Revista Raimunda - Edição Especial - Contágio

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EDIÇÃO ESPECIAL MAIO 2020

O I G Á CONT


APRESENTAÇÃO A Raimunda é uma revista anárquica, o que significa que ela não visa abrir espaço para opressão e que ela tende a publicar obras não-opressivas. Contudo, determinar um limiar entre o opressivo e o não-opressivo é um mistério: não cabe a opressor algum dizer se o outro está ou não oprimido. Sendo assim, como editar/integrar uma publicação e ter a certeza de que o material nela veiculado não oprime algum leitor? Impossível ter certeza. Por isso reconhecer que se trata de uma tentativa e considerar a publicação de materiais não-opressivos como uma t e n d ê n c i a d a r e v i s t a : s e r í a m o s o p r e s s ivo s s e defendêssemos que a Raimunda é absolutamente anárquica, que ela é totalmente não-opressiva. Não nos cabe tal feito, mas nos cabe a tentativa de fazer uma revista não-opressiva. Essa tentativa envolve, através da arte, expor e lutar contra o que oprime. Esse é o objetivo e a motivação da revista Raimunda. A principal característica desta revista não é a sua cara, tampouco a sua bunda ou o seu vasto mundo, Raimundo, Raimunda, pouco importa. Interessa mais a sua abertura, o espaço livre-anárquico que ela oferece à pessoa artista, qualquer esta seja e o que quer que isto seja. Ela não tem dona nem é dona. A revista quer obra, quem faz obra, quem torna experiência obra. A Raimunda é uma qualquer, ela não tem norma não conversável, não é fixa, é elástica, cambiável, aberta às selvagerias da vida. Recebe sem julgar, circula, divulga, sai berrando tudo o que cabe dentro dela. Se tem um limite é o seu espaço cada vez mais largo. A revista Raimunda é toda dada. A Raimunda prioriza a produção artística, destacando a obra e o obrar artístico. Com periodicidade semestral, ela objetiva compartilhar e divulgar material feito pelas pessoas integ rantes, bem como ag reg ar novas companheiras para produções e prosas afins. Editores: Bruno Neppo Clayton Marinho Diego Guimarães Jéssica Barbosa

ano 8 | número especial | 2020 ISSN 2358-7342 [virtual] ISSN 2358-7350 [impressa]


SUMÁRIO antessala da peste andré vinícius

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contágio artur souza

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ar contagiado clayton marinho

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confinamento I confinamento II confinamento III sílvia passos

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quarentena, fila diego guimarães

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mãos que falam jennifer katarina

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do outro lado bruno neppo

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L. jéssica barbosa

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ANTESSALA DA PESTE ANDRÉ VINÍCIUS Vontade de viver, de viver tudo quanto possível, mesmo sob o risco de ultrapassar o limite. Era uma vida em estado de penumbra. Foram assim os dias antes do mundo cair sobre nossas cabeças. Quem de nós podia adivinhar que gradualmente perdíamos o mundo? Havia qualquer coisa estranha... por que o limite parecia sufocar tanto? Havia uma tristeza. Acreditamos com frequência que nossos sentimentos são algo de “privado”, mas não é bem assim. Dirigíamos à meia-noite, bêbados, com o pé fincado no acelerador. E que beijos foram aqueles? E os abraços? E as declarações inesperadas que o álcool liberta, e que por uma rara exceção a gente não se arrepende? “Raro”, porque é raro perder a consciência e tudo se encaixar... isso aconteceu naqueles dias festivos, mesmo que isso também tenha levado os afetos a jogarem em zonas perigosas e intensivas! Também houveram amarguras. E como tudo isso foi tão passageiro, confuso, tempestuoso. Amei! Não posso me culpar por isso! Era isso “afirmar a vida”, mesmo que esteja juntando cacos de vidros para não cortar os pés. Mas, insisto, havia uma tristeza, não consigo dizer, já tentei muitas vezes, escrevi muitas cartas até me repetir, até parecer tolo, até que a vergonha das explosões emocionais me fizessem recuar, ficar “dentro de mim”... mas que tolice a minha que digo sempre “eu”, “eu, “eu”. O amor, a dor, a tristeza, o limite, o vírus, um só estranho movimento que dilacerou tudo. Estranhas brumas, um presságio! Os deuses cobram a felicidade roubada de seus bacanais. Havia qualquer coisa que nos dizia, a nós, habitantes da antessala do umbral, pouca luz, que algo iria acontecer... mais uma vez o limite! E então o “acontecimento”: quem pode prevê-lo, quem pode captálo? Senão quando já está no seu fluxo, se desenvolvendo...? Durações muito grandes para nossa “duraçãozinha”. Devires! Quem pode se gabar do mesmo feito de um vírus? O de fazer algo acontecer? Quão banal pode parecer a fantasia de “mudar o mundo”, quando se inscreve nas leis de uma consciência... eles são “duraçõesinhas”, não conseguem perceber, a matemática exponencial não é suficiente para lhes mostrar, até que a morte bata na porta de suas casas. Tenham paciência, meus velhos amigos, e conseguiremos enxergar algo talvez de impensado sobre o “acontecimento” - que isso seja o nosso pequeno segredo profético! Não pirem, por favor! Estou tentando! Deslizei um pouco aqui ou ali, causei pequenas avalanches, fui coberto de neve, tive frio, quase chorei, quis pedir mil perdões, lamentei a penúria e 4


