Trade Connection se consolida como o maior evento Trade do Brasil






O maior evento de trade marketing do Brasil reuniu 2.000 pessoas. Mas o sucesso se traduziu também na sua robustez: contou com 5 auditórios e uma plenária principal de conteúdo, exposição, networking e um dia inteiro de reuniões individuais das áreas trade do varejo e da indústria

Potente, intenso
UM PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO
“O Trade Connection colocou no centro da conversa o trade marketing como uma força estratégica real para resultados”. A frase é de Eduardo Jaime, CEO da SA+ Trade, que também descreveu o evento como “potente e gigante”. Ele vem conduzindo com o time da SA+ um projeto de transformação para o trade do varejo e da indústria. Eduardo comandou o 3º Trade Connection, recebeu os participantes e passou mensagens importantes para o setor.



intenso e gigante




Da esquerda para a direita: Eduardo com Sergio Alvim, CEO da SA+
Cumprimentando Jonatas Calábria, gerente de trade marketing do Assaí Atacadista
Família sempre presente: a esposa Cynthia e os filhos Caio e Nina
Reencontro com João Andrade Nunes, diretor comercial da RedeMix (BA)


Em sua 3ª edição, o maior evento de trade marketing do Brasil reuniu 2.000 pessoas no dia 29 de julho no Pro Magno, na cidade de São Paulo (SP) – um público 55% maior do que o do primeiro ano do Trade Connection. Realizado pela SA+ Trade, contou com palestras distribuídas em uma plenária principal e 5 auditórios simultâneos, área de exposição com 50 empresas parceiras e muitos momentos de networking. O Trade Connection também contou com um segundo dia de reuniões estratégicas entre as áreas de trade do varejo e da indústria.
CONFRATERNIZAÇÃO E ENTRETENIMENTO

Durante o evento, os Patinadores Artísticos descontraíram ainda mais o ambiente interagindo com o público. E, após o final das palestras, o happy hour foi comandado pela DJ Lilly Scott.


CLIMA
EM ALTA
Com um nível de energia dos mais elevados, os participantes fizeram registros em suas redes sociais. Um dos locais preferidos foi a área instagramável com a frase “I love Trade”.




MAIS DE 350 VAREJISTAS
Um dos maiores diferenciais do Trade Connection é a maciça presença de varejistas. Proprietários e executivos levaram seus times ao evento para compartilhar conhecimento.




Luiz Agnoletto (ao lado), gerente-geral de trade marketing da gaúcha Cia. Zaffari (1º à dir.), com Rubens Sant’Anna, especialista em trade, Sergio Alvim e Eduardo Jaime
5 AUDITÓRIOS SIMULTÂNEOS
Essa foi uma das novidades do Trade Connection deste ano. Em dois momentos do dia, houve uma sequência de conteúdos apresentados simultaneamente em cinco auditórios nos momentos em que a plenária principal estava fechada. Cada um contou com um host para receber os palestrantes.

Hosts

01. Sergio Alvim, CEO da SA+ Ecossistema de Varejo


02. Eduardo Jaime, CEO da SA+ Trade
03. Alessandra Morita, Head de Conteúdo da SA+
04. Bruna Fallani, fundadora e CEO da Shopper 2B
05. Paula Valduga, especialista em trade marketing, e Fábio Acayaba, CMO da SA+ Internacional



10 horas de conteúdo
O 3º Trade Connection multiplicou o tempo dedicado a palestras e painéis. Cada tema foi definido a partir da curadoria do time da SA+ e Comitê Trade para levar conteúdos de impacto para a estratégia e o dia a dia do trade marketing. Entre as empresas de varejo que subiram ao palco, a representatividade superou os R$ 300 bilhões ao ano, reunindo as maiores e as melhores empresas do setor
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: DESCOBERTA, ACELERAÇÃO E REINVENÇÃO

Ainteligência artificial que usamos atualmente ainda está em fase inicial, mas sua evolução e a integração nas empresas será muito mais rápida do que a da internet e dos smartphones. Foi isso o que o especialista em inovação Arthur Igreja explicou ao público. Segundo ele, estamos em um momento de transição tecnológica, e, como sempre, isso gera um certo receio.
Arthur, entretanto, alertou: “Enquanto estamos na fase precária, é preciso mergulhar com pressa para não ficar para trás.”
Para ele, agora é o momento certo para aplicar a IA cada vez mais na automação de funções, deixando atividades que exigem maior expertise e estratégia sob a responsabilidade dos humanos. O especialista também apontou para a era da hipercustomização, na qual a IA será usada para criar experiências personalizadas em todos os pontos de contato com o consumidor, inclusive no físico. “O que está vindo é muito interessante. A IA é uma ferramenta de descoberta, de aceleração e de reinvenção. A hora de agir é agora”, completou.

“IA não é repetir o processo feito anteriormente. É renovar. Empresas não podem usar o mesmo desenho de outras tecnologias e aplicações para IA”
ARTHUR IGREJA Especialista em inovação, autor e colunista
O tema foi um dos que mais atraíram a plateia nesta edição do evento
“IA não é mais futuro. Ela já está aí e exige decisões rápidas, estratégias bem definidas e disposição para mudar. A corrida já começou, quem hesitar pode não ter uma segunda chance”
DANEM-SE OS CONCORRENTES...

“Quanto mais você olha para seu competidor, mais parecido com ele você fica. O mais importante é olhar para o seu cliente.” Essa foi apenas uma das provocações feitas por João Branco, ex-executivo com mais de 20 anos de carreira liderando áreas de marketing e um dos responsáveis por transformar o McDonald’s Brasil na icônica marca “Méqui”. Ele também fez outro alerta para a plateia: “Cada um de vocês está aqui representando um CNPJ ou marca, mas o que aconteceria se ela sumisse do mapa? Qual seria o impacto no consumidor?”, questionou.
Usando como exemplo as estratégias que falharam e foram bem-sucedidas no McDonald’s, João reforçou a importância de entender a fundo do que o cliente gosta e como se conectar a ele. Segundo o ex-executivo, a comunicação também tem de ser conciliada com o que é executado. “Fazer marketing e trade marketing não é a arte de como empurrar um item que o cliente não precisa ou definir uma frase que vai conquistar o consumidor. Marketing é servir, entender que cada pessoa que entra na sua loja entra por uma única razão: ela precisa de uma ajuda. Qual é a ajuda que o seu cliente precisa? Mostre que você se importa com ele. Para um cliente muito satisfeito, você não tem concorrentes”, reforçou o especialista, que manteve a plateia sempre atenta.
“Não precisamos ser a marca que mais entende do que vendemos ou do concorrente. É preciso saber quem é a pessoa que precisa do que você oferece. As pesquisas podem indicar algo, mas às vezes o seu produto pode ser diferente”
JOÃO BRANCO
Especialista em marketing e ex-CMO do McDonald’s
“O que só você consegue fazer pelo seu consumidor? Foca isso, algo que é só o seu diferencial. Responder a isso é colocar o seu cliente no centro”, provocou João Branco durante o 3º Trade Connection

VENDA DE ALIMENTOS ONLINE: CONVERSÃO E FLUXO PARA O VAREJO ALIMENTAR
OAquino: até 2026 os alimentos serão líderes de vendas online nos EUA
50 milhões de compras mensais feitas no Mercado Livre
95 % do território nacional é coberto pela plataforma
80 % dos produtos são entregues em até 48 horas
Mercado Livre tem se consolidado como uma das principais plataformas de e-commerce da América Latina. Em sua apresentação, Magali Aquino, Head comercial de CPG, destacou a força da plataforma no Brasil, com alto índice de penetração e entrega rápida. Ela também ressaltou o potencial da categoria de bens de consumo, especialmente alimentos, que devem liderar o e-commerce até 2026 nos EUA, cenário que pode se repetir aqui. “A categoria ainda está engatinhando na nossa região, mas já vemos movimentos muito promissores”, avaliou. Para ajudar marcas a explorar esse mercado, Magali apresentou um passo a passo para criar lojas oficiais dentro do Mercado Livre, com foco em visibilidade, consideração e conversão. Além da estrutura oferecida pela plataforma, a executiva destacou o papel crescente do social commerce — modelo que une redes sociais com vendas online — como uma das principais apostas para o futuro. Entre os formatos em alta, os vídeos curtos ganham destaque. “Esse tipo de conteúdo aumenta a conversão e atrai mais visitas às lojas. Por isso, temos uma equipe dedicada à produção e otimização desses materiais na própria plataforma”, explicou a executiva. A palestra reforçou o compromisso do Mercado Livre em criar um ambiente propício para marcas de bens de consumo crescerem de forma estruturada e inovadora, aproveitando o melhor das ferramentas digitais.
DIGITALIZAÇÃO E NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO
Opainel “E-commerce no Varejo Alimentar” reuniu executivos do GPA, Ambev e E-Commerce Brasil para debater os desafios e oportunidades da venda online no setor. Com um grande potencial em penetração, o comércio eletrônico de alimentos no País cresce de forma acelerada e deve manter a expansão de dois dígitos anuais nos próximos anos.

