Cartilha ASJ Farroupilha 2020

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GaĂşchoS Sem fronteiras

2020


o projeto

Stock binko/i nii Du Yevhe

FESTEJOS FARROUPILHAS 2020/Virtual Tema: Gaúchos Sem Fronteiras Organização Responsável: Associação dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (ASJ) CNPJ: 95.614.087/0001-01

D.T.G. Morro da Tapera Patrão: Paulo Sebastião Gonçalves Olympio Guaiaca: Luís Fernando Alves da Silva Capataz: Paulo Chiamenti Colaboração: Carolina Jardine e Letícia Breda Projeto Gráfico: Samuel Guedes/STA Studio

CAPA: arte digital sobre fotos Trifonov Evgeniy/iStock, Yevhenii Dubinko/iStock e Carolina Jardine

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Em função da pandemia de Covid-19, a Semana Farroupilha 2020 será prestigiada de forma virtual, evitando a aglomeração do público no Parque Harmonia, em Porto Alegre. Apesar de o vírus ter modificado o planejamento do evento, os Festejos Farroupilhas seguem ocupando um espaço especial no coração dos gaúchos. Por isso, o DTG Morro da Tapera decidiu realizar uma programação on-line e levar o tradicionalismo gaúcho até a casa das pessoas, independentemente do município, estado ou país em que elas se encontram. O tema dos festejos deste ano não poderia ser melhor: gaúchos sem fronteiras, mostrando que os costumes do sul podem estar presentes em todos os lugares do mundo. O Acampamento Virtual do DTG Morro da Tapera realizará uma Comemoração Farroupilha de 14 a 18 de setembro, semana que antecede o 20 de setembro. A programação ocorrerá por meio do canal de Youtube da ASJ (https://bit.ly/CanalASJ) e pelas redes sociais (Instagram @asj_rs e Facebook /asjrgsul) conforme agenda que segue.


Trifonov Evgeniy/iStock

14/9

16/9

17/9

Apresentação teatral “Gaúchos da Fronteira sem Fronteira”

“Sarau Morro da Tapera” com a presença do escritor gaúcho Paulo Mendes e de autores mirins.

Bingo gaúcho

segunda-feira

quarta-feira

Youtube da ASJ, Facebook da ASJ e do DTG Morro da Tapera Horário: 15h

Youtube da ASJ, Facebook da ASJ e do DTG Morro da Tapera Horário: 16h

15/9

terça-feira Sorteio de cinco livros do escritor gaúcho Paulo Mendes. Instagram e Facebook da ASJ

Biografia: Paulo Ricardo Cunha Mendes é jornalista e escritor gaúcho. Formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 1986, e se tornou Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1994. É autor da trilogia Campereadas, que traz contos culturais do Estado.

/asjrgsul /dtgmorrodatapera @asj_rs

bit.ly/CanalASJ

quinta-feira

Instagram e Facebook da ASJ

18/9

sexta-feira

Live - A Justiça e o Rio Grande Youtube da ASJ, Facebook da ASJ e do DTG Morro da Tapera Horário: 19h

20/9 domingo

Vídeo institucional DTG Morro da Tapera Instagram e Facebook da ASJ 3


Marchelinof/iStock

Cultura 4

rio-grandense e imigração


No contexto sociocultural do Rio Grande do Sul, podemos analisar que a ação do homem que ocupou o território gaúcho até o século passado fez deste espaço uma área tipicamente imigratória. Cada etnia que ocupou o Sul do Brasil expressa sua cultura de maneira diferenciada. Esses povos são divididos entre italianos, alemães, portugueses, africanos, holandeses, entre outros.

Drs Producoes/iStock

O termo cultura consiste em uma série de conhecimentos, crenças, símbolos e significados que são organizados em uma categoria e regras que se relacionam aos comportamentos que uma pessoa precisa compreender para se integrar a uma sociedade específica (LARAIA, 2001).

