cular interfere na pressão intra-abdominal e dificulta o retorno venoso. A conseqüência é o aumento da pressão arterial e, em alguns casos, o surgimento de varizes. Para minimizar esse problema, existe a respiração passiva, ou seja, expirar na fase concêntrica. Assim, quando os músculos se contraírem para fazer o movimento, o pulmão estará vazio facilitando a circulação sanguínea. Agora, quem nunca sentiu uma tremenda dor de cabeça e uma leve tontura durante uma atividade física de ritmo intenso? Esses são sintomas da hiperventilação, um fenômeno que acontece exatamente pelo excesso de ar que é inspirado. “Quando isso acontece, o melhor a fazer é diminuir o ritmo respiratório e soltar mais ar do que o que foi puxado, como se estivesse esvaziando um balão”, ensina Eloy. A qualidade do ar, as mudanças climáticas e até mesmo o humor interferem no treinamento. O tempo seco faz com que a qualidade do ar fique ruim, com umidade baixa e aumento da poeira e poluição. Assim, quando o
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ar chega aos alvéolos, ele tem uma absorção limitada, dificultando a prática do exercício físico. Para compensar a baixa umidade do ar, o organismo utiliza a água ingerida, por isso, é preciso beber uma quantidade maior de líquidos durante a prática de atividades esportivas. Os gases tóxicos dos carros também são inimigos de quem prefere fazer exercício ao ar livre, porém, com o tempo, a poluição pode causar processos alérgicos, como asma e rinite. No futuro, o problema pode se transformar em uma doença respiratória mais grave. A dica para quem não dispensa caminhadas ou corridas nas ruas, é exercitar-se por volta das 6 horas da manhã, quando ainda não há tantos carros. Além da poluição, malhar ao ar livre exige uma série de cuidados especiais, entre eles, sempre andar ou correr no sentido contrário ao fluxo de veículos e redobrar a atenção com os buracos nas calçadas. Seguindo as dicas da Endorfina, com certeza você terá mais sucesso no seu treinamento. Fique atento à respiração e aos horários e locais de treino. Agora, é só começar. Boa sorte!
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Respirar corretamente - O ideal é inspirar pelo nariz, que tem mecanismos para filtrar o ar e permite uma ventilação mais eficiente e segura; - Para expirar, o melhor é utilizar a boca, o que torna a troca de ar mais rápida, já que a boca é bem maior do que as duas narinas; - Quando o esforço é grande, a tendência é inspirar também pela boca. Quando isso ocorre, o ideal é diminuir o ritmo e respirar profundamente, contando até cinco, para voltar a inspirar pelo nariz e expirar pela boca; - Um dos pontos mais importantes é o equilíbrio entre a quantidade de oxigênio colocada na circulação sangüínea pela respiração e o gasto desse oxigênio. Uma dica é equilibrar pelo número de passadas: quatro para inspirar, outras quatro para expirar.