13 %
Penetração do e-commerce no Brasil
20 %
Percentual de consumidores que compram alimentos via online

“O e-commerce é uma oportunidade de ouro para conhecer o shopper e executar modelos de testes com maior agilidade. A mensuração e a personalização se tornam muito mais fáceis”, disse a executiva. Para ela, quando o varejo trata o digital como pilar estratégico, a indústria ganha confiança para investir.

“Ainda estamos batendo R$ 20 bilhões de vendas no setor, mas é um mercado que cresceu 18% no ano passado e que deve aumentar 15% ou 16% ao ano na próxima década”, afirmou Baeta. Ele também destacou a integração entre canais físicos e digitais: “Não é só e-commerce. É retail media, digitalização da loja e experiência do consumidor. A tecnologia é um meio de melhorar essa experiência, e o caminho é a colaboração entre varejo e indústria.”
O executivo reforçou que o canal ainda tem baixa penetração: “Só 4% das compras de alimentos no Brasil estão no e-commerce. Mas quando o cliente compra nos dois canais, físico e digital, ele consome 2,3 vezes mais por mês e com tíquete médio 1,5 vez maior.” O e-commerce do GPA movimentou R$ 2,4 bilhões em doze meses finalizados em junho deste ano.
RETAIL MEDIA ELO ENTRE VAREJO E PUBLICIDADE
Opainel “Retail Media x Trade Marketing: o grande debate” gerou reflexões para os participantes do 3º Trade Connection por trazer uma ampla discussão sobre o papel de cada um na estratégia do varejo e da indústria. Há um consenso de que o retail media faz sentido se atrair um investimento adicional e levar à conversão de vendas.
Um aspecto que ainda precisa ser desenvolvido é a padronização das métricas relacionadas ao retail media. O motivo é que a comparação entre diferentes formatos ainda é um desafio. Os participantes do painel também fizeram algumas recomendações para a plateia. Uma delas é para serem curiosos e procurarem entender o que pode ser feito além do que já dominam.
Eles também alertaram para a necessidade de evitar conflitos entre áreas, especialmente na busca por novas fontes de investimento. Esse ponto, aliás, foi bastante discutido durante o painel, pois os debatedores entendem que precisa haver um uso estratégico desses aportes.



MARIANA MEINBERG Presidente do Comitê de Retail Media do IAB Brasil
Para ela, o retail media simboliza uma fusão de universos antes separados. A força dessa união está na capacidade de entregar escala, inteligência e customização. “Publicidade e varejo estão se encontrando. Quando você cruza os dados do varejo com a mídia programática, consegue fechar o ciclo e traquear todo o caminho do consumidor, não só a conversão”, avaliou. Mariana também destacou a importância da loja física: “Empresas que dominam retail media já entendem o PDV como espaço de experiência e não apenas de venda.”
RUBENS SANT’ANNA Consultor e professor especialista em trade marketing
Ele destacou a transformação digital, especialmente acelerada pela pandemia, obrigando o trade marketing a sair da zona de conforto. “O trade não pode ser uma área conformada, dominando apenas uma expertise. Ele precisa ser uma área que gera demanda, e não apenas que cumpre”, disse. Para Sant’Anna, outro desafio é a fragmentação da jornada do cliente. “É preciso criar uma conexão entre toda a cadeia e fazer a visão estratégica sair do papel”, afirmou.
MURILO MASSARI Diretor de marketplace do iFood
“É menos sobre troca de verba e mais sobre criação conjunta entre varejo, indústria e plataformas”, avaliou o executivo do iFood. Ele falou sobre a evolução do varejo e o quanto ela exige criatividade e visão ampliada. Massari abordou ainda a escala da operação da plataforma, que movimenta cerca de 120 milhões de pedidos por mês e possui 55 milhões de clientes cadastrados. Também afirmou que os dados organizados mudam completamente a lógica das decisões. “Temos aproximadamente 150 modelos de IA proprietários. Essa informação é poderosa para a indústria e os parceiros. Não somos concorrentes, somos aliados para vender melhor.”
TRANSFORMANDO A PROFISSÃO DO FUTURO
Otrade marketing avança para um perfil mais analítico e estratégico e ganha força nas empresas de varejo e na indústria. Com isso, surgem oportunidades para quem tem interesse de se desenvolver nessa área e trilhar nela uma carreira de sucesso. Essa foi a tônica do painel “A profissão do futuro”, que contou com a participação de alguns finalistas do Prêmio Top Trade 2024 nas categorias profissional da indústria e do varejo.

Participaram do debate sobre o trade como uma das carreiras mais promissoras no futuro (da esq. para a dir.):
Eduardo Jaime, Jonatas Calábria, Paula Valduga, Camila Couto, Eduardo Abritta e Fábio Acayaba
FÁBIO ACAYABA CMO da SA+ Internacional
Responsável por conduzir o painel, ele destacou as mudanças estruturais no setor e o impacto das novas tecnologias no ponto de venda. “Os encartes do jeito que a gente conhece vão acabar. Não faz o menor sentido você ter desconto igual para todo mundo.”
Fábio abordou ainda tendências como retail media, preço dinâmico e fulfillment hiperlocal.
EDUARDO ABRITTA Diretor de trade marketing da Bauducco
O executivo ressaltou a importância da execução. “Podemos ter a melhor campanha, mas se o produto não está disponível e se não nos comunicamos com o consumidor, morremos na praia.” Ele lembrou ainda sobre o desafio atual de lidar com movimentos antagônicos no varejo.
PAULA VALDUGA Especialista em trade marketing
Para ela, o shopper se deslocou do espaço físico para uma lógica mais ampla. “O PDV é muito maior do que aquele metro quadrado. Ele é infinitamente maior e, ao mesmo tempo, cabe na palma da mão”, disse e sintetizou: “O melhor momento para ser trade é agora.”
JONATAS CALÁBRIA Gerente de trade marketing do Assaí Atacadista
O executivo avaliou que a forma de o shopper enxergar o PDV mudou. “A jornada deixa de ser a finalidade e se torna o início de uma nova experiência, pensando em como utilizar melhor a audiência na loja. O maior ativo do varejo não é a gôndola ou o estoque, mas essa audiência da loja.” Para ele, o futuro exige integração e quebra de barreiras internas: “Temos a oportunidade de romper silos. Esse é o momento de trazer para a mesma mesa diversidade de temas e o trade inserido ao diálogo.”
CAMILA COUTO VP de marketing e trade marketing global da The Fini Company
Com mais de duas décadas de atuação na área, ela observou a velocidade das transformações e a elevação da área a um papel estratégico. “Antes eu era a executiva global de shopper. Hoje, fui convidada a assumir marketing e trade juntos. Para mim, isso é um sinal de que, de fato, a execução ganhou cada vez mais força na tomada de decisão da compra.” Camila defendeu que o profissional de trade deve adotar uma postura inovadora e intraempreendedora: ”O que eu fazia até ontem não serve mais para hoje e, tudo bem, vou atrás. Antes, não se esperava tanto. Hoje, a expectativa é de que o trade traga a solução.”
ESTRATÉGIA COM BASE NO COMPORTAMENTO

