25 abril 50 anos fotos de João Marques Valentim
edição n61 março 2024
25 de Abril de 1974:
O Dia da Liberdade e os Desafios Pós-Revolucionários
No dia 25 de abril de 1974, Portugal testemunhou uma viragem histórica com a Revolução dos Cravos, que derrubou o regime ditatorial do Estado Novo e abriu caminho para um processo de democratização. No entanto, os anos seguintes à revolução foram marcados por um período conturbado conhecido como Processo Revolucionário em Curso (PREC).
O PREC foi caracterizado por uma intensa atividade política, social e económica, com várias fações e ideologias competindo pelo poder e influência. Uma das principais controvérsias foi a tentativa de instaurar
uma ditadura comunista em Portugal, liderada principalmente pelo Partido Comunista Português (PCP) e por setores mais radicais das Forças Armadas.
Essa tentativa de implementação de um regime comunista levou a uma série de conflitos e confrontos políticos, sociais e militares. As nacionalizações de várias empresas e indústrias, a reforma agrária e a pressão dos movimentos sindicais foram algumas das medidas adotadas durante esse período, causando instabilidade e polarização na sociedade portuguesa.
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No entanto, a democracia prevaleceu, em grande parte devido à resistência das forças moderadas e democráticas, bem como ao apoio popular à manutenção da liberdade e da democracia. O processo culminou com a aprovação de uma nova Constituição em 1976 e a realização de eleições livres e democráticas.
Apesar dos desafios enfrentados durante o PREC, Portugal emergiu como uma democracia estável e consolidada, abrindo caminho para uma integração mais profunda na Comunidade Económica Europeia (CEE) e para um período de crescimento económico e desenvolvimento social.
O 25 de abril de 1974 continua a ser uma data de celebração e reflexão em Portugal, lembrando-nos da importância da liberdade, da democracia e da resistência contra todas as formas de opressão e autoritarismo. É
preciso não esquecer que a democracia é um processo contínuo que requer vigilância e participação ativa de todos os cidadãos.
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O 25 de Abril em Cascais
Aconteceu em Cascais algumas das principais reuniões do Movimento dos Capitães, o Movimento que, depois de oito meses de intensa atividade conspirativa, a 25 de abril de 1974, poria fim a 48 anos de ditadura. Este Movimento – inicialmente designado como Movimento dos Capitães, posteriormente renomeado Movimento dos Oficiais das Forças Armadas (MOFA) e rebatizado como Movimento das Forças Armadas (MFA) – seria um ator político fundamental da construção da democracia portuguesa.
4 de Novembro de 1973:
Reunião da Casa da Cerca, São Pedro do Estoril
Reunião do Movimento dos Capitães (alargada a tenentes-coronéis e outras patentes mais altas) na Casa da Cerca, S. Pedro do Estoril. Participam 45 oficiais representantes das principais unidades do país, a quem se pede que auscultem as suas unidades sobre as vias a prosseguir: Conquista do poder para, com uma Junta Militar, criar no país as condições que possibilitem uma verdadeira expressão nacional (democratização); ou, legitimação do Governo, através de eleições livres, devidamente fiscalizadas pelo Exército, seguindo-se um referendo sobre
o problema do Ultramar; ou, em alternativa, utilização de reivindicações exclusivamente militares, como forma de alcançar o prestígio das Forças Armadas e de pressão sobre o Governo, com vista à obtenção da 2ª hipótese. Inicia-se assim uma segunda fase do Movimento, marcadamente política. O tenente-coronel Luís Banazol faz uma intervenção ousada: «Não tenhamos ilusões: o governo só sai a tiro e os únicos capazes de o fazer somos nós, mais ninguém!».
5 de Março de 1974: Reunião em Cascais, no ateliê do arquiteto Braula Reis, Cascais
Compareceram 197 oficiais em representação de 600. Os Capitães assumem como irreversível a opção pelo Golpe de Estado, determinam um reforço da sua organização e fazem aprovar “um projeto político consubstanciando os grandes objetivos do Movimento”, contaria Otelo Saraiva de Carvalho em «Alvorada em Abril». Intitulado «O Movimento, as Forças Armadas e a Nação», o documento foi lido por Melo Antunes e subscrito por 111 dos presentes. Aprovou-se ainda a necessidade de escolha de chefes para o Movimento, tendo o Exército ratificado os nomes de Costa Gomes e de António de Spínola.
Rosa Espanca
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Entrevista: Marques Valentim
- um fotógrafo dentro das imagens -
“Aprende a nadar, companheiro Que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui Maré alta, maré alta, maré alta, maré alta.”
Sérgio Godinho
Provavelmente, não ouviu falar de Marques Valentim porque a sua verdadeira modéstia não gosta das luzes da ribalta. Todavia, são deles as imagens mais icónicas de Portugal pós- revolução dos Cravos. No dia 25 de abril de 1974 estava em Cascais, mas não foi a Lisboa registar o furacão revolucionário porque “não tinha máquina fotográfica na altura”. Gozava de um mês de férias, depois de ter estado na guerra colonial a cumprir o serviço militar como todos os jovens na época.
É na tropa que tira o curso de Fotografia e Cinema, nos Serviços Cartográficos do Exército, em Lisboa. Começou a fotografar para o Exército em 1971 e um ano depois é mobilizado para Moçambique, como furriel miliciano fotocine. Escolheu Nampula onde estava o destacamento de fotografia e cinema. Aí, uma das suas missões era fotografar o material de guerra apreendido ao inimigo. Todo o
material fotográfico que até então usava pertencia ao exército.
Por isso, quando regressou a Portugal, e a Cascais, no dia da revolução, optou por ficar em casa com os amigos a ver os diretos da RTP, o único canal televisivo na época.
Encontramo-nos com Marques Valentim nos jardins da Casa das Histórias Paula Rego, num início de tarde primaveril, a convidar à descontração e à conversa. Ficámos surpreendidos pelo seu espólio fotográfico, em grande parte desconhecido e por classificar e catalogar. Valentim esteve nos momentos mais marcantes do Portugal pós-revolucionário e fotografou todas as personalidades relevantes ou que, mais tarde, viriam a tornar-se ícones de uma época. Podia fazer-se um livro, ou melhor, uma obra com vários volumes, sobre a História recente do país, tudo documentado com os milhares de negativos e fotografias que “tem lá por casa”.
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SEKRETA
Por ironia do destino, apesar de não ter sido um “fotógrafo de 25 de abril”, é uma das suas fotografias que ilustram as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril. Como é que isso aconteceu?
MARQUES VALENTIM
Não sei a data exata em que fotografei o capitão Salgueiro Maia (que comandou as tropas no cerco ao Terreiro do Paço e depois ao Quartel do Carmo). Sei que a imagem foi registada, anos mais tarde, quando Ramalho Eanes era o Chefe do Estado Maior do Exército (algures entre 1975 e 1976) visitou a Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Quando fiz a fotografia, escolhida pela Comissão para as Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o Salgueiro Maia não representava nem de perto, nem de longe o que depois viria a simbolizar. Fotografei-o no âmbito dessa visita do General Ramalho Eanes e isso é que era, na verdade, a notícia.
SEKRETA
Nem lhe passava pela cabeça a importância que viria a ter esse seu registo?
MARQUES VALENTIM
Sim, podemos dizer que há uma ilação a tirar que é a importância de olharmos para trás porque nunca sabemos como é que a história e, sobretudo, o futuro irá classificar uma determinada imagem e a sua importância. Podia ter só apanhado o General, mas o Capitão Salgueiro Maia estava ali no enquadramento, com o Eanes de perfil. E disparei. Muitos anos mais tarde soube que tinha uma fotografia diferente de um ícone de um dos momentos mais marcantes da história do país. É uma fotografia rara de que gosto muito. Tem tudo a ver com a personalidade de um dos heróis da Revolução dos Cravos que até à sua morte não lhes foi dado o devido valor.
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SEKRETA
O Valentim esteve nos episódios mais marcantes do período pós-revolucionário e eternizou vários momentos memoráveis e irrepetíveis. Tinha noção na época que estava a documentar com imagens a história de uma nação?