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O início

Arte digital sobre fotos de imortalcris/iStock e Carolina Jardine

do Tradicionalismo O tradicionalismo do Rio Grande do Sul começou a ganhar força em meados de 1947, com a fundação do primeiro Departamento de Tradições Gaúchas (DTG), criado para cultuar a tradição local por alunos do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. O chamado Grupo dos Oito atuava dentro do Grêmio Estudantil da escola e era formado por Paixão Côrtes, Antônio João de Sá Siqueira, Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira, Cilço Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazzia e Cyro Dutra Ferreira. O surgimento do DTG deu origem a outras ações que se tornaram tradição para os gaúchos. Uma delas foi a primeira Chama Crioula, que queimou de 8 a 20 de setembro de 1947, no colégio Júlio de Castilhos (FAGUNDES, 1997, pg. 41).


O ato ficou conhecido como o principal acontecimento que marca o início da Semana Farroupilha, onde a chama representa o amor, a coragem e o orgulho pelo Rio Grande do Sul. Muitas dessas iniciativas só foram possíveis graças ao empenho de três jovens folcloristas: João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes (1927 – 2018), Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929 – 2002) e Glaucus Saraiva da Fonseca (1921 – 1983), nomeados como a “Santíssima Trindade do Tradicionalismo Gaúcho”. O anseio de intensificar as tradições gaúchas no estado surgiu devido a um descontentamento com o regime do presidente Getúlio Vargas, que havia proibido o uso de símbolos estaduais, como o hino, a bandeira e o brasão.

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O GaĂşcho 8


O termo gaúcho, de origem imprecisa, significava contrabandista, vagabundo, anti-gregário, incivilizado, anti-social e se referia a numerosos indivíduos que circulavam pelas áreas de pecuária nas regiões limítrofes da Argentina, Uruguai e Brasil. Depois, passou a designar o tipo social símbolo desses países. Hoje, no contexto riograndense, o termo gaúcho passou a significar altivez, orgulho, dignidade, bravura, honradez, desassombro, lealdade, simplicidade, autenticidade. Gauchão quer dizer tudo isto em grau aumentativo. (TEIXEIRA, 1988, p. 53).

Arte digital sobre fotos de Trifonov Evgeniy/iStock e dolphinphoto/iStock

Com a forte onda do tradicionalismo rio-grandense crescendo, outros países da América Latina passaram a respeitar a figura do gaúcho. No Rio Grande do Sul, o gaúcho começou a ser visto como um emblema do regionalismo e países como Argentina e Uruguai passaram a considerar a figura como um símbolo nacional.

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10 Natalia SO/iStock


Trifonov Evgeniy/iStock

O MTG O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) foi criado em 28 de outubro de 1966, no 12º Congresso Tradicionalista, em Tramandaí. Sua função era organizar e reunir os Centros de Tradições Gaúchas, Piquetes de Laçadores e demais entidades do gênero. Segundo Oliven (2006), as décadas de 1980 e 1990 foram marcadas por um grande crescimento do tradicionalismo gaúcho no Brasil e no mundo. Para o autor, a disseminação de rio-grandenses para outros estados e países foi uma das responsáveis por alavancar o surgimento de festivais de música nativista, rodeios, programas de televisão e rádio, colunas de jornais, livros e restaurantes direcionados à culinária do Rio Grande do Sul.