ANTESSALA DA PESTE ANDRÉ VINÍCIUS “o mundo que conhecia desaparece, haverá nesse mundo porvir lugar para minhas paixões, ilusões, desilusões e sonhos que agora parecem recordações?”. E ouvi tanta gente falar nesse “outro mundo”, nesse “horizonte sem horizonte” – nunca me senti tão só, ao mesmo tempo nunca me senti tão atravessado de algo que me excede por todos os lados... algo que envolve a “morte sem os ritos do luto”, ao mesmo tempo um grande luto partilhado... então percebi que nunca sequer tinha dado qualquer importância ao luto, e o cemitério era antes como um lugar de calmaria impessoal... a penumbra era “sensibilidade”, havia algo que nos tocava – antessala da peste – algo muda a contrapelo, quando essas individuações começam a nos transformar, começam a operar? Muito antes de tudo é certo! Já havia em mim um espírito em quarentena! Ainda infante. Uma dor, como dizer, não quero falar desses velhos dramas... e chegado esse momento, paro, como se quisesse deixar gravadas palavras de esperança, ou talvez, com a modéstia necessária repelir todo o “desespero”. Quantas vezes já não fiz isso para consolar meus amigos? Sempre tive amigos tão tristes e ao mesmo tempo tão intensos... sempre fui assim também, carro desgovernado contra o muro, uma gargalhada antes da catástrofe. Quantas vezes não declarei minha tristeza esperando um consolo? Estava quebrado, continuo um pouco quebrado, como que remendado por costuras, cicatrizes nos pulsos do tempo, Frankenstein nunca atingido os ideais que fora levado a crer num mundo de solidão, de fealdade e de uma beleza atravessada pela loucura, com seu charme e suas perdições. De onde eu tiraria uma palavra que nos encorajasse a seguir? Por que me tornei uma pessoa incapaz de dizer “vai ficar tudo bem”? Mesmo que não seja tomado pela “revolta” de um adolescente que dirá que “tudo vai acabar mal”... estou como numa “suspensão”... como alguém que diante da paixão preferiria rasgar lingeries com os dentes do que fazer planos de casamento... rasgo o real com os dentes, rasgo meus livros, devoro-os, não posso abrir mão do “desejo” diante de sua perigosa hecatombe... como fisgar algo do acontecimento senão através do desejo? Não há “consolação”, não tenho mais tempo – ante o que urge – para o que não tem visceralidade!

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CONTĂ GIO, 2020 (aquarela, nanquim e corretivo sobre papel, 13x21 cm)

ARTUR SOUZA


AR CLAYTON MARINHO

Perco-me num mar de falta de ar. O governo quer nos matar: “A economia vai afundar” “Mas, e o povo?”, o repórter tenta perguntar “Eu não cuido de enterrar. Quero mesmo salvar os recursos, para deixar, a quem está sempre a me financiar”. - diz o miliciano a gaguejar. “Não esqueça as mãos de lavar, o álcool em gel passar, o rosto não tocar, a máscara no rosto acomodar”, estão constantemente a nos informar. Estou com dificuldade de respirar, não há hospital onde ingressar. Desamparados nesse parque a rodar à espera de um estado que não há.

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CONTAGIADO CLAYTON MARINHO

Levo minhas mãos ao rosto Tanto sentimento que já suportou E não sustenta estas lágrimas. Respiro com dificuldade: Um abraço, um beijo, um toque Meu corpo invadido Tremia antes de alegria (você nunca me abraçou assim) Agora geme em pavor (sei que não foi sua intenção). Ao lado, um companheiro adormecido, Do outro lado, uma cama vazia, Ouço o zunido que vem do peito Mas não é meu peito. Aperto forte esse vulto Que não demora - minha vida. Um fio que me aparta (não posso dizer adeus) Onde estão minhas lágrimas? (não há morte assim) Que será de minha alma, que estão longe, lá em casa? (um apito) O trem já vem vindo? Eu deliro. - Todo o branco e azul ao meu redor, Não foi o paraíso que pintei. (meu paraíso são meus [queridos).