“O que leva o consumidor até a loja e o que o faz comprar mais são fatores distintos, e o sucesso está em entender as etapas envolvidas”
ROGER JACKSON CEO da Shopper
Intelligence
Entender por que, como e quando o consumidor decide comprar é cada vez mais indispensável para o sucesso das estratégias de trade marketing. A performance no ponto de venda não depende apenas da exposição do produto ou da oferta promocional, mas de uma combinação de fatores que incluem missão de compra, ambiente da loja e decisões subconscientes do shopper. O britânico Roger Jackson, CEO da Shopper Intelligence, destacou as estratégias para transformar as informações sobre o comportamento do consumidor em ações eficazes de trade marketing. Ele explicou que há duas dimensões para gerar resultados no varejo: atrair consumidores para a loja (tráfego) e aumentar o valor do carrinho de compras (gasto). Para isso, o especialista reforçou que é essencial promover um diálogo eficaz entre indústria e varejo.
Roger Jackson destacou três dimensões principais dos insights de compra:
• Por que: relacionado à compra, como reposição, uso, ocasião ou perfil do comprador
• Como: processo entre o desejo e a efetivação da compra
• Ambiente de loja: atmosfera envolvendo o consumo no ponto de venda
Segundo ele, é preciso estabelecer se as ações para influenciar o consumidor acontecerão dentro ou fora da loja. “Saber quando a decisão é feita permite moldar esse momento no futuro”, disse. Jackson também citou casos práticos de ativações bem-sucedidas, como produtos para ressaca posicionados próximo a bebidas alcoólicas em Las Vegas (EUA), e fraldas expostas ao lado de analgésicos para dor nas costas. “É inteligente promover um novo produto próximo ao seu item principal. Isso ajuda o consumidor a entender o contexto de uso”, afirmou. Ele mencionou o exemplo de gelo embalado com a frase “start the party”, que remete ao momento de consumo e aumenta o apelo visual da categoria.
O CEO da Shopper Intelligence reforçou ainda que as decisões em marketing do varejo devem partir da estratégia, e não apenas da mídia disponível. “Precisamos ajudar o shopper a entender o ambiente, suas missões e as decisões de compra. Por isso, a mídia na loja precisa ser usada da maneira certa”, concluiu.
Entender as causas da compra, segundo o especialista, permite:
• Alocar melhor os investimentos em marketing
• Escolher os mecanismos corretos para ativação
• Melhorar o alinhamento entre varejistas e fornecedores
• Elevar o retorno sobre o investimento
TRADE ALÉM DO BÁSICO

Marcelo Ermini, da ESPM, falou sobre protagonismo do trade marketing
S er mais estratégico e menos operacional pode fazer muita diferença para tornar o trade mais protagonista no varejo. “Temos que aprender a olhar para o mercado, para além da própria empresa. Existem vários pontos de vista”, defendeu Marcelo Ermini, professor e coordenador do Hub de Trade Marketing da ESPM. Para Ermini, o trade marketing precisa ser capaz de gerar vantagem competitiva, o que exige um redesenho da atuação tradicional. “No Brasil, achávamos que trade era só demonstração e depois reposição”, comentou.
“O ponto de venda virou uma estratégia diferenciada, não é mais produto ou marca”, afirmou. Em sua avaliação, o trade é um iceberg: o que aparece ao público é apenas a ponta. “É o caso do merchandising, que gera uma busca frenética por um display criativo e por inovação”, ressaltou. Dessa forma, o trade é levado para a ativação de marca. Segundo o coordenador, a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, é essencial para a inovação e eficiência do trade.
Marcelo Ermini apontou que, diante do aumento do número de lojas no setor sem crescimento proporcional de vendas, é importante oferecer experiências únicas.
“Se não houver uma experiência boa, o cliente não volta devido à forte concorrência.
Não é só pensar no básico de qualquer jeito, é pensar no básico muito bem-feito”, enfatizou.
ESTRATÉGIA POR TRÁS DO IN STORE MEDIA
Ouso estratégico de mídias digitais dentro das lojas surge como nova fonte de receita e possibilidade de melhorar a jornada do consumidor. Para alguns varejistas, o PDV não é apenas local da compra, mas também de comunicação, mídia segmentada e palco de experiências. Esse foi um ponto de consenso no painel In Store Media: A nova vitrine do varejo.
BRUNO RODRIGUES Gerente de trade marketing e negócios digitais do Supernosso
Recentemente, a varejista mineira estruturou uma área dedicada exclusivamente ao retail media, incorporando um processo completo que vai desde a loja até o digital.


“O conteúdo comercializado em nosso site também vai para as vitrines digitais, onde os produtos são divulgados e vendidos. Não é só estética, é estratégia”, afirmou. O executivo também destacou o impacto em escala: cerca de 4,3 milhões de pessoas visitam as lojas da empresa anualmente.
In Store Media exige:
• Telas de alta definição
• Circuitos bem-posicionados
• Métricas precisas
• Integração entre as áreas da empresa
A rede, que atua no interior paulista, enxergou o potencial da mídia dentro da loja para rentabilizar espaços e se aproximar da comunidade. “Começamos com parceiros que trouxeram toda a estrutura de telas, enquanto cedemos o espaço. Com o tempo, passamos a dividir os lucros. Hoje, cerca de 80% do conteúdo exibido nas telas são anúncios, de marcas comerciais e também de serviços locais, como shows e até divulgações de cachorro perdido”, contou. Os outros 20% são usados para comunicação interna da rede.
POTENCIAL E DESAFIOS DA IA
AIA tem um enorme potencial no trade marketing, e sua ampla aplicação poderá transformar processos de planejamento, execução e análise de resultados. Entretanto, ainda há desafios nesse sentido, como apontaram os representantes da Ampro (Associação de Marketing Promocional), que debateram o tema.

RAFAEL ALENCAR
Membro do Comitê de Trade Marketing da Ampro
Formular as perguntas corretas é essencial para aproveitar o potencial das ferramentas disponíveis.
“Numa época de IA, essa habilidade se transforma em planos de ação”, afirmou. Ele também reforçou a necessidade de equilibrar a tecnologia com o atendimento humanizado.
FABRÍCIO MASSA
Diretor do Comitê de Trade Marketing da Ampro
O executivo avaliou que o trade enfrenta o desafio de lidar com dois movimentos opostos no varejo. “Cuidamos da parte de treinamento e curadoria da IA, mas um ponto importante é o aculturamento das pessoas que vão usar.”
LUÍS DENTE CEO da Smollan Brasil
Ferramentas que contam com IA já são decisivas para garantir a disponibilidade de produtos e prever demandas, evitando perdas e melhorando a alocação de promotores. “O grande mobilizador de vendas é ter pouca ruptura. A IA já é determinante para criar uma predição e fazer pedidos com antecipação, mas ainda enfrentamos o desafio da arquitetura desintegrada de dados entre agências e empresas.”
REGIS DUARTE Membro do Comitê de Trade Marketing da Ampro
Segundo ele, a tecnologia impactará as funções humanas no setor, mas ressaltou que o diferencial estará em saber utilizar as ferramentas. “Se hoje estamos preocupados em entender, o grande negócio estará em saber usá-la. É preciso fazer um aculturamento de IA para trazer o profissional que dominará essas ferramentas.”

MARKETING DE INFLUÊNCIA: HUMANO E PROFISSIONAL
Estabelecer conexões com as pessoas é um dos motivos para que o uso de redes sociais e a criação de um storytelling humanizado venham ganhando protagonismo no varejo. Três influenciadoras contaram como estão transformando a forma de se comunicar em um setor que só falava de promoção com seus consumidores.
KAROL BABADEIRA Diretora de marketing do Grupo Royal
A primeira influenciadora de supermercado do Brasil atribui o sucesso desse modelo de comunicação no Brasil ao fato de os influenciadores saberem combinar vida pessoal com profissional. “A humanização gera identificação e conversão. Diferente de contratar pessoas, o dono sabe falar com propriedade e pode mostrar sua criatividade e mente empreendedora”, disse. Ela passou três anos divulgando a rede da família, que fica no Rio de Janeiro, nas mídias sociais antes de se tornar influenciadora.

“Se você não tiver uma pessoa da família, uma alternativa é contratar alguém em contrato de exclusividade. É melhor do que IA ou um boneco em 3D.”
CINTIA VIEGAS Diretora de marketing da Casa
do Arroz
Também do Rio de Janeiro, ela segue o estilo de abordar tanto a empresa quanto os acontecimentos pessoais. “Fiz o lançamento do Suco Verde da Cintia, porque eu sempre aparecia nos vídeos bebendo suco verde. Ele passou a vender mais do que refrigerantes. Ali eu vi o poder do marketing de influência.” A empresa também aposta em colaboradores como influenciadores locais. “É interessante ver se há um colaborador alinhado com os valores e que seja comunicativo. Isso dá muito certo. É muito legal quando o cliente reconhece um dos nossos influenciadores no supermercado.”

Diretora
Entre as três, ela é a única que foca apenas o lado profissional em suas redes sociais, priorizando o conteúdo B2B. “Não há certo nem errado. É confortável para mim dessa forma. Eu gosto do publieditorial. Tem sua verdade ali no meio, mas há o conteúdo pago”, explicou. Fernanda destacou o papel dos clientes como produtores de conteúdo, especialmente em ações realizadas via CRM. “Todos são produtores de conteúdo. Quando a gente dá ferramentas, press kits, faz uma campanha de degustação, os parceiros acabam postando.”
RETAIL MEDIA NO CANAL FARMA
Retail media já não é uma aposta ou tendência futura, mas uma realidade estratégica no canal farma. Essa foi a mensagem que representantes de redes de drogarias e especialistas deixaram no evento.

