Semana Municipal do Seguro em Recife foi marcada pela emoção
Carlos Vale (Sincor-PE) esteve na abertura ao lado do idealizador, o vereador Zé Neto. Página 8.
O seguro é uma socialização do risco, dizia Delfim Netto, um entendido no assunto
O economista concedeu entrevista à Revista de Seguros em 2012, aos 84 anos. Confira na pág. 9.
Fenacor propõe ação
social no seguro residencial no combate as enchentes
A proposta feita a Susep é que os seguros cubram compulsoriamente. Leia artigo do Fontana na pág. 3
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Ministro Haddad confirma presença no
23º Congresso dos Corretores de Seguros
Em decisão que claramente sinaliza a importância e relevância do setor e notadamente do evento para o Governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou sua presença no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 12 de outubro. A decisão foi anunciada pelo próprio ministro, em 13 de agosto, em Brasília, durante reunião de trabalho que contou com as presenças dos presidentes da Fenacor, Armando Vergilio, e da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergilio; do secretário de Reforma Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto; e do superintendente da Susep, Alessandro Octaviani. “Fizemos o convite e o Ministro aceitou de pronto”, revelou Armando Vergilio. Página 8
Fenseg X Fenacor: de quem é O BONUS? O bônus é do... segurado!
A partir de 03 de agosto, as regras de bônus dos seguros de automóveis passariam por uma reestruturação. O projeto nasceu na Comissão de Automóvel da Fenseg e previa alterações importantes. A Fenacor, como representante dos corretores de seguros, portanto parte interessada, não foi chamada pela Fenseg para discutir o projeto antes de sua implantação, e entrou na Susep com pedido de medida cautelar para suspender as alterações das regras de bônus. A Susep acatou o pedido, e em 05 de agosto, 2 dias depois de entrar em operação, tudo voltou a ser como antes. O segurado, o maior interessado, iria perder o bônus para renovação de frota e também o direito de transferir para outro CPF ou CNPJ. Leia logo na página 4.
JORNAL NACIONAL DE SEGUROS
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Trindade (Fenseg)
Armando (Fenacor)
Dorival Alves de Souza Corretor de Seguros e diretor Sincor-DF
A Responsabilidade do Corretor de Seguros pela Administração do Contrato de Seguro
Muito se tem discutido sobre a responsabilidade profissional do corretor de seguros em relação à administração do contrato de seguro. Surge a questão se ele seria responsável desde a apresentação da proposta de seguro ao proponente até a regulação e liquidação final do sinistro, incluindo a sua solidariedade com a seguradora.
O corretor de seguros é um profissional especializado na área de seguros que atua como intermediário entre os segurados e as seguradoras. Sua principal função é assessorar e orientar os clientes na escolha do seguro mais adequado às suas necessidades, além de intermediar a contratação e renovação das apólices de seguros.
No entanto, muitas vezes, o corretor de seguros é confundido como um funcionário ou representante da seguradora, assim como a empresa corretora de seguros é confundida como sendo a própria seguradora.
É importante esclarecer que o corretor de seguros não é um preposto nem um representante das seguradoras, mas sim responsável apenas pela angariação dos contratos de seguros.
O contrato de seguro, por sua interpretação legal, é um contrato bilateral, no qual o segurado se compromete a pagar o prêmio e a seguradora se compromete a cumprir as cláusulas contidas no contrato, principalmente em caso de ocorrência de um sinistro previsto na apólice.
Assim, o corretor de seguros tem a função de identificar as possibilidades de danos e perdas na rotina pessoal e patrimonial do cliente. Com base nisso, o profissional pode avaliar a situação e oferecer as melhores opções de cobertura para atender às necessidades do cliente.
O papel do corretor de seguros é intermediar a celebração do contrato de seguro. Em nenhum momento ele é obrigado, contratualmente, a pagar a indenização ou cumprir as cláusulas da apólice de seguro. Da mesma forma, o corretor de seguros não tem o direito de receber o prêmio do seguro.
Além disso, não há solidariedade entre a seguradora
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e o corretor de seguros, já que este trabalha com diversas seguradoras e não tem a obrigação de fidelização com nenhuma delas.
É importante ressaltar que o corretor de seguros não possui qualquer vínculo com as seguradoras.
Portanto, como não existem vínculos jurídicos de representação e preposição, não se pode atribuir responsabilidade jurídica ao corretor de seguros pelos atos da seguradora na gestão e administração da apólice de seguro.
O corretor de seguros não pode ser responsabilizado pelo pagamento de sinistros, pois não assumiu essa obrigação contratualmente e não recebeu contrapartida por isso. Ao contrário, é a seguradora que assume o ônus de reparar os danos em caso de sinistro, recebendo o prêmio do seguro e sendo remunerada para isso. A administração da apólice de seguro é responsabilidade da seguradora.
A responsabilidade do corretor de seguros está limitada aos atos praticados por ele durante a intermediação da apólice. Somente se agir com omissão, negligência ou imprudência, causando danos ao segurado, é que ele estaria obrigado a indenizar os prejuízos causados, de acordo com a lei. Jamais poderá ser responsabilizado pelo sinistro, uma vez que apenas a seguradora assume os riscos previstos na apólice de seguro.
Dorival Alves de Sousa, advogado, corretor de seguros, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF) e delegado representante da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) junto à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Jornal Nacional de Seguros JNS MEGGA Com e Editora Ltda - ME.
O ADVOGADO
José Neto
Advogado na MetLife Basil
Novo Marco Legal de Seguros Privados
A importância da segurança jurídica e estabilidade no mercado segurador
RCO M A PALA VRA
Nelito Carvalho (in memoriam), Editor responsável: Manoel Carvalho Neto (Mtb 66.995/SP), Editor executivo: Sérgio Carvalho, Equipe: Flávio Carvalho (diretor de arte), Julia Moscareli de Carvalho (redes sociais) e Cassio Manga (Caricaturas)
COLABORADORES
Aparecido Rocha, Carlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Dorival Alves de Souza (Sincor-DF, Fernando Coelho dos Santos, Nelson Fontana, Aparecido Rocha (Insurance Reviewer), Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa, Thiago Fecher e Walter Polido.
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ecentemente, o Senado aprovou um projeto de lei que cria novas regras para contratos de seguros privados, introduzindo uma série de alterações significativas que afetam todos os envolvidos no setor, abrangendo segurados, corretoras e seguradoras. Conhecido como PL 2.597/2024, o Marco Legal de Seguros, como é chamado por muitos, promete atualizar as normas gerais dos contratos de seguros no país. Atualmente, o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados, devido às alterações realizadas durante a tramitação no Senado.
As novas regras propostas têm sido debatidas entre especialistas do setor sob diferentes pontos de vista. Enquanto alguns observam a iniciativa como um avanço necessário que alinha o Brasil a práticas internacionais, outros apontam possíveis desafios que demandam grande diálogo e cooperação de todos os envolvidos, uma vez que o objetivo deve continuar sendo o desenvolvimento sustentável do mercado de seguros, aumentando ainda mais sua relevância como instrumento de proteção social. Ao considerar seguros de vida, é importante lembrar que se está lidando com apólices e produtos que muitas vezes têm vigência por décadas. Nesse contexto de longo prazo, um elemento se destaca como essencial e determinante para a relação entre as partes: a segurança jurídica. Contudo, o processo de consolidação jurisprudencial de novas leis e regulamentações pelo Judiciário é longo, passa por diversas discussões em suas diferentes instâncias e, até lá, todas as partes, inclusive os segurados, passarão por momentos de incertezas.
Talvez mais do que em outros setores, a segurança jurídica é ainda mais crucial para o setor de seguros. Isso ocorre porque, conforme estipulado pelo Código Civil e pelo Projeto de Lei, os contratos de seguro são fundamentados em "riscos predeterminados". As seguradoras fazem a precificação de seus produtos com base nas condições e riscos estabelecidos no momento da contratação.
Quando se trata de uma relação de longuíssimo prazo e com riscos predeterminados que embasam a precificação do produto, é fácil imaginar quão danosa pode ser a falta de segurança jurídica para o desenvolvimento do mercado de seguros e, por consequência, o aumento de seu impacto como instrumento de proteção social. Por essas razões, a segurança jurídica torna-se essencial para que o mercado possa ter previsibilidade e estabilidade. Sabe-se bem o que acontece quando não se tem segurança jurídica: judicialização (que já apresenta números alarmantes).
Diante disso, é fundamental que a discussão sobre o Marco Legal de Seguros considere não apenas as características e os impactos das mudanças propostas, mas também a necessidade de garantir um ambiente regulatório mais previsível e estável.
Por esse motivo, as mudanças trazidas pelo projeto de lei devem ser interpretadas com prudência. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) desempenhará um papel crucial na normatização dessas regras, sendo fundamental o desenvolvimento de um diálogo constante e transparente entre as partes. Isso promoverá um ambiente de negócios estável e confiável, beneficiando todos os participantes, incluindo os segurados.
José Neto é AVP Legal Officer da MetLife Brasil. Advogado especializado em direito societário, contratos, contencioso, questões regulatórias e privacidade de dados.
