Revista SMN- FEVEREIRO - 2023

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Equipe de Comunicação Bem da Madrugada - Fevereiro de 2023

REDATORES

Debora Sousa, Guilherme Soares e Kelvyn Henrique

PROJETO GRÁFICO

Raphaela Giglio

4 7 11

AMOR E SUAS

POSSIBILIDADES

8

CINEMINHA DO BEM

RELEMBRE A CRISE COM OS REFUGIADOS AFEGÃOS

ENTENDA O CASO DOS POVOS YANOMAMI ABRE ALAS DA TURMA DA MÔNICA

CARNAVAL DO BEM

AMOR E SUAS POSSIBILIDADES AMOR E SUAS POSSIBILIDADES

Amar também é respeitar e ser solidário. É doar um sorriso, o tempo para escutar. É estar e fazer-se presente

Por: Debora Sousa

Foto @gmeleiro

O dia do amor é celebrado em 14 de fevereiro, mundialmente conhecido como Valentine’s Day, é assimilado ao Dia dos Namorados, mas o amor romântico é uma, entre muitas formas de viver este sentimento. O significado literal é “forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.” E assim, abre-se o leque de novas possibilidades de amar. E todos estes formatos são validos e levados adiante.

A solidariedade caminha ao lado do amor incondicional, e ser solidário não é só um ato de amor, mas é compartilhá-lo, é doar um punhado de amor por onde for e não querer nada em troca, apenas doar. Quando você acolhe alguém com o coração, o seu movimento é de tentar entender as suas necessidades e o seu sofrimento, buscando, assim, suprir necessidades, ouvir lamentos, confortar dores. E estender a mão, num gesto de afeto, com certeza, traz benefícios ainda maiores para quem exerce a solidariedade do que para quem recebe.

Padre Adroaldo Palaoro.

E com muito amor a Somando Mais Ações agradece a solidariedade de cada voluntário. O instituto, para se manter de pé, precisa de pessoas que se disponibilizem a contribuir com muita solidariedade, amor e empatia. Que também se disponham a levar um sorriso, a distribuir carinhos e trocar afetos, pois as necessidades são imensas e urgentes. Exercitar a solidariedade é maravilhoso. Experimente e continue!

“Em todo ser humano sempre há reservas e redutos de bondade e compaixão, adormecidas, mas que podem ser ativadas diante do sofrimento dos outros.”

Por: Guilherme Soares

CINEMINHA DO BEM

Imigrantes bolivianos foram convidados a ter uma experiência única, assistindo um filme na capital.

No dia 10 de fevereiro, o Dia do Bem realizou o “Cinema do Bem’’, ação que foi destinada para os pequenos imigrantes bolivianos curtirem um dia de diversão, brincadeiras e um filme mágico que marcou a todos.

A ação que realizada em parceria com o Shopping Pátio Paulista, que cedeu o local e auxiliou para que as crianças pudessem assistir a préestreia do filme “As Múmias e o Anel Perdido”, tudo isso de maneira completa, com muita pipoca, refrigerante e boas gargalhadas.

De acordo com a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), a comunidade boliviana é a maior na cidade de São Paulo, ultrapassando as comunidades japonesa e portuguesa, cerca de 75 mil bolivianos moram na capital paulista. Infelizmente, os imigrantes da Bolívia não são recebidos da mesma maneira que outras nacionalidades, sofrendo muito com a xenofobia.

Pensando nisso, o Dia do Bem realizou com muito cuidado esta ação, como maneira de inserir os pequenos na sociedade paulistana, realizando durante o evento até mesmo dicas de português.

Após o filme, as crianças ainda desfrutaram de um delicioso lanche do McDonald’s. Foi uma manhã mágica com muita diversão, amor e carinho. Certamente ficará na memória de todos que participaram, sejam as crianças ou os voluntários.