HERIK MOURÃO Fundador do Retail Media FC
Mediador do painel, Herik avaliou que o canal farma está à frente do alimentar por já ter um histórico de relacionamento próximo com a indústria e estruturas dedicadas ao e-commerce. “Retail media não é um caminho de uma via só. Trabalhamos junto com varejistas e marcas para construir soluções. Ele alavanca um sell out mais estratégico, com base em dados concretos, telas no PDV, banners no site, segmentação refinada — algo que poucas mídias oferecem com essa profundidade.”
LEANDRO
ROCHA Diretor de canais digitais da DPSP
“O desafio é unir tecnologia com governança. O varejo hoje é uma empresa de tecnologia, que lida com LGPD, sistemas integrados e dados em tempo real. Temos ferramentas inovadoras que há poucos anos seriam impensáveis.”
CRIS LEAL Executiva em retail media, trade marketing & monetização de dados
Para ela, falta padronização e clareza nos KPIs relacionados ao retail media. “Cada empresa escolhe o que quer medir. É preciso uma governança de dados mais robusta e entender o que dá certo ou errado. O objetivo do retail media é entregar com maior precisão e agregar valor ao negócio.”
ARETHA CURSINO Head da Panvel Ads
A executiva destacou o diferencial do canal: estar presente na rotina de autocuidado dos consumidores. “Retail media não é hype. Conseguimos trazer um conhecimento profundo do cliente e estar nos principais pontos de conversão. Isso facilita muito os planos da indústria, que passa a enxergar o varejo como um canal estratégico de construção de marca e venda.”











Dados e paraserviços o trade
Empresas de tecnologia apresentaram no Trade Connection soluções que impulsionam resultados no varejo e na indústria, contribuindo com maior eficiência e conectividade.
Inteligência artificial, plataformas de integração e processamento de dados foram alguns dos fatores mais recorrentes entre as ferramentas. Navegue nesta reportagem e confira as inovações que podem elevar o trade marketing a outro patamar
EVER TRADE MARKETING
Nova identidade
ASpar mudou de identidade e agora é EVER Trade Marketing. “É uma nova etapa, nunca esquecendo nossa jornada de muito sucesso”, afirmou Jonathan Dagues, CEO da companhia. “Hoje operamos com soluções para que o varejista tenha seu merchandising aplicado de maneira adequada e com a loja perfeita. Os dados gerados são usados a serviço das decisões do negócio e impulsionam as vendas", explicou.

Parcerias de sucesso

8.000 colaboradores
em todos os Estados brasileiros garantem a exposição adequada dos produtos na loja
A importância do branding
Para mostrar na prática o trabalho da EVER, a Nivea e a Red Bull compartilharam estratégias que estão diversificando canais e impulsionando as vendas. Com mediação de Dagues, Danniel Fernandes, diretor de vendas da empresa de energéticos, e Caio Bosso, head de execução de loja na Beiersdorf, apresentaram resultados reais e inspiradores.

Cases de sucesso (da esq. para a dir.): Danniel Fernandes, diretor de vendas da Red Bull no Brasil; Caio Bosso, head de execução de loja na Beiersdorf; e Jonathan Dagues, CEO e fundador da EVER Trade Marketing

Ciro Ribeiro Rocha, CEO da Enredo Brand Innovation, agência responsável pela identidade visual da nova empresa, contou sobre estratégias de branding.
“Marca é consistência, é aquilo que se faz todos os dias, é aquilo que se faz literalmente com seus micropassos de formiga para fazer a coisa acontecer.”

LEDWAVE O momento da transformação é agora
Adigitalização é irreversível e está transformando o PDV. O insight foi compartilhado por Tiago Brito, CEO da LedWave. “Uma emissora líder de TV tem cerca de 138 milhões de audiência. O varejo tem o poder de atingir 800 milhões de pessoas que passam pelas suas lojas", disse. Brito também destacou o objetivo da empresa: ser uma integradora. “Ajudamos a criar um projeto 360º adequado à sua operação e trazemos o software de gestão.” Um case em uma loja-piloto do Grupo Mateus ilustra o retorno em potencial da estratégia. Foram investidos R$ 18.000, e o ROI chegou a R$ 80.000.
78%
das decisões de compra acontecem no PDV
A 5ª onda da comunicação
Alessandro Batista, vice-presidente da LedWave, reforçou a mensagem. “Digitalização não é mais tendência, é oportunidade.”
O executivo também convidou Otavio Mondini, CFO da Coopercica, e Fabríccio Ribas, gerente de Marketing, CRM e Trade do Peruzzo, para compartilhar seus resultados após a implementação de telas.
65%
dos consumidores dizem que a experiência física está desconectada da jornada digital
Gôndola digital

No estande, o público viu como a tecnologia pode ser integrada ao PDV. Ao serem aplicadas nas gôndolas, as faixas de LED estimulam as vendas e elevam o tíquete médio. Outro produto são os painéis em formatos diferenciados, como o de uma lata. “É uma opção boa para ativação de bebidas”, explicou Yan Dâmaso, coordenador de marketing da LedWave. A empresa também oferece opções de coleta de dados. “Os painéis de monitoramento verificam com IA o fluxo e se há mais homens ou mulheres. Eles também analisam os produtos que saem e montam um mapa de calor."


MEGAMIDIA GROUP Elevando os resultados do negócio
Estruturas internas de redes utilizam, em média, apenas 30% do potencial de geração de receitas via trade marketing e retail media, e a MegaMidia Group busca elevar isso em 100%. “Não queremos substituir o que o varejo tem internamente, pelo contrário. Levamos ideias e novos projetos para fazer com que os times fiquem ainda mais profissionais”, conta Robson Tatimoto, diretor comercial e de operações. A eficiência dos serviços é reconhecida pela Mondelēz, Novo Mix, Muffato, entre outras.
80% de clientes ativos pelo Brasil, com presença em todos os Estados
Assaí registra aumento de 15% nas vendas
A varejista se uniu à MegaMidia para ativações. “Além do aumento nas vendas, houve um ROI significativo”, afirmou Jonatas Calábria, gerente de trade marketing do Assaí. Leonardo Reis, diretor de atendimento da marca na MegaMidia, explicou. “A ativação começava na fachada. Em algumas unidades, criamos uma miniloja exclusiva com móveis temáticos, adesivos no chão que formavam uma trilha até os pontos naturais de chocolates e stoppers digitais.” A ação teve 100% de impacto no fluxo de clientes.


Ação de alto impacto foi debatida em apresentação no evento (da esq. para a dir.): Jonatas Calábria (Assaí), Sergio Alvim (SA+) e Leonardo Reis (MegaMidia)
Estratégias para performar melhor
Quem passou pelo estande da MegaMidia pôde entender melhor sobre os serviços. “Participamos do processo, da estratégia, fazendo parte do ecossistema do varejista, não do lado de fora como uma agência de mídia. Temos um time com mais de 200 profissionais no back off que ajuda a performar melhor”, afirmou Celso Hey, CEO da empresa.

MTRIX
Rebranding e novidades para evolução do JBP
AMtrix completa 15 anos de mercado e, para comemorar, fez um rebranding. “Também estamos trazendo novidades. Um exemplo é o Mtrix Connect com conteúdo e estudos exclusivos”, informou Gustavo Eid Pinto, diretor de marketing. “Utilizamos soluções de tecnologia e toda a nossa rede de informação para entregar inteligência de mercado e efetividade comercial.”
1 milhão de lojas pelo Brasil
100 indústrias

A empresa também subiu ao palco para deixar outra mensagem: o futuro do mercado passa pela colaboração e pelo uso inteligente de dados. O insight foi compartilhado por Maria Cabral Barbaro, CEO e fundadora da Mtrix, que também alertou: “Usar apenas os seus dados já não é mais suficiente, eles precisam ser compartilhados. É enorme a importância de todos olharem o mesmo número.”
Ao citar o case da marca Docile, ela mostrou o impacto da colaboração. Distribuidores que implementaram JBPs com seus clientes cresceram 45% ou mais.


