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Grupo português Garland reforça posição no Leste Europeu
O Grupo Garland, um dos principais players nacionais no setor da logística, transportes e navegação, decidiu reforçar a sua oferta para esta zona do globo, criando uma linha de transporte terrestre entre Portugal e a Chéquia/Eslováquia.
Composta por países industrializados e uma das zonas mais beneficiadas pelos fundos europeus, a Europa de Leste tem registado crescimento económico. Considerados os países pobres do continente, a entrada na União Europa, em 2004, tem potenciado as suas economias. As exportações nacionais para os países eslavos ocidentais têm vindo a aumentar.
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Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a Chéquia foi o 21º cliente das exportações portuguesas de bens em 2020, ocupando a 17ª posição ao nível das importações. O número de transações comerciais entre Portugal e a Chéquia cresceu 15% no sentido da exportação, entre 2017 e 2019, e 33% nas importações.
Para este mercado, além das saídas diárias de camiões completos, o novo serviço de grupagem da Garland conta com saídas bissemanais para exportação e uma saída semanal no sentido de importação. O tempo de trânsito é de quatro a seis dias úteis.
De acordo com Luís Ribeiro, diretor comercial nacional da Garland Transport Solutions, empresa do Grupo dedicada ao setor dos transportes, no último ano, “o número de solicitações de serviços para a Europa de Leste cresceu cerca de 5%, mesmo em contexto de pandemia”. Os principais grupos de produtos transacionados entre Portugal e a Chéquia “são máquinas e aparelhos, veículos e outro material de transporte, plásticos e borracha, têxteis e produtos químicos”, adianta.
“São países para os quais se perspetiva um grande crescimento económico e cujas transações comerciais com Portugal têm aumentado. Além de uma localização estratégica no contexto europeu, que vem ao encontro da nossa aposta em manter a capilaridade nesta geografia específica, as principais mercadorias transacionadas inserem-se em setores que consideramos essenciais para o nosso crescimento”, explica Luís Ribeiro, que espera anunciar, nos próximos meses, novas soluções para os clientes com atividade e interesse no Leste Europeu
EXPO 2020: PORTUGAL LEVA AO DUBAI A CALÇADA E O AZULEJO, O FADO E A LUSOFONIA
O pavilhão de Portugal na Expo Dubai 2020, evento que se iniciou em 20 de outubro, mostra a arte do azulejo e a calçada portuguesa, com uma programação dedicada à lusofonia, desde a morna ao fado.
“Opavilhão de Portugal é um convite para uma viagem pelo país, durante a qual se salienta a nossa capacidade de acolhimento, de inclusão e a nossa modernidade, a par de um legado histórico de respeito”, diz o comissário-geral na exposição, Celso Guedes de Carvalho,
Até ao final da exposição, Portugal terá entre outros eventos especiais uma semana dedicada à água e, em conjunto com a Espanha, uma semana dedicada à inovação.
O comissariado nacional espera que, ao longo do evento, o pavilhão de Portugal, que terá um piso de entrada em calçada portuguesa e partes de paredes decoradas com azulejos, seja visitado por dois milhões de pessoas
Já o presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Luís Castro Henriques, considerou que a Expo Dubai 2020, que deverá receber cerca de 25 milhões de visitantes, “é a montra perfeita para promover Portugal numa região do mundo com grande potencial de crescimento”.
Por sua vez, o secretário de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, diz que “é uma enorme oportunidade para Portugal partilhar a sua visão sobre a resposta a problemas à escala global”, falando então na “sustentabilidade e na mobilidade”.
“Julga-se que esta será a maior exposição universal de sempre. Esta é também uma oportunidade para captarmos investimento direto estrangeiro e posicionar as nossas empresas. Queremos competir no mercado internacional pela tecnologia, pela inovação e pelo valor acrescentado”, afirma o governante, apontando, também, que Portugal apresenta taxas de crescimento nos mercados da península arábica na ordem dos 10 por cento.
Eurico Brilhante Dias advertiu, no entanto, que presença portuguesa no Dubai “não se esgotará na sua dimensão económica”. “Daremos particular destaque às nossas dimensões científica, tecnológica e cultural. Queremos mostrar aquilo que somos capazes de gerar”, afirmou.