Canto da Jurema - Baependi-MG Relatório de Análise Ecossistêmica de Terreno

Relatório de Análise de Terreno Canto da Jurema - Baependi - MG

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METODOLOGIA................................................................... 04 Conceitos e Siglas............................................................. 06 FICHA TÉCNICA.................................................................. 07 CONTEXTO BIORREGIONAL............................................... 08 CONTEXTO BIORREGIONAL - Bacia Hidrográfica....................09 CONTEXTO BIORREGIONAL- Microbacia Hidrográfica............ 10 CONTEXTO BIORREGIONAL- Microbacia Hidrográfica............. 11

ÍNDICE

HIDROGRAFIA..................................................................... 12 MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS................................................ 13 ÁGUA e ESCOAMENTO............................................................... 14

TOPOGRAFIA...................................................................... 15 MDT - Modelo Digital do Terreno............................................. 16 MDS - Modelo Digital de Superfície..........................................17 GRÁFICOS MDT - Cortes............................................................ 18 ASPECTO SOLAR....................................................................... 19 CURVAS DE NÍVEL.....................................................................20 DECLIVIDADE............................................................................ 21

ANÁLISES DE OCUPAÇÃO................................................... 22 CLIMATOLOGIA - Ventos + incidência solar.............................. 23 CADASTRO AMBIENTAL RURAL - Atual.....................................24 CADASTRO AMBIENTAL RURAL - Sugestão............................... 25 BENFEITORIAS.......................................................................... 26 AVALIAÇÃO DAS NASCENTES.................................................... 27 AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Metodologia............................29

ÍNDICE

AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Resultados............................... 31 AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Abastecimento por gravidade.34 DISTRIBUIÇÃO DE REDE ELÉTRICA............................................ 35 PRÉ-ZONEAMENTO - Proposta 2021......................................... 36 PRÉ-ZONEAMENTO - Opção 01................................................. 37 PRÉ-ZONEAMENTO - Opção 02................................................. 38 PRÉ-ZONEAMENTO - Setorização............................................ 41 PRÉ-ZONEAMENTO - Produção + Aspecto Solar.......................42 CORREDORES ECOLÓGICOS......................................................43

METODOLOGIA A metodologia de análise utilizada para realização deste relatório foi baseada nos conceitos de desenho regenerativo: Design Permacultural, Escala de Permanência da Linha Chave, de acordo com o Código Florestal Brasileiro e as resoluções do estado de Minas Gerais.

Imagens Os produtos gerados a partir da CARDEAL MAPAS foram analisados, descritos e representados graficamente neste relatório para melhor direcionar a ocupação do terreno em questão.

CRITÉRIOS DE ANÁLISE

Escoamento Escoamento - o mapa de escoamento é fruto do cálculo das diferenças topográficas, sendo possível identificar onde ocorre o acúmulo de água e deposito de sedimentos no terreno. Com este mapa é possível identificar onde possa ter existido afloramentos de água e indicativos de como planejar a regeneração do local.

Nome do arquivo: ESCOAMENTO SUPERFICIAL.kmz. Software indicado para vizualização: Google Earth.

Aspecto Solar Utilizando um algoritmo a partir do plano altimétrico é possível criar uma respresentação colorimétrica do aspecto da incidência solar no terreno, identificando onde estão as áreas com maior e menor potencial de incidência solar.

Nome do arquivo: MAPA DO ASPECTO SOLAR.kmz. Software indicado para vizualização: Google Earth.

MDT - Modelo Digital de Terreno É uma representação gráfica da altimetria do terreno, onde a variação de cores mais quentes representam maiores altitudes e variações de cores mais frias altitudes mais baixas.

Nome do arquivo: MAPA ALTIMETRIA.kmz. Software indicado para vizualização: Google Earth.

MDS - Modelo Digital de Superfície É uma representação gráfica da altimetria do terreno, que leva em consideração a volumetria acima do solo, onde a variação de cores mais quentes representam maiores altitudes e variações de cores mais frias altitudes mais baixas.

CRITÉRIOS DE ANÁLISE

Nome do arquivo: MODELO DIGITAL DA SUPERFICIE.kmz. Software indicado para vizualização: Google Earth.

Curvas de Nível Cálculo de plano altimétrico do terreno com variação de 1m entre cada linha.

