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Os benefícios do exercício físico para diabéticos – A empresária e pro-

cuidados

fissional de educação física Cristina Calegaro, à frente da Vital Recor – Saúde e Reabilitação, acredita na manutenção da saúde de pacientes com diabetes com o auxílio de exercícios específicos. “A atividade física é primordial na obtenção de um bom controle do açúcar sanguíneo em diabéticos do tipo 1, especialmente quando o mesmo resultado pode ser conseguido com administração de insulina”, explica ela. A prática de exercícios aumenta a queima de açúcar pelos músculos e faz com que menos insulina seja exigida para manter a função, além de aumentar a eficiência cardíaca e respiratória. Na Vital Recor o paciente realiza uma entrevista bem completa, com a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico exato da doença. Por meio dessa conversa se constata se o aluno possui outra patologia ou até se é uma pessoa sedentária. Logo após a avaliação, uma série de exercícios é passada. “Começamos com alongamentos, vamos para a parte aeróbica, exercícios resistidos e passamos ao alongamento novamente. A familiarização do treino deve ocorrer no início do programa e o processo de progressão pode durar entre duas a quatro semanas. É um trabalho que deve ser realizado no mínimo três vezes por semana”, desenvolve Cristina. É importante que o aluno não altere a sua dieta nos dias de atividade física, a menos que seja absolutamente necessário,

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“Atividade física pode aumentar a sensibilidade à insulina, sendo benéfica para o corpo”, diz Cristina

e Cristina chama atenção para outros fatores que devem ser levados em consideração, tais como: o horário do dia em que o exercício é realizado; a duração e a intensidade; o nível exato de glicose sanguínea antes e depois do exercício; o nível de condicionamento físico, independente do diabetes, e ainda o tipo e a dosagem da insulina injetada.

Diabetes e o Distrito Federal (XVIII Congresso da SBD) – Para a endocrinologista Hermelinda Cordeiro Pedrosa, a maior dificuldade enfrentada por pacientes de diabetes no Distrito Federal é o escasso número de especialistas e de clínicos com uma capacitação mais ade-

quada. “Na Europa e nos Estados Unidos, a Diabetologia é uma subespecialidade da Endocrinologia, mas ainda não é reconhecido pela Associação Médica Brasileira. Felizmente, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) tem procurado incentivar a área de atuação específica ao longo dos seus 40 anos de existência, por meio de 19 departamentos”, explica Dra. Hermelinda. E prova desse incentivo é a realização do XVIII Congresso da SBD 2011, evento que acontecerá em Brasília, entre os dias 19 e 22 de outubro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Engajada, Hermelinda ocupa o cargo de presidente do Congresso, que está mais semelhante aos Congressos Europeu e dos Estados Unidos para o mesmo tema. “São mais de 62 atividades preparadas para os profissionais de saúde como médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, educadores físicos, psicólogos e assistentes sociais, além de um fórum gratuito para a população. Teremos também temas interligados a outras entidades – obesidade, metabolismo ósseo, geriatria, ginecologia e obstetrícia – que refletem a ampla variedade de discussão pretendida”, conclui. AgrAdecimentos: thaíza dias / Vital recor – saúde e reabilitação (61) 3242-2157 / consultório de endocrinologia nely Queiroz (61) 3245-1526 / dra. Hermelinda cordeiro Pedrosa: XViii congresso de diabetes 2011 http://www.diabetes2011.com.br/


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