MARQUES VALENTIM
Em junho de 1974 fui contratado pela Agência Europeia de Imprensa a ganhar cinco contos por mês (ordenado mínimo na altura). Passava os meus dias e até as minhas noites a fotografar. Foi aí que comecei a registar imagens que se tornaram emblemáticas como a do Presidente Costa Gomes ao megafone e, ao lado, Costa Martins (ministro do governo de Vasco Gonçalves) com a mão no ouvido. Quando estava ali, dentro dos acontecimentos, a minha preocupação era
fotografar tudo. Até porque os rolos permitiam no máximo tirar 36 fotografias. Não é como agora que não temos limite de disparos. As coisas tinham de sair bem e nunca sabíamos como tinha corrido o trabalho, até à revelação. Depois dos rolos revelados escolhia as fotografias já com algumas preocupações estéticas, de enquadramento, etc. Houve muitas pessoas que quando as fotografei eram quase desconhecidos e que depois se tornaram ícones, não só políticos, como Mário Soares, Francisco Sá Carneiro, Freitas do Amaral, mas também escritores, pessoas das artes e do espetáculo. Tenho fotografias de todos os primeiros-ministros desde o 1º governo pós-revolução até ao António Costa. O mesmo com todos os presidentes da república e primeiras-damas. Fotografei anónimos em reportagens como o incêndio do Chiado ou o grande terramoto dos Açores.
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SEKRETA
Esteve nos órgãos de comunicação mais emblemáticos como “A Luta”. O “Correio da Manhã”, “Portugal Hoje”, o semanário desportivo “Off-Side”, o “Comércio do Porto”, “Tal&Qual”… um currículo impressionante!
MARQUES VALENTIM
Nesse tempo trabalhava-se de dia e de noite e ganhava-se pouco. Acabei por me casar e ter filhos e de assumir responsabilidades familiares. Mas, nunca estava em casa. Era uma frustração para qualquer esposa que sonhava em ter um marido a trabalhar num banco (risos). Corria o país de norte a sul atrás das notícias. Torneime, então, o primeiro editor de fotografia do Correio da Manhã. Foi quando comecei a fotografar Tauromaquia. No Correio da Manhã dava-se muita
importância ao tema, até havia uma Corrida Correio da Manhã todos os anos no Campo Pequeno, em Lisboa. Foi aí que tirei fotografias do ponto de vista estético muito fora da caixa. Até aí fotografava-se sempre tudo da mesma maneira, aquilo era uma chatice, só mudava o cavaleiro. Peguei na Tauromaquia pelo lado plástico. Tornei-me conhecido na área, até em Espanha. Isto antes de ser politicamente incorreto fotografar corridas de touros. Quando fiz uma exposição num restaurante houve pessoas que deixaram de lá ir, enfim…
SEKRETA
Com uma vida dedicada ao fotojornalismo, passou por todas as fases da fotografia e as mudanças técnicas e tecnológicas associadas. O que é que é diferente hoje na arte de fotografar?
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MARQUES VALENTIM
É tudo diferente. Quando passámos para o digital foi como começar do zero. Tive de aprender tudo de novo, desde fotografar à edição. Lembro-me que no início do digital, andava com cábulas para todo o lado, nomeadamente, no Photoshop. Mas, adaptamo- nos e hoje há muito mais liberdade para fotografar. Não temos de atender aos custos dos rolos e das revelações. Podemos ver instantaneamente como é que vai ficar a fotografia. Podemos disparar à toa e ver o que é que dá. Mas, eu nunca precisei de muito material, apostava em lentes luminosas e era muito minimalista no que toca a material fotográfico. O que eu sempre gostei foi da fotografia de proximidade. Fotografar as pessoas que sabem que as estou a fotografar. A olharem para o fotógrafo.
SEKRETA
Sabemos que tem imenso material por catalogar e referenciar em sua casa nas Fontaínhas, mas, ainda assim, tem algumas exposições na
agenda… pode falar-nos um pouco dessas exposições?
MARQUES VALENTIM
Já fiz cerca de meia centena de exposições em Portugal e no estrangeiro, a última das quais foi a “E Depois do Adeus” que esteve em Albufeira, no Algarve. É uma exposição documental de fotojornalismo com as personalidades que marcaram a História do país após o 25 de abril de 1974. Essa exposição vai ser reposta em Albufeira, a partir de 4 de abril, na Galeria Poeta Samora Barros. “E Depois do Adeus” vai andar por Lisboa também, enriquecida com mais algumas fotografias que são uma homenagem a Mário Soares. A partir de 5 de abril pode ser vista na Galeria de Arte da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa. Depois de 15 de abril, vai estar outra exposição “Memórias de Abril”, em Portimão, na Casa Manuel Teixeira Gomes. Nesta, para além da exposição interior, vão ser instalados outdoors luminosos com fotos em destaque. Estão, é claro, todos convidados desde já.
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Uma das suas fotografias mais emblemáticas foi produzida no estúdio da Foto Cine, em Nampula, à noite (sem conhecimento dos meus superiores). Esta imagem, uma pomba branca em cima de uma bota da tropa engraxada, era na altura em que foi feita muito subversiva. O que é que o levou a fazer essa imagem e a recria-la de novo, recentemente?
MARQUES VALENTIM
Este secretismo tinha a ver com o facto de não vivermos em Liberdade, uma vez que o 25 de Abril iria acontecer 2 anos depois. Feita a fotogra-
fia e depois de revelar os negativos, guardei-os religiosamente comigo até vir para a Metrópole, o que aconteceu uns dias antes do 25 de Abril de 1974. Ainda naquela noite, passei junto a um quintal arborizado e deixei a pomba em liberdade. Entretanto, e face aos acontecimentos atuais, a invasão da Ucrânia pela Rússia, resolvi “vestir” a Pomba da Paz com a bandeira da Ucrânia. A Paz no Mundo é o meu maior desejo - STOP THE WAR –PAREM A GUERRA, JÁ! O meu lema agora e sempre é “ A PAZ E O AMOR DEVEM ESTAR SEMPRE DE MÃOS DADAS!”. É a minha mensagem que fecha a exposição “E Depois do Adeus!”.
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Viver Abril em Cascais 2024 - 50 anos do 25 de Abril
Há 50 anos, o povo saiu à rua apoiando os militares de abril resultando na instauração da democracia. Cascais associa-se às comemorações que decorrem em todo o país, destacando os momentos históricos onde as gentes locais fizeram a diferença. Explore a programação das comemorações do 25 de abril em Cascais, iniciadas no final de 2023 e celebre não apenas a libertação histórica, mas também o caminho que a nação trilhou em direção a um futuro mais livre e promissor.
DESTAQUE: Desfile de Bandas
Filarmónicas na Baía de Cascais. No dia 25 de Abril, a partir das 10h00, a Baía de Cascais é palco da atuação de sete bandas filarmónicas do Movimento Associativo Cultural e Recreativo do concelho. Venha assistir e apoiar o movimento associativo cujo papel na divulgação da cultura e da cidadania têm sido fundamentais na consolidação da democracia. Na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, Cascais apresenta uma variedade de eventos e iniciativas abertas ao público. Consulte abaixo e faça parte!
EXPOSIÇÕES:
05 de março a 30 de abril:
“De 1974 a 2024”: a evolução do livro infantil" – exposição de livros infantis na Biblioteca Infantil e Juvenil do Parque Marechal Carmona, de 3.ª
feira a sábado, das 10h30 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (exceto feriados).
06 de abril a 04 de maio:
“A vida saiu à rua num dia assim” –Exposição de fotografias de Jorge Castro, tiradas nos dias 25 de abril e 1 de maio de 1974, inauguração dia 5 de abril, às 18h30, na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana de 3.ª feira a sábado, das 10h00 às 18h00 (exceto feriados).
09 de abril a 04 de maio:
“O 25 de abril contado às crianças”, Exposição de livros infantis sobre o 25 de abril e os valores que defende, na Biblioteca Municipal de Cascais, Casa da Horta da Quinta de Santa Clara, de 3.ª feira a sábado, das 10h00 às 18h00 (exceto feriados).
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Fotos: CMC
Fotos: CMC
Inscrições mediante envio de email bchqsc@@cm-cascais.pt
18 de abril a 06 de outubro:
“Manifesto”, obras de Paula Rego que desafiaram a ditadura, na Casa das Histórias Paula Rego, de 3.ª feira a domingo, das 10h00 às 18h00 (exceto feriados).
11 de maio a 01 de junho:
“Trabalhos escolares sobre 25 de Abril”- Exposição de trabalhos gráficos inspirados no 25 de abril, realizados pelos alunos do Ensino Básico ao Secundário, inauguração 11 de maio às 11h00, na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, de 3ª feira a sábado, das 10h00 às 18h00 (exceto feriados).