Nome do arquivo: CURVA 1M.kml. Software indicado para vizualização: Google Earth.

PDFs Georreferenciados Os arquivos em PDF georreferenciados podem ser abertos em programas ou aplicativos de vizualização de mapas (como o Avenza Maps). Permitindo georreferenciamento e navegação no local.

Nomes dos arquivos: AVENZA ASPECTO SOLAR.pdf, CURVA E ESCOAMENTO. pdf, ORTHO AVENZA.pdf, ORTHO CAR.pdf. Aplicativo indicado para vizualização: Avenza Maps.

Conceitos e Siglas

APC - Aréa de Potencial Construtivo.

APP - Área de Preservação Permanente: segundo o novo código florestal brasileiro, refere-se a uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Ha - Hectare: unidade de medida para superfícies agrárias correspondente a cem ares ou um hectômetro quadrado (10.000m2).

Mata Ciliar: florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d´água e represas.

CONCEITOS E SIGLAS

RL - Reserva Legal: segundo o novo código florestal brasileiro, refere-se a uma área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.

Talvegue: Linha sinuosa em fundo de vale, resultante da interseção dos planos de duas vertentes e na qual se concentram as águas que delas descem.

Cumeeira: Linhas divisórias de água no terreno.

IEF: Instituto Estadual de Florestas - orgão de fiscalização ambiental estadual.

CRH: Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

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FICHA TÉCNICA

Ficha técnica

Área: 49,6 hectares Benfeitorias: 2 casas Valor: R$760.000,00 Custo/ha: R$15.322,58 07

CONTEXTO BIORREGIONAL

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CONTEXTO BIORREGIONAL - Bacia Hidrográfica BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VERDE (GD4) Área: 6.864 km Número de Municípios: 31 (23 municípios com sede na bacia) Municípios: Aiuruoca; Alagoa; Baependi; Cambuquira; Campanha; Carmo da Cachoeira; Carmo de Minas; Caxambu; Conceição do Rio Verde; Cristina; Cruzília; Dom Viçoso; Elói Mendes; Itamonte; Itanhandu; Jesuânia; Lambari; Monsenhor Paulo; Olímpio Noronha; Passa Quatro; Pedralva; Pouso Alto; São Gonçalo do Sapucaí; São Lourenço; São Sebastião do Rio Verde; São Tomé das Letras; Soledade de Minas; Três Corações; Três Pontas; Varginha; Virgínia.

População total*: 460.192 mil habitantes Urbana = 397.151 habitantes Rural = 63.041 habitantes Densidade populacional: 67,0 hab./km² *IBGE/CENSO 2010 Fonte

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CONTEXTO BIORREGIONAL- Microbacia Hidrográfica BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BAEPENDI Municípios: Passa Quatro; Itamonte; Itanhandu; Virgínia; Dom Viçoso; São Sebastião do Rio Verde; Pouso Alto; Cristina; Carmo de Minas; São Lourenço; Soledade de Minas; Caxambu; Baependi; Olímpio Noronha; Jesuânia; Lambari; Cruzília; Conceição do Rio Verde; São Thomé das Letras; Cambuquira; Campanha; Três Corações; Varginha; Alagoa; Aiuruoca; Pedralva; São Gonçalo do Sapucaí; Monsenhor Paulo; Elói Mendes; Carmo da Cachoeira; Três Pontas.

Unidades de Conservação: FLONA: Passa Quatro, , PARNA: Itatiaia, APA: Serra da Mantiqueira, PE: Serra do Papagaio, Nova Baden, PAQM: São Tiago da Cachoeira da Vigia, RPPNF: Nave da Esperança, RPPNE: Células Verdes, Alto Gamarra, Sítio Dois Irmãos, Pedra Branca, Fazenda Bosque da Neblina, Córrego da Onça, Fazenda da Picada, , Serra dos Garcias, Cachoeira do Tombo, Berço de Furnas, da Mata, Campina, da Fragalha, Floresta Pengá, Floresta Pengá, Matutu, Berço de Furnas II, Sítio Som e Poesia.

Fontes: PDRH Rio Verde SIAM 10

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CONTEXTO BIORREGIONAL- Microbacia Hidrográfica APA Mantiqueira - na página anterior (pg 10) é possível enxergar as manchas do zoneamento da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, a mancha cinza faz parte da Zona de Produção Rural.

