

MAFALDA BARBOSA
MAFALDA BARBOSA
(me·mo·rá·vel)
Digno de ficar na memória.
Célebre.
Notável.
Podia relembrar o memorável mês de Maio, porque, na verdade, assim foi para todos os Sportinguistas.
Podia voltar a mencionar a notável e inesquecível época 2024/2025 nas várias modalidades Leoninas, inclusive no
futebol, onde a festa do histórico Bicampeonato se juntou à festa da tão ambicionada dobradinha.
Mas, sendo já dia 5 de Junho, relembro uma das figuras mais importantes da História do Sporting CP e que, hoje, celebraria o seu 74.º aniversário.
Generoso, humilde, fiel, dedicado e querido por todos, será para sempre relembrado como um ser humano inspirador e um jogador exemplar.
Alguém que ao longo da sua vida sempre transmitiu e honrou os valores do Clube.
“Ganhei títulos, vivi muitas alegrias e algumas tristezas, mas nunca me esquecerei de que o meu melhor momento foi quando vesti pela primeira vez a camisola do Sporting Clube de Portugal”.
Deixou-nos um legado de Sportinguismo difícil de igualar e será, para sempre, um exemplo de lealdade e uma inspiração para os mais novos.
As referências do Clube ficam, para sempre, eternizadas na História e na memória de todos nós.
Obrigada, ao memorável Manuel Fernandes.
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NESTE DIA 5 DE JUNHO CUMPRE-SE 74 ANOS DO NASCIMENTO DE MANUEL FERNANDES, UM DOS MAIORES ÍDOLOS QUE FIGURAM NA HISTÓRIA DO SPORTING CP E QUE PERDURA COMO UM DOS GRANDES GOLEADORES DO FUTEBOL NACIONAL.
de campo a fantástica equipa de Malcolm Allison que no ano brilhante de 1982 venceu tudo a nível nacional: Campeonato, Taça de Portugal e Supertaça. Antes disso, Manuel Fernandes já vencera um Campeonato Nacional (1979/1980) e outra Taça de Portugal (1977/1978).
Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting –Centro de Documentação
A 5 de Junho mas de 1951, em Sarilhos Pequenos, nascia Manuel Fernandes, que hoje cumpriria o seu 74.º aniversário – o primeiro que não se celebra com o mítico camisola 9 em vida. Embora falecido no ano passado, a 27 de Junho, o Eterno Capitão dos Leões é e vai continuar a ser uma Lenda bem viva no seio da família Sportinguista. Começou como jogador, distinguiu-se como goleador, elevou-se a capitão e também fora de campo se manteve ligado, ora como treinador, ora como dirigente, sempre com o Leão rampante sobre o coração. Desde sempre o verde e branco foram as suas cores, mas é em 1975 que a história de Manuel Fernandes e do Sporting CP começam a escrever-se em conjunto. A essa devoção pelo emblema juntou-lhe o seu carácter e liderança e, claro, golos. Muitos golos. Curiosamente, o então avan-
çado de 24 anos saiu da CUF para Alvalade – apesar da intentona do FC Porto – com a difícil missão de substituir o goleador Héctor Yazalde. Desde logo, Manuel Fernandes marcou um hat-trick na sua estreia e não mais parou de ‘facturar’ no Sporting CP, onde se elevou a símbolo.
Qual leão, revelou-se um avançado felino, ágil de movimentos e com muito instinto matador. Ao longo de 12 temporadas, assinou mais de 250 golos em 433 jogos oficiais, terminando cada uma das suas épocas com dois dígitos na conta goleadora - em sete passou os 20 golos e em duas bateu a ‘barreira’ dos 30. Números que fixaram Manuel Fernandes como o quarto jogador que mais vezes vestiu a listada verde e branca, o segundo melhor marcador da História do Sporting CP – só atrás do ‘Violino’ Peyroteo’ – e o sexto mais mortífero de sempre na I Liga, prova em que foi o melhor marcador (30 golos) em 1985/1986. Já como capitão, liderou dentro
E raramente nos momentos decisivos destas conquistas não surge o Eterno Capitão como protagonista maior: assinou o golo da vitória na finalíssima da Taça em 1977/1978, ‘bisou’ na final de 1981/1982, marcou na derradeira jornada da Liga em 1979/1980, apontou mais dois no jogo do título em 1981/1982 e ainda selou a primeira Supertaça do palmarés verde e branco com um hat-trick Além disso, quando de golos se trata é inevitável recordar um dos jogos mais memoráveis da vida de Manuel Fernandes: o 7-1 ao SL Benfica, já no final de 1986, no qual o letal avançado engrandeceu o seu próprio mito com um póquer ao rival para a eternidade – e todos os quatro golos deram-se numa inesquecível segunda parte.
Penduradas as chuteiras, Manuel Fernandes continuou ligado ao futebol como treinador e, assim, voltou a Alvalade, sempre disponível para o seu clube do coração. De 1992 a 1994 foi adjunto de Bobby Robson (de 1992 a 1994)
e, mais tarde (2000/2001), chegou a treinador principal e conduziu os Leões à conquista de mais uma Supertaça. Um ídolo Sportinguista que pelos seus feitos e devoção constante atravessou gerações e que se
manteve ligado ao Sporting CP até ao fim. E mesmo em plena – e longa – luta contra graves problemas de saúde Manuel Fernandes pôde ver e viver mais um título verde e branco: a Liga conquistada em 2023/2024.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: José Lorvão
Depois de 11 anos de ligação entre as duas partes, Dário Essugo está de saída do Sporting Clube de Portugal. O futebolista vai prosseguir a sua carreira no Chelsea FC, de Inglaterra, e concedeu à Sporting TV uma entrevista de despedida.
Pelo Sporting CP, o médio de 20 anos conquistou três Ligas (2020/2021, 2023/2024 e 2024/2025) e um Campeonato Nacional de sub-15 (2018/2019). Realizou 25 jogos pela equipa principal, actuando na Liga, na Taça de Portugal, na Taça da Liga, na UEFA Champions League e na UEFA Europa League. Nas últimas duas temporadas, esteve cedido ao GD Chaves e aos espa-
nhóis da UD Las Palmas. Um dos mais memoráveis momentos foi, precisamente, a estreia pelos seniores a 20 de Março de 2021, poucos dias depois de completar 16 anos, passando a ser – nessa altura – o mais jovem de sempre a jogar no Sporting CP e na Liga Portugal. No Estádio José Alvalade, entrou para os minutos finais no triunfo por 1-0 sobre o Vitória SC e não escondeu as emoções nem conseguiu segurar as lágrimas, sendo abraçado e felicitado pelos colegas.
Pensamento ao entrar na Academia Cristiano Ronaldo “Fez-me lembrar a primeira vez que cá cheguei. Muitas memórias ao ver o Estádio Aurélio Pereira, muitas coisas que vivi, todas as pessoas... É sempre complicado, dá uma nostalgia. Passou um bocadinho rápido e foi isso que me
veio à cabeça. Sou grato porque vivi muitas coisas. Sei que muita gente gostaria de viver aquilo que vivi, tanto na formação como na equipa principal. Foram páginas muito bonitas desde o primeiro dia no Pólo EUL até hoje, que encontrei pessoas que me ajudaram a mim e à minha família. É uma sensação muito boa, sinto-me em casa. O Sporting CP é a mesma casa e sinto mesmo isso quando estou aqui”.
Academia com lugar especial no coração “Foi o sítio onde passei mais anos, cresci e tive a minha transformação de menino para homem. Foi sempre tudo Sporting CP, é a minha segunda casa, é como uma família. É único e eu e a minha família sentimos isso desde o primeiro dia. O Sporting CP olha para muito mais do que o rendimento desportivo do jogador. Olha para a famí-
lia, para a escola e é isso que nos torna nos jogadores que ambicionamos ser. Antes de sermos jogadores, somos homens e o Sporting CP quer formar grandes homens”.
Primeiras memórias de Sporting CP
“Lembro-me do primeiro dia. Os meus colegas integraram-me muito bem e vou levar amigos para a vida. Desde o início que nos explicaram o que era o Sporting CP e eram tempos, também, de diversão, de torneios, de campeonatos decididos no final da época. Levo isso tudo com muito carinho”.
Estrutura Sporting CP
“Quando sentimos a confiança por parte de todas as pessoas que estão aqui é mais fácil levantarmo-nos todos os dias com mais ânimo e força. Senti desde o primeiro dia que o Sporting CP confiava em mim, o que ajudou a ultrapassar adversidades”.
Passagem do Pólo EUL para a Academia Cristiano Ronaldo
“O meu irmão [Danilo Luís] já estava aqui e dizia-me que as coisas iam passar a ser mais a sério. Lembro-me de ter esse receio. Comecei a fazer ginásio pela primeira vez, mas foi uma sensação boa”.
Momento mais marcante na formação
“A conquista do Campeonato Nacional de sub-15 e a estreia na equipa B, mas principalmente o título de sub-15. Foi uma grande sensação. Pelo grupo que era, pelos jogos que conseguimos ganhar e pelo facto de o campeonato não ter sido fácil. O jogo que mais ficou na memória foi o jogo do título, contra o CD Tondela”.
Chegar à equipa principal
“Estreei-me no Estádio José Alvalade e foi um sonho concretizado. Foi uma responsabilidade saudável e positiva e faz-me pensar muitas coisas. Foi o início de algo bonito. Nesse jogo estava com uns nervos gigantes, mas foi das coisas mais lindas que me aconteceu. Também me deixa feliz ver colegas meus a atingirem estes sonhos e objectivos. Espero que venham muitos mais porque isto só vai fazer com que o Sporting CP esteja sempre saudável. A identidade Sporting CP não se pode perder nunca porque aqui há muita qualidade. Que seja sempre assim”.
Sentimento ao ver as imagens da estreia
“Deixa-me sempre com pele de galinha. Sempre que vejo o vídeo volto a sentir o que senti naquele dia. Foi uma sensação para a qual não tenho palavras. Dava para ver a minha emoção, era um objectivo, um sonho que estava a cumprir. Não consigo explicar o que significa esse dia. Foi importante, também, para os exemplos do Geovany Quenda ou do João Simões, por exemplo, que tinham 14 anos na altura. Há que sonhar e acreditar que é possível. Temos de fazer tudo para que seja possível, trabalhar todos os dias no máximo. As coisas acontecem naturalmente e quando menos esperamos”.
Pós estreia
“O míster Ruben Amorim disse-me que no dia seguinte havia treino e era um dia normal. O Sebastián Coates, o Luís Neto ou o Jovane Cabral deram-me algumas palavras para não ficar na bolha da estreia. A vida seguia e havia mais jogos. Essa época foi de sonho porque não esperava. Fui à equipa principal, estreei-me, ganhámos o título e fui ao Marquês. Não esperava que fosse tão rápido e fico muito grato”.
Relação com os adeptos
“Sei que gostam muito quando um jogador da formação
se estreia. Sempre senti esse carinho e esse apoio, que me dava mais alento para continuar a trabalhar e ter mais oportunidades”.
Família
“Queriam sempre que continuasse a trabalhar, mas sabia que o orgulho estava lá por tudo o que passámos. Passámos alguns momentos difíceis e sei que quando eu sofro eles sofrem a dobrar. Ajudaram-me muito. Sou um reflexo dos meus pais e do meu irmão. Foram eles que escolheram o Sporting CP. Eu era um menino e a minha família escolheu o melhor clube para mim. Disseram que era o melhor clube para estar, crescer e evoluir. Devo-lhes isso. O Sporting CP ajudou-nos muito e deu-nos todas as condições para, um dia, sair daqui realizado”.
Trabalho recompensado
“Foi fruto do nosso trabalho, mas também de todas as pessoas que nos ajudam todos os dias e que têm o objectivo de nos ver na equipa principal. Fui formado no Sporting Clube de Portugal e tenho orgulho nisso. Para onde quer que vá, tenho sempre o Clube comigo. Quando me perguntarem como é que foi jogar no Sporting CP, vou dizer coisas bonitas”.
Do que vai sentir mais saudades
“De um bocadinho de tudo, mas mais das pessoas. Criei uma relação com todas as pessoas da Academia e vou sentir falta de não as ver todos os dias. São pessoas que me fizeram crescer e que sempre me ajudaram”.
Ser uma referência
“É óbvio que é bom ouvir isso. Lembro-me que tinha referências com quem queria estar e que queria conhecer. Se tenho pessoas que olham para mim dessa forma é sinal de que estou a fazer as coisas bem, o que me deixa feliz”.
Se mudava alguma coisa
“Não, deixava tudo igual. As coisas acontecem quando têm de acontecer e fico muito orgulhoso do percurso que fiz no Sporting CP”.
A importância do Sporting CP
“O Sporting CP representa família para mim, casa. Vou sempre olhar para o Sporting CP como a minha família”.
Legado que deixa no Clube
“Apesar de não ter conseguido jogar tanto na equipa principal como queria, tenho de estar grato. O mais jovem de sempre a estrear-se pelo Sporting CP fui eu e isso deixa-me orgulhoso. É um legado que deixo e fiz parte da História”.
Conquista de três Ligas
“Sou um privilegiado por ter conseguido ganhar três campeonatos. As equipas que apanhei... Foi um privilégio. Sou um sortudo por ter feito parte disso”.
Como gostava de ser recordado
“Mais do que um grande jogador, como um bom menino que sempre respeitou os valores do Sporting CP, que sempre teve compromisso com o Clube e que fez tudo para elevar o Sporting CP ao mais alto nível. O Sporting CP é um clube diferente e só quem está cá é que sente a grandeza. O Sporting CP é muito grande e é diferente em todos os aspectos. Vou recordar o Sporting CP com uma alegria enorme”.
O que gostava de dizer a uma versão mais jovem de si próprio
“Que estou orgulhoso”.
É um até já?
“É essa a mensagem que quero deixar. Que seja um até já porque quero voltar a vestir a camisola verde e branca. Chorei, ri, fui feliz e houve momentos em que estive mais triste. Vivi tudo isso no Sporting CP”.
Mensagem para os Sportinguistas
“Agradeço por tudo, por todo o apoio que me deram desde que entrei no Clube e por todas as vivências. Que continuem sempre a apoiar o Sporting CP, que só tem de crescer mais e mais. É isso que queremos e serei sempre mais um a torcer pelo Sporting CP. Até já”.
NUMA EXIBIÇÃO COM MOMENTOS DE BRILHANTISMO E MUITA INSPIRAÇÃO, OS SUB-15 LEONINOS GOLEARAM A EQUIPA MENOS BATIDA DA PROVA E CONTINUAM EM GRANDE NESTA RECTA FINAL DO CAMPEONATO.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: Isabel Silva
No Estádio Aurélio Pereira, a equipa sub-15 de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o SC Braga por 5-0, no sábado, no encontro da 16.ª jornada – e antepenúltima – da fase final do Campeonato Nacional do escalão.
Confirmada a terceira vitória –volumosa – consecutiva, após o 4-1 ao Vitória SC e 0-3 ao CD Tondela, os jovens Leões de António Cruz (36 pontos) continuam na perseguição à liderança do SL Benfica (39 pontos).
Foi com vivacidade que os iniciados do Sporting CP entraram na partida, com muitos desequilíbrios e aproximações sucessivas à baliza de André Marques, que perante Victor Bastianele – na melhor ocasião criada – evitou o
golo verde e branco logo a abrir. Com um remate desviado, o SC Braga – quinto classificado – ainda tentou responder através de Rodrigo Pereira, porém foi mesmo a formação Leonina a inaugurar o marcador – e de que maneira! Ainda antes da meia hora de jogo, uma ‘dobra’ obrigou o guardião dos minhotos a sair da área, a bola sobrou para Diego Farinha, bem longe da baliza, mas o médio não hesitou e desenhou um ‘chapéu’ magistral para o 1-0 – vale a pena ver e rever.
Até ao intervalo o jogo repartiu-se ligeiramente, mas os Leões continuaram a mostrar-se mais perigosos e só uma defesa de André Marques negou o segundo golo, agora num remate colocado do avançado Martim Ribeiro.
O melhor estava ainda por vir. O 2-0, no entanto, não tardou e chegou, novamente em grande
estilo, no arranque do segundo tempo, aos 43 minutos – e nunca mais o SC Braga se encontrou. Leonardo Damião trabalhou no corredor direito e cruzou rasteiro, Yanick Filipe deixou a bola passar entre as pernas rumo a Bastianele e o capitão fez tudo bem: tirou o último defesa do caminho e no cara-a-cara atirou a contar. E este seria apenas o (re) início de um verdadeiro recital ofensivo verde e branco que multiplicou a vantagem para 4-0 aos 52 minutos.
Primeiro, aos 49’, uma transição conduzida e finalizada por Leonardo Damião – com um desvio feliz na trajectória da bola – apontou o terceiro e, depois, a passe de Diego Farinha, Martim Ribeiro desmarcou-se na área e ‘encheu’ o pé para dar contornos de goleada ao marcador – 31.º golo do avançado no mesmo nú-
mero de jogos na temporada. Estava encaminhada e traçada a derrota do SC Braga, o que já não acontecia precisamente há uma volta, quando os jovens Leões triunfaram no Minho (0-1).
