaço ao ar livre. Algo muito interessante que aconteceu foi a chegada de investidores. Em vez de investirem num único prédio nas grandes cidades, investiram em vários imóveis, em regiões do interior, onde podem rentabilizar o investimento de maneira diferente – não só pela via do alojamento local, mas criando residências universitárias, por exemplo.
Que medidas implementaram para poder regressar ao trabalho no pósconfinamento e quais irão, agora, passar a fazer parte do vosso dia a dia profissional? A adoção da formação por plataformas e a adaptação a outros métodos e meios de promoção do imóvel, como as visitas virtuais. No entanto, o contacto presencial continua a ser o preferido. Em relação às videoconferências, adotámos isso nas nossas reuniões com as filiais de Marvão e Castelo de Vide e, desde então, reunimos com mais frequência.
Como considera que será 2021? O investimento irá continuar? A pandemia acabou por se revelar uma grande oportunidade para o interior. As pessoas reconheceram a importância da qualidade de vida. Portalegre tem muita qualidade de vida. No que respeita ao investimento, o valor a investir é mais baixo e, no que respeita ao valor dos apoios, ele mantém-se, por isso a margem de rentabilização do investimento é maior. O bloqueio dos vistos Gold para cidades como Lisboa e Porto também veio fazer com que os investidores procurem outras regiões para investir, o que me faz estar muito otimista em relação a 2021.
www.imodistrito.pt | Rua 1º de Maio, 7-A, 7300-205 205 Portalegre | 245207100 / 245102706 | 963697578 / 933630945 | imodistrito@sapo.pt

2020
QUE JANELAS SE FECHARAM E QUE JANELAS SE IRÃO ABRIR?
No início da actual empresas organizadas, fazem as suas programações de receitas e despesas situação, provocada pela para o corrente ano que, agora veem no prato da balança, a receita não p a n d e m i a d o equilibrar a despesa. Aqueles que tivessem vendas em curso que as tentassem coronavírus, que segundo os fechar o mais rapidamente possível, se possível, para não correrem o risco de as técnicos, deveria durar de três a seis perderem, os que tivessem escrituras de vendas para fazer, que as fizessem e meses, vaticinava eu que a mesma minimizassem ao máximo as despesas e tentassem equilibrar as contas por poderia causar impactos relevantes forma a poderem, passado este pesadelo, reiniciar a sua actividade. Há sempre às empresas que não estivessem nestas situações os necessitados e os aproveitadores. Uma parte importante a Eduardo Luís Administrador estruturadas problema financeiramente. premente seria O a ter em conta seriam os colaboradores, os que diariamente se esforçam para nos trazerem os negócios, esses deveriam ser mantidos, sempre que possível, tesouraria e não os resultados pois serão eles que no reinício do novo ciclo, voltarão a viabilizar as nossas operacionais do final do ano. Quem empresas. Até lá, seria colocar o nosso engenho e arte para manter todos, tivesse fundo de maneio, que pudesse aguentar meses sem ter receitas, clientes e colaboradores em contacto permanente. aguentaria, quem as não tivesse ou se endivida ou fechava. Não me enganei muito. O mercado continuou a funcionar, dentro das regras A mediação imobiliária é um segmento do imobiliário muito pulverizado por estabelecidas, as vendas a fazerem-se, as escrituras também, a procura em empresas díspares com várias dimensões, grandes, médias e pequenas, muitas imóveis para arrendar disparou. Nesta linha de Oeiras a Cascais, só sentiu de cariz familiar. É mais fácil uma média ou pequena empresa sobreviver neste algum abrandamento na procura para comprar a partir de Setembro, o que contexto do que uma dita grande, que tem encargos mensais muito maiores e também costuma acontecer em outros anos, pois o mercado não é sempre que sobreviva do cash flow mensal. O atual cenário pode até criar linear, há alturas de mais procura outras de menos, o que interessa é o balanço oportunidades futuras para quem se conseguir aguentar. No início do ano, as no final de cada ano. Votos de um próspero Ano Novo.

