eSalpicos 2 2010-2011

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Ano IV - Nº 2

Abril 2011

Jornal da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano

Editorial Em pleno século XXI sabemos que a tecnologia está cada vez mais presente na vida de milhares de pessoas em todo o mundo, principalmente na dos jovens. Para muitos, ela tornou-se algo inseparável, sendo a internet a sua maior expressão. Esta liberdade preocupa pais, educadores e a sociedade em geral, mas, segundo especialistas, o que pode fazer a diferença na hora de usar a web, principalmente as redes sociais, é a Educação. Segundo diversos autores ela é uma forma de mostrar aos jovens como fazer um uso seguro e responsável da internet, sendo por isso necessário que escolas, professores e sociedade se juntem para mostrar as boas possibilidades de utilização que as redes nos trazem. É de facto uma evidência que as redes sociais estão aqui e que os nossos jovens as usam e é por isso nosso dever como educadores que aprendam a usá-las corretamente e de forma adequada. É preciso educá-los no seu uso. Mas também nós, professores e respetivas famílias, temos que acompanhá-los, devendo saber o que eles fazem nas redes sociais, quem são os seus amigos digitais, assim como nos preocupamos com os seus amigos analógicos. Algumas escolas proibem o acesso dos alunos com o intuito de protegê-los de eventuais problemas. Mas deve ter-se em conta que todos precisam aprender a utilizar estes recursos de forma adequada, responsável, que não coloque em risco a nossa segurança e a escola não se deve furtar dessa tarefa. O aprender a usar este recurso, reconhecer quais são os comportamentos aceitavéis devem fazer parte dos objetivos daqueles que se propõe a utilizar as TIC. João Belém

Salpicos das redes sociais

Salpicos da Esal

ESAL vence concurso de robótica Pág. 4

da imaginação

crónicas... