Revista Foco 205

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ibaneis

foi um marco em minha carreira e atraiu muitos clientes. A veia empreendedora de minha esposa também me ajudou muito na captação de clientes. Muitos sindicatos e associações de servidores públicos, principalmente do Poder Judiciário, passaram a me contratar como advogado. Sempre atuei e até hoje atuo nas áreas de Direito Administrativo e Trabalhista.

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O senhor já foi candidato à presidência da OAB e quase ganhou. O senhor acha que agora chegou a sua vez? Tudo na vida tem a hora certa e o momento oportuno. Creio que chegou a hora de eu poder contribuir para levantar a OAB, dar mais destaque ao profissional advogado, pois sei das dificuldades pelas quais passam. Sempre quis e quero ajudar os advogados antigos e a nova geração que vem com força total. A Ordem é uma instituição forte, por isso precisa de muitas melhorias. Fui candidato uma vez e não desisti. Estou aqui novamente e quero oferecer meu trabalho e todo o meu esforço para promover coisas boas na OAB. Já quase ganhei uma eleição. No dia 26 de novembro, se eu for o escolhido, terei a oportunidade de iniciar uma gestão realmente focada nos advogados e nos cidadãos como um todo, sem comprometimentos políticos.

Um ponto que gosto de dar destaque é a independência em relação aos Poderes Constituintes. A OAB sempre esteve na vanguarda das principais lutas e debates. Hoje a vinculação política da atual direção não permite isso. Tantos temas importantes a serem debatidos e expostos, como a insegurança que vivemos com a violência de Brasília, a cracolândia nas ruas, entre tantos outros problemas que são abafados. Nós, advogados, precisamos participar desses debates, propor soluções, mostrar nossa força Quais são suas críticas em relação à OAB hoje? O que posso dizer é que a atual diretoria pecou muito. Foi uma gestão equivocada, que olhou para trás e não para frente. Promoveram o maior reajuste da anuidade da OAB. Além disso, são extremamente políticos e se esquecem das reais necessidades dos advogados e da sociedade. Não gosto de falar dos erros passados, mas é impossível não mencioná-los. Fazer propaganda é muito fácil, mas cumprir o que realmente precisa ser feito exige garra e determinação. Olha só como são contraditórios. Prometeram a não reeleição e olha só o que está acontecendo hoje. E os estacionamentos? Não foram construídos. É só ver

na prática o que tem ocorrido para se ter certeza do quanto estão equivocados na gerência da OAB. Nos últimos três anos, a OAB deixou de ser independente e tem sido guiada por interesses pessoais, políticos e partidários. Tornou-se uma entidade distante dos advogados e de suas lutas. Quero reverter esse quadro. Quais são suas principais propostas? A principal é valorizar o advogado. A categoria precisa ficar unida e ser tratada como uma verdadeira corporação na defesa de seus interesses. Chegou a hora de profissionalizar a Ordem em várias frentes de trabalho. Prezo pela constante campanha de valorização dos honorários de sucumbência; pela redução das anuidades, sem reajustes durante minha gestão. Quero criar a Biblioteca do Advogado, reestruturar a Caixa de Assistência, entre tantas outras prioridades. Para mim, é importante reacender a chama da classe, defender o livre e correto exercício profissional e zelar pela qualidade dos serviços prestados à sociedade. Trabalharemos dia e noite, incansavelmente, pela defesa das prerrogativas da profissão, com minha atuação direta.


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