Revista Raimunda 13

Page 1

d

3z

13

3 mb r0

2 0 0 sorte


~

apresentaçao A Raimunda é uma revista anárquica, o que significa que ela não visa abrir espaço para opressão e que ela tende a publicar obras não-opressivas. Contudo, determinar um limiar entre o opressivo e o não-opressivo é um mistério: não cabe a opressor algum dizer se o outro está ou não oprimido. Sendo assim, como editar/integrar uma publicação e ter a certeza de que o material nela veiculado não oprime algum leitor? Impossível ter certeza. Por isso reconhecer que se trata de uma tentativa e considerar a publicação de materiais não-opressivos como uma t e n d ê n c i a d a r e v i s t a : s e r í a m o s o p r e s s ivo s s e defendêssemos que a Raimunda é absolutamente anárquica, que ela é totalmente não-opressiva. Não nos cabe tal feito, mas nos cabe a tentativa de fazer uma revista não-opressiva. Essa tentativa envolve, através da arte, expor e lutar contra o que oprime. Esse é o objetivo e a motivação da revista Raimunda. A principal característica desta revista não é a sua cara, tampouco a sua bunda ou o seu vasto mundo, Raimundo, Raimunda, pouco importa. Interessa mais a sua abertura, o espaço livre-anárquico que ela oferece à pessoa artista, qualquer esta seja e o que quer que isto seja. Ela não tem dona nem é dona. A revista quer obra, quem faz obra, quem torna experiência obra. A Raimunda é uma qualquer, ela não tem norma não conversável, não é fixa, é elástica, cambiável, aberta às selvagerias da vida. Recebe sem julgar, circula, divulga, sai berrando tudo o que cabe dentro dela. Se tem um limite é o seu espaço cada vez mais largo. A revista Raimunda é toda dada. A Raimunda prioriza a produção artística, destacando a obra e o obrar artístico. Com periodicidade semestral, ela objetiva compartilhar e divulgar material feito pelas pessoas integ rantes, bem como ag reg ar novas companheiras para produções e prosas afins. Editores: Bruno Nepomuceno Clayton Marinho Diego Guimarães Jéssica Barbosa

ano 8 | número 13 | 2020 ISSN 2358-7342 [virtual] ISSN 2358-7350 [impressa]


´

sumario sem título diego guimarães

4

negras memórias desabafo preto vozes do passado paulo dourian

5 6 8

desvi(r)ar delirar jéssica barbosa

10

sessão temática: sorte equilíbrio maria gabriela silva

12

paciência do conceito clayton marinho

14

o enforcado e o mundo andré vinícius

17


diego guimarães

sem título distância espaço de tempo mistério se ainda o mesmo depois da temporada de silêncio ainda resta o que resta

4


paulo dorian

negras memórias Tive um corpo cativo De homem ferrado de dor Roubaram o meu lenitivo Mataram o meu amor Nas memórias ouço os gritos Sussurros e muitos lamentos A vida transformada em mitos Que narram os meus sofrimentos À noite eu ouço os tambores De algumas cidades distantes Destruídas pelos senhores Que exploraram as pedras brilhantes Minhas costas estão marcadas Feridas pela mão vil Eu chorei pelas senzalas Que (de) formaram o nosso Brasil As minhas memórias de África Eu as guardo no fundo do peito Protejo da gente apática Que nunca entendeu o meu jeito Nos olhos da minha gente Eu vejo uma luz tão fugaz Ferida pelo ferro quente De uma ganância voraz Da minha pele transpiram Denúncias dos genocídios Palavras pretas que viram A torpeza dos nossos presídios O passado está aqui Eu o vejo em todos os cantos Nos olhos de tantos guris Protegidos por todos os Santos

5


paulo dorian

desabafo preto Minhas lembranças são vozes e ecos Das desditas que já suportei Nos meus dias há sempre o incerto Que faz lembrar o passado sem lei Tenho uma pele com muitas memórias É um solo de alegria e dor Ela torna as minhas vitórias Tão bonitas quanto a minha cor Meu cabelo traz grande imponência No caminhar eu imprimo o orgulho É forjado pela resistência Esta flor que emerge do entulho Pelas ruas a polícia intimida Ainda riem do meu bom cabelo Dizem que a se gente vitimiza Nos humilham com seu baculejo Nas ruas, guetos e favelas O meu povo colore as praças Vitimado pelas sentinelas Protagonistas de tantas desgraças

