Revista Endorfina 20 - Especial Olimpíadas

Page 70

Entrevista

aquatica Direto de fábrica, acessórios para Fitness, Pilates, Musculação, Artes Marcias, Yoga, Natação, Hidroginástica, Hidroterapia. Confira em nosso site.

mo, dar condições para que esse menino possa treinar, receber um salário e se desenvolver. Cigano foi lavador de prato, mas caras como ele, Anderson Silva e (José) Aldo não aparecem toda hora. Eles são diferenciados. Revista Endorfina: Um tema polêmico no mundo do MMA é o uso das cotoveladas durante a luta. Qual é sua posição sobre o assunto? Popó: Eu vou fazer um projeto para limitar a cotovelada no chão. É um negócio covarde e que choca quem está assistindo. Aquilo que teve na luta de (Antônio Silva) Pezão foi absurdo, ele perdeu por que o sangue o atrapalhou. Sou contra a cotovelada no chão, mas em pé acho bonito ver uma giratória de Jon Jones, por exemplo. Aquilo faz parte do espetáculo e é pura técnica. Revista Endorfina: Você se considera o maior pugilista brasileiro de todos os tempos? Popó: Depois de quatro títulos mundiais, um cartel de 41 lutas e 39 vitórias, eu acredito que estou entre os grandes. Atribuo tudo que conquistei na minha carreira a minha força de vontade. Revista Endorfina: Pretende voltar a trabalhar com o boxe, ter um cargo técnico? Popó: Hoje eu atuo mais como apoiador. Não tenho pretensão de ser técnico. www.revistaendorfina.com.br

Quero ajudar a promover o boxe com o meu nome. Hoje, estou apoiando meu sobrinho, Vitor Freitas. Revista Endorfina: Em quem você se espelhava quando começou? Popó: Em tudo o que eu fazia dentro do ringue, pensava que seria a minha última vez. Então dava o meu melhor sempre. Lembrava as dificuldades da minha vida e quanto ralei para chegar até aquele momento. Se meu adversário me venceu é porque estava melhor preparado do que eu, mas não podia deixar ele ser melhor que eu. Revista Endorfina: Mas nunca teve um ídolo? E nos dias de hoje? Popó: Nunca tive muitos ídolos para me espalhar, até porque no Brasil somos carentes de ídolos. No boxe, gostava do Sugar Ray. Hoje gosto de Neymar. Admiro a maneira como ele é, o que faz dentro de campo e as declarações dele. É um menino de muita personalidade. Revista Endorfina: O que falta ao Brasil para que possamos produzir novos ícones do esporte, como é o Popó no boxe? Popó: Não temos muitos ídolos no nosso país porque falta as pessoas acreditaram e as empresas investirem. Rapaz, sempre tivemos bom material humano, mas precisa saber trabalhar. Podem surgir novos Popós, sim, mas demora um pouco.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.