Fernando Celestino Diretor foto por Patrícia Murteira
Fernando Celestino é o diretor da Easy City, uma agência imobiliária situada numa das principais avenidas de Lisboa. Se, durante o confinamento, a realização de negócios ficou mais difícil, por outro lado Fernando Celestino reconhece que o mercado é dinâmico e está otimista, quer no momento presente, quer na análise que faz a 2021. ue análise faz do comportamento do mercado imobiliário este ano?Q2020 previa-se como um ótimo ano para o mercado imobiliário. A pandemia levou à redução do mesmo. Os negócios não pararam, Muitas pessoas optaram por imóveis com espaços exteriores, durante e após o período de confinamento. A Easy City sentiu essa procura? Sim, existe uma maior procura de casas com espaços exteriores. Antes principalmente os que já se tinham iniciado antes do confinamento, mas a passávamos mais tempo fora do que dentro de casa. Com o confinamento e o incerteza do futuro faz com que os clientes se retraiam a mudanças, teletrabalho começámos a ver a nossa casa de outra maneira. Queremos a principalmente na compra ou venda de um imóvel. Natureza dentro das nossas casas, visto que passamos mais tempo dentro das mesmas. Qual a influência que teve no mercado imobiliário a redução do número de investidores e de compradores estrangeiros? Se tivesse de destacar algumas questões que considera que devem ser O capital estrangeiro veio alavancar o mercado através do alojamento local e do alteradas, no setor onde exerce atividade, quais destacaria? Golden Visa. Todas as empresas aproveitaram a maré de sorte que chegou Não creio que seja preciso alterar muito mais, para além do que já foi feito, é depois de uma longa crise económica. Sem esse nicho de mercado e enquanto preciso continuar a apostar nas redes tecnológicas. Houve uma adaptação dos a pandemia viver ativamente entre nós, a economia como a conhecemos terá serviços imobiliários entre todos que era urgente e necessária, como também de se reinventar. Tudo vai passar, acredito que vão voltar e com mais força, do Governo Português, que tem vindo a facilitar a obtenção de documentos vamos ter muito mais investimento. online necessários para a realização dos negócios.

Como se adaptaram ao período da pandemia, sobretudo à fase de confinamento? Foi possível continuar a fazer negócios? Nos meses de confinamento foi quando o mercado se ressentiu mais. Os contactos pessoais deixaram de existir. Fazer mais e melhor através do online passou a ser fundamental. Fazer uma angariação ou ir mostrar um imóvel tornou-se desafiante. Apesar dos recursos online que existem, vídeos 3D ou fotos, dificilmente alguém compra um imóvel sem o ver pessoalmente. Novos acessórios fazem parte do nosso dia a dia: oferecemos aos clientes luvas, capas de proteção para sapatos, máscaras e gel desinfetante. Como prevê que o mercado imobiliário se comporte em 2021? Nesta fase, ponderação é a palavra-chave, mas acredito que no princípio do segundo trimestre será mais fluído e a partir do terceiro tudo voltará praticamente ao normal de “antes pandemia” . Mesmo que esse “normal” não seja o que estávamos habituados, será um “novo normal” .
Tel: 218 401 330 | geral@easycity.pt | www.easycity.pt | Licença - 11756-AMI | Av. João XXI nº 12 D 1000-302 Lisboa

Marcos Arocha Diretor

Marcos Arocha é o diretor da Miravillage, uma agência de mediação imobiliária situada em Vila Nova de Milfontes e que está há 14 anos no mercado. Com uma filosofia de trabalho que coloca sempre os clientes em primeiro lugar, Marcos Arocha assume que Portugal continua a ser um excelente país para investir e viver e alerta para a importância de recorrer a um profissional da mediação imobiliária sempre que existe um negócio por concretizar.
ue características gostaria Qse apresentar ao público? de salientar, no que respeita à forma de Estamos desde 2006 no mercado da mediação imobiliário. Temos alguns princípios e valores dos quais não abdicamos, nomeadamente “os interesses dos nossos clientes estão sempre à frente dos nossos” . Faço questão que a cultura da empresa seja essa e quero que todos aqui estejam alinhados com estas características. Não sendo franchisados, tivemos de granjear toda a nossa reputação sozinhos. Atualmente, com as redes sociais, um mau comentário vale por 20 bons comentários, então temos de estar muito bem alinhados com a nossa filosofia, com os nossos princípios, e não abdicar disso, pois é fruto de um longo percurso.