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Ao longo dos anos, a cultura gaúcha espalhou-se pelo Brasil com a migração motivada pela expansão das áreas de produção agrícolas. Esse interesse pelo território rural acabou levando os hábitos alimentares e culturais do Rio Grande do Sul, como o chimarrão, o churrasco e as instalações de Centro de Tradição. Com sede em Porto Alegre, o MTG conta com mais de 1.700 entidades e quase um milhão de associados. Segundo dados da entidade, o Rio Grande do Sul está dividido em 30 regiões tradicionalistas, que contemplam os 497 municípios do estado. O avanço do tradicionalismo pelo Estado fez surgir também outras entidades representativas. A Associação dos Acampados da Estância da Harmonia (Acampar), fundada em 2010, é um desses órgãos que nasceu com a missão de organizar e manter viva a cultura gaúcha no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre. Em 2011, a entidade foi reconhecida por lei na Câmara Municipal de Vereadores da cidade, podendo assim integrar a Comissão Municipal dos Festejos. Ao todo, a Acampar conta com 180 entidades filiadas, entre elas o DTG Morro da Tapera.

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Foto4440/iStock

No Brasil, existem oito federações tradicionalistas, lideradas pela Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha (CBTG). No exterior, há mais de 20 núcleos em que a cultura, a história e os costumes do Rio Grande do Sul são vivenciados diariamente. A Confederação Internacional da Tradição Gaúcha (CITG) reúne o Brasil, a Argentina e o Uruguai. De acordo com dados de 2019 da CBTG, atualmente no Brasil existem 2.575 Centro de Tradições Gaúchas (CTGs) e 4.031 piquetes e entidades similares. Além disso, as oito federações estão organizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Planalto Central (Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará). A Região Sul do país é a que mais possui CTGs, sendo 1.731 no Rio Grande do Sul, 462 em Santa Catarina e 280 no Paraná. Em seguida, vem o Mato Grosso com 32 centros de tradições, São Paulo e Rio de Janeiro com 28, Planalto Central com 19, Amazônia Ocidental com 12 e o Mato Grosso do Sul com 11. Já em relação aos piquetes e entidades similares, são 2.500 no Rio Grande do Sul, 1.509 em Santa Catarina, 11 no Paraná, 10 na Amazônia Ocidental e um no Planalto Central.

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Os Centros de Tradição são considerados locais para matar a saudade da gastronomia e da música do Rio Grande do Sul. As reuniões são movidas a roda de conversa, chimarrão, gaita e churrasco. Um exemplo disso são os CTGs Saudade da Minha Terra, de Nova Jersey (EUA) e Nova Querência, da Flórida (EUA). Por lá, os tradicionalistas participam de festivais de rua e cultivam os costumes gaúchos com grande alegria. 14

Pelo

mundo Rafaela Tomasi/iStock

No exterior, a cultura gaúcha vem ganhando força com o passar dos anos. Segundo um levantamento de 2014 da Confederação Norte-Americana do Tradicionalismo Gaúcho Brasileiro (CBTG), há sete CTGs filiados nos Estados Unidos. Na Europa, Portugal, Espanha e Polônia são os países que possuem registro de centros de tradições. O Canadá e o Paraguai também estão nessa lista, com um CTG cada. Além desses, a Ásia também aparece no mapa, com o CTG Piquete China Veia, localizado na China.


O primeiro

O primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) foi fundado em 24 de abril de 1948 em Porto Alegre (RS). A ata de criação, assinada por 24 rapazes, deu origem ao 35 CTG, que colocou o galpão como um ponto de referência para encontros gaúchos. Conforme Lessa (1985), o objetivo do CTG era trazer a imagem do galpão do interior para as cidades metropolitanas. O 35 CTG nasceu com base nos seguintes princípios: “Zelar pelas tradições do Rio Grande do Sul, sua história, suas lendas, canções, costumes, etc. E consequente divulgação pelos Estados irmãos e países vizinhos; pugnar por uma sempre maior elevação moral e cultural do Rio Grande do Sul; e fomentar a criação de núcleos regionalistas no Estado, dando-lhes todo o apoio possível. O Centro não desenvolverá qualquer atividade político-partidária, racial ou religiosa” (LESSA, 1985, pg. 58).

Números

O Brasil tem 2.575 CTGs e 4.031 piquetes e entidades similares.

