1895.

1895.
“GANHÁMOS TRÊS TROFÉUS EM QUATRO, É UMA NOITE MÁGICA. É UMA CONQUISTA
QUE
William George Morgan, professor de educação física nos Estados Unidos, criava um desporto menos cansativo do que o basquetebol, com menor contacto físico e com a possibilidade de ser praticado por atletas mais velhos, em recintos fechados ou ao ar livre.
Nascia o “mintonette”*, ou como é conhecido nos dias de hoje, o voleibol.
A modalidade chegou a Portugal através das tropas norte-americanas que se encontravam nos Açores durante a Primeira Guerra Mundial.
Mas apenas nos anos 30, por influência de Salazar Carreira, começou a praticar-se voleibol no Sporting CP.
Os primeiros títulos sugiram na década de 50, muito graças ao entusiasmo e dinamismo do professor Mário Moniz Pereira. Dirigente, treinador e jogador da equipa verde e branca que, na época de 1953/1954, colocou um ponto final na hegemonia do Instituto Superior Técnico que conquistava todos os Campeonatos Nacionais desde 1947.
2025.
Sete anos depois da última vez, a equipa de voleibol do Sporting CP volta a conquistar o Campeonato Nacional, o sétimo do palmarés Leonino.
Nas palavras do treinador João Coelho: “Ganhámos três troféus em quatro, é uma noite mágica. É uma conquista que vai permitir olhar para outros horizontes do futuro do Clube e da modalidade”.
Uma conquista que em muito se traduz numa verdadeira demonstração de união e carácter, onde nunca faltou o apoio da Família Sportinguista. Parabéns!
*como referência ao badminton onde também se usa uma rede e uma raquete (in, Wikipédia)
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FUTEBOL RETROSPECTIVA
NESTE SÉCULO, OS LEÕES CONQUISTARAM O CAMPEONATO DISPUTANDO E VENCENDO UM ‘JOGO DO TÍTULO’ POR DUAS VEZES (1999/2000 E 2020/2021), ENQUANTO NAS OUTRAS DUAS OCASIÕES (2001/2002 E 2023/2024)
BENEFICIARAM DOS DESLIZES DE RIVAIS DIRECTOS PARA FESTEJAR A PARTIR DO ‘SOFÁ’. ALÉM DISSO, DESDE 1980 QUE O SPORTING CP NÃO GARANTE O TÍTULO PERANTE OS SEUS ADEPTOS EM ALVALADE – EM 2021 A CASA DOS LEÕES ESTEVE ‘DESPIDA’ DEVIDO ÀS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELA COVID-19 –, ALGO QUE PODE MUDAR ESTE SÁBADO NO DUELO DECISIVO COM O VITÓRIA SC.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação, José Lorvão
1999/2000: NO NOVO MILÉNIO, O CAMPEÃO VOLTOU (FINALMENTE) PARA RUGIR
14 de Maio de 2000, no Estádio Eng.º Vidal Pinheiro, em Paranhos. Foi aqui, numa inesquecível última jornada perante o SC Salgueiros (0-4), que se colocou o ponto final num interminável ‘jejum’ de 18 anos sem levantar o título de Campeão Nacional. Um desfecho difícil de prever, principalmente pelo arranque titubeante e precoce mudança de treinador – entrou Augusto Inácio – mas a equipa subiu de rendimento de tal forma que chegou a somar 23 jogos seguidos sem perder até à ronda 32. Entre elas, a vitória no antigo Estádio José Alvalade sobre o FC Porto (2-0) foi um grande passo, e, na penúltima ronda, a casa dos Leões até podia ter sido o palco da festa do título, não tivesse adiado e baralhado tudo o golo de livre directo (88’) de Sabry no dérbi com o SL Benfica. Chega então a ‘final’ com o aflito SC Salgueiros, à qual o Sporting CP chegou com apenas um ponto de vantagem sobre o FC Porto, então Pentacampeão em título, mas – a depender apenas de si – não sucumbiu, e nem precisou do seu ‘matador’ Beto Acosta (22 golos na Liga). Os primeiros 45 minutos, sem golos e várias ocasiões
desperdiçadas, só serviram para aumentar a tensão que, no entanto, cedo e com estrondo se libertou na segunda parte: a euforia começou no ‘abre-latas’ que era o pé esquerdo de André Cruz, que num magistral livre directo fez o primeiro dos Leões e também o 0-4 final, enquanto, pelo meio, Kwame Ayew e Aldo Duscher aproximaram cada vez mais o sonho.
‘Explodiu’ uma épica noite de festejos que eclodiram em todos os cantos do país e, em particular, em Lisboa, até onde a equipa foi ‘escoltada’ por inúmeros Sportinguistas ao longo da estrada. Nas imediações e no interior do Estádio José Alvalade – onde aguardavam 60 mil adeptos nas bancadas – e da Praça do Município ao Marquês de Pombal, onde Iordanov subiu numa grua para colocar um cachecol do Sporting CP, a euforia a verde e branco finalmente se fez ouvir. O grito, em coro, de ‘Campeões’ estava preso há demasiado tempo na garganta dos Leões.
2001/2002:
vel e letal dupla formada por ‘Super Mário’ Jardel (42 golos só na Liga) e o ‘grande artista’ João Vieira Pinto (nove golos e 16 assistências).
Mas até os festejos rebentarem a 28 de Abril de 2002 com as boas notícias vindas da Luz, o início de campeonato – novamente – não foi promissor, apesar do triunfo no clássico a abrir (1-0). Já sem os campeões Acosta, Schmeichel e Iordanov, mas ainda com nomes como André Cruz, Beto e o capitão Pedro Barbosa e os jovens Ricardo Quaresma e Hugo Viana no célebre bloco de notas do treinador romeno, o Sporting CP reergueu-se após três derrotas nas oito primeiras jornadas e nunca mais perdeu.
(1-1), graças a um penálti de Jardel ao cair do pano, o Sporting CP até desperdiçou a oportunidade – matemática - de conquistar o título no Bonfim (2-2), então na penúltima ronda, mas daí não passou. No dia seguinte, a coroação deu-se com a ‘ajuda’ das águias (2-1), que venceram uns boavisteiros já sem margem de erro. Assim, o título veio ao encontro do plantel verde e branco, cujos jogadores se juntaram num hotel da capital para dar início à celebração. Mais uma vez, o cortejo de autocarro – surcando uma multitudinária ‘onda verde’ - passou pelo Marquês de Pombal e, também, pela Câmara Municipal de Lisboa.
Depois de uma época em que o Boavista FC se sagrou campeão pela única vez na sua História, o Sporting CP, então orientado por László Bölöni, rapidamente reencontrou o caminho para reconquistar o título – o segundo em três anos -, ‘correndo’ precisamente contra os axadrezados. Um ‘atalho’ facilitado, sobretudo, pela inolvidá-
Antes do fim da primeira volta, os Leões já lideravam e até à recta final, apesar da proximidade axadrezada, continuaram a depender apenas de si para levantar o troféu – um sentimento reforçado depois de um importante nulo no Bessa, corria a jornada 29 (de 34). A partir daqui, o Boavista FC vacilou e o caminho verde e branco abriu-se ainda mais.
Já depois de um empate com o SL Benfica
Só 19 longos anos depois - o maior ‘jejum’ vivido pelos Leões - é que a festa se voltou a fazer de verde e branco, e pela primeira vez no actual Estádio José Alvalade, embora sem adeptos nas bancadas. Em plena
pandemia de COVID-19, o título teve tanto de atípico e inesperado como de meritório. Inesperado, porque o Sporting CP vinha de um quarto lugar na Liga anterior e era todo juventude, do treinador Rúben Amorim ao grupo de repleto de jogadores saídos da formação, retocado com um investimento baixo, mas certeiro. Só que jogo a jogo – o mantra da equipa -, com muita solidez na retaguarda e uma ‘queda’ particular para os golos tardios, voltar a ser Campeão Nacional tornou-se cada vez mais uma possibilidade bem real.
E o dia chegou, atipicamente, numa terça-feira, a 11 de Maio de 2021, na recepção ao Boavista FC (1-0) sem público – restrição em vigor na temporada – na antepenúltima jornada. Na ‘bagagem’, os Leões de Amorim traziam um trajecto de invencibilidade a cem por cento (24V 7E) e a matemática ditava, pela primeira vez, que uma vitória era sinónimo de título – e só aí o treinador assumiu a candidatura ao troféu com que já todo o universo Sportinguista sonhava.
Com uma enchente de adeptos do lado de fora do estádio, o Sporting CP entrou sem complexos apesar do peso da ocasião e um só golo bastou – um espelho desta equipa, que não precisava de marcar muito. Depois de Coates se ter afirmado como líder espiritual ao longo da época e Pedro Gonçalves o goleador de serviço – foi o melhor marcador da Liga (23) – o herói desta noite foi o avançado Paulinho, chegado a meio da época, correspondendo da melhor forma a um cruzamento rasteiro de Nuno Santos, aos 36 minutos – e, uns segundos depois, os festejos foram bem audíveis nas redondezas do estádio, totalmente ‘inundadas’ de gente.
Com o apito final, a festa (longa) fez-se, primeiro, no relvado, com os Sportinguistas limitados a acompanhá-la através de algum ecrã antes de, já pela madrugada dentro, os Campeões Nacionais terem saído à rua, em tempos de distanciamento social, para uma volta de consagração – sem parar –até à rotunda do Marquês de Pombal. À emoção irreprimível do momento para os Sportinguistas – tantos a viver o seu primeiro título – juntou-se a chuva e entre cachecóis, camisolas e bandeiras, as imperativas máscaras de protecção e o álcool-gel também fizeram parte dos festejos.
2023/2024: CRÓNICA DE UM CAMPEÃO
ANUNCIADO CONFIRMADO
POR DESLIZE RIVAL
A temporada passada foi o momento de voltar a festejar ‘no sofá’, mas não por isso saiu beliscada a virtude da demolidora Liga rubricada pelo Sporting CP de Rúben Amorim. De recorde em recorde, nunca os Leões tinham somado tantas vitórias (29 em 34 jornadas) e tantos pontos (90), e mesmo os impressionantes 96 golos
marcados fixaram a equipa como a terceira mais goleadora da História do Clube no campeonato. Alvalade foi um ‘vulcão’ inexpugnável até ao fim, com o registo perfeito de 17 vitórias em outros tantos jogos em casa. E foi em casa, a 4 de Maio de 2024, que se abriram as portas de um título que se tornou, apenas, uma questão de tempo.
‘Empurrados’ pela melhor casa da época (49557 espectadores), o Sporting CP teve pela frente o Portimonense SC e não vacilou (3-0), mesmo com um omnipresente Nakamura, guardião dos algarvios, a difi-
cultar a tarefa. E a fórmula do sucesso foi, exactamente, a que ajudou a confirmar o título anterior: Nuno Santos cruzou rasteiro para a área e Paulinho – época absolutamente providencial – apareceu para o desvio certeiro que inaugurou o marcador. O golo da tranquilidade criou-se nos pés do mesmo avançado, mas desta vez para servir o remate final de Trincão – renascido a partir de Janeiro – já aos 70 minutos, seguindo-se o tento final do grande goleador da equipa (29 na sua estreia na Liga), Viktor Gyökeres, que colocou toda a pressão no concorrente SL Benfica. E 24
horas depois, o rival soçobrou em casa do FC Famalicão (2-0), deixando tudo decidido a duas jornadas do fim. A equipa Leonina, que viu em Alvalade a derrota encarnada, celebrou de imediato e saiu às ruas de Lisboa para se juntar à festa que rebentou em todo o país neste domingo à noite. Desta vez, sem restrições de qualquer tipo, o autocarro panorâmico deixou os Campeões Nacionais no palco instalado no Marquês de Pombal para uma noite memorável de apoteose, longa e inesquecível. Finalmente, com direito a uma festa à altura.
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
NUM DOS DÉRBIS MAIS AGUARDADOS DE SEMPRE, O SPORTING CP EMPATOU A UM GOLO NA LUZ DEPOIS DE UMA
GRANDE ENTRADA COM GOLO DE FRANCISCO TRINCÃO NOS PRIMEIROS MINUTOS. O SL BENFICA FEZ O 1-1 NO SEGUNDO TEMPO E, ASSIM, O CAMPEÃO NACIONAL VAI SER APENAS DECIDIDO NA 34.ª E ÚLTIMA JORNADA.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: Isabel Silva, José Lorvão
A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou, no último domingo, a um golo na deslocação a casa do SL Benfica para a 33.ª jornada da Liga Portugal.
Num dérbi muito aguardado em que qualquer um dos rivais podia ter acabado a noite em festa, a divisão de pontos reinou graças a um golo de Francisco Trincão logo nos primeiros instantes e ao empate encarnado já no segundo tempo.
Com este resultado, Leões e águias continuam com os mesmos pontos (79) no topo da tabela classificativa, sendo que o emblema de Alvalade tem vantagem no confronto directo e está, por isso, na frente da corrida. Tudo se decide este sábado, na última jornada do campeonato, com a recepção do Sporting CP ao Vitória SC e a visita do SL Benfica ao recinto do SC Braga.
A prestação verde e branca começou várias horas antes do apito inicial. Um impressionante
10.05.2025
Liga Portugal – 33.ª jornada
Estádio do Sport Lisboa e Benfica, Lisboa
Kerem
1 1
0-1 ao intervalo
Aktürkoğlu (63’) Francisco Trincão (4’)
Sporting CP: Rui Silva [GR], Eduardo Quaresma (Jeremiah St. Juste, 81’), Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Morten Hjulmand [C], Zeno Debast (Hidemasa Morita, 57’), Maxi Araújo (Matheus Reis, 81’), Francisco Trincão (Conrad Harder, 81’), Pedro Gonçalves (Geovany Quenda, 71’) e Viktor Gyökeres. Treinador: Rui Borges. Disciplina: cartão amarelo para Morten Hjulmand (19’) e Rui Silva (53’), cartão vermelho para Ricardo Esgaio (após o final do jogo).
apoio na saída do autocarro da Academia Cristiano Ronaldo e no percurso até à Luz empurrou os jogadores para aquela que seria, como se veio a confirmar, uma dura batalha. Dentro do estádio, a motivação não parou de chegar, uma vez que os Sportinguistas encheram – como habitual – o sector visitante e foram bem audíveis ao longo dos 90 minutos.