Como é que a Miravillage se adaptou às novas exigências de comunicação e relacionamento, a que a pandemia obrigou? Creio que isso foi um desafio para todas as empresas, de todos os setores, porque tivemos de, de uma forma abrupta, reaprender todo um processo de trabalho. Ainda hoje me custa aparecer um cliente e não o cumprimentar, mas tivemos efetivamente de nos adaptar e assim fizemos. Passámos a dar mais enfoque às redes sociais, redobrámos o cuidado que já tínhamos em relação às fotos que eram colocadas no site bem como demos atenção à forma como geríamos as redes sociais… Em relação ao teletrabalho, pareceme que foi efetivamente a solução encontrada para não se parar, simplesmente, de trabalhar, mas nesta versão – todos em casa em simultâneo, incluindo os miúdos – faz descer bastante a produtividade, porque as crianças requerem atenção.

Quais as adaptações, a nível profissional e social, que a pandemia tornou necessárias, poderão agora ser implementadas no dia a dia das empresas? O teletrabalho e a digitalização de alguns processos foram muito importantes para nós. Isso obrigou-nos a fazer uma qualificação do cliente – relativamente àquilo que ele quer comprar – e depois classificá-lo no que respeita à possibilidade de financiamento. Essa melhor qualificação do cliente permitiu-nos poupar tempo com outros processos que não poderiam acontecer e focarmo-nos naqueles que, efetivamente, poderiam concretizar um negócio. No início, fazíamos uma visita virtual ao imóvel e só depois é que íamos presencialmente à casa.
Durante este período de pandemia, que avaliação faz do mercado? Foi possível concretizar os negócios que estavam em curso? O agente imobiliário é muito adaptável e, neste caso, tivemos de ser práticos e tentar agilizar ao máximo os processos que estavam a decorrer. Tivemos de agilizar questões de envio de documentos e instrumentos legais que já existiam, que nos podiam ajudar a levar o negócio até ao fim, garantindo que toda a gente ficava bem e que não houvesse problemas para ninguém, sobretudo durante o período de fecho de fronteiras. Durante o confinamento, sentiu-se uma quebra na procura, por parte dos clientes, mas depois, devagar, voltaram a surgir os contactos e atualmente estamos com uma atividade semelhante à de 2019.
A procura de moradias com jardim ou apartamentos com varanda, em simultâneo com a procura de imóveis no interior do país foi algo que também sentiram, nos pedidos dos clientes? Isso passou a ser uma necessidade. Nós já sentíamos isso, porque a nossa zona é muito propícia a essa necessidade de espaço exterior, mas com o confinamento, as pessoas aperceberam-se das lacunas das suas casas. O confinamento serviu para legitimar essa procura. De luxo, passou a ser uma necessidade.

Quais são os principais problemas que o setor imobiliário apresenta? Um grande problema é a burocracia nos processos. Espero, aliás, que a pandemia permita uma maior digitalização e desburocratização dos processos. Tem de haver mais celeridade nestes processos. Não é compreensível que um investidor compre um terreno, coloque um processo de loteamento e posteriormente um processo de urbanização, para construção de um imóvel e todo o processo demore entre cinco a 10 anos. Isto não é admissível e faz-nos perder investidores.
Em Portugal ainda há muita gente que não gosta de envolver imobiliárias nas transações. Que dificuldades pode isso trazer para os proprietários? Em 2006, quando abrimos, o agente imobiliário era percecionado ainda como alguém pouco transparente, hoje não. A mediação imobiliária fez um longo caminho. É importante desmistificar que, quando um proprietário envolve uma agência imobiliária num negócio, a agência só recebe algum valor caso a transação do imóvel se concretize, mesmo que tenha existido todo um trabalho burocrático anterior. Além disso, um proprietário tem sempre mais dificuldade em avaliar o mercado e o seu próprio imóvel, pois vê a casa de um ponto de vista emocional. Depois, o consultor imobiliário tem uma rede de contactos a quem pode propor o imóvel, bem como dispõe de canais de venda, online e offline, que utiliza para efetivar a transação do imóvel. O proprietário não dispõe de nenhuma destas ferramentas e, em certos casos, pode nem saber argumentar a seu próprio favor.
Como antecipa 2021? Tenho alguma expectativa que as coisas melhorem, mas sempre com bastante calma. Acredito que se as pessoas puderem circular livremente e sem máscara, sem ter de ter em atenção a necessidade de distanciamento físico, isso será bom para todos os setores. Nós estamos a lidar com o desconhecido, pelo que não sabemos o que aí vem.
Miravillage Mediação Imobiliária Lda www.miravillage.net | | Rua Custódio Brás Pacheco, lote 4, loja 4 - 7645- 253, VILA NOVA DE MILFONTES Telefone: +351 283 997 032 Telemóvel: +351 918 816 867 | email: comercial@miravillage.net

MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA DE PROXIMIDADEMEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA DE PROXIMIDADE

Maria João Lemos Costa Departamento jurídico e sócia Mariana Lemos Costa Sócia-gerente Pedro Lemos Costa Sócio-gerente
A SMI está presente no mercado imobiliário desde 1988. Sendo uma empresa de cariz familiar, com uma imagem de integridade, transparência e solidez associada a si e clientes com quem trabalha há já muitos anos, esta agência imobiliária, gerida por Mariana Lemos Costa e Pedro Lemos Costa, tem já uma história vincada no panorama imobiliário portuense.
SMI conta com 32 anos de mercado. Como caracterizariam, em Aparticular, o mercado neste ano de 2020, tendo em conta toda a vossa experiência na área? O ano de 2019 terminou em alta, sempre em crescimento e com números recorde. 2020 prometia uma continuação deste crescimento e, logo no final do primeiro trimestre com a pandemia Covid-19, essa situação alterou-se. Obviamente que o mercado não foi completamente abaixo, mas houve uma grande adaptação, quer ao nível do trabalho, quer ao nível da execução dos negócios – tivemos de respeitar bastantes questões sanitárias, mudar a nossa forma de trabalhar, utilizar mais as ferramentas das redes sociais e fazer visitas interativas, algo que até à data não era prática corrente. Depois, a incerteza que todos hoje vivemos não é alheia ao mercado imobiliário, provocando muitas incertezas na concretização dos negócios. Apesar de o mercado não ter descido abruptamente, podemos afirmar que, estando o ano a terminar, o mercado de arrendamento tem demonstrado uma diminuição de valores, consequência do aumento da oferta pela retoma dos apartamentos em regime de alojamento local ao mercado mais tradicional. Como foi possível adaptarem-se aos novos modos de trabalho, sobretudo videoconferências, visitas virtuais e teletrabalho, bem como às questões de cuidados a ter nas visitas aos imóveis? Os clientes continuaram a procurar casa na pandemia? Sentimos que houve uma ligeira diminuição na compra de imóveis mas, em simultâneo, temos consciência de que as pessoas, estando em casa, têm mais liberdade e predisposição para procurar alternativas de imóveis. No entanto, entre março e junho houve uma restrição quase absoluta às visitas. Para a SMI, porém, é, no fundo, mais uma crise à qual temos de nos adaptar e superar com toda a resiliência . A nossa experiência de mais de 30 anos de mercado, confere-nos uma capacidade para lidar com esta expectativa negativa que as pessoas têm. Este mercado é cíclico, depois da grande crise financeira de 2008, nos últimos cinco anos tivemos um crescimento imobiliário exponencial, o que para muitos significava, também, a tal "bolha imobiliária" , prevendo-se uma nova crise. A pandemia Covid-19 veio antecipar essa realidade e com repercussões inimagináveis. Apesar de tudo, podemos dizer que a a SMI nunca parou, tivemos sempre investidores que continuaram a surgir e a querer investir. Resumindo, sentimos uma ligeira diminuição do mercado, mas continuamos a ter negócio efetivo.
Neste momento, à luz da pandemia, quem são os vossos principais clientes? Trabalhámos muito com investidores e com clientes de longa data – temos uma imagem criada nos últimos 32 anos de muita confiança e foi com base nessa confiança e proximidade aos clientes que nos foi possível continuar a fazer visitas, porque as pessoas sabiam quem nós éramos e nunca tivemos ninguém que nos fechasse a porta. Mas essa proximidade implica clientes muito antigos. O nome da SMI está associado a uma empresa familiar e as pessoas sentem-se mais próximas e mais empáticas com este tipo de empresas. Cada vez mais, é importante personalizar o serviço. Os clientes apreciam quando têm um relacionamento e um serviço mais pessoal.