Com o jogo totalmente sob controlo, depois de Valdir Fernandes, defesa do SC Braga, ter tirado um golo certo a Martim Ribeiro fruto de uma bem executada ‘jogada de laboratório’, parecia que o 4-0 seria definitivo, mas não foi assim graças a um lance construído entre jogadores saídos do banco.
Já na compensação, um passe brilhante de David Makinde – a fazer a sua estreia no escalão sub-15, tal como Dinis Oliveira – isolou Rodrigo Mendes e este, também recém-entrado, completou a ‘mão cheia’ de golos.
Na próxima jornada, a penúltima, o Sporting CP visita o Rio Ave FC.
Campeonato Nacional
1-0 ao intervalo
Diego Farinha (27’), Victor Bastianele (43’), Leandro Damião (49’), Martim Ribeiro (52’), Rodrigo Mendes (80+4’)
Sporting CP: Afonso Guerra [GR], Martim Baptista, Reisson Batista, Samuel Tavares, Eliabe Alves (Dinis Oliveira, 77’), António Santos, Victor Bastianele [C] (Rodrigo Mendes, 71’), Diego Farinha (David Makinde, 53’), Leonardo Damião, Yanick Filipe, Martim Ribeiro (Diego Moreira, 71’).
Treinador: António Cruz. Disciplina: cartão amarelo para António Santos (55’).
O JOGO”
Após a goleada ao SC Braga, o treinador dos iniciados do Sporting CP fez o rescaldo da partida aos meios de comunicação Leoninos.
“Fomos superiores ao longo de todo o jogo. Talvez nos primeiros minutos tenha havido alguma divisão nos domínios até percebermos os encaixes tácticos. O volume de jogo ofensivo na segunda parte foi maior, mas conseguimos chegar aos golos principalmente porque a nossa definição no último terço foi melhor", resumiu, antes de abordar o grande golo apontado por Diego Farinha no 1-0.
“O Diego tem trabalhado muito bem. Gosta de ouvir e de reter. O golo foi incrível e merece muito”, destacou o técnico verde e branco, que lançou os jovens David Makinde e Dinis Oliveira nesta partida para se estrearem no escalão de sub-15.
“Vieram ajudar nesta disputa. Tínhamos uma convocatória mais reduzida, mas o Sporting CP tem qualidade em todos os escalões”, elogiou António Cruz, garantindo que os jovens Leões vão continuar com “uma união muito forte” até ao fim do Campeonato Nacional.
INICIATIVA DA FUNDAÇÃO SPORTING PARA PROPORCIONAR UM DIA DIFERENTE E DE ALEGRIA AOS MAIS NOVOS FEZ-SE COM A OFERTA DE BRINDES ALUSIVOS AO CLUBE E UM LIVRO, DOADO PELO PINGO DOCE, E AINDA A COLABORAÇÃO DO HOSPITAL DOS PEQUENINOS.
Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Isabel Silva
A Fundação Sporting não deixou passar o Dia Mundial da Criança sem marcar a diferença junto dos mais novos, tendo desta vez proporcionado um momento diferente e de alegria aos bebés, crianças e adolescentes que lutam
por um bem maior – a saúde –no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
Por ocasião desta data, mas antecipando as festividades, a visita decorreu na semana passada, no Serviço Pediátrico desta unidade de saúde – tendo sido feita também no Hospital Santa Maria e no
Hospital São Francisco Xavier – e contou com a presença do Jubas e a colaboração do Hospital dos Pequeninos (HP).
O HP, que tem já 22 anos de existência, é uma actividade da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (AEFML), dirigida a crianças dos três aos 10 anos, que visa reduzir a ansiedade que as crianças sentem quando confrontadas com a presença de um profissional de saúde e, por isso, acabou por ser uma manhã ainda mais descontraída, de boa disposição e de muitos sorrisos para os pequenos ‘lutadores’.
Além das interacções próprias destas actividades e de o Jubas ter feito as delícias de todos – pequenos e graúdos –, com abraços e brincadeiras, foram ainda oferecidos kits feitos para a ocasião e que continham, além de adereços do Sporting CP, o livro vencedor do prémio de literatura infantil Pingo Doce 2024 – “Eu e o segredo do Faraó” – oferecido pelo Grupo Jerónimo Martins.
“Temos sempre algumas actividades no Dia Mundial da Criança e esta temo-la feito sempre nos últimos anos. Começámos por fazer só no Hospital Santa Maria, mas desta vez fomos também ao Hospital Dona Estefânia e ao Hospital São Francisco Xavier. A nossa ideia foi, como sempre, levar a presença do Sporting CP e do Jubas a quem,
neste momento, não tem a possibilidade de sair do contexto hospitalar e proporcionar-lhes um dia diferente e de emoção”, começou por dizer Inês Sêco, coordenadora-executiva da Fundação Sporting, ao Jornal Sporting, não esquecendo a colaboração e o apoio do HP e do Pingo Doce: “Ajudaram-nos a que fosse um dia ainda mais especial”.
“Correu tudo muito bem e foi, mais uma vez, muito ternurento ver a interacção do Jubas com as crianças e ver a forma como nos receberam. Há sempre um sorriso rasgado e muita vontade de esta-
rem connosco, independentemente da cor clubística que tenham. Estar ali não é agradável para eles e, por isso, recebem estas iniciativas de braços abertos e fazem-nos sentir bem recebidos e perceber que valeu a pena”, referiu ainda Inês Sêco, finalizando: “Há sempre uma onda e um espírito de alegria muito grande em torno da nossa visita, seja da parte das crianças ou dos pais, como dos auxiliares e dos médicos, e é óptimo proporcionar-lhes estes momentos e sentir que há sempre um sorriso para distribuir e esperança por dias melhores”.
FUTEBOL FORMAÇÃO
ATANÁSIO CUNHA É UM DOS MAIS RECENTES EXEMPLOS DISSO E ESTE ANO, DEPOIS DE TER ALINHADO EM TRÊS EQUIPAS LEONINAS DIFERENTES, TERMINOU O CURSO TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA. A PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL DECORREU NA ACADEMIA CRISTIANO RONALDO E NÃO PODIA TER CORRIDO MELHOR.
Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Sérgio Martins
“Os estudos são o plano A, o futebol a nossa paixão”.
Este é um dos lemas que o Sporting Clube de Portugal promove junto dos seus atletas, sobretudo dos mais novos, incentivando-os à formação escolar.
Isto porque, para o Clube, só se formam jogadores íntegros e competentes na vida e no campo se se formarem Homens.
Com ADN formador, isso é algo de que o Sporting CP não abdica,
e que tem levado ao sucesso de vários atletas, quer dentro como fora das quatro linhas. Além disso, tem ajudado a que muitos jogadores que não conseguem vingar no futebol, por uma razão ou por outra, vinguem noutra área profissional.
Atanásio Cunha, central de 18 anos, que está no Clube desde 2020/2021 e que esta época actuou nas equipas sub-19, sub23 e B, é um dos exemplos de sucesso dentro e fora de campo e, recentemente, concluiu o Curso Técnico de Apoio à Gestão
Desportiva.
Para fecho de calendário e aprovação final, o jovem jogador teve de fazer uma Prova de Aptidão Profissional e escolheu a Academia Cristiano Ronaldo para a realizar, convidando os professores e os colegas que o acompanharam nesta etapa para uma visita à academia Leonina, na qual mostrou o espaço que chama de ‘casa’, numa actividade a que chamou de ‘ADN Teacher’s Day’.
“Sinto-me muito feliz por ter acabado o curso e, por isso, quero agradecer aos professores que
me auxiliaram durante estes três anos. Como Prova de Aptidão Profissional, e como forma de lhes agradecer, trouxe-os à nossa Academia para eles a conhecerem e verem as condições que temos aqui, quer no futebol, quer para auxiliar os estudos, e foi muito bom”, começou por explicar Atanásio Cunha à Sporting TV, dizendo que “foi fácil” estar neste papel e ser posto à prova com o trabalho final.
O trabalho consistiu então na realização de alguns exercícios no relvado, que Atanásio Cunha teve
de liderar, e nos quais pôs os demais à prova, proporcionando ao mesmo tempo uma tarde diferente aos professores e aos colegas de curso, enquanto deu conta de muitos dos ensinamentos que aprendeu nos últimos três anos. Por isso, Madalena Carvalho, professora de Educação Física de Atanásio Cunha, não podia ter ficado mais satisfeita com o desempenho do aluno, a quem deixou vários elogios: “Foi meu aluno durante os três anos e foi sempre muito dedicado e comprometido com a escola, tendo
sempre como plano principal cumprir com tudo aquilo que nós lhe pedíamos. Este ano, com o culminar do 12.º ano, teve então de fazer a Prova de Aptidão Profissional e teve logo a iniciativa de nos trazer a todos à Academia e, o certo é que, fez um excelente trabalho e que a prova mostrou tudo aquilo que ele foi enquanto aluno e toda a dedicação dele”.
A professora já estava à espera que assim fosse, até porque Atanásio Cunha foi sempre mostrando a capacidade de ser aluno e também atleta de alta competição: “Este ano, por ser o 12.º ano, já não teve tantas presenças em sala de aula, mas houve na mesma muito acompanhamento e ele mostrou sempre muita vontade de saber o que podia fazer e as actividades que podia realizar”.
Ainda assim, o próprio atleta, que no final da actividade surpreendeu os professores com um kit por si
elaborado, no qual havia um certificado de agradecimento, uma tela com uma homenagem e até um jogo sopa de letras, distribui os louros do seu desempenho escolar pelo Departamento de Pedagogia do Sporting CP.
“Muitas das vezes o nosso horário é apertado, mas eles ajudam-nos muito e, para mim, isso foi muito importante para poder acabar a escola”, justificou Atanásio Cunha, com a professora Madalena Carvalho a concordar com o atleta, pois vê sempre “um grande compromisso da parte do Sporting CP com o Agrupamento de Escolas de Alcochete para que os alunos atinjam o sucesso e possam terminar o 12.º ano”.
Aida Ramos, gestora de pedagogia do Clube, sabe que só assim faz sentido, mas, além de saber o trabalho que se faz no seu departamento, com destaque para o papel das técnicas de pedagogia
Texto: Marco Botelho Especialista em Medicina Desportiva e do Exercício nas clínicas CUF Alvalade, CUF Almada e CUF Montijo
Por definição, em maior ou menor quantidade, todos fazemos actividade física diariamente, uma vez que esta se define por qualquer movimento com dispêndio energético. No entanto, a prática de exercício físico requer uma organização estruturada de exercícios, com o objectivo de melhorar uma ou mais componentes físicas – seja a saúde, no geral, a força muscular, a capacidade cardiorrespiratória, entre outras.
Podemos partir das recomendações da Organização
Mundial da Saúde, ou ir até ao plano de treino mais específico do atleta de elite. A adequação do exercício físico às características de cada pessoa, independentemente do seu nível de experiência, é de extrema importância, para conseguir atingir os objectivos a que se propõe.
que, dentro do plano individual que existe para cada atleta, fazem a articulação com as escolas, as famílias e os jogadores, enalteceu que “as instituições e os estabelecimentos de ensino com os quais o Sporting CP tem acordo são parceiros fundamentais na missão do Clube de educar, formar e estimular os jovens jogadores”.
Nesse sentido, após a Prova de Aptidão Profissional de Atanásio Cunha, Aida Ramos quis deixar um agradecimento especial “às escolas de Alcochete, a todos os professores, às auxiliares operacionais, às técnicas de secretaria, aos professores acompanhantes que fazem parte da Unidade de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE), à equipa multidisciplinar, aos professores de educação especial e aos psicólogos que trabalham todos os dias em conjunto com o Sporting CP em prol dos atletas do Clube”.
A avaliação médica regular tem como principal objectivo a prevenção de doenças ou lesões, através da personalização da actividade desportiva. Avaliar os factores de risco de cada pessoa, sejam cardiovasculares, sejam do aparelho locomotor ou de outras condições de carácter crónico, permite-nos actuar de forma individualizada e personalizada na prescrição e na recomendação de exercício físico. Muitas pessoas associam a importância desta avaliação apenas às condições cardíacas – e estas são, de facto, uma das principais fontes de preocupação, por serem as potenciais causas mais sérias de contraindicação, absoluta ou relativa, para a prática de exercício físico. No entanto, o controlo dos factores de risco cardiovascular e a monitorização de condições crónicas, como osteoartrose, asma, hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, osteoporose, cancro, entre outras, permite-nos também ajustar e personalizar o tipo, a intensidade e o volume de exercício que cada pessoa pode ou deve realizar.
Acresce ainda a importância da avaliação de factores de risco funcionais do aparelho locomotor, cuja correção precoce é fundamental, para que possamos prevenir o aparecimento de lesões musculoesqueléticas. Como diz o ditado popular, “mais vale prevenir, do que remediar”.
COM O PAVILHÃO JOÃO ROCHA CHEIO PARA CELEBRAR O BICAMPEONATO, A EQUIPA ORIENTADA POR RICARDO COSTA IMPÔS-SE AO FC PORTO POR 39-36. EM COMUNHÃO PLENA COM AS BANCADAS, OS LEÕES ENCERRARAM A PROVA COM 50 PONTOS – MAIS CINCO DO QUE OS PORTISTAS, QUE TERMINARAM NO SEGUNDO LUGAR – E VIRAM O CAPITÃO SALVADOR SALVADOR SAGRAR-SE MELHOR MARCADOR DO CAMPEONATO. JÁ MARTIM COSTA FOI DISTINGUIDO COMO O MELHOR JOGADOR DA LIGA, FECHANDO COM CHAVE DE OURO UMA TEMPORADA IRREPREENSÍVEL.
pressionante marca de 500 jogos ao serviço do Clube.
A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal venceu, no passado sábado, o FC Porto (3936) na última jornada do play-off do Campeonato Nacional. Recebidos por gritos de “Bicampeão”, ruidosos aplausos e um corredor formado pelo futuro do andebol verde e branco, os jogadores Leoninos entraram em campo mais motivados do que nunca. Ainda antes, Pedro Portela foi homenageado a nível individual pela im-
Num ensaio-geral para a final da Taça de Portugal, os Leões começaram dominadores, muito eficazes no ataque e com André Kristensen a brilhar na baliza.
Aos cinco minutos, o 5-2 espelhava bem a seriedade com que o Sporting CP abordou o encontro.
O FC Porto tentou esboçar uma reacção, mas o guardião norueguês manteve-se imponente entre os postes, negando consecutivamente o golo aos visitantes (9-6). Ainda assim, os dragões
aproveitaram uma quebra de concentração Leonina para chegar ao empate (9-9).
Aos 13 minutos, o FC Porto passou pela primeira vez para a frente do marcador (10-11), beneficiando de uma falha técnica da defensiva verde e branca. Três minutos depois, os Leões reagiram por Martim Costa, que leu muito bem o jogo, recuperou uma bola no meio-campo e aproveitou a baliza deserta para igualar a contenda (11-11).
Contudo, os visitantes mostravam, nesta fase, maior acerto nas
duas áreas e cavaram uma vantagem de três golos, que o Sporting CP se apressou a encurtar – primeiro por Diogo Branquinho e depois por William Hoghielm (1314). Os azuis e brancos voltaram, no entanto, a fugir no marcador (13-17), o que levou Ricardo Costa a pedir um time-out a pouco mais de seis minutos do intervalo. A intervenção teve efeitos imediatos e o Sporting CP conseguiu anular parte da supremacia portista (16-18), mas uma exibição particularmente inspirada de Diogo Rema travou o ímpeto
Leonino e os Leões recolheram mesmo aos balneários em desvantagem (18-21).
A etapa complementar arrancou com um rasgo de génio de Natán Suárez, que concluiu com categoria uma jogada colectiva de manual – um golo à altura da ocasião. Ainda assim, o FC Porto respondeu com frieza e voltou a descolar em apenas dois minutos (19-23). O camisola 7 Leonino, porém, estava de mão quente e, aos 35 minutos, voltou a facturar. Logo depois, foi Kiko Costa quem varreu a defesa contrária para re-
duzir a desvantagem (22-24). Na jogada seguinte, Mohamed Ali, entrado para a segunda parte, travou um remate adversário e lançou, com precisão milimétrica, Diogo Branquinho, que, em contra-ataque, não desperdiçou o 23-24. O Pavilhão João Rocha, em ebulição, empurrava os Leões para a remontada, e Mamadou Gassama assinou o empate, depois de mais uma intervenção decisiva do guardião egípcio. A vantagem espreitava já…
Ali, mas ainda demorou a chegar. Em desvantagem numérica, após a exclusão de Martim Costa, os Leões mantiveram o rigor e a calma, segurando o empate (27-27), até que, aos 43 minutos, saltaram final e definitivamente para a dianteira. Seguiu-se um período de domínio absoluto e, aos 47 minutos, os Leões tinham já três golos à maior (32-29). Ainda assim, Mohamed Ali não baixava a guarda e continuava a
negar, com defesas de levantar o público, qualquer tentativa portista de reacção. Do outro lado, Martim Costa, incansável, fez o 33-29 a dez minutos do fim.