Os meus passos eu os dou com cuidado Desviando dos caminhos das balas Dos projéteis que têm matado Tantos pretos que gritam as suas falas Minha força vem da luz da terra Não permite que eu desanime É esperança pros dias de guerra Um presente de um Deus tão sublime Nossos velhos nos dão os conselhos Pra lidar com a violência Refletida nos homens sem espelhos Os profetas da maledicência Minha cultura não se chama folclore Meus costumes têm grande valor Os traços do meu povo não morre Pois neles plantamos o amor

6


Não desejo o mal para os brancos Todo mundo quer a felicidade Mas não venham querer passar pano Nas histórias de tanta maldade Pouco a pouco se desfaz o mistério Da história de uma grande dor Ignorar um assunto tão sério É como o crime de pisar numa flor

7


paulo dorian

vozes do passado

Nove voltas pros homens na árvore do esquecimento Sete voltas às mulheres para deixarem o lamento No novo destino não era permitido sofrer Tinham que trabalhar até sem querer Não queríamos os corpos cabisbaixos e em prantos Não podiam buscar o conforto dos santos Debaixo de açoites ficavam mansinhos Eram torturados por homens mesquinhos Queríamos calar suas "línguas malditas" Pra nos proteger das suas desditas Em grandes navios foram acorrentados Pior nós tratávamos os mais revoltados Durante a viagem soltavam sussurros Se fizessem barulho os calávamos com murros Para nós que não víamos o valor de suas almas Importava ainda menos o conteúdo das falas Em nosso ofício não havia compaixão Imaginávamos lidar com os filhos do cão Alguns bem disseram que éramos cruéis Enquanto pensávamos cumprir com papéis Incentivávamos as guerras dos africanos Mas as ordens estavam embaixo dos panos Agora me sinto repleto de medos Por que consumido por muitos segredos Do passado eu trago tantas negras faces Dos rostos sem nomes daqueles rapazes Hoje sou escravo do peso das horas Pois trago na mente aquelas senhoras Que tanto sofreram por horas a fio Terrores sem fim naquele navio Sufocadas morreram pelo vil sofrimento Suas vozes me pedem arrependimento A dor do remorso me pesa as costas Me invade a memória das peles expostas Mulheres e homens em carne viva Peço a Deus que me cure desta ferida Tanta dor eu causei àquelas pessoas Que em África viviam tantas coisas boas 8


Espero um dia achar redenção O mínimo alento pro meu coração Meus atos insanos não posso esquecer O que tantas vozes me impelem a ver Vejo nas cidades as mesmas senzalas Em tantas favelas as vidas ceifadas Descendentes dos pretos na vida do crime Vivendo uma história que não os redime Jamais vou negar minha participação Espero um dia encontrar o perdão Não sou homem digno de estar nesta luta Apenas espero diminuir minha culpa

9


jéssica barbosa

desvi(r)ar delirar

a Lorene e seus sapatinhos-de-princesa

Ninguém quase não percebeu mas enquanto ela plantava seus maracujás, seus cactos, seu sapatinho-de-princesa, ela replantava partes de seus cabelos, partes de seu tronco e braços, pernas, olhos, seus órgãos. Sem a sensibilidade às plantas, ninguém quase não entendeu Ela revirava a terra e experimentava novos solos. Os galhos, folhas e flores que foram aparecendo eram, a cada vez, novas cores e formatos – verdes vivos, e grandes folhas, fortes. Eu que me avizinho das plantas e dela as vi de perto: contemplo suas novas folhas, e a primavera que aponta.

10


sorte

[

a sorte é chance; a sorte é cruel; a sorte é sortilégio; a sorte é pária; a sorte é incontrolável; a sorte é desejo; a sorte é descuido; a sorte é infrafina; a sorte é abertura; a sorte é ferida; a sorte é lugar; a sorte é inabitável; a sorte é alegria; a sorte é prova; a sorte é loucura; a sorte é vida; a sorte é corte.