Em apresentação, Gustavo compartilhou dados que mostram como a transformação dos negócios depende da atuação em rede. Soft skills, como empatia e trabalho em equipe, já são consideradas tão importantes quanto habilidades técnicas.
NEOGRID
Maior eficiência e lucro
Uma área de trade marketing organizada, próxima à indústria e com maior verba resulta em exposições assertivas e atraem mais clientes. Esse é o objetivo da Neogrid, que modernizou sua plataforma de trade marketing. Ricardo Sani, gerente de negócios, destacou alguns produtos do ecossistema: “Temos soluções para precificação, abastecimento e reposição.”
“Nossa nova versão da solução de trade está muito mais simples, com uma interface mais amigável, que conversa muito mais com o dia a dia do varejo”
RICARDO SANI
Gerente de negócios da Neogrid


Impulsionamento do sell out
A Nivea obteve crescimento de até 27% em sell out e ampliou sua penetração digital em 2 p.p. após parceria com a Neogrid. O case foi apresentado por Cynthia de Menezes, gerente sênior Latam. Em redes de farmácia, a disponibilidade de produtos aumentou até 56% e elevou vendas em até 127%. Houve acompanhamento quinzenal, dashboards e atualização de conteúdos digitais.

Christiane Cruz, CMPO da empresa, destacou a importância de dados e tecnologia para aumentar margens. “O excesso de estoque soma R$ 11 bilhões e a ruptura registrada em junho chegou a 13,6%”, disse. Segundo ela, a gestão começa no pedido. A executiva também citou ganhos com redes varejistas como Barbosa e Imperatriz.
ROCK ENCANTECH
A solução na disputa por atenção e tempo do consumidor
ARock surgiu em 2024 com a união de várias companhias. “Formou-se uma empresa com ampla base de clientes e muita informação do comportamento de compra, para levar parcerias que realmente façam sentido ao varejista”, explicou Mariane Savioli, executiva de contas.
320 milhões de clientes ativos em todo o Brasil
310 bilhões de GMV com clientes identificados por ano


Em sua apresentação, Fernando Gibotti, VP da Rock Encantech, avaliou que o varejo entrou na era da atenção e do tempo. “Talvez o share of time se torne mais relevante do que o market share”, afirmou. Para ele, o grande erro ainda é não reconhecer o momento de vida do cliente. Ele citou ainda mudanças, como novos perfis de consumo e crescimento dos superapps. “Os dois maiores ativos do varejo hoje são: pessoas e dados. Cuidar do cliente e criar laços é o que garante fidelidade", analisou.

A empresa também apresentou um case com o Roldão Atacadista sobre o uso de dados para ampliar vendas. A rede utilizou inteligência geográfica e segmentação para ativar descontos no app, obtendo 37% de conversão e aumento de 12% no share de clientes após promoção com produtos Frutap.
SCANNTECH
Maior base de dados granular

AScanntech Brasil tem uma ampla base de informações, por meio da qual consegue gerar insights para o setor. “O varejista consegue entender quais são de fato as oportunidades, o que está vendendo na região, quais produtos estão com preço muito abaixo ou acima do mercado e muito mais”, explicou João Maschetto, diretor comercial da empresa.
30 anos de atuação
1
trilhão de reais
lidos em 2025 até o momento, sendo que 90% são do varejo alimentar
13 bilhões de tíquetes processados

Promoções mais eficientes
Thomaz Machado, CEO da Scanntech, apresentou uma solução da empresa: o Clube de Promoções. “Com abrangência nacional, mais de 70 indústrias já utilizam a plataforma e mais de R$ 4 bilhões são movimentados anualmente.”
A Scanntech possui ainda a versão “do shopper”, que avalia as diferentes missões e clientes para aplicar estratégias específicas. “Conseguimos traduzir as ativações que possuem uma escala maior em algo segmentado para cada um dos varejistas.”

Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech, apresentou outras funcionalidades do Clube, como a opção de selecionar quais promoções ativar e a de gerar cartazes de divulgação, que podem ser impressos. Ela ainda reforçou que promoções no nível da loja e do shopper cumprem funções distintas, e que o uso de informações granulares e robustas permite planejar, agir e medir de forma mais eficaz. “O papel da promoção é alavancar cestas maiores. Com informação e execução bem direcionada, conseguimos aumentar a eficiência dos investimentos em trade marketing.”
ARVORE DIGITAL
Loja como mídia
As telas digitais vêm ganhando espaço no varejo. Casos como o da Parmalat Wheyfit, que cresceu 533% em vendas no 1º mês de exibição da campanha, e o da CNP Seguradora, com resultados 4,5 vezes maiores em cidades que anunciaram em retail media, mostram o potencial.

Em parceria com a Varejo Ads, a Arvore Digital tem um objetivo claro: “Queremos trazer maior conhecimento ao varejista e oferecer elementos digitais para aumentar o sell out, retorno sobre a publicidade, e melhorar as experiências sensoriais na loja”, afirmou Fabricio Ferraz, diretor de vendas.

PORQUE MARKETING
Conexão entre o varejo e a indústria
Uma agência 360º, que cria desde ações para promotores até campanhas maiores, como congressos, eventos ou ambientações de lojas. “Assim é a Porque Marketing. Conectamos a indústria ao varejo por meio do desenvolvimento de ações para gerar sell out, e parcerias que visam realizar campanhas e ações específicas”, destacou Paulo Dias, CEO da empresa. Ele acrescentou que é preciso ter um planejamento correto e visual para ajudar na tomada de decisão do consumidor.


ATM OUTSOURCING
Serviço completo
AATM lançou o primeiro Mobile Device Management com Inteligência Artificial integrada focada no trade marketing. “Trata-se de um produto que gerencia o smartphone para o uso exclusivo de trabalho voltado para os promotores e as equipes de campo”, explicou Manoel De Cesari Filho, CEO da ATM Outsourcing. Além disso, a marca também oferece o aluguel de smartphones e serviço de manutenção, suporte, backup, seguro e a operadora, tudo pago na mesma mensalidade.



BODEGA CRIATIVA
A importância de atender bem
“Onosso diferencial é olhar para o serviço, além de entregar a tecnologia que o trade marketing pede”, destacou o CEO Lucas Padilha. Na prática, ele explica que é importante uma gestão efetiva garantindo a entrega para a indústria e a continuidade dos investimentos. “Temos um software próprio que faz a gestão e tem tecnologia, mas o nosso foco está na inovação do varejo, por isso montamos uma equipe de suporte em tempo real, atendendo aos chamados das lojas.”

CARTAZ FÁCIL Sistema completo de
Agestão
empresa oferece uma ferramenta que ajuda a saber se o orçamento está sendo aplicado corretamente e se contribui para a tomada de decisões, o que simplifica a gestão dos elos entre a indústria e o varejo. “É possível fazer o gerenciamento dos ativos existentes na loja ao mesmo tempo que a indústria visualiza os pontos disponíveis, de modo a aumentar sua rentabilidade, realizar ativações de branding e gerenciar a marca”, explica Vinicius Bertolini, gerente de marketing.
CRESCE VENDAS
Solução completa de fidelização
Dar ao varejista a oportunidade de se conectar com a indústria e ofertar benefícios que atendam o consumidor final. Esse é o intuito da Cresce Vendas, por meio de uma solução de fidelização CRM e venda online focada nos supermercados e no modelo White Label, em que as redes possuem o seu próprio aplicativo e CRM. “Temos tudo para o supermercado trabalhar a questão da fidelização e do comportamento de consumo na base dos seus clientes”, explicou Felipe Gonçalves, diretor da empresa.



ESPM
Cursos especializados para o trade
Atualmente a instituição foca parcerias com as empresas para oferecer programas customizados, além de consultoria. E no paralelo está lançando novos cursos. “Queremos levar o público do trade para dentro das nossas escolas com essas parcerias, afinal existe uma grande dificuldade para encontrar mão de obra especializada”, afirmou Marcelo Ermini, coordenador do hub de trade da ESPM, que recentemente assumiu a gerência nacional comercial dos cursos de educação executiva.
FOX PDV Displays temporários e de LED
Especializada em displays temporários para o ponto de venda, a Fox PDV possui diferentes tipos de materiais temporários. “Trouxemos o display rack automático de poliondas e o semiautomático. Ambos garantem uma qualidade final por serem 100% desmontáveis, sem nenhuma avaria”, destacou André Luiz Gomes, diretor operacional. Além disso, a empresa destaca sua nova linha com displays automáticos, contendo painéis de LED interativos, especialidade da Fox.