Rui Borges operou duas alterações nos titulares para o dérbi, saindo Jeremiah St. Juste e Hidemasa Morita para as entradas de Ousmane Diomande e Morten Hjulmand, e a entrada não podia ter sido melhor. Logo aos quatro minutos, Pedro Gonçalves lançou Viktor Gyökeres pela esquerda e o sueco, no seu território, atraiu a defesa contrária para, depois, assistir Francisco Trincão. De primeira, o internacional português rematou forte e colocado para o fundo das redes,
provocando uma grande festa Leonina e gelando o restante ambiente.
A primeira parte, diga-se, pertenceu ao Sporting CP e não foi apenas devido ao golo marcado. Mesmo em vantagem, foram os visitantes a controlar as operações nos 45 minutos iniciais, com uma das poucas excepções a ser o remate de Di María a passar perto pouco depois do 0-1.
Do outro lado, e depois de um livre perigoso de Francisco Trincão, Maxi Araújo cabeceou ligeiramente para fora e Otamendi, um minuto mais tarde, devia ter visto
o segundo cartão amarelo, mas o árbitro João Pinheiro nada fez. Rui Silva foi importante ao negar o golo a Kerem Aktürkoğlu aos 28’, num lance em que o turco estava em fora-de-jogo (não assinalado). Segundos depois, Di María atirou por cima.
O Sporting CP estava confortável e ia dando trabalho à defesa do SL Benfica, como aconteceu no bom contra-ataque de Eduardo Quaresma, que deu para Francisco Trincão e este tentou servir Viktor Gyökeres, mas a defesa cortou para canto. Seguiu-se um tiro de Geny Catamo defendi-
do por Trubin. Aos 38’, a melhor ocasião desde o golo: remate de Viktor Gyökeres para nova intervenção de Trubin e, na recarga, a bola sobrou para Pedro Gonçalves, que marcou mesmo mais um golo. No entanto, João Pinheiro decidiu assinalar falta ofensiva. Assim, o 0-1 prevalecia ao intervalo.
Naturalmente, tendo em conta as circunstâncias que deixavam o Sporting CP em posição de assegurar o título nesta altura, o SL Benfica voltou do descanso com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos e foi subindo as linhas. Tanto Pavlidis como Kerem Aktürkoğlu falharam o alvo e, aos 57’, Hidemasa Morita substituiu Zeno Debast. Contudo, as águias chegaram mesmo ao empate a pouco menos de meia-hora do fim, fazendo o 1-1 por intermédio de Kerem Aktürkoğlu. Numa fase em que estava mais no seu meio-campo, o Sporting CP operou mais uma substituição (Geovany Quenda no lugar de Pedro Gonçalves) e procurou reagir, com Francisco Trincão a tentar um remate que não passou longe aos 76’. No mesmo minuto, Pavlidis acertou no poste.
Daí até ao fim, no entanto, o Sporting CP foi a melhor equipa. O jogo estava mais partido e Matheus Reis, Jeremiah St. Juste e Conrad Harder ocuparam os postos de Maxi Araújo, Eduardo Quaresma e Francisco Trincão, o que abrandou o ímpeto do SL Benfica. A melhor oportunidade até aos 90’ foi mesmo Leonina, quando, aos 84’, Viktor Gyökeres percorreu várias dezenas de metros com
a bola nos pés e, ainda fora da área, atirou forte para as mãos de Trubin. Final do dérbi e 1-1 com tudo em aberto no campeonato. O decisivo jogo com o Vitória SC está marcado para as 18h00 deste sábado, 17 de Maio, no Estádio José Alvalade. Caso consiga, pelo menos, o mesmo resultado do SL Benfica no terreno do SC Braga, o Sporting CP sagra-se Bicampeão Nacional.
No final, Rui Borges marcou presença na conferência de imprensa para responder às perguntas dos jornalistas.
“A ambição, a coragem e o compromisso desta equipa são incríveis. Sabíamos que era um grande adversário, em sua casa, onde é muito difícil jogar. Era importante ter o equilíbrio emocional e tivemo-lo. Chegámos ao golo cedo, o que nos empurrou demasiado cedo para blocos mais baixos, mas era natural. Mesmo assim, fomos controlando o jogo. Na segunda parte, o SL Benfica foi mexendo e tentou, de alguma forma, empurrar-nos ainda mais para trás. Conseguimos anular tudo tirando o lance do golo, que teve duas escorregadelas de jogadores nossos. Faltou-nos mais calma com bola para tomar melhores decisões, mas é natural. Por mais que digamos que não há ansiedade, vai haver sempre e cada um lida da sua forma. A onda verde começou na saída da Academia e foi indescritível. Em Portugal, só me lembro disso no Europeu [de 2004]. Saímos aqui a depender só de nós, mas não nos podemos esquecer que falta um jogo com um adversário difícil.”
SENTIMENTO DE ESTAR MAIS PERTO DO TÍTULO
“Sinto que dependemos apenas de nós e isso é muito bom. Falta um jogo e conheço a equipa que vamos defrontar. Temos de ser sérios porque não fomos campeões. Acredito que vá estar um ambiente incrível, os adeptos têm sido fantásticos.”
ENTRADA DE CONRAD HARDER
“O SL Benfica estava-se a expor mais e com mais risco. O Harder dava-nos capacidade de aceleração, tal como o Viktor, que não teve muitas oportunidades. Não estava a dar com o Trincão e o Pote, então ajustámos com o Harder.”
SE O EMPATE FOI SABOROSO
“Não foi saboroso. Só se ganharmos o último jogo porque sem isso não vale de nada. É natural que os jogadores expressem felicidade, mas eles sabem
que falta um jogo e não ganhámos nada. Foi um empate difícil e há que valorizar o que fizemos aqui. No próximo jogo temos de ser tão ou mais sérios e comprometidos do que fomos hoje.”
VITÓRIA SC
“Uma parte dos adeptos ficou magoados porque saí a meio da época e é natural. O Vitória SC ainda pode vir a precisar de pontos e tem um grande treinador que está a fazer um excelente trabalho. Sei bem a qualidade daquela equipa. Estou tranquilo porque é em nossa casa e só dependemos de nós, mas temos um jogo muito difícil para ganhar.”
JUSTIÇA DO RESULTADO
“Podia dizer que era justo porque o SL Benfica cresceu na segunda parte, ainda que sem muitas oportunidades de golo. Pela competitividade de parte a parte, acaba por justo.”
HÁ QUE TRAVAR A EUFORIA?
“Temos de travar a euforia e focar no que temos de fazer. Depende de nós. É natural que os adeptos tenham um sentimento positivo e que nos empurrem como têm feito até aqui.”
AUSÊNCIA DE MORTEN HJULMAND DO PRÓXIMO JOGO DEVIDO AOS CARTÕES
AMARELOS
“Já perdemos tantos jogadores e tivemos sempre forma de arranjar soluções. Chegámos aqui a depender de nós. O Morten é um jogador importantíssimo, mas quem jogar vai ter uma entrega fantástica. O Morten deu tudo hoje, no próximo jogo dará outro.”
O QUE PEDIU À EQUIPA AO INTERVALO
“Tentei ajustar um ou outro comportamento para estarmos mais perto das referências do SL Benfica. (...) E a mesma atitude da primeira parte. Um elemento da equipa técnica disse que é difícil matar uma atitude e eles tiveram-na do início ao fim.”
JOGO DIRECTO
“Foi mérito do adversário. Emocionalmente era um jogo difícil para os dois lados. Mesmo com um bloco baixo tivemos um comportamento fantástico. Fomos estando bem organizados, bem cientes das tarefas individuais para o colectivo funcionar. Não tiveram grandes oportunidades de golo para além do golo, que foi uma boa jogada do Pavlidis em que dois dos nossos jogadores escorregaram.”
COMO VIVEU O JOGO
“Super tranquilo. São estes os jogos que me deixam menos stressado. Foi uma semana tranquila, mesmo sabendo tudo o que rodeava o jogo. Sou muito positivo. É um jogo de futebol. Quero muito ser Bicampeão, por isso não estou aliviado. Tenho um jogo difícil para pensar. Independentemente, um orgulho imenso nesta equipa e no nosso trajecto. A paixão é espectacular e hoje, a sair da Academia Cristiano Ronaldo, dizia que o futebol é fantástico. Há coisas que não se explicam.”
FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL
NA ÚLTIMA JORNADA, EM ALVALADE, O TÍTULO ESTÁ EM JOGO E DESTA VEZ É INADIÁVEL. MAS SE O SPORTING CP TEM
NAS SUAS MÃOS A HIPÓTESE DE UM HISTÓRICO BICAMPEONATO NACIONAL QUE NÃO ACONTECE DESDE A DÉCADA DE 50, O VITÓRIA SC – EX-EQUIPA DE RUI BORGES – CHEGA COM A AMBIÇÃO DE FAZER PELA VIDA PARA GARANTIR UM LUGAR EUROPEU. TUDO OU NADA, ESTE SÁBADO, ÀS 18H00.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: José Lorvão
A Liga 2024/2025 vai resumir-se aos seus últimos 90 minutos para resolver todas as grandes decisões da classificação. Na luta pelo título, após o empate no dérbi da Luz (1-1), a bola está do lado do Sporting CP, que – apesar dos mesmos 79 pontos que o SL Benfica – só depende de si para voltar a levantar o troféu, graças à vantagem no confronto directo (triunfo no dérbi da primeira volta por 1-0). O último obstáculo, na 34.ª e derradeira jornada, é o Vitória SC, que se desloca ao Estádio José Alvalade este sábado (18h00).
Um triunfo verde e branco garante desde logo um histórico Bicampeonato e, ao mesmo tempo, carimba o passaporte directo para a UEFA Champions League da próxima época. Por sua vez, outro resultado que não a vitória obriga sempre a olhar para o jogo – disputado em simultâneo (18h00 de sábado) – em casa do SC Braga, onde o SL Benfica terá de fazer obrigatoriamente um resultado melhor que o dos Leões para ficar com o primeiro lugar ‘à última hora’. Isto é, em caso de Leões e águias terminarem os seus jogos com o mesmo desfecho –sejam vitórias, empates ou derrotas – o Sporting CP é campeão.
A História da Liga diz que só por uma vez (em 32 oportunidades) uma equipa ‘saltou’ para a liderança na derradeira jornada para ‘roubar’ o título: foi precisamente o SL Benfica, em 1954/1955, ao ter beneficiado de uma ‘ajuda’ Leonina, uma vez que a o Sporting CP empatou (2-2) o até então líder CF ‘Os Belenenses’. Por tudo isto, o principal foco está apontado a Alvalade, onde duas equipas, que foram orien-
tadas esta época por Rui Borges e já passaram a barreira dos 50 jogos, chegam à última batalha com os seus principais objectivos por cumprir: o título para os Leões e o apuramento para a Europa na mira dos vitorianos de Luís Freire. Tal como o Sporting CP em relação ao título, os conquistadores até podiam ter resolvido a questão na jornada anterior, mas a derrota caseira com o SC Farense (1-2) adiou a confirmação do quinto lugar e respectivo acesso às pré-eliminatórias da UEFA Conference League – esta época chegaram aos ‘oitavos’ da mesma competição. Assim, em igualdade pontual (54) com o CD Santa Clara, o Vitória SC tem de acabar a Liga com um resultado melhor ou igual que o dos açorianos em Faro e, por isso, a ambição em Alvalade será total.
E o dramático 4-4 da primeira volta, em Guimarães, é também um bom lembrete para o Sporting CP daquilo que os vitorianos são capazes de fazer. É uma equipa
aguerrida e sempre disposta a jogar o jogo pelo jogo, com um plantel recheado de jogadores com muita qualidade técnica do meio-campo para a frente, como Tiago Silva, João Mendes e Nuno Santos. Embora peque por não ser tão contundente nas duas áreas, ou seja, defensiva e ofensivamente, tem em Gustavo Silva o seu elemento mais concretizador (11 golos, sete na Liga). Certas, desta vez, são as ausências do capitão Morten Hjulmand (ciclo de amarelos) e Ricardo Esgaio (expulso na Luz) do lado verde e branco, e as dos também suspensos Tomás Händel e Filipe Relvas do Vitória SC, que em sentido contrário já terá Tiago Silva e Telmo Arcanjo de regresso às opções.
Sob o comando do treinador transmontano, o Sporting CP – melhor ataque da Liga (86)continua invicto no campeonato, onde em 18 jogos leva 12 vitórias e seis empates. E é precisamente em casa que os Leões – desde o
início da prova – têm melhor desempenho, com 13 vitórias somadas e apenas dois empates (2-2 FC Arouca e 1-1 SC Braga) e uma derrota (0-1 CD Santa Clara).
Um dado menos positivo é o facto de a equipa de Rui Borges sofrer golos em Alvalade há sete jornadas consecutivas e, agora, prepara-se para receber um conjunto de Guimarães que, além de ser
um dos ‘reis’ dos empates na Liga (12, os mesmos que o AFS), não perde como visitante desde 26 de Janeiro – 1-0 em casa do GD Estoril Praia, na 19.ª jornada. Daí em diante, o Vitória SC encadeou sete jogos fora sem perder (4E 3V), empatando, por exemplo, em campos como o Dragão (1-1) ou o Benito Villamarín (2-2). No entanto, em termos históricos, a história tem sido diferente em Alvalade, uma fortaleza que se tem revelado difícil de ‘assaltar’ para os conquistadores. Será o embate número 80 para a Liga entre os dois emblemas, sendo que o Sporting CP venceu 60 e apenas empatou 12 e perdeu sete – e longe vão esses deslizes. A última vitória como visitante foi em Novembro de 2010 (2-3), sendo que a partir daí contam-se apenas dois empates e 11 vitórias Leoninas – sete das quais nos últimos sete confrontos. Além disso, o Vitória SC não marca em Alvalade desde 2019. Tem, por isso, a palavra o esgotado Estádio José Alvalade, em busca de uma vitória sobre o Vitória SC para dar o melhor fim a esta – já longa – história. Tudo se resume a estes últimos 90 minutos.
Miguel Magalhães
Bruno Varela
Borevkovic Relvas João Mendes
Beni Tomás Händel
Nuno Santos João Mendes Gustavo Silva
Jesús Ramírrez
FUTEBOL EQUIPA B
RAFAEL NEL SALTOU DO BANCO PARA SER O HERÓI EM FAFE COM DOIS GOLOS TARDIOS PARA A REVIRAVOLTA QUE MANTÉM A EQUIPA
B A DEPENDER APENAS DE SI E AGARRADA AO SEGUNDO LUGAR, QUE PODE DAR A SUBIDA DIRECTA À II LIGA. TUDO POR DECIDIR, ESTE SÁBADO, NA ÚLTIMA JORNADA.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: Kapta+/Catarina Morais
Com estes jovens Leões é sempre até ao fim. A equipa B de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu a AD Fafe por 1-2, no sábado, em encontro da 13.ª jornada – e penúltima –da fase de apuramento de campeão da Liga 3.
