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OPINIÃO - Rafael Mansur Esperamos mais desta vez, governador

RAFAEL MANSUR Advogado, vice-presidente do PL em Pelotas

(...) o Governante não pode precarizar os serviços prestados à população, ferindo de morte os direitos essenciais dos cidadãos. Assim, para bem servir o povo e atender as demandas do desenvolvimento, o governante deve entregar todo o seu potencial, fazendo uma reanálise de suas decisões equivocadas

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ESPERAMOS MAIS DESTA VEZ, GOVERNADOR

Opoder público exerce função preponderante na gestão da riqueza produzida pelas empresas, indústrias, agronegócio, dentre outras atividades essenciais para o desenvolvimento e crescimento econômico da população. Quando se fala em desenvolvimento e crescimento é de bom alvitre esclarecer as diferenças entre os dois. Enquanto o primeiro é caracterizado pelas melhores condições de vida dada às pessoas, medido pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o segundo pode ser vislumbrado pelo aumento do PIB de determinada região. Nesta senda, o Estado deve ter atenção voltada para todas as regiões do Rio Grande do Sul, não somente pelas regiões mais industrializadas. Todas necessitam do retorno dos recursos ou da riqueza gerada e administrada pelo ente público. A representação política é um dos fatores responsáveis pela boa administração e pela distribuição da verba pública. Quando qualificado, maior é o número de representantes nas Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados, maior a possibilidade de uma gestão pública eficiente. A bem da verdade, o governante deve se embasar sempre no princípio da eficiência, consagrado no Artigo 37 da Constituição Federal. Na política não há mais espaços para a incompetência ou para a malversação dos recursos públicos. Pelotas (re)elegeu um governador que, apesar das promessas, pouco tem se preocupado com a melhoria na qualidade de vida dos seus conterrâneos. O desprestígio do funcionalismo, como aconteceu no Governo Leite, prejudica sobremaneira os cidadãos, lato sensu. Justamente porque a grande massa precisa da figura do Estado na sua vida, assim denominado "Estado Paternalista". Por exemplo, para se ter acesso a serviços de qualidade em educação, saúde, segurança e transporte público, além de qualidade de vida e bem-estar, o governante não pode precarizar os serviços prestados à população, ferindo de morte os direitos essenciais dos cidadãos. Assim, para bem servir o povo e atender as demandas do desenvolvimento, o governante deve entregar todo o seu potencial, fazendo uma reanálise de suas decisões equivocadas.

Em razão do fisiologismo político (quando há a ausência de ideologia, o político é movido pelos interesses pessoais, sobrepondo-os ao interesse público), vimos um governo que correu do Rio Grande inúmeras empresas e indústrias. Dentre elas, a Pirelli, Taurus, calçadistas e outras de distribuição, como o Mercado Livre.

Poderíamos, ainda, falar no retardo do crescimento econômico causado pelos altos preços dos pedágios na metade Sul e no aumento do número de praças, mas, deixaremos para outra oportunidade.

Esperamos mais desta vez, governador.

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