REPRESENTAÇÃO DA MULHER
Fonte: divulgação
De princesas à super heroínas: como a representação da mulher tem evoluído no cinema. De princesas à super heroínas: como a repre- assistir, mais que é a chave central da história: sentação da mulher tem evoluído no cinema. “Você pega a franquia Crepusculo bem ou A discussão sobre a representação da mulher mal é uma franquia protagonizada por uma no cinema tem ganhando mais destaque mulher e deu muito dinheiro para a produtora, desde que movimentos como #metoo (após a e o homem era só o acessório, e a gente está reportagem do New York Times com de- falando de um filme de 2008, a gente (criticos) núncias de assédio contra Harvey Weinstein) chamamos essas obras de adaptação literária e o Times Up (protesto silencioso que acon- e temos mulheres escrevendo sobre mulheres teceu durante uma cerimônia do Oscar rei- a muito tempo e foi mais ou menos nessa vindicando mais mulheres diretoras e papéis época que a industria falou: ‘opa as mulheres de destaque) vieram a tona e impulsionaram estão vendo mais filmes, então a gente pode essa pauta e as indústrias cinematográficas investir nisso com tranquildade’” Com essa a produzirem mais filmes para aquelas que discussão veio a necessidade de ver mais musão maioria nas salas de cinema em todo o lheres reais, e mais próximas a realidade que mundo desde 2010 como frisa nossa entre- as espectadoras vivem, e a dificuldade dos vistada Andressa Almeida, carioca que é crí- estúdios em ter boas personagens e que não tica de cinema voltada mais sobre o femi- tivessem a necessidade de ser somente o nismo nas telas: “A mulher é o público mais braço direto de um homem no filme. rentável de cinema, falando somente de cine- Filmes como “O Escandâlo” que tratam de asma mesmo sem contar streamings ou séries, suntos como assédio com mulheres e dirientão não é coincidência que desde 2010 a gidos e roteirizados por homens mostram gente tem mais mulheres protagonizando fil- que cada vez mais é necessário termos filmes porque a indústria entendeu que ela pre- mes para mulheres feitos por mulheres, e cisava colocar como protagonista aquela que não a ideia de um homem sobre determinaestava assistindo.” das situações e conforme mostra o estudo A Indústria cinematográfica percebeu essa Gender Bias Without Borders (Preconceito de mudança de espectadores quando vimos fran- Gênero sem Fronteiras) que fez uma invesquias literárias serem adaptadas para o cine- tigação em filmes de 11 países ao redor do ma como em Crepúsculo que Andressa frisa mundo (inclusive no Brasil) mostra que é ser protagonizada por uma mulher, não a mu- 6,8% maior a chances de termos mais perlher emporedada que a critica feminista curte sonagens mulheres em destaque quando o fil-
16 atrás das câmeras