Com inteligência e maturidade, os Leões passaram a gerir o resultado, mantendo sempre uma almofada confortável de quatro golos até aos 55 minutos (37-33). Na recta final, o FC Porto ainda tentou esboçar uma resposta (37-35), mas não teve forças para travar o rumo da história. O Sporting CP venceu por 39-36 e confirmou, com ca-
tegoria, a consagração de uma equipa vencedora. Após o apito final, seguiu-se a festa – agora em casa, depois da reconquista do título na Madeira.
A época, no entanto, ainda não terminou. No próximo sábado, 7 de Junho, os dois emblemas voltam a encontrar-se, desta vez em Santo Tirso, para discutir a final da Taça de Portugal. A ambição dos Leões permanece intacta: encerrar a temporada a fazer História, alcançar sete títulos nacionais consecutivos e juntar a prova rainha à glória do Bicampeonato.
31.05.2025
Campeonato Nacional
Fase Final – 6.ª jornada
Pavilhão João Rocha
39 36
18-21 ao intervalo
Sporting CP: Edy
No rescaldo da vitória sobre o FC Porto, Ricardo Costa analisou a exibição da sua equipa e apontou desde logo os ensinamentos a retirar para a final da Taça de Portugal.
“Na primeira parte não estivemos ao nosso nível. Não defendemos como habitualmente, deixámos passar muitas bolas, tivemos dificuldades em controlar os pivots e travar a transição ofensiva do FC Porto. Sofremos demasiados golos sem conseguir recuperar defensivamente. O adversário marcou-nos 21 golos na primeira parte, é demasiado para uma defesa como a nossa”, começou por dizer em conferência de imprensa.
Mais do que aspectos tácticos, o técnico Leonino identificou um défice de atitude nos primeiros 30 minutos.
“Mais do que corrigir a estratégia, era preciso rectificar a ambição, a intensidade, a vontade de disputar cada bola, de fazer faltas. Fizemos apenas seis faltas ao ataque do FC Porto na primeira parte. Felizmente, foi fácil falar com os atletas ao intervalo. O que estava feito, estava feito. Era preciso mudar o comportamento, e acho que saímos com outra atitude e outro espírito na segunda parte. Acima de tudo, é isso que levamos deste jogo. Já não há surpresas quando se joga com o FC Porto, tal como nós já raramente os surpreendemos. São duas excelentes equipas. A nossa melhoria defensiva foi, sem dúvida, a chave para a vitória”, apontou.
Ricardo Costa não escondeu que o facto de o título já estar conquistado teve algum impacto na entrada da equipa.
“Nós queremos ganhar todos os jogos, somos sérios no trabalho, mas há sempre algum relaxamento. A palestra foi diferente, porque era um momento de festa, mas a ambição de vencer mantém-se. Ninguém gosta de perder. Senti, ao intervalo, que os jogadores estavam frustrados porque não era aquela a imagem que queriam deixar, não era assim que queriam festejar. Acabámos por conseguir dar a volta. Ao longo da época, foram sempre exemplares, com um comportamento irrepreensível. E raramente precisei de puxar pela motivação, porque eles próprios o faziam. Foi a festa perfeita. Os nossos adeptos mereciam despedir-se com uma vitória”, congratulou-se.
DISCURSOS EMOCIONADOS, CÂNTICOS EM UNÍSSONO E UM TROFÉU ERGUIDO BEM ALTO. ASSIM FOI A FESTA DO BICAMPEONATO DE ANDEBOL NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA, ONDE O SPORTING CP COROOU UMA ÉPOCA MEMORÁVEL COM VITÓRIA SOBRE O RIVAL E EM COMUNHÃO TOTAL COM OS ADEPTOS.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: José Lorvão
“Este momento é dedicado a vós. Agradecer-vos tudo o que fizeram ao longo da época. Aquilo que vivemos tanto na EHF Champions League como no Campeonato foi mágico. Queremos repetir, continuar a caminhar juntos, ser ainda mais fortes, ganhar mais, ver-vos sorrir”, dedicou, elogiando depois os seus atletas.
“Lidero um grupo extraordinário de pessoas, mais do que jogadores. Fazem de mim melhor treinador e eu agradeço do fundo do coração tudo aquilo que tenho vivido. No fim, todos juntos seremos muito mais fortes. Para a semana temos um título que marca a História do Sporting CP: nunca nenhuma equipa ganhou sete títulos seguidos. Vamos celebrar hoje, mas cerrar fileiras para ganhar e acabar a época da forma que queremos. Viva o Sporting CP!”.
“Não havia melhor forma do que festejar aqui no Pavilhão João Rocha, com os nossos adeptos e a nossa família. É sempre bom ganhar contra o FC Porto e gostamos muito destes jogos. Na final da Taça de Portugal vamos lutar como sempre para vencer o troféu”.
“Já éramos Campeões, mas este foi para nós um jogo super importante e não queríamos, de nenhuma maneira, perder frente aos nossos adeptos e com o Pavilhão cheio. A verdade é que entrámos mal. O FC Porto conseguiu uma boa margem no resultado, mas ao intervalo falámos. A segunda parte foi totalmente nossa e estamos de parabéns. Foi uma fase final incrível, com seis jogos e seis vitórias. Mas a verdade é que temos ainda mais uma competição que queremos ganhar. Nenhuma equipa conseguiu ganhar sete títulos consecutivos e queremos marcar uma era, fazer História. Agora, festejar um pouco e agradecer aos adeptos por terem feito parte deste ano, que foi épico”.
“É uma sensação incrível estar aqui com todas estas pessoas, que vêm sempre ao Pavilhão e criam este ambiente tão bom. Tenho de agradecer aos Sportinguistas. Acho que o trabalho foi recompensado, agora é festejar e para a semana temos uma competição super importante, onde podemos fazer História. Conseguimos criar uma hegemonia, somos uma equipa jovem e temos olhado todos os adversários olhos nos olhos. Isso é muito satisfatório para nós”.
“Antes de mais, uma palavra a esta belíssima equipa, um conjunto de boas pessoas e bons jogadores. Uma palavra também para todo o staff, toda a direcção e o Clube, que me surpreendeu e me acolheu muito bem. Dar também aos adeptos uma palavra de agradecimento. A quantidade de casas cheias que conseguimos ter… nota-se que estão empolgados com a modalidade, com a forma como jogamos, e ficamos muito felizes por quererem ver-nos. Usamos o Pavilhão João Rocha como uma arma a nosso favor. É só incendiar o Pavilhão e puxar por eles; já provámos que a nossa qualidade chega para ganhar a qualquer equipa do mundo. Em último lugar, o meu avô, que era um grande Sportinguista e já não está entre nós, estaria certamente muito feliz”.
“Apesar de o Bicampeonato já estar conquistado, merecíamos muito vir aqui festejar com o nosso público, com aqueles que nos fazem tão bem e nos ajudaram numa época longa e de sucesso. Fizemos História atrás de História, conseguimos chegar aos quartos-de-final da EHF Champions League, conseguimos voltar a trazer um Bicampeonato para o nosso Clube… Agora, temos muita fome, adoramos ganhar, somos viciados em ganhar, o Ricardo [Costa] incutiu-nos isso. Hoje é dia de festejar, mas durante a próxima semana vamos trabalhar para voltar a conquistar o triplete. Sonhamos muito alto e queremos continuar a ganhar”.
“É impossível descrever o que estou a sentir. É uma honra muito grande estar aqui e celebrar com os adeptos torna tudo ainda mais especial. Agradecemos muito o apoio e ficamos felizes por retribuir com uma vitória e o troféu. Fizemos uma grande temporada e é uma enorme conquista repetir a conquista do campeonato. Somos um grupo muito unido, de jogadores muito bons. Essa é a chave do nosso sucesso”.
“É um sentimento maravilhoso e estou muito orgulhoso da equipa. Obrigado por todo o apoio ao longo da temporada. Precisamos de continuar a ser humildes, celebrar, mas manter o foco e vir para cada treino como se fosse um jogo. Todos os meus colegas são super profissionais e vamos para Santo Tirso para ganhar. Queremos vencer tudo o que podemos vencer”.
“A festa foi muito bonita. Quando cheguei aqui não imaginava o que esta equipa ia conseguir, mas ainda falta mais um título e por isso vamos continuar a trabalhar. Isto é uma família, não é só um Clube. Foi muito fácil ligar-me aos meus companheiros e aos adeptos. Ainda temos muita fome e queremos conquistar muito mais, tanto na liga nacional quanto na EHF Champions League. Quero continuar a viver tudo aquilo que vivi dentro do Pavilhão João Rocha esta época”.
“Digo sempre o mesmo, mas nunca joguei num Pavilhão como este. São adeptos que estão sempre aqui, jornada após jornada, e isso ajuda-nos muito a conquistar os títulos que estamos a conseguir. A ambição que temos nos treinos, nos jogos, a atitude que há neste grupo... nunca vi igual em tantos anos como profissional. Merecemos tudo. Sabemos que nunca ninguém ganhou sete títulos consecutivos em Portugal, mas vamos a Santo Tirso para nos despedirmos bem desta grande época”.
“Primeiro de tudo, muito obrigado a todos. Estou muito feliz e foi muito bom ganhar este jogo. O início do jogo não foi tão bom, mas saímos com a faca nos dentes na segunda parte, porque os adeptos que vieram festejar connosco mereciam – e graças a eles conseguimos vencer. Os títulos ganhos são bons, mas estão no passado. Agora vamos estar já focados na Taça, porque queremos fazer ainda mais História. Apesar de sermos Bicampeões, temos muita fome. Há muito por fazer ainda”.
“Sabíamos que o Pavilhão estaria cheio e é incrível, porque eles estão sempre connosco: nos dias difíceis, nos dias fáceis, e sem eles não conseguiríamos ganhar. O gás que nos dão é uma força intrínseca. Foi graças a eles que revertemos o placar e terminámos o campeonato com um resultado feliz. Os nossos adeptos mereciam isto. Nós merecemos isto”.
“Queríamos acabar em grande, este jogo valia muito para nós. Apesar do Campeonato já conquistado, tinha um sabor ainda mais especial se ganhássemos – e assim foi. Ninguém quer perder em casa e depois fazer a festa. É difícil ganhar, mas o mais difícil é continuar a fazê-lo. É isso que temos em mente para continuar a crescer e a dar títulos ao Sporting CP. Queremos ser a primeira equipa a ganhar sete títulos e entrar para a História”.
BICAMPEÕES NACIONAIS DE ANDEBOL PROCURAM, ESTE SÁBADO, CONQUISTAR A TAÇA DE PORTUGAL PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO E CHEGAR AOS SETE TROFÉUS DOMÉSTICOS SEGUIDOS. PARA ISSO, RICARDO COSTA SABE QUE VAI TER DE “DEFENDER MUITO MELHOR” DO QUE NO ÚLTIMO SÁBADO.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: José Lorvão
Depois de mais uma temporada memorável marcada pelas conquistas de Bicampeonato Nacional e Supertaça e pela histórica campanha na EHF Champions League, a equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal quer terminar 2024/2025 com a vitória contra o FC Porto na final da Taça de Portugal, marcada para as 17h00 de sábado, 7 de Junho, no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Na antevisão a mais um clássico que pode significar a quarta Taça de Portugal consecutiva para o Museu Sporting – 19.ª no total – e ainda o sétimo troféu doméstico seguido na sequência
dos Campeonatos de 2023/2024 e 2024/2025, das Taças de 2022/2023 e 2023/2024 e das Supertaças de 2023 e 2024, Ricardo Costa mostrou-se ambicioso, mas sempre ciente das dificuldades.
“O mais importante é sempre o próximo troféu. Queremos conquistar a Taça de Portugal sabendo do poderio e da ambição do FC Porto, que não ganha uma competição há muito tempo e vai fazer tudo para conquistar esta. Temos o exemplo do que vivemos aqui no sábado, em que estivemos a perder. Diante de nós temos uma equipa cheia de experiência e que quer vencer, mas, para nós, é o troféu mais importante da época porque é o
próximo. Há que esquecer tudo o que está para trás, bom ou mau, para nos focarmos nesta semana importante. Consideramos que a época foi muito positiva e queremos que acabe bem”, começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos.
O treinador acredita também que “a vitória na Taça de Portugal passa por melhorar muito em termos defensivos”: “Para marcarmos golos, temos de ser mais assertivos, colectivos e disponíveis na nossa forma de atacar. Sofrer 36 golos não é bom para nós, não foi um jogo positivo nesse sentido. Se queremos vencer a Taça de Portugal, sabemos que temos de defender muito melhor”. Ricardo Costa lembrou que, ape-
sar dos bons resultados que o Sporting CP tem registado contra o FC Porto, os dragões têm estado sempre na disputa do resultado, pelo que vai ser obrigatório ter o foco necessário durante todo o encontro. Para isso, os Sportinguistas nas bancadas vão ser fundamentais.
“A dez minutos do fim, o FC Porto costuma estar a ganhar ou a perder por um. Os jogos são muito equilibrados e temos tido a frieza e a capacidade para dar a volta. Tem caído para o nosso lado e nem sempre vai ser assim, sabemos disso, mas temos de trabalhar do primeiro ao último minuto e acreditar no que temos vindo a fazer com o apoio dos nossos adeptos. Espero que sejam mui-
tos e que nos ajudem a conquistar a quarta Taça de Portugal seguida, que era muito bom”, referiu. Por fim, o técnico não escondeu a motivação extra de poder chegar aos sete troféus consecutivos nas competições domésticas: “Quando começámos esta jornada, dissemos que queríamos marcar uma era, o que passa por fazer coisas que outras equipas não fizeram. Chegar aos quartos-de-final da EHF Champions League foi bom, ainda que não tenha sido suficiente para nós. Nunca ninguém conseguiu vencer sete títulos consecutivos [em Portugal] e é uma enorme motivação para um grupo para o nosso. Temos de estar cientes das dificuldades, mas essa é a nossa ambição”.
KIKO COSTA, MARTIM COSTA E SALVADOR SALVADOR CONTINUAM DE VERDE E BRANCO, TENDO PROLONGADO OS RESPECTIVOS VÍNCULOS POR MAIS CINCO TEMPORADAS.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: João Pedro Morais
O Sporting Clube de Portugal anunciou, na última sexta-feira, a renovação dos vínculos de Kiko Costa, Martim Costa e Salvador Salvador, três jogadores da equipa de andebol que se sagrou recentemente Bicampeã Nacional. Os três primeiras-linhas, todos internacionais por Portugal, ficaram agora ligados aos Leões até 2030, assegurando, juntamente com os colegas que também vão continuar a vestir de verde e branco, o futuro do plantel que tem dominado as competições dentro de portas e brilhado na Europa.
Salvador Salvador, capitão de equipa, chegou ao Sporting CP com apenas 13 anos. Hoje, aos 23, é uma das maiores figuras do grupo e da modalidade, algo que ainda é difícil de assimilar para o próprio.
“Se calhar, não esperava tudo o que vivi até agora no Clube. Se me tivessem dito que a história ia ser esta na primeira vez que pisei o Multidesportivo não ia acreditar.
Tudo se foi traçando, as coisas foram correndo da melhor maneira e chegou agora um grande passe. Renovar com o Sporting CP foi uma decisão fácil e estou extremamente feliz”, começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos.
Lembrando que conhece “praticamente toda a gente” que está todos os dias em Alvalade, Salvador Salvador nutre um sentimento muito especial pelo Clube: “O Sporting CP faz parte de mim e acho que faço parte do Sporting CP. Foi uma decisão fácil a pensar no meu bem-estar psicológico e o da minha família, assim como no facto de me poder tornar uma figura do Clube que sempre amei e pelo qual sempre torci”.
Garantindo que Ricardo Costa é
“faminto por sucesso” e “pensa em andebol todos os dias”, o capitão Sportinguista assegurou que os jogadores estão com o treinador a 100%.
“Parece que nunca está satisfeito. Seguimos o Ricardo cegamente e acreditamos muito no que defende, tanto a nível de jogo como em relação à fome de querer sempre mais”, prometeu.
Por fim, Salvador Salvador lançou o futuro: “Quero acreditar que vêm aí muitos mais títulos e que o Sporting CP vai continuar a crescer. Tenho muitos objectivos individuais e quero atingi-los no meu clube. Vou continuar a trabalhar fiel às minhas ideias e ao que o Sporting CP me tem vindo a dar”.
“CONTINUAR A TRABALHAR PARA DAR ALEGRIAS AOS ADEPTOS”
Martim Costa, de 22 anos, é Leão desde 2021 e o percurso tem sido de grande nível, deixando o lateral “super orgulhoso”: “[Assinar pelo Sporting CP] foi a melhor decisão da minha vida e espero continuar a trabalhar como tenho trabalhado para dar alegrias aos adeptos”.