24 de maio a 13 de outubro:
Exposição de fotografia contemporânea “Blackout”, inauguração 23 de maio às 17h30, na Casa Sommer, Arquivo Histórico Municipal de Cascais, de 2.ª a 6.ª das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
07 de junho a 06 de julho:
Exposição Itinerante, “50 anos do 25 de abril | 50 anos de conquistas - Cascais, 1974-2024”, inauguração 6 de junho às 17h30, na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, de 3.ª feira a sábado, das 10h00 às 18h00 (exceto feriados).
11 de junho:
“50 anos do 25 de abril | 50 anos de conquistas | Cascais, 1974-2024”, inauguração da Exposição Itinerante na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, às 18h00.
PROGRAMA DIÁRIO
13 de abril:
15h30: “Ninguém podia imaginar…” - Leitura Encenada por Ana Ventura inspirada nos livros “O Tesouro”, de Manuel António Pina, e «Era uma vez um cravo», de José Jorge Letria na Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana.
18 de abril:
Homenagem a todos os Presidentes de Câmara desde as primeiras eleições autárquicas de 1976 no Cine Teatro D. João V no município da Amadora.
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20 de abril
15h00 às 15h40: “Conto Contigo!”Hora do Conto, sessão especial dedicada aos 50 anos do 25 de abril, com Contabandistas de Estórias na Biblioteca Infantil e Juvenil do Parque Marechal Carmona.
16h00: “Memórias do 25 de abril”Apresentação de resultados do trabalho de alunos da Escola Secundária Fernando Lopes-Graça, desenvolvido ao longo do ano letivo 2023/24, no Centro Cultural de Cascais.
21 de abril
09h30 às 17h00: Festa Jovem da Linha 2024 - Torneio de Futebol Juvenil no Complexo Desportivo Carlos Queiroz, Carnaxide.
23 de abril
10h30 e 14h00: Revolução de Abril recriada para os mais jovens, pelo grupo de teatro Byfurcação, na Biblioteca Infantil e Juvenil do Parque Marechal Carmona, inscrições para alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico, através de envio de email para bij@ cm-cascais.pt
24 de abril
21h00: “A Noite" - Peça de teatro sobre a noite do 25 de abril dentro da redação de um jornal lisboeta,
no Auditório do Casino Estoril.
25 de abril
21h00: “A Noite” - Peça de teatro sobre a noite do 25 de abril dentro da redação de um jornal lisboeta, no Auditório do Casino Estoril.
10h00-13h00: Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com desfile de Bandas Filarmónicas, na Baía de Cascais.
11h00 e 15h30: Teatro – Em cena: “A Liberdade saiu à rua”, na Casa das Histórias Paula Rego.
27 de abril
15h30: “Ninguém podia imaginar…”Leitura Encenada por Ana Ventura inspirada nos livros “O Tesouro”, de Manuel António Pina, e “Era uma vez um cravo”, de José Jorge Letria, na Biblioteca Municipal de Cascais e na Casa da Horta da Quinta de Santa Clara. 11 de maio
16h00: “Transformações no Espaço Rural de Cascais: 1974-2024”, conferência no Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais, Casal Saloio de Outeiro de Polima.
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Fotos: CMC
Fotos: CMC
8 de junho
15h00: Lançamento do livro “Casal Saloio de Outeiro de Polima: Roteiro” no Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais, Casal Saloio de Outeiro de Polima.
22 de junho
13 de julho
15h30: Liberdade e circulação: Portugal durante a 2ª Guerra Mundial”, 1.ª sessão do Ciclo de Conferências sobre Liberdade(s), por Margarida de Magalhães Ramalho, Arquivo Histórico Municipal de Cascais - Casa Sommer Mais informação atualizada em
15h30: “Liberdade e Repressão durante o Estado Novo”, 2.ª sessão do Ciclo de Conferências sobre Liberdade(s), por Marianela Valverde, Arquivo Histórico Municipal de Cascais - Casa Sommer
12 de outubro
15h30: “Liberdade e representações culturais atuais”, 3.ª e última sessão do Ciclo de Conferências sobre Liberdade(s), por Carlos Vargas
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Em Cascais
“Girândolas de Luz dão início às comemorações do 25 de Abril”
Num projeto artístico de Catherine da Silva, que evoca os cravos de Abril, foram colocadas as duas “Girândolas de Luz” nos dois locais onde se realizaram duas reuniões importantes durante a fase conspirativa do 25 de Abril de 1974.
A primeira foi colocada em Cascais, defronte ao nº 13 da Rua Visconde da Luz e que assinala a reunião realizada a 5 de Março de 1974, no 1º andar, no atelier do arquiteto Braula Reis, onde se reuniram 200 oficiais
em representação de mais de 600.
A segunda, foi colocada em S. Pedro do Estoril, numa rotunda onde se situava a residência da família Fonseca Ribeiro e onde se realizou uma reunião muitíssimo importante e fundamental, no dia 24 de novembro de 1973.
Esta iniciativa esteve a cargo da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, da Associação 25 de Abril e da Câmara Municipal de Cascais.
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Cerimónia de Entrega de Bolsas de Mergulho “4a Edição do projeto Mergulha Por Cascais”
A 4.ª edição do projeto Mergulha Por Cascais arrancou a 15 de março com a entrega das bolsas de mergulho, com uma comparticipação de 80% do valor para o curso PADI Open Water Diver, no Museu do Mar. Escolhidos entre centenas de candidatos, os oito selecionados destacaram-se pela preocupação ambiental que demonstraram ter nas suas cartas de motivação, para além de serem de Cascais e de terem entre os 18 e os 30 anos, que são requisitos obrigatórios.
Estes jovens integrarão a equipa de mergulhadores voluntários do Mergulha Por cascais, tendo de participar em pelo menos cinco das oito limpezas subaquáticas programadas para esta 4.ª edição. Mergulha Por Cascais é um projeto que promove a sustentabilidade dos oceanos e a consciencialização sobre a importância da preservação dos ecossistemas marinhos e na adoção de um local de mergulho na Baía de Cascais para remoção e monotorização de lixo marinho. As limpezas subaquáticas realizam-se entre abril e outubro e, para além dos mergulhadores voluntários, contam sempre com o apoio da comunidade piscatória de Cascais, que realiza o
transporte dos mergulhadores para a zona de limpeza, dos voluntários de Stand-Up-Paddle, que transportam lixo e equipamentos de mergulho para terra e mantêm o perímetro de segurança, e dos voluntário de terra, que verificam a presença de vida marinha presa nos detritos e separam, pesam e contabilizam o lixo recolhido.
O projeto promove o conceito de economia circular, contando para isso com a arte da Malha.Bvr. que transforma covos, alcatruzes e restos de armadilhas e cordas de pesca em objetos de decoração. Mergulha por Cascais é um projeto da Associação Juvenil Claro, em parceria com a Junta de Freguesia de Cascais e Estoril e a Câmara Municipal de Cascais.
Resultados da edição 2023
8 limpezas subaquáticas
2000 kg de lixo marinho recolhido
Total de 130 voluntários
59 mergulhadores voluntários, 31 eram novos participantes
71 voluntários SUP/terra (34 voluntários SUP + 37 voluntários Terra), 49 eram novos participantes.
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Freguesia de S. Domingos de Rana
“As merecidas homenagens no Dia Internacional da Mulher”
No passado dia 8 de março, a Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana celebrou o Dia Internacional da Mulher.
Um serão revestido de muita alegria, gratidão e onde foi feita uma reflexão sobre o impacto positivo e estruturante das Mulheres na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
Foi com casa cheia que o Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires recebeu esta grandiosa festa onde não faltou música e dança e onde o momento mais elevado foi a homenagem às mulheres que de alguma forma se destacaram na Freguesia.
Cidadania: Lurdes Paula;
Cultura: Alice Costa;
Desporto: Isabel Franco;
Educação: Maria José Gomes;
Empresarial: Paula Fragoso;
Saúde: Zaida Cardoso
PESSOAS HOMENAGEADAS:
Ação Social: Laura Côrte Real;
Associativismo: Anabela Luz;
Fernando Ferreira Marques, presidente deste executivo, referiu nas suas palavras do seu discurso: “No dia em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, o executivo desta Junta de Freguesia reconhece e agradece o notável trabalho que todas as nomeadas que temos aqui hoje, mas também as que tivemos nos dois anos anteriores têm demonstrado na sua atividade profissional e foram e são para nós um exemplo, merecedoras do nosso sentido reconhecimento público. A todas, muito, muito obrigado.”