;



maria gabriela silva

equilĂ­brio (2020)


clayton marinho

paciência do conceito

Agora saímos, aos poucos, com ajuda. Um passo de cada vez e eu o puxo, sutilmente, mas eu o puxo. Aponto o caminho e espero. As patas já não são as mesmas: tremulam a cada passada e fincam-se antes de dar mais uma passada. Cabeça baixa, focinho ao chão. Tudo está sempre muito próximo. O mundo se resume a um espaço próximo. Usa muito o nariz. Nem as orelhas acompanham mais. Olfato e tato. É tudo que lhe resta. Cada passo é um salto no abismo. Ele necessita de paciência, porque o mundo é obscuro. O miúdo é um mundo. Cada pedra é um mundo, cada elevação, cada declive torna-se uma profunda incerteza. Tudo com seu corpo tão franzino, tão macio. O macio da sua velhice. O macio de suas novas dores. O macio do afago, porque é assim que lhe digo estar aí – até fecho os olhos para sentir na mesma intensidade. Saímos aos passos lentos. A porta aberta range com a teima do vento. Uma pata de cada vez. À saída paramos. Ele para. Vira para um lado, vira para o outro. Não se move. Anda para a direita, faz o círculo, vou pra esquerda, vira de novo, estamos no mesmo caminho. Segue adiante e volta rapidamente para o ponto de onde saímos. Paramos. Olho para o céu. As nuvens cinzaazuladas estão mescladas com um vermelhoalaranjado do crepúsculo. O suspiro é demorado. Ele não se move, apesar de buscar algumas direções. Eu fico meio tenso. Ele segue em frente, respiro aliviado. Torna para a esquerda e para. Gira e volta para trás, indo para a direita. Quase caio; quase piso nele. O traçado do caminho não tem sentido. Encosta seu nariz úmido na minha perna. Balança de leve a cauda. Estará perdido? Cada passo agora é solene e a volta ao lugar marca a necessidade de sempre recomeçar. Quereria ele se orientar a cada vez? Cada passo, um lance de dados, dados que se multiplicam, dados que se deformam, passam a conjugar letras e números e sons e sensações. Cada linha um emaranhado. Daí todos os emaranhados alçam o céu, numa espécie de ninho, com uma profusão de fios perdidos, fios cortados, fios entrelaçados. Feito os fios dos postes na rua. Feito as linhas das calçadas, obstáculos agora praticamente intransponíveis. 14


Ao invés de um longo tecido a nos cobrir, uma carne que respira: cada emaranhado um punhado que aumenta e diminui, gira e enlaça-se em outros tantos fios. Cada calçada um recorte de tempo, demasiado ao ponto de parecer infinito. A rua parece infinita, cheia de entrâncias, de caminhos imperscr utáveis. Não os alcançamos mais. O suspiro é a minha resistência. Ele vai até o limite da calçada e, subitamente, retrocede; vira-se e retorna para virar uma vez mais e seguir adiante, tornando à esquerda, para novamente revirar-se e voltar ao ponto de partida. O céu gira, as estrelas de alinham. Júpiter e Saturno. Busco Vênus. A máscara guarda o ar do suspiro. A língua está fora, a urina derrama amarela perto dos portões. Vejo escorrendo pelos cantos do azulejo, em direção à rua. Ele cisca, por vezes me molha. Álcool, álcool à mão para limpar-me. Ele segue, vagarosamente, sentindo cada pedra, cada protuberância. Tropeça frequentemente agora. Tromba com ainda mais frequência em mim. Vai à rua; à casa da frente. Atravessa a passos lentos. Não se importa em nada com os carros que possam (e por vezes acontece) passar. Espera de mim, por certo. Coloco-o nos braços agora. A vagareza não dá conta da passagem. A fragilidade pesa. Já não recusa, apesar de ainda preferir circular próximo ao chão. Sempre ao rés do chão. Nada mais confortável que estar próximo a terra, ao risco de tudo. Um tudo que se contrai, adquirindo a necessidade da proximidade para ser sentido e para ter sentido. Há alguma conexão? O passo, o transpasso, o repasto são as configurações. Conhecimento por hábito e contiguidade, recortados pelo momento e pela ruptura. Ambos convivem a um tropeço de distância, a um vento de alívio.Um aprendizado corporal, nascido na inconsciência e inconsistência. Que constrangimento não traria tal perspectiva para o mundo? Um mundo tatilmente cartografado, mas de uma cartografia feita na areia, efêmera, trabalho diário, mas que vai deixando marcas, imagino, na estruturação da poeira, na confecção de novos fragmentos, menores, cada vez menos perceptíveis. Ele produz imperceptíveis. Resta ao corpo acompanhá-lo; senti-lo para sabê-lo, sabendo-o porque sentindo. Uma virada e tudo se desfaz, voltamos ao mesmo ponto. Recomeçar, 15


recomeçar e recomeçar para ele nunca foi um problema. Eu, enquanto isso, olho para as estrelas, sigo com o olhar as nuvens, para sempre voltar ao chão, para onde ele mira, e para onde devo mirar tambÊm, para saber e nada mais que saber.