A Bacia Hidrográfica do Rio Baependi aparece na página anterior (pg 10) dividida em 9 bacias intermediárias: Jacu, São Pedro, Piracicaba, Gamarra, Furnas, Cachoeirinha, Palmeira, Vale Formoso e Machado.

A bacia intermediária destacada em verde ao lado é a bacia do Rio São Pedro e suas 14 sub-bacias. A micro-bacia destacada em amarelo é do Córrego do Bugio, onde o imóvel fica localizado.

Para mais informações: APA Serra da Mantiqueira PE Serra do Papagaio - Encarte 1 PE Serra do Papagaio - Encarte 2

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HIDROGRAFIA

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MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS Traçadas as variações de altitude do topo do morro aos seus vales é possível gerar uma representação de como a água se comporta em cada “face”, demonstrando através de cores o comportamento da água no recorte da bacia hidrográfica.

Cada cor representa uma microbacia, é possível observar onde há coerência entre o escoamento (linhas pontilhadas azuis) e as bacias desenhadas (polígonos preenchidos com cores), essa coerência se dá pela conservação morfológica da topografia do terreno, demonstrando ausência de intervenção com maquinário pesado, enquanto as linhas retas e formas mais poligonais já anunciam um manejo com maior intervenção com maquinário no terreno.

As linhas divisoras de água são representadas pela linha formada no encontro de cada cor (cumeeiras), enquanto um corte ao meio de cada fragmento tendem a representar acúmulo de água de sedimentos (talvegues).

Mapas utilizados: ESCOAMENTO SUPERFICIAL E AS MICROBACIAS.kml

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ÁGUA e ESCOAMENTO O mapa ao lado apresenta o escoamento superficial de água no terreno. As linhas pontilhadas acompanham cursos de água que se formam a partir da topografia (talvegues), representado em vermelho são as curvas de nível das nascentes e captações mapeadas.

A cachoeira e os poços existentes no leito do Córrego do Bugio tem grande potencial turistico, de regeneração e também para geração de energia.

O ímovel apresenta muitos afloramentos de água distribuídos ao longo do terreno e foram identificadas três nascentes. Devido à localização dessas nascentes, não haverá necessidade de bombear água para as áreas de potencial construtivo.

Para realização de captação de água é recomendado se atentar aos limites estabelecidos pelo IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Para captação de águas superficiais no GD4 (Bacia do Rio Verde) a PORTARIA IGAM Nº 48, DE 04 DE OUTUBRO DE 2019 define um limite máximo de captação de 30% da vazão Q7.10 (vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos de tempo de recorrência).

Recomenda-se também a regularização da captação de água para o povoado do São Pedro perante os órgãos fiscalizadores Estaduais.

Referências: CURVA 1M.kml ESCOAMENTO SUPERFICIAL.kmz Lei nº 13.199 - 1999 PORTARIA IGAM Nº 48 - 2019 CADASTRO DE USO INSIGNIFICANTE - MG ORIENTAÇÃO OUTORGA - UBERABA-MG

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TOPOGRAFIA

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MDT - Modelo Digital do Terreno

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MDS - Modelo Digital de Superfície

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GRÁFICOS MDT - Cortes

CORTE AA - Gráfico Google Earth

CORTE BB - Gráfico Google Earth

O Modelo Digital de Terreno (MDT) e Modelo Digital de Superfície (MDS) gera uma gradação colorimétrica de altitude, onde o vermelho é o mais alto e o azul o mais baixo. Os gráficos ao lado ilustram o corte de elevação das áreas analisadas, na imagem do modelo na página anterior as linhas pontilhadas brancas representam os cortes: Corte A-A: está representado da esquerda para direita, é um corte que vai da porteira do terreno até seu limite Oeste atravessando toda a área proposta para a Vila Ecolóvgica.

Corte B-B: o corte representado da esquerda para a direita é um corte latitudinal (Norte-Sul) do terreno.

Corte C-C: este corte da esquerda para a direita vai da do ponto mais baixo da ponta Noroeste do terreno até o ponto mais alto da reserva.

Mapas utilizados: MAPA ALTIMETRIA.kmz CURVA 1M.kml

CORTE CC - Gráfico Google Earth

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ASPECTO SOLAR O mapa de análise ao lado mostra o aspecto solar das faces do terreno.