Este quinto jogo consecutivo sempre a pontuar (3V 2E) leva a formação verde e branca, agora com 23 pontos, para a derradeira jornada a depender apenas de si para alcançar a subida de divisão. Garantido ficou, no mínimo, o terceiro lugar, com acesso a um play-off de promoção – frente ao 16.º classificado da II Liga. O jogo decisivo é em casa e frente ao Amarante FC, onde os jovens Leões têm de fazer um resultado igual ou melhor do que o do CF ‘Os Belenenses’ (21 pontos), que no seu último esforço para ‘roubar’ o segundo lugar terá a recepção ao já campeão e promovido Lusitânia de Lourosa FC.
Antes disso, no passado sábado, para enfrentar um conjunto fafense ao qual só a vitória interessava para continuar a ter hipóteses de atacar a subida, João Gião lançou praticamente o mesmo ‘onze’ verde e branco que superou o Varzim SC (20) na jornada anterior, apenas com uma alteração: Eduardo Felicíssimo foi titular ao invés de Rafael Nel, que seria uma verdadeira ‘arma secreta’ saída do banco.
Depois de um arranque calculista de parte a parte, a equipa da casa até teve a primeira grande oportunidade com um desvio que saiu muito perto do poste, mas desde
cedo os jovens Leões mostraram apetência para explorar as costas da defesa adversária.
Dessa forma, após os primeiros 20 minutos, o Sporting CP criou boas situações de finalização, uma atrás da outra, mas nem Afonso Moreira num cara-a-cara, Salvador Blopa num cruzamento-remate ou a recarga de Mauro Couto surtiram o efeito desejado – mérito, também, do guardião Carlos Alves.
Mais eficaz foi, no entanto, a AD Fafe. Aos 32 minutos, fruto de uma transição rapidíssima, Picas apareceu na cara de Diego Callai para apontar o 1-0 que vigorou até ao intervalo.
Já para o segundo tempo, em busca do empate, Gião lançou Henrique Arreiol e Rafael Nel – por Alexandre Brito e José Silva – e os jovens Leões, que assumiram as despesas do jogo, dispuseram logo de uma dupla oportunidade clamorosa, mas novamente esbarraram em Carlos Alves.
Mais tarde, com o jogo em modo ‘pára-arranca’, a formação fafense ainda introduziu a bola na baliza verde e branca, porém uma longa revisão do VAR descortinou um fora-de-jogo e manteve tudo igual no marcador, até que Nel tudo mudou em Fafe.
Luís Gomes, Lucas Anjos e Gabriel Silva entraram para refrescar os esforços Leoninos e um lance de insistência acabou por romper a inércia e dar no 1-1 aos 82 minutos. Após um excelente passe de Luís Gomes, Rafael Nel acreditou, perseguiu a bola até ao fim e, depois de contornar o guarda-redes, acabou a finalizar a bel-prazer. Estava relançado o jogo, que se ‘partiu’ até ao fim, e o avançado voltaria a brilhar –chegou aos sete golos na época.
Quando foi preciso, Callai ainda segurou o Sporting CP com duas defesas determinantes nuns longos minutos de compensação – até aos 90+11’ – e depois, no ataque, Nel foi o herói. No último lance da partida, arranjou espaço e forças para arrancar imparável em direcção à baliza e, com muita frieza, desenhou um ‘chapéu’ perfeito para a vitória –e explodiu a festa verde e branca pelo relvado adentro.
No espaço de um mês, depois de um golo da vitória sobre o Atlético CP aos 89’ (2-1), um empate em Belém conseguido aos 90+3’ (1-1) e, ainda, um triunfo diante do Varzim SC construído no último quarto de hora, os comandados de João Gião voltaram a levar a sua fé inabalável até às últimas consequências.
No sábado (15h00), no Estádio Aurélio Pereira, dá-se o derradeiro passo nesta Liga 3, que pode até valer um ‘salto’ de divisão. E só depende destes jovens Leões que nunca desistem.
10.05.2025
Liga 3 – Ap. Campeão 13.ª jornada
Estádio Municipal de Fafe
AD FAFE SPORTING CP
1 2
1-0 ao intervalo
Picas (32’) Rafael Nel (82’, 90+11’)
Sporting CP: Diego Callai [GR], David Moreira, João Muniz, Rodrigo Dias, José Silva (Rafael Nel, 46’), Alexandre Brito (Henrique Arreiol, 46’), Eduardo Felicíssimo (Luís Gomes, 74’), Salvador Blopa (Lucas Anjos, 67’), Manuel Mendonça [C] (Gabriel Silva, 80’), Mauro Couto, Afonso Moreira. Treinador: João Gião. Disciplina: cartão amarelo para Alexandre Brito (30’) e Salvador Blopa (37’).
JOÃO
Após o apito final o treinador da equipa B verde e branca fez o rescaldo de um jogo que considerou “de muitas emoções” em declarações aos meios de comunicação Leoninos.
“A AD Fafe fez dele uma final, dependia da vitória sim ou sim, mas até entramos bem e personalizados. Tivemos duas oportunidades claríssimas, não marcamos, o adversário cresceu um bocado e tivemos dificuldades a encaixar na pressão. [A AD Fafe] Acaba por chegar ao golo porque foram mais eficazes do que nós na primeira parte”, resumiu, antes de realçar as melhorias conseguidas nos segundos 45 minutos.
“Ao intervalo corrigimos, metemos gente ainda mais ofensiva e que veio acrescentar, empurrando a AD Fafe para trás. Na segunda parte, acho que a nossa vitória não deixa dúvidas. Fizemos dois golos, mas podíamos ter feito mais, e chegamos ao 1-2 no último lance do jogo, fruto da alma e união da equipa”. O técnico não teve dúvidas de que foi a junção da parte estratégica com a crença do grupo que levou a esta reviravolta importante para as contas da subida de divisão. “Percebemos onde é que o adversário nos estava a dar espaço, começamos a ser mais agressivos, a chegar com mais gente e a ser mais objectivos. Uma equipa que faz golo no último minuto num contexto de ‘final’ é uma equipa que tem de acreditar muito”, elogiou. No entanto, Gião reconheceu que a mensagem deixada no balneário teve de ser a mais “fria e racional possível”. “Falta um jogo. Temos de preparar o Amarante FC da melhor maneira e sem nos desviar do nosso foco até aqui”, sentenciou.
Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: FPF
A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, no último domingo, o CS Marítimo por 0-3 na 22.ª e última jornada da Liga.
Assim, as Leoas terminam o campeonato na segunda posição com 54 pontos e com o melhor ataque (66 golos) e a melhor defesa (nove golos sofridos) da prova.
Na Madeira, o conjunto de Micael Sequeira dominou desde o apito inicial e começou a aproximar-se da baliza contrária logo nos primeiros minutos. Tanto Beatriz Fonseca como Telma Encarnação demonstraram intenção de criar perigo, mas foi aos 11 minutos que apareceu a primeira clara oportunidade de golo: bola parada estudada a terminar com Madison Haugen, na zona do penálti, a atirar para fora quando estava em excelente posição.
Seguiu-se nova chance, agora por Telma Encarnação, que ficou a centímetros do golo, e também um remate de Andrea Norheim para defesa de Nicole Panis. Do outro lado, foi Sofia Lewis a dar trabalho a Hannah Seabert.
11.05.2025
Liga – 22.ª jornada
Estádio do CS Marítimo, Funchal CS MARÍTIMO SPORTING CP
0 3
0-1 ao intervalo
Lara Costa (AG 27’), Joana Martins (PP 80’), Jeneva Gray (84’)
Sporting CP: Hannah Seabert [GR] (Catarina Potra, 85’), Andrea Norheim, Georgia Eaton Collins (Miri O’Donnell, 62’, Jacynta Gala, 75’), Joana Martins, Ana Borges [C], Ana Capeta, Brenda Pérez, Madison Haugen, Beatriz Fonseca, Cláudia Neto (Jeneva Gray, 45’) e Telma Encarnação (Maísa Correia, 62’). Treinador: Micael Sequeira. Disciplina: cartão amarelo para Beatriz Fonseca (63’).
Finalmente, aos 27’, a inauguração do marcador quando Beatriz Fonseca arrancou pela direita e procurou Telma Encarnação, mas Lara Costa, ao tentar cortar, enviou a bola para o fundo da própria baliza.
O jogo acalmou, sempre com o Sporting CP a controlar, e até ao intervalo o maior destaque foi um remate de Cláudia Neto a passar perto do poste.
Jeneva Gray entrou para o lugar de Cláudia Neto ao intervalo e o Sporting CP continuou por cima, como se viu no cabeceamento de Telma Encarnação para intervenção de Bárbara Santos, guardiã que substituiu Nicole Panis.
A meia-hora do fim, Maísa Cor-
reia e Miri O’Donnell entraram para as saídas de Telma Encarnação e Georgia Eaton-Collins e o CS Marítimo, a perder apenas por um golo, tentou o empate num forte tiro de Sade Henrichs que Hannah Seabert defendeu.
Aos 75’, azar para Miri O’Donnell, que teve de sair por lesão (entrou Jacynta Gala), e Paula Fernandes, de cabeça, adicionou nova defesa aos números de Hannah Seabert. Pouco depois, Sade Henrichs cometeu penálti por mão na bola e, na conversão, Joana Martins bateu de forma exemplar e apontou o 0-2.
Com um resultado mais tranquilo, o Sporting CP esteve sempre mais perto de voltar a marcar
do que de sofrer, com o remate cruzado ligeiramente ao lado de Ana Capeta a ser exemplo disso. O terceiro chegaria mesmo aos 84’: cruzamento da direita, tentativa de corte da defesa insular e a bola a sobrar para Jeneva Gray, que cabeceou para se es-
trear a marcar pelo Sporting CP. Contas fechadas em 0-3. Destaque ainda para a entrada, logo a seguir, de Catarina Potra, estreando-se assim na Liga, para a saída de Hannah Seabert. Final do encontro e da temporada com vitória do Sporting CP.
Depois da vitória na Madeira, o grupo treinou, na segunda-feira, na Academia Cristiano Ronaldo, realizando o último treino da temporada. As titulares e mais utilizadas realizaram trabalho de recuperação, enquanto as restantes trabalharam normalmente no campo às ordens de Micael Sequeira. Na quarta-feira, as Leoas fizeram testes físicos e entraram depois em período de férias.
SETE ANOS DEPOIS, O SPORTING CP VOLTA A CONQUISTAR A LIGA AO VIRAR A FINAL DE 0-2 PARA 3-2 COM DUAS VITÓRIAS FORA DE CASA. NO QUINTO E ÚLTIMO JOGO, UM TRIUNFO INQUESTIONÁVEL POR 1-3 DITOU UMA FESTA QUE CONTINUOU ATÉ DE MADRUGADA NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: João Pedro Morais
A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal sagrou-se, na quarta-feira da semana passada, Campeã Nacional ao superar o SL Benfica por 1-3 no quinto e último encontro da final dos play-offs da Liga, fechando as contas em 2-3 em jogos - chegou a estar 2-0 para as águias. Foi a sétima Liga do palmarés verde e branco, recuperando um título que fugia desde 2017/2018, numa conquista muito festejada em território rival.
Os Leões, que contaram com um fortíssimo apoio no Pavilhão n.º 2 da Luz, começaram o dérbi com Jan Galabov, Kelton Tavares,
Edson Valencia, Yurii Synytsia, Martin Licek e Jonas Aguenier e os líberos Gonçalo Sousa e Nicolás Perren.
Foram as águias a inaugurar o marcador e a estar na frente durante todo o primeiro set. O Sporting CP foi abrandando o ímpeto contrário e começou a entrar no jogo com um belo bloco que reduziu para 9-7. Ainda assim, o SL Benfica conseguiu cavar um fosso de cinco pontos (13-8) que motivou o desconto de tempo pedido por João Coelho.
O grupo melhorou com a paragem e Edson Valencia foi crescendo cada vez mais até que o Sporting CP, novamente com um grande bloco, encostou a 18-17. Contudo, o SL Benfica voltou a as-
sumir o controlo e foi mais forte nos pontos finais, fazendo o 1-0 com 25-21.
A história do segundo set foi bem diferente, uma vez que o Sporting CP esteve no comando do marcador durante bastante tempo. Abriu com um 0-2, passou para 3-5 e 4-7 com um belo bloco de Kelton Tavares. O SL Benfica, contudo, empatou a 12 e, pouco depois, conseguiu passar para a frente (15-14).
A vantagem foi aumentada para 18-15 e João Coelho pediu desconto de tempo, com os seus efeitos a serem claros nos pontos que se seguiram. Uma grande bola de Yurii Synytsia fez o 20-18 e abriu um parcial positivo de 4-0 que virou as contas para 20-21.
Daí até ao fim, destaque para um vistoso bloco de Jonas Aguenier (21-23) e para a luta até às vantagens, com o Sporting CP a conseguir o empate a um set com um ás de Edson Valencia para o 24-26. Com tudo em aberto, as duas equipas queriam muito vencer o terceiro set, o que foi bem notório. O início foi muito equilibrado, com pontos muito disputados e sem grandes diferenças no marcador. Quando tal deixou de acontecer e o resultado assinalava 15-12 para o SL Benfica, João Coelho pediu desconto de tempo, repetindo a decisão pouco depois com 18-14.
A partir da segunda paragem, o Sporting CP melhorou bastante e começou a reduzir até empatar
a 20 com um tremendo bloco de Yurii Synytsia. Aos 21-22, os Leões passaram para a frente e Jan Galabov, novamente numa fenomenal acção de bloco, deixou a equipa a um ponto de passar para a frente (22-24).
O terceiro set seria conquistado com 23-25 depois de um serviço do SL Benfica directamente para a rede. 1-2 para o Sporting CP. Esperava-se uma forte reacção das águias, mas o quarto set foi verde e branco. De novo muito fortes no bloco, os Leões foram crescendo até, com um parcial de 4-0, criar um fosso de seis pontos (11-17).
O SL Benfica, desesperado, ainda respondeu e reduziu para 18-21, mas nada podia parar o Sporting
CP, que fechou através de Edson Valencia para o 20-25 e 1-3. Estava conquistada a Liga, a sétima do palmarés do Clube, e rebentou a festa no Pavilhão n.º 2 da Luz, onde muitos Sportinguistas marcaram presença. Tiago Pereira, o capitão, levantou o troféu que voltou a colocar o Sporting CP no topo da modalidade a nível nacional. Depois das celebrações na casa do rival, a equipa seguiu para o Pavilhão João Rocha, onde a festa continuou com a presença de um bom número de Sportinguistas, apesar de já passar da meia-noite e de se tratar de uma quarta-feira.