ICATU BRASIL Tecnologia e pessoas
Aempresa de locação de mão de obra se destaca pelo trabalho voltado para a entrega de dados, com tecnologia própria, aplicativo integrado à IA e datacenter. “Se algo estiver fora do padrão durante o trabalho de um promotor, por exemplo, a IA avisa na hora para que ele possa fazer a correção antes de ir embora”, exemplificou Heckel Pedreira, CEO e fundador da Icatu Brasil. Segundo ele, a tecnologia complementa as atividades do ser humano.

4,4 bilhões de preços coletados por mês
INFOPRICE
Precificação estratégica
Com um vasto painel de preços e dados coletados mensalmente, a empresa possui várias soluções. “Simulamos a precificação e cenários de forma ágil e identificamos oportunidades, competitividade, market share e preços ao consumidor. Tudo isso de forma integrada aos demais sistemas e processos dos clientes”, contou Paulo Garcia, CEO.

Softwares de precificação da InfoPrice
A empresa apresentou seus softwares de precificação com IA. Um deles é o IPA, que permite ao varejista entender qual o melhor preço para se pagar por um item. Em breve, a indústria também vai poder contar com essa ferramenta.
208 mil redes
3,5 milhões de SKUs distintos cadastrados
KIKKER Ruptura? Nunca mais
Danniela Araujo, gerente de contas, reforçou o objetivo de promover uma gestão inteligente. “Varejistas podem ver com até um ano de antecedência riscos de ruptura e ações para aumentar o sell out.” Rodrigo Lima, que atua com a indústria, ressaltou as soluções para esse público. “O Portal Colab traz aumento de vendas, visibilidade e assertividade.” A ferramenta dá acesso a KPIs e dashboards com informações integradas aos dados do varejista.
Integração em tempo real
No estande, Ricardo Romanetto, diretor da Kikker, reforçou a importância da conexão entre os lados. “Permitimos que a gestão seja feita a quatro mãos, de forma totalmente sincronizada, pela nuvem.”




MEU CLIENTE
Trade de ponta a ponta
AMeu Cliente mede arrecadação, gastos com materiais e margens de trade. “Não é só mensurar o quanto está entrando de dinheiro, trazemos o maior inventário possível para que o Intel Media possa acontecer”, afirma Mauricio Freitas , CEO (ao centro na foto abaixo).

Parcerias de sucesso
Fernanda Dalben, diretora de trade marketing do Dalben Supermercados, disse que houve aumento de 21% dos fornecedores aderindo ao serviço e destacou que o trade se tornou “mais democrático”. Já Felipe Ruan, gerente de marketing do Big Box, celebrou o aumento de 17% no número de ativos negociados: “Agora mostramos dados, fotos e resultados reais.”

MIDFY
O novo momento dos planos conjuntos
10% dos JBPs (somente) alcançam resultado
“OJBP envolve uma relação estratégica de longo prazo e multidisciplinar, com trabalho coletivo e abordagem baseada em dados. E o trade deve participar ativamente disso.” A fala é de Alex Terra, CEO da Midfy. Em seu estande, a empresa falou sobre a JBPHub. “Integramos a indústria ao varejo por meio de uma gestão completa, que reúne desde o plano estratégico, execução e automação do trade, até o chão de loja.” A empresa reúne todos os indicadores e analisa o quanto de resultados positivos as campanhas geram.
MICROPACK
Display mais premium e econômico
Aempresa traz displays de automontagem mais sustentáveis e econômicos em termos de logística, além de fácil manuseio para os promotores. “Oferecemos displays feitos de Xanita, material importado da África do Sul, 75% mais leve e 100% reciclável, nos quais a impressão pode ser direta, sem a necessidade de adesivação. E o Faster, uma linha de displays dobráveis e duráveis, cuja montagem leva no máximo 12 segundos”, explicou Nikolas Keppe, coordenador de marketing e comercial da Micropack.


MÍDIA
IN LED
Gôndolas interativas
A empresa de painéis de LED oferece soluções com inteligência ar tificial. “Desenvolvemos e produzimos os equipamentos e a distribuição para o Brasil, Estados Unidos e Europa”, afirmou o CEO, William Cordeiro. Um exemplo disso são as gôndolas interativas, com telas em painéis de Led e câmeras que captam as reações das pessoas ao interagirem com o produto. “Com elas é possível obter dados de comportamento de consumo, entre outras informações”, completou Junior Miranda, diretor comercial.


PIMA
Logística promocional
full service
Aempresa se destaca não só pela logística promocional, mas também por oferecer outras frentes de serviços. Dentre eles, a criação e produção de material promocional, incluindo estandes; mais de 10.000 brindes personalizados, manuseio de grandes volumes e logística com distribuição nacional, guardando o excedente em armazém e oferecendo gestão online. “Temos inclusive uma divisão voltada para a decoração de eventos corporativos”, acrescentou Pivatto Jr., CEO da empresa.

REDE MAGIC A força
do live marketing
Neste ano houve um crescimento na procura por live marketing (feiras, eventos, convenções, estandes) na comparação com os outros dois pilares da empresa: PROMOTrade (campanhas promocionais) e full digital (que engloba marketing digital e performance). “Percebemos um aquecimento muito grande no segmento de eventos. As marcas querem ter uma conexão física maior com os seus consumidores”, esclareceu Antonio Borba, o CEO, acrescentando que esse movimento cíclico cresceu após a pandemia.

FIGUEIRA COSTA
Lançamento do Planomax Trade
Quando o assunto é o planejamento do espaço dentro da loja, Raphael Figueira Costa, CEO, explica: “Trata-se de uma tarefa complicada por serem muitos pontos por loja. Por isso, desenvolvemos ferramentas que tornam tudo mais rápido para o varejista.” E uma delas envolve planogramas e análises robustas. A outra é o lançamento do Planomax Trade, que permite o gerenciamento dos espaços, quantificando o que é preciso enviar de mercadoria.

THE LED
Media in store ganha espaço
Aempresa abordou como o retail media em loja pode ampliar resultados no PDV. Com dados sobre fluxo, perfil demográfico e tempo de audiência, a ferramenta permite ainda a mensuração precisa e integração entre media externa e gôndola. No estande, Felipe Freitas, sóciodiretor, explicou: “Trazemos soluções não só para as telas aplicadas, mas também para toda a parte de metrificação de dados. Como exemplo, a quantidade de pessoas, o tempo de permanência, sexo e idade.”
30%
Aumento na receita de campanhas com In Store Media


TRAX RETAIL
Todos os dados em um só lugar
ATrax Retail, empresa que utiliza o reconhecimento de imagem como forma de levantar dados do ambiente do varejo, lançou a On-Device. A tecnologia reúne as informações necessárias em um só aparelho, sem o uso de internet ou fotos. “A pessoa escaneia a gôndola pelo nosso app e na tela do celular aparece o reconhecimento da imagem. Ela interage e entende os gaps e as oportunidades, como as rupturas, o share, entre outros dados”, esclareceu Denis Goldschmidt, diretor de vendas e contas.


Inovações em trade das indústrias
Fabricantes de bens de consumo marcaram presença no evento com cases de sucesso planejados a quatro mãos, lançamentos e dados para impulsionar as categorias no varejo alimentar, sempre com foco em trade marketing

AMBEV
Zero álcool em crescimento
Uma tendência que tem impactado a categoria de cervejas é a saudabilidade.
“Opções sem álcool ainda têm muito espaço para crescimento no Brasil: 62% do volume é incremental e 40% das pessoas que compram não são consumidores de cervejas, por isso o segmento aumenta a penetração”, explicou Manuela Telles, diretora de trade marketing. Em consonância com a proposta, a Ambev apresentou em seu estande a Corona Zero Sunbrew, sem álcool ou glúten e com vitamina D; e a Stella Artois Pure Gold, puro malte, sem glúten e com menos calorias.