RELEMBRE A CRISE REFUGIADOS AFEGÃOS

Entenda sobre a crise de refugiados que começou em setembro de 2021

Voluntários de vários projetos se uniram para ação emergencial

Por: Kelvyn Henrique

COM OS AFEGÃOS

Conhecer um novo país é algo que muitos tem interesse de fazer, afinal, conhecer novas culturas é sempre enriquecedor e agrega bastante em nossas vidas, seja pessoal, cultural ou profissionalmente. Mas, e quando isso não é uma mera escolha, mas sim uma necessidade de sobrevivência?

Essa tem sido a realidade para muitos afegãos que tiveram que fugir de seu país desde que o grupo extremista Talibã voltou ao poder. Diversas famílias deixaram suas vidas para trás e se arriscaram em outros países para fugir da guerra, violência e perseguição. O Brasil se

tornou um destino muito procurado após a concessão de visto temporário estabelecida pelo governo brasileiro, em setembro de 2021, por meio de portaria.

Apesar disto, as condições não eram as melhores e logo o número de refugiados afegãos “morando” no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), começou a crescer.

O Bem da Madrugada realizou ação emergencial no aeroporto em outubro do ano passado. Também estiveram presentes voluntários do Médicos do Bem, que realizaram atendimento no local e levaram medicamentos; Sorriso Social, com atendimento odontológico e os Fotógrafos do Bem, registrando tudo através das lentes e seus olhares perspicazes. Você pode acompanhar a matéria do Bora Brasil, da Band, no link.

Além da má alimentação e falta de cuidados médicos e odontológicos, muitos afegãos estavam há dias sem tomar banho. Nossos voluntários do Bem da Madrugada, em parceria com a Associação Socioeducativa do Coliseu, então os levaram para cuidar da higiene, se alimentar e ter um pouco de lazer, coisas comuns a que todos devem ter direito. Você pode acompanhar a matéria do Jornal Nacional, da Globo, na íntegra no link.

Além da alimentação e cuidados higiênicos, nossos voluntários prestaram apoio médico

Situação atual

Depois de meses, em fevereiro, os refugiados começaram a deixar o Aeroporto de Cumbica e ser encaminhados à abrigos. Em outubro, no auge do fluxo migratório, o Terminal 2 do aeroporto chegou a abrigar cerca de 300 pessoas vindas do Afeganistão.

Segundo dados do Ministério da Justiça, o Brasil já expediu 6.302 vistos humanitários a refugiados afegãos, de setembro de 2021 à dezembro de 2022.

Entre janeiro e outubro de 2022, 3.367 chegaram ao país através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Esperemos que daqui em diante essas famílias possam ter um recomeço em suas vidas e possam viver de maneira mais digna, com acesso a saúde, educação, lazer e segurança. Coisas comuns, mas que, infelizmente, já não eram mais possíveis em seu próprio país por culpa da guerra e grupos extremistas.

Créditos:

ENTENDA O CASO DOS POVOS YANOMAMI

Por: Debora Sousa

Tribo Yanomami sofre com o garimpo ilegal em suas terras

BR104

O abandono e ganância continuam matando, e não só nas grandes capitais. O povo indígena, do norte do Brasil, sofre com o descaso diariamente, e as consequências culturais e ambientais nos prejudica diretamente. Entenda o que acontece com quem chegou aqui muito antes de nós.

Os povos Yanomami vem enfrentando graves casos de desnutrição e malária, mas no fim de 2022 tudo veio à tona. A crise sanitária atingiu mais de 11 mil indígenas e 100 crianças mortas em apenas um ano. Esta violência é decorrente do garimpo ilegal, exploração de terras demarcadas, poluição de nascentes e ausência de ações efetivas e serviços de saúde à disposição dos Yanomami.

Estes povos vivem entre os estados de Roraima e Amazonas, e sofrem constantes ataques por parte de fazendeiros, garimpeiros, entre outros. Também existe a falta de recursos para lidar com doenças transmissíveis como a Covid-19. Atualmente foram registrados casos de malária e síndrome respiratória em crianças e idosos.