Jornal Nacional de Seguros Ed. 358 JUL 2024
José Neto
Dorival Souza
O ADVOGADO
David Nigri www.danigri.com.br
A Reforma do Código Civil e
o Seguro
Arevisão e atualização do Código Civil brasileiro, na parte de seguros, veio a normatizar o que a jurisprudência já vinha consolidando, como venho mostrando, em meus artigos, nesta minha coluna.
A mora do segurado no pagamento do prêmio
Art. 763 Não terá direito à indenização o segurado que estiver em mora quanto ao pagamento do prêmio, se ocorrer o sinistro antes de sua purgação, exceto nos casos em que tiver adimplido substancialmente o contrato.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a resolução do contrato depende de prévia interpelação judicial ou extrajudicial.
O parágrafo único veio consubstanciar o que a jurisprudência, já previa: Há necessidade, de interpelar previamente o segurado, para a resolução do contrato, representando mais segurança e previsibilidade na relação entre seguradores e o segurado.
Proposta de redação
Art. 763 Não terá direito à indenização o segurado que estiver em mora quanto ao pagamento do prêmio, se ocorrer o sinistro antes de sua purgação, exceto nos casos em que tiver adimplemento substancial da obrigação.
1º O atraso no pagamento de parcela do prêmio exige prévia notificação do segurado, por meio físico ou eletrônico, para purgação da mora no prazo mínimo de 10 dias contados do seu recebimento.
2º A notificação deve informar de modo claro e ostensivo que as coberturas estão suspensas a partir de então, e que o contrato estará automaticamente resolvido, desde a data do primeiro vencimento, caso não seja purgada a mora no prazo assinalado.
3º A seguradora está isenta de responsabilidade em relação aos fatos ocorridos durante o período de suspensão.
4º O não pagamento da prestação única ou da primeira parcela do prêmio resolve automaticamente o contrato a partir da data de sua celebração.
5º Nos casos de adimplemento substancial, a seguradora poderá deduzir da indenização o valor em atraso com juros e correção monetária desde a data do vencimento.
A teoria de adimplemento substancial que prevê que tendo adimplido uma boa parte das prestações, não cabe rescisão do contrato após sinistro, faltando apenas algumas parcelas a pagar.
Adimplemento substancial: a preponderância da função social do contrato e do princípio da boa-fé objetiva
Nas palavras do ministro Luis Felipe Salomão, “a teoria do substancial adimplemento visa a impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, com vistas à realização dos princípios da boa-fé e da função social do contrato” (REsp 1.051.270).
Apesar de não estar expresso na legislação brasileira, tanto a doutrina quanto à jurisprudência entendem que tal instituto confere maior estabilidade jurídica às relações contratuais e protege os contratantes que, por motivos excepcionais e imprevisíveis, não conseguem cumprir de imediato o que foi pactuado.
O adimplemento substancial surgiu, portanto, para impedir o exercício de um direito potestativo de resolução contratual por parte do credor em face de um mínimo descumprimento da obrigação, uma vez que o desfazimento do negócio jurídico acarretaria em sacrifício desproporcional quando comparado à sua manutenção.
Desse modo, a teoria jurídica propõe que o credor busque uma tutela adequada e proporcional à percepção das prestações inadimplidas.
Dessa forma o Código Civil, está sendo alterado, à luz dos precedentes jurisprudenciais.
O CORRETOR
Nelson Fontana nelson@fontana.com.br
Fenacor propõe ação social no seguro residencial
AFenacor propôs à SUSEP que os seguros residenciais cubram alagamento e inundação compulsoriamente. Como dito pelo presidente da Fenacor, isto seria uma providência de cunho social. Uma nobre iniciativa, oportuna, preocupada em ajudar e apoiar os moradores do Rio Grande do Sul a se recuperarem de uma outra catástrofe, caso se repita o que se passou.
Vamos pensar no significado desta proposta e no seu custeio.
Primeiramente é interessante pensar no con-ceito de “intervenção estatal nos produtos e precificação dos seguros”. Podemos comparar com o seguro saúde complementar, o ramo de seguro que sofreu mais intervenções do Estado. Ministério da Saúde, ANS, Poder judiciário e Poder legislativo criaram tantas regras intervindo na aceitação, precificação, reajuste de parcelas, coberturas compulsórias do seguro saúde que o produto está deixando de ser comercializado pelas seguradoras. É difícil fazer um seguro individual de saúde, as apólices coletivas de adesão deixaram de ser interessantes e até os seguros empresariais estão sendo recusados pelas seguradoras. Tudo isto em decorrência do excesso de intervenção, justificado pelo fato de que saúde pública é função do Estado e as Seguradoras estão exercendo uma atividade complementar ao Estado, portanto, de caráter social. Muito bonito e é bom ver gente preocupada com o povo, no entanto, ninguém pode obrigar uma empresa a operar onde só terá prejuízos. Note-se ainda que este excesso de regras impostas pelo Estado inviabilizou produtos baratos, fazendo com que grande parte da população que contratava estes seguros, tenha desistido de seus planos, voltando para o atendimento do SUS, que está sobrecarregado.
Desta forma, devemos questionar se a Susep deve impor regras no desenho dos produtos e na sua precificação.
Além deste princípio, devemos ainda pensar sobre o custeio desta providência proposta pela Fenacor. As coberturas de inundação e alagamento hoje são oferecidas facultativamente, mediante inclusão de cláusula de risco acessório. Desta forma, as seguradoras precificam a cobertura que estão dando em função do risco individual de cada proponente.
Ao passarmos a cobertura de alagamentos e inundação para a cobertura básica dos seguros residenciais, estaremos incluindo a previsão de indenização de danos decorrentes destes eventos para todos os segurados, inclusive aqueles que não estão sujeitos a eles.
Como fica a precificação dos seguros residenciais, com esta mudança? Se as seguradoras vão continuar a cobrar só de quem tem risco, para que colocar estes eventos na cobertura básica? A ideia seria cobrar de todos, pelo menos
alguma coisa, ainda que as tarifas passem a considerar as regiões e a exposição de cada segurado ao risco.
Obviamente, portanto, devemos ter um aumento de custo dos seguros residenciais, com a possibilidade de termos segurados que não têm risco de alagamento, pagando uma parcela adicional de prêmio para subsidiar quem está exposto ao risco. Uma coisa é certa, a Fenacor demonstra por esta proposta que não conta com a boa vontade das seguradoras em oferecer proteção para quem tem risco, propondo que o Estado se meta e determine a elas aceitarem estes riscos se quiserem operar no seguro residencial.
Apesar de ficar comovido com a preocupação social da Fenacor, acredito que os corretores de seguros e o Estado brasileiro quando se metem no desenho das coberturas em contratos de seguros e, principalmente, na precificação, não sabem onde estão se metendo, visto que isto é atribuição dos underwriters, os subscritores de risco tecnicamente capacitados a aceitar riscos e precificá-los. Como fui membro do conselho de representantes da Fenacor durante muitos anos e já participei de várias gestões, diria, se pedissem minha opinião, que a Fenacor na qualidade de representante dos corretores de seguros, os quais representam os segurados na relação decorrente de contratos de seguros, que as seguradoras deveriam oferecer as coberturas de alagamento e inundação dentro da cobertura básica e ouvir o que elas têm a dizer sobre isto. Unir-se ao Estado para exigir que elas passem a oferecer uma cobertura como esta não me parece uma providência adequada entre parceiros, principalmente se a ação envolve fazer ação social com o dinheiro dos outros.
David Nigri
Nelson Fontana
REGRAS DE BÔNUS
Fenacor entra com pedido de medida cautelar e Susep barra as alterações das regras de bônus
A partir de 03 de agosto, as regras de bônus dos seguros de automóveis passariam por uma reestruturação. O projeto nasceu na Comissão de Automóvel da Fenseg e previa alterações importantes, como o fim da classe de bônus para frotas e também o fim da Transferência dos Direitos e Obrigações (TDO), não sendo mais possível transferir o benefício para outro CPF ou CNPJ, independentemente de vínculo ou sociedade (veja outras mudanças no quadro abaixo). A Fenacor, como representante dos corretores de seguros, portanto parte interessada, não foi chamada pela Fenseg para discutir o projeto antes de sua implantação, e entrou na Susep com pedido de medida cautelar para suspender as alterações das regras de bônus. A Susep acatou o pedido, e em 05 de agosto, 2 dias depois de entrar em operação, tudo voltou a ser como era antes. Agora Fenacor e Fenseg vão constituir uma comissão intersindical para aparar as arestas. Em conversas informais com executivos, o JNS apurou que as seguradoras alteraram suas plataformas de precificação para se adequar às mudanças, que não aconteceram. Isso causou um enorme desconforto. Acompanhe a cobertura completa a seguir.
Presidente da FenSeg esclarece sobre bônus do seguro auto
O presidente da FenSeg, Antonio Trindade, esclarece que as mudanças nos critérios de bônus - alvo de medida cautelar da Susep, no dia 5 de agosto - têm a proposta principal de coibir fraudes na concessão da bonificação. Em carta à Fenacor (enviada antes da publicação da medida cautelar), a FenSeg convocou corretores para aprimorar as normas.