Texto: Ricardo Tomé
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Em Alcabideche
“ Dia Internacional da Mulher proporciona almoço de convívio”
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a Junta de freguesia de Alcabideche, preparou um almoço convívio para as mulheres mais seniores da freguesia. E num gesto simples e singelo, foram distribuídas flores e poemas sob forma de reconhecimento e de gratidão para com as mulheres, não apenas neste dia, mas sempre, pelo papel fundamental que desempenham.
Sabia que, a ideia de criar o dia das mulheres surgiu entre o final do século XIX e o início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto?
Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional
das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras, sem contudo fixar uma data específica. As celebrações do Dia Internacional das Mulheres ocorreram a partir de 1909.
Já na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher, e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, com a finalidade de lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independentemente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.
Texto: Ricardo Tomé
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Escola do Murtal
“O comemorar do dia Mundial da Árvore”
A Escola Básica do Murtal, foi o palco de uma iniciativa verde no âmbito do Dia Mundial da Árvore! Esta ação, promovida pela União das Freguesias de Carcavelos e Parede, em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Parede, teve como protagonistas as crianças da EB1 do Murtal, em conjunto com os professores e Associação de Pais.
A plantação contou com a introdução de um Abeto e de três Carvalhos, escolhidos para embelezar o espaço escolar e proporcionar um legado natural para as gerações vindouras.
Estas espécies, conhecidas pela sua longevidade, simbolizam tanto a importância da sustentabilidade bem como o compromisso para com o meio ambiente. Nuno Alves, Presidente, e Ana Raimundo, membro do Executivo da União das Freguesias, marcaram presença na ocasião, durante a qual participaram na atividade e tiveram oportunidade de conviver com a comunidade educativa. O intercâmbio entre a autarquia e os Agrupamentos de Escolas reforça a importância da promoção de iniciativas de cariz ambiental.
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Feira das Profissões
“Um mundo de variadas possibilidades”
Não é fácil, mundo de hoje, os mais novos decidirem uma profissão. Antigamente era escolhida uma profissão para a vida. Presentemente essa ideia já não corresponde à atualidade, pois o mundo hoje é universal e são quase infinitas as oportunidades que aparecem para as profissões do futuro. A dinâmica do mundo atual proporciona a que uma pessoa possa ter mais do que uma profissão e ter várias experiências a nível profissional.
Uma iniciativa que com alguma regularidade tem lugar nas escolas, são as “Feiras das Profissões”.
Mais uma vez, o Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, em Alcabideche, desenvolveu mais uma edição da Feira das Profissões,
O executivo da Junta de Freguesia de Alcabideche marcou presença no Jardim de Infância/Escola Básica Teixeira Lopes para participar no evento. Uma experiência ímpar para dar a conhecer aos alunos, o mundo gigante de profissões e profissionais que têm como oportunidades de escolhas. As boas escolhem acontecem quando se abrem à nossa frente um mundo de possibilidades. Aqui podem começar a sonhar e a construir os seus sonhos.
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S. Domingos de Rana
“Seguem as “Quartas Consigo!””
Seguindo com a anunciada e vincada política de proximidade, o executivo da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, liderado por Fernando Ferreira Marques, dá continuidade ao seu programa das “Quartas Consigo”.
Mais uma vez foram ao encontro dos “vizinhos” da freguesia que, entretanto, tinham feito chegar à Junta os vários problemas que sentem à porta de casa.
Recentemente, foram as localidades de Matarraque, Bairro das Fa-
ceiras, Mata da Torre, Guilhermina Suggia, Cabeço de Mouro, Conceição de Abóboda e Pomar das Velhas, que receberam o executivo e técnicos da “sua” Junta de Freguesia.
Com o objetivo de ouvir, avaliar e melhorar a qualidade de vida das pessoas, foram analisados caso a caso, as várias situações, no terreno, para melhor se encontrarem as melhores soluções.
Venham mais “Quartas Consigo!”
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S. Domingos de Rana
“Projeto “São Domingos Qualifica””
Na semana passada a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana, teve início à ação de Formação em Literacia Digital, iniciativa no âmbito do Projeto “São Domingos Qualifica”, inserido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Esta primeira formação, dirigida a vizinhos inscritos na Associação de Moradores do Bairro das Faceiras, é composta por 9 sessões, e 3 módulos diferentes - Comunicação Digital, Correio Eletrónico, e Redes Sociais.
O Projeto “São Domingos Qualifica”, enquadra-se no eixo do PRR Cidadania e empoderamento de comunidades, Tipologia Ação/Medida de apoio à elaboração de diagnóstico de necessidades e desenvolvimento de programas de literacia de adultos, de aprendizagem a língua portuguesa e de inclusão digital, tem como promotor a Câmara Municipal de Cascais e a Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e como parceiro o Agrupamento de Escolas São João do Estoril.
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Jovens de Carcavelos-Parede
“Uma visita ao abrigo da Lei do Serviço Militar”
Decorreu recentemente o Dia da Defesa Nacional, no Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1), que recebeu os jovens da União de Freguesias de Carcavelos-Parede.
O Dia da Defesa Nacional (também conhecido pela sigla DDN) é uma atividade de caráter obrigatório em Portugal, que visa sensibilizar os jovens de ambos os sexos para as suas responsabilidades, deveres e direitos, enquanto cidadãos, dando a conhecer as missões e organização
das Forças Armadas. O DDN foi criado em 2004, com o fim do Serviço Militar Obrigatório em Portugal, e tornou-se um dever militar obrigatório para todos os cidadãos portugueses que cumpram 18 anos de idade, conforme previsto na Lei do Serviço Militar e respetivo Regulamento.
A visita do Presidente da União das Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Alves, foi acompanhado pelo 2º Comandante Nuno Pimpão da Divisão de Artilharia.
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SOC. RECREATIVA DE STA SUSANA E POBRAL
“Três pódios no campeonato nacional de show 2024”
A Sociedade Recreativa de Santa Susana e Pobral (SRSSP), marcou presença no “Campeonato Nacional de Show e Precisão 2024” – 100 Anos da FPP, que decorreu de 22 a 24 de março, em Lordelo, Paredes.
A competição contou com a participação de 82 equipas e mais de 800 atletas, tendo a SRSSP participado com o seu grupo intitulado “Endless Troopers”, com três quartetos nos escalões de cadetes, juniores e seniores.
Este ano, os Endless Troopers contam com mais um quarteto de formação no escalão de cadetes, tendo conseguido alcançar no seu primeiro ano de competição, o título de Campeão Nacional de Show de 2024, com o tema “O lobo mau e os 3 porquinhos”.
De igual modo, o quarteto júnior conquista este ano o 1º lugar do pódio com o tema “Aventura sem limite…de idade”, tornando-se Campeão Nacional, depois de ter alcançado no ano passado, o título de Vice-Campeão,
garantindo a sua participação no campeonato Europeu de Show que decorreu no nosso país.
Já o quarteto sénior depois de um 3º lugar no pódio no ano de 2023, volta a subir este ano ao pódio, conquistando o título de Vice-Campeão Nacional de show 2024, com o tema “Mal empregadas”.
Na sequência dos títulos alcançados, os três quartetos dos “Endlesse Troopers” garantiram a participação no Campeonato Europeu de Show 2024, que decorrerá nos próximos dias 9, 10 e 11 de maio, em Itália.
Os atletas participantes na referida competição, residentes em vários concelhos, designadamente, concelho de Cascais, Sintra, Mafra, Odivelas, Vila Franca de Xira e Alenquer, depositam toda a confiança, dedicação, perseverança, espírito de equipa e paixão pela patinagem artística, à equipa técnica da SRSSP que tem desenvolvido um trabalho exímio e de excelência junto dos nossos atletas.
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QUARTETO CADETE CAMPEÃO NACIONAL DE SHOW 2024
Tema: “O Lobo Mau e os Três Porquinhos”
Carolina Ribeiro
QUARTETO SENIOR VICE-CAMPEÃO NACIONAL DE SHOW 2024
Tema: “Aventuras Sem Limite de Idade”
Leonor Castilho
Sofia Rodrigues
Catarina Pereira
Joana Antão
QUARTETO SENIOR VICE-CAMPEÃO NACIONAL DE SHOW 2024
Tema: “Mal Empregadas”
Carolina Castro
Bárbara Faneco
Mariana Rebanda
Carolina Tilley
Em Alcabideche
“II Edição do Open Juvenil de Karate”
O Complexo Desportivo de Alcabideche foi palco para o II Open Juvenil de Karate.