Quais as características que apontariam à vossa forma de trabalhar, além da confiança e proximidade? A juntar a essas duas, temos a discrição. Discrição quer com os clientes quer com os imóveis, ainda que também saibamos da importância que a imagem e a publicidade têm nos dias de hoje. A qualidade dos imóveis que temos em carteira também é fundamental e, acima de tudo, a busca do melhor negócio para ambas as partes. Nós somos mediadores, portanto a nossa missão é mediar algo entre as partes, comprador e vendedor, e dessa forma proporcionar o melhor negócio para ambas.
Como definiriam o vosso mercado, em relação à oferta e à procura? Do lado da procura, identificamos dois grandes alvos: os investidores, que procuram oportunidades de negócio e, em simultâneo, o comprador final. Hoje, com a pandemia, a importância da varanda ou pequeno terraço cresceu, por isso aumentou a procura por moradias. Como o preço nas grandes cidades é mais elevado, procuram também nas cidades limítrofes das cidades grandes. Do lado da oferta, continua a existir construção nova suficiente para equilibrar os dois lados.
Que análise fazem dos preços do mercado? Para alguns, os preços estão altos, para outros, o mercado continua competitivo. Todavia, muitas pessoas acreditavam que os preços iam baixar abruptamente, devido à pandemia, mas tal não sucedeu. Os Vistos GOLD tiveram, inclusivamente, um aumento de 35%, o que denota um interesse dos investidores, talvez devido ao facto de Portugal ter tido uma excelente imagem no exterior durante a primeira fase da pandemia, onde tivemos excelentes resultados. Ainda temos de ter em consideração a questão das moratórias, que podem resultar em muitas insolvências e crédito malparado, o que levará a um inundar do mercado com imóveis resultantes desses processos bancários e judiciais. Prevemos que o mercado imobiliário não ficará indiferente a estas condicionantes, o que poderá provocar oscilações nos preços.
Se tivessem de me destacar algumas questões que consideram que precisam de resolução, no vosso setor, quais seriam? Era importante que houvesse uma regulamentação e fiscalização efetiva do setor, pois temos a concorrência direta de outras imobiliárias e a concorrência indireta de freelancers, que não têm como atividade principal a consultoria imobiliária. A carga fiscal provoca uma asfixia do setor, que não se prevê que melhore no próximo ano. Mesmo com todos estes desafios, o que queremos e nos propomos é continuar a trabalhar da forma mais profissional, transparente e eficiente possível, esperando continuar aqui por mais 32 anos.
Morada:Rua Pedro Homem De Melo, 55 2º Andar - Sala 205 4150 - 599 Porto | Telf: 917 630 565 geral@smi.pt | www.smi.pt


Jazelina Pescada Diretora
A Medling é uma agência de mediação imobiliária situada em Albufeira e fundada por Jazelina Pescada que, há mais de 20 anos, trabalha no setor imobiliário. Focada no acompanhamento do cliente, mesmo após a conclusão do negócio, a Medling é um exemplo das empresas que nunca pararam de trabalhar, mesmo aquando do confinamento. omo se posicionam no mercado, no que respeita à relação com o Ccliente e a características específicas que distingam a Medling das restantes empresas do setor? poder contar connosco. Por isso, também resolvi trabalhar essencialmente clientes da classe média-alta, para assegurar um serviço completo. Estou no ramo imobiliário há 20 anos e, ao longo destes anos de trabalho, Tendo em conta a pandemia, que alterações notaram no que respeita ao decidi criar a minha própria marca, porque considerava que existiam mercado – internacional e interno – bem como à localização e tipologia da algumas lacunas relacionadas com o acompanhamento do cliente, habitação procurada? sobretudo. Havia pouca comunicação com o cliente e, logo após a compra do Pelo lado da procura, a pandemia trouxe uma grande alteração ao mercado, imóvel, não lhe era dado qualquer acompanhamento. Eu não me mas ele não estagnou. As pessoas continuaram a procurar por imóveis, quer identificava com isso. Considero que o cliente devia ser acompanhado desde de habitação, quer de comércio, pois muitos decidiram abrir o seu próprio o momento em que ele vem à procura de casa. Devemos conhecer bem as negócio. A partir do verão, a confiança voltou e, inclusivamente, houve necessidades do cliente, perceber exatamente o que ele procura, quer em transação de imóveis. O comércio foi, aliás, uma das principais vendas e relação à localização, à tipologia de casa, se tem filhos ou não, animais de arrendamentos. No que respeita ao mercado internacional, houve o fecho estimação… o objetivo é fazer uma busca que deixe o cliente satisfeito com o das fronteiras e verificou-se alguma dificuldade em circular. Ultrapassámos resultado. Além disso, o acompanhamento deve continuar, mesmo após a isso através de procurações e com a ajuda de advogados – nós temos uma compra do imóvel. Temos pessoas que têm dificuldades para questões como equipa de advogados com quem trabalhamos e estas situações não são decorar a casa ou fazer alguma manutenção ou alteração no imóvel e devem novas para nós. Agora, foram apenas mais frequentes.