O jogador do Sporting CP e da Selecção Nacional quer que o grupo continue unido, até porque o “bom ambiente traduz-se muito nos resultados”. “Ao longo dos anos, foram entrando e saindo jogadores e uma tarefa dos que estão cá há mais tempo é acolher os novos jogadores e criar um bom ambiente. Mais do que uma equipa, somos uma família e isso vê-se dentro de campo. O objectivo é continuar assim”, defendeu. Para finalizar, Martim Costa demonstrou vontade de atingir um patamar muito alto no andebol europeu” e lembrou que “a EHF Champions League é a maior prova da Europa”. “Nesse sentido, o objectivo é chegar à final four e, depois, ganhar, mas tudo a seu tempo”, frisou.
“JÁ CONQUISTÁMOS TUDO, MAS QUEREMOS VOLTAR A GANHAR”
Kiko Costa, de 20 anos e irmão de Martim, também está no Sporting CP desde 2021 e a renovação chega com “um sentimento de conquista e orgulho”. “Estes quatro anos têm sido uma aventura e um sonho, temos conquistado muitas coisas. Vou lutar pelo título que falta conquistar, que é a EHF Champions League”, adicionou.
“Muita gente gostou de nos ver jogar, tanto pela Selecção Nacional como pelo Sporting CP. Vemos as pessoas a sorrirem, a saltarem e a celebrarem e, quando perdemos, ficam lá a cantar por nós. Tudo isso conta e é uma motivação ex-
tra para continuarmos a lutar e a ganhar”, contou também o lateral-direito, que não tem dúvidas que “o mais difícil é continuar a vencer”. “Já conquistámos tudo em Portugal e isso é bom, mas queremos voltar a ganhar porque isso é que faz um verdadeiro campeão”, disse ainda.
Por último, Kiko Costa revelou o seu maior desejo: “Que me recordem para sempre neste grande clube, pelo qual tenho dado muito e vou continuar a dar”.
Carlos Carneiro, coordenador da modalidade no Sporting CP, também reagiu às renovações: “Sinto-me muito orgulhoso. São jogadores que estão ao nível dos melhores do mundo e demonstraram sempre muita vontade em estar no Sporting CP. Valorizam o que o Sporting CP lhes deu e sentem-se em casa. Queremos que os jogadores se sintam bem no Sporting CP, que consigam absorver o ADN do Clube e criar uma relação com os adeptos. É um momento muito feliz para o andebol do Sporting CP”.
TRIUNFO DOS LEÕES POR 3-0 DIANTE DO CD SÃO ROQUE E 10.º TÍTULO CONSECUTIVO.
Texto: Nuno Miguel Simas Fotografia: Isabel Silva
A equipa masculina de ténis de mesa conquistou, no último sábado, o 10.º título de Campeã Nacional consecutivo, ao vencer o CD São Roque por 3-0, no segundo jogo da final do play-off diante da formação madeirense.
Um triunfo que se somou ao conseguido na semana anterior, na Madeira, por 2-3 e que carimbou o Decacampeonato no historial do Clube e 42.º na mais importante competição de clubes a nível nacional.
A vitória começou a desenhar-se com o triunfo Leonino no par. A dupla Diogo Carvalho e Nandor Ecseki venceu os adversários Diogo Silva e André Silva por três sets a um e somou o primeiro ponto para a forma-
ção verde e branca.
Um triunfo com excelentes jogadas de parte a parte e com Ecseki em crescendo, para um contributo importante, tal claro, quanto o do capitão Diogo Carvalho: 11-4, 8-11, 11-8 e 11-3 foram os números que consumaram a vitória verde e branca. No primeiro jogo de individuais, Diogo Chen defrontou Diogo Silva e num jogo emocionante, Diogo Chen venceu o adversário em quatro sets, novamente com pontos espectaculares dos dois lados da mesa e vários sets decididos em vantagens.
A tenacidade de Diogo Chen foi determinante em momentos decisivos e o jogador Leonino deu o segundo ponto ao Sporting CP.
A equipa orientada por Chen
Shi Chao estava a uma vitória do décimo Campeonato e foi Diogo Carvalho quem ficou com essa responsabilidade, ao defrontar Énio Mendes.
Diogo Carvalho levou a melhor sobre o adversário em três sets, sempre nas vantagens, por 13-11 e duplo 12-10, com o último ponto de todo o jogo e da consagração Leonina a ser verdadeiramente espectacular, numa troca de bola até a exaustão e uma enorme entrega defensiva de Diogo Carvalho a aguentar todos os ataques do adversário.
Os adeptos Sportinguistas que encheram a bancada do Multidesportivo do Sporting CP entraram em grande festa por mais uma conquista da magnífica equipa de ténis de mesa do Clube, que assim consegue mais um título na temporada e de novo ‘triplete’, uma vez que
a formação Leonina já havia ganho a Supertaça e a Taça de Portugal.
31.05.2025
Campeonato Nacional Play-off – Final – Jogo 2 Multidesportivo Sporting CP
Diogo Carvalho/Nandor Ecseki 3-1 Diogo Silva/André Silva
Diogo Chen 3-1 André Silva
Diogo Carvalho 3-0 Énio Mendes
Sporting CP: Bode Abiodun, Diogo Carvalho, Diogo Chen e Nandor Ecseki. Treinador: Chen Shi Chao.
APÓS A CONQUISTA DO CAMPEONATO NACIONAL PELA 10.ª TEMPORADA
CONSECUTIVA, OS JOGADORES DO SPORTING CP EXPRESSARAM A ALEGRIA PELO FEITO. AS REACÇÕES AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DO CLUBE FORAM FEITAS PELO GRUPO DE TRABALHO.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografias: Isabel Silva
“A equipa do Sporting CP soube aguentar muito bem a pressão, apontam-nos sempre como favoritos a ganhar o Campeonato, mas temos de mostrar e os jogadores voltaram a fazê-lo. Foi mais uma vitória difícil, mas fomos mais fortes perante um muito bom adversário. Gostei muito de termos a nossa casa cheia de Sportinguistas que nos apoiaram muito e nos deram bastante força e motivação”.
“É uma grande alegria, um grande feito para o Sporting CP. O meu jogo foi muito equilibrado, estive dois sets acima, mas o Diogo Silva reduziu a diferença, sabia que ele ia mudar alguma coisa, não tinha nada a perder e o quarto set foi muito na luta. Estamos muito felizes, foi uma grande tarde, muito público do Sporting CP nas bancadas, o que me satisfaz bastante. As pessoas tiveram aqui contacto com o nosso desporto, que é espectacular. Estávamos um pouco nervosos para o jogo, mas ultrapassámos e agora podemos festejar mais esta grande vitória”.
“Foi uma grande tarde, uma tarde à Sporting CP. Estamos realmente muito felizes, porque ganhar dez títulos nacionais consecutivos é obra. O objectivo agora é igualar onze que já conseguimos numa equipa também histórica com Pedro Miguel, João Portela e Nuno Dias. Esta equipa não se cansa de ganhar e vemos as coisas assim: ninguém quer ficar na História como a equipa que perdeu um campeonato. É muito difícil ganhar, mas não nos faltam bons motivos para renovarmos a ambição para a próxima temporada. Obrigado, também, pelo apoio dos Sportinguistas, foi muito bom fazermos a festa juntos e partilharmos este sentimento de conquista”.
“É sempre especial ganhar um Campeonato pelo Sporting CP, este ser o 10.º consecutivo mostra a nossa entrega, o nosso valor e a nossa vontade. É difícil ganhar tantos anos seguidos, mas nós renovamos sempre a ambição, queremos continuar na História e agradecemos aos adeptos pela força que nos dão constantemente. Tentaremos continuar a ganhar troféus. O Sporting CP é um clube habituado a vitórias”.
“Estou muito feliz por esta vitória. Entregámo-nos totalmente ao jogo, acreditámos sempre e demos a volta nos momentos de maior dificuldade. O par é sempre importante, tínhamos perdido no jogo da primeira-mão na Madeira e conseguimos corrigir em nossa casa. Começámos bem e soubemos manter a consistência. É o meu primeiro Campeonato Nacional pelo Sporting CP, um clube que me ajudou muito desde o primeiro dia, pois tive de recuperar de um problema físico logo que cheguei e tenho de agradecer todo o apoio do fisioterapeuta e da equipa de recuperação. O Sporting CP é um clube muito especial, tem adeptos em todo o lado, fomos sempre muito bem recebidos quando jogámos fora pelos Núcleos espalhados pelo país e foi uma grande época para todos nós”.
Malcolm Allison, ou “Big Mal”, como era conhecido no mundo do futebol, marcou-me muito na infância por ser, além de um grande treinador, uma figura incontornável. Uma pessoa especial. A forma como interagia com os jogadores e a massa associativa era única, e para a época estava muito à frente dos demais. Foi, pois, o primeiro treinador que me ficou na retina e na memória de Leão sofredor de todas as horas. Jamais esquecerei, entre outros grandes momentos, uma vitória em Alvalade sobre o FC Porto, quando para espanto geral tirou do onze o titularíssimo Rui Jordão e meteu o então menino Mário Jorge. Moral da história, seria Mário Jorge o autor do único golo do encontro, logo o da nossa vitória. Foi o delírio total naquela tarde apoteótica.
Tive ainda, ao longo do meu percurso de vida, treinadores que muito gostei – Mirko Jozic, que futebol que a nossa equipa praticava e tão prejudicados fomos, e Ruben Amorim, sobretudo este, que me marcou indelevelmente – em detrimento de outros que gostei menos. Esta coisa de agradar a gregos e a troianos, juntando à irracionalidade do futebol, faz com que seja mesmo um turbilhão de sentimentos de difícil análise, a avaliação dos
TITO ARANTES FONTES
ALEGRIA COLOSSAL – Continua o Mundo Sportinguista em grande e permanente satisfação! Não é caso para menos. Foi um inolvidável fim de temporada! Um Maio espectacular! Muito especialmente desde o jogo com o Gil Vicente FC que vivemos em total festa! Primeiro querendo viver o momento, depois chorando de alegria agarrados a Eduardo Quaresma e depois festejando a bom festejar o Bicampeonato, a Taça de Portugal e o consequente gozo máximo que constitui a dobradinha!
CAMINHADA FINAL – Esse jogo com o Gil Vicente FC teve lugar no dia 4 de Maio. Todos recordamos que sofremos a bom sofrer em virtude do golo do Gil, de penálti, antes da meia-hora de jogo. O difícil que foi a nossa remontada! O golo salvador de Maxi Araújo já depois dos 80 minutos de jogo. E o êxtase total que chegou com o golaço de Eduardo Quaresma para lá dos 90 minutos, em pleno período de descontos. Foi épico! E a liderança do Campeonato continuava nas mãos do Sporting CP!
TIRA TEIMAS – Depois, no dia 10 de Maio, o suposto jogo decisivo do Campeonato! O Sporting CP ia à Luz para – mais uma vez – enfrentar o seu velho rival. Logo aos quatro minutos disse bem alto ao que ia e marcou numa jogada perfeita de Viktor Gyökeres coroada com um petardo de Francisco Trincão na entrada da área para o golo Leonino! Pouco depois dos 15 minutos de jogo suportou a manutenção em campo de Otamendi, que devia ter sido expulso por evidente falta sobre Pote, isolado, em posição frontal, na entrada da grande área encarnada. E resistiu, resistiu muito e com pundonor! No final é a equipa com mais remates enquadrados à baliza adversária e os adeptos – a cheirarem o título de Bicampeão – irrompem em mais uma festa Leonina! A liderança do Campeonato continuava a ser do Sporting CP!
DERRADEIRA JORNADA – No dia 17 de Maio, um sábado, jogava-se o último jogo do Campeonato, com o Vitória SC, no mítico José Alvalade! Estádio cheio, a regurgitar no apoio, na
treinadores.
Mas hoje vou abrir o coração e pela mais elementar justiça, falar de Rui Borges, o treinador que, 23 anos depois, imitou o feito de outro treinador marcante da nossa história, o romeno Lászlo Bölöni, e “deu” a dobradinha ao Leão.
Rui Borges, de que gostava de ver o futebol então praticado pelas equipas por onde passou, sobretudo no Vitória SC, embora assuma que não o conhecia profundamente para traçar uma opinião muito válida, mas que aquando da chegada ao nosso Clube e desde o dia em que foi apresentado me ficou genuína e literalmente no goto, como se costuma dizer. De terra de gente de boa cepa, humilde, genuíno e trabalhador. Que deu logo à chegada um mote que fez escola com o célebre: “quando faltar a inspiração que não falte a atitude”. Palavras sábias estas que foram desde logo assimiladas pelo grupo de trabalho, que subiu para as suas cavalitas e em conjunto foram felizes e tão felizes fizeram a “família Leonina” que também, e ele não se cansou de a isso se referir, jamais deixou de acreditar e de estar ao seu lado e da equipa. Foi mesmo até ao fim. Unos e indivisíveis...” à Sporting”.
Este Homem, que é o protótipo de gente de valor e de valores, chegou em boa hora ao reino do Leão. Não é tanto pelo treinador – embora tenha provado nessa premissa uma capacidade que fala por si – mas sobretudo pelo ser humano que não engana, que estas linhas são para si.
Fiquei até comovido por o ter ficado a conhecer melhor no programa da SIC, “Alta Definição”. Que humildade arrebatadora. Que homem de família. Que Senhor! Confirmei apenas o que já era notório à vista desarmada, mas conseguiu ainda ir mais
além naquilo que julgava possível.
Os invejosos(as), a quem lhes dão espaço nas televisões, mas que sabem tanto de futebol ou de saber estar no desporto quanto eu sei de física quântica, chamaram-lhe “animal de taberna” e “desinteressante”, entre outras alarvidades típicas de gente mal resolvida. Os tais que têm palco “porque sim”, e que agora não se curvam ao seu sucesso, porque emendar a mão é só para os valiosos. Não é o caso.
E por falar em taberna, porque o Rui teve até a capacidade de ironizar com os epítetos com que essa gente o catalogou, queira saber, que também eu tinha como grande referência de vida o meu avô que como o seu também se chamava Zé, que sou igualmente de raízes bem humildes, cresci num bairro lisboeta, no caso o da Bica, e conheci muitas tabernas onde até joguei ao dominó e às cartas com pessoas mais idosas. Essas tabernas eram frequentadas por gente de bem. À minha/nossa escala. Uns de nós. Uns dos nossos. Faço-lhe daqui, deste meu espaço semanal, um repto: Gostava de beber um copo consigo numa taberna qualquer. Em homenagem à sua terra, pode vir acompanhado de uma alheira. O mais importante, contudo, é que continue a ser quem é humanamente e que como treinador prossiga na rota do sucesso. Pode ter continuidade já no próximo dia 2 de Agosto. O resto, parafraseio um conhecido humorista: “Eles falam, falam e eu não os vejo a fazer nada”.
P.S – No ténis de mesa, depois da conquista da Supertaça e da Taça de Portugal, chegou agora a vitória no Campeonato em forma de Decacampeão. Um triplete com a patente da maior força desportiva nacional.
fé imensa, na esperança maior! O Sporting CP marca, já na segunda parte, dois extraordinários golos! O primeiro – oportuníssimo – num remate surpresa de Pote já dentro da área adversária! O segundo num portentoso trabalho de Viktor Gyökeres, todo ele força, agilidade, querer e poder! E aí estava o Bicampeonato! E a festa invadiu o país! E estendeu-se a todos os recantos do Mundo! O planeta é verde! Mesmo! TAÇA DE PORTUGAL – Passada uma semana, no domingo, 25 de Maio, no histórico cenário do Estádio do Jamor, tem lugar a final da Taça! Desta vez, novamente contra o SL Benfica! Foi uma vitória épica! E estrondosa! No final o Sporting CP tem três golos marcados! Três golos lindos! O primeiro de penálti, convertido por Viktor Gyökeres, por indiscutível falta cometida sobre o próprio, ceifado em plena grande área quando seguia isolado para a baliza, depois de uma fantástica jogada de Francisco Trincão no último minuto dos parcos dez minutos de descontos! O segundo através de portentosa cabeçada do miúdo Conrad Harder, que subiu ao “primeiro andar”, para –de cima para baixo, como mandam as regras, numa execução perfeita – fuzilar autenticamente as redes adversárias, correspondendo ao magnífico centro (mais um!) desse príncipe do futebol que dá pelo nome de Francisco Trincão! E – por último – o terceiro golo Leonino todo ele uma lição de futebol para quem viu e para quem o sofreu. Um trabalho notável do ataque do Sporting CP, no qual participaram Conrad Harder e Viktor Gyökeres, finalizado com um momento sublime de Francisco Trincão, que aplica um extraordinário túnel a um desamparado defesa encarnado para, de seguida, isolado, finalizar com um fino remate para a escancarada baliza adversária! Foi uma vitória espectacular! Uma vitória épica pelos seus contornos! Uma vitória arrancada dos confins do querer e da garra Leonina! Uma vitória da alma Sportinguista desta nossa equipa! Uma vitória do futebol!
FESTA IMENSA – Este Maio, com tanto êxito e com tanto jogo que foi sendo sucessivamente festejado, foi – na verdade – um mês em crescendo! Um êxtase acumulado e semanalmente repetido, sempre em dose cada vez maior! Um gozo pleno! Uma festa imensa!