Esta foi uma organização da Liga Portuguesa de Karate Do, com o apoio da Federação Nacional de Karate Portugal (FNK-P) e da Junta de Freguesia de Alcabideche, proporcionando assim as melhores condições para que o sucesso da prova, a nível nacional, seja “apreciado” futuramente além-fronteiras.
Mais de 900 atletas estiveram em competição, reunindo alguns dos melhores atletas de elite da modali-
dade dos escalões de formação.
O executivo da Junta de Freguesia de Alcabideche, liderado por José Filipe Ribeiro, esteve presente e pode testemunhar ao vivo a importância deste evento e tudo aquilo que movimenta, quer de logística, de pessoas e de uma abertura de novas perspetivas para o futuro.
Claro que o ponto mais elevado é sempre a habitual entrega de troféus e foi isso que aconteceu, em ambiente de festa e de verdadeiro desportivismo.
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Rosa Mota e Vítor Damas
“UF Carcavelos e Parede num sentido reconhecimento”
Recentemente, o Executivo da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, representado pelos Vogais Manuel Magalhães e Odete Abrantes, teve o prazer de receber a atleta campeã olímpica Rosa Mota. Uma personalidade que elevou o nome de Portugal ao mais alto patamar no panorama desportivo internacional, através das suas conquistas intemporais, nomeadamente na Maratona Feminina dos Jogos Olímpicos de 1988, em Seoul, Coreia do Sul.
O momento ficou marcado pela oferta de um quadro alusivo à obra de
arte urbana recentemente inaugurada em sua homenagem, promovida por esta União de Freguesias.
Mas este dia tinha reservado outra surpresa e prosseguiu com um gesto de reconhecimento a outra figura emblemática do desporto nacional, o saudoso Vitor Damas, que deixou um legado indelével enquanto um dos melhores guarda-redes do futebol português. A visita à antiga residência de Vitor Damas teve um significado especial, ao estender a homenagem à sua família - sua esposa, Maria Damas Oliveira, e ao seu filho, Vitor Damas
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Sociedade Musical União Paredense “Uma
“jovem” de 125 anos!”
Nasce a 4 de março de 1899 uma das associações mais importantes e com mais história de Cascais. Na Parede, a Sociedade Musical União Paredense (SMUP), tem uma larga história na formação musical, nas manifestações culturais, na ação social e no entretenimento. Para assinalar o ano redondo alunos, professores, trabalhadores, sócios e amigos aceitaram juntar se às comemorações. Uma Caminhada com Música, pelos trilhos de Almoçageme, visitas-guiadas à casa da SMUP, dando a conhecer os espaços menos conhecidos do público; 3 peças-relâmpago da Companhia de Teatro SMUP, dos mais novos aos graúdos, e ainda um mini-concerto da nossa Orquestra Juvenil foram as atividades muito participadas por todos.
Houve, ainda, espaço para as Tertúlias no Bairro #3 – um convite à partilha de alguns momentos da História da Sociedade e, petiscos e churrasco de Mister Raposo. À atuação da Banda Filarmónica seguiu-se o bailarico com o regresso dos Duo Infinito, até ao fim da noite. Em 2000, inicia-se um longo processo de requalificação do edifício da SMUP, que obrigou a que a sede estivesse fechada entre 2008 e 2013. É neste último ano que volta a ser possível usar
o piso térreo para atividades pontuais e em março de 2015 a obra ficou concluída e foi inaugurada, retomando-se as atividades regulares.
Até hoje, esta sociedade é um espaço de encontro de várias gerações e é das coletividades do concelho com uma programação mais variada. Une a juventude, e os mais velhos a jogarem às cartas, ao snooker e a jogos de tabuleiro no mítico bar. A Banda Filarmónica, com formação em 1899, tem mantido a qualidade reconhecida tanto no concelho, como fora dele.
A Companhia de Teatro da SMUP, dirigida pelo encenador Manuel Jerónimo, engloba projetos na área com a Comunidade como é o caso da Oficina de Teatro da SMUP, o Teatro Riscado, com atores e criadores profissionais e uma Escola de Teatro Juvenil. A dança, sob a égide da coreógrafa Aldara Bizarro, junta profissionais e amadores, desenvolvendo projetos artísticos na interação do contemporâneo com outras artes. É assim que a SMUP une a comunidade – com a história do passado e fazendo mais história no presente. Para o futuro, o desejo é que continue a unir gerações e a escrever mais páginas na história de Cascais.
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EMPRESAS & EMPRESÁRIOS
Eduardo Faustino - Farmacêutico de Alvide
“Curiosidade da História da Farmácia e dos Medicamentos”
Eduardo Faustino, Farmacêutico da Farmácia Alvide desde 1989 até à data. Docente convidado da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa no Departamento de Farmácia Galénica e Tecnologia Farmacêutica.
Esta rubrica da Revista Sekreta Magazine, visa dar a conhecer ao grande público elementos menos conhecidos da história e evolução da Farmácia e Ciências Farmacêuticas ao longo dos tempos.
O primeiro tema é o Museu da Farmácia em Lisboa!
Sabia que em Lisboa temos um dos mais completos e melhores museus da História da Farmácia e da Actividade Farmacêutica do Mundo?
Localizado no coração da capital portuguesa, em Santa Catarina, no Bairro Alto, o Museu da Farmácia oferece uma fascinante jornada pela história da medicina e da farmácia, desde os tempos antigos até os avanços mais recentes das ciências farmacêuticas.
Ao entrar nas instalações do Museu, situadas na sede da Associação Nacional das Farmácias em Lisboa, embrenhamo-nos numa experiência única, repleta de artigos, documen-
tos e exposições interativas que contam a evolução da farmácia ao longo dos séculos. Desde os primórdios da medicina tradicional até os desenvolvimentos modernos da indústria farmacêutica, temos assim a oportunidade de explorar cada aspecto da prática farmacêutica ao longo dos séculos e das diferentes civilizações.
Os artigos em exposição quer permanentes quer às vezes tematicamente, destacam a influência de diversas culturas na farmácia, desde a medicina antiga do Egito até as práticas da medicina tradicional chinesa.
Podemos observar ao vivo e de perto instrumentos antigos, como almofarizes e balanças de precisão, que eram usados por farmacêuticos de séculos passados.
O Museu da Farmácia também oferece uma visão detalhada dos avanços científicos que revolucionaram a farmácia, incluindo a descoberta de antibióticos e vacinas. Podemos também darmos conta dos processos de pesquisa e desenvolvimento que levaram à criação de medicamentos que salvaram milhões de vidas em todo o mundo.
Para além destes aspectos universais referidos e relacionados com
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a Farmácia e a História, O Museu da Farmácia de Lisboa é também dedicado à história e tradição da profissão farmacêutica em Portugal. Inaugurado em 1996, o museu tem também como objetivo preservar e divulgar o patrimônio farmacêutico do país. Podemos dividir de memória o museu em várias secções todas elas muito interessantes nomeadamente:
1: A evolução histórica da Farmácia desde a antiguidade até aos nossos dias com conceitos objectos de cada época.
2: A arte técnica de curar nos diferentes continentes e civilizações também com um acervo museológico respectivo .
3: Diferentes tipos de medicina ligadas às diferentes civilizações. como por exemplo:
a)Medicina Tradicional Chinesa, b)Medicina Ayurvédica
a) Medicina Ocidental com o seu processo evolutivo desde o antigo Egito, Civilização Greco-Romana, Civilização Arabe, Idade Média, Período dos Descobrimentos Portugueses, Renascimento, Alquimia Séculos XVII, XIX, Desenvolvimento da Farmácia Quimica inicios do Seculo XX, Desenvolvimento da Ciências Exactas com implicação nas Ciências Farmacêuticas e Medicina.
No acervo do Museu, é possível visualizar ainda no contexto das introduções anteriores:
1: Exposição de boticas (farmácias) inteiras do século 18 ao início do século 20, com uma ampla variedade de instrumentos utilizados na profissão, como balanças, pesos, almofarizes, pilões e recipientes frascos e recipientes de acondicionamento de drogas medicamentos e preparados galénicos.
2: Exposição Permanente “5000 anos de História”: Esta exposição abrange a história da farmácia e da saúde ao longo de 5000 anos, destacando a evolução da profissão e a contribuição das diferentes civilizações para a medicina e a farmácia. Inclui peças como a Farmácia Liberal, a Farmácia Barbosa do século XVIII, a Farmácia Pacheco Pereira fundada em 1880, e objetos de civilizações pré- colombianas, do mundo árabe, e arte tibetana de curar.