O Ministério da Saúde acionou voluntários para reforçar o atendimento à saúde dos Yanomami e realizou força tarefa para envio de alimentos, medicamentos e itens básicos. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) tem coordenado ações de distribuição de cestas básicas para famílias em maior crise alimentar e nutricional, e atua na distribuição de ferramentas utilizadas em atividades tradicionais das comunidades indígenas. Mas isto não é o suficiente, também foi preciso mover voluntários do exército e profissionais da saúde.

De acordo com o último censo demográfico, realizado em 2010 pelo IBGE, há 896,9 mil indígenas no país, equivalente a 29,9% da população, estimada para 1500, quando começou a colonização. E estes números, enquanto o estado não intervir, vão continuar diminuindo. E o que nós podemos fazer? Doe! Ajude a população indígena, entenda da importância desses povos para a preservação e respeito a nossa cultura nativa.

ABRE ALAS DA TURMA DA MÔNICA

Crianças da Casa Santo Amaro foram convidadas a passar um dia de muita diversão no parque da Turma da Mônica.

Durante a semana de carnaval, no dia 24/02, o Dia do Bem aproveitou a ocasião para fugir da tradicional folia ao se dedicar em fazer o que mais gostam, gerar alegria. Em parceria com a Casa da Criança de Santo Amaro, cerca de 60 pequenos foram convidados a terem um dia de folia no Parque da Turma da Mônica, no Shopping SP Market.

O parque da Mônica é inspirado nos quadrinhos infantojuvenis de mesmo nome do cartunista Mauricio de Souza, no qual é sucesso cultural brasileiro. O parque foi muito popular nos anos 90, e foi reinaugurado em 2015, e recebe excursões de crianças de todas as partes do estado de São Paulo.

Muitos voluntários dedicaram um pouquinho de seu precioso tempo, principalmente em uma semana conturbada como a do carnaval, para ajudar nessa ação, e certamente foi inesquecível. As crianças puderam se divertir em todos os brinquedos do parque, aproveitaram a folia do feriado para dançar, desenhar, pintar, ouviram histórias das peripécias dos personagens, se sentiram moradores do bairro do Limoeiro. Um dia especial que ficará marcado na memória de todos. Veja um pouco o que aconteceu na ação.

Por: Guilherme Sousa

CARNAVAL DO BEM

No mês da folia as ações seguiram com muita alegria

Fevereiro costuma ser um mês de alegria e diversão por conta do feriado mais popular do país: o Carnaval! É uma época festiva, descontraída e colorida em que as pessoas podem sair às ruas para se divertir e se fantasiar.

Mas é claro que mesmo em clima de festa a corrente do bem não pode parar e estivemos presentes com nossas ações mesmo em meio as festas. E para deixar o clima mais leve, foi liberado uso de adereços ou fantasias por meio dos nossos voluntários.

O clima de folia e diversão tomou conta e nossos voluntários capricharam nos adereços. Além do conforto, empatia e carinho, já de costume nas ações, pudemos ver um pouco mais de descontração e leveza nas ruas.

Importante frisar que nem tudo é fantasia. Abaixo listamos o que usar e o que evitar quando se fala de fantasias (seja para o carnaval ou para festas, etc):

Por: Kelvyn Henrique

O clima já era de descontração antes mesmo de ir às ruas

No primeiro exemplo, nenhuma dessas são fantasias aceitáveis, pois são pessoas que desde sempre tem trabalhado diariamente para terem suas lutas reconhecidas e não devem ser diminuídas à meras fantasias de carnaval.

Ao contrário do primeiro, no segundo exemplo, as fantasias valem como homenagens, no caso de personagens ou pessoas famosas, e divertimento para os demais. Mas o bom senso deve prevalecer na hora de montar a fantasia, para que não pareça que está tentando ridicularizar o homenageado (a).

Atendimento com muito profissionalismo e alegria marcaram as ações