MASSA ASSOCIATIVA I – Foi de um modo geral espectacular o comportamento da massa Associativa do Sporting CP! Como, aliás, foi salientado pelas autoridades. E oxalá estas tivessem também estado à altura do momento. E tivessem evitado danos como o do Bernardo Topa (que bem o presidente Frederico Varandas a visitar este Leão no hospital, oferecendo-lhe a ca-
misola do nosso Clube!). Força, Leão!
MASSA ASSOCIATIVA II – Importa ainda salientar o extraordinário apoio que toda a massa Associativa do Sporting CP deu à equipa no decurso da final da Taça! É que no tal momento do nosso golo do empate, no último minuto de jogo dos descontos do tempo regulamentar, o Estádio Nacional continuava cheio de Sportinguistas, nenhum Leão tinha arredado pé! E, por isso mesmo, milhares e milhares de Sportinguistas assistiram e festejaram in loco ao verdadeiro esplendor na relva que todos tivemos o fantástico privilégio de viver! Em contraponto, do outro lado, mal o Sporting CP empatou… pois, muitos fugiram, depois – com o segundo golo Sportinguista – a debandada aumentou e no terceiro golo a deserção entrou na sua fase descontrolada e desordenada… são modos diferentes de sentir o respectivo clube! No Sporting CP é mesmo até morrer! AZIA MONUMENTAL – O espectáculo montado pelo SL Benfica, sobretudo depois da final da Taça, é a todos os títulos lamentável. Uma máquina de intoxicação e focalizada em desvirtuar a verdade desportiva! Uma máquina alicerçada em mentiras que – na velha táctica de repetir até parecer que é mesmo verdade – só demonstra que a azia das derrotas sofridas, dos títulos sofridos aos pés do Sporting CP doeu-lhes... e muito! É, no entanto, bom que se habituem a digerir melhor... o Sporting CP, como Frederico Varandas já frisou, está a apontar para o Tri! Força, Leões!
Viva o Sporting Clube de Portugal!
P.S 1 – MATHEUS REIS: sabe-se pela comunicação social que o clima instalado pós-final da Taça de Portugal levou já a ameaças sérias ao nosso Matheus Reis e à sua família. Lamentável! E isso sim deveria merecer o repúdio inequívoco de todos os verdadeiros desportistas! Força, Matheus Reis! Nós, os Sportinguistas, estamos contigo e com os teus!
P.S 2 – DÁRIO ESSUGO: foi anunciada a sua contratação pelo Chelsea FC! Recordamos a sua estreia na equipa principal, em pleno José Alvalade, com 16 anos! E sentimos as tuas lágrimas de felicidade por esse momento! Foste Campeão! Boa sorte, Dário! Sabemos que és e serás sempre filho desta casa, filho do Sporting CP!
P.S 3 – TÉNIS DE MESA: ganhar Campeonatos Nacionais é obra! Ganhar dez Campeonatos seguidos é simplesmente extraordinário! Bela equipa! Mais uma! Muitos Parabéns, Leões! Força, ténis de mesa!
SPORTING CP PERDEU NO DRAGÃO ARENA, DEPOIS DE TER VENCIDO NO JOÃO ROCHA. A ELIMINATÓRIA ESTÁ POR ISSO EM ABERTO E O JOGO TRÊS JÁ SE DISPUTOU, ENTRETANTO, APÓS O FECHO DESTA EDIÇÃO DO JORNAL SPORTING, NO REDUTO LEONINO ONDE O FACTOR CASA SE ESPERA POSITIVO.
Texto: Maria Gomes de Andrade
A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, no passado domingo, por 1-0 frente ao FC Porto no jogo dois das meias-finais do play-off do Campeonato Nacional. ria, decidida à melhor de cinco jogos, ficou empatada. Um triunfo para cada lado e tudo em aberto, mas o terceiro jogo disputou-se, entretanto na quarta-feira à noite, após o fecho desta edição do Jornal Sporting, no Pavilhão João
ceu a primeira partida.
No Dragão Arena, depois de um jogo de encher o olho no final da fase regular, esperava-se um clássico digno desse nome e o Sporting CP e o FC Porto não desiludiram. Jogo muito disputado, de alta intensidade e com muitas oportunidades, mas com sinal mais para a formação azul e branca.
A jogar em casa e a precisar de vencer para não ficar em maior desvantagem na eliminatória, o FC Porto entrou bem no jogo e começou cedo a ameaçar a baliza verde e branca. Ângelo Girão foi-se mostrando atento, assim como Xavi Malián, quando o Sporting CP conseguiu criar perigo e, por isso, manteve-se o 0-0 até ao intervalo.
Na segunda metade, mantiveram-se as dinâmicas e a exibição de Ângelo Girão na baliza Leonina também continuou a ser irrepreensível, com o Sporting CP a tentar surpreender o FC Porto, sobretudo, em contra-ataque,
ca mandava no jogo.
Ainda assim, a oito minutos do final do encontro, já depois de uma bola do FC Porto no ferro, a equipa verde e branca esteve perto de abrir o marcador, naquela que foi a oportunidade mais flagrante que teve. Nova jogada rápida do Sporting CP, com Rafa Bessa a surgir à frente de Xavi Malián e a ter tudo para marcar, mas o esférico acabou por sair por cima da baliza depois de roçar a barra.
Assim, foi-se mantendo o 0-0, mas a três minutos do final do encontro, Henrique Magalhães viu cartão azul, depois de dar um pequeno toque no patim de Rafa Costa, e o FC Porto beneficiou então de um livre directo, que Gonçalo Alves não desperdiçou no frente-a-frente com Ângelo Girão. 1-0 no marcador com poucos minutos de jogo para disputar, mas, após cotovelada de Edu Lamas em Nolito Romero, o Sporting CP teve a oportunidade de empatar. Ainda assim, João Souto viu Xavi
postes e negar-lhe o golo com uma enorme intervenção.
A jogar em power play, até ao final, a equipa Leonina foi tentando o 1-1 no pouco tempo que restava, mas já não conseguiu marcar e assim empatar a partida para depois tentar aumentar a vantagem na eliminatória.
Espera-se, por isso, que o factor casa seja positivo – o João Rocha receberá três jogos no máximo e o Dragão Arena dois.
01.06.2025
Campeonato Nacional Meias-finais – Jogo 2 Dragão Arena, Porto
FC PORTO SPORTING CP
1 0
0-0 ao intervalo
Gonçalo Alves (48’)
Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], Nolito Romero, Alessandro Verona, Toni Pérez e Rafa Bessa; Zé Diogo Macedo [GR], João Pina, Henrique Magalhães, Roc Pujadas e João Souto. Treinador: Edo Bosch. Disciplina: Cartão azul para Henrique Magalhães (47’).
MODALIDADES BASQUETEBOL
OS LEÕES TENTARAM CONTRARIAR O 0-2 TRAZIDO DO DRAGÃO ARENA, MAS O SPORTING CP ACABOU POR SER
ELIMINADO NAS MEIAS-FINAIS DO PLAY-OFF DA LIGA DE BASQUETEBOL. UM DESFECHO QUE CONVIDA À REFLEXÃO APÓS UMA ÉPOCA EXIGENTE E MARCADA POR UMA PROFUNDA REESTRUTURAÇÃO — MAS QUE DEIXA TAMBÉM SINAIS ENCORAJADORES PARA O FUTURO.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: José Lorvão
Na última sexta-feira, a equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal perdeu por 74-78 frente ao FC Porto, no terceiro jogo das meias-finais do play-off da Liga (0-3), encerrando assim a época zero de um novo projecto que teve o mérito de nunca virar a cara à luta. Apesar do empenho do conjunto orientado por Luís Magalhães, os primeiros minutos do encontro foram um espelho do que se viu, também, ao longo da série. Aos quatro minutos, dominadores, os visitantes já venciam por 2-9, aproveitando a elevada ineficácia dos Leões junto ao cesto. Ainda assim, o Sporting CP reagiu e reequilibrou o marcador, muito graças a Jeremiah Bailey (8-9), que assumiu o protagonismo e somou seis pontos consecutivos de grande importância. Inspirado, o extremo norte-americano voltou a encontrar o caminho para o cesto numa boa combinação com Keonté Kennedy, protagonizando uma das jogadas mais bonitas do encontro (10-12). Contudo, os dragões conseguiram recuperar uma vantagem mais confortável, muito por via da eficácia na linha de três pontos (11-17), que os Leões tentaram anular com mais entrega do que engenho. No final dos primeiros dez minutos, o 15-19 dava esperança aos verdes
30.05.2025
Liga – Play-offs – Meias-finais
Jogo 3 – Pavilhão João Rocha SPORTING CP FC PORTO
15 19, 21 21, 27 13 e 11 25
Sporting CP: Keonté Kennedy (3), Tim Guers (2), Ludgy Debaut (5), Jeremiah Bailey (22), Diogo Ventura [C] (8), Anthony ‘Cat’ Barber (17), Uwais Razaque (6), Dinis Cherepenko, Arnette Hallman, Nick Ward (11), Sérgio Silva e Denílson Tavares. Treinador: Luís Magalhães.
e brancos.
No segundo quarto, porém, o FC
Porto entrou mais forte e rapidamente cavou uma diferença de dez pontos no marcador (15-25).
Sempre muito combativo e esforçado, o Sporting CP tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas, a meio do período, o parcial mantinha-se (22-32).
Jeremiah Bailey voltou a destacar-se, a par de Tim Ward – ambos em evidência nas estatísticas de pontos e ressaltos –, e Uwais Razaque lançou uma ‘bomba’ de três pontos que permitiu ao Sporting CP chegar ao intervalo a perder pelos mesmos quatro pontos de diferença com que começara o período.
Os Leões regressaram motivados das cabinas e entraram determinados a consumar a reviravolta, alcançando pela primeira vez a igualdade (40-40) ainda nos dois minutos iniciais do terceiro período.
Logo depois, Jeremiah Bailey colocou o Sporting CP na dianteira (4240), o FC Porto respondeu com um triplo (42-43), e o camisola 8, quem mais?, voltou a inclinar o tabuleiro a favor dos da casa (44-43).
Com Uwais Razaque também de mão quente – novo triplo para o jovem moçambicano –, os Leões precipitaram-se para um momento de maior lucidez no jogo, com vários lances de bom nível (50-45).
Na fase final do quarto, e com os visitantes a aproximar-se (5049), Diogo Ventura rugiu mais alto, lançou nova ‘bomba’ de muito longe e converteu dois lances livres que levantaram das cadeiras o público presente no Pavilhão João Rocha (55-49).
Jeremiah Bailey e Cat Barber não quiseram ficar atrás do português e também somaram, cada um, três pontos desde a linha exterior. No final do terceiro período, e reflexo desse momento de bom basquetebol, os Leões venciam por dez (63-53).
O primeiro lance do quarto parcial foi
tirado a papel químico do último do período anterior: Cat Barber, de pontaria afinada, somou mais três pontos do meio da rua e voltou a marcar na posse seguinte (68-56). O FC Porto respondeu de imediato (70-68), com um mini-parcial de 2-12 que devolveu a incerteza ao resultado.
O jogo entrou, então, num registo de mais coração do que cabeça,
com ambas as equipas a falharem consecutivamente nas suas posses de bola. Ainda assim, foi o FC Porto quem se mostrou mais capaz de lidar com a pressão e saltar para a frente do marcador (71-72). Com menos de três minutos por jogar, a liderança voltou a passar para as mãos dos Leões e, logo depois, para as dos portistas (74-
76), numa dança intermitente que antecipava a emoção dos segundos finais. A 25 segundos do fim, Nick Ward dispôs de uma soberana oportunidade de igualar a contenda a partir da linha de lance livre, mas não foi capaz de concretizar, e o Sporting CP despediu-se mesmo da competição com um honroso 74-78 final.
No final da partida, o treinador-adjunto Miguel Minhava assumiu a frustração pelo desfecho da eliminatória, sublinhando, ainda assim, a evolução do grupo e o valor do percurso realizado. “Foi um jogo equilibrado até ao último quarto. Faltou-nos um pouco disto no segundo jogo, e no primeiro a história também foi semelhante: estivemos quase sempre na frente e, no momento decisivo, não conseguimos ter a serenidade suficiente para fechar o jogo. Podíamos ter feito um bocadinho mais, merecíamos ganhar este jogo, mas o FC Porto fez por merecer também e é mais uma aprendizagem para todos. Fica um sentimento de frustração”, afirmou em declarações à Sporting TV
Com a buzina final, encerrou-se também a primeira temporada de um novo ciclo competitivo para o basquetebol verde e branco. Um ano exigente, de renovação e crescimento, que deixa aprendizagens e margem para evolução.
“Foi um ano atípico para o basquetebol do Sporting CP, um ano de aprendizagem. Quando representamos um Clube com esta dimensão, queremos sempre mais. Estivemos na final da Taça de Portugal e não ganhámos, não conseguimos chegar a mais finais e, por isso, não podemos estar satisfeitos. Agora é tempo de fazer uma reflexão aprofundada, perceber o que se fez bem, o que se fez mal, e atacar a próxima época à Sporting CP”, atirou Miguel Minhava.
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INTENSO, EQUILIBRADO E DECIDIDO APENAS NOS ÚLTIMOS SEGUNDOS DO PROLONGAMENTO, O PRIMEIRO DUELO DAS MEIAS-FINAIS ENTRE CR LEÕES DE PORTO SALVO E SPORTING CP DEIXOU TUDO EM ABERTO PARA O REENCONTRO NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA, ONDE OS VERDES E BRANCOS TERÃO DE VENCER PARA FORÇAR A NEGRA.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: João Pedro Morais
A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal perdeu, no passado domingo, frente ao CR Leões de Porto Salvo, no primeiro jogo das meias-finais da Liga (3-2), disputado no Pavilhão dos Leões de Porto Salvo. Os verdes e brancos chegaram a construir uma vantagem de dois golos, mas não conseguiram travar a reacção da equipa da casa e, já no prolongamento, apesar de mais ameaçadores, sofreram o 3-2 num lance de extrema infelicidade. O jogo começou equilibrado, com ambas as equipas a procurarem impor-se desde cedo. Aos três minutos, Taynan, em resposta a um canto batido na direita, rematou contra a muralha defensiva, e, logo depois, Tomás Paçó obrigou André Sousa à primeira grande defesa da tarde. O guarda-redes da casa começava cedo a destacar-se como uma das figuras do encontro, voltando a brilhar perante os remates perigosos de Rocha e Pauleta. Apesar da pressão do Sporting CP, o CR Leões de Porto Salvo respondeu aos cinco minutos, quando Mamadú Ture aproveitou um mau alívio e rematou em zona adiantada. No lance seguinte, foi
01.06.2025
Liga – Meias-finais – Jogo 1 Pavilhão do Leões de Porto Salvo, Oeiras CR LEÕES DE PORTO SALVO SPORTING CP
3 2
0-0 ao intervalo
Anderson Fortes (26’), Peixinho (31’), Rocha (AG 50’)
Anton Sokolov (22’), Rocha (24’)
Sporting CP: Bernardo Paçó [GR], Anton Sokolov, Tomás Paçó, Wesley Reinaldo e João Matos [C]; Henrique Rafagnin [GR], Diogo Santos, Rúben Freire, Pauleta, Alex Merlim, Taynan, Andriy Dzyalo e Rocha. Treinador: Nuno Dias.
Diogo Santos quem esteve perto de inaugurar o marcador com um remate cruzado e, na sequência, Wesley Reinaldo surgiu em zona frontal e obrigou André Sousa a nova intervenção. Aos 12’, Mamadú Ture voltou a ameaçar com um remate perigoso, travado por uma grande defesa de Bernardo Paçó. Na parte final da primeira metade, o Sporting CP intensificou a pressão. Aos 18 minutos, Taynan voltou a responder a um canto da direita com um remate de primeira para mais uma defesa espectacular de André Sousa. Logo a seguir, Rocha recuperou em zona proibida e rematou com potência, mas encontrou novamente o guardião adversário em tarde inspirada. Aos 19’, Pauleta insistiu com dois remates perigosos, mas o golo continuava a escapar.
Ao intervalo, o marcador mantinha-se assim em branco, apesar do maior volume ofensivo do Sporting CP. Porém, no regresso dos balneários, o nulo foi desfeito logo aos 22 minutos: Alex Merlim, na esquerda, serviu Anton Sokolov à entrada da área e o russo rematou em força para o 0-1.
Taynan. E, como antecipa o velho ditado, quem não marca... sofre. Aos 31’, Peixinho surgiu completamente solto na área, falhou o primeiro remate, mas à segunda encostou para o 2-2, reacendendo por completo a partida. O Sporting CP lançou-se de imediato em busca de nova vantagem e esteve perto de a alcançar em diversas ocasiões, falhando apenas na eficácia. Primeiro foi Alex Merlim quem, aos 33’, em transição, rematou fortíssimo, com a bola a passar muito perto do poste. Aos 37’, Rúben Freire rematou de primeira na esquerda, obrigando André Sousa a boa defesa. Um minuto depois, foi Wesley Reinaldo a tentar, mas o remate desviou num defesa. Já nos instantes finais, aos 40’, Pauleta surgiu em velocidade pela esquerda e rematou ao lado. Segundos depois, a buzina assinalava o fim do tempo regulamentar e a entrada no prolongamento.