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CONFINAMENTO I SÍLVIA PASSOS

Um segundo de alquimia e teus olhos despejaram [framboesas não foi em uma semana de outubro quando o ônibus lotado se confunde com café da manhã quando amor rima com dor quando as metáforas são compreensíveis não foi um poema de outubro foram seus olhos despejando framboesas É tarde de abril não sinto o movimento das coisas quando sinto saudade [do mundo subi as escadas da minha casa pensando sobre sua saúde meu confinamento é branco você ainda pode respirar lá fora Isso porque framboesa é comida de rico Isso porque alquimia é conhecimento de poucos

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CONFINAMENTO II SÍLVIA PASSOS

esqueceram de instalar o avast no pulmão do mundo tendões de wi-fi rotearam para o sangue da rotina uma febre com mais de 50 graus tem palavra respingando no real com risco de contaminação desde que voz é dígito a língua deixou de receber visitas mastigamos as luzes mantendo a informação viva dentro das incertezas o passado repousa sobre a epiderme do amanhã outro e-mail enviado para o estômago alertando memória cheia de silêncio no final da tarde, na tentativa de sentir o corpo esperamos, na varanda, algum rastro de chuva

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CONFINAMENTO III SÍLVIA PASSOS

metade de mim está pela metade a outra parte nem sei por onde anda talvez, sequer tenha existido percebo que nada é inteiro o dia iniciando na metade do dia tenho acordado às 12h desde que começou sem a outra parte, não sei quando termina de tanto escutar as paredes descobri que elas não têm ouvidos só algumas pessoas perambulando entre as lacunas tentando decifrar as fronteiras da vida sem comida, algumas ideias são postas para carregar e a palavra vai se tornando raquítica subi na sacada procurando calor só provei de algumas fumaças tive dificuldade de escrever solidão é possível ver muita gente sem sair de casa todos viraram apresentadores para ocupar o espaço entre os móveis empilhei as dicas em ordem alfabética: Acorde e se vista como se ainda fosse trabalhar Borbulhe água na panela enquanto escolhe o chá Converse com quem mora com você Deite sem necessidade de ser produtivo Estude matérias pendentes Forme um grupo de quatro pessoas para chamadas de [vídeo Garanta que idosos fiquem em casa H não teve dicas Ignore o discurso do presidente Jejuar foi dica ignorada K não teve dicas Lave as mãos, corpo, roupas, casa, compras Mantenha o registro dos acontecimentos Não busque a completude no vazio dos dias

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QUARENTENA, FILA DIEGO GUIMARÃES a padaria do café extremamente doce, o poema sobre as duas pessoas mendigas discutindo: uma pedindo para a outra parar de incomodar as pessoas que estavam na padaria tomando café, a outra respondendo energicamente: “o que que você é aqui, porra”. sempre sinto a impressão desse poema quando passo na esquina dessa padaria. penso muito por impressões, minha memória às vezes é péssima. nem meus poemas decoro, catalogo em minha mente a impressão de cada um deles. outro poema. um mendigo cutucando um buraco enorme no pé, encostado numa parede manchada do centro da cidade. os mendigos pelas calçadas marcam as impressões que tenho da rotina urbana. cataloguei muitas impressões enquanto cruzava cidades de ônibus, intercalando com os trajetos feitos a pé, também longos devido ao meu gosto por percorrer trechos caminhando. catalogo a quarentena parado, a impressão que talvez fique. uma fila-cativeiro, com informações desencontradas, composta de várias outras filas a perder de vista, onde até para sair da fila há uma fila. é provável que desemboque na mesma esquina, na mesma parede manchada.

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MÃOS QUE FALAM, 2020 JENNIFER KATARINA


DO OUTRO LADO BRUNO NEPPO

Dona Olívia levantou-se às 5:35, com aquele leve dor nas costas de sempre, segurou a reclamação e pensou que podia ser bem pior. Podia? Tirou a touca da cabeça, recolocou a dentadura na boca, fez os quase dois litros de xixi da manhã e arrastou as pantufas até a cozinha. No caminho, passando pela sala, ligou no canal de notícias e, enquanto a propaganda de um cemitério-parque passava, foi até a cozinha ligar o fogão para colocar a chaleira com a água do café. Empurrou, sem muito esforço, a mesa de vidro em direção à janela. Uns dois palmos era suficiente. À noite sempre deixava distante, por temer que a chuva passasse pela fresta e molhasse sua centenária toalha de renda. Pegou também a cadeira e a posicionou onde o sol em instantes estaria. Ainda havia no pote biscoitos de canela assados no domingo. Mesmo fazendo meia receita duraram mais dias do que seria em tempos normais. Tentaria dar cabo naqueles cinco safadinhos que cobriam o fundo de vidro, logo no café da manhã, pois à tarde queria fazer broa de fubá, a preferida da filha. Voltou ao quarto e arrumou cuidadosamente a cama, alisando a colcha, como gostava de fazer. Mesmo que os netos chegassem depois e bagunçassem tudo, era um prazer ver tudo lisinho pela manhã. Ah, os netos... Eles não vinham mais. Quando fechou a porta do maleiro, de onde havia tirado as almofadas que decoravam a cama, ouviu o apito da chaleira na cozinha. Apressou o passo, conferindo no caminho se já havia começado o jornal – mas viu que ainda vendiam coisas de gosto duvidoso – e passou o café bem forte como gostava: quatro colheres de sopa bem cheias. Pôs o líquido na garrafa amarela que ganhou do genro, da última vez que se viram – a vermelha que tanto gostava, não conservava mais. Pegou a xícara e o pires e colocou tudo no centro da mesa. Apertou os olhos em direção ao relógio em cima da porta de saída e viu que havia conseguido manter a rotina de sempre: seis horas em ponto. O jornal começava e do outro lado da rua, no prédio em frente, a cortina se abria. De costas para a TV e de frente para a sacada, com os olhos molhados de saudades, virou o líquido escuro sobre a xícara e levantou em brinde em direção à filha, que também repetiu o gesto. Os netos também estavam lá: Madu no colo da mãe e o Joca abraçado ao pai, do lado da mulher, com a costumeira camisa verde e amarela. 16


DO OUTRO LADO BRUNO NEPPO

O celular vibrou e ela seguiu os comandos que havia aprendido: dois cliques, uma arrastada para cima e segurar o botão verde. Lá estavam eles. Era a maneira diária de se tocarem enquanto todo o caos não permitia o retorno à normalidade. Não que ela esperasse que as coisas voltassem aos seus devidos lugares. Tudo mudou de tal forma que nada mais seria como antes. Mas jamais imaginou ter de conviver tão perto com a ideia da morte, mesmo na sua sétima década de vida. A gente morre de saudades pra não morrer de doença. Tinham que dar um nome a essa sensação de morrer por falta de abraço, por falta de baba de neto do pescoço. Morte por não poder juntar os brinquedos espalhados pela sala. A medicina tinha de aprender que existem outras doenças que a cura não vinha dos remédios ou das mesas de cirurgia. Enquanto Dona Olívia ouvia a filha descrever o dia anterior e explicar que deixaria as compras da semana na portaria, a repórter emocionada dava a notícia, na TV, às suas costas: o presidente caiu! O senado aprovou por maioria o impeachment depois de meses de disputa... Na rua, alguns andares abaixo, alguém gritava: estamos salvos! Muitas buzinas, um som de foguete (ou de tiro, não sabia) e a certeza de que, então, só restava acabar com a outra doença.

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L. JÉSSICA BARBOSA

Tento começar. Escrevo nos cadernos: “leituras do confinamento”. Escrevo o nome do vírus, como uma memória impressa em pele [ – de papel. L. sobre a mesa. De alguma maneira tranquiliza-me, como se dissesse: “take it easy, it's a long way. Sinta o que vem da janela e que passa entre nós. É mí-ni-mo. Cultive isso que há. Esses fragmentos vitais. Temos isso [agora. Nos agarraremos a esses fragmentos mínimos. Eu, tu, nós. Aqui, nesse instante”. [ – Enquanto puder escrever, ainda que essa escrita possa [ser completamente consumida por vícios ordinários – [como poderia dizer um amigo meu –, terei algo a me agarrar. Desejo-a, consumida por o que quer que seja. Que tudo me consuma! E que ela seja consumida por esse fogo que arde em [mim. Que haja fogo é sinal que fazemos passar também um pouco de ar, como condição necessária de sua existência Não sei porque escrever mas é a escrita que me faz agarrar a esses fragmentos [vitais Consumo e sou consumida [ – Por isso traduzo aqui, L., seus afetos em palavras. Por mais traiçoeiras que elas possam ser, do nosso amor. E para que não morramos sem ar. Escavamos as noites .