Trindade destaca que um dos principais aspectos das alterações das regras foi manter o caráter pessoal e intransferível do bônus, valorizando seu comportamento positivo e melhorando suas condições de seguro. Para exemplificar a situação, compara a obtenção de bônus ao ganho de milhas em companhias aéreas: “Se você tem milhas na companhia aérea A, você não consegue transferir a milha para a companhia aérea B e vice-versa; ou você usa lá ou você não usa. No nosso caso aqui, você leva o seu bônus. As seguradoras de automóvel valorizam os clientes e mobilizam ainda mais aqueles que têm um bom histórico de comportamento de sinistros”.
O presidente da FenSeg diz que a decisão da Susep é “uma ordem para ser cumprida”, mas reafirma a convicção de que as mudanças oferecem inúmeros benefícios. “Posso resumir essas mudanças em seis pontos. A primeira é simplificar e personalizar os critérios de bônus, eliminar dúvidas, reduzir tempo e custo operacional, agilizar a emissão das apólices e, sobretudo, inviabilizar o uso indevido do bônus”, explica Trindade.
Confira a íntegra da carta enviada à Fenacor
A FenSeg – Federação Nacional de Seguros Gerais, em respeito às demandas trazidas pela Fenacor e às colocações encaminhadas pelos Sincors de todo país, reitera as posições pactuadas por todas as seguradoras envolvidas, em sintonia com o seu compromisso com a melhoria contínua dos processos relacionados à gestão dos bônus e que afetem, diretamente, o dia a dia de trabalho dos corretores de seguros.
Considerando que as novas regras relativas ao bônus do seguro de automóvel foram desenhadas para simplificar e personalizar seus critérios eliminar dúvidas,
reduzir operacional, agilizar a emissão das apólices e, sobretudo, inviabilizar o seu uso indevido, estamos convictos de que sua implementação se dará sem qualquer prejuízo aos segurados e corretores de seguros. Importante salientar que as alterações nas regras de bons são fruto de sugestões e avaliações técnicos em um processo iniciado há cerca de um ano e meio. Não obstante, a FenSeg, em nome das seguradoras associadas, garante que os sistemas, que estão operando sob as novas regras desde o dia 3 de agosto, seguirão abertos a adequações que porventura se façam necessários, especialmente nos próximos 30 (trinta) dias, período no qual convidados a Fenacor e os Sincors para realização de reuniões técnicas a respeito do tema.
Desse modo, as seguradoras reafirmam seus dois compromissos primordiais: a melhoria constante no atendimento ao segurado e o respeito à profissão do corretor de seguros, elo fundamental na relação com os segurados e parceria essencial na evolução do mercado segurador nacional.
Aqui, as principais alterações nas regras de bônus
Entre as principais alterações está a ampliação do prazo para concessão/manutenção do bônus: acréscimo de bônus (sem sinistro) de até 30 dias para até 60 dias (contados a partir do fim de vigência da apólice), redução de bônus em apólice não renovada de até um ano (redução mensal) para até dois anos (após, será zerado). Al-
teração de cobertura (ex. inclusão de casco) de redução para manutenção (endosso). E alteração de categoria (ex. de táxi para passeio) de redução para acréscimo (renovação sem sinistro). Carros de test drive, viagem de entrega, locadoras, autoescola e chapa de experiência/fabricante permanecem sem bônus.
Na Transferência de Bônus (TDO), o bônus passa a ser exclusivamente do Segurado pessoa física ou pessoa jurídica. De acordo com as novas regras, bônus é pessoal e intransferível, não sendo mais transferido para outro CPF ou CNPJ, independentemente de vinculo ou sociedade. Esse é o processo com maior quantidade de dúvidas e divergências na central de bônus atualmente, ocasionando morosidade na emissão e um grande trabalho operacional, além de descontentamento do segurado.
Também houve mudanças em relação às frotas. Para este segmento, a classe de bônus deixa de ser considerada. A justificativa é que as seguradoras já avaliam preço e aceitação, de acordo com o perfil da frota. Os dados da renovação serão considerados para outras avaliações como solicitação de vistoria, vigência etc.
NOTA DA FENACOR
“Alterações das regras e dos critérios de Bônus no Seguro Automóvel” A Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (FENACOR) vem a público expressar sua posição acerca das recentes propostas de alterações nos critérios de bônus para seguros de automóveis. Estas mudanças, discutidas no âmbito da Comissão de Auto da FenSeg, suscitam preocupações significativas em nossa entidade, principalmente devido à ausência de participação dos corretores de seguros nas discussões que as originaram.
É importante ressaltar que as alterações propostas não decorrem de mudanças legislativas ou regulatórias, mas sim de critérios técnico-comerciais elaborados pelas sociedades seguradoras. Embora reconheçamos que o arcabouço regulatório vigente permite certa flexibilidade na estruturação de produtos neste ramo, entendemos que modificações desta natureza, com potencial impacto significativo no mercado, demandam um diálogo mais amplo e inclusivo.
Entre as mudanças propostas, destacam-se situações de "zeramento de bônus" em diversos cenários, como na renovação
Jornal Nacional de Seguros Ed. 358 JUL 2024
Antonio Trindade (Fenseg)
Armando Vergílio (Fenacor)
REGRAS DE BÔNUS JNS 06
de itens de frota para apólices individuais, na inclusão de itens individuais em renovações de frota, e em casos de renovação com troca de titularidade. Além disso, propõe-se que a classe de bônus deixe de ser considerada para "Frotas", sob a justificativa de que as seguradoras já realizam avaliações de preço e aceitação baseadas no perfil da frota.
A Fenacor expressa sua preocupação com estas alterações, que podem afetar práticas já consolidadas no mercado e, potencialmente, gerar prejuízos aos consumidores. A impossibilidade de transferência de bônus entre CPFs ou CNPJs, independentemente de vínculos ou sociedades, é outro ponto que merece análise cuidadosa, considerando os diversos aspectos fáticos que envolvem a titularidade de veículos.
Entendemos que os corretores de seguros, como elo fundamental na cadeia de distribuição, possuem um conhecimento valioso sobre a operação na ponta e a relação direta com os clientes. Este conhecimento é particularmente relevante quando tratamos de temas já consolidados por tempo e tradição no mercado. Por isso, consideramos essencial nossa participação nas discussões que envolvem mudanças tão significativas no segmento de seguro auto.
Diante deste cenário, a FENACOR considera prematuras as alterações propostas e solicita a suspensão imediata de sua implementação. Propomos a criação de um grupo de trabalho conjunto, que inclua representantes de nossa federação, para analisar detalhadamente as propostas e suas implicações. Acreditamos que uma discussão madura e inclusiva é fundamental antes de qualquer implementação que possa causar impactos significativos no mercado.
Reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento equilibrado do setor de seguros e nossa disposição para contribuir de forma construtiva neste processo. A Fenacor está pronta para dialogar e colaborar na busca de soluções que beneficiem todos os envolvidos, priorizando sempre a transparência, a equidade e o melhor interesse dos consumidores.
Concluímos reiterando a importância do diálogo entre a indústria e a distribuição em questões que afetam o mercado de seguros como um todo. Estamos convictos de que, trabalhando em conjunto, poderemos encontrar caminhos que promovam o crescimento sustentável do setor, preservando as práticas benéficas já estabelecidas e implementando inovações de forma responsável e equilibrada.
Susep determina a suspensão de alterações relacionadas ao bônus nos seguros de automóveis
Medida cautelar foi comunicada ao mercado por meio de ofício.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep), por meio de ofício enviado às
Jornal Nacional de Seguros Ed. 358 JUL 2024
seguradoras que atuam no ramo de seguro auto, determinou a imediata suspensão da implementação da alteração dos critérios de bônus no seguro de automóvel, prevista para entrar em vigor em 3 de agosto de 2024.
A partir de demanda da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e Resseguros (Fenacor), que solicitou a concessão de medida cautelar à Susep, a Autarquia, tendo em vista a urgência e relevância demonstrada no pedido em referência, além de outros efeitos possíveis, deferiu a cautelar.
A Fenacor, em Ofícios enviados à Susep, apontou que as modificações relacionadas aos critérios de bonificação das apólices de seguro auto trariam efeitos negativos ao mercado, para corretores e consumidores, em razão de as medidas causarem grandes impactos sobre esses dois participantes do mercado, bem como à própria dinâmica concorrencial, tendo em vista que a medida poderia ser caracterizada como conduta coordenada de alinhamento de comportamento e preços entre as seguradoras.
A Susep destacou que a Constituição Federal brasileira estabelece, nos arts. 173 e 170 que a Ordem Econômica é fundada na livre iniciativa, observados, dentre outros, os princípios da defesa do consumidor e da livre concorrência. A decisão ressalta, ainda, que o Decreto-Lei nº 73/1966, no Art. 5º, incisos I e IV, determina que a política de seguros privados objetivará promover a expansão do mercado de seguros e propiciar condições operacionais necessárias para sua integração no processo econômico e social do País, além de promover o aperfeiçoamento das sociedades seguradoras. O Art. 2º deste mesmo Decreto, na mesma linha, estabelece que o controle do Estado será exercido no interesse dos segurados e beneficiários dos contratos de seguro.