No prolongamento, o Sporting CP entrou mais forte e deu o primeiro aviso logo aos 42’: Merlim cruzou rasteiro da esquerda e Anton Sokolov apareceu na área, mas não conseguiu finalizar com precisão.
O golo trouxe confiança à equipa de Nuno Dias, que passou a circular a bola com maior fluidez. O CR Leões de Porto Salvo tentou responder, mas os de Alvalade mostravam-se mais confortáveis, e o segundo tento surgiu com naturalidade: aos 24 minutos, após um canto batido na esquerda, Tomás Paçó rematou de primeira e Rocha, à boca da baliza, encostou para o 0-2.
Ainda assim, os da casa não baixou os braços e reduziu aos 26 minutos, quando Anderson apareceu solto na área e rematou rasteiro e fortíssimo, sem hipótese para Bernardo Paçó. O Sporting CP reagiu de imediato e quase ampliava — ainda no mesmo minuto, Taynan, do lado direito, levantou a bola por cima de um adversário e tentou novo chapéu sobre André Sousa. A bola passou o guarda-redes, mas embateu na trave.
Três minutos depois, o Sporting CP voltou a estar muito perto do golo: Anton Sokolov cobrou um livre directo com força e Diogo Santos apareceu ao segundo poste, a centímetros da emenda. Pouco depois, Rocha não conseguiu dominar uma assistência perfeita de
lado direito, tirou um adversário do caminho com um belo drible e rematou a rasar o poste. Do outro lado, aos 45’, Ré apareceu isolado e valeu Bernardo Paçó, com uma grande mancha a segurar o empate num momento decisivo.
Após o breve intervalo, o mesmo protagonista voltou a destacar-se, agora em missão ofensiva. O guardião subiu pela direita, encheu o pé e acertou em cheio na trave da baliza dos anfitriões, que ficou a abanar com o impacto.
O CR Leões de Porto Salvo cresceu e, aos 48’, voltou a rondar o 3-2 por duas vezes. Primeiro, Peixinho ficou a centímetros da emenda após um canto tenso batido na esquerda; depois, Mamadú Ture arrancou pela ala, driblou um defesa e obrigou Bernardo Paçó a mais uma defesa de elevado nível.
A 42 segundos do fim, surgiu o balde de água fria: Ré bateu uma reposição tensa e a bola acabou por bater em Rocha, traindo Bernardo Paçó. Um momento infeliz que valeu o 3-2 aos da casa — e que o Sporting CP, já em 5x4, não conseguiu reverter.
No mesmo minuto, Pauleta, do lado direito, tirou um adversário do caminho com um belo drible e rematou a rasar o poste.
No mesmo minuto, Pauleta, do
O segundo jogo da série está marcado para sábado, 7 de Junho, no Pavilhão João Rocha, onde o Sporting CP vai lutar para empatar a eliminatória e forçar um terceiro e decisivo encontro.
No final da partida, Paulo Luís, treinador-adjunto do Sporting CP, lamentou os erros cometidos pela equipa verde e branca, sobretudo nas bolas paradas.
“Uma equipa do nosso nível não pode sofrer três golos de bola parada, ainda para mais em situações que estavam identificadas e que fazem a diferença no jogo. Depois de estarmos a ganhar por 2-0, num encontro em que sabíamos as dificuldades que íamos ter e onde os pormenores iriam contar, não é normal sofrermos três golos da mesma forma”, afirmou o treinador-adjunto Leonino. Reconhecendo a necessidade de “melhorar”, Paulo Luís fez ainda assim questão de elogiar o compromisso da equipa ao longo do encontro. “Em termos de atitude e postura perante o jogo, não tenho nada a apontar aos meus jogadores”, garantiu.
A pensar já na segunda partida da eliminatória, o técnico acredita na capacidade de resposta da formação verde e branca. “Isto é uma eliminatória, é preciso ganhar dois jogos, e é isso mesmo que vamos ter de fazer em nossa casa. Já vivemos esta situação noutras ocasiões e estamos preparados para dar a volta”.
Para isso, contudo, será importante ter cuidados acrescidos. “Sabemos que do outro lado está uma equipa bem trabalhada, que causa dificuldades, e por isso não podemos voltar a cometer os mesmos erros. A este nível, pagam-se caro”, finalizou.
“SAIO
JOGADORA OPOSTO TERMINA LIGAÇÃO DE CINCO TEMPORADAS AO SPORTING CP. ORGULHO, EMOÇÃO E PAIXÃO SÃO ADJECTIVOS QUE ASSOCIA, SEM PESTANEJAR, AO CLUBE, DO QUAL GUARDA AS MELHORES RECORDAÇÕES PELAS CONQUISTAS DESPORTIVAS E AMIZADES E DESCREVE A PASSAGEM PELO EMBLEMA LEONINO COMO OS MELHORES ANOS DA VIDA. POR ISSO, NÃO HESITA EM DIZER QUE SENTE O CLUBE COMO ‘CASA’.
Texto: Nuno Miguel Simas
Fotografia: João Pedro Morais, Sérgio Martins
Cinco épocas de Sporting CP. Que balanço faz da pas sagem pelo Clube?
Só tenho recordações boas destes cinco anos, desde a forma como fui recebida pelos adeptos, por todo o staff com quem trabalhei e com o qual me cruzei, fosse no voleibol ou noutra modalidade. Todos me receberam bem, todos me tentaram ajudar, deram-me bons conselhos. Saio do Sporting CP com um sentimento de gratidão. Embora a minha ligação termine aqui, seria injusto confundir as coisas e não sair grata e feliz por estes cinco anos.
Como descreve a relação que se construiu entre a equipa e os adeptos do Sporting CP?
Desde o meu primeiro ano até ao último, sinto que fomos crescendo. Crescendo em termos de público, o público foi tendo cada vez mais confiança em nós. O que transmitíamos em campo, e não interessava se era derrota ou vitória, deu-nos confiança. O que demonstrámos em termos de atitude, garra e foco é que trouxe os adeptos para o nosso lado. A minha relação com os adeptos foi muito positiva, tentei transmitir sempre que estava a lutar pelo Clube. Tentei transmitir sempre garra e que não ia desistir em cada jogo e em cada ponto que eu fizesse.
Sente que a sua personalidade enérgica e galvanizadora também ajudou a criar laços entre a equipa e os adeptos?
Sim. A minha personalidade vem muito da minha família, as pessoas da minha cidade, que é Espinho, são de raça, lutam até à última. Fiz o que sou. Quando estávamos a perder ficava com raiva e transmitia isso em berros ou em tentar levantar o público, em bater palmas, em bater no peito, que foi uma imagem minha durante estes cinco anos. Era algo intrínseco e que acho que me aproximou dos adeptos. Eles sentiram que eu não estava lá só por estar.
Foram cinco épocas que vieram do coração?
Sem dúvida. Esse meu bater no peito causou-me muitas nódoas negras, mas foi tudo de coração. A minha família é mesmo muito Sportinguista. Quando eu estava em campo pensava sempre neles [família], pensava no meu irmão, nos meus sobrinhos, por muito que fosse uma final, eles estavam sempre lá, aquele ponto que fazia ou o berro que dava era a pensar neles, para os orgulhar e para eles saberem que eu estava lá em representação da família.
Foi, também, pelas suas origens, que jogou no Sporting CP?
Diria que vim por mim e pela minha família, pois a minha avó e os meus tios são Sportinguistas. Ver o amor que a minha família tem pelo Clube, tenho a certeza de que os deixei muito orgulhosos. Sei que o meu nome está no
Museu e vai chegar ao meu irmão, ao meu pai e a toda a minha família.
Como foi viver o Sporting CP do lado de dentro?
Foi uma surpresa boa, uma surpresa positiva. O Sporting CP é feito de pessoas e essas pessoas que trabalham aqui surpreenderam-me mesmo muito. São pessoas boas, que trabalham todas para o mesmo, nunca tive nenhum problema, foi tudo óptimo. Qualquer coisa que se passava comigo e do que precisava, eles foram os primeiros a estender-me a mão e foi muito bom.
Veio para o Clube depois de ter jogado anos seguidos apenas voleibol de praia e na última temporada passou alguns meses sem poder jogar, por lesão. Teve de se rein ventar como atleta e mesmo como pessoa?
Sem dúvida. O meu primeiro ano foi de choque, vinha do voleibol de praia. O primeiro ano foi para me habituar ao voleibol de pavilhão e perceber a dimensão do Clube. Muito nervosismo no primeiro ano por querer fazer o melhor e mostrar isso mesmo aos adeptos e à direcção. No segundo ano, recalculei a rota, pensei para mim o que podia fazer e desde aí foi desfrutar, não pensar se seria o meu último ano ou não, se fosse queria sair a saber que fiz tudo, que sorri, que me diverti nos jogos, que aproveitei as colegas de equipa, os treinadores e todos os anos tentava pensar nisso. Acho que foi resultando, do meu ponto de vista fui
melhorando o meu voleibol. Muitas vezes não era suposto ser titular e acabei a ajudar a equipa, por isso acho que correu bem.
Como foi a última época, com a tal lesão num ombro? Foi desafiador. Com a lesão lembrei-me de onde vim, de quem me deu força e energia para continuar e acho que voltei bem, a desfrutar nos treinos, a pensar na minha equipa e em como poderia ajudar se estivéssemos a perder. Foi esse tipo de pensamentos que fui tendo ao logo da época.
Duas Taças de Portugal, duas Taças Federações, dois vice ‑campeonatos. Que balanço pode ser feito da passagem pelo Sporting CP. Faltou ser campeã?
Sim, foi duro esta época não conseguir conquistar o Campeonato, mas prefiro recordar as coisas boas, que foram as Taças de Portugal, troféu que já fugia há muito tempo ao Sporting CP. O voleibol feminino tem pouco tempo no Clube, conseguir em tão pouco tempo as Taças de Portugal acho que foi um feito enorme e poder deixar lá o meu nome deixa-me muito feliz e orgulhosa. Claro que queríamos ter conquistado mais, mas fico feliz e orgulhosa.
“SENTI SEMPRE APOIO, MESMO QUANDO ESTAVA LESIONADA. NO FINAL DOS JOGOS, QUANDO IA CUMPRIMENTAR OS ADEPTOS, PERGUNTAVAM-ME QUANDO VOLTAVA”
Como descreveria essas duas finais das Taças de Portugal, uma decidida em cinco sets frente à AJM/FC Porto e a outra em três parciais diante do Vitória SC? A conquista diante da AJM/FC Porto foi épica e trouxe muito os adeptos para nós. Foi uma final mesmo muito difícil, quando me recordo dela fico mesmo muito feliz, porque acho que elas eram teoricamente as favoritas, não me recordo se já lhes tínhamos ganho nesse Campeonato. Foi uma final em que estivemos quase a perder por 3-1 e conseguimos dar a volta, foi mesmo muito bom. Por isso é que eu falo essa capacidade de luta que tivemos quando estávamos quase a perder e conseguimos dar a volta. Os nosso adeptos que estiveram no Pavilhão viram como lutámos e iam continuar a acompanhar-nos. Depois disso, foi continuar o trabalho ao longo dos anos e conseguimos, com exibições incríveis e remontadas muito boas.
E a segunda final diante do Vitória SC e que venceram por 3 0?
Na segunda final acho que éramos favoritas. Para mim também foi vivido de outra forma, porque eu ainda não podia jogar. Correspondemos a 100 por cento ao que nos era pedido e conseguimos.
Que papel foi o de ser uma das capitãs de equipa na época que agora terminou?
O que eu queria era que as minhas companheiras percebessem a dimensão do clube onde estão e que os comportamentos das novas atletas fossem adequados ao Clube. Senti sempre essa responsabilidade. Quis sempre mostrar que o Clube é incrível e que os adeptos estão sempre connosco.
Há traços que distinguem o voleibol feminino do Sporting CP de outros clubes?
Acho que sim, pela luta e pela raça. Nunca fomos a equipa favorita dos Campeonatos, houve edições da prova, e esta foi numa delas, em que provavelmente muitas pessoas achavam que nós não íamos conseguir nada e do pouco
se fez muito. Acho que conseguimos sempre dar a volta. Começávamos por ser as menos favoritas, mas no fim estávamos sempre nas decisões. Acho que isso se deveu a todas as atletas terem lutado até ao fim e terem acreditado.
Ficou um sentimento agridoce no final da época? Quando penso na nossa época, penso num gráfico com altos e baixos. Com o tempo conseguimos melhorar e superar as expectativas. Na parte final, as expectativas já estavam mais altas e esperava-se que tivéssemos conseguido chegar à final. Aí, não conseguimos e foi uma grande desilusão para nós. Sabíamos que tínhamos qualidade para isso, que merecíamos estar lá, mas não foi possível. Olhando no geral, considero na mesma que foi uma época positiva. Obviamente que podia ter sido melhor. Foi uma meia-final decidida nos detalhes, o SC Braga é uma equipa muito boa, perdemos, mas não foi para uma equipa qualquer e que quase foi campeã nacional.
O que faltou para conquistarem o título de campeão nacional?
Creio que o último jogo das meias-finais foi mais de emoção do que propriamente de voleibol, claro que sabíamos que se não atacássemos bem e se não servíssemos bem, não íamos ganhar, mas já sabíamos o que tínhamos de fazer, como elas atacavam e como serviam. Quem gerisse melhor o erro e conseguisse superar ia ganhar e acho que foi isso que aconteceu. O último set foi um pouco de tristeza, talvez de desespero e olhando para trás fiquei mesmo muito triste com esse jogo.
Na perspectiva mais pessoal, quando voltou a jogar após lesão foi muito saudada pelos Sportinguistas. Como viveu esse excelente acolhimento?
Tenho andado emocionada nestes últimos dias, emociono-me com tudo, mas em relação a esse momento que refere eu não estava à espera que me aplaudissem, que gritassem tanto o meu nome. Tentei não olhar tanto para os adeptos, porque acho que ia começar a chorar. Fiquei muito feliz. Sou muito grata aos adeptos. Não esperava que o meu post tivesse tanto impacto, tive muitas pessoas a dizerem que se identificavam com a minha personalidade dentro do campo, que gostavam de atletas assim.
Em que é que o Sporting CP tem contribuído para o de‑ senvolvimento do voleibol feminino, numa fase em que muitos dos principais clubes de futebol têm equipas nesta Liga de voleibol?
Os clubes que têm futebol na primeira divisão e que têm voleibol, são uma ajuda imensa para a modalidade e o
Sporting CP é um deles. Tem feito um trabalho excelente, de ano para ano as nossas condições foram melhorando, acho que os outros clubes foram vendo isso e quiseram acompanhar a nossa evolução. Temos uma equipa multidisciplinar que melhorou muito o trabalho das atletas. Só temos de nos preocupar com o voleibol e por isso é que a modalidade tem vindo a crescer.
O Clube foi pioneiro nisso?
Sim, o Sporting CP foi dos primeiros clubes a querer investir e dar as melhores condições às atletas, foi-se vendo que o Clube tinha muito retorno em termos de adeptos, pessoas na bancada e acho que outros clubes tentaram ir pelo mesmo caminho do Sporting CP. Também por isso o voleibol tem crescido e têm aparecido mais clubes no voleibol feminino.
Cinco épocas depois, como avalia o voleibol do Sporting CP?
Tem melhorado ano após ano. O voleibol masculino fez uma excelente época, espero que conquistem ainda mais adeptos e o voleibol feminino igual. Acho que tem conseguido conquistar o que é proposto, não conseguimos a Liga, mas têm sido sempre épocas renhidas, com muita luta, superação, por isso o voleibol do Sporting CP está a crescer.
Mesmo do lado de fora, por ter estado lesionada, como foi a interacção com os adeptos?
Senti sempre apoio, mesmo quando estava lesionada. No final dos jogos, quando ia cumprimentar os adeptos, perguntavam-me quando voltava. Senti sempre esse apoio, senti que nunca estive esquecida, pediam-me para voltar o mais rápido possível. Deram-me mais força para eu voltar e para, mesmo lesionada, continuar a trabalhar para que quando voltasse, estar bem.
“NUNCA VOU SENTIR DISTÂNCIA DO SPORTING CP! NUNCA!”
Essa força acelerou o processo de recuperação?
Sim, sem dúvida. Sentia que a equipa, talvez, estivesse a precisar de mim, de uma solução e tentei acelerar. Falei com o médico, com a fisioterapeuta e fui.
Leva amizades para a vida do Sporting CP?
Uma das razões pelas quais fui tão feliz aqui no Sporting CP foram as equipas [plantéis] onde estava, fiz amizades que levo para a vida. Fomos o apoio uma das outras, tive colegas que foram um exemplo para mim que me >>
>> deram outra visão para eu lutar e que foram muito importantes. As equipas com quem trabalhei ajudaram-me muito neste percurso.