07.05.2025
Liga – Play-offs – Final - Jogo 5 Pavilhão n.º 2 da Luz, Lisboa
BENFICA SPORTING CP 1 3
25 21, 24 26, 23 25 e 20 25
Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov (13), Vinícius Lersch, Kelton Tavares (11), Edson Valencia (22), Yurii Synytsia (2), Martin Licek (9), Gonçalo Sousa [L], Tiago Barth, Jonas Aguenier (8), Breno Nascimento, Armando Velásquez, Nicolás Perren [L] e Alejandro Vigil. Treinador: João Coelho.
DECLARAÇÕES AOS
DE COMUNICAÇÃO LEONINOS APÓS A PARTIDA, JOÃO COELHO E OS SEUS JOGADORES NÃO ESCONDERAM A EMOÇÃO.
Texto: Luís Santos Castelo
Fotografia: João Pedro Morais
JOÃO COELHO
“Um agradecimento especial a todas as famílias destes atletas e do meu staff. Foram incansáveis no apoio nos bons e maus momentos. São quem mais sofrem na nossa ausência. Obrigado aos adeptos, que foram inacreditáveis toda a época. Não me posso queixar. Começámos a ganhar este campeonato aqui, há um ano, na conversa que tiveram connosco no balneário. Foi uma prova de confiança que jamais iremos esquecer. Este ano, quando a final estava 0-2, aconteceu o mesmo num treino. Há palavras sentidas que vêm na altura certa e que permitiram à equipa e aos jogadores libertarem-se da pressão e do momento para jogarem nos limites, como aconteceu hoje.
O SL Benfica esteve extraordinário no início do jogo e criou-nos imensas dificuldades, mas deixámos de lado todos os bloqueios que pudéssemos ter. Ganhámos três troféus em quatro, é uma noite mágica.
É tudo inacreditável pela forma como tivemos a coragem de nos afirmar como candidatos. Desmistificámos o factor casa. Partia muito mais de nós escrevermos a nossa própria história e vivemos aqui uma noite mágica. É irrepetível, um feito extraordinário contra uma equipa que dificilmente perdia em casa e, muito menos, deixava virar uma final de 0-2. É uma conquista que vai permitir olhar para outros horizontes do futuro do Clube e da modalidade. Estamos numa fase muito decisiva e deixo uma palavra aos meus colegas das restantes modalidades, que são o exemplo que temos de seguir. São eles que ganham e assistimos a atitudes incríveis. Certamente este não será o único título deste ano”.
KELTON TAVARES
“Estou muito contente pela vitória, mas também por todo o trabalho realizado desde o início da época e pelo que conseguimos alcançar. Sabíamos que ainda tínhamos luta para dar, que ainda não tinha acabado. Ao virmos aqui outra vez, era para sermos Campeões e foi o que aconteceu”.
Estar a perder 0-2 era injusto para nós devido ao voleibol que tínhamos demonstrado. Conseguimos pegar nesse voleibol e melhorar alguns aspectos para dar a volta ao resultado.”
JONAS AGUENIER
“O último título que eu tinha ganho foi precisamente quando o Sporting CP havia vencido a última Liga. Continuámos a acreditar mesmo depois de estarmos em desvantagem, foi fantástico. Espero que seja só o início, quero ganhar mais troféus. O João Coelho é fantástico. Acredita em nós, o que nos faz acreditar em nós próprios”.
JOÃO COELHO, TREINADOR, E EDSON VALENCIA, OPOSTO VENEZUELANO E PRINCIPAL FIGURA DA EQUIPA PRINCIPAL DE VOLEIBOL DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, ESTIVERAM À CONVERSA COM O JORNAL SPORTING SOBRE A CONQUISTA DA LIGA – COM REVIRAVOLTA DE 0-2 PARA 3-2 EM JOGOS CONTRA O SL BENFICA – QUE FECHOU UMA TEMPORADA MEMORÁVEL. PARA ALÉM DO BALANÇO DA FINAL, DO CAMPEONATO E DA ÉPOCA, HOUVE TROCA DE ELOGIOS E LANÇOU-SE, AINDA, O FUTURO. “QUANDO CONSEGUIMOS A CONQUISTA, TUDO APARECEU NA MINHA CABEÇA, FOI UMA EXPLOSÃO DE EMOÇÕES. TIVE DE CHORAR PARA DESCARREGAR”, GARANTIU EDSON VALENCIA.
Fotografia: João Pedro Morais
Antes de falarmos de forma mais profunda sobre a épo ca e o título, como se sentem agora, cerca de uma sema na depois da conquista da Liga?
EDSON VALENCIA: Feliz! [risos]
JOÃO COELHO: Claro.
EV: O esforço ao longo da época foi muito e muito difícil. Agora há que entender que todo o esforço valeu a pena. Essa é a sensação. Foi um esforço de todos e terminar o campeonato da melhor maneira é uma satisfação e uma tranquilidade.
“TODO O ESFORÇO VALEU A PENA”
EDSON VALENCIA
JC: É nesta altura que começamos uma retrospectiva do que foi toda a época, que foi muito, muito intensa. São praticamente 50 jogos que terminaram no limite dos limites e na última possibilidade. Há, também, uma avaliação de tudo o que aconteceu desde o primeiro dia. Tivemos sempre o espírito de conquista e, agora, olhamos para trás com outra intensidade. É uma temporada ainda recente e temos tempo para perceber a nossa caminhada. Há um sentimento de realização colectiva que nos deixa ainda mais satisfeitos. Foi um esforço de todos.
Foi uma final notável em que não faltou emoção. João, como motivou a equipa para recuperar de um 0 2 que deixou o Sporting CP com uma tarefa muito complicada?
JC: Tivemos uma abordagem igual em toda a época, fosse contra quem fosse. Depois de perder em casa o segundo jogo, a série ficou muito mais complicada. Já não tínhamos a possibilidade de ganhar um dos três jogos na Luz, tínhamos de ganhar dois. Tínhamos de continuar fiéis a nós próprios e, por mais estranho que pareça, a equipa treinou com toda a normalidade [depois das derrotas nos primeiros jogos da final]. Focada no jogo, no que tinha de corrigir, a divertir-se com o que mais gosta de fazer. Esse
foi o melhor dos sinais. Houve muito mérito da equipa, que simplesmente continuou a jogar a série. Do terceiro ao quinto jogo não houve nenhum episódio de perda de concentração ou desgaste do grupo. Fomos sempre consistentes na nossa agressividade à procura do resultado. Foi isso que permitiu não jogar em função do 0-2.
Qual foi, para vocês, o momento chave desta final?
EV: [pensativo] Não sei se houve um momento-chave. Desde o início do campeonato que sabíamos a responsabilidade de vestir a camisola de um clube com este peso. Quando chegámos ao terceiro jogo, tirámos um pouco o factor emocional. Não pensámos no facto de precisarmos de ganhar, fizemos o trabalho que já estávamos a fazer há muito tempo. Não fizemos maus jogos nos dois primeiros encontros, mas no voleibol podes perder com um ou dois erros. No terceiro jogo, estávamos confiantes e conseguimos vencer. Aí, automaticamente aumentou a capacidade física e mental. No quarto jogo, disse a alguns companheiros que não podíamos deixar que fizessem a festa em nossa casa, era proibido. Havia orgulho e responsabilidade. O trabalho foi bem feito e percebeu-se a entrega de todos. Havia uma energia positiva. Não merecíamos acabar o campeonato daquela forma porque tínhamos lutado muito e se houve alguma chave foi essa: acreditar sempre no nosso trabalho. Quando igualámos a final, fizemos as coisas certas nos momentos certos e conseguimos a vitória.
JC: É difícil destacar um momento que vire uma série destas, com estes contornos e contra uma equipa pentacampeã que não se fundamente na resiliência na equipa ao longo de todo o ano. Já vinha do ano passado e os resultados não aconteciam por acaso. O nível de prestação nas provas europeias e nas outras competições também não era por acaso. Os jogadores sempre deram respostas muito positivas em ambientes muito adversos, como se viu na CEV Challenge Cup. Isso foi fundamental para não ser preciso uma quebra do adversário para fazer acreditar a equipa. Acreditámos sempre que só dependíamos de nós e que podíamos ganhar. O momento decisivo acaba por ser o terceiro jogo. Coincidiu com um jogo histórico do andebol em casa e não podíamos ter a nossa massa adepta toda connosco. Conseguimos estar sempre por cima, mesmo no set em que perdemos e quando houve uma pequena questão de arbitragem. Foi o espelho de toda a época e de todos os treinos. Em todas as actividades, a equipa mostrou aquela cara e foi aquele momento que nos garantiu que estava nas nossas mãos.
“O MOMENTO DECISIVO ACABA
POR SER O TERCEIRO JOGO”
JOÃO COELHO
Contaram com um apoio em crescendo ao longo da época e, também, fora de casa no quinto dérbi da final. Que importância pode ter esta conquista para a relação da equipa e da modalidade com os adeptos?
JC: Se formos consistentemente competitivos vamos ter cada vez mais adeptos connosco. Deixámos de fomentar uma esperança para passar a efectivar essa capacidade de conquista. No ano passado foi a Taça de Portugal e levámos o campeonato até ao quinto jogo, este ano tivemos uma entrada de Leão com duas conquistas [Supertaça e Taça Ibérica]. Precisamos de validar isto sempre junto dos adeptos, que precisam de reconhecer que damos tudo e que somos capazes. Mais do que o apoio no quinto jogo, os adeptos deram uma demonstração muito clara no ambiente do quarto jogo. A resposta que deram num jogo que não decide o campeonato para o nosso lado, mas que nos mantém vivos, é uma clara demonstração de que es-
tão connosco e que acreditam que é possível ir buscar o campeonato. Enquanto grupo e equipa, essa é a maior vitória. No ano passado não ganhámos, mas recebemos todas as mensagens de apoio, carinho e agradecimento. Quem mais merece a nossa entrega é quem puxa por nós e no quinto jogo a bancada esteve cheia. Acreditaram como nunca antes da conquista.
“QUEM MAIS MERECE A NOSSA
ENTREGA É QUEM PUXA POR NÓS E NO QUINTO JOGO A BANCADA
ESTEVE CHEIA”
JOÃO COELHO
Edson, estava muito emocionado no final, chegando até a chorar. Porquê?
EV: Há muita história nesta conquista. Cheguei a Portugal num momento mais complicado devido à pandemia de COVID-19 e ao facto de ter mudado de posição de central para oposto por necessidade. Já com uma idade bastante avançada tive de assumir a responsabilidade e lutar, lutar, lutar pelo sucesso. Tive muitos sacrifícios. Enquanto jogava aqui, perdi o meu sobrinho e a minha mãe e não me consegui despedir deles. Foram muitas coisas. Quando conseguimos a conquista, tudo apareceu na minha cabeça, foi uma explosão de emoções. Tive de chorar para descarregar. Só pensava: «está feito». Depois, chorei também pelo ambiente e pelo dramatismo destas finais. O nosso ‘cantinho’ [no Pavilhão n.º 2 da Luz] estava cheio e não é fácil que uma parte tão pequena se faça ouvir mais alto do que todos os adeptos do SL Benfica. Olhava para eles e pensava que estavam a dar tudo, pelo que nós também tínhamos de o fazer.
Foi o jogador mais decisivo da Liga. João Coelho disse que chegou tarde a um clube desta dimensão, mas que chegou a tempo. Foi um ano de sonho para si? EV: Sim. É impossível não aceitar isso. Chegar a um nível alto é bom e difícil, mas consolidar essa posição ainda é
menos fácil. Uma vez perguntaram-me sobre a dificuldade do peso da camisola do Sporting CP. A resposta que dei foi que, independentemente da equipa, o que gosto é deixar a minha essência. Não quero apenas fazer um bom campeonato, quero as pessoas me conheçam dentro e fora de campo. Acho que me consegui ligar aos adeptos e ao grupo de trabalho. Esse é o maior prémio que se junta à conquista de troféus desta temporada.
João, já tinha trabalhado com Edson Valencia na AJ Fonte do Bastardo. O que faz dele um jogador tão especial?
JC: Mais do que apresenta em campo em termos de rendimento desportivo, deixa tudo o que tem em cada treino, em cada brincadeira e em tudo o que faz. Isso acaba por contagiar positivamente o grupo, que também é bom e é resiliente. É um casamento perfeito porque o grupo só melhora, cresce e atinge outro patamar. Não há dias em que os atletas não estejam a 200%. Não há ninguém que vá leve para o treino porque apanha este senhor. Nenhum atleta pode sequer pensar em ‘tirar o pé’ porque não tinha como. O meu trabalho fica muito facilitado com este tipo de atletas e com o meu staff, que também é assim. Tudo isto muda o grau de exigência. Quem não for assim perde o comboio e ninguém quer ficar para trás. E também permite que a equipa seja mais unida e que dê tudo com qualidade. Já conhecia o Edson antes e é deste tipo valores que a equipa se deve construir. Temos vários exemplos assim e ele é a figura maior porque é o melhor pontuador do campeonato e da equipa, mas encara essa responsabilidade com naturalidade porque é muito simples, intenso e genuíno em tudo o que faz. >>
“[EDSON VALENCIA] É A FIGURA MAIOR PORQUE É O MELHOR PONTUADOR, MAS ENCARA ESSA RESPONSABILIDADE COM NATURALIDADE”
JOÃO COELHO
Ao contrário, o que faz de João Coelho um treinador vencedor?
JC: Ganhar um campeonato à custa dele. [risos] EV: É visionário. Percebe como trabalhar. Há muito estudo de tanta coisa e cada pessoa que ele apanha é com uma intenção. Todos somam um pouco. É 1000% comprometido com o seu trabalho e consegue transmitir a mesma resiliência para nós. Mesmo nos momentos menos bons, nunca senti nenhum transtorno. Um mau jogo pode-nos deixar com alguma vergonha, mas com ele não. Quando fomos eliminados da Taça de Portugal, estávamos tristes no treino seguinte, mas o discurso foi de motivação. Feznos acreditar e ter confiança. Sabe como levar as coisas. Quando falámos antes de vir para o Sporting CP, disse que íamos fazer as pessoas acreditar e ganhar o campeonato. Disse-me para acreditar e que as pessoas me iam bater palmas. Parecia uma profecia! [risos] Tudo isso faz parte do sucesso e não é por acaso que ganhou tudo em apenas dois anos. Os resultados falam por si.