Considerando presentes os requisitos de verossimilhança das alegações e do perigo de demora que autorizam o Conselho Diretor a aplicar a medida cautelar prevista no Art. 135, V, da Resolução CNSP nº 393/2020, a Susep esclarece que o deferimento da cautelar está sendo exercida no bojo da função administrativa e visando a necessidade de eficiência da atuação da autarquia.
Por fim, ressalta-se que foi dada a oportunidade de contraditório e ampla defesa para as partes envolvidas.
Sincor-RS se posiciona
"Mudar as regras com o jogo em andamento? Pode isso Arnaldo?!"
O bônus sempre foi "do segurado". Raras exceções permitiam a TDO, a "Transferência dos Direitos e Obrigações". Elas serviam para, em casos específicos e justificados, passar a classe de bônus "entre cônjuges" ou "de pais para filhos" (por exemplo quando um veículo era comprado
em nome do membro da família com maior renda para viabilizar o financiamento e, depois de quitado, transferido para o cônjuge ou filho). Nestes casos, o veículo já era conduzido e utilizado pelo familiar, tanto que seu nome já constava no perfil como "o principal condutor".
Proibir estas situações esporádicas e específicas, justas, é uma grande injustiça com famílias que cumpriram as regras. É claro que as eventuais fraudes apontadas em que o bônus era "vendido" de uma pessoa para outra, em operações entre estranhos, devem ser coibidas. Aliás, quem inventou esta coisa de passar o bônus para um desconhecido, mediante a simples colocação do nome deste como "condutor" na véspera da renovação da apólice, foram as seguradoras. Corretor nunca pediu isso!
Simplesmente proibir geral, alegando um ou outro caso de fraude ou "venda de bônus", é um desrespeito com milhões de segurados que agem corretamente.
As regras sempre foram muito claras: o bônus é um indicativo da sua experiência ao longo de anos. É um estímulo para a pessoa dirigir com mais atenção, já que cada acidente reduz uma classe do bônus (conquistado ao longo de anos de cuidado).
Mais de 130 mil Profissionais e Empresas Corretoras são responsáveis pela intermediação de mais de 85% do mercado de seguros no Brasil. Nós não fomos consultados. É preciso esclarecer que nem a Fenacor nem o Sincor foram consultados ou contribuíram na construção destas "mudanças".
Nem os Corretores nem os Consumidores foram ouvidos
Como o seguro é, antes de tudo, um contrato de boa fé, onde os costumes e o combinado entre as partes deve ser respeitado, não é de bom tom "mudar as regras do jogo com o jogo em andamento". As regras de "TDO Transferência de Direitos e Obrigações" são de amplo conhecimento de todos. Milhares de clientes estão com suas apólices em andamento (sócios das empresas com seus veículos na frota da empresa, famílias em que o veículo foi comprado financiado em nome do que tem maior renda mas são, de fato, dum cônjuge ou filho...). E as regras de progressão e redução das classes de bônus constam nas Condições Gerais de cada apólice, não podem ser abruptamente desrespeitadas!
Todos os clientes com apólices vigentes, em andamento, contratadas sob regras claras constantes nas suas Condições Gerais, devem ter toda a vigência da sua apólice sob estas Condições Gerais. Somente na próxima vigência é que se poderá exigir "novas regras". Assim, qualquer mudança, depois de amplamente discutida, só depois de finda a vigência dos contratos em andamento é que deve ser implantada!
Estamos recebendo inúmeras manifestações dos Corretores apontando o erro de as seguradoras fazerem de forma açodada, precipitada, sem diálogo, uma mudança tão impactante.
Nossa sugestão é que as seguradoras suspendam a intenção de mudar as regras anunciadas, e abram um amplo debate com TODOS os envolvidos.
Além dos Corretores, os clientes precisam ser respeitados!
Sincor-RS
O corretor de seguros Marcelo Guirão fez algumas observações sobre a alteração da aplicação do
bônus
O bônus é um importante instrumento das Seguradoras para fidelizar segurados. Deveria ser divulgado, com uma certa insistência, ao consumidor do seguro com o intuito da valorização de se manter uma apólice de seguro ativa e ininterrupta, com um bônus progressivo ao cliente que entende a importância da cobertura.
Portanto, as seguradoras deveriam utilizar o bônus para propagar aos quatro cantos quão importante é manter uma apólice. Quantas vezes um cliente já nos ligou pedindo para cancelar o seguro porque vendeu o carro mas na sequência já vai adquirir outro e desconhece a possibilidade de continuar gozando do benefício de manter a apólice ativa com a continuidade do bônus.
Outra coisa que em minha opinião tem que ocorrer é a transferência de bônus entre marido/esposa, pais e filhos.
Muitas vezes os pais contratam o seguro em seu nome para um veículo que vai ficar para um filho que começou a dirigir para ir a faculdade, etc, e depois tranfere em definitivo. Não é justo jogar fora o bônus e cobrar o absurdo de um seguro novo para uma relação onde o dinheiro que paga o seguro sai do mesmo bolso.
Outra condição seria dos pais que não podem mais dirigir por motivos de saúde ou idade e transferem seu veículo e seguro para um filho que utilizará o veículo para servi-los levando ao médico, indo ao supermercado.
Ou seja, o bônus é um importante instrumento para premiar o cliente fiel, que acredita no seguro, eventuais alterações de risco, como idade do condutor, CEP de pernoite, dentre outras variáveis é que vão regular o equilíbrio do preço/risco.
Deixo aqui a sugestão para que os Corretores de Seguros se manifestem em favor deste importante instrumento de fidelização do segurado que é o bônus.
Marcelo Guirão é diretor MCGS Corretora de Seguros e sócio-fundador da UCS - União dos Corretores de Seguros
Ministro Hadad confirma presença no 23º Congresso dos Corretores
Em decisão que claramente sinaliza a importância e relevância do setor e notadamente do evento para o Governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou sua presença no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 12 de outubro.
A decisão foi anunciada pelo próprio ministro, em 13 de agosto, em Brasília, durante reunião de trabalho que contou com as presenças dos presidentes da Fenacor, Armando Vergilio, e da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergilio; do secretário de Reforma Econômica do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto; e do superintendente da Susep, Alessandro Octaviani. “Formulamos oficialmente o convite e o ministro aceitou de pronto, confirmando sua presença no nosso Congresso”, revelou Armando Vergilio.
O presidente da Fenacor acrescentou ainda que, na mesma ocasião, tanto o secretário Executivo do Ministério da Fazenda quanto o superintendente da Susep também confirmaram as suas presenças e efetivas participações no Congresso.
PROGRAMAÇÃO/PAINEIS PRINCIPAIS
Em 15 de agosto, a Comissão Organizadora aprovou a Programação Preliminar (ainda sujeita a eventuais ajustes e complementos) do 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, cujo tema central é “O Futuro da Distribuição de Seguros no Brasil”.
No dia 10 de outubro (quinta-feira), às 11 horas, será a aberta oficialmente a EXPOSEG, a mais tradicional feira de negócios do mercado, que acontecerá paralelamente ao Congresso e que, nesse primeiro dia, funcionará até às 19 horas.
O credenciamento dos congressistas poderá ser feito das 10 às 19 horas.
Já a solenidade oficial de abertura do 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros está marcada para 19h30min, com as presenças de diversas autoridades (Ministros, Governadores, etc.), lideranças políticas (Senadores, Deputados) e as maiores personalidades do mercado.
Em seguida, às 21 horas, será servido o jantar. Por fim, às 22 horas, começa a programação cultural do Congresso, com um grande show de Diogo Nogueira, sob o patrocínio da BP Seguradora.
No dia 11 de outubro (sexta-feira), o credenciamento poderá ser realizado a partir das 08h00.
A programação terá início às 08h30min. Veja, abaixo, a relação dos principais painéis já definidos sobre grandes temas de interesse do mercado, que estão previstos para esse dia:
1 – Os Desafios da Saúde Suplementar no Brasil;
2 – Realidade e Perspectivas Econômicas para o Brasil e o Mercado de Seguros;
3 - O Setor de Seguros em Movimento e Transformações;
4 - A importância Social do Seguro de Pessoas;
5 – O Corretor de Seguros Como Planejador Financeiro e de Investimentos;
6 – Quando a Inteligência Artificial se Encontra com a Inteligência Humana: Oportunidades para o Mercado de Seguros;
7 – Como ser Eficiente na Assessoria de Investimentos;
8 – A importância do Relacionamento com o Cliente;
9 - Agregando Serviços e Soluções; e 10 – Vida e Previdência.
Nesse dia (11/10), a Exposeg será aberta às 13 horas e o jantar será servido às 21 horas.
Em seguida, às 22 horas, será apresentada a segunda grande atração da programação cultural, com um show de Toni Garrido, sob o patrocínio da MAG Seguradora.
