FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Foto capa: Ricardo Kleine
Gestão
Instituto Odeon
GESTÃO
O Instituto Odeon tornou-se, em 2012, parceiro da Prefeitura da Cidade na gestão do Museu de Arte do Rio –MAR. Com a assinatura do contrato de gestão, a experiência do Odeon no segmento cultural passa a ser utilizada no gerenciamento de um dos equipamentos mais importantes na revitalização da área portuária da cidade. A parceria firmada com a Prefeitura garante, em termos administrativos e conceituais, as condições necessárias para o pleno desenvolvimento do programa do MAR.
O modelo de gestão prima pela agilidade dos processos, transparência e eficiência, contribuindo para a sustentabilidade e longevidade das transformações culturais trazidas pelo MAR.
O Instituto Odeon é uma associação privada de caráter cultural, sem fins lucrativos, que tem a missão de promover gestão e produção cultural e artística de excelência, em diálogo com a educação, agregando valor público para a sociedade. O Instituto foi formado a partir de uma ampliação da Odeon Companhia Teatral, organização criada em 1998, cuja proposta de investigação cênica consistiu na identificação de novas e contemporâneas linguagens. Ainda em seus primeiros anos de existência, a Odeon diversificou sua área de atuação, iniciando a produção em audiovisual e o gerenciamento de espaços culturais e projetos sociais.
De 2005 a 2010, o Odeon manteve um espaço cultural que movimentou a população e a classe artística de Belo Horizonte. Além do uso da própria Odeon, o espaço foi utilizado por outras companhias teatrais, por meio de Contratos de Cessão de Espaço Cultural.
EM SETEMBRO DE 2017, O INSTITUTO ODEON FIRMOU PARCERIA COM A PREFEITURA DE SÃO PAULO,
POR MEIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA |
FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL PARA A GESTÃO DO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO
PAULO , UM DOS MAIS IMPORTANTES TEATROS DO BRASIL E CARTÃO
POSTAL DA CAPITAL PAULISTA.
A experiência do Instituto Odeon é aplicada na gestão de diferentes corpos artísticos. São eles: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano e Orquestra Experimental de Repertório e, também, nos espaços do Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Sala Mário de Andrade, na Praça das Artes.
PUBLICAÇÃO E SEMINÁRIOS
Em janeiro de 2016, o Instituto Odeon lançou a publicação “O Terceiro Setor na Gestão da Cultura: a perspectiva a partir do Museu de Arte do Rio” e realizou três seminários sobre o tema (Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
CONSULTORIAS
Governo do Pernambuco no desenvolvimento de três espaços culturais no Estado: o Paço de Goiana, o Forte de Tamandaré e o Museu Histórico de Igarassu. A consultoria envolve curadoria e acompanhamento de montagem das exposições permanentes e é financiada pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA) por meio da Secretaria de Cultura (SMC) e da Coordenação de Memória Cultural (CMC), com financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), para o planejamento da gestão da Usina do Gasômetro.
A Fundação Theatro Municipal
A Fundação Theatro Municipal de São Paulo é uma Fundação de Direito Público vinculada à Secretaria Municipal de Cultura. Responsável pelo edifício histórico do Theatro Municipal de São Paulo e pela Praça das Artes, administra as escolas municipais de música e dança – pioneiras no Brasil – e os seis corpos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo assim como a Central Técnica do Theatro Municipal, no bairro do Pari, em São Paulo.
Foto: Sylvia Masini
O Theatro Municipal
PRÊMIOS
Melhor Sala de Concertos da Cidade –O Melhor de São Paulo 2013/2014, realizado pela revista Época
Salomé – Melhor Ópera de 2014, realizada pela revista Concerto
Aida – Melhor Ópera de 2013, realizada pelo Guia da Folha – jornal Folha de S.Paulo
La Bohème – Melhor Ópera de 2013, realizada pela revista Concerto
O Theatro Municipal foi inaugurado em setembro de 1911 como um grande símbolo das aspirações cosmopolitas do início do século 20 para a cidade de São Paulo. Em seus 106 anos de história, o prédio histórico do arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi já foi palco de grandes produções de óperas, balés e concertos. Dentre eles Otello, Carmen, Thaís, A Flauta Mágica, La Bohème, Salome, Orfeu.