“[JOÃO COELHO] É VISIONÁRIO”
EDSON VALENCIA
João, ainda na quadra do Pavilhão n.º 2 da Luz, após a vitória na Liga, deu como exemplos os treinadores das outras modalidades. Olha para eles como referências? O que tira do trabalho deles?
JC: Olho para os meus colegas das modalidades e sinto-me pequenino. Nem vale a pena referir o Nuno Dias, que é um mágico, ou o Ricardo Costa, que tem um projecto absurdamente competitivo e dos melhores da Europa do andebol. Também tenho a sabedoria do professor Luís Magalhães e, ao lado, o Edo Bosch a chegar e a substituir o Alejandro [Domínguez], uma personalidade fantástica. Aqui no meio, sou arrastado por esta competência. Tento dar o meu melhor e não ficar demasiado longe deles. Este convívio é saudável porque não queremos o espaço de nenhum dos outros. Há espaço, no coração dos Sportinguistas, para todos e é um orgulho e um prazer trabalhar ao lado deste tipo de profissionais de excelência. Tentámos beber inspiração deles quando chegámos. Se forem ver um treino do futsal, vão ver que é 30 vezes mais duro do que um jogo em termos de competência e intensidade. Temos o que seguir, não precisamos de procurar mais. São projectos vencedores, exemplos, e ainda bem que existem.
“OLHO PARA OS MEUS COLEGAS
DAS MODALIDADES E SINTO-ME
PEQUENINO”
JOÃO COELHO
Disse, também, que está convicto de que este não será o único título nacional das modalidades de pavilhão do Sporting CP em 2024/2025 e é costume vê lo nas ban cadas do Pavilhão João Rocha. Gosta de acompanhar as outras equipas Leoninas?
JC: Sou um amante de todo o tipo de desportos e fui praticante de mais do que uma modalidade. É um gosto e os jogos são de bom nível. Depois, temos de entender onde é que estamos e como é que o Clube e os adeptos sentem as diferentes modalidades. É um dever nosso conhecermos onde estamos para podermos dar o nosso melhor e estarmos ao nível da exigência do Sporting CP. Quanto à afirmação de que não será o único título nacional, é uma mera convicção que decorre da competência dos meus colegas e dos projectos que lideram. Mas isto é muito mais do que vencer e está ligado ao caminho que nos leva
até ao momento e que já faz, por si só, uma iminência de vitória, que é uma consequência natural.
Edson, como é representar um Clube de dimensão tão alargada que está presente em todas as frentes? É uma experiência diferente?
EV: Lutei a época toda, desde o início, para não pensar muito na grande responsabilidade. Vim para fazer o que sei fazer. Mais do que ter esse peso, preciso de ser como sou e estar livre de pressão para conseguir jogar da melhor forma possível. Se estiver sempre a pensar na responsabilidade, pode-se tornar difícil a nível psicológico. Ainda assim, com o grupo de trabalho que temos, tudo foi muito natural. Cheguei muito descontraído a tentar ser eu próprio e todos os dias lutámos como se fosse uma final.
O que podem os Sportinguistas esperar da próxima temporada?
JC: Podem esperar o mesmo de sempre. No voleibol não se pode olhar para trás e uma conquista tem de ser consequência de um trabalho que nos leve a sustentar um projecto. Seja de que forma for, tem de haver uma ideia e um futuro. Este ano foi, sobretudo, de consolidação. São três conquistas em quatro possíveis, são muitas vitórias e momentos difíceis ultrapassados. A epopeia termina de
forma incrível porque a equipa acreditou. Nunca seríamos merecedores deste título se, agora, não mantivéssemos a mesma forma de estar, compromisso, entrega e dedicação. Não se pode mudar o rosto à equipa e a ambição não pode deixar de estar presente num clube como o Sporting CP. Podemos olhar para o futuro com optimismo. Com competência e trabalhando de forma atempada, podemos construir algo sólido e sustentado para que cada vez mais se revejam em nós e nos queiram acompanhar. Isto não pode determinar o fim de uma história, mas sim o início. Que não se demore tanto tempo para conseguir alcançar o lugar mais alto do pódio será o melhor sinal de todos.
“PODEMOS OLHAR PARA O FUTURO COM OPTIMISMO”
JOÃO COELHO
EV: Deixar tudo. A ambição e a fome de conquistas nunca vão parar. Vai ser o mesmo trabalho, a mesma energia, o mesmo carisma, tudo. Queremos dar alegrias às pessoas e quanto ao resto vou deixar os profissionais planear tudo. No que nos diz respeito, vamos dar o máximo todos os dias no campo.
PARA FICAR COM AS VANTAGENS DO PRIMEIRO LUGAR RUMO AOS PLAY-OFFS, OS LEÕES DE NUNO DIAS FECHARAM A FASE REGULAR COM UM EMPATE PRECIOSO DIANTE DO SL BENFICA, PARA QUEM TIVERAM SEMPRE RESPOSTA ATÉ AO FIM. ROCHA BRILHOU COM UM ‘BIS’.
Texto: Xavier Costa
Fotografia: João Pedro Morais
Na última jornada, a equipa masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal empatou 4-4 na recepção ao SL Benfica, no passado domingo, para garantir o primeiro lugar na fase regular da Liga.
Desta forma, o Sporting CP chegou ao fim das 22 jornadas sem qualquer derrota, com 58 pontos somados – mais três que o SL Benfica (55) – e assegurou o primeiro lugar e a respectiva vantagem no factor casa nos play-offs pela quinta temporada consecutiva – as quatro anteriores acabaram em Tetracampeonato. Para este quarto dérbi da temporada (após duas vitórias Leoninas e um empate), que foi também o primeiro no Pavilhão João Rocha – excelente ambiente –, o Sporting CP apresentou-se desfalcado pelas ausências dos suspensos Zicky Té (expulsão) e Taynan (ciclo de amarelos) e até entrou em falso no jogo. Ainda dentro do primeiro minuto, Jacaré aproveitou uma recarga para fazer o 0-1. De imediato, o apoio das bancadas intensificou-se e os Leões de Nuno Dias foram em busca do golo. Pauleta foi o primeiro a testar Léo Gugiel e seguiram-se tentativas de Tomás Paçó (duas) e Sokolov sem acertar no alvo. Pelo meio, Henrique Rafanin teve de ir ao chão para impedir novo golo de Jacaré. Mas aos 13 minutos a pontaria necessária saiu dos pés de Rocha – após roubo de bola de Wesley em cima da área encarnada –para empatar o dérbi e levantar as bancadas, cada vez mais frenéticas. E o 1-1 vigorou até ao intervalo, embora ocasiões de golo não tenham faltado a ambas as equipas até ao último segundo. Mas reatada a partida, os golos
apareceram em catadupa. Logo a abrir o segundo tempo, Wesley correspondeu com um desvio certeiro a um canto de Merlim – máximo assistente da Liga (20) – para dar a volta ao marcador, mas praticamente na jogada a seguir, com alguma felicidade no ressalto, Higor restabeleceu a igualdade. E a luta ficou ainda mais acesa com o passar dos minutos.
O dérbi continuou em aberto e com muito trabalho para os dois guarda-redes, ambos em bom plano, até que um remate de fora da área de Ivan Chishkala fez o 2-3 e soltou a ‘montanha-russa’ de emoções no Pavilhão João Rocha.
Dois minutos depois, Diogo Santos até repôs o empate neste dérbi de loucos, mas um lance infeliz – e quase imediato também – devolveu a vantagem ao
SL Benfica e obrigou o Sporting CP a ter de correr atrás do primeiro lugar nos últimos sete minutos.
No entanto, os Leões de Nuno
Dias responderam como se im-
punha: com sacrifício, mas também sem perder a clarividência. Aos 36’, Rocha ‘matou’ no peito uma bola aérea e com um forte pontapé à meia-volta ateou os festejos entre os incansáveis Sportinguistas presentes.
Para o tudo por tudo pela valiosa liderança nesta fase regular, as águias de Cassiano Klein apostaram em Arthur como guarda-redes avançado, mas não tiveram sucesso no cerco final, onde Henrique Rafagnin emergiu com duas ‘manchas’ determinantes –e Merlim ainda acabou por ver o cartão vermelho.
Ficou para trás a desilusão na final-four da UEFA Futsal Champions League, cumpriu-se a missão nesta fase regular da Liga, onde os Leões acabaram como o melhor ataque (121 marcados) e defesa (44 sofridos) e, pela frente, têm já o SC Ferreira do Zêzere como primeiro obstáculo nos play-offs. Para iniciar uma série disputada à melhor de três jogos, o Sporting CP joga esta sexta-feira (20h00) fora de casa.
11.05.2025
Liga – Fase regular – 22.ª jornada Pavilhão João Rocha SPORTING CP SL BENFICA
4 4
1-1 ao intervalo
Rocha (13’, 36’), Wesley (23’), Diogo Santos (32’)
Jacaré (1’), Higor (4’), Ivan Chishkala (30’), João Matos (AG 33’)
Sporting CP: Tomás Paçó, Diogo Santos, Wesley, João Matos, Pauleta, Anton Sokolov, Bruno Dias, Bernardo Paçó [GR], Andriy Dzyalo, Alex Merlim, Rocha, Rúben Freire, Henrique Rafagnin [GR]. Treinador: Nuno Dias. Disciplina: cartão amarelo para Alex Merlim (4’, 40’), Wesley (11’), Rocha (19’) e cartão vermelho para Merlim (40’).
No final do empate no dérbi, o treinador do Sporting CP fez o rescaldo em conferência de imprensa no Pavilhão João Rocha, realçando o facto de ser o quinto primeiro lugar consecutivo em fases regulares.
“Diz que a equipa tem tido essa consistência na tabela da fase regular e que, felizmente, temos conseguido ter sucesso naquilo que é o mais importante. O que nós queremos mesmo é ganhar o último jogo desta época. Seria sinal de que seríamos Campeões Nacionais. Mas, por partes, [primeiro lugar] é um objectivo alcançado, contra um adversário difícil, num jogo difícil e com alternância no marcador”, analisou, destacando o contributo dos vários jogadores utilizados.
“Preferia não falar das ausências porque desvaloriza o trabalho dos que jogaram. Reinventar é perceber que elementos temos disponíveis e como vamos tirar partido de cada um”, resumiu o técnico, sem negar que os Sportinguistas “são muito importantes”, tal como a vantagem no factor casa conseguida, que considerou “importante, mas não decisiva”.
De seguida, Nuno Dias apontou a mira ao SC Ferreira do Zêzere, o próximo adversário. “É uma equipa forte e que, com todo o mérito, chega a este play-off graças a uma trajectória de grande evolução. Recordamo-nos bem das dificuldades que tivemos lá e cá, por isso antevemos dois ou três jogos contra uma equipa difícil, que corre, arrisca e tem jogadores desequilibradores. Precisamos dos nossos adeptos como hoje para superar as dificuldades”, concluiu.
OS LEÕES COMEÇARAM DA MELHOR FORMA A CAMINHADA NOS PLAY-OFFS DA LIGA, VENCENDO O GALITOS FC POR 90-75 NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA. EXIBIÇÃO SÓLIDA, DOMÍNIO DESDE O PRIMEIRO QUARTO E DESTAQUE PARA AS PRESTAÇÕES INSPIRADAS DE TIM GUERS E DIOGO VENTURA. A ELIMINATÓRIA PROSSEGUE ESTA QUINTA-FEIRA, NO BARREIRO.
Texto: Filipa Santos Lopes
Fotografia: Sérgio Martins
No último sábado, a equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal venceu o Galitos FC (90-79) no Pavilhão João Rocha, no primeiro jogo dos quartos-de-final da Liga. Os emblemas têm reencontro marcado esta quinta-feira às 21h00, desta feita no Barreiro, e nova vitória permitirá aos Leões fechar já as contas da eliminatória e carimbar o passaporte para as meias-finais. Os verdes e brancos entraram a vencer na partida, com um bom cesto de Jeremiah Bailey, mas os visitantes passaram para a frente do parcial com um triplo na sua primeira posse. Tim Guers
respondeu com uma bomba e, a partir daí, os da casa foram construindo uma vantagem sólida e confortável, alicerçada pela mão quente do camisola 5 e também pela pontaria afinada do capitão Diogo Ventura. No fim do quarto, o 32-12 deixava pouca margem para discussão: 20 pontos de diferença, grande eficácia nos ressaltos – destaque para Isaiah Armwood – e uma exibição muito séria dos comandados de Luís Magalhães.
No arranque do segundo período, o Galitos FC entrou ‘com tudo’ e, após cinco minutos, conseguira já reduzir grande parte da desvantagem (38-30). Foi quando Diogo Ventura, primeiro, e Tim Guers, logo depois, ressurgiram
em campo e, cada um com mais um triplo, ‘chamaram’ os companheiros a jogo.
A partida entrou num registo menos espectacular, com falhas de parte a parte, mas o Sporting CP reequilibrou-se com o avançar do cronómetro, conseguiu conter o avanço visitante e chegou ao intervalo a vencer por 15 pontos (50-35).
O terceiro parcial começou com maior domínio verde e branco e o inevitável Tim Guers, com mais três pontos, colocou o Sporting CP a vencer por 20 pontos (5737). Espicaçado, o Galitos FC reagiu com seis pontos consecutivos, mas cometeu a quinta falta logo depois e o jogo voltou a entrar num registo mais intermitente,
com muitas pausas para Diogo Ventura converter os respectivos lances livres a cada nova infracção. Sérgio Silva, recém-entrado, somou o seu nome à lista dos marcadores com um triplo que ultrapassou a barreira dos 70 pontos, Tim Ward também apareceu e os Leões terminaram o período com 19 pontos à maior (75-56).
Com o Sporting CP a gerir o resultado, o Galitos FC entrou mais determinado no quarto parcial e reduziu para 13 os pontos de diferença (77-64), mas Tim Guers alcançou a marca dos 23 pontos desde a linha de três, Uwais Razaque brilhou num afundanço e Arnette Hallman amealhou preciosos minutos em campo.