Em 12 de outubro (sábado), “Dia do Corretor de Seguros”, a programação será especial e também terá início às 08h30min. Veja, abaixo, a relação dos principais painéis já previstos para esse dia:
1 – Open Insurance: o que é e o que esperar?;
2 – Corretores de Seguros: protagonistas ou provedores de solução (?!);
3 – O Futuro da Distribuição de Seguros no Brasil;
4 – Qual o Futuro do Automóvel? E o Seguro?
5 – O Seguro Saúde e o Corretor;
6 – Inovações no Mercado de Seguros;
7 – Viajando com a ENS;
8 – Perspectivas do Mercado Para a Corretagem;
9 – Gerenciando Riscos;
10 – Iniciando a Jornada na Corretagem de Seguros;
11 – A Inteligência Artificial a Serviço do Corretor.
Para encerrar esse dia em clima de festa e comemoração, será servido, às 21 horas, um jantar no estilo “Comida di Buteco”.
Logo após, às 22 horas, haverá a homenagem à categoria dos Corretores de Seguros, com a apresentação da bateria e de passistas da premiadíssima e reconhecida no mundo inteiro Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira (patrocínio institucional da CNseg), encerrando o Congresso em grande estilo.
Este será o melhor, maior e mais completo evento do setor de seguros da América Latina já realizado até hoje, com mais de 100 palestrantes e mais de 30 painéis em 11 auditórios.
Em breve vários outros painéis ainda serão anunciados.
ID Seguro celebra 19 anos de inovação e crescimento na certificação digital
A ID Seguro, renomada marca que reúne as principais Autoridades Certificadoras do setor de seguros, está celebrando seu 19º aniversário. Nesta data especial, a companhia reafirma seu compromisso com a ampliação da rede de distribuição e a popularização dos certificados digitais, reforçando seu papel vital no desenvolvimento de novas aplicações, soluções para o mercado e proteção ao consumidor.
Fundada em 2005, a ID Seguro foi estabelecida pela Autoridade Certificadora Sincor (AC Sincor), mediante publicação feita pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), no Diário Oficial da União, n° 156, de 15 de agosto.
A criação da marca foi idealizada pelo SincorSP, que optou em ter sua própria Autoridade Certificadora para garantir uma nova possibilidade de
SINDICAIS
negócios aos corretores de seguros e, por consequência, ser um dos maiores disseminadores da certificação digital no Brasil.
Atualmente, a ID Seguro possui uma das maiores redes de ARs (Autoridades de Registro) com unidades estrategicamente localizadas, a fim de atender o maior número de pessoas e empresas, com facilidade e conforto.
Aconseg-RJ: diretoria toma posse em evento prestigiado por grandes nomes do setor
Em evento realizado em 14 de agosto, no Rio de Janeiro, a nova diretoria da Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria de Seguros do Rio de Janeiro (Aconseg-RJ) tomou posse. Assumiram Luiz Philipe Baeta Neves (presidente), César Augusto Braga (primeiro secretário), Gilberto Villela (segundo secretário), Joffre Nolasco (primeiro tesoureiro) e Jaqueline Duarte dos Santos Rocha (segunda tesoureira). Importantes nomes do mercado segurador prestigiaram o evento, dentre eles presidentes de diversas entidades do setor de seguros, como Ricardo Montenegro (da Aconseg-SP), Robson Augusto Carneiro (da AconsegMG), Enir Junker (Aconseg-CO), Ricardo Faria Garrido (do Sincor-RJ) e Saint’Clair Pereira Lima (do SindSeg-RJ/ES), além de lideranças do mercado segurador como Jose Adalberto Ferrara, diretor-presidente da Tokio Marine, Carlos Alberto Trindade, presidente da Alba Seguradora, Alexandre Petrone Vilardi, vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, e Ney Ferraz Dias, diretor presidente da Bradesco Seguros.
Otimismo - Em seu discurso de posse, Baeta Neves exaltou a importância das assessorias para as seguradoras e operadoras de saúde suplementar e o pioneirismo da Aconseg-RJ no fomento da cultura do seguro. Ele lembrou que, em 26 de maio de 1998, quando a Aconseg-RJ foi fundada, prevalecia um desconhecimento dos serviços prestados pelas empresas. Segundo o novo presidente da Aconseg-RJ, isso mudou significativamente.
“Ao longo desses 26 anos, face a efetividade do nosso canal, nossas assessorias passaram a prestar serviço para mais de 40 seguradoras e operadoras do mercado. Nós nunca tivemos dúvidas quanto ao potencial de nossas assessorias que já nasciam sob o signo da inovação e do empreendedorismo. Com o passar do tempo, as assessorias se capitalizaram e passaram a investir em sistemas e processos para o melhor atendimento ao corretor de seguros, potencializando a qualidade do nosso trabalho, que já apontava para o futuro para se tornar um exemplo de profissionalismo, confiabilidade e modernidade nas operações de seguro”, enfatizou Baeta Neves. Números - O presidente da Aconseg-RJ tam-
bém citou números que reforçam a pujança da entidade que o terá como líder até 2026. “No caso da Aconseg-RJ, estamos falando de uma produção em 2023 de mais 2,8 bilhões em prêmios. Contamos com mais de 5 mil corretores em atividade, 60% da carteira de auto do estado do RJ é de clientes de nossas afiliadas”, frisou Baeta Neves, assinalado que a entidade inicia uma nova etapa rumo ao crescimento ordenado que a permitirá capacitar cada vez mais para atender as demandas do mercado, apoiada em soluções e ferramentas de tecnologia e inovação hoje disponíveis para agilizar e garantir o pronto atendimento dos corretores.
Durante o evento, Baeta Neves revelou que a nova diretoria da Associação tem como estratégia de gestão investir em três frentes: tecnologia e inovação; comunicação e a Universidade Aconseg.
Abertura da Semana Municipal do Seguro em Recife
A abertura do evento foi em 05/08, no Rio Mar Trade Center, em Recife, e contou com a participação do presidente do Sincor-PE, Carlos Valle, do idealizador da lei que instituiu a comemoração, o vereador Zé Neto, e de corretores e executivos do mercado de seguros de Pernambuco. O prefeito João Campos não pôde participar, mas enviou uma mensagem agradecendo o empenho do setor em contribuir para a economia do estado. Objetivo do Projeto de Lei 150/2023 aprovado pela Câmara, que criou a Semana Municipal do Seguro, é valorizar a cultura e o mercado de seguros da região.
A ação entrou no calendário oficial de eventos da capital pernambucana neste 2024 e acontecerá anualmente, sempre na segunda semana do mês de agosto.
De acordo com o vereador Zé Neto, que já atuou como corretor de seguros, a ideia é difundir e valorizar a cultura e o mercado securitário, como forma de fortalecer a sociedade em suas mais diversas relações. “Também visamos valorizar os profissionais que fazem parte do setor e levar informações importantes sobre proteção para os recifenses”, afirma Zé Neto.
O presidente do Sindseg N/NE (Sindicato da Seguradoras Norte e Nordeste), Ronaldo Dalcin, comemorou a aprovação do Projeto de Lei. “A criação da Semana Municipal do Seguro no Recife é, de fato, algo que coroa uma indústria que vem demonstrando sua importância na economia e na sociedade e, cada vez mais, trazendo essas iniciativas à tona para que elas alcancem toda a população”, aponta.
Segundo Dalcin, a iniciativa será uma importante ferramenta para que a história do mercado de seguros continue sendo construída, promovendo proteção, soluções securitárias, geração de empregos, e crescimento econômico.
Carlos Valle, presidente do Sincor-PE, também registrou seu agradecimento. “A Semana Municipal do Seguro é de uma importância muito grande, até porque virou Lei, e sendo assim, passa a ser obrigatório que o poder público promova ações que divulguem o mercado segurador, em favor dos consumidores e da proteção das pessoas. É muito bom termos um aliado como o vereador Zé Neto nessa missão de difundir cada vez mais a cultura do seguro”, celebra.
Jornal Nacional de Seguros
HOMENAGEM JNS 09
O seguro é uma socialização do risco, dizia Delfim Neto
Revista de Seguros, edição de julho, agosto e setembro de 2012
Saiba mais nesta entrevista como o economista enxergava o mundo de seguros. O futuro é opaco e não há hipótese de conhecê-lo. Para se proteger contra o futuro, nos casos em que os riscos são probabilisticamente estimados, a única opção é o seguro. Quem afirma é o economista Antônio Delfim Netto, 84 anos, que concedeu esta entrevista à Revista de Seguros no escritório de sua casa, que fica em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo. Ex-ministro dos governos militares dos generais Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici e João Baptista Figueiredo e um dos principais conselheiros dos governos da era PT, Delfim Netto acredita que a indústria de seguros vai crescer muito nos próximos anos. “Seguros têm uma demanda incrível. É quase impossível viver sem seguros nos dias de hoje”, diz.
O senhor foi ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além de deputado federal por cinco mandatos consecutivos. Com o olhar de governo, como o senhor vê a criação de mais uma estatal, a Segurobras?