16


andré vinícius

o enforcado e o mundo

Um corpo e uma máquina. Uma taróloga me dizia que “o Enforcado é o Mundo de cabeça pra baixo” – peças do jogo divino. Dias sentado frente uma tela e parece que nada acontece. Mendigando migalhas de atenção, desperdiçado, abandonado por si... “Nós lobos solitários, não podemos nos dar ao luxo de sermos sentimentais demais”. A penumbra conspira! A penumbra não pode ser abolida! A última forma de amar se abre no trabalho interminável das palavras. Imagino um Deus que “ri” quando lamento. Agora que resta tão pouco mundo, tão pouca embriaguez e riso, tão pouco desejo, o escuto “rindo”: de um corpo inerte sentado frente uma máquina. Imagino como seria engraçado para um Deus quando alguém diz “o meu livre arbítrio”, quando alguém bate no peito e afirma “foi a minha escolha!”. Um corpo inerte frente uma tela, nenhuma novidade, eis a piada divina. Não, não me ofende a galhofa sublime. Imagino um Deus que “ri” do “possível”. Esquerda e direita, baixo e cima, dentro e fora, o que são as partes para o todo? Finitude e engodo! Imagino um Deus que ri das nossas preces e esperanças. Um Deus que nem ama, nem pune, apenas ri. Indiferente ao louvor e a admoestação, indiferente as cruzadas e as guerras santas, aos altos de fé e as inquisições, aos senhores e aos escravos. Ri disso tudo, “indiferente” (“apreciar” e “depreciar”, tão finito, tão passional), “seu” “riso” é a inexistência do “tempo”. Difícil não imaginar ao invés do riso a misericórdia. Mas o que é a misericórdia, o amor, a dor quando não há passado e futuro? Quando o caçador e a presa são o mesmo? Nós, presa no espetáculo “cruel” do riso divino sem redenção, predadores, satisfazendo apetites vorazes para aliviar a chaga da decomposição. Acaso e destino? Parcial demais, passional demais... *** “Nada pode parar, é preciso seguir em frente!” 17


Algo de mim morreu quando fiz as malas e parti pro mundo. “Mundo vasto mundo”, demais pra mim. “O Enforcado é o Mundo de cabeça pra baixo”. “Explorar infinitamente o acaso”? “Nós, lobos solitários, não podemos nos dar ao luxo de 'querer demais', de se 'apaixonar sem medida'”. Nosso único amor é arte e pensamento! A penumbra conspira! A penumbra não pode ser abolida! Um corpo e uma máquina. É preciso tentar de novo! O mundo parece um lugar inóspito, estúpido, vazio, banal, egoísta... Sou incapaz de tolerar esse mundo. Um corpo e uma tela. Talvez esteja um pouco intoxicado e ranzinza. Um corpo e o silêncio. Ainda parece muito. Uma cabeça cheia de barulho. O desejo borbulhando no que parecia morto. De novo o “possível”. Imagino os estilhaços de vidro de um banco em chamas – é o máximo que consigo discutir sobre economia. Imagino nossos corpos nus e se amando – j á n ã o s e i s e i m a g i n o o u r e c o r d o. “Recordando” sufoco o “possível”. “Todo mundo nasce só e morre só”. “Isso” que já não era lá essas coisas, não tem pensado muito bem – “ideias inadequadas”. Sem poesia não posso. Sem amor não há poesia. Jogo humano-inumano! Jogo de azar! Não convém dar a mão para ler todo dia. “É preciso fugir!” Mesmo que só “imaginando” e “margeando”. Como seria o melhor dentre os “mundos possíveis”? Não haveria outro... vai e vem sem fim, “Nada pode parar, a economia não pode parar”: quem pode apostar suas fichas aposta, quem não pode trabalha. Imagino um mundo onde nos encontramos novamente! É o mundo que faz o encontro ou o encontro que faz mundo?