A pouco menos de três minutos do fim da partida, contudo, os corações batiam forte no Pavilhão
João Rocha: os visitantes galvanizaram-se e estiveram mesmo
a perder por apenas oito pontos, mas Ludgy Debaut e Tim Guers restabeleceram o conforto no marcador (90-77). Contas feitas, os Leões aproveitaram a forte entrada inicial na partida para sob ela construir um importante triunfo no arranque dos play-offs
10.05.2025
Liga – Quartos-de-final – Jogo 1 Pavilhão João Rocha SPORTING CP GALITOS FC 90 75
32 12, 18 23, 25 21 e 15 23
Sporting CP: Tim Guers (29), Ludgy Debaut (7), Jeremiah Bailey (6), Diogo Ventura [C] (20), Cat Barber, Uwais Razaque (4), Dinis Cherepenko, Arnette Hallman, Isaiah Armwood (5), Nick Ward (16), Sérgio Silva (3) e Denílson Tavares. Treinador: Luís Magalhães.
No final da partida, Ivan Kostourkov, treinador-adjunto de Luís Magalhães, destacou a entrega da equipa e a forma como esta soube controlar o jogo.
“Este é um conjunto de jogadores que se está a entregar de forma espantosa. Entrámos muito fortes e a nossa dupla de bases [Tim Guers e Diogo Ventura] foi fantástica hoje. Raramente falo dos jogadores individualmente, mas hoje permito-me mencionar isso”, referiu o técnico búlgaro, em declarações à Sporting TV. Ivan Kostourkov destacou ainda o contributo de outros dois atletas. “Lançámos dois jogadores que foram muito importantes – um que está à procura da melhor forma, mas já fez nove assistências [Isaiah Armwood], e o Nick Ward, que fez um double-double. A equipa mostrou qualidade e o Galitos FC teve dificuldades”.
Confiante, mas com os pés assentes no chão, o treinador-adjunto sublinhou a importância da abordagem ao próximo desafio. “Preparámos bem este jogo e foi um resultado normal. Agora temos mais um jogo, na próxima quinta-feira, no Barreiro. E, depois, se alguma coisa correr mal, esperamos que os nossos adeptos nos ajudem no domingo a passar a eliminatória. Na minha cabeça, ainda temos 13 jogos até final da época”, apontou, com os olhos pousados nas grandes decisões.
Falei da têmpera de que a nossa equipa de futebol é feita, aqui nesta minha coluna, na passada semana, e hoje, depois do jogo no terreno do eterno rival, não só reafirmo tudo aquilo que disse, como acrescento o foco que todo o grupo de trabalho tem tido, jornada após jornada, na luta incessante pelo objetivo “Bi”. E de uma coisa tenho a mais do que perfeita convicção. Que será até ao fim, imbuídos deste espírito, que os rapazes de verde-e-branco, irão dar tudo para fazerem a imensa massa adepta Leonina feliz. Depois de uma semana atribulada fora de campo, com pinturas na estátua do Leão e com núcleos vandalizados, num clima de hostilidade que pouco tem a ver com a génese do desporto, a que se juntaria a cartilha dos “opinadeiros” habituais a destilar veneno, com alguns deles a estarem para o futebol como o extraordinário fadista Carlos do Carmo estava para o rock, o Sporting Clube de Portugal não se distraiu com os factores estranhos
TITO ARANTES FONTES
CAMPEONATO
NACIONAL I –
Ultrapassámos a 33.ª jornada, mantendo a liderança do Campeonato, bem como o melhor ataque, uma das duas melhores defesas e a melhor diferença entre golos marcados e sofridos. Temos também – o que pode ser decisivo – os melhores resultados (vitória em Alvalade e empate na Luz) no cômputo dos dois jogos com o SL Benfica, nosso adversário mais directo. Somos também a equipa que menos derrotas sofreu no Campeonato, só duas, em dois improváveis jogos… com o CD Santa Clara em Alvalade e com o Moreirense FC fora, ambos na primeira volta. Ganhámos ou empatámos com todos os demais clubes que estão no topo da classificação. Nunca perdemos com esses contendores. É um registo impressionante! E que ainda mais impressivo fica se nos recordarmos da “história” deste Campeonato… do que sofremos, do que passámos, das vicissitudes vividas… da saída do Ruben Amorim (inédita e inesperada, ao findar do primeiro terço da Liga, quando o Clube liderava isolado essa prova), da onda de lesões (chegámos a ter uma equipa inteira de 11 titulares no estaleiro; temos três fundamentais e importantíssimos jogadores que perderam a maior parte da época – Nuno Santos, Daniel Bragança e João Simões), das decisões sofridas em alguns jogos (nas “Ligas de Verdade” e no balanço – corolário de análise de vários especialistas de arbitragem, ex-árbitros mesmo – que ainda há pouco tempo vários jornais fizeram, somos, de modo claro, o Clube que mais foi penalizado), do modo como recuperámos, como nos “agarrámos” uns aos outros, todos, como recebemos Rui Borges e a sua equipa, como nos unimos, como de-
e entrou em pleno Estádio da Luz determinado e com o foco na conquista. E cedo, mais propriamente aos quatro minutos de jogo, disse ao que ia. Viktor Gyökeres descobriu Francisco Trincão na área e este, com uma frieza glaciar, aliada a uma intrínseca qualidade, introduziu a bola na baliza do adversário. Estava dado o mote e até ao intervalo poucas ou nenhumas veleidades concedemos ao adversário. Já na segunda parte, depois do golo do empate, chegou o toque a reunir. Ninguém duvide que o objetivo passava por resolver a questão do título na Luz. A ambição do nosso Clube passa sempre pela vitória. É inequívoco. Ela não foi conseguida e deixa para o próximo sábado a decisão do título. E que decisão esta. Estamos a 90 minutos do título. A 90 minutos do fim de uma época que tem sido de sangue, suor e lágrimas, onde tantas vicissitudes têm ocorrido. Os nossos rapazes estão focados. Nada está ganho, mas muito menos está perdido. Dependemos só de nós. Façamos do próximo sábado, pelas 18h00 horas, ante o Vitória SC, do Estádio José Alvalade uma verdadeira muralha inexpugnável. Um vulcão em erupção. Um ambiente único, “à Sporting”.
Foco, resiliência e esperança... muita esperança na conquista do “Bi”, que é um momento que tanto merecemos vivenciar.
Cabe agora aos nossos rapazes, sob a liderança de Rui
Borges, serem felizes e fazerem-nos felizes. Sem sobranceria e com respeito pelo adversário. Até porque somos o Sporting Clube de Portugal.
P.S 1 – A épica reviravolta do nosso voleibol ante o eterno rival, e com a Luz como palco da festa, ficará escrita a letras de ouro na História desta modalidade. Campeões Nacionais, numa demonstração inabalável de crença e capacidade. Parabéns ao voleibol. Parabéns ao Sporting CP.
P.S 2 – A equipa B de futebol, aquela que tem a média de idades mais baixa da prova, o que por si só atesta a qualidade do trabalho que tem sido feito, está a 90 minutos de conseguir a ascensão à Liga 2, com a recepção no Estádio Aurélio Pereira ao Amarante FC no próximo sábado. Tão importante será para o crescimento dos nossos jogadores. Acreditem, Leões. Porque nós acreditamos em vocês.
P.S 3 – O futsal, mesmo desfalcado de duas peças nucleares como Zicky Té e Taynan, conseguiu assegurar na última jornada o primeiro lugar da fase regular. Agora chega o play-off. E lá chegados, é lutar pela conquista que, como o comprova o facto de sermos os actuais detentores do Tetracampeonato, é o nosso nome do meio nesta modalidade.
mos os braços, como juntámos a nossa voz e como lutámos… oh, sim, como lutámos… como verdadeiros Leões!
CAMPEONATO NACIONAL II – No sábado passado o país parou! Depois do almoço parou mesmo… nem campanha eleitoral… nada! Tudo suspenso por 90 minutos que poderiam ser decisivos para a decisão do título de Campeão. Jogava-se o “dérbi eterno”, o Sporting CP ia à Luz…e, depois de anos de recuperação (tão longínquo parece já o fatídico e tristíssimo 15 de maio de 2018!), metia respeito, metia temor, estava outra vez, uma vez mais (consistentemente nos últimos anos), na linha da frente pela disputa do título… pelo Bi! Estava – como eu e tantos, tantos outros, desde logo todos os que têm menos idade que os quase 70 anos que já vou alcançando – a lutar por algo que eu nunca vivi… o Bicampeonato! Começámos em grande, logo aos quatro minutos a dupla Gyökeres/ Trincão faz estragos e este último, servido em “bandeja de ouro” pelo viking, aplica um tiraço à entrada da área fazendo com que a “menina” só parasse com estrondo no fundo da baliza encarnada! Estava dado o mote… o Sporting CP estava na Luz para lutar e – fundamental – para ser mesmo Campeão! E assim foi! Lutou, lutou e sobreviveu! No final do jogo, empate… e a decisão do título transferida para a última jornada, no nosso mítico Estádio José Alvalade, com o sempre difícil Vitória SC! É o que falta! Vamos a isso! Vamos fazer História! Lutar uma vez mais! Lutar como nunca! Força, Leões! Força, equipa! Nós, todos nós, Sportinguistas, estaremos lá ou onde for, a apoiar, a puxar, a sermos por vocês! É assim, sempre será! Até morrer! Fé imensa! Queremos o Bi!
VOLEIBOL – Foi extraordinária a “negra” da final do Campeonato. Na Luz, para uma quinta e decisiva partida. No fim, mais uma vitória do Sporting CP, que – assim – virou um resultado negativo de dois jogos perdidos de modo consecutivo, pois conseguiu três vitórias, umas atrás das outras! Uma fabulosa remontada! Épica! Gloriosa! O nosso voleibol é Campeão Nacional! Pela sétima vez!
Parabéns, João Coelho! Parabéns, equipa (que corporizo nesse fenómeno que é Edson Valencia)!
FUTSAL – Terminou a fase regular do Campeonato e estamos em primeiro lugar! Única equipa sem derrotas nas 22 jornadas, melhor ataque, melhor defesa! Índices avassaladores e bem reveladores da supremacia Leonina. Vamos, agora, para a fase de play-offs. Também aqui queremos o título! Depois das Taças venha o Campeonato! Mais um, mais uma vez! Boa sorte, Leões! Força, Nuno Dias! Força, equipa!
HÓQUEI EM PATINS – Terminámos em segundo lugar a fase regular do Campeonato. Temos a melhor defesa. Avançamos agora para os quartos-de-final, onde vamos defrontar a histórica AD Sanjoanense. Força, Edo Bosch! Força, equipa! O título – depois da fantástica Taça de Portugal, conquistada há uns parcos dias – está já ali… mais uma vez!
ANDEBOL – Estamos isolados no grupo que apura o Campeão. Temos a larga distância o melhor ataque e a melhor defesa da prova. A fabulosa equipa verde e branca está a um passo de conquistar mais um título! Força, Leões! Força, Ricardo Costa! Força, equipa (que corporizo nesse fantástico Leão que dá pelo nome de Salvador Salvador)!
Viva o Sporting Clube de Portugal!
P.S 1 – Entretanto continua a “luta” de Gyökeres pela Bota de Ouro! Não é fácil, há contendores de luxo, como Mbappé e Salah na disputa. Temos mais um jogo. Força, Viktor! Estamos contigo!
P.S 2 – Impressionante a onda verde que se deslocou, no passado sábado, à Luz. Imparáveis no apoio! Constantes no ânimo e na fé imensa! Unidos a uma só voz com a equipa, como se viu no final do jogo. Foi bonito!
A QUARTA EDIÇÃO DO AQUATLO SPORTING QUE REGRESSA NO FERIADO DE 19 DE JUNHO, ALIA NATAÇÃO, CORRIDA E MUITO ESPÍRITO LEONINO. A PROVA É PARA TODOS – DOS MIÚDOS AOS GRAÚDOS – E PROMETE UMA TARDE DE SAUDÁVEL COMPETIÇÃO, CONVÍVIO FAMILIAR… E DELICIOSAS RECOMPENSAS.
Texto: Filipa Santos Lopes Fotografia: Sporting CP
O Sporting Clube de Portugal volta a mergulhar de cabeça na realização do IV Aquatlo Sporting, agendado para o próximo dia 19 de Junho, na Cidade Sporting. A prova, que junta natação e corrida, é pensada para atletas de diferentes escalões – dos mais jovens aos mais experientes – promovendo a prática desportiva em ambiente de convívio, espírito competitivo e superação. E, este ano, haverá até uma banca de gelados para refrescar os atletas após o esforço. Na antecâmara do evento, o Jornal Sporting esteve à conversa com André Campos, coordenador da secção de triatlo do Clube, e com dois dos seus atletas de maior destaque, David Abreu e Agnieszka Dudek, e partilharam connosco o impacto da modalidade nas suas vidas, deixando também um apelo à participação dos Sportinguistas no evento organizado pelo Clube e marcado para o próximo mês.
Mas vamos ao princípio. O aquatlo, como explica André, “é uma modalidade dentro
do triatlo, composta apenas pelos segmentos de natação e corrida”. Uma espécie de ‘porta de entrada’ para quem ainda não se sente à vontade com o ciclismo, ou simplesmente quer experimentar a adrenalina da transição entre duas disciplinas. A competição terá lugar nas piscinas do Multidesportivo e nas imediações do Estádio José Alvalade, aproveitando a envolvência da Cidade Sporting para acolher atletas, mas também… curiosos.
“É uma excelente oportunidade para que os Sportinguistas e quem por aqui anda a passear possa entrar em contacto com a modalidade. E, por norma, é sempre uma actividade bastante atractiva, não só de praticar, mas também de ver”, sublinha o responsável.
A quarta edição do evento – sinal de que as anteriores “correram muito bem” – promete manter a fasquia elevada, com as melhorias decorrentes da experiência acumulada e do entusiasmo da comunidade Leonina.
“Se calhar, a principal novidade é mesmo a banca de gelados”, brinca André. “Há uma continuidade, e toda a comunidade do
triatlo Sporting CP, com os nossos atletas, vai cá estar, a tentar proporcionar uma excelente tarde às pessoas que participam.
Vamos evoluindo, de edição para edição, para que tudo seja cada vez melhor”, afiançou.
Entre ajustes técnicos e espírito de continuidade, o coordenador destaca também um desejo: “Gostávamos que houvesse mais participação de adultos. Temos sempre muitas crianças, mas isto é para todos. Talvez este ano consigamos ter uma banca de bifanas para os graúdos também”, atira, entre risos. Um apelo irresistível. Um dos atletas voluntários é David Abreu. O jovem de 19 anos, que no passado mês de Março conquistou um valioso 23.º posto na Taça da Europa de Juniores em Quarteira, começou a praticar desporto escolar no quinto ano. Depois, descobriu o aquatlo no Sporting CP por influência de colegas e… nunca mais parou.