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ARTISTAS (?) andré vinícius. sonhava em ser poeta ou astronauta quando criança e findou estudante de Filosofia pela UFRN. Vem se dedicando atualmente a investigar a experiência estética e suas possibilidades, tendo como principal instrumento a escrita em diários. artur souza. Artista Visual, pesquisador, professor de Arte(s), etc. Mestre em Artes Visuais (UFPB); Licenciado em Artes Visuais (UFRN); Atualmente trabalha como Professor Formador no Curso de Especialização em Ensino de Artes Visuais e Tecnologias Contemporâneas, no Programa de Pósgraduação em Artes, da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais - CEEAV/PPG Artes/EBA/UFMG; Professor da Educação Básica 2 PEB2 na Secretaria Municipal de Educação de Vespasiano/MG. bruno neppo. é professor de Filosofia e Teatro, escritor, ator, dramaturgo e produtor de conteúdo para o youtube e instagram no canal "Filosofares". É também potência de um tanto de coisas que ainda não sabe. clayton marinho. cansado. faz capas e faxinas. E-mail: claytonrfmarinho@gmail.com diego guimarães. autor de enfrentamento (2015) e de instabilidade (2016), livros de poemas publicados de maneira independente, artesanal e de impressão sob demanda. um dos editores da revista raimunda e da revista filosofia de dunas. jennifer katarina. é estudante de Artes Visuias (UFRN), realizou exposições na pinacoteca e em saraus em Natal e faz ilustrações e obras em guache, acrílica e aquarela. jéssica barbosa. Cada vez menos. Variando os gestos e os passos de dança. silvia passos. publicou os zines "Delírios" e "Poetas em Silêncio". Escreve nas horas livres e nas horas presas. @silviaescreve


CHAMADA PARA MATERIAL ARTÍSTICO Abrangência | A Revista Raimunda oferece um espaço para a divulgação de trabalhos de artistas, o que quer que estes sejam e quaisquer sejam os seus campos, concedendo-lhes total liberdade sobre a obra a ser publicada. Extensão | Não há limite de páginas para as obras, desde que a extensão de uma obra não comprometa a edição da revista. Ocupe o quanto quiser da Raimunda. Sugestão temática | Cada edição conta com uma sugestão temática, que tem a intenção apenas de agrupar tematicamente algumas das obras publicadas na edição em questão, sem, no entanto, limitar as demais; ou seja, permanece a total liberdade do artista na escolha do tema do material a ser enviado. Aquele que estiver seguindo a sugestão de determinado número precisa apenas indicá-lo junto ao envio do material, com vista à organização da revista. A sugestão temática da 13a edição é SORTE. O prazo de envio para a Raimunda 13 termina em 13 de NOVEMBRO de 2020. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: revistaraimunda@gmail.com. ----------------------------------------


CHAMADA PARA MATERIAL ARTÍSTICO Encarte Raimunda Manifesta O encarte, que vem a acompanhar algumas das edições da revista, nasceu para suprir uma demanda de artistas (o que quer que estes sejam) interessados em publicar obras mais extensas na Raimunda, que vem se caracterizando por circular trabalhos mais breves. Portanto, o encarte se destina a trabalhos artísticos que destoam da extensão dos até então divulgados pela revista, por precisarem, pelo menos a princípio, de um percurso mais longo de leitura/observação. Ele visa a atender a tal demanda, e, apenas quando esta se fizer presente, haverá um encarte acompanhando determinada edição. Também aqui, o autor é o responsável pelo conteúdo e pela correção de sua obra. Interessados em participar de tal maneira em alguma edição devem entrar em contato dentro do prazo de envio da mesma. Observação - Apesar de contar com edição impressa, o principal meio de circulação da revista é o virtual. Os editores não se comprometem a enviar cópias impressas para os colaboradores por correio, pois dependem da disponibilidade de recurso para tanto (mesmo assim, sugerem que sempre que haja o interesse em ter as edições impressas, o leitor/artista entre em contato para saber se no momento há a disponibilidade de envio). Já nas cidades sede, as edições impressas estarão sempre disponíveis enquanto houver estoque. A Revista Raimunda é gratuita e sem fins lucrativos.


EXPEDIENTE Revista RAIMUNDA - Esta publicação é independente. ano 8 | número especial | 2020 Editores Bruno Neppo Clayton Marinho Diego Guimarães Jéssica Barbosa Realizadores da edição especial Clayton Marinho e Diego Guimarães. Diagramação e arte Clayton Marinho Capa e contra-capa Clayton Marinho sobre desenho de Jennifer Katarina Sedes Belo Horizonte – Minas Gerais Natal - Rio Grande do Norte João Pessoa - Paraíba Site revistaraimunda.wix.com/revistaraimunda Contato revistaraimunda@gmail.com cada autor foi responsável pelo conteúdo e correção de seu próprio texto.




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