Aquando do confinamento, como é que lidaram com este distanciamento, sobretudo tendo em conta a vossa filosofia de relacionamento com o cliente? Encarámos facilmente toda a situação. Foi uma questão de nos organizarmos e, de toda a forma, os consultores já trabalham a partir de casa quando não estão no escritório. A parte administrativa é que passou a ser feita a partir de casa, algo que antes não acontecia, mas funcionou muito bem, porque temos tudo digitalizado. Os clientes também compreenderam muito bem a situação. Ainda assim, conseguimos algumas angariações e, inclusivamente, visitas, tendo sempre em conta todos os cuidados. Na loja, não temos tantos requisitos como outros setores, por isso aqui apenas tivemos de desinfetar os postos de trabalho e assegurar que tudo estava limpo. Usamos sempre máscara e, como a loja tem salas separadas, a adaptação não foi difícil.
Algumas destas medidas – teletrabalho, videoconferências – serão implementadas de agora em diante no dia a dia da rotina profissional? Nós praticamente já fazemos teletrabalho, dado que muitos dos consultores o fazem. De facto, a parte administrativa ainda trabalha no escritório, mas temos espaços separados, por isso não oferece perigo. Os consultores fazem um trabalho de prospeção e angariação de imóveis que passa obrigatoriamente por andar na rua e conhecer o mercado, por isso não devemos ter muitas alterações ao nosso modo de funcionamento.
Como caracterizaria o vosso mercado nessa região? Neste momento, e tendo em conta a situação da pandemia, temos bastante procura. E como frisei, temos muita procura a nível de lojas. Também temos procura de pessoas que querem uma primeira habitação, muitas vezes por parte do cliente nacional, mas a procura internacional também já está presente. Tivemos uma fase mais baixa, mas neste momento temos bastante procura e mantemos as transações.


Se tivesse de salientar algumas questões que falta melhorar no setor em que trabalha, que questões salientaria? Penso que há muita falta de formação. É necessário que exista mais formação para os consultores, porque é essencial que um profissional destes vá para a rua preparado para lidar com o cliente comprador ou com o cliente vendedor e consiga resolver qualquer situação que possa surgir. Acredito que há situações em que isso não acontece, nomeadamente quando falamos, por exemplo, de consultores freelancers, que desempenham as suas funções por conta própria e não apostam na formação, o que descredibiliza o nosso trabalho, enquanto agência. Que análise económica faz da chegada de 2021? Penso que, para o ano, com a vacina, teremos alguma segurança, mesmo no que respeita ao mercado internacional, dado que a circulação poderá voltar a ser mais simples. Parece-me que, no próximo ano, a procura por imóveis continuará a aumentar e teremos o surgimento da situação causada pelo fim das moratórias bancárias, que poderá obrigar muitos proprietários a venderem as suas habitações. Nesse momento, haverá quem identifique uma oportunidade de investimento no mercado e isso poderá ter influência nos números do próximo ano.