Antônio Delfim Netto – Cada vez que um cérebro peregrino inventa uma nova forma de organização, termina em porcaria. Temos aí o que está acontecendo com China, Rússia, Cuba e Venezuela. Eu não sei por que é preciso criar a estatal. Já devíamos ter aprendido que não se resolve nada criando empresas estatais, que são, na minha opinião, mais um instrumento de dificuldade.
O governo acredita que vai ajudar a alavancar os investimentos em infraestrutura ofertando garantias para os riscos dos grandes empreendimentos?
Eu não acredito nisso. Se o governo ficou chateado com algum seguro não pago, é preciso entender melhor o que aconteceu, pois contrato é contrato e tem de ser respeitado. A ideia de se socializar o risco com uma empresa do governo é besteira, uma atitude equivocada, a meu ver. Hoje se faz seguro de tudo no mundo e o seguro proposto pelo governo é mais caro do que o custo ofertado por empresas privadas, pois, em geral, é feito sem muita análise de risco. E não dá para brincar com esse tipo de coisa. Seguro é uma atividade estritamente atuarial, de avaliação objetiva do risco.
Mas muitas construtoras reclamam que o preço cobrado está salgado demais e que alguns riscos as seguradoras não querem assumir?
Não tem almoço grátis, tudo tem seu custo. Estou dividindo o risco com a seguradora e para isso tenho de pagar um preço. Para outras coisas, não há seguro. Seguro para taxa de juros daqui a 20 anos? Não tem. Há incertezas contra as quais não se pode lutar, mas há riscos que podem ser estimados. Nestes casos, o seguro
é uma solução confortável.
Mesmo assim, o governo está tirando a Segurobras do papel?
Bem, o governo faz o que quer. Por isso é governo. Mas é importante entender que uma empresa é um ser vivo. Adquire vida própria. Temos duas funções na vida: uma é conservar-se e outra reproduzir-se. Com as empresas acontece a mesma coisa. Só posso ser chefe se tenho alguém subordinado a mim. Uma estatal não vive bem se não tiver outra estatal sob seu comando. Mas não precisa criar uma estatal para cada problema que existe. Às vezes é preciso contar com uma empresa pública, no caso de o setor privado não atender às necessidades. O que não é o caso.
Alguns estrangeiros que chegaram ao Brasil com planos de atuar em seguros de grandes obras sentem-se frustrados, com as mudanças regulatórias do resseguro, com a Segurobras e com o fato de o país estar crescendo abaixo do esperado. É possível arriscar previsões de crescimento?
O país crescerá 2% no ano, provavelmente um pouco menos. O que todos têm de entender é que o Brasil faz parte de um mundo que está em crise. Estamos numa situação muito delicada e nosso crescimento depende do que acontece no mundo. Se vamos crescer rápido ou mais devagar, vai depender dos acontecimentos mundiais e também da retomada dos investimentos no Brasil.
O senhor acredita que o pacote de medidas anunciado pelo governo, focado em investimentos de infraestrutura, ajudará a criar um novo ciclo de otimismo na economia brasileira?
O momento de pessimismo do Brasil, fruto da retração bancária e do acúmulo de liquidez por empresas e pessoas físicas, vai passar quando o Estado quebrar esse ciclo. Para isso, ele tem de fazer leilões inteligentes e transferir uma boa parte dos investimentos necessários em infraestrutura para o setor privado. Dessa forma, o governo se dedica ao que ele tem de fazer: política econômica, controle das contas e estímulo a um Banco Central independente, que mantenha a inflação sob controle e, consequentemente, a solidez do sistema financeiro.
Quando o senhor foi ministro da Fazenda, disse a empresários do setor que queria fazer a economia brasileira tão forte como a japonesa e, para isso, dependia de ter um mercado de seguros forte. Foi isso?
O seguro é uma socialização do risco, que permite que as pessoas, as empresas e o próprio governo assumam mais riscos. E, no fundo, crescer é assumir risco. quem quer crescer sem correr risco, tem que ter a proteção do seguro.
Que áreas o senhor considera importante para a atuação das seguradoras?
Todas. Seguro realmente é fundamental para uma economia forte. Veja só um bom exemplo. O que falta na agricultura brasileira? Só uma coisa: um bom seguro para a safra, para que a agricultura não
flutue. Nos anos bons, a agricultura ‘nada’ em dinheiro e, nos ruins, acumula dívidas. Depois que contrai a dívida com as taxas de juros que o País pratica, o agricultor não sai mais do buraco. Para um bom sistema econômico, temos de ter um bom mercado de seguros.
E qual sua avalição sobre a evolução do microsseguro?
O cidadão aprende que o seguro é muito importante. quando falamos dos produtos de microsseguros é o mesmo que dizer que se está dando formas para as pessoas de menor renda socializar seus riscos. Seguro é o serviço que mais cresce na economia. A elasticidade é gigantesca.
E a previdência, como o senhor vê esse assunto?
Previdência não tem solução. E esse é um problema mundial. É preciso ajustes a cada momento, principalmente para os sistemas que não são estáveis do ponto de vista atuarial. Vai-se acumulando uma dívida contingencial impagável. O avanço da expectativa de vida é algo impressionante e é óbvio que não se pode mais pensar em aposentadoria aos 60 anos.
O setor privado ajuda a melhorar esse cenário?
Sim, ajuda. Mas no fundo temos de entender que aqueles que produziram e pouparam para arcar com seu próprio sustento acabam tendo que dividir a conta. Aqueles que não tiveram condições de fazer essa poupança, por motivos diversos, precisam ser supridos pela previdência pública. É um grande avanço que precisa ser feito nesse setor. Estou muito satisfeito com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Ele tem exposto ideias muito claras.
Tem algum sistema que possa servir de exemplo para o Brasil?
Em todos os lugares o problema da aposentadoria é um problema crítico. Não existe nenhum sistema, mesmo nos países nórdicos, que não tenha dificuldades.
O povo brasileiro tem uma consciência muito restrita sobre responsabilidade civil. Uma prova disso é que 80% contratam
seguro para o casco do carro e não para indenizar terceiros, mesmo que isso possa custar muito mais do que o veículo. O sr. acha que isso vai mudar também? Sim, claro que tende a mudar. O carro hoje é a aspiração máxima do brasileiro, que deseja ter o carro e cuida dele para chegar com estilo na missa de domingo. O carro, para ele, é uma expansão de si mesmo. Só que não sobra dinheiro para mais nada. Seguro do carro é muito caro e está fora do alcance destas pessoas. Em geral, o brasileiro que está chegando agora ao mundo do consumo, que vê o carro quase como um objetivo de vida, não calcula o custo. Ele paga uma prestação mensal de R$ 300 e não se dá conta de que vai gastar R$ 600 de combustível e que preci-sará fazer um seguro. Mas, se ele tiver de sacrificar algo, não será a si mesmo. A mentalidade é a seguinte: se houver um acidente com o carro, a pessoa acha que estará perdida; mas se atropelar alguém, dará um jeito. Eu creio que isso vem mudando, pois as pessoas percebem que agora, para manter o padrão social, têm que se proteger. O Judiciário ajudaria a acelerar essa consciência?
Não, o Judiciário é lento e complica muito. Veja o leasing. Uma operação que dominava o financiamento de veículos e acabou porque o Ministério Público passou a considerar que o banco era o dono do carro e, portanto, o responsável por tudo. Pelas multas, pelos impostos e até mesmo pelas despesas de um atropelamento. Então, ainda teremos que esperar muito para ver mudanças… O Brasil está melhorando. Não há país emergente que tenha as condições do Brasil. As instituições estão funcionando, temos um regime democrático, com eleições de quatro em quatro anos – e não há fraudes. O País tem o Supremo Tribunal Federal que é o defensor da liberdade. Veja o caso da China, por exemplo. Outro dia saiu o relatório do fórum mundial sobre propriedade privada afirmando que a China é muito melhor do que o Brasil. Só na cabeça de quem escreve o relatório. Não precisa ir para a China para saber o que está errado. Basta pensar. quem dá as informações são os próprios países – no Brasil, são os empresários e, na China, as empresas que pertencem ao governo. Ou seja, o relatório fica sujeito a equívocos, enganos. O que o senhor acha que falta para a indústria de seguro deslanchar?
O mercado tem de vender seu peixe. Tem de mostrar o seguinte: eu presto um bom serviço para você por um preço muito módico. E deixar de ter complicações nas cláusulas dos contratos. Seguro ainda é complicado e a prova disso está na dificuldade que as pessoas enfrentam na hora de receber uma indenização. Sempre tem um probleminha. É preciso ter assimetria de informação, sem uma malandragem recíproca. Veja só um bom exemplo. O que falta na agricultura brasileira? Só uma coisa: um bom seguro para a safra, para que a agricultura não flutue”.
Bradesco Seguros e C6 bank lançam novo seguro
residencial
Produto é voltado para correntistas do C6 Bank e tem contratação 100% digital, pelo aplicativo do banco
A Bradesco Seguros, em parceria com o C6 Bank, acaba de lançar um seguro residencial exclusivo para clientes do banco digital. O produto, que pode ser contratado a partir do aplicativo do C6 Bank, prevê coberturas que mitigam danos causados à residência e fornece assistências essenciais para o dia a dia do cliente.