3: Coleção de Tesouros da Arqueologia Farmacêutica e da Saúde: Esta coleção é considerada um registro precioso da história da humanidade, com objetos de uso quotidiano ligados ao medicamento e ao combate à doença, como sarcófagos, unguentários, instrumentos de cirurgia, entre outros.
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4: Farmácia Portátil Romanov: Uma peça que destaca a importância dos cuidados de saúde para todos, incluindo a família imperial russa, e que reflete o contexto histórico da farmácia no Barroco
5: Exposição dedicada à Professora Odette Ferreira: Uma homenagem à cientista portuguesa responsável pela descoberta do vírus VIH-sida de tipo 2, incluindo objetos pessoais e científicos como o caderno de apontamentos e o microscópio utilizado por ela.
6: “Os Lusíadas nas Coleções do Mu-
seu da Farmácia”: Criada em 2022 para assinalar os 450 anos da primeira edição da obra “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, esta exposição temática aborda a saúde, a farmácia e as armas no período dos Descobrimentos Portugueses.
Estas exposições oferecem uma visão abrangente da história da farmácia e da saúde, desde a antiguidade até aos tempos modernos, e estão disponíveis para serem visitadas no Museu da Farmácia em Lisboa.
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AlviPneus
“Sempre a acompanhar as novas tecnologias”
Não cansa repetir que a Alvipneus tem as melhores soluções para TUDO que tenha a ver com o vasto mundo dos “pneus”. Porque tem mesmo…
Esta “jovem” empresa que já conta com 27 anos, sediada em Alvide (Cascais), tem vindo a fazer uma grande aposta em tudo o que tem a ver com “Jantes”. Umas jantes bem escolhidas, com bom gosto e exigência, depois trabalhadas por técnicos especializados, acaba sempre por ter um resultado fantástico e marca a diferença na beleza de um automóvel.
O sucesso sempre em movimento da Alvipneus, passa por fatores fundamentais e que são os pilhares desta casa com história. O profissionalismo dos técnicos e a procura de quer-
er sempre fazer mais e melhor são a chave desse sucesso, com a preocupação constante de acompanhar as novas tecnologias e adquirir novas máquinas e outro material necessário para conseguir dar resposta positiva a “todas” as solicitações.
Por exemplo, a máquina de montar pneus que impossibilita riscar a Jante e a máquina de equilibrar de precisão em 3D, como também o recente investimento para facilitar o trabalho difícil da remoção de pernos de segurança.
ALVIPNEUS
Rua do Jogo, nº 16 – Alvide – Alcabideche – Cascais
Pode ligar: 963 502 388
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Filipa Loução – Solicitadora
“Um Gabinete que ajuda a resolver problemas”
Depois de muitos anos a trabalhar num escritório de um advogado de renome, em Lisboa, onde adquiriu conhecimentos vastos e muita experiência, Filipa Loução ficou com o “bichinho” desta área e decidiu seguir com o seu projeto pessoal.
Foram 4 anos de licenciatura e mais um de estágio e em novembro de 2023 abriu o seu escritório, nas Fontaínhas, em Cascais, mais exatamente na Rua Catarina Eufémia, nº 217-A.
O facto de ser uma pessoa muito conhecida na região e também já com uma enorme carteira de clientes, fez com que o sucesso fosse alcançado rapidamente.
Muitos cidadãos não percebem bem nem sabem realmente o que é um Solicitador. Afinal o que é?
O Solicitador é um profissional liberal licenciado em Solicitadoria ou em Direito e está sujeito a inscrição na Ordem Profissional que regula esta profissão que é a OSAE – Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução.
O Solicitador representa, acompanha e aconselha os cidadãos, as empresas e as organizações públi-
cas, junto dos tribunais, dos órgãos da administração pública ou perante outras entidades públicas ou privadas, com o objetivo a defesa dos direitos que lhe forem confiados, nas áreas jurídicas, de Direito Civil, Direito Comercial, Direito do Trabalho, Direito Administrativo, Direito Fiscal, Direito Contraordenacional, Direito dos Registos e Notário, entre outras áreas.
Numa linguagem mais simples, no Gabinete de Filipa Loução, pode tratar de Administração de Bens; Heranças/Partilhas/Inventário/ Transmissão/Oneração de Imóveis; Sociedades; Autenticação de Documentos; Certificação de Documentos; Reconhecimento de Assinaturas; Procurações; Certificação de Fotocópias; Registo Predial/Comercial/ Automóvel; Cobrança de Dívidas/Injunção; Arrendamento; Família/Divórcios; Tradução de Documentos; Nacionalidade, etc.
Para áreas em que é imperativo um serviço e acompanhamento de excelência, o melhor é sempre contactar uma profissional.
Filipa Loução – Tel: 915 337 193 –email: filipaloucao09157@osae.pt
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HIBISCO - Beach Wear
“Em tempo quente, há que andar na moda!”
Bem junto ao Largo Camões, bem no centro de Cascais, este é um espaço de excelência onde “elas” podem encontrar o que procuram para fazer a diferença na moda deste Verão!
As melhores marcas estão à disposição com opções para todos os gostos e exigências: “Havaianas”,
“PAEZ”, “CIA.MARÌTIMA” e “água doce”.
Porque é Verão!
Porque é CASCAIS!
E porque se quer sentir bem e marcar a diferença.
Visite este espaço.
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PEQUENOS NEGÓCIOS
Miminhos da Nita
Peças de bijuteria, peças de decoração como arranjos de flores, suculentas e catos com temas variados.
Preços acessíveis. Entregas na zona de Cascais e envios via CTT. Visite página do Facebook e siga no Instagram: @_miminhos_da_nita
Para os adquirir poderá contatar a Mariana pelo email: miminhos. nita.2021@gmail.com
Urbana.pt
Uma marca nova que está a crescer e que se foca em personalizar hoodies pintados à mão.
Uma coisa é certa, a marca está a preparar o lançamento da sua primeira coleção!
Para entrar em contacto, basta seguir a página no instagram (@urbana.pt) e mandar mensagem privada.
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KULTURA
1o Aniversário
“Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais”
Na Freguesia de S. Domingos de Rana, tem se destacado desde sua abertura há um ano: o Centro de Interpretação do Espaço Rural. Situado no Casal Saloio de Outeiro de Polima, este museu arqueológico mergulha os visitantes na história da cultura saloia, oferecendo uma jornada pelas tradições agrícolas e pecuárias da região.
No dia 17 de março, uma atmosfera de celebração envolveu o Centro, marcando um ano de conquistas e reconhecimento. Ainda, passado pouco tempo desde a sua inauguração, já o Museu recebia o prestigiado Archello Awards 2023, onde o Centro foi laureado na categoria de “Edifício de Museu do Ano”. Um feito notável, considerando o curto período desde sua inauguração.
João Miguel Henriques, diretor do Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara Municipal de Cascais, compartilhou seu orgulho pelas realizações do Centro: “Tem sido um ano de grandes emoções porque, de facto, esta ruína, é agora um equipamento cultural de excelência, pelo menos o público tem-nos premiado muitíssimo. O Casal Saloio de
Outeiro de Polima recebeu o prémio do melhor museu do ano, do ponto de vista do projeto de arquitetura, e transformou-se num centro intergeracional, num centro onde temos acolhido, aproximadamente, 7 mil pessoas e desenvolvemos 71 iniciativas.”
Desde sua transformação de uma ruína abandonada a um ponto focal da cultura local, o Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais tem cativado não apenas os entusiastas da história e arqueologia, mas também os residentes e visitantes de todas as idades. Sua arquitetura e abordagem interativa têm proporcionado uma experiência enriquecedora, convidando os visitantes a explorar os pilares fundamentais da vida rural em Cascais ao longo dos séculos.
O sucesso do Centro é um testemunho da dedicação da comunidade de Cascais, que reconheceu o valor de preservar sua herança cultural. À medida que celebramos este primeiro ano de realizações, podemos antecipar com entusiasmo as futuras contribuições do Centro de Interpretação do Espaço Rural de Cascais para a preservação da rica tapeçaria cultural desta região tão rica em património cultural e histórico.
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Coala Festival:
“Construir pontes na Lusofonia”
O Coala Festival Portugal já foi oficialmente apresentado e vai trazer a Cascais, em junho, grandes nomes da música escrita em português. É a música a unir o lado de lá e o lado de cá do Atlântico. Músicos brasileiros, africanos e portugueses juntam-se nesta grande festa da lusofonia, com verdadeiros ícones da música a partilharem o palco com os novos artistas. Nascido em 2014 no Brasil, com o propósito de “ser um grande palco para a nova música brasileira”, como referiu Fernanda Pereira, CEO do evento, o Coala Festival terá agora a sua primeira edição portuguesa nos dias 1 e 2 de junho, no Hipódromo Manuel Possolo, precisamente no ano em que celebra uma década de existência no Brasil.
O cartaz conta com nomes como Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Carminho, BaianaSystem, Pongo, Rubel, Eu.Clides e Mayra Andrade. No entanto, mais nomes da música em língua portuguesa serão anunciados em breve. A ideia inicial que presidiu à criação do Coala Festival no Brasil mantém-se no cartaz da edição em Portugal. Juntar artistas consagrados com nomes emergentes e que representam o fu-
turo da música escrita em língua portuguesa.
“Até ao Coala, a nova geração de artistas brasileiros não tinha voz em grandes palcos. Limitavam-se a apresentar o seu trabalho em bares e casas de shows”, referiu Gabriel Andrade, que quer replicar em Cascais o que fez no Brasil. Nesse sentido, queremos “trazer ao grande público os novos nomes da música brasileira, portuguesa e africana, mas misturados com nomes que são verdadeiros ícones e, dessa mistura resultar um diálogo cultural entre passado, presente e futuro”, salientou ainda Kalaf Epalanga, responsável pela escolha do cartaz em conjunto com Gabriel Andrade.
O alinhamento do Coala Festival Portugal apresenta-se assim, nos dois dias: sábado, 1 de junho, atuarão Jorge Ben Jor, BaianaSystem, Pongo e Eu.Clides; e domingo, dia 2, Gilberto Gil, Carminho, Mayra Andrade e Rubel. Os bilhetes já estão à venda, tendo duas variantes: diário, 50 euros (ou 100, na modalidade VIP); ou um passe para os dois dias de concertos, no valor total de 80 euros (ou 160, na modalidade VIP).
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“Destinos” de Maramgoní
“Na Galeria de Arte do Casino Estoril”
A Galeria de Arte do Casino Estoril inaugurou recentemente a exposição “Destinos”, da autoria de Maramgoní. Depois de “Cenas de Lisboa” e “Lugares”, esta é a terceira mostra individual de pintura do artista plástico brasileiro no Casino Estoril.
Maramgoní nasceu em São Paulo, Brasil, em 1972. Aos 9 anos já demonstrava interesse por desenhar, com uma inata habilidade com formas e proporções, evidenciando precocemente o seu talento para a pintura. Após passar por várias linguagens encontra nas paisagens e momentos do quotidiano os seus temas de eleição. Ao longo da sua carreira, Maramgoní participou em diversas exposições um pouco por todo o mundo, tanto individuais quanto coletivas, conquistando prêmios importantes como o Prémio Especial do Salão de Belas Artes em França. A sua arte também foi reconhecida internacionalmente, com obras expostas na ONU em Nova Iorque, além de participações
em projetos emblemáticos como o Caw, Elephant Parade, Heart, Rino, Egg, entre outros. Como um dos embaixadores do projecto Non Violence no Brasil, idealizado por Yoko Ono e o artista sueco Carl Fredrik por ocasião da morte de John Lennon.
Em 2019 mudou-se para Portugal em busca de novos desafios, onde a sua trajetória artística cresceu exponencialmente tendo participado em numerosas exposições colectivas e algumas mostras individuais, nos seguintes locais: Lisboa, Porto, Braga, Penafiel, Lagos, Albufeira, Alfandega da Fé e Vila Nova de Gaia. Destacam-se as duas individuais realizadas na Galeria de Arte do Casino
Estoril e uma exposição em Lagoa, a convite da Câmara Municipal e inserida nas comemorações dos 250 anos da cidade, com a apresentação de 32 trabalhos e a edição de um livro.
A exposição está patente ao público até 13 de Maio.
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NO REINO DO GARFO
Traquitanas
“História e tradição à sua mesa”
Dispensa apresentações, com uma Cozinha Tradicional Portuguesa.
Um espaço com requinte e muito acolhedor com uma decoração que mantém e que atravessa os quarenta e cinco anos da sua história, podemos “pesquisar” nos pormenores expostos nas paredes os vários testemunhos que se prolongam no tempo.
Peixes e mariscos frescos.
Entre muitas outras sugestões, os destaques para a Paelha à Traquitanas; o Arroz de Marisco Malandrino, o Cozido à Portuguesa, a Cabidela de Galinha Pica no Chão, os Joaquinzinhos com Arroz de Feijão. Traquitanas
Rua de Cascais, 32 – Alcabideche –Cascais
Contato: 912 014 862
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Oceanos de Alvide “Soma e segue...”
Uma casa cujas paredes transpiram história e que presentemente caminha a passos largos para o sucesso.
O Oceanos de Alvide abriu portas recentemente para um novo projeto do Xavier (Júnior) e da Dri.
Com uma aposta num serviço mais vasto e qualidade nos pratos e petisco que apresenta, estas novas apostas e desafios vão de encontro aos clientes mais exigentes.
Com uma cozinha onde se misturam as cores e sabores dos pratos tradicionais portugueses e a surpreendente e vasta cozinha brasileira, temos muitas opções de escolha e de experiências capazes de surpreender qualquer um.
Na ementa fixa, tem à segunda-feira, Metade de Frango no Forno;
terças-feiras, Arroz de Pato; quartas, Dourada Grelhada; quintas, Bacalhau à Brás; sextas, Frango de Cabidela, sábados, Feijoada à Brasileira, domingos, Feijoada à brasileira e Cozido à Portuguesa. Todos os dias, o menu tem, Bitoque, Entremeada, Alheira, Maminha, Picanha, Carne de Sol, vários Filetes e Hambúrgueres, Pregos e Bifanas. Nos petiscos, destacam-se as moelas, frango à passarinho, camarão à guilho, ameijoas à bulhão pato, etc.
Outra novidade e especialidade são as Coxas de Frango e de Carne.
Com o tempo a ficar mais quente, a proposta vai para a excelente esplanada muito agradável e fresca.
Junto ao Pingo Doce e Largo de Alvide, o “Oceanos” está aberto todos os dias das 8h às 22h.
88 Sekreta Magazine
Bar do Lico
“Petiscos, snooker, setas e muito mais!”
O Bar do Lico dispensa apresentações.
Um espaço de agradáveis surpresas que existe há cerca de 20 anos, entre as Fontaínhas e o Bairro de S. José, em Cascais.
O Lico e a Teresa Trindade dirigem este projeto, sempre em movimento, sempre a querer fazer mais e melhor por todos os clientes/amigos.
“Petiscos” é a palavra de ordem.
O excelente Prego, o hambúrguer no pão ou no prato e o Bitoque.
Mas há mais:
Tiras de Pota fritas, Morcela Assada, Moelas estufadas, Pica-pau de Vaca, Farinheira Assada, Camarão frito ou cozido, etc.
Os dias mais “intensos”, são os dias de futebol. Um “spot” ideal para acompanhar as equipas favoritas e, é claro, os ditos petiscos não falta.
Para quem gosta de também descontrair, está disponível uma mesa de snooker e espaço para jogo de setas, tudo isto para os mais habilidosos.
Também uma boa notícia é estar aberto até às duas da manhã. Abre às 14h30.
Encerra à quarta-feira e ao domingo.
Fica a sugestão!
O Bar do Lico fica na Rua de Tomé, 245 Bairro de S. José. Cascais.
90 Sekreta Magazine
Restaurante Típico Aires
“Uma viagem pela Cozinha Tradicional Portuguesa”
Um restaurante que dispensa apresentações.
Uma casa que transpira história e por onde passaram já várias gerações de clientes.
Um espaço que não deixa ninguém indiferente e que numa primeira visita, a vontade é sempre de voltar.
O Restaurante Típico Aires desde há um tempo que tem vindo a fazer umas leves mudanças para ir de encontro a novos tempos e também como forma de assegurar o futuro de uma casa de referência no centro de Alcabideche.
Um interior onde sobressai o “Típico” e que salta à primeira vista
um ambiente de tradição.
Tradição no espaço, na decoração, no serviço, nas pessoas, nos pratos apresentados, numa verdadeira cozinha tradicional portuguesa.
E agora que os tempos estão a ficar mais quentes, já foi inaugurada a reabertura de uma agradável esplanada, sempre com o objetivo máximo de proporcionar todas as boas condições a todos os clientes.
O Restaurante Típico Aires fica na Rua João Pires Correia, 291, mesmo junto ao Largo de Alcabideche. Está aberto de terça a domingo.
Pode ligar pelo número: 934 108 436 ou 934 834 288
92 Sekreta Magazine
O Argentina
“Carnes de excelência e peixe “só do mar”!”
Um conceito baseado numa aposta da excelência dos peixes e mariscos e também na carne de excelência (tomahawks, bifes do lombo e picanha da Argentina).
Uma das frases que mais circula naquele espaço é: “Peixe, só do mar. Ponto!” Um ambiente intimista e ao mesmo tempo familiar que proporciona momentos que ficam na memória de quem visita esta casa. Menus especiais aos almoços. Entre muitas outras sugestões e para além do Peixe de Excelência, destacamos o Choco
Frito à Setubalense, o Tornedó, a Picanha da Argentina, os Tomahawks, e o Entrecôte. É claro que a montra dos peixes e mariscos depende sempre do que “o mar traz”. Pois, a frescura é ponto de ordem.
Rua Costa Pinto, 25, no Bairro Alcaide, Amoreira, Cascais
2f e 3f, das 12h às 15h e das 19h às 22h // 4f, só aos almoços // 5f a sábado, também das 12h às 15h e das 19h às 22h // Encerra ao domingo
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Calendário S. José
“Um “spot” fresco a visitar”
Independentemente das condições climatéricas, um espaço ideal para passar grandes momentos com um cardápio imenso de petiscos e pratos bem preparados.
Uma sala interior muito acolhedora e uma esplanada grande e muito agradável.
Nos pratos mais preparados, destacamos o Polvo à Lagareiro, o
Caril de Gambas, o Choco Frito e os Bitoque. Quanto a petiscos, vão desde os Ovos Rotos, Bolinhas de Alheira, Moelas, Pica- Pau, Gambas à Guilho, Ameijoas à Bulhão Pato e, é claro, pregos e hambúrgueres.
3f a domingo até às 00h00 // Encerra à segunda-feira
Tel: 216 092 161
Bairro S. José, Cascais
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Restaurante As Pescadoras
“Uma cozinha por mares tranquilos”
António Carvalho e a Ana Piriquito estão de parabéns, extensivo à equipa que os acompanha por, neste último ano, terem conseguido atingir grandes objetivos e levar este barco a bom porto. §O Restaurante “As Pescadoras”, no Bairro Santana, em Cascais, prima pelo magnífico espaço que dispõe, com várias salas e que vai de encontro às mais variadíssimas solicitações e exigências.
Na gastronomia, os peixes e carnes grelhadas no carvão. Durante a semana tem menu completo por
12€ e aqui, por vezes, aparecem algumas surpresas pela excelência da cozinha, como a Dobrada com Feijão Branco, a Cachupa, o Arroz de Cabidela.
Aos sábados, o Cozido à Portuguesa, destaca-se nesta época mais fria. “As Pescadoras” fica na Praceta Zita Duarte, nº50, no Bairro Santana, em Cascais e só está aberto aos almoços. Jantares só por marcação para grupos superiores a 10 pessoas.
Encerra à segunda-feira.
Contato: 936 043 449
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Aroma Café
“Um “Spot” obrigatório, em Alcabideche”
Com experiência e conhecimentos que trazia de outros desafios, Bernardino Salgueiro abriu o Aroma Café a 12 de abril de 2022. Hoje, com a Patrícia Silva, fazem a diferença num espaço que é já uma referência.
Um espaço muito simpático no Pavilhão Desportivo de Alcabideche que trouxe muitas novidades para ir de encontro às solicitações pretendidas. Movimenta muitos jovens, estando perto da Escola Ibn Mucana, mas também os menos jovens, sendo um ponto de encontro de todos e para todos. Tendo um público bastante jovem, são os hambúrgueres, as bi-
fanas e os cachorros, os pratos mais solicitados, assim como o Bitoque, os pregos e o Bife à Aroma. Segundo informações privilegiadas, soubemos que as Bifanas, são as melhores de Cascais. Para grupos fazem refeições por encomenda.
Por vezes também realiza eventos variados, como o lançamento de bebidas, música ao vivo, etc. O Aroma Café é patrocinador das várias equipas de Futsal do Estoril Praia. Aberto todos os dias das 9h30 às 23h, salvo se quando ao fim de semana não houver quaisquer atividades no Pavilhão.
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BY NIGHT
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As últimas noites do Jézebel “Mas “o fim nunca é o fim”..”
A “noite” na Costa do Estoril, cada vez está a ficar mais sem luz.
No passado foi uma referência em toda a região de Lisboa e até mesmo do país inteiro.
Discotecas e bares de referência, nos anos 70, 80, 90 e início de 2000, mas a partir daí, tem vindo a desaparecer.
Novos tempos? Novas realidades? Novas exigências?
Enfim, não estamos para neste momento discutir o problema e apontar razões.
O que é certo é que uma região destas, que usa a palavra “Turismo” como referência, a “noite” tem de existir. Não é fácil, nada é fácil, mas sim, é necessário.
O Jézebel, no Estoril, fechou portas. E com o fecho das suas por-
tas, levou também, as noites bem animadas do “Bauhaus/Rockmix” com as bem animadas Noites de Rock e o “Cascais Revival”.
A Sekreta Magazine está de volta com o By Night e nas próximas edições traremos notícias frescas das “noites da linha” e para além dela.
Fechamos este apontamento com um texto do DJ Rui Remix retirado das suas redes sociais e deixamos o apontamento fotográfico do nosso grande amigo e parceiro, Paulo Esteves.
“E o Fim nunca é o Fim... É Apenas um novo começo, que pode ser Melhor, Pior Ou igual ao Anterior... Nós é que decidimos como será. ROCKMIX não é uma questão de Moda... É uma questão de Atitude! Até breve e estejam atentos”
101 Sekreta Magazine
Desafio Lunar
“Um “adeus” com mistura de sentimentos”
Para nós, será sempre o “Júlio do Senado”.
O “Senado” foi uma discoteca no Monte Estoril, junto ao Edifício Cruzeiro e o seu mentor era o Júlio Almeida. Uma casa que deu muito que falar nos bons tempos das noites da Linha de Cascais. Um espaço com um a dinâmica extraordinária, que criou eventos de excelência e proporcionou grandes e bons momentos a uma geração.
Depois do seu encerramento, Júlio Almeida, avançou com um novo projeto, desta vez na área da restauração. Foi em 2009 que nascia o “Desafio Lunar”. Sim, foi um enorme “desafio”.
Este novo espaço, junto ao Tribunal de Cascais, conseguiu vencer
com uma equipa de excelência: Lúcia, Tânia e Júlio Almeida.
Com o “bichinho” da noite, o “Desafio Lunar” também desenvolveu um projeto para o “by night” e conseguiu ser um local de referência. Durante anos proporcionou bons momentos, bem animados e com uma dinâmica de eventos que não deixou ninguém indiferente.
Mas como em tudo, tudo tem um fim. Talvez seja um “até já”. Como motivo bem justificado, realizou-se uma noite de festa. Todos os amigos e clientes marcaram presença. Uma festa que ninguém vai esquecer.
Parabéns e desejos de felicidades para o Júlio, Lúcia e Tânia.
Sabemos que aqui foram felizes. Até já!
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No Casino Estoril, foi a loucura
“Foram os “Thunder From Down Under””
Foi com o Salão Preto e Prata esgotado que o Casino Estoril estreou um curto ciclo de seis representações do espetáculo masculino australiano “Thunder From Down Under”. Numa noite sem preconceitos, emocionante e provocante, prevaleceram os momentos de pura sensualidade protagonizados pelos modelos e bailarinos que levaram ao rubro o público predominantemente feminino e de diferentes gerações.
Muito interativo com a plateia, o experiente elenco de “Thunder From Down Under” espalhou muito “sex appeal” e alguns tons de erotismo pelo Salão Preto e Prata. Várias espectadoras foram convidadas a subir ao palco, tendo a experiência única de serem, também elas, protagonistas
de uma noite inesquecível.
Com o bilhete comprado há mais de dois meses, o público encheu o Salão Preto e Prata para assistir, durante mais de uma hora e meia, a um espetáculo repleto de números de dança de tirar o fôlego com performances cativantes e de energia contagiante.
Estes espetáculos fizeram lembrar que nos anos 90, a “mítica” discoteca Coconut’s, em Cascais, foi pioneira neste género de espetáculos e onde vinham excursões de todo o país para assistir ao show. Era a loucura das loucuras. Mas em breve, lá iremos. Sim, temos arquivo dessas noites.
Até lá.
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