Este mapa projeta uma rosa dos ventos no terreno, pintando as áreas de acordo com a direção de incidência solar: Norte, Leste, Sul, e Oeste.

As faces com tonalidades roxo, laranja, amarelo e vermelho são as que tem mais incidencia solar ao longo do dia por serem direcionadas entre Norte (N = vermelho), Nordeste (NE = laranja) e Noroeste (NO = roxo).

Foram priorizadas as faces N, NE e NO para ocupação e atividades agrosilvipastoris, priorizando a alta taxa de insolação para facilidade e proximidade nas áreas de maior manejo.

As áreas com alta taxa de arborização podem apresentar grande variação de cores, formando “bolhas”, estas áreas enganam a projeção do aspecto solar no terreno, as áreas de terreno plano são as que apresentam os melhores resultados.

Mapas utilizados: MAPA DO ASPECTO SOLAR.kmz

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CURVAS DE NÍVEL As curvas de nível foram geradas com 1 metro de distância, o que significa que entre cada linha existe uma diferença de 1 metro de altura. Quanto mais próximas as linhas se encontram maior a declividade, quanto mais espaçadas as linhas mais plana é a área.

Ao gerar este produto cartográfico, o drone pode confundir o terreno com copas das árvores, nos fragmentos de florestas as curvas se confundem criando ondulações que não são condizentes com a topografia do terreno.

As áreas mais confiáveis são de campos limpos, pastos e áreas abertas.

Mapas utilizados: CURVA 1M.kml

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DECLIVIDADE O mapa de análise ao lado mostra a declividade em graus. De acordo com o Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, Capítulo II, Seção I, Artigo V), são Áreas de Preservação Permanente (APP), as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive (Brasil,2012).

As áreas em vermelho escuro indicam inclinações de 26 graus que resultam em 48% de inclinação. se enquadrando como Área de Preservação Permanente (APP) segundo o Código Florestal Brasileiro.

Para construções, abertura de estrada e passagem de máquinário pesado é recomendável a utilização apenas nas zonas azuis e verdes não ultrapassando os 25%.

Mapas utilizados: MAPA DA DECLIVIDADE EM GRAUS. kmz

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ANÁLISES DE OCUPAÇÃO

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CLIMATOLOGIA - Ventos + incidência solar Através de compilação de bancos de dados climatológicos é possível visualizar a incidência solar no terreno de acordo com o período do dia mais longo do ano (Solstício de Verão) e o dia mais curto do ano (Solstício de Inverno).

Ao analisar os dados levantados em campocombinados com pesquisa meteorológica de Baependi, ficam sinalizados no mapa as tendências para tempestades fortes com predominância no sentido Sudeste-Noroeste e ventos fortes no sentido Nordeste-Sudoeste, Leste-Oeste e Sudeste-Noroeste.

De acordo com os períodos de estiagem da região o risco de fogo é baixo, porém recomenda-se atenção nos meses de Agosto, onde de acordo com as estatísticas apresenta baixa umidade e início dos períodos de rajadas de vento. A face mais vulnerável e suscetível a queimadas do imóvel é sua porção Oeste que faz divisa com pasto de pecuária extensiva degradado.

A topografia do terreno pode possiblitar uma concentração das interpéries no vale do Córrego do Bugio, intensificando as rajadas de vento e tempestades em sentido Leste-Oeste ou Oeste-Leste, dependendo de como as massas de ar contornam o ponto mais alto do terreno.

Dados utilizados: SunEarthTools MeteoBlue WeatherSpark

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CADASTRO AMBIENTAL RURAL - Atual O Cadastro Ambiental Rural é auto declaratório e pode ser alterado. No mapa ao lado mostramos que no período de pesquisa desse relatório (setembro/2021), constavam as seguintes Reservas Legais, delimitações de APPs e nascentes cadastrados.

RL - Reserva Legal: A reserva legal é a área do imóvel rural que deve ser coberta por vegetação natural e que pode ser explorada com o manejo florestal sustentável. Ela varia de acordo com o bioma em que está a propriedade.

APP - Área de Preservação Permanente: é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

- LEI Nº 12.651, 25 DE MAIO DE 2012

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CADASTRO AMBIENTAL RURAL - Sugestão Em anexo ao relatório está incluso um arquivo em Google Earth Pro (.kmz) com sugestões de zoneamento e atualização do Cadastro Ambiental Rural.