“Comecei com o aquatlo e depois passei para o triatlo. Acho que o aquatlo é uma boa entrada no mundo da modalidade, exactamente por ser mais simples de concretizar –
não é preciso bicicleta, basta uns calções de banho e uns ténis de corrida”, destaca. Além da competição, David ajuda a organizar toda a logística do Aquatlo Sporting. “O evento é bastante importante para promover não apenas a nossa modalidade mas também o desporto no Sporting CP. Os miúdos gostam bastante e isso deixa-nos felizes”, garante. “Espero que possamos dar continuidade ao evento nos próximos anos”, aponta ainda.
A rotina não é fácil: entre treinos diários, por vezes dois ou três por dia, e a conciliação com a universidade, o jovem atleta sublinha que é preciso organização e disciplina. “Com coordenação e vontade, tudo se consegue”, assegura, ainda assim.
Também Agnieszka Dudek é um exemplo do que o triatlo pode representar. Começou a praticar a modalidade aos 29 anos, já em idade adulta, e encontrou ali uma paixão transformadora. “Gosto da rotina, dos treinos, e de sentir esta comunidade à minha volta. Mesmo com o trabalho – sou guia turística para grupos polacos que visitam Lisboa – consigo conciliar. É difícil, mas possível”, afirma, em português fluente, ela que chegou a Portugal há seis anos.
A atleta acorda às cinco da manhã, pedala até ao Multidesportivo, treina natação durante 90 minutos e segue para o trabalho – mas ainda volta a treinar à tarde. “A nutrição também é muito importante. Tomo dois pequenos-almoços por dia!”, conta, entre risos.
Para Agnieszka, que terminou a Taça da Europa de Triatlo de Quarteira no quarto lugar do escalão 30-34, o IV Aquatlo Sporting é uma celebração da inclusão e da partilha: “Toda a gente pode participar. Adultos, crianças, famílias inteiras. Não é preciso ser um super-nadador. Só é preciso querer participar. Estamos todos aqui para nos ajudarmos uns aos outros e para viver emoções juntos”, aponta.
Com distâncias adaptadas aos diferentes escalões etários e níveis de preparação, o evento é ideal tanto para estreantes como para atletas mais experientes. E, como salienta André Campos, “é sempre uma tarde de festa. Estamos a falar do dia 19 de Junho, um feriado, com clima de Verão. Vai ser uma tarde bastante agradável”, promete, a fechar. Fica feito o convite.
ESTÁ DE VOLTA O PROGRAMA DE FÉRIAS MAIS ANSIADO PELOS JOVENS LEÕES! ESTE VERÃO, O LION BOOTCAMP | CRISTIANO RONALDO ACADEMY EDITION 2025 PROMETE SEMANAS INESQUECÍVEIS DE FUTEBOL, APRENDIZAGEM, DIVERSÃO E VERDADEIRO ESPÍRITO VERDE E BRANCO.
Texto: Filipa Santos Lopes Fotografia: Sporting CP
Boas notícias para os jovens apaixonados pelo desporto-rei: o Sporting Clube de Portugal voltará a promover, nos próximos meses de Julho e Agosto, uma nova edição do Lion Bootcamp | Cristiano Ronaldo Academy Edition.
Destinado a crianças e adolescentes entre os 7 e os 16 anos, este programa oferece uma experiência residencial única na Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, permitindo aos Leõezinhos viver –literalmente – por dentro o dia-a-dia dos seus ídolos. O plano de actividades, com uma forte componente desportiva, cívica e lúdico-pedagógica, foi cuidadosamente desenhado para proporcionar uma vivência imersiva, educativa e inesquecível, centrada nos valores do Clube e no desenvolvimento pessoal e desportivo dos jovens.
Durante uma semana inteira, os participantes vão vestir a pele de verdadeiros jogadores do Sporting CP: treinam em campos de excelência, dormem nos quartos da Academia, participam em sessões técnicas e tácticas, aprendem sobre nutrição e recuperação física, e desenvolvem competências essenciais como o trabalho de equipa, a disciplina, a empatia e o respeito.
Especialmente dedicado ao segmento infanto juvenil, o Departamento Family & Kids tem-se focado em criar programas que promovam a aprendizagem, o envolvimento cultural e desportivo e a disseminação dos valores Sporting.
“Queremos que os nossos programas de férias sejam mais do que simples actividades nas férias. Queremos que sejam experiências educativas transformadoras, que aliem o desporto à formação
pessoal e social, num ambiente de excelência e com uma forte identidade cultural”, começou por explicar Marta Fernandes Vaz, coordenadora do Departamento.
“O Lion Bootcamp Cristiano Ronaldo Academy Edition é o único programa de férias em regime residencial. E apesar de promover o desenvolvimento físico e técnico - destacando que é aberto a todas as crianças e jovens que gostem ou queiram experimentar futebol e não apenas a quem já pratica –promove, também, valores fundamentais que acompanham os pequenos Leões e Leoas para toda a vida. Cultivamos competências como o trabalho em equipa, a empatia, a autodisciplina, o respeito pelo outro e a resiliência”, acrescentou.
Assim, o Lion Bootcamp é uma porta de entrada para o ADN Sporting, uma celebração da cultura Leonina e uma forma de estreitar laços com o Clube, en-
quanto se proporcionam memórias que ficam para a vida.
“Os nossos programas de férias são instrumentos estratégicos na missão do Sporting CP em formar cidadãos e cidadãs conscientes, saudáveis e comprometidos com os valores do desporto e da comunidade. Permitem-nos, in loco, reforçar o papel do Clube como agente educativo e cultural, valorizando o seu património e contribuindo activamente para o desenvolvimento integral das novas gerações”, apontou Marta, destacando igualmente que a participação nestes Bootcamps ajuda a “desenvolver um sentimento de pertença ao Clube e à sua cultura”.
“Esta ligação com os mais novos é fundamental para garantir a continuidade, vitalidade e identidade do Clube ao longo das gerações. É precisamente nesta ligação emocional, afectiva e vivencial que se constrói o verdadeiro legado Sporting – não apenas no sen-
tido de transmitir a história, mas de inspirar os mais jovens a fazer parte dela”, apontou.
A edição de 2025 decorrerá em regime semanal, ao longo de seis semanas, com o pontapé de
e o apito final previsto para 9 de Agosto.
A inscrição – a partir de 1170€ para Sócios do Sporting CP e com condições especiais para irmãos e irmãs – inclui alojamento, cinco refeições diárias (pequeno-almoço, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), seguro de acidentes pessoais e um kit desportivo oficial, assegurando uma participação segura, completa e alinhada com os padrões de excelência do Sporting CP.
Além do treino e da aprendizagem dentro das quatro linhas, os jovens terão ainda oportunidade de participar em momentos de lazer e convívio, visitas especiais e surpresas pensadas para fazer bater mais forte o coração de qualquer sportinguista. A magia da formação Leonina estará presente em cada detalhe. As vagas são limitadas e as inscrições já estão abertas. Esta é a oportunidade perfeita para marcar o melhor golo deste Verão e viver a verdadeira mística do Sporting CP, numa experiência repleta de emoção, crescimento e espírito de equipa.
Datas disponíveis:
30 de Junho a 5 de Julho
7 a 12 de Julho
14 a 19 de Julho
21 a 26 de Julho
28 de Julho a 2 de Agosto
4 a 9 de Agosto
O programa completo pode ser consultado no site oficial do Sporting CP. Quaisquer pedidos adicionais de informação devem ser feitos através do e-mail lionbootcamps@sporting.pt.
saída marcado para 30 de Junho
20,83 m
Benjamins B Octakids VII
60 m 6.º Francisco Martins 11’’36 Comprimento
1.º Rafael Fernandes 3,57 m
12.º Francisco Martins 2,45 m Vortex
6.º Rafael Fernandes 19,30 m
Benjamins A Octakids VII
40 m 2.º Leu Nedaboi 6’’96 13.º João Camacho 9’’01 400 m 2.º Leu Nedaboi 1’18’’94 Bola 10.º João Camacho 7,06 m
Benjamins A Meeting jov. SCUT
60 m 4.º Sebastião Jorge 10’’95 Vortex 3.º Sebastião Jorge 23’’63
FEMININO
Seniores Mundial Estafetas 4x100 m
15.º PORTUGAL (Beatriz Andrade, Lorène Bazolo, Arialis Gandulla e Íris Silva) 44’’16
Seniores VI Jorn. Pista Torres Vedras
400 m 1.º Carina Paim 1’01’’95
Absolutos Meeting Vítor Tavares
100 m
1.º Joana Pestana 12’’26
400 m 1.º Carina Vanessa 54’’73
3.º Clara Martinha 56’’81
4.º Maria Poppe 57’’37
400 m barr. 1.º Juliana Guerreiro 57’’60 Peso
1.º Lafaete Saraiva 12,40 m Disco
1.º Liliana Cá 59,34 m 2.º Lafaete Saraiva 38,83 m 4.º Eliane Varela 29,92 m
Sub 18 VI Jorn. Pista Torres Vedras
200 m 1.º Inês Amaral 30’’40 Peso
1.º Malika Anacleto 10,67 m
2.º Márcia Gomes 10,31 m
Dardo
1.º Inês Amaral 25,14 m 2.º Márcia Gomes 23,02 m Malika Anacleto NM
Sub 16 Octakids VII
80 m 2.º Leonor Franco 10’’97
4.º Josefa da Costa 11’’02
5.º Matilde Proença 11’’04
6.º Leonor Rosa 11’’22
7.º Laura Anes 11’’31
8.º Maya Soares 11’’48
9.º Mafalda Silva 11’’63 10.º Carolina Reis 11’’67 11.º Joana Lúcio 11’’77 12.º Maria Fitas 11’’78
300 m
1.º Leonor Franco 44’’91
2.º Leonor Rosa 45’’91
3.º Matilde Proença 47’’01
4.º Maya Soares 51’’18 6.º Joana Lúcio 51’’91 800 m 2.º Mariana Saldanha 2’51’’97
Jocelina Cabral 3’17’’00 Dardo
Jocelina Cabral 16,91 m
Carolina Reis 13,93 m
Mariana Saldanha
Sub 23 Camp. Nac. 2.ª div. Seixal 73-67 Sporting CP
Sub-21 - Camp. Dist. CA Queluz 68-73 Sporting CP
Sub-18 - Camp. Nac. Imortal BC 83-96 Sporting CP
Sub-16 - Camp. Nac.
CDTN-OAB 62-97 Sporting CP
Sub 16 Taça Dist. Sporting CP B 52-63 Paço Arcos B
Sub 14 Camp. Nac. Sporting CP 78-74 Portimonense
Sub 14 Taça Dist.
L. Malveira 79-49 Sporting CP B
Sporting CP C 54-63 Estoril BC B
Sub-13 - Circ. Dist. SIMECQ 13-87 Sporting CP
FEMININO
Seniores Camp. Nac. 1.ª div.
Sporting CP 75-46 GDRAR
Sporting CP 95-65 GDRAR
Sub 22 Camp. Nac. 2.ª div.
Sporting CP 71-43 SIMECQ
Sub 18 Camp. Nac.
Sporting CP 44-53 SL Benfica
Sub 16 Camp. Nac. Os Belenenses 42-73 Sporting CP
Sub 14 Camp. Nac.
Sporting CP 51-52 Qta. Lombos
Sub 14 Taça Dist.
L. Malveira 42-30 Sporting CP B
Sub 13 Circ. Dist. Qta. Lombos 43-35 Sporting CP
BILHAR
MASCULINO Carambola
Francisco Rodrigues (1 V / 1 D)
Carambola 3.º Open Nac. Ind. 1.ª Div.
2.º fase
João P. Rodrigues (2 V)
Jorge Rocha (2 V)
Ricardo Santos (2 V)
Carlos Real (2 D)
BOXE
MASCULINO
Seniores B Taça de Portugal 60 kg
Andriy Kost venceu por FC
ESGRIMA
MASCULINO
Iniciados Camp. Nac.
Espada
5.º Francisco Louro (7 V / 1 D)
7.º Miguel Costa (6 V / 2 D)
33.º Lourenço Casal (6 D) Espada equipas
2.º Sporting CP (Francisco Louro, Miguel Costa e Lourenço Casal)
Sabre
9.º Miguel Frazão (5 D)
FEMININO
Iniciados Camp. Nac.
Espada
3.º Rosa Quadros (4 V / 4 D) Sabre
1.º Maria Pacheco (10 V / 1 D) - CAMP. NAC.
2.º Leonor Cunha (8 V / 3 D)
Sabre equipas
1.º Sporting CP (Leonor Cunha, Maria Pacheco e Rosa Quadros) - CAMP. NAC.
ESPORTS
F1 F1 Pro Series
7.ª etapa
1.º NAlves
8.º Nogueira
FUTEBOL
MASCULINO
Seniores Liga SL Benfica 1-1 Sporting CP
Equipa B Liga 3
AD Fafe 1-2 Sporting CP B
Sub 23 Taça Revelação
SC Farense 2-1 Sporting CP
Sub 17 Camp. Nac. 1.ª Div. SL Benfica 7-0 Sporting CP
Sub 16 Camp. Nac. 2.ª div. S17 Cova Piedade 4-3 Sporting CP B
Sub 15 Camp. Nac. 1.ª Div.
Sub 14 Camp. Nac. 2.ª div. S15
P. Ferreira 3-0 Sporting CP B
Sub 14 Camp. Dist. 1.ª div. S15
Sintrense 1-4 Sporting CP C
Sub 13 Camp. Dist. 1.ª div. S14
Sub 13 Camp. Dist. 2.ª div. S14
Sub 13 Camp. Dist. Fut9 S13
CP 9-1
Sporting CP
Sub 10 Liga S10 Sporting CP 4-5 Torre Laranja
FEMININO
Equipa B Camp. Nac. 2.ª div. Sporting CP B 2-8 GD Árvore
Sub 19 Camp. Nac. Sporting CP 3-1 Ol. Bairro SC
Sub 17 Camp. Dist. Sporting CP 9-1 UA Povoense
GINÁSTICA
FEMININO
Rítmica Taça Mundo Portimão
All around
22.º Joana Pinheiro 110.450
24.º Rita Araújo 109.250
Arco
19.º Joana Pinheiro 29.450
37.º Rita Araújo 25.750
Bola
20.º Joana Pinheiro 29.150
30.º Rita Araújo 27.700
Maças
19.º Rita Araújo 28.600
30.º Joana Pinheiro 25.250
GOALBALL
MISTO
Equipas Liga Portugal
Sporting CP 11-10 Castêlo Maia
Sporting CP 10-0 ACAPO Lisboa
HÓQUEI EM PATINS
MASCULINO
Equipa B Camp. Nac. 2.ª div. Marítimo SC 6-4 Sporting CP B
Sub 19 Camp. Nac. Sporting CP 9-1 AD Oeiras
Sub 17 Camp. Nac. Sporting CP 6-3 Académica
Sub 15 Camp. Nac. Sporting CP 15-1 APAC Tojal Sub
Carambola 3.º
50 m mariposa
3.º Helena Carvalho 53’’80
200 m estilos
2.º Helena Carvalho 4’02’’23
Juvenis A Meeting Xira
100 m livres
12.º Bruna Simões 1’05’’56
23.º Madalena Arede 1’08’’45
100 m costas
9.º Bruna Simões 1’15’’47
14.º Madalena Arede 1’18’’95 (1’18’’32 elim.)