Além disso, foi cenário da Semana de 22, um dos principais eventos da história das artes no Brasil. Atualmente possui seis grupos artísticos: Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório e uma programação semanal intensa.
Foto: Ricardo Kleine
Foto: Fátima Gilberti
DESTAQUES NA MÍDIA
Coluna da Sônia Racy no dia 23/02/2017
Programa Encontro com Fátima
Bernardes 28/03/2017
Folha de São Paulo 23/03/2017 Jornal Edição das Dez da Globo News 22/07/2017
Foto: Nelson Kon
A Praça das Artes
PRÊMIOS
Prêmio APCA – Melhor Obra de Arquitetura de 2012
Prêmio de Edifício do Ano de 2013 – Icon Awards, realizado pela Icon Magazine
Finalista dos ‘Projetos Impressionantes das Américas’, – Mies Crown Hall Americas, em 2014
Criada como extensão das atividades do Theatro Municipal, a Praça das Artes é um complexo cultural dedicado à música, dança, ao teatro e exposições. É sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo, além de abrigar grupos artísticos da Fundação Theatro Municipal de São Paulo e ser ponto de encontro da população de São Paulo. O prédio é parte da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo. Suas características arquitetônicas indicam que sua vocação vai além da música e danças clássicas, pois conecta-se à cidade e busca apresentar, principalmente, iniciativas contemporâneas nas artes.
Foto: Sylvia Masini
Foto: Nelson Kon
Foto: Nelson Kon
A Sala do Conservatório
Com mais de um século de história, a Sala do Conservatório foi construída em 1886, inicialmente como uma loja de pianos. Também funcionou como o luxuoso Hotel Panorama, em 1909, após isso passa a sediar o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, no qual passaram mais de 1400 alunos e era conhecido ponto de encontro de intelectuais como Mário de Andrade, Luigi Chiafarelli, João de Souza Lima, Antonieta Rudge, Camargo Guarnieri, Guiomar Novaes e Francisco Mignone.
Em 2012, o prédio foi totalmente restaurado e integrado à Praça das Artes, dando origem à Sala de Exposições no piso térreo e à Sala de concertos no piso superior. Hoje, a Sala do Conservatório é sede oficial do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e recebe apresentações de música de câmara, orquestral e coral.
Fotos: Divulgação
Patrocinar a Fundação Theatro Municipal é apoiar uma cultura viva, é investir no desenvolvimento de projetos fomentados pela Fundação que são importantes para a construção e manutenção de uma arte dos palcos em constante inovação e transformação, estimulando quem produz a arte e também o próprio público.
A instituição mantém um complexo artístico plural para a população, com espaços de apresentação dedicados a diversas linguagens artísticas.
Administra alguns dos mais importantes corpos artísticos do país e que encontram oportunidade de desenvolvimento nos espaços mantidos por ela, como o centenário palco do Theatro Municipal.
Apoiar a Fundação é dar força a uma entidade histórica de notória importância, evidente na atuação de seus diversos corpos artísticos e também no papel da Praça das Artes, já consagrada como um ponto de encontro, onde a população pode desfrutar de um ambiente artístico rico ou de momentos de interação e integração, um chamado ao contato com a arte e com o outro, um caminho para uma cidade mais humana e mais viva.
Por que é importante patrocinar a Fundação Theatro Municipal?
CORPOS ARTÍSTICOS DA
FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
PRÊMIOS
Lá Bohème – melhor ópera de 2013 pela Revista Concerto
Aida – melhor ópera de 2013 pelo Guia da Folha –jornal Folha de S.Paulo
A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo. Criada em 1920 com vocação para Ópera, veio suprir uma carência de grupos orquestrais
especializado em São Paulo. Em duas décadas de história, contou com participações na primeira
Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidu Sayão; na inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; na reabertura de Theatro Municipal, em 1955, - com a estreia da ópera Pedro Malazarte regida pelo compositor
Camargo Guarnieri -; e na apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.
Estiveram à frente da orquestra os maestros
Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo
Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling.
Roberto Minczuk é o atual regente da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM).
DESTAQUES NA MÍDIA
Guia da Folha 24/08/2017
Foto: Sylvia Masini
Roberto Minczuk
Começou sua carreira em 1998 regendo a Filarmônica de Nova York, sendo o primeiro maestro a ocupar esse cargo após Leonard Bernstein. Após isso, regeu mais de 100 orquestras internacionais, entre elas as filarmônicas de Londres, Nova York, Israel, Tóquio, entre outras. Foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão; diretor artístico adjunto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp); diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; e maestro titular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sendo o primeiro artista a receber o Prêmio ConcertArte de Ribeirão Preto.
Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e maestro emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira, da qual foi regente titular de 2005 a 2015, e maestro emérito da Filarmônica de Calgary.
Foto: Sylvia Masini
Coro Lírico Municipal de São Paulo
PRÊMIOS
APCA | 1996– Melhor Conjunto Coral
Prêmio Carlos Gomes –Categoria Ópera | 1997
Formado por cantores que se apresentam regularmente como solistas nos principais teatros do país, o Coro Lírico Municipal de São Paulo atua nas montagens de óperas do Theatro Municipal, em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal e em apresentações próprias. Criado em 1939 e tem como regente atual o maestro Mario Zaccaro.
Foto: Heloisa Ballarini
DESTAQUE NA MÍDIA
Veja São Paulo maio de 2017
Foto: Heloisa Ballarini
Mário Zaccaro
Considerado um dos maiores regentes corais e sinfônicos em atividade na cena musical brasileira, Zaccaro foi Diretor
Artístico da Orquestra Jazz
Sinfônica e Regente Assistente do Maestro Isaac Karabtchevsky na Orquestra Sinfônica
Municipal de São Paulo.
Foto: Divulgação
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
PRÊMIOS
Prêmio Carlos Gomes – Melhor Conjunto de Câmara | 2003, 2011 e 2012
Prêmio Carlos Gomes –Melhor Conjunto
Camerístico | 2003, 2011 e 2012
O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935 com a ideia de difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros. A atual formação conta com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o violista Marcelo Jaffé e a violoncelista
Angelique Camargo, músicos de intensa atividade no cenário musical brasileiro e de prestígio internacional.
O Quarteto apresenta-se constantemente no Brasil e no exterior com participação nos mais importantes festivais. Desenvolve projetos de estímulo a jovens instrumentistas por meio de concursos e de concertos didáticos em escolas da rede pública, universidades e escolas de música.
DESTAQUE NA MÍDIA
Programa Metrópolis 26/04/2016
Balé da Cidade de São Paulo
Foto: Fausto Roim
Balé da Cidade de São Paulo
PRÊMIOS
APCA – Melhor Elenco 2009
Melhor Projeto de Dança 2005
Melhor Projeto de Dança 2004
Melhor Elenco 1997
Troféu Mambembe –Qualidade técnica e artística do elenco 1996
Promodança – Melhor Companhia do ano 1995
APCA – Melhor Espetáculo: Bolero 1983
Melhor Balé 1979
Melhor Coreografia 1978
Governador do Estado –
Melhor Coreografia 1978
Governador do Estado –
Melhor Conjunto 1974
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 1968, com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal. Em 1974, assumiu o perfil de dança contemporânea. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. O rigor e padrão técnico do elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.
Foto: Fausto Roim
DESTAQUE NA MÍDIA Estadão 06/10/2017
Foto: Clarissa Lambert
Ismael Ivo
É bailarino e coreógrafo. Dirigiu por oito anos o Festival de Dança da Bienal de Veneza. Fundador, diretor e conselheiro artístico do Festival
ImPulsTanz, de Viena. Diretor e criador do projeto Biblioteca do Corpo. Atuou também como professor convidado da Max Reinhardt Seminar, na Universidade de Música e Artes Performáticas de Viena, e como
Diretor Artístico do Prêmio Roma de Coreografia Contemporânea. No Brasil, é diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo e também exerce a função de Curador Artístico do Projeto Qualificação em Dança, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Foto: William Aguiar
Orquestra Experimental de Repertório
PRÊMIO
Prêmio Carlos Gomes –Música erudita
DESTAQUE NA MÍDIA
Bom dia São Paulo da TV Globo 29/08/2016
A Orquestra Experimental de Repertório (OER) foi criada em 1990. Suas várias séries de concertos com renomadas estrelas da música erudita e popular, seus espetáculos de música para cinema, bem como montagens de óperas, balés e gravações para TV, compõem uma programação que vem conquistando público e crítica. De 2014 a 2016 a OER foi dirigida pelo Maestro Carlos Moreno, voltando a ter o Maestro Jamil Maluf como seu Regente Titular a partir de 2017, com o Maestro Thiago Tavares, como Regente Associado.