www.medling.pt | Rua Manuel Teixeira Gomes, Parque da Corcovada, Lote 30, Fração F, Loja 12, 8200-664 Albufeira | geral.mail@medling.pt | 289 515 613 | 966 573 648
um ano em que celebram duas décadas de existência, como Navalia o mercado segurador nacional e a sua evolução? Esta pandemia fez acelerar a via da digitalização, teve um impacto enorme nas seguradoras, desde o teletrabalho à redefinição de estratégias. Em termos de prestação de serviços, por parte das seguradoras, a meu ver, não houve acréscimo nenhum no setor com a situação do teletrabalho, em termos de mais-valias, porque existe uma maior demora nos tempos de respostas, há uma desumanização nos serviços, uma impessoalidade que faz lembrar as seguradoras diretas, que não acrescentam nada na relação com os clientes. Para algumas seguradoras, esta pandemia teve o condão de acelerar algo que pretendiam implementar num futuro próximo, como foi o caso do teletrabalho, mas a verdade é que estamos a assistir em algumas seguradoras a um “laxismo” na condução de alguns assuntos, numa leviandade jamais vista, que vai dar mau resultado. Hoje, temos respostas que chegam a demorar semanas, quando num passado bem recente, as mesmas demoravam 48 a 72 horas, no máximo. Por muito que custe a aceitar, no que acabo de referir, algumas seguradoras deram dois passos atrás, em termos de prestação de serviços. Continuamos convencidos que o canal de distribuição – mediadores, são a melhor opção para as seguradoras e para os clientes, porque nós somos a maisvalia na relação entre cliente e seguradora, no que diz respeito ao aconselhamento, à assessoria prestada, porque somos nós que conhecemos melhor o perfil de cada cliente, a venda de seguros continuará a ser alicerçada na relação pessoal, na confiança, na proximidade e dedicação. E a Multigaia tem um rosto, neste caso, vários rostos, que são os colaboradores da empresa, que se dedicam à proteção dos seus clientes de forma isenta, rigorosa e extremamente profissional.
Este ano, em particular, as empresas atravessaram grandes dificuldades e os mediadores de seguros tiveram um papel muito importante junto das mesmas. Como atuou a Multigaia junto dos seus clientes? Invertendo as posições, colocando-nos no lugar do outro, é mais fácil compreender o que nos move. Tivemos muitas Companhias, a nível nacional, que tiveram uma sensibilidade muito grande e foram autênticos parceiros dos clientes, que flexibilizaram, que foram ouvintes, sensíveis, que aceitaram dialogar, flexibilizar pagamentos faseados, reduções de preços...A Multigaia conseguiu, na maior parte das seguradoras com quem trabalha, a sensibilização que distingue as grandes empresas seguradoras, de perceberem que a pandemia afetou e continua a afetar a realidade económica portuguesa. Depois, houve outras seguradoras que continuaram com a sua política agressiva de aumento de preços, ano após ano, ignorando a realidade que passámos e continuamos a viver, “asfixiando” as empresas, que levou a que muitas dessas empresas nos pedissem alternativas aos constantes aumentos, incompreensíveis, numa política de hostilização aos clientes, com medidas rígidas, nada flexíveis e que acabaram indiretamente ou propositadamente por expulsar clientes, fruto de uma estratégia errada, radical e persecutória.
Quais foram as principais dificuldades – quer no vosso trabalho, quer nas solicitações dos vossos clientes – durante o período de confinamento e pós-confinamento? Sem dúvida, a paralisação da economia, diminuição gravíssima da faturação praticamente em quase todos os setores de atividade e que, ainda hoje, se continua a refletir e que nos “feriram quase de morte” face à pandemia a que todos fomos expostos, complicou a vida dos nossos empresários. Se conjugarmos isto com a falta de sensibilidade de uma ou outra seguradora, pela falta de coerência incompreensível nas medidas adotadas, pela falta de diálogo, até pelo passado que essas seguradoras têm, junto dos clientes e rede comercial, não foi fácil, mas em algumas seguradoras houve o bom senso, compreensão mútua, num momento menos bom da nossa sociedade e conseguiram preservar os clientes e ganhar a admiração e o respeito dos mesmos. Dou o exemplo de planos de pagamento aprovados para alguns clientes, que tinham o seu negócio “paralisado” . Uma ou outra seguradora não aceitou, o que demonstra a tal falta de sensibilidade que falava anteriormente, o que originou ou vai originar o final de relação com essas seguradoras.