100 m bruços
6.º Beatriz Diniz 1’27’’91 (1’27’’35 elim.)
100 m mariposa
5.º Beatriz Diniz 1’12’’90
200 m estilos
8.º Beatriz Diniz 2’40’’02
4x100 m livres
2.º Sporting CP (Bruna Simões, Beatriz Diniz, Margarida Ferreira e Margarida Moura) 4’14’’83
4x100 m estilos
3.º Sporting CP (Margarida Ferreira, Beatriz Diniz, Margarida Moura e Bruna Simões) 4’50’’93
Juvenis B Meeting Xira
100 m livres
1.º Margarida Moura 1’00’’94
4.º Margarida Ferreira 1’03’’18
6.º Carolina Camejo 1’05’’64 24.º Ana Ferro 1’09’’48
2.º Matilde Mourato 1’25’’24
Maria Raimundo 1’30’’97 4x100 m livres
2.º Sporting CP (Carlota Pereira, Maria Teives, Inês Bastos e Maria Nunes) 4’31’’81 4x100 m estilos
1.º Sporting CP (Inês Bastos, Maria Teives, Matilde Mourato e Maria Nunes) 5’05’’86 Infantis B Meeting Xira
100 m livres
3.º Maria Teives 1’10’’45
5.º Sofia Ferro 1’12’’40
7.º Constança Jerónimo 1’13’’78 (1’13’’08 nas eliminatórias)
400 m livres
1.º Teresa Carvalho 5’06’’36 - REC. MEETING
100 m costas
1.º Inês Bastos 1’16’’11
4.º Sofia Ferro 1’19’’44
7.º Constança Jerónimo 1’23’’56
18.º Clara Reis 1’31’’45
100 m bruços
2.º Inês Bastos 1’31’’42
4.º Clara Reis 1’34’’31
100 m mariposa
1.º Maria Teives 1’16’’95
2.º Inês Silva 1’17’’14
m estilos
1.º Teresa Carvalho 2’45’’22
1.º Inês Silva 2’46’’41
RUGBY MASCULINO
Seniores 3.ª jorn. Circ. Nac. 7’s Grupo A
B (2 V / 1 D)
TÉNIS DE MESA
MASCULINO Equipa B Camp. Nac. div. Honra
Sub 21 Camp. Europa Singulares
9.º Tiago Abiodun (3 V / 1 D)
Pares 2.º Tiago Abiodun / Andre Bertelsmeier (3 V / 1 D) - MED. PRATA
Pares mistos
3.º Tiago Abiodun / Hana Arapovic (3 V / 1 D) - MED. BRONZE
FEMININO
Sub 21 Camp. Europa
Singulares
Matilde Pinto não class. (3 D)
Pares
5.º Matilde Pinto / Inês Matos (2 V / 1 D)
TIRO
MASCULINO
P50 m Taça Portugal
Absolutos
1.º João Costa 554-9x 7.º Domingos Moreira 510-2x 8.º João Gouveia 508-4x 9.º Francisco Silva 505-6x 10.º Domingos Rodrigues 504-2x 16.º Eduardo Jesus 476-4x
PV Taça Portugal Absolutos
7.º João Gouveia 449-0x
TIRO COM ARCO
MASCULINO
ANDEBOL
QUINTA, 15 DE MAIO
20H00 Seniores M SPORTING CP vs. ABC
1.ª mão Meias-finais Taça Portugal Pavilhão João Rocha
SEXTA, 16 DE MAIO
18H00 Sub-18 M CD Marienses vs. SPORTING CP
1.ª jorn. 3.ª fase/Z2 Camp. Nac. Pav. Gimn. Samora Correia
SÁBADO, 17 DE MAIO
12H00 Sub-18 M SPORTING CP vs. NASC
2.ª jorn. 3.ª fase/Z2 Camp. Nac. Pav. Gimn. Samora Correia
15H00 Equipa B M
GC Sto. Tirso vs. SPORTING CP B
7.ª jorn. F. Final/Gr. A Div. Honra Camp. Nac. Pav. Mun. Santo Tirso
17H00 Sub-16 F AREPA vs. SPORTING CP
10.ª jorn. 2.ª fase/Z4 Camp. Nac.
Pav. Gimn. Porto Alto
DOMINGO, 18 DE MAIO
13H00 Sub-18 M
SL Benfica vs. SPORTING CP
3.ª jorn. 3.ª fase/Z2 Camp. Nac. Pav. Gimn. Samora Correia
16H00 Seniores M ABC vs. SPORTING CP
2.ª mão Meias-finais Taça Portugal Pav. Flávio Sá Leite (Braga)
17H00 Sub-16 M
GA Portalegre vs. SPORTING CP
10.ª jorn. 2.ª fase/Z6 Camp. Nac. Pav. Mun. Portalegre
BASQUETEBOL
QUINTA, 15 DE MAIO
21H00 Seniores M Galitos FC vs. SPORTING CP Jogo 2 Quartos-de-final Liga Pav. Mun. Prof. Luís Carvalho (Barreiro)
SEXTA, 16 DE MAIO
21H15 Sub-14 F GDEMAM vs. SPORTING CP 6.ª jorn. 2.ª fase/Sul Camp. Nac. Pav. EB Maria Alberta Menéres (Tapada Mercês)
SÁBADO, 17 DE MAIO
11H00 Sub-23 M SPORTING CP vs. Seixal Clube
2.ª mão Final zonal Camp. Nac. 2.ª div. Pavilhão João Rocha 15H00 Seniores F SC Coimbrões vs. SPORTING CP Jogo 1 Final Camp. Nac. 1.ª Div. Pav. Mun. Coimbrões
15H00 Sub-16 F SPORTING CP vs. Imortal
14.ª jorn. Sul Camp. Nac.
Multidesportivo Sporting 16H30 Sub-14 M
CB Quarteira vs. SPORTING CP
6.ª jorn. 2.ª fase/Sul Camp. Nac. Pav. ES Dra. Laura Ayres (Quarteira)
17H00 Sub-16 M SPORTING CP vs. SC Marinhense
14.ª jorn. Sul Camp. Nac.
Recurvo 5.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores
2.º Luís Gonçalves 17.º Pedro Nogueira
Veteranos 1.º António Ferreira 6.º Paulo Castro
Compound 5.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores 1.º Rui Baptista
4.º Manuel Carvalho
5.º Nuno Simões
Seniores equipas
1.º Sporting CP (Rui Baptista, Manuel Carvalho e Nuno Simões)
FEMININO
Recurvo 5.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores 4.º Constança Baptista
MISTO
Recurvo 5.ª prova Camp. Nac. Campo
Seniores equipas 1.º Sporting CP (Constança Baptista / Luís Gonçalves)
TRIATLO
MASCULINO
Sprint Triatlo de Oeiras / Campeonato Nacional de Triatlo Sprint Elites 1.º João Mansos 53’29’’ - CAMP. NAC. 9.º José Ferreira 56’03’’
GI 45 49 12.º Lourenço Mota 1h06’07’’ 24.º João Melo 1h09’52’’ 63.º Hugo Barateiro 1h20’21’’
GI 40 44 6.º Rui Martins 1h03’27’’ GI 35 39 24.º Filipe Matos 1h12’51’’ GI 30 34 5.º João Canas 1h01’57’’ 35.º Gonçalo Ribeiro 1h18’54’’ GI 20 24 1.º Diogo Nunes 58’46’’ - CAMP. NAC. 11.º Tiago Fonseca 1h08’46’’ 20.º David Pestana 1h25’49’’ GI juniores 3.º Rodrigo Nunes 1h03’26’’ 13.º Miguel Fernandes 1h14’40’’ Paratriatlo PTS5 1.º Filipe Marques 1h03’23’’ - CAMP. NAC. 3.º José Freire 1h17’47’’
FEMININO
Sprint Triatlo de Oeiras / Campeonato Nacional de Triatlo Sprint Elites
4.º Margarida Barão 1h03’27’’ 8.º Lily Mora 1h04’57’’ 9.º Letícia Magalhães 1h06’12’’ 11.º Marta Ribeiro 1h06’58’’ 12.º Joana Alves 1h09’19’’ 16.º Inês Costa 1h11’41’’ Juniores elite 5.º Lily Mora 1h04’57’’ 6.º Letícia Magalhães 1h06’12’’ 7.º Marta Ribeiro 1h06’58’’ 8.º Joana Alves 1h09’19’’ Cadetes elite 2.º Inês
Multidesportivo Sporting
DOMINGO, 18 DE MAIO
11H30 Sub-14 M
SPORTING CP vs. Barreirense
7.ª jorn. 2.ª fase/Sul Camp. Nac.
Multidesportivo Sporting 14H30 Sub-14 F
SPORTING CP vs. SC Farense
7.ª jorn. 2.ª fase/Sul Camp. Nac.
Pav. Domingos Fernandes (Lisboa)
15H00 Seniores M
SPORTING CP vs. Galitos FC
Jogo 3 Quartos-de-final Liga Pavilhão João Rocha
18H30 Sub-22 F
SIMECQ vs. SPORTING CP
2.ª mão Final zonal Camp. Nac. 2.ª div. Pav. Carlos Alberto Carvalho (Cruz Quebrada)
ESGRIMA
SÁBADO, 17 DE MAIO
9H00 Seniores
SPORTING CP Camp. Nac. Pav. Poliv. Espinho
DOMINGO, 18 DE MAIO
9H00 Seniores
SPORTING CP Camp. Nac. Pav. Poliv. Espinho
ESPORTS
DOMINGO, 18 DE MAIO
15/05 – QUINTA FEIRA ANDEBOL
11.º Thiago Gonçalves 1h03’16’’ 15.º Denis Fragoso 1h05’58’’
Rocha 1h05’16’’
21H30 F1 virtual
SPORTING CP 8.ª etapa F1 Pro Series Online
FUTEBOL
SÁBADO, 17 DE MAIO
11H00 Sub-16 M
SPORTING CP B vs. Oriental Lisboa 14.ª jorn. 2.ª fase/S4/Manut. Camp. Nac. 2.ª div. Campo n.º 6 Academia Sporting 15H00 Equipa B M
SPORTING CP B vs. Amarante
14.ª jorn. Ap. Campeão Liga 3 Estádio Aurélio Pereira
16H00 Sub-14 M Académica vs. SPORTING CP B 17.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac. 2.ª div. Campo n.º 1 Ac. Briosa (Coimbra)
18H00 Seniores M
SPORTING CP vs. Vitória SC
34.ª jorn. Liga Portugal
Estádio José Alvalade
FUTSAL
SEXTA, 16 DE MAIO
20H00 Seniores M
SC F. Zêzere vs. SPORTING CP
Jogo 1 Quartos-de-final Playoff Liga
Pav, Mun. Ferreira Zêzere
SÁBADO, 17 DE MAIO
19H00 Equipa B F Futsal Campo vs. SPORTING CP B 11.ª jorn. Ap. Campeão Camp. Nac.
2.ª div.
Pav. Mun. Campo
DOMINGO, 18 DE MAIO
15H00 Sub-15 M
ADCR Caxinas vs. SPORTING CP
Jogo 1 Meias-finais Camp. Nac.
Pav. CC Caxinas (Vila do Conde)
16H00 Sub-19 F
Atlético CP vs. SPORTING CP
14.ª jorn. Sul Ap. Campeão Camp. Nac.
Pav. Tapadinha (Lisboa)
18H00 Sub-19 M
CS S. João vs. SPORTING CP
Jogo 1 Meias-finais Camp. Nac.
Pav. CS São João
21H00 Sub-19 M
SPORTING CP vs. SL Benfica
Jogo 1 Final Camp. Nac. 1.ª div.
Pavilhão João Rocha
TERÇA, 20 DE MAIO
19H30 Seniores M
SPORTING CP vs. SC F. Zêzere
Jogo 2 Quartos-de-final Playoff Liga
Pavilhão João Rocha
16/05 – SEXTA FEIRA HÓQUEI EM PATINS
HÓQUEI EM PATINS
SEXTA, 16 DE MAIO
20H30 Seniores M
SPORTING CP vs. AD Sanjoanense Jogo 1 Quartos-de-final Playoff Camp. Nac.
Pavilhão João Rocha
SÁBADO, 17 DE MAIO
14H00 Sub-13 M
AE Física vs. SPORTING CP
11.ª jorn. Sul Camp. Nac. Pav. Física (Torres Vedras)
19H00 Sub-17 M
SPORTING CP vs. SL Benfica 11.ª jorn. Sul Camp. Nac. Pav. SG Sacavenense (Sacavém)
DOMINGO, 18 DE MAIO
17H00 Sub-15 M
CACO vs. SPORTING CP
13.ª jorn. Sul Camp. Nac. Pav. CACO (Lisboa)
18H00 Equipa B M
SPORTING CP B vs. SL Benfica B 25.ª jorn. Sul Camp. Nac. 2.ª div. Pav. SG Sacavenense (Sacavém)
QUARTA, 21 DE MAIO
21H00 Seniores M
AD Sanjoanense VS. SPORTING CP Jogo 2 Quartos-de-final Playoff Camp. Nac.
Pav. Sanjoanense (SJ Madeira)
*Informação sujeita a alterações após o fecho de edição. Consulte a agenda actualizada em sporting.pt
Competição: Taça de Portugal – Meias-finais – 1.ª mão
Jogo: Sporting CP vs. ABC
Horário e local: 20h00 – Pavilhão João Rocha
Transmissão: directo e exclusivo
Competição: CN – Quartos-de-final – Jogo 1
Jogo: Sporting CP vs. AD Sanjoanense
Horário e local: 20h30 – Pavilhão João Rocha
Transmissão: directo e exclusivo