“Aqui na Bradesco Seguros buscamos sempre ampliar o acesso ao seguro e disseminar a cultura de proteção para a população. E a parceria com o C6 Bank traz mais uma opção financeiramente acessível e de fácil contratação para os clientes”, afirma Raquel Cerqueira, Superintendente Executiva de Ramos Elementares da Bradesco Seguros.
O cliente do banco poderá escolher entre três opções de planos, que variam de R$ 22,90 a R$ 104,90 mensais. As coberturas básicas protegem a casa dos seguintes riscos: incêndio; queda de raio e explosão; e impacto de veículos terrestres e fumaça. As três opções de plano incluem ainda coberturas para: vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, neve e geada; moradia temporária; responsabilidade civil familiar; danos elétricos; e roubo.
“Além das coberturas, o seguro oferece uma série de assistências emergenciais que podem evitar desgastes e gastos extras no dia a dia”, destaca Raquel. No total, são 16 assistências disponíveis: encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro, desentupimento com maquinário, limpeza de caixa de gordura e esgoto, mudança e guardamóveis, remoção inter-hospitalar, serviço de guarda de animal doméstico, serviço de restaurante e lavanderia, recuperação do veículo, regresso antecipado, locação de eletrodomésticos, fixação de antenas e coleta de itens, descarte inteligente ou doação.
“O lançamento do seguro residencial em parceria com a Bradesco Seguros é mais um passo na nossa estratégia de servir de forma ainda mais completa nossos clientes", diz Marcelo Sayeg, head de seguros do C6 Bank. "Esse produto é fruto de um trabalho cuidadoso que uniu nossa experiência em venda digital com a construção de uma oferta que inclui ampla gama de coberturas para a residência do cliente, além de assistências que podem ser muito úteis para o dia a dia."
Especializados na operação de seguros de automóvel e de seguro patrimonial, a Bradesco Auto/RE conta com uma carteira de R$ 1,5 bilhão de prêmios em automóveis (jan a mar/24) e de R$ 216 milhões em prêmios em seguros residenciais (jan a mar/24). A seguradora desenvolve e administra produtos que são referência no mercado e tem uma fatia de 11,1% (até mar/24) em market share de automóveis no mercado e 14,6% (até mar/24) de market share em residencial.
Lançado em 2019, o C6 Bank é um banco completo para pessoas físicas e jurídicas com cerca de 30 milhões de clientes. A instituição financeira tem em seu portfólio mais de 90 produtos, funcionalidades e serviços, incluindo conta corrente, cartão, programa de pontos, saques, tag
de pedágio, crédito, Conta Global, plataforma de investimentos com ativos no Brasil e no exterior, marketplace, entre outros. O C6 Bank foi eleito o banco brasileiro com a melhor jornada do cliente e melhor experiência de abertura de conta, segundo o Ranking idwall de Experiência Digital de 2024. Também neste ano o C6 Bank estreou no ranking das marcas mais valiosas do Brasil (Kantar BrandZ) – o banco é o mais jovem da lista, que inclui 11 centenárias e 23 nomes com mais de 50 anos mercado. Mais informações sobre o banco no site www.c6bank.com.br.
Tokio Marine realiza evento sobre Seguro Transportes em Manaus
Seguradora está entre as líderes de mercado no segmento.
Com o objetivo de apresentar as oportunidades de negócios na carteira de Transportes no Amazonas, a Tokio Marine Seguradora realizou, no dia 16 de agosto, um encontro com mais de 40 Corretores, em Manaus, com as presenças do Diretor de Transportes, Valdo Alves, e do Diretor Comercial Varejo Norte, Cefas Rodrigues.
Além de mostrar possibilidades de vendas por meio de boas práticas, o foco do evento foi de estreitar relacionamento com os Parceiros de Negócios e entender suas necessidades sob o recorte local. É o que destaca Cefas Rodrigues. “Temos um amplo portfólio de soluções à disposição do Corretor que tem interesse em diversificar sua carteira e estamos dispostos a auxiliá-lo nessa jornada, especialmente com o atendimento de nossa Sucursal Manaus, que tem crescido mais do que o dobro da média de mercado nos últimos meses”, ressalta.
Para o Diretor de Transportes, Valdo Alves, o evento foi importante para enfatizar o trabalho da Tokio Marine neste segmento e mostrar, de forma mais aprofundada, o funcionamento da carteira e a relevância da região amazônica para este setor.
“Nós queremos, cada vez mais, estar no dia a dia dos nossos Corretores, com soluções que dialoguem com suas realidades e os ajudem a viabilizar novos negócios de acordo com demandas locais”.
Semear Transportes
Comprometida com a capacitação de seus Parceiros de Negócios, a Tokio Marine lançou, no início deste ano, o Programa de Desenvolvimento Semear Transportes. Por meio da iniciativa, os Corretores têm acesso a informações sobre os tipos de seguros que contemplam transportadores e embarcadores; transporte internacional – importação e exportação; averbação; faturamento e gerenciamento de riscos, entre outros temas relacionadas ao segmento. Além de ampliar o conhecimento sobre o seguro, a ideia da Companhia é chamar a atenção para o potencial de vendas dos produtos, especialmente no Canal Varejo.
Porto Seguro inova
com cobertura para pet no Seguro
Residencial
A Porto Seguro amplia as ofertas para clientes de seguros residenciais com a inclusão da cobertura de auxílio funeral pet. A novidade está disponível para os produtos Residencial Habitual, Veraneio e Premium, oferecendo uma solução
completa para garantir o conforto dos animais de estimação e da família, mesmo nos momentos mais difíceis.
A partir de agora, clientes dos seguros residenciais da Porto Seguro que aderirem à nova cobertura poderão contar com o reembolso de despesas durante esse momento delicado com todo o cuidado oferecido pela Porto. A cobertura está disponível com opções de R$ 1.500 ou R$ 2.500, dependendo do produto contratado. Confira outros benefícios da nova cobertura:
Reembolso de despesas: Inclui custos com remoção, cremação ou sepultamento do pet, além de despesas com velório ou cerimônia e itens relacionados.
Amparo para pets até 7 anos: Animais com até 7 anos de idade no ato da contratação do seguro são elegíveis. Porém, caso o pet atinja essa idade durante a vigência do seguro, a cobertura continua garantida.
Documentação simples: Para acionar o seguro, são necessários documentos como a carteira de vacinação do pet e nota fiscal detalhada dos serviços prestados.
“A inclusão do auxílio funeral pet no Seguro Residencial demonstra nosso compromisso com o cuidado integral das famílias, incluindo seus companheiros de quatro patas, que, de acordo com o estudo da ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) de 2022, já são mais de 160 milhões de pets no país,” afirma Marcel Tornero, Superintendente de negócios Ramos Elementares da Porto Seguro. “Nosso objetivo é proporcionar tranquilidade aos nossos clientes, não apenas protegendo seus bens materiais, mas também no cuidado de toda a família, incluindo os pets”.
Talanx visita Grupo HDI em SP para reforçar operações e alinhar estratégias
Encontro aconteceu entre os dias 19 e 21 de agosto e contou com a presença de executivos da HDI International.
O Grupo HDI recebeu em seus escritórios em São Paulo a visita dos executivos da HDI International – divisão do Grupo Talanx, um dos principais conglomerados seguradores multinacionais, com sede na Europa, e dona das operações da companhia. O encontro contou com a presença de Wilm Langenbach, Nicolas Masjuan e Maximiliano Casas – CEO, Head e Gerente de Desenvolvimento de Negócios da América Latina da HDI International, respectivamente –, que foram acompanhados pelo CEO da organização no Brasil, Eduardo Dal Ri.
Tendo a América Latina como alvo estratégico, a Talanx recentemente investiu mais de US$ 1 bilhão em aquisições no Brasil, visto que o país desempenha um papel de grande destaque nesse cenário, por se tratar da maior operação da companhia fora da Alemanha. Durante a visita, os profissionais discutiram estratégias de crescimento e aprimoramento das operações, incluindo a internalização da assistência aos segurados do Grupo HDI na Fácil Assist, empresa do grupo que oferece assistência 24h.
Além das reuniões nos escritórios da seguradora, Wilm, Nicolas e Maximiliano visitaram as instalações da Fácil Assist, onde foram recebidos por Eduardo Dal Ri e Luciane Merli, COO da em-
presa. Na ocasião, os executivos conheceram a es-trutura da operação, que agora também passará a prestar assistência e atendimento aos clientes da HDI Seguros e Santander Auto. Anteriormente, a Fácil Assist já atendia os segurados da Yelum Seguradora – marca que veio para substituir a Liberty Seguros – e Aliro Seguro. A internalização da assistência aos segurados da HDI na Fácil Assist é parte de uma estratégia que visa melhorar a experiência de clientes e corretores. Para apoiar essa expansão, a empresa ampliou sua rede de prestadores, garantindo a capacidade operacional necessária para atender à nova demanda.