Que adaptações implementadas durante a pandemia – teletrabalho, reuniões por videoconferência, agendamento de atendimento presencial… - lhe parece que poderão tornar-se, agora, parte integrante do dia a dia profissional das empresas? Na nossa empresa, nenhuma, pois nada substitui o contacto presencial, o “cara a cara” , senão seríamos mais uma imitação das seguradoras diretas. O negócio dos seguros em Portugal, na mediação de seguros, é um negócio de relações, de pessoas, de aconselhamento profissional, dedicado, de proximidade, idóneo e isentos em relação às seguradoras que representamos. Tomámos, como é óbvio, medidas de precaução, mas continuamos abertos, a assistir de forma personalizada os nossos clientes, sem descurar a saúde dos nossos colaboradores, respetivas famílias e clientes. Se depender de nós, não existirá teletrabalho, nem reuniões por videoconferências, salvo casos pontuais, como é óbvio. Mas se o país continuar a fazer confinamentos, se a economia voltar a parar, vai deixar de haver também videoconferências e teletrabalhos, porque as empresas vão deixar de existir e vamos todos ficar em casa.
A Multigaia trabalha com as principais seguradoras do mercado. Por que é importante esta variedade de parcerias? Porque as seguradoras acabam por se complementar umas às outras e porque cada uma tem os seus nichos de mercados. Como mediadores, só nos resta respeitar a política de subscrição de cada uma. Também porque corremos sempre o risco de, quando existe uma mudança de administração numa seguradora, estarmos sujeitos a mudanças radicais e que nos levam a redirecionar o nosso negócio. Depois existem sempre os “famosos ciclos” , mesmo estando as coisas bem, existem sempre outros “fatores não controláveis” , junto das administrações das seguradoras, que levam a inverter estratégias e a apostar em algo “diferente” . Um dos exemplos que posso dar é uma seguradora que, durante 15 anos em Portugal, deu lucro ano após ano e mesmo assim não foi suficiente para o acionista e resolveram alterar toda uma estratégia e cortar com tudo do passado...São estratégias que temos de respeitar. O facto de trabalharmos com outras seguradoras faz com que não fiquemos reféns destas estratégias e trabalhemos com várias, num equilíbrio saudável para os nossos clientes, porque temos alternativas para lhes apresentar, dentro da mesma relação de confiança, de parcerias.
Como responderam as seguradoras às novas necessidades do mercado? A maior parte das seguradoras responderam tentando estar próximas dos clientes e das redes comerciais, por outras vias, reinventando-se, mas mantendo-se sensíveis ao momento que vivemos, como referi anteriormente. Esta pandemia fez acelerar alguns processos, do ponto de vista digital, de algumas seguradoras, alguns destes processos vão-se manter, outros, como o teletrabalho, não creio, é uma questão de tempo até voltar à normalidade.

Quais os desafios já reconhecidos pelo mercado segurador e aos quais as seguradoras – e os agentes mediadores – terão de responder em breve? Desafios permanentes, esta pandemia veio acelerar a era digital, todavia a vertente humana continuará a ter uma preponderância enorme, imprescindível, não podemos ser resistentes à mudança, não o somos, mas continuamos a acreditar que o nosso negócio se baseia na relação humana, na confiança, na proximidade, no profissionalismo que temos, junto de cada cliente, alicerçados também em plataformas digitais, mas sem perder o que nos distingue, tudo aquilo que foi dito anteriormente.
A Multigaia mudou recentemente de instalações. Esta foi uma aposta feita em período de pandemia. O que vos levou a avançar? Ambição, melhores condições para os colaboradores, para os clientes, alicerçado numa política de crescimento que temos tido nos últimos anos. O facto de a Liberty Seguros ter decidido fechar todos os escritórios a nível nacional libertou alguns espaços e detetamos uma oportunidade em ficar com um desses espaços.
Como antevê o futuro do mercado segurador? As seguradoras continuam a necessitar do canal de distribuição – mediadores - para prosperar, para continuar a acrescentar a maisvalia na relação cliente/seguradora, no aconselhamento dedicado e extremamente profissional que fazemos ao cliente final.
Economicamente, que análise faz do panorama empresarial português? Parece-lhe que 2021 já será um ano de retoma? Não me parece que a retoma aconteça já em 2021, acho que nada vai ser como antes. A eficácia da vacina vai ditar, a meu ver, essa retoma, de transmitir a confiança necessária para nos aproximarmos da realidade anterior à Covid-19, agora a mesma precisa de ser uma realidade que, o mais rapidamente possível, nos traga os índices de confiança que necessitamos para recuperar de um ano completamente atípico de 2020. Se a mesma trouxer a eficácia que todos esperamos, poderemos voltar a sorrir.
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