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CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - 2015

Aumento 27,3% salarial Já!

toDos ContrA os AjustEs DE DIlmA/lEVY/PmDB Reeleita com a promessa de que não iria mexer nos direitos dos trabalhadores, Dilma aplica um “pacote de maldades” contra os trabalhadores e o povo, mexendo no seguro-desemprego, nas pensões, além de um “tarifaço” insuportável nas contas e no bolso do povo trabalhador e da classe média, aumentando a gasolina, a luz, os impostos, para fazer superávit (caixa) e continuar pagando meia dúzia de banqueiros através da famigerada dívida pública. Enquanto os banqueiros e corruptos têm regalias, o povo sofre com os ajustes. Mas, a reação dos trabalhadores e do povo foi imediata. Assistimos no país uma onda de greves que começou com os operários da Volkswagen contra as demissões que, após dez dias, conseguiram derrotar os patrões; greves nos municípios contra o não pagamento dos salários de dezembro e do 13º salário. Agora vemos a greve geral do funcionalismo do Paraná contra a retirada de direitos dos professores pelo governo tucano Beto Richa (PSDB), greve essa que já conseguiu arquivar o projeto. Assistimos ao bloqueio das estradas pelos caminhoneiros de Norte a Sul contra o aumento do

óleo diesel, que já dura uma semana e greve dos metalúrgicos da GM em São José dos Campos contra as demissões; e neste momento entraram em greve os professores de Brasília contra o parcelamento dos salários. O golpe mais duro sentido pelo governo se refletiu na pesquisa DataFolha de 08/02, quando a popularidade de Dilma desabou de 47% para 23% dos que consideram o governo ótimo ou bom, e passando de 24% para 44% os que consideram seu governo ruim ou péssimo. Em menos de 40 dias após a posse, é a mais rápida e profunda deterioração política de um presidente desde o governo Collor. O mais significativo da pesquisa é que 60% do povo acha que Dilma mentiu na campanha eleitoral e quase 50% a consideram desonesta, além de 54% a considerarem falsa e 52% acharem que ela sabia dos desvios e corrupção na Petrobrás e deixou continuar. O ajuste fiscal e econômico, aliado à corrupção na Petrobrás, é o que empurra os trabalhadores para a luta e desestabiliza o governo. Os servidores federais precisam seguir esse caminho de luta.


SERVIDORES FEDERAIS SE MOBILIZAM CONTRA OS AJUSTES Em meio à onda de lutas e greves que percorre o pa í s c o n t r a o s a j u s te s e c o n ô m i c o s d e Dilma/Levy/PMDB e dos governadores, e a queda absurda da popularidade do governo, os servidores federais também se preparam para uma luta dura contra Dilma. A crise econômica segue forte em todo o planeta. Os governos de diversos países, visando garantir a lucro do capital, aplicam política de ajuste fiscal retirando direitos dos trabalhadores. No Brasil, Dilma lançou duas medidas provisórias (MPs 664 e 665) que retiram os direitos como PIS/PASEP, seguro desemprego e pensão. No serviço público, segue-se a política de arrocho salarial do governo Dilma/Temer/Levy. A política de superávit primário segue retirando recursos públicos para garantir a taxa de lucros dos banqueiros, empreiteiras e corrupção, como o exemplar caso da Petrobrás. Após vários anos, os servidores federais em

reunião ampliada realizada em Brasília, aprovaram um índice de reposição geral com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 27,3% de agosto de 2010 a julho de 2016 que gira em torno de 44%, já descontados os 15,8% concedidos pelo governo em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Isso representa uma unidade importante das diversas entidades representativas dos servidores federais.

SEGUIR O EXEMPLO DAS CATEGORIAS EM LUTA É hora dos servidores federais erguerem a cabeça, assim como fizeram em 2012, e preparar uma poderosa greve geral para barrar os ajustes e congelamento salarial do funcionalismo, bem como as privatizações no serviço público, como estão fazendo com os hospitais universitários através da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), para dar lucro na saúde para uma minoria de empresários privados. Vamos seguir o exemplo das categorias que lutam no Brasil! Greve Geral do Funcionalismo Federal!

REIVINDICAÇÕES  Aumento Salarial de 27,3% sobre o vencimento básico para todos os servidores públicos                

federais; Revogação das MPs 664 e 665 Politica salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias com data-base em 1º de maio Incorporação de todas as gratificações produtivistas Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes. Paridade Salarial entre ativos e aposentados Extinção do fator previdenciário Anulação reforma da previdência realizada através da compra de votos dos parlamentares. Extinção da cobrança previdenciária aos aposentados; Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT) Fim da terceirização e das privatizações Concurso público pelo RJU. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo as promoções e progressões na carreira. Revogação do FUNPRESP e da EBSERH Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores; Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores

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