"Esse movimento de integração com a Fácil Assist é fundamental para assegurarmos um serviço de alta qualidade e com a agilidade que nossos clientes e parceiros esperam. Além disso, a visita dos executivos da HDI International reforça ainda mais nosso compromisso em continuar inovando e oferecendo serviços de excelência no Brasil, alinhados às melhores práticas internacionais. Estamos confiantes de que essa parceria fortalecerá ainda mais nossa presença no mercado brasileiro", destacou Luciane Merli, COO da Fácil Assist.
Zurich lança cobertura no seguro auto em parceria com a Maxpar
Novidade exclusiva turbina cobertura para pequenos reparos no seguro automóvel.
Sempre atenta às necessidades dos clientes e às tendências do mercador, a Zurich Seguros em parceria com a Maxpar Assistências, criou uma cobertura em seu seguro automóvel . A cobertura Pequenos Reparos Premiumamplia de R$ 1.000 para até R$ 1.500 o valor de mão de obra coberto em caso de colisão e garante a troca do parachoque e seus itens complementares, diferenciais em relação à cobertura padrão para pequenos reparos já oferecida no produto.
Segundo Eduardo Borges, Vice-presidente do Grupo Autoglass e Head da Maxpar Assistências, o produto foi criado devido à identificação da lacuna de danos abaixo da franquia cada vez maior à medida que as franquias de casco aumentam. “Olhando para o mercado e pensando no segurado, percebemos que precisávamos ampliar a cobertura de mão de obra. Também levamos em consideração a variação do preço de peças, o que gera uma elevação nos custos de reparos. Com o novo produto, o segurado estará coberto dessa variação, além de ter a garantia da troca do parachoque e suas peças complementares. Criamos uma cobertura que, em caso de colisão, assistirá o cliente em até R$ 15.000”, destaca.
João Merlin, diretor de Negócios em Automóvel da Zurich Seguros, ressalta que a companhia coloca o cliente no centro de tudo o que faz. “A novidade que estamos lançando junto à Maxpar reforça o nosso compromisso com a inovação e a excelência no atendimento ao cliente, com potencial para ser um dos grandes diferenciais do nosso produto no mercado.Tenho certeza de que essa opção de cobertura ampliará as possibilidades de proteção que os corretores podem fazer aos seus clientes”.
Lucas Pirchiner, Executivo de Contas da Maxpar Assistências, destaca dois principais motivos para a cobertura Pequenos Reparos Premium ser
EMPRESAS JNS 11
ideal para o segurado. “A maioria das colisões acontece na parte frontal ou traseira do veículo, sendo que cerca de 1/3 dos danos ao para-choque acarretam a necessidade da troca da peça. O segundo motivo é que os novos modelos de veículos lançados pelas montadoras têm apresentado grande quantidade de itens de acabamento estético como frisos e molduras, que são comumente danificados em colisões de pequeno impacto. A nova cobertura da Maxpar não só contribui para o aumento das vendas do corretor, como fortalece o relacionamento com o cliente.”
MetLife impulsiona esforços no setor odontológico e inaugura um novo andar dedicado em sua sede
Seguradora reúne equipes de todos os setores que trabalham focados na área Dental e forma times dedicados de trabalho visando melhorias em curto, médio e longo prazos.
A MetLife Brasil, uma das maiores empresas de serviços financeiros do país e avaliada pela ANS como uma das melhores operadoras de planos exclusivamente odontológicos por cinco anos consecutivos, anuncia a continuidade de seus investimentos no setor de planos odontológicos. Na última semana, a empresa reafirmou seu compromisso com melhorias de processos, tecnologia, serviços e produtos para seus canais de vendas, rede credenciada e clientes, durante evento de inauguração de um andar totalmente repaginado e tematizado para a unidade de negócios Dental, dentro da sede, em São Paulo.
Para o CEO da MetLife Brasil, Breno Gomes, o novo andar simboliza um dos passos da companhia em direção ao crescimento e expansão deste negócio. “Na MetLife, o segmento Dental tem características distintas dos produtos de Vida e Previdência, com uma dinâmica transacional única envolvendo dentistas e clientes. É importante integrar todos os envolvidos, pois as soluções eficazes requerem uma abordagem colaborativa entre as áreas. Este novo andar simboliza essa integração e reforça nosso compromisso com uma abordagem unificada para atender às necessidades do setor odontológico de forma completa e eficaz.”, destacou o executivo.
O movimento é apenas uma das ações que serão realizadas este ano, com o direcionamento da nova diretora de Dental, Andrea Figueiredo, responsável pela liderança da área desde janeiro deste ano.
“A inauguração deste espaço representa um passo estratégico fundamental para fortalecer nosso foco total no produto odontológico. Em 2024 a comercialização de planos odontológicos já alcança cerca de 32 milhões de beneficiários, conforme dados da ANS, evidenciando a crescente preocupação dos brasileiros com a saúde bucal. Na MetLife, estamos atentos a essa demanda do mercado e estamos olhando para dentro de casa, para aprimorarmos nossos planos, atualizando nosso portfólio de produtos e a forma como nos relacionamos com nossos clientes e dentistas credenciados. Nosso crescimento está sendo impulsionado por um planejamento estruturado e investimentos que estão sendo feitos buscando inovação, transformação digital e melhorias na rede credenciada.
Dental em números
Atualmente a empresa conta com mais de 1 milhão de beneficiários, mais de 22 mil dentistas credenciados, sendo 40% deles especialistas. “Acreditamos que, em 2024, o mercado continuará crescendo, com uma tendência para o uso contínuo dos planos odontológicos, decorrente da maior consciência do brasileiro em relação à importância dos cuidados com a saúde bucal,” completa Andrea.
"Temos trabalhado intensamente para proporcionar uma melhor experiência aos nossos corretores, parceiros, clientes e dentistas, investindo em melhorias de serviços, sistemas e soluções. Estamos empolgados em oferecer um ambiente onde nossos profissionais possam desenvolver as melhores soluções de cuidado no segmento e promover trocas”, finaliza a executiva.
CURTAS,
UMA S& OUTRAS
Jornal Nacional de Seguros Ed. 358 JUL 2024
Tiro na floresta
Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual e o mé-dico pergunta como ele se sente:
- Nunca estive melhorresponde o velho. - Minha nova mulher tem 22 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual é a sua opinião, doutor? Tô ou não tô bem , hein?
O médico reflete por um momento e diz:
- Deixe-me contar-lhe uma história: conheço um cara que era um caçador fanático e que nunca havia perdido uma temporada de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guardachuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG! O urso caiu mortinho.
- Ahahahahah! Isto é impossível - exclamou o velhinho.Algum outro caçador deve ter atirado no urso e o homem não viu.
E o médico, meio sem jeito, diz:
- Exatamente!!
A vida é assim...
103 passageiros e apenas 40 refeições foram carregadas em um voo de Bogotá, para Miami.
A tripulação não sabia o que fazer.
No entanto, a chefe da cabine teve uma ideia. Após cerca de 30 minutos de voo, ela anunciou nervosamente:
- Não sei como aconteceu, mas temos 103 passageiros e apenas 40 jantares.
Então ele acrescentou:
- Qualquer pessoa, que seja gentil e de bom coração, para ceder a sua comida a outra pessoa, receberá bebidas e bebidas gratuitas e ilimitadas durante todo o voo.
Seu próximo anúncio veio duas horas depois:
- Se alguém quiser mudar de ideia, ainda temos 40 refeições disponíveis.
Moral da história:
Os bêbados têm um grande coração!
O atropelamento
Um motoqueiro ia a 140 km/h por uma estrada quando de repente atropelou um passarinho. Pelo retrovisor, o cara viu o bichinho dando várias piruetas até ficar estendido no asfalto.
Não contendo o remorso, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho. O passarinho estava lá quase morto. Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu a ave e levou-a ao veterinário. Lá o passarinho foi tratado e medicado, e o veterinário disse que havia chances dele sobreviver. O homem comprou uma gaiolinha e levou a ave para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para o acidentado.
No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com o pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asas na cabeça e
grita: - Não acredito! Matei o motoqueiro!
Os três sócios
Três sócios partilhavam o mesmo escritório, no 60º andar de um prédio. Certo dia, quando eles entraram no prédio, a luz acabou. Como tinham compromissos inadiáveis, não havia outra solução a não ser subir os 60 andares pela escada.
- Tenho uma ideia! - disse um deles. - Eu sou bom de piadas. Posso contar piadas nos primeiros vinte andares. Vocêapontou para um dos seus sócios - adora ler livros de aventura. Pode nos contar alguma história nos próximos 20 andares. E você - apontou para o terceiro sócioadora histórias tristes. Que tal nos contar alguma história triste para nos entreter nos últimos 20 andares?
Todos concordaram e começaram a subir. Nos primeiros 20 andares, todos se divertiram com as piadas e nem notaram quando chegaram ao 20º andar. Até o 40º andar, todos se entretiveram com uma história incrível de ação e aventura. Quando chegaram ao 40º andar, o sócio que iria contar uma história triste disse:
- Eu tenho uma história muito triste para contar. Mas muito triste mesmo. Vocês não podem nem imaginar o tamanho da desgraça.