9 em 10 shoppers de cervejas zero consomem também a regular

2 bilhões de reais
Faturamento médio por loja com cervejas no varejo moderno
AB MAURI
Creme de avelã crocante
Lançado há cerca de 10 meses, o Creme de Avelã Crocante da Ovomaltine está superando as expectativas, segundo Janaína Araujo, analista de trade marketing da AB Mauri. “Tínhamos há cinco anos o creme suíço. Depois de vários estudos, repaginamos a fórmula, que agora é nacional. Tem a mesma qualidade, mas o preço ficou mais atrativo. Dessa forma, ganhamos muito mercado, tanto em share valor quanto na distribuição do produto.” A empresa também destacou os cinco sabores de mistura para bolo da marca, lançados no início do ano passado.
“O produto tem flocos de Ovomaltine e é o único creme de avelã crocante do mercado. Com preço mais atrativo, está ganhando performance”
JANAÍNA ARAUJO
Analista de trade marketing da AB Mauri

BAUDUCCO
Biscoito com sabor de bala
Aempresa apresentou seu tradicional portfólio com o objetivo de mostrar ao varejista um modelo de ativação. Outro destaque, com direito a degustação, foi o Cookies Fini, nos sabores e cores das balas de gelatina dentadura e tubes pinta língua. “Trouxemos também o Choco Biscuit e o biscoito de especiarias caramelizado”, disse Eduardo Abritta, diretor de trade marketing. O espaço da empresa contou ainda com a brincadeira da roleta valendo produtos de brinde.
“O Cookies em collab com a Fini está fazendo bastante sucesso e ajudando a trabalhar inovação e diferenciação”
EDUARDO ABRITTA
Diretor de trade marketing da Bauducco
BARILLA
Agregando valor a uma commodity
ABarilla contou com um Food Truck e serviu massa fusilli grano duro com molho de tomate basílico envolvido com pesto de manjericão e azeite, além de lascas de parmesão. “Nosso objetivo não é degustar uma massa, mas mostrar que é possível chamar a atenção do shopper e entregar valor para a mercearia seca e categoria de macarrão, que é uma commodity. Uma composição simples, mas que tem sabor e textura incríveis e valor agregado alto. É uma ativação bacana para trazer soluções de consumo”, explicou Ana Santos, head de trade marketing.

“Conseguimos levar a experiência gastronômica que apresentamos aqui para o PDV de maneira muito simples, em um pequeno espaço, somente com uma massa e molho pronto”
ANA SANTOS
Head de trade marketing da Barilla no Brasil

BETTANIN
Praticidade em destaque
Oque o shopper espera?
De acordo com Cristiane Silveira, gerente de trade marketing, merchandising e inteligência de mercado, é a “loja perfeita”. Ou seja, com materiais de vendas e precificação corretos, planograma racional, entre outros fatores que façam a categoria se tornar um destino ou abastecimento. Além disso, a Bettanin oferece o serviço de gerenciamento por categoria, que possui uma classificação específica para identificar os clientes potenciais.


CARGILL
Inovação e sabor para cozinhar
Atradicional linha de atomatados da marca Elefante ganhou, em meados do primeiro semestre, duas novas versões já temperadas. Os sabores são Elefante Strogonoff, com mostarda e molho inglês, e Elefante Carne de Panela, com toque de cebolinha. A Cargill também destacou em seu estande os óleos Liza Fritura e Liza Bolos e Doces com 500 ml. “O produto tem essência de baunilha. A embalagem menor foi pensada para as novas configurações de famílias, que diminuíram”, disse Leticia Covre, gerente de trade marketing.
“A intenção é que as novidades joguem com os outros na gôndola. Recomendamos expor tudo junto”
LETICIA COVRE
Gerente de trade marketing da Cargill
DANONE
Visibilidade e educação para elevar sell out
Explorar pontos extras, trazer várias possibilidades de ocasião de consumo e educar o shopper são iniciativas que elevam o sell out nas categorias. Esse foi o insight do estande da Danone. No palco, Juliana Moreti, diretora de trade marketing & merchandising, destacou a importância do planejamento conjunto. “Para construir um JBP brilhante é preciso seguir 4 passos: ter o shopper como peça central, identificar as oportunidades, criar valor e acompanhar o resultado.” Um case com o Grupo Mateus confirma o sucesso da prática. “Em 2024, houve um aumento de 36,8% no sell out. Iogurtes cresceram 34% e YoPRO, 22%.”
FINI
Experiência sensorial

Produtos que estimulam os sentidos e a criatividade são a aposta para os próximos lançamentos. O "Fazendo Arte" tem uma embalagem feita com um material que permite ser pintado. Outra novidade é o Mix Surpresa, que mistura doces com sabores que são descobertos apenas depois de comer. Na linha de gelatinas de animais, chegaram recentemente novidades. “As crianças gostam muito. Um deles tem formato de ratinho com texturas diferentes no corpo e rabinho”, contou Patricia Ferreira, coordenadora de trade canal.
28% dos shoppers têm a categoria de iogur te como destino
20% dos consumidores visitam os expositores de iogurtes

“Temos muitas novidades com produtos e embalagens que estimulam os sentidos. Para o Halloween, vem muita coisa. Vamos trabalhar bem a data este ano”
PATRICIA FERREIRA
Coordenadora de trade canal da Fini Company

Experiência no estande destacou a importância de pontos extras para aumentar o tíquete médio e a margem do varejista
KELLANOVA
Collabs em snacks
Inovação por meio de collabs é a estratégia da Kellanova. A marca Pringles lançou uma linha em parceria com a Free Fire e, agora, acaba de lançar a linha Gostinho Brazuca, com sabores como pimenta biquinho e galinha caipira. No caso dos biscoitos, a empresa fez uma parceria para o desenvolvimento da linha Jurassic World. “Lançamos três sabores, que representam os personagens do filme Jurassic Park”, contou Marcelo Laks, diretor de trade marketing.
“Uma novidade, que ainda vai chegar em setembro, é o cereal Sucrilhos com Ovomaltine. Temos também o Sucrilhos Mix, que combina a versão original com chocolate”
MARCELO LAKS
Diretor de trade marketing da Kellanova
HEINEKEN Retail media tropicalizado
Oretail media foi tema da apresentação de Jussara Calife, diretora de trade marketing. Ela ressaltou que a mídia deve impactar o consumidor no momento da compra, com personalização e uso de first-party data. No Brasil, o modelo passa por adaptação local e traz desafios sobre quem paga a conta. No estande, a empresa criou um game que permitia percorrer uma loja virtual pelo celular. A atividade trazia dicas de exposição e de como aproveitar melhor as categorias. Ao final, o participante realizava um quiz.


20 marcas da empresa
PERFETTI VAN MELLE
93% de penetração nos lares
Diferentes formas de expor
Com estande instagramável no formato da garrafa das gomas de mascar Mentos, a Perfetti Van Melle trouxe um exemplo de ativação bastante diferenciada para as lojas. “Chama a atenção e ajuda a vender muita garrafa. Estamos mostrando que há diferentes formas de fazer uma exposição especial e ativar nossa marca. Mentos é sobre dar um refresh emocional. Estamos trabalhando muito forte a garrafa que tem esse formato icônico”, disse Giovana Avallone, coordenadora de trade canal.
“Nós somos pioneiros nesse tipo de formato de produto. Colocamos essa silhueta para o consumidor identificar que é Mentos e lembrar da marca. Ela é nosso carro-chefe para gomas, assim como o tubinho na categoria de balas”
THAMY RODRIGUES
Gerente de trade marketing da Perfetti Van Melle
M. DIAS BRANCO Aposta em
shopper e inovação
Para ampliar valor, a companhia aposta na educação do shopper, planogramas diferenciados e visibilidade no PDV. Sem contar o foco em ocasiões de consumo e no “efeito ampulheta”, que leva itens básicos ao premium. “Estamos reforçando os biscoitos salgados da Piraquê e os queijos nachos Frontera, além das marcas com apelo para a saudabilidade, a Fit Food e a Jasmine”, destacou Eduardo Almeida, especialista de marketing. A empresa também expôs no estande o Lámen Zero Fritura, que possui ainda menos sódio.
Pioneira no biscoito goiabinha, a Piraquê criou agora sua versão cookies

NESTLÉ
Empresa já é preditiva em dados e pôde antecipar decisões
ANestlé adotou uma nova cultura e deixou seus KPIs mais claros. Quem conta é João Kalil, diretor de trade marketing. “Agora, acompanhamos semanalmente nosso sell out. Conseguimos prever o que vai acontecer, trabalhar mais próximo dos clientes e gerar valor.” Ele também falou sobre o app que ajudará nas vendas com alertas de prioridade, cruzamento de dados e acompanhamento de metas, propostas e entregas.
Já as bolachas, leite em pó Ninho Adulto, linha de whey protein e cápsulas de café foram destaques do estande, que também ofereceu degustação de alguns dos itens.