Foram priorizadas a regulamentação das áreas de APP no entorno dos córregos e nascentes e a definição de Reserva Legal em coerência com a regeneração natural do imóvel.

As áreas destinadas ao pousio: prática de descanso de áreas que foram exauridas e degradadas. O pousio garante a destinação das áreas produtivas, recuperando o solo para melhor planejamento dos projetos de produção da associação. É necessário se atentar ao manejo das áreas declaradas em pousio, pois a área pode acabar se enquadrando na Lei da Mata Atlântica perdendo sua utilidade.

- LEI Nº 12.651 - 2012 - LEI Nº 11.428, - 2006

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BENFEITORIAS

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES O diagnóstico das nascentes busca analisar as condições ambientais e o grau de preservação destas por meio de uma avaliação qualitativa individual.

A partir da visita técnica foram identificadas quatro nascentes na propriedade.

As nascentes encontradas são abastecidas pelo lençol freático e caracterizam-se como pontuais (olho d’água) e difusas, ou seja, observa-se pequenos vazamentos superficiais espalhados por uma área encharcada que propicia o acúmulo de água em poças.

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Metodologia Para avaliar o grau de impacto ambiental em que as nascentes se encontram e caracterizar a degradação e regeneração no seu entorno, utilizamos a metodologia do IIAN (Índice de Impacto Ambiental de Nascentes). Esta é uma classificação prática a partir da avaliação macroscópica visual de suas características físicas e da sua qualidade e pode refletir alterações recentes no local.

Para cada parâmetro, é atribuído um valor de acordo com seu estado de conservação (Tabela 1). Os parâmetros são classificados em bom, médio e ruim e os valores atribuídos são, respectivamente, 3, 2 e 1. Portanto, a somatória mínima representará um conjunto de parâmetros considerados ruins e a somatória máxima indicará que todos os parâmetros são bons. É realizada uma somatória de cada variável para ser definido e classificado o grau de preservação (da classe A: ótima, até a classe E: péssima) das nascentes (Tabela 2).

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Metodologia Das quatro nascentes identificadas, foi feita uma avaliação para as nascentes: N02 e N03.

A nascente N01 é intermitente e não apresena afloramento durante todo, não foi possível medir sua vazão.

A N04 pela sua característica muito difusa não foi possível realizar a avaliação completa.

Foi aplicado in loco o Índice de Impacto Ambiental de Nascentes (IIAN), destacando os parâmetros macroscópicos identificados.

A classe de grau de proteção de cada nascente (Tabela 3) foi determinada a partir da avaliação dos parâmetros macroscópicos definidos (Tabela 1) e a classificação das nascentes quanto a esse impacto (Tabela 2).

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Resultados Com base no Método IIAN, as nascentes foram enquadradas no grau de preservação ruim (D). Essa classificação nos mostra que o grau de preservação das nascentes está comprometido.

Os parâmetros físicos de análise da água como cor, odor, resíduo, espuma, materiais flutuantes etc., tiveram alta pontuação pois suas qualificações foram boas.

Um ponto de atenção é a ausência de proteção no entorno da nascentes, pois juntamente com o fácil acesso e a presença constante de animais, contribui para a degradação do ambiente.

Foi observada a presença de regeneração moderada da vegetação nas nascentes. Apesar de existir vegetação no entorno, a mata ciliar é pouco densa e diversa.

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Resultados De acordo com Código Florestal Brasileiro, Lei 12.651/2012, a APP no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, deve possuir raio mínimo de 50 (cinquenta) metros.

Entretanto, para os casos de áreas rurais consolidadas em APP no entorno de nascentes, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória então a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros.

Caso a associação pretenda exercer atividades como de Sistemas Agroflorestais (SAF) e de ecoturismo, a manutenção das atividades permitidas citadas acima, recomenda-se o manejo e manutenção constante da área rural consolidada para permitir que tais atividades possam continuar ocorrendo no imóvel.

A ausência de proteção e delimitação da APP das nascentes é um ponto de atenção, pois além de não estar conforme a exigência legal, suas localizações são de fácil acesso por humanos e animais, possibilitando uma degradação do local mais acentuada.

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Resultados O conhecimento da vazão das nascentes ao longo do ano é de extrema importância para auxiliar na análise dos comportamentos hidrológicos de pequenas bacias. A vazão mostra as quantidades de água produzidas pela bacia.