O que fica da relação com o Sporting CP para o futuro? É difícil, ainda não me sinto fora do Sporting CP, se calhar só quando sair de Lisboa. Mas sinto que é a minha casa. Posso nunca mais voltar aqui, jogar aqui, mas eu vou sentir que estes corredores [Pavilhão João Rocha] são ‘meus’, que aquele balneário é ‘meu’, que aquele campo é um bocadinho ‘meu’. Nunca vou sentir distância do Sporting CP. Nunca!
O Sporting CP tornou‑a mais forte a nível pessoal? Sem dúvida. Estes cinco anos aqui foram os mais intensos da minha vida, foram aqueles em que mais pensei sobre mim, os que mais reflecti sobre o que quero e o que não quero e os que mais pensei sobre o futuro. Nunca dei por certa a minha estadia no Sporting CP, embora tivesse contratos, mas pensava e se um dia me tiram daqui. Isso também me deu alguma força para quando esse dia chegasse, eu estar pronta para isso. A exigência de trabalhar no Sporting CP requer que sejamos fortes e que tenhamos alguma estabilidade. O Sporting CP ajudou-me nisso.
“A
EXIGÊNCIA
DE
TRABALHAR
NO SPORTING CP REQUER QUE TENHAMOS ALGUMA ESTABILIDADE”
Com o tempo equilibrou cada vez mais a emoção com o racional?
Sim, acho que sim. Quando cheguei era muito emotiva e se calhar as coisas só me corriam bem quando estava com a adrenalina no máximo. Depois tentei pensar um pouco de forma mais racional, tentar ponderar mais as coisas, mas mantendo sempre a minha personalidade, que acho que
Paixão e emoção são palavras que se adequam bem à ligação com o Sporting CP?
Exactamente, paixão e muita emoção.
“FICO MESMO MUITO EMOCIONADA COM O FACTO DE TEREM IDENTIFICADO A PAQUETE COM O SPORTING CP E COM VALORES QUE O CLUBE TRANSMITE”
Como mensagem final, o que gostaria de dizer aos Sportinguistas?
Só tenho a agradecer a todos por me terem recebido tão bem nesta casa que é vossa e que agora considero que é um bocadinho ‘minha’. Agradeço por me terem apoiado tanto, fico mesmo muito emocionada com todas as mensagens que tenho recebido, com o facto de terem identificado a Paquete com o Sporting CP e com os valores que o Clube transmite. Agradeço a todos, serei sempre grata a esta casa e ao Sporting CP muito obrigado por todas as coisas que me proporcionou.
A equipa masculina de rugby do Sporting Clube de Portugal conquistou, no último sábado, a Taça Plate do CN2 ao superar, no Jamor, o Rugby Vila da Moita na final por 39-30.
Os ensaios foram da autoria de Daniel Bessa, Francisco Sarmento, António Alves e Tomás Cunha, sendo que Daniel Bessa somou mais duas conversões e quatro penalidades e João Afonso Telhada conseguiu pontuar através de um drop goal.
ADAPTADA:
NOVO RECORDE DO MUNDO PARA VICENTE PEREIRA
Vicente Pereira, nadador do Sporting Clube de Portugal, voltou a bater um recorde do mundo DSISO (Organização Internacional de Natação Síndrome de Down). Desta vez, o Leão estabeleceu um novo máximo nos 100 metros mariposa ao conseguir a marca de 1’10’’16 no primeiro dia do Campeonato de Verão em Rio Maior.
Lorène Bazolo e Liliana Cá estiveram em destaque no meeting Goldenes Oval, em Dresden, Alemanha. Nos 100 metros, Lorène Bazolo venceu a prova com 11’’34, a sua melhor marca da temporada. “Senti-me muito bem hoje e estou feliz por ter vencido. Foi a minha segunda corrida da temporada e mantive um tempo muito consistente. O ambiente no estádio estava muito bom”, disse a velocista em declarações reproduzidas pela organização da prova.
Já Liliana Cá, no lançamento do disco, ficou na terceira posição com 64,62 metros, a melhor marca portuguesa do ano que garante qualificação directa para os Campeonatos do Mundo de Tóquio que vão acontecer em Setembro deste ano.
Por fim, Jéssica Inchude foi sétima no lançamento do peso com 18,62 metros.
Foto: António Oliveira/FPA
O último fim-de-semana ficou marcado por vários títulos nacionais na formação das modalidades. No andebol, os sub-18 (na foto) sagraram-se Campeões Nacionais depois de três vitórias em três jogos na fase final contra AA Águas Santas (25-22), FC Porto (21-22) e SL Benfica (31-20).
Já no basquetebol, os sub-23 masculinos – que já tinham garantido a subida de divisão - venceram o título do Campeonato Nacional da II Divisão.
Na final, contra o SC Vasco da Gama sub-23, os Leões haviam vencido o primeiro encontro por 99-46 e a derrota por 80-65, no sábado, não foi suficiente para tirar o título das mãos do emblema de Alvalade. Por fim, as sub-16 femininas sagraram-se Campeãs Nacionais após vencerem os três jogos da fase final contra CAB Madeira, Club 5basket e CP Esgueira.
A equipa mista de judo do Sporting Clube de Portugal conquistou, no último fim-de-semana, a Taça de Portugal.
Depois de superar o SC Porto nas meias-finais por 4-2, os Leões e Leoas bateram, na final, o Sport Algés e Dafundo por 4-3, com Margarida Brás (-70kg) a triunfar no combate decisivo.
José Cautela, piloto do Sporting Clube de Portugal, venceu no último fim-de-semana as duas corridas da etapa de Portimão da GT-Sprint Cup da Ultimate Cup European Series. No Autódromo Internacional do Algarve, o Leão conseguiu a pole position com o tempo de 1’54’’225 e, depois, foi primeiro classificado duas vezes ao volante de um Porsche Cayman GT4.
FEMININO
Seniores - Meeting Castellón Comprimento
Sub-12 - Circ. Mini12
Sporting CP 48-45 GDESSA - CAMP. DIST.
Seniores Camp. Nac.
Sub
Sub
Pires 7,38 m
3.º Tsanko Arnaudov 19,77 m
Sub 23 Camp. Nac. P.
2.º Gonçalo Alegria 5847
- REC. PESSOAL
3.º Eduardo Neves 5668 pts
Sub 20 Camp. Nac. P. Combinadas Decatlo
2.º Célio Quaresma 6580 pts - REC. PESSOAL
Sub 18 Camp. Nac. P. Combinadas Decatlo
1.º Yunilson Brito 6260 pts
- CAMP. NAC.
2.º Evelise Veiga 6,43 m
Seniores - Douala Int. GP
100 m
3.º Rosalina Santos 11’’97
Seniores - Meeting Renato
Silva
1500 m
6.º Lara Costa 4’40’’24
12.º Rafaela Sá 4’59’’28 Altura
3.º Marta Araújo 1,60 m Vara
4.º Marta Semblano 2,80 m
Seniores Meeting Dresden
100 m
1.º Lorène Bazolo 11’’34 Peso
7.º Jéssica Inchude 18,62 m
Disco
3.º Liliana Cá 64,62 m
Seniores EAP Atletica 2000 Meeting
100 m
2.º Beatriz Andrade 11’’86
Sub 18 Camp. Nac. P. Combinadas Decatlo
4.º Inês Vila 4159 pts
AUTOMOBILISMO MASCULINO
UCS4 GT Sprint Ultimate
Cup European Series
Corrida 1
1.º José Cautela Corrida 3
1.º José Cautela
BASQUETEBOL MASCULINO
Seniores Liga Sporting CP 74-78 FC Porto
Sub 23 Camp. Nac. 2.ª div.
SC Vasco Gama 80-65
Sporting CP - CAMP. NAC.
Sub 16 Taça Dist.
Sporting CP B 63-60 Ac. Lumiar
Sub 14 Camp. Nac.
Sporting CP 112-51 CDE F. Franco
Maia BC 48-88 Sporting CP
Sub 14 Taça Dist.
Sporting CP B 53-68 CN Natação CDM Carcavelos 81-19
Sporting CP C
Sub 12 Circ. Mini12
Sporting CP 50-22 Paço Arcos C. - CAMP. DIST.
FEMININO
Sub 22 Camp. Nac. 2.ª div.
GD Gafanha 85-77 Sporting CP - 2.º LUGAR
Sub 16 Camp. Nac.
Sporting CP 48-43 Club 5Basket
Sporting CP 73-51CAB
Madeira
Sporting CP 65-43 CP Esgueira - CAMP. NAC.
Sub 16 Taça Dist.
Sporting CP B 48-47
GDEMAM
Sub 14 Taça Dist.
Sporting CP B 69-27 SL Benfica B
Sub 13 Circ. Dist.
BILHAR
MASCULINO
Carambola Camp. Nac.
1.ª div. CB Eborense 4-4 Sporting CP Real SC 3-5 Sporting CP B
Carambola Taça Rui Lopes
UD Leiria B 4-4 Sporting CP D
Carambola Camp. Nac. Ind. 1.ª div. Meias finais (S2)
8.º Francisco Rodrigues (1 V / 6 D)
Carambola 5.º Open Reg. Ind. 2.ª div. 3.º fase José Pedro Barroca (2 V)
FUTEBOL
MASCULINO
Sub 15 Camp. Nac. 1.ª div. S15
Sporting CP 5-0 SC Braga
Sub 13 Camp. Dist. 2.ª div. S14 Sporting CP 5-0 Real SC Sporting CP 2-1 CP Montelavarenses
Sub 12 Camp. Dist. Fut9 S13 CD Mafra 4-3 Sporting CP
Sub 11 Camp. Dist. Fut7 S12 EFBO 4-4 Sporting CP
FEMININO
Sub 17 Camp. Nac. 2.ª div. S19
Racing Power FC 1-2
Sporting CP B
Sub 15 Camp. Dist. 2.ª div. S14 M
CF “Os Belenenses” 3-1
Sporting CP
Sub 12 Camp. Dist. Fut7 S12 M CER Tenente Valdez 5-4
Sporting CP
FUTSAL
MASCULINO
Seniores Liga
CR Leões P. Salvo 3-2 (a.p.)
Sporting CP
Sub 19 Camp. Nac. 1.ª div.
Sporting CP 2-3 SL Benfica
Sub 15 Torn. Extra.
Sub 13 Camp. Dist. 1.ª div.
Sub 13 Camp. Dist. 2.ª div. Alverquense 2-2 Sporting
Sub 13
KARATE
MASCULINO
Seniores Karate1 Premier League Rabat Kumite 75 kg
Tiago Duarte não class. (2 D)
FEMININO
Seniores Karate1 Premier League Rabat
Kumite 50 kg
Catarina Rodrigues não class. (2 D)
MASCULINO
Absolutos Meeting Cidade Coimbra
50 m livres
4.º Pedro Tigre 24’’26
9.º Rodrigo Chocas 24’’93
100 m livres
5.º Pedro Tigre 53’’64 (53’’35 elim.)
200 m livres
5.º Pedro Tigre 1’58’’48 (1’58’’32 elim.)
400 m livres
2.º Pedro Tigre 4’07’’44
50 m costas
6.º André Pinto 28’’11
100 m costas
9.º André Pinto 1’04’’38
50 m bruços
5.º Rodrigo Chocas 30’’83
100 m bruços
13.º Rodrigo Chocas 1’12’’03
50 m mariposa
16.º Rodrigo Chocas 27’’04
22.º André Pinto 27’’38
100 m mariposa
22.º André Pinto 1’01’’78
200 m mariposa
5.º Kaio Faftine 2’12’’17
200 m estilos
3.º Kaio Faftine 2’11’’52
4x50 m livres
2.º Sporting CP (Kaio Faftine, André Pinto, Rodrigo Chocas e Pedro Tigre) 1’37’’98
4x50 m estilos
3.º Sporting CP (André Pinto, Kaio Faftine, Rodrigo Chocas e Pedro Tigre) 1’49’’63
Equipas
2.º Sporting CP 184 pts
Master H Algarve Open
Masters Verão
Alfredo Rodrigues
Mário da Cruz
Henrique Valente FEMININO
Primavera / 2.º Torn.
400 m livres
1.º Paulo Carvalho 5’53’’72
400 m livres
1.º Paulo Carvalho 11’40’’63
50 m mariposa
1.º Paulo Carvalho 31’’80
FEMININO
Absolutos Meeting
Cidade Coimbra
50 m livres
1.º Anna Fomina 26’’81
100 m livres
1.º Anna Fomina 57’’43
6.º Carolina Viana 59’’86
200 m livres
1.º Anna Fomina 2’02’’04REC. MEETING
9.º Maria Moura 2’11’’42 (2’07’’24 elim.)
400 m livres
1.º Anna Fomina 4’22’’34
4.º Carolina Viana 4’25’’70
800 m livres
2.º Carolina Viana 9’09’’26
50 m bruços
3.º Margarida Nunes 34’’05
100 m bruços
3.º Margarida Nunes 1’16’’38
200 m bruços
1.º Margarida Nunes
2’40’’05
50 m mariposa
3.º Maria Moura 29’’15
(2’28’’69 elim.)
4x50 m livres
2.º Sporting CP (Maria Moura. Margarida Nunes, Carolina Viana e Anna Fomina) 1’50’’10
4x50 m estilos
1.º Sporting CP (Maria Moura, Carolina Viana, Margarida Nunes e Anna Fomina) 2’01’’01
Equipas
1.º Sporting CP 312 pts
Master H Algarve Open
Masters Verão
100 m livres
1.º Helena Carvalho 1’39’’22
50 m mariposa
1.º Helena Carvalho 54’’70
200 m estilos
1.º Helena Carvalho 4’04’’19
MISTO
Absolutos Meeting Cidade Coimbra 4x100 m livres
3.º Sporting CP (Maria Moura, Kaio Faftine, Anna Fomina e Pedro Tigre)
3’42’’82 - REC. NAC.
SENIORES
4X100 m estilos
3.º Sporting CP (Kaio Faftine, Maria Moura, Rodrigo Chocas e Anna Fomina) 4’09’’94
Equipas
2.º Sporting CP 496 pts
Master H Algarve Open
Masters Verão
Equipas
15.º Sporting CP 138 pts
PADEL
MASCULINO
Seniores Premier Padel
P1 Buenos Aires
Miguel Deus / Nuno Deus (1 V / 1 D)
POLO AQUÁTICO
MASCULINO
Equipa B Camp. Portugal
A2
Paredes PA B 11-13 Sporting CP B
RUGBY
MASCULINO
Seniores Taça Plate Camp. Nac. 2.ª div.
Sporting CP 39-30 RV Moita - VENCEDOR
Sub 19 Camp. Nac. 7’s
Sporting CP 10-28 Caldas / Ericeirense
Sporting CP 5-40 St. Julian’s
Sporting CP 0-47 Saints
Sporting CP 5-19 Belas RC
TÉNIS DE MESA
MASCULINO
Seniores Camp. Nac. 1.ª div. Sporting CP 3-0 CD São Roque - CAMP. NAC.
FEMININO
Seniores WTT Feeder Prishtina
Singulares Matilde Pinto não class. (1 V / 2 D)
TIRO
MASCULINO
P50 m Camp. Reg. Centro
Seniores
1.º João Costa 557-11xCAMP. REG.
Costa, Domingos Moreira e Domingos Rodrigues) 157316x - CAMP. REG.
Veteranos
2.º João Gouveia 506-7x
4.º Leonardo Oliveira
504-8x
5.º Paulo Mendonça 460-1x
6.º Wilson Correia 431-3x
7.º Vítor Carneiro 384-1x
Veteranos equipas
1.º Sporting CP (João Gouveia, Paulo Mendonça e António Carvalho) 966-8xCAMP. REG.