“O problema nunca foi a falta de dados e, sim, o que não fazemos com eles”
JOÃO KALIL
Diretor de trade marketing da Nestlé Brasil

GOMES DA COSTA
Reforço de marca
Além de trazer um exemplo de ativação com degustação de seu tradicional patê de atum, a Gomes da Costa, como é conhecida no Brasil, escolheu reforçar a mudança de marca global realizada em 2023. A empresa faz parte da Nauterra, que tem o propósito de incentivar uma alimentação saudável. Marli Neves Pereira, gerente de trade marketing, ressalta que o objetivo é unificar a imagem da companhia. “A Nauterra é pouco marcada ainda na mente das pessoas aqui e queremos reforçar essa marca mundial, mais conhecida por esse nome lá fora”, disse.
“Queremos aumentar a participação de mercado do patê pouch, lançado no final de 2023, por isso ele é o foco da degustação”
MARLI NEVES PEREIRA
Gerente de trade marketing da Gomes da Costa


De olho nas mudanças de hábito de um shopper que busca beber menos e melhor, a Pernod Ricard lança duas categorias: o whisky saborizado Ballantine's Sunshine e “a grande estrela do ano, o The Glenlivet 12 anos, que explora o conceito de single malte, ainda novo no Brasil", segundo Rebeca Neiman, gerente de trade marketing varejo. Ambos se baseiam na premiumnização das categorias (com consumidores abertos para novas experiências), de modo a tornar os momentos de consumo mais especiais.
PERNOD RICARD Premiumnização dos destilados SANTA HELENA
Sabores inusitados
Especialista em amendoim, a Santa Helena lançou o Mendorato ‘Ovinhos’, versão do petisco envolto por uma camada crocante. A empresa conta ainda com sabores doces do tradicional amendoim –chocolate, caramelo e frutas vermelhas. Para o Halloween, inovou com a Paçoquita no sabor de tubes de morango azedinho, resultado de uma collab com a Fini Company. Na linha Crokíssimo, o destaque são as versões molho de pimenta tailandesa, chilli e barbecue texano.

SEARA
Do frio ao desejo
ASeara apresentou o Congelados 2.0, que eleva os resultados da seção com sortimento e ambientação corretos e organização.
“Customizamos a estratégia por categoria, região e canal; e avaliamos os insights dos shoppers”, contou Lilian Carelli, gerente executiva de trade e shopper. Fabio Cardi, gerente nacional de trade marketing, enfatizou a importância do agrupamento por momentos de consumo. Já no estande, houve degustação dos salames e presuntos da linha Gourmet e apresentação dos lançamentos de congelados da linha AirFryer e Netflix.
SC JOHNSON Oportunidade para aumentar o tíquete médio e a margem
Os desodorizadores sanitários não têm seu potencial explorado. O espaço nas lojas precisa ser igual ou maior do que o dedicado aos multiúsos. Segundo a fabricante, nos últimos 3 anos a categoria evoluiu para dois dígitos. Por essa razão, a SC Johnson recomenda aumentar o espaço para que a venda total acompanhe a mudança. E mais: a companhia também recomenda que o espaço para limpadores seja de 30% e dos desodorizadores, 70%. Novas fragrâncias do Glade Gotas perfumadas e Pato Block foram apresentadas no estande aos visitantes.

57%
Presença nos lares
brasileiros de desodorizadores sanitários
Proposta para melhorar a experiência de compra e elevar vendas da categoria de congelados foi o foco da apresentação da Seara (da esq. para a dir.): Lilian Carelli, Sergio Alvim e Fabio Cardi
10 bilhões
é o tamanho do mercado de congelados, que está crescendo 13% no ano móvel
88%
dos tíquetes de compra do mercado brasileiro apresentam apenas 1 categoria da seção
SUZANO
Repaginação da marca Neve
O cupar todos os espaços de um banheiro. Esseé um dos próximos passos da marca Neve, que, no mês de setembro, foi alvo de um rebranding com o objetivo de focar ainda mais a linha care. “Queremos trazer maior diferenciação, experiência e cuidado ao nosso shopper. Por isso, o Neve Toque de Ondas (linha de papel higiênico), lançado em agosto, traz o cheiro de baunilha e uma tecnologia que só a Suzano tem”, explicou Mariana Miranda, head de trade da Suzano.

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VINÍCOLA AURORA
Bebidas para todas as ocasiões
Para Rodrigo Arpini Valerio, diretor de marketing e de vendas da cooperativa, a troca de informações pode ser muito rica. “Por isso, temos um time de peso, composto por 14 pessoas no trade, focadas na questão do relacionamento.” Entre os produtos de destaque estão os sucos integrais, vinhos e os espumantes, como o famoso Moscatel, que possui um teor de álcool em torno de 7,5% e paladar mais adocicado.
38% de market share dos sucos integrais de uva e maçã

YPÊ
Collab com L'Occitane
AYpê inovou com a primeira collab entre uma marca de amaciante e uma perfumaria, de acordo com Natália Garcia, coordenadora de eventos e incentivos da empresa. O produto está disponível em duas fragrâncias: Ninfa das Águas e Brésil. Outros lançamentos são o sabão líquido Tixan Ypê Ciclos Curtos, desenvolvido para garantir uma limpeza eficiente em lavagens de 15 minutos de duração. “Ele também é mais eficaz no combate ao mau odor. Este é o primeiro evento em que trazemos o produto”, ressaltou Natália.


Trade com trade sem intermediários
O Alinhamento Estratégico é parte essencial do Trade Connection, promovendo integração e diálogo entre as áreas de trade marketing do varejo e da indústria em reuniões individuais

Introduzido a pedido dos varejistas, o Alinhamento Estratégico, que acontece no segundo dia do Trade Connection, é uma iniciativa totalmente aprovada pelos participantes. O encontro tem o propósito de promover o trabalho focado no sell out entre o trade marketing do varejo e da indústria. Para isso, ganhou um dia à parte, no qual acontecem reuniões entre ambos de hora em hora.
200 reuniões realizadas de hora em hora no 2º dia do Trade Connection
40 varejistas da área de trade participaram dos encontros com 18 indústrias
Segundo Eduardo Jaime, CEO da SA+ Trade, mais de 80% dos participantes priorizam conversar sobre projetos e planejamento de ações dentro de um calendário promocional. “Com isso, focam o desenvolvimento de categorias e as inovações”, explica. E completa: “Estamos falando de trade com trade, de forma verdadeira, sem intermediários, discutindo estratégias puras para o desenvolvimento do negócio.” De acordo com ele, os varejistas se estruturam para participar das reuniões, pois sabem que a conversa será direta.

MUITO ALÉM
DAS
EXPECTATIVAS
A participação no Alinhamento Estratégico é considerada fundamental e complementar ao primeiro dia do evento na visão da Unibrasil.
“O Dia 1 é excelente para nos dar conteúdo e chegarmos com maior propriedade às reuniões com as indústrias”, avalia Marcos Manéa, diretorgeral da varejista. Nesses encontros, afirma o executivo, há a possibilidade de se ter um contato mais próximo com o time de trade dos fornecedores.
“Temos tempo para conversar, falar das dores e ouvir a proposta deles”, finaliza.
“O que a gente escuta muito sobre o Alinhamento Estratégico é a questão da proximidade, de os times poderem estar com pessoas que normalmente não conheceriam. Eles vêm para conversar sem amarras, sem abordar volume e preço”
EDUARDO JAIME
CEO da SA+ Trade

“Quando há conversa entre os times de trade, ideia, ação e negócio acontecem. Se o trade não escuta, não tem como avançar”
SERGIO ALVIM
CEO da SA+ Ecossistema de Varejo
“Os cases apresentados no primeiro dia nos ajudam muito com os fornecedores nas reuniões, pois abrem nossa cabeça”
MARCOS MANÉA
Diretor-geral da Unibrasil

Já Cintia Viegas, diretora de marketing e trade marketing da Casa do Arroz (RJ), ressalta que o estreitamento de trade com trade é muito importante, pois faz com que toda a jornada do cliente se desenvolva”, afirma. Ela conta que sua expectativa sobre o Alinhamento Estratégico foi superada e que o resultado foi ainda melhor.
“Essa oportunidade do segundo dia do Trade Connection é realmente incrível, maravilhoso e muito agregador”
CINTIA VIEGAS
Diretora de marketing e trade marketing da Casa do Arroz (RJ)

Superintendente comercial do Viezzer Supermercados (RS), Matheus Viezzer explicou que o encontro permite ao varejo levar às indústrias as suas dores. Dessa forma, ele diz ser possível resolver problemas que estão na ponta, além de discutir oportunidades de execução em loja.
“Tivemos acesso a toda a parte de comunicação, às estratégias dos fornecedores, ao calendário promocional e às inovações em função de termos falado diretamente com o trade”
MATHEUS VIEZZER
Superintendente comercial do Viezzer Supermercados (RS)