O Mais distante O CTG mais distante do Rio Grande do Sul, o Piquete China Veia, foi fundado em 2012, na província chinesa de Dongguan, com a missão de cultivar as tradições rio-grandenses. Mesmo a 17,7 mil quilômetros do Rio Grande do Sul, o centro entoa o hino riograndense e os poemas de Jayme Caetano Braun: “Veneramos tua espada como relíquia de glórias, pois foi pincel da história que tracejou nosso mapa, e esta indiada, pronta e guapa que te olha com reverência, é da mesma descendência, da velha estirpe farrapa”.

Mais CTGs fora do RS Santa Catarina é o estado com maior número de CTGs depois do Rio Grande do Sul. Em solo gaúcho, há 1.731 unidades enquanto no catarinense são 462. Também ganham destaque Paraná (280), Mato Grosso (32), São Paulo e Rio de Janeiro (28), Planalto Central (19), Amazônia Ocidental (12) e Mato Grosso do Sul (11).

RS 1.731

SC 462

Trifonov Evgeniy/iStock

Você Sabia?

PR 280

No exterior De acordo com registros da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, existem cerca de 20 CTGs fora do Brasil. Os países que mais possuem registro são Estados Unidos, Portugal, Espanha, Polônia, Canadá, Paraguai e China. 15


Bibliografia Alves, Vicente Eudes Lemos. A mobilidade sulista e a expansão da fronteira agrícola brasileira. Agrária/USP. São Paulo. 2005. Disponível em: https://www.revistas. usp.br/agraria/article/view/80/79 BEZZI, M. L. Região: Uma (Re)visão Historiográfica – da gênese aos novos paradigmas. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2004. Disponível em: < http://www.periodicos. rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/ view/1048> BRUM, C. K. Esta terra tem dono: representações do passado missioneiro no Rio Grande do Sul. Santa Maria: Editora da UFSM, 2006. BRUM, C. K. Em busca de um novo horizonte: o Encontro de Artes e Tradição Gaúcha e a universalização do tradicionalismo. UFSM, 2013. Disponível em: < https:// journals.openedition.org/horizontes/266> FREITAS, L. F. R.; SILVEIRA, R. M. H. A figura do gaúcho e a identidade cultural latino americana. Educação, Porto Alegre, v. 2, p. 263-281, 2004. HAESBAERT, Rogério. Des-Territorialização e Identidade: A Rede Gaúcha no Nordeste. Niterói/RJ, EDUFF, 1997. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Ed 14ª Jorge Zahar. 2001. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile. php/4362514/mod_resource/content/1/Bloco%20 I%20-%20Texto%20-%20Cultura%20 %20um%20 conceito%20antropol%C3%B3gico%20Roque%20 Laraia.pdf>

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OLIVEN, R. Identidade nacional: construindo a Brasilidade. In: BOTELHO, A.; SCHWARZ, L. (Org.). Agenda

O Departamento de Tradições Gaúchas Morro da Tapera tem sua história ligada ao morro de mesmo nome, localizado na zona sul de Porto Alegre. Preservado, é um exemplo intocado da mata nativa tradicional do Rio Grande do Sul. Sua relação com a ASJ remonta ao ano de 1983, quando a associação adquiriu sua sede campestre na Avenida Juca Batista, na época, uma localidade da área rural da capital gaúcha. Há 37 anos, o Morro da Tapera segue preservado graças ao trabalho dos servidores que se empenham para garantir a essência da flora e da fauna gaúcha. O DTG foi criado em 25 de julho de 1988, mas teve sua agenda de eventos fortalecida a partir de 1996, quando a ASJ passou a participar do Acampamento Farroupilha, no Parque do Harmonia. E lá se vão 32 anos e o DTG Morro da Tapera só cresceu. Atualmente, o grupo reúne dezenas de servidores e colaboradores em bailes, jantares e eventos sociais e culturais com o objetivo de enaltecer e difundir as tradições e o folclore dessa terra.

asjrs.org.br


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