18



artistas (?) andré vinícius. sonhava em ser poeta ou astronauta quando criança e findou estudante de Filosofia pela UFRN. Vem se dedicando atualmente a investigar a experiência estética e suas possibilidades, tendo como principal instrumento a escrita em diários. clayton marinho. fatigadíssimo. faz capas, faxinas e pinta panos de prato. didjei nas horas sorumbáticas. Email: claytonrfmarinho@gmail.com diego guimarães. autor de enfrentamento (2015) e de instabilidade (2016), livros de poemas publicados de maneira independente, artesanal e de impressão sob demanda. um dos editores da revista raimunda e da revista filosofia de dunas. jéssica barbosa. Cada vez menos. Variando os gestos e os passos de dança. maria gabriela silva é estudante do curso de licenciatura em Artes Visuais pela UFRN, admiradora da arte contemporânea e recém exploradora do campo das artes tridimensionais paulo dourian partiu do bacharelado em Ciências Sociais (UNIVASF), no interior da Bahia, para o grande desafio no mestrado em Antropologia (UFRN). Apaixonou-se perdidamente pelas terras potiguares e quis ficar um pouco mais. Assim, iniciou uma licenciatura em História e o doutorado em Ciências Sociais (UFRN). Tem voado nas asas da literatura, repousado nos aromas multicores da poesia e mergulhado nas profundezas do fascínio da Vida que se manifesta na poética do presente. Amante da natureza, é um buscador de maravilhas intangíveis e do sublime guardado nas reconexões orquestradas pelo Tempo.


chamada para material artístico Abrangência | A Revista Raimunda oferece um espaço para a divulgação de trabalhos de artistas, o que quer que estes sejam e quaisquer sejam os seus campos, concedendo-lhes total liberdade sobre a obra a ser publicada. Extensão | Não há limite de páginas para as obras, desde que a extensão de uma obra não comprometa a edição da revista. Ocupe o quanto quiser da Raimunda. Sugestão temática | Cada edição conta com uma sugestão temática, que tem a intenção apenas de agrupar tematicamente algumas das obras publicadas na edição em questão, sem, no entanto, limitar as demais; ou seja, permanece a total liberdade do artista na escolha do tema do material a ser enviado. Aquele que estiver seguindo a sugestão de determinado número precisa apenas indicá-lo junto ao envio do material, com vista à organização da revista. A sugestão temática da 14a edição é GERMINAR. O prazo de envio para a Raimunda 14 termina em 14 de NOVEMBRO de 2021. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: revistaraimunda@gmail.com. ----------------------------------------


chamada para material artístico Encarte Raimunda Manifesta O encarte, que vem a acompanhar algumas das edições da revista, nasceu para suprir uma demanda de artistas (o que quer que estes sejam) interessados em publicar obras mais extensas na Raimunda, que vem se caracterizando por circular trabalhos mais breves. Portanto, o encarte se destina a trabalhos artísticos que destoam da extensão dos até então divulgados pela revista, por precisarem, pelo menos a princípio, de um percurso mais longo de leitura/observação. Ele visa a atender a tal demanda, e, apenas quando esta se fizer presente, haverá um encarte acompanhando determinada edição. Também aqui, o autor é o responsável pelo conteúdo e pela correção de sua obra. Interessados em participar de tal maneira em alguma edição devem entrar em contato dentro do prazo de envio da mesma. Observação - Apesar de contar com edição impressa, o principal meio de circulação da revista é o virtual. Os editores não se comprometem a enviar cópias impressas para os colaboradores por correio, pois dependem da disponibilidade de recurso para tanto (mesmo assim, sugerem que sempre que haja o interesse em ter as edições impressas, o leitor/artista entre em contato para saber se no momento há a disponibilidade de envio). Já nas cidades sede, as edições impressas estarão sempre disponíveis enquanto houver estoque. A Revista Raimunda é gratuita e sem fins lucrativos.


expediente Revista RAIMUNDA - Esta publicação é independente. ano 8 | número 13 | 2020 Editores Bruno Nepomuceno Clayton Marinho Diego Guimarães Jéssica Barbosa Realizadores da décima-terceira edição Clayton Marinho, Diego Guimarães e Jéssica Barbosa. Diagramação e arte Clayton Marinho Capa e contra-capa Clayton Marinho sobre obra ‘Acidente de carro em verde’ de Andy Warhol Sedes Belo Horizonte – Minas Gerais Natal - Rio Grande do Norte João Pessoa - Paraíba Site revistaraimunda.wix.com/revistaraimunda Contato revistaraimunda@gmail.com cada autor foi responsável pelo conteúdo e correção de seu próprio texto.



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.