PV Camp. Reg. Centro
Veteranos
3.º João Gouveia 465-6x
TIRO COM ARCO
MASCULINO
Recurvo 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
1.º João Alves
2.º Luís Gonçalves
Veteranos
12.º José Baleizão
Compound 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
2.º Tiago Matos
3.º Rui Baptista
5.º João Brandão
11.º Bruno Costa
Seniores equipas
1.º Sporting CP (Tiago Matos, Rui Baptista e João Brandão)
Veteranos
1.º Nuno Félix
FEMININO
Recurvo 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
1.º Milana Tkachenko
2.º Larissa Vieira
5.º Constança Baptista
Seniores equipas
1.º Sporting CP (Milana Tkachenko, Larissa Vieira e Constança Baptista)
Veteranos
1.º Maria João Parreira
Compound 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores 2.º Johana Oliveira
MISTO
Recurvo 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
1.º João Alves / Milana Tkachenko
Veteranos
1.º José Baleizão / Maria João Parreira
Compound 7.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
2.º Tiago Matos / Johana Oliveira
TRIATLO MASCULINO
Absolutos XTERRA Sprint
Sprint 1.º Dinis Ferreira 1h04’11’’
Juvenis Camp. Nac. Jovem Clubes
Individual 13.º David Pacheco 38’44’’ Júlio Duarte DSQ Filipe Duarte DNF
Iniciados Camp. Nac. Jovem Clubes
Mistas
100 m mariposa
2.º Maria Moura 1’02’’24
200 m mariposa
2.º Maria Moura 2’17’’25
200 m estilos
3.º Domingos Rodrigues 521-4x
7.º Domingos Moreira 495-1x
9.º Eduardo Jesus 487-3x
Individual 6.º Ivan Fragoso 18’45’’ 20.º Afonso Valente 20’35’’
47.º
6.º Edgar Rodrigues 5348 pts
Sporting CP 16-43 GDESSA
5.º Carolina Viana 2’28’’76
Seniores equipas
1.º Sporting CP (João
SÁBADO, 7 DE
12H00 Sub-16 F SPORTING CP vs. GM 1.º Dezembro
2.ª jorn. F. Comp. / Z6 / Final. Gr. 1 Camp. Nac. Pav. Fernando Tavares (Lisboa) 15H00 Sub-14 M
SPORTING CP B vs. NA S. Correia
3.ª jorn. F. Final/Gr. 2 Camp. Reg. Multidesportivo Sporting 16H00 Sub-14 M Almada AC vs. SPORTING
CP C
3.ª jorn. F. Final/Gr. 5 Camp. Reg. Pav. Adelino Moura (Almada)
16H15 Sub-14 M
GM 1.º Dezembro vs.
SPORTING CP
3.ª jorn. F. Final/Gr. 1 Camp. Reg. Pav. Noronha Feio (Queijas)
17H00 Seniores M
SPORTING CP vs. FC Porto
Final Taça Portugal
Pav. Mun. Sto. Tirso
19H00 Equipa B M
SPORTING CP B vs. FC Porto
B
10.ª jorn. F. Final/Gr. A Div. Honra Camp. Nac.
Pav. Gin. C. Sul (Almada)
19H30 Sub-16 M
SPORTING CP vs. Nazaré
DF AC
1.ª jorn. Z2 F. Final Camp. Nac.
Pav. Mun. Fig. Castelo
Rodrigo
DOMINGO, 8 DE JUNHO
11H30 Sub-16 M
Hortandebol vs. SPORTING
CP
2.ª jorn. Z2 F. Final Camp. Nac.
Pav. Mun. Fig. Castelo
Rodrigo 14H30 Sub-14 F Esfera AM vs. SPORTING CP
2.ª jorn. F. Final/Gr. 2 Camp.
Reg.
Pav. Mun. Ajuda (Lisboa)
17H00 Sub-16 M
SPORTING CP vs. CD Feirense
3.ª jorn. Z2 F. Final Camp. Nac. Pav. Mun. Fig. Castelo
Rodrigo 18H00 Sub-16 M SPORTING CP B vs. AC Cacém
2.ª jorn. F. Comp. / Z6 / Final. Gr. 1 Camp. Nac.
Multidesportivo Sporting
SEGUNDA, 9 DE JUNHO
10H00 ‑ 21H00 Sub-16 M SPORTING CP
Elim. F. Final Camp. Nac.
Pav. Mun. Fig. Castelo
Rodrigo / Pav. Mun. Almeida
TERÇA, 10 DE JUNHO
9H00 13H30 Sub-16 M
SPORTING CP
Finais F. Final Camp. Nac.
Pav. Mun. Fig. Castelo
Rodrigo / Pav. Mun. Almeida
9H50 Minis M
SPORTING CP vs. Almada
AC / NAAL Passos Manuel / Esfera AM Enc. 14 Primavera AAL
Pav. Adelino Moura (Almada)
15H00 Sub-14 M CF Sassoeiros vs. SPORTING CP B
4.ª jorn. F. Final/Gr. 2 Camp. Reg. Pav. CF Sassoeiros (Carcavelos)
15H00 Sub-14 M SPORTING CP C vs. CR B.º Janeiro B
4.ª jorn. F. Final/Gr. 5 Camp. Reg.
Multidesportivo Sporting
18H00 Sub-14 M SPORTING CP vs. Esfera AM
4.ª jorn. F. Final/Gr. 1 Camp. Reg.
Multidesportivo Sporting
ATLETISMO
SEXTA, 6 DE JUNHO
17H30 Vários escalões SPORTING CP Troféu Ibérico Estafetas Salamanca (Espanha)
19H00 Seniores SPORTING CP Diamond League Roma Roma (Itália)
SÁBADO, 7 DE JUNHO
9H30 Benjamins SPORTING CP Camp. Reg. Sub-10 e Sub-12 Pista Mário Moniz Pereira (Lisboa)
14H00 Seniores SPORTING CP Meeting Prof. Eduardo Cunha Pista Mário Moniz Pereira (Lisboa)
16H15 Seniores SPORTING CP Meeting Limoges Limoges (França)
DOMINGO, 8 DE JUNHO
12H30 Benjamins SPORTING CP Camp. Reg. Sub-10 e Sub-12 Pista Mário Moniz Pereira (Lisboa) 15H45 Seniores SPORTING CP Lucca Int. Meeting Lucca (Itália) 16H00 Seniores SPORTING CP GP Int. Marcha Cantones A Coruña A Coruña (Espanha) 16H30 Vários escalões SPORTING CP Meeting Salamanca Salamanca (Espanha)
17H00 Seniores SPORTING CP Golden Roof Challenge Innsbruck (Áustria)
TERÇA, 10 DE JUNHO
15H00 Seniores SPORTING CP Meeting Lisboa Estádio Univ. Lisboa
AUTOMOBILISMO
DOMINGO, 8 DE JUNHO
8H00 Endurance
HENRIQUE CRUZ
3.ª corrida Ligier European Series
Le Mans (França)
BASQUETEBOL
SEXTA, 6 DE JUNHO
19H00 Sub-14 M
FC Porto vs. SPORTING CP
1.ª jorn. F. Final Camp. Nac. Pav. Arnaldo Pereira (Bragança)
SÁBADO, 7 DE JUNHO
14H15 Sub-16 M SPORTING CP B vs. SL Benfica B Meias-finais Taça Dist.
Pav. ES Ramada 14H30 Sub-12 M SPORTING CP vs. Seixal Clube
1.ª jorn. 1.ª fase / Gr. A Mega Neemias
Pav. Mun. Charneca Caparica
15H00 ou 17h15 Sub-14 M SPORTING CP
2.ª jorn. F. Final Camp. Nac.
Pav. Arnaldo Pereira (Bragança)
16H15 Sub-16 F SPORTING CP B vs. SL Benfica
Meias-finais Taça Dist.
Pav. ES Ramada
18H15 Sub-12 M
Estoril BC vs. SPORTING CP
2.ª jorn. 1.ª fase / Gr. A Mega Neemias
Pav. Mun. Charneca Caparica
DOMINGO, 8 DE JUNHO
9H30 ou 11H45 Sub-14 M
SPORTING CP
3.ª jorn. F. Final Camp. Nac.
Pav. Arnaldo Pereira (Bragança)
11H00 Sub-12 M SPORTING CP vs. Power Together
3.ª jorn. 1.ª fase / Gr. A Mega Neemias
Pav. Mun. Charneca Caparica
14H00 16H30 Sub-12 M
SPORTING CP
Finais Mega Neemias
Pav. Mun. Charneca Caparica
14H15 Sub-16 M SPORTING CP B
Final Taça Dist. (em caso de apuramento)
Pav. Multiusos Odivelas
16H15 Sub-16 F SPORTING CP B
Final Taça Dist. (em caso de apuramento)
Pav. Multiusos Odivelas
SÁBADO, 7 DE JUNHO
10H00 Sub-12 M
SPORTING CP vs. GD Estoril
Praia
3.ª jorn. 2.ª fase Camp. Dist. Fut9 S13
Campo n.º 5 Pólo EUL
10H00 Sub-11 M SPORTING CP vs. GD Estoril
07/06 – SÁBADO
FUTEBOL
Competição: CN SUB-17 – 2.ª fase
16.ª jornada
Jogo: Sporting CP vs. Vitória SC
Horário e local: 11h00
Estádio Aurélio Pereira
Transmissão: directo e exclusivo
Praia
10.ª jorn. S2 Ap. Campeão Camp. Dist. Fut7 S12
Campo n.º 5 Pólo EUL
10H30 Sub-12 F SPORTING CP vs. UD Ponte Frielas
10.ª jorn. 4.º Ap. A Camp. Dist. S12 M Campo Fernando Perfeito (Lisboa)
11H00 Sub-17 M
SPORTING CP vs. Vitória SC 16.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac. 1.ª div. Estádio Aurélio Pereira
15H00 Sub-13 M
SPORTING CP vs. Janita’s
7.ª jorn. 6.º Ap. Camp. Dist. 2.ª div. S14 Campo n.º 5 Pólo EUL
DOMINGO, 8 DE JUNHO
11H00 Sub-15 M
Rio Ave FC vs. SPORTING CP 17.ª jorn. F. Ap. Campeão
Camp. Nac. 1.ª div. Campo Treinos n.º 1 Estádio
Rio Ave (Vila do Conde)
11H00 Sub-14 M
SPORTING CP B vs. FC Porto
B
18.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac. 2.ª div. S15
Estádio Aurélio Pereira
TERÇA, 10 DE JUNHO
11H00 Sub-17 M
FC Porto vs. SPORTING CP
17.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac. 1.ª div.
Estádio Dr. Jorge Sampaio (Pedroso)
FUTEBOL DE MESA
SÁBADO, 7 DE JUNHO
9H00 Seniores
SPORTING CP
Open Nac. Fut. Mesa Palácio Baldaya (Lisboa)
FUTSAL
SÁBADO, 7 DE JUNHO
14H00 Sub-13 M
SPORTING CP B vs. SL Benfica B
14.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Dist. 2.ª div.
Pavilhão João Rocha
16H00 Equipa B F
CP Freixo vs. SPORTING CP B
14.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac. 2.ª div. Pav. EB 2/3 S. Julião do Freixo
16H30 Sub-15 M
SPORTING CP vs. SL Benfica
Jogo 1 Final Camp. Nac.
Pavilhão João Rocha
20H30 Seniores M
SPORTING CP vs. CR Leões
P. Salvo
Jogo 2 Meias-finais Playoff
Liga
Pavilhão João Rocha
DOMINGO, 8 DE JUNHO
12H00 Sub-17 M
SL Benfica vs. SPORTING CP
Jogo 1 Final Camp. Nac.
Pav. n.º 1 SL Benfica (Lisboa)
20H00 Sub-19 M
SL Benfica vs. SPORTING CP
Jogo 4 Final Camp. Nac. 1.ª
div.
Pav. n.º 1 SL Benfica (Lisboa)
TERÇA, 10 DE JUNHO
10H00 Sub-13 M
SL Benfica vs. SPORTING CP
14.ª jorn. Ap. Campeão
Camp. Dist. 1.ª div. Pav. Esc. Qta. Marrocos (Lisboa)
16H00 Sub-15 M
SL Benfica vs. SPORTING CP
Jogo 2 Final Camp. Nac. Pav. n.º 2 SL Benfica (Lisboa)
17H00 Sub-13 M USC Mira Sintra vs. SPORTING CP
13.ª jorn. 2.º Ap. Camp. Dist. 3.ª div.
Pav. ES Matias Aires
20H00 Seniores M
SPORTING CP vs. CR Leões
P. Salvo Jogo 3 Meias-finais Playoff Liga Pavilhão João Rocha
QUARTA, 11 DE JUNHO
21H00 Sub-17 M
SPORTING CP vs. SL Benfica
Jogo 2 Final Camp. Nac. Pavilhão João Rocha
GINÁSTICA
QUINTA, 5 DE JUNHO
8H00 Elite
SPORTING CP
Camp. Europa Gin. Rítmica
Tallinn (Estónia)
SEXTA, 6 DE JUNHO
8H00 Elite
SPORTING CP
Camp. Europa Gin. Rítmica
Tallinn (Estónia)
21H00 Vários escalões
SPORTING CP
Gala Gímnica Marista
Ext. Marista Lisboa
SÁBADO, 7 DE JUNHO
8H00 Elite
SPORTING CP
Camp. Europa Gin. Rítmica
Tallinn (Estónia)
9H00 Infantis
SPORTING CP
Camp. Nac. Trampolins
Viana do Castelo
9H30 Vários escalões
SPORTING CP
SeniorGym
Castelo Branco
14H00 Vários escalões
SPORTING CP
Sarau Ginástica
Pav. Mun. Palmela
20H00 Vários escalões
SPORTING CP
Gala Prof. João Sá Fernandes
Pav. Henrique Miranda (Queluz)
DOMINGO, 8 DE JUNHO
8H00 Elite
SPORTING CP
Camp. Europa Gin. Rítmica Tallinn (Estónia)
16H00 Vários escalões
SPORTING CP
HÓQUEI EM PATINS
Competição: CN – Meias-finais
Jogo 4
Jogo: FC Porto vs. Sporting CP
Horário e local: 14h30
Dragão Arena
Transmissão: directo
Sarau Desportivo Pav. Desp. Mun. Proençaa-Nova
HÓQUEI EM PATINS
SEXTA, 6 DE JUNHO
17H00 Sub-15 M
CA C. Ourique vs. SPORTING CP
1.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. HC Lourinhã 16H30 Sub-19 M
SPORTING CP vs. SL Benfica
1.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. Monte Santos
SÁBADO, 7 DE JUNHO
14H30 Seniores M FC Porto vs. SPORTING CP Jogo 4 Meias-finais Playoff Camp. Nac. Dragão Arena (Porto) 14H45 Sub-13 M SPORTING CP vs. AJ Salesiana
10.ª jorn. SC Taça APL Pav. SG Sacavenense (Sacavém) 15H00 Sub-15 M SPORTING CP vs. FC Porto
2.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. HC Lourinhã
17H30 Escolares M CD Paço Arcos B vs. SPORTING CP B Meias-finais Taça APL Pav. CA Campo Ourique (Lisboa)
19H00 Sub-19 M
UD Oliveirense vs. SPORTING
CP
2.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. Monte Santos
DOMINGO, 8 DE JUNHO
10H30 Sub-15 M
SPORTING CP vs. UD Oliveirense
3.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. HC Lourinhã
15H00 Sub-19 M
SPORTING CP vs. FC Porto
3.ª jorn. Ap. Campeão / 1.ª elim. / Gr. 1 Camp. Nac. Pav. Monte Santos
16H00 ou 17H30 Escolares M
SPORTING CP B
3.º / 4.º lug. ou Final Taça APL Pav. CA Campo Ourique (Lisboa)
TERÇA, 10 DE JUNHO
15H00 Seniores M
SPORTING CP vs. FC Porto Jogo 5 Meias-finais Playoff Camp. Nac. (se necessário) Pavilhão João Rocha
PADEL
QUARTA, 10 DE JUNHO
9H00 Seniores
MIGUEL DEUS / NUNO DEUS
Premier Padel Major Itália Roma (Itália)
SURF
QUINTA, 5 DE JUNHO
21H45 Feminino
TERESA BONVALOT
WSL QS Burton Automotive
Newcastle Surfest Praia de Merewether (Newcastle, Austrália)
SEXTA, 6 DE JUNHO
21H45 Feminino
TERESA BONVALOT
WSL QS Burton Automotive
Newcastle Surfest Praia de Merewether (Newcastle, Austrália)
SÁBADO, 7 DE JUNHO
21H45 Feminino
TERESA BONVALOT
WSL QS Burton Automotive Newcastle Surfest Praia de Merewether (Newcastle, Austrália)
SÁBADO, 7 DE JUNHO
8H45 PTS5
SPORTING CP
Taça Mundo Taranto Taranto (Itália)
14H30 Vários escalões
SPORTING CP Camp. Nac. Ind. Faro
SEXTA, 6 DE JUNHO
21H00 Iniciados M
SPORTING CP vs. Castêlo Maia GC Quartos-de-final Camp. Nac. Pav. Mun. Custóias
SÁBADO, 7 DE JUNHO
9H00 Minis SPORTING CP XII Torneio AVL Pav. ES Madeira Torres (Torres Vedras) 11H00 20H00 Iniciados M SPORTING CP Meias-finais Camp. Nac. Pav. Mun. Custóias
DOMINGO, 8 DE JUNHO
15H00 Cadetes F SPORTING CP vs. SO Marinhense
8.ª jorn. 2.ª fase Camp. Nac. Multidesportivo Sporting 11H00 20H00 Iniciados M SPORTING CP Finais Camp. Nac. Pav. Mun. Custóias
TERÇA, 10 DE JUNHO
15H00 Cadetes F AD Sintra Volei vs. SPORTING CP
9.ª jorn. 2.ª fase Camp. Nac. Pav. EB 2/3 Alto dos Moinhos
*Informação sujeita a alterações após o fecho de edição. Consulte a agenda actualizada em sporting.pt
FUTSAL
Competição: Liga – Meias-finais
Jogo 2
Jogo: Sporting CP vs. CR Leões Porto Salvo
Horário e local: 20h30
Pavilhão João Rocha
Transmissão: directo