Fotos: Arthur Costa
Jamil Maluf
Jamil Maluf graduou-se em regência orquestral na Escola Superior de Música de Detmold, Alemanha, e participou também dos Seminários para Regentes com o maestro Sergiu Celibidache.
Em 1980, ao retornar ao Brasil, tornou-se regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal, do Theatro Municipal de São Paulo. Em 1990, criou a Orquestra Experimental de Repertório (OER), que conduziu até 2014. Foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, regente da Orquestra Sinfônica de Piracicaba e, em 2017, retornou ao posto de regente titular e diretor artístico da OER.
Com a proposta de levar a música brasileira ao Theatro Municipal de São Paulo, em 1936, por iniciativa de Mário de Andrade, foi criado o Coral Paulistano. Marco da história da música em São
Paulo, o grupo foi um dos muitos desdobramentos do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de 1922. Ao longo de décadas, o grupo esteve sob a orientação de alguns dos mais destacados músicos do nosso país. Em 2013, o grupo foi novamente fortalecido e revalorizado, passando a se chamar Coral Paulistano.
Atualmente o Coral Paulistano tem como regente titular a maestrina Naomi Munakata.
17/03/2017
Coral Paulistano Catraca Livre
MÍDIA
DESTAQUE NA
Foto: Luiz Casimiro
Foto: Divulgação
Naomi Munakata
Formou-se em Composição e Regência em 1978, pela Faculdade de Música do Instituto Musical de São
Paulo, na classe de Roberto Schnorrenberg. Recebeu o prêmio de Melhor Regente
Coral, pela Associação
Paulista dos Críticos de Arte. Estudou ainda regência, análise e contraponto com Hans Joachim Koellreutter.
Por duas décadas foi regente do Coro da Osesp e foi diretora da Escola Municipal de Música de São Paulo, diretora artística e regente do Coral Jovem do Estado e professora na Faculdade Santa Marcelina. Antes de ocupar o posto de regente titular do Coral Paulistano, foi regente assistente.
PROGRAMAÇÃO . 2018
Theatro Municipal: onde arte é sentido.
Óperas
Amor em todos os sentidos
Nos seus mais de 106 anos de história, em 2018, a temporada de óperas do Theatro Municipal de São Paulo levará a um dos palcos mais apreciados do País, grandes produções que abordam a relação entre o amor e seus conflitos, por meio de uma seleção de consagradas óperas de grandes compositores como Rossini, Puccini, Straus e Verdi. O pensamento feminino é o fio condutor para a construção de um diálogo acerca dos modos de amar. A discussão se apresenta por meio das diferentes personagens que versam sobre o amor e suas barreiras. Esta temática tem características que exercem transversalidade e sugere, ainda, questionamentos acerca da diversidade, da tolerância, da ambição, do encantamento e do desejo.
La traviata (“A mulher caída”) é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi com libreto de Francesco Maria Piave. Possui uma das melodias mais conhecidas do mundo operístico. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, um dos mais famosos do autor. Estreou a 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza. La Traviata relata a história de um amor trágico entre uma mulher mundana e um jovem de classe alta vivido em Paris. No enredo, Violetta Valèry, uma cortesã parisiense que se vive um caso de amor com Alfredo e é rejeitada pelo pai do jovem, Giorgio Germont. Germont pede que Violetta renuncie ao amor de Alfredo em nome da honra da família. O casal se separa e Violetta acaba morrendo após contrair tuberculose. La Traviatta foi encenada em 2012 no Theatro Municipal.
Der Rosenkavalier, O Cavaleiro da Rosa, é ópera alemã em três atos de Richard Strauss, com libreto de Hugo von Hofmannsthal. Estreou no Hofoper de Dresden, a 26 de janeiro de 1911. A montagem traz uma fascinante homenagem à Viena dos tempos da imperatriz Maria Teresa na qual Richard Strauss, um dos maiores compositores do século 20, compôs a música para essa leve história de amor em estilo rococó. O Cavaleiro da Rosa é considerada uma das peças mais encenadas de Richard Straus. No enredo, o conde Octaviano, de 17 anos, é o amante da bela e madura Marechala von Werdenberg. Strauss criou para sopranos os três personagens principais da ópera: a Marechala, Octaviano e Sophie (namorada de Octaviano). O início do 3º ato, quando os três cantam juntos, é um dos melhores exemplos das criações para vozes femininas encontradas nas óperas do compositor alemão. Esta será a segunda vez que o Theatro Municipal monta a ópera. A primeira foi em 2009.