Através de medição in loco realizada foi possivel estimar a captação mínima superficial das nascentes, é importante ressaltar que metodologias de restauração e recuperação de nascentes podem aumentar de 10% até 30% da vazão de uma nascente por ano.

Para a medição da vazão das nascentes, foi utilizado o método de medição direta, onde o curso d’água é desviado para um tubo em um local que apresenta diferença de nível para formar uma queda d’água em um recipiente de volume conhecido. É necessário colocar o recipiente para coletar a água e marcar o tempo necessário para seu enchimento. Os resultados foram: N02 - 7.070,9 l/dia

|| N03 - 35.395,3 l/dia

Córrego - 145.699,8 l/dia - medição entre N02 e N03; Referências BRASIL. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012 GOMES, P.M.; MELO, C.; VALE, V.S. Avaliação dos impactos ambientais em nascentes na cidade de Uberlândia-MG:análise macroscópica. Soc Natureza. 2005; 17 (32):103-120.

LEAL, M.S.; TONELLO, K.C.; DIAS, H.C.T.; MINGOTI, R. Caracterização hidroambiental de nascentes. Revista Ambiente & Água, Taubaté, SP, v.12, n.1, p.146-155, 2017.

RAMOS, H.F.; SANTOS, D. da C.R.M. dos. O índice de impacto ambiental de nascentes (IIAN) e o grau de preservação das nascentes em propriedades rurais de Barra Mansa. In: III SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO RIO PARAÍBA DO SUL, 2018, Juiz de Fora, MG. Anais do III Simpósio de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Juiz de Fora, MG: UFJF, 2018. p. 271-279.

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AVALIAÇÃO DAS NASCENTES - Abastecimento por gravidade

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DISTRIBUIÇÃO DE REDE ELÉTRICA

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PRÉ-ZONEAMENTO - Proposta 2021

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PRÉ-ZONEAMENTO - Opção 01 Segundo o Estatuto da Terra e a Constituição Federal a área rural brasileira tem a finalidade social de preservação e produção. Segundo o art.6º da lei 8.629 de 1993, para cumprir com sua finalidade é necessário comprovação do GEE (Grau de Eficiência da Exploração) através do GUT (Grau de Utililzação da Terra). Para assegurar segurança jurídica recomendamos uma emissão de ART por um agrônomo para comprovação dos indices. A tabela abaixo representa as recomendações de acordo com a lei brasileira. *cálculos realizados com base em 16 RAMAS:

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PRÉ-ZONEAMENTO - Opção 02 As duas opções propostas apresentam vantagens e desvantagens e foram desenhadas a partir das análises e mapas gerados.

OPÇÃO 01 - VANTAGENS Menor abertura de estrada reduzindo o impacto. Melhor posicionamento das Ramas.

OPÇÃO 01 - DESVANTAGENS Dificuldade de abertura de estrada alta para acesso superior da Vila Ecológica. Necessidade de redução da área total das Ramas.

OPÇÃO 02 - VANTAGENS Melhor distribuição de ocupação no terreno (ver pg 39), evitando que áreas fiquem “esquecidas”. Maior proximidade com as nascentes.

OPÇÃO 02 - DESVANTAGENS Menor privacidade da Vila Ecológica. Necessidade de construção de ponte sobre o córrego. Maior extensão de infraestruturas.

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PRÉ-ZONEAMENTO - Setorização No mapa ao lado estão ilustrados 3 diâmetros de 150m, o primeiro círculo representa a centralidade da Vila Ecológica, mostrando que o acesso aos atrativos do terreno (cachoeira, poços) e a vizinhança próxima ficam dentro deste raio.

No segundo círculo (300m) ficam as imediações de áreas coletivas de interesse de lazer e produção (possibilidade de manejo mais intensivo).

No terceiro círculo temos a(s) sede(s) e áreas coletivas da entrada, as nascentes e o restante das áreas coletivas e de reserva, possibilitando uma energização mais distribuída através da ocupação do imóvel.

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PRÉ-ZONEAMENTO - Produção + Aspecto Solar

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CORREDORES ECOLÓGICOS

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CONSULTORES DÉBORA BITTENCOURT VICTOR MAL MILENA YUETA BIANCA ISIDRO

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