Previsão de estreia: Maio
apresentações
DA ROSA Previsão de estreia: junho
apresentações Participação do Coro Lírico Municipal de São Paulo
LA TRAVIATA
8
O CAVALEIRO
6
Previsão de estreia: outubro
8 apresentações
Participação do Coro Lírico Municipal de São Paulo
La Cerentola, ossia La bontà in trionfo (‘Cinderela, ou A bondade em triunfo’, em italiano) é uma ópera-bufa em dois atos com música do compositor italiano Gioachino Rossini e libreto de Jacopo Ferreti. É baseada no conto de fadas Cinderela, do escritor francês Charles Perrault. Quando La Cenerentola foi escrita, Rossini tinha somente 25 anos. A ópera foi composta em apenas 24 dias. O processo de composição foi mais rápido devido ao uso de músicas de óperas anteriores, como por exemplo, a utilização da abertura de La Gazzetta. Além do talento de Rossini para a comédia, a ópera é famosa pelo registro vocal acrobático do compositor, o que exige uma grande agilidade da linha vocal dos cantores. Esta será a primeira montagem de La Cerentola no Theatro Municipal de São Paulo.
TURANDOT
Previsão de estreia: novembro
7 apresentações
Participação do Coro Lírico Municipal de São Paulo
Última ópera de Giacomo Puccini, composta em três atos, com libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, baseado numa peça de Carlo Gozzi, com a adaptação de Friedrich von Schiller. Esta ópera ficou inacabada por causa da morte do autor, em 29 de novembro de 1924, sendo completada por Franco Alfano. Em Turandot, Puccini mostra a veia sadomasoquista que havia manifestado em Suor Angelica, Madama Butterfly e Tosca (“meus instintos neuróticos”, dizia ele). O triunfo final de duas personagens que se comportam de forma censurável (Turandot e o príncipe Calaf) chocou algumas pessoas, apesar da partitura de um melodismo fluido, extremamente quente, melancólico e sensual, típico do compositor. Esta ópera, na qual Puccini importa temas musicais de origem chinesa, permite a criação de cenários monumentais. Foi encenada uma única vez no Theatro Municipal em 1939.
LA CENERENTOLA (A CINDERELA)
Concertos
Temporada 2018 da OSM – Sublimes Sons
privilegia Mahler, Stravinsky, Bernstein e trilhas de cinema
Em 2018, a Orquestra Sinfônica Municipal de São
Paulo celebra 100 anos do nascimento de Leonard Bernstein, um dos músicos/compositores mais respeitados da história da música dos Estados
Unidos. Bernstein era um artista múltiplo que, além de excelente pianista, era um extraordinário regente (tendo realizado gravações imortais à frente da Filarmônica de Nova York) e compositor de concertos consagrados como “A Missa De Bernstein” e “Gala Bernstein”, que integram a programação 2018 da OSM, Buscando qualidade de repertório e ecletismo, a programação 2018 também inclui obras de Gustav Mahler, Igor Stravinsky, além de reverenciar grandes trilhas sonoras dos filmes do Kubrick.
Repertórios de Phillip Glass, conhecido como um dos compositores mais influentes do final do século XX e de Astor Piazzola, como um concerto cantado, com o repertório “Maria de Buenos Aires” com a solistas colombiana e bailarinos tangueiros, estão sendo analisados para o calendário 2018 da OSM.
A Orquestra se apresenta mensalmente no Theatro Municipal de São Paulo.
SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA, DE IGOR STRAVINSKY
Previsão de estreia:
15 de setembro
6 apresentações
Em parceria com Balé da Cidade
SINFONIA N.° 8, DE GUSTAV MAHLER
Previsão de estreia:
02 de março
2 apresentações
+ 1 informal
Le Sacre du printemps (A Sagração da Primavera) é um balé composto por Igor Stravinsky e coreografado originalmente por Vaslav Nijinsky. A concepção de cenografia e os figurinos foram de Nicholas Roerich. O balé foi produzido por Sergei Diaghilev para a sua companhia de Ballets Russes, tendo estreado no Teatro dos Campos Elísios de Paris, em 29 de maio de 1913. As inovadoras e complexas estruturas rítmicas da música, os timbres e o uso de dissonâncias fizeram dele um seminal da composição do século XX. A execução da obra dura cerca de 33 minutos.
A Sinfonia n.º 8 em mi bemol maior de Gustav Mahler é uma das obras corais de maior escala do repertório orquestral clássico. Como exige uma enorme quantidade de instrumentistas e membros do coro, é frequentemente chamada “Sinfonia dos mil”. A estrutura da obra é nãoconvencional e está dividida em duas partes. A primeira é baseada no texto latino de um hino cristão escrito no século IX por Rabano Mauro para as festividades do Pentecostes, Veni Creator Spiritus («Vem, Espírito Criador»), e a segunda é um arranjo das palavras da cena final do Fausto de Goethe. As duas partes estão unidas por uma ideia comum, a da redenção por meio do poder do amor, unidade transmitida mediante temas musicais comuns.
MISSA, DE LEONARD BERNSTEIN [MASSA THEATRE PIECE FOR SINGERS, PLAYERS AND DANCERS]
Previsão de estreia: 06 de abril
2 apresentações + 1 informal*
É uma obra de teatro musical composta por Leonard Bernstein com texto de Bernstein e texto adicional e letra de Stephen Schwartz . Comissionado por Jacqueline Kennedy , estreou em 8 de setembro de 1971, conduzido por Maurice Peress. O desempenho foi parte da abertura do Centro John F. Kennedy para as Artes Performáticas em Washington. “Mass” estreou na Europa, em 1973, com John Mauceri conduzindo a Orquestra Sinfônica de Yaleem, Viena. Inicialmente, Bernstein pretendia compor uma missa tradicional, mas decidiu em uma forma mais inovadora. O trabalho é baseado na Missa Tridentina da Igreja Católica Romana. Embora as passagens litúrgicas sejam cantadas em latim, a Missa também inclui textos adicionais em inglês escritos por Paul Simon e pelo próprio compositor.
TRILHA SONORAS DOS FILMES DO STANLEY KUBRICK
Previsão de estreia: 26 de janeiro
2 apresentações + 1 informal*
A série é uma oportunidade para os amantes de música clássica e, também, das obras do cineasta Stanley Kubrick. O projeto leva a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e Coro Lírico Municipal de São Paulo ao palco do Theatro Municipal para interpretar a trilha-sonora de filmes consagrados do diretor como 2001: Uma odisseia no espaço, Barry Lyndon e Laranja Mecânica. O projeto teve sua primeira edição em 2016 e foi grande sucesso de público.
*concerto informal: apresentação reduzida do programa com falas entrecortadas do maestro.
Balé da Cidade de São Paulo
Mover de amor
Em 2018, O Balé da Cidade de São Paulo
comemora 50 anos de idade. O ano trará coreógrafos consagrados como Morena Nascimento, além de uma turnê internacional e homenagens a músicos como Caetano Veloso.
Previsão de estreia: 16 de março
8 apresentações
O projeto uni o Balé da Cidade de São Paulo com a bailarina Morena Nascimento, um dos principais expoentes da nova geração da dança contemporânea. Esta junção levará o Balé da Cidade de São Paulo para uma série de apresentações de coreografias baseadas em uma seleção de músicas do compositor e cantor Caetano Veloso, que, com uma carreira que já ultrapassa cinco décadas, construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético.
PROJETO “DAVID BOWIE”
Previsão de estreia: 6 de julho
8 apresentações
“David Bowie” levará o Balé da Cidade a entrar no universo do Camaleão do Rock. Bowie é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos. A influência do compositor é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, “ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável.” É grande a sua influência no mundo da música entre artistas e bandas, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu também, novos modos de se vestir na cena musical.
SEM LENÇO SEM DOCUMENTO - BALÉ DA CIDADE DANÇA CAETANO VELOSO
TURNÊ EUROPA
Adastra |
Anatomia 1 |
Paraíso Perdido |
Caetano Veloso |
Wayne MacGregor
Previsão: Julho/Agosto
PINACOTECA DANÇA
Previsão
Projeto que cria uma parceria entre o Balé da Cidade com a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Inclui performances entre outras ações neste museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade.
de estreia: 20 de outubro Datas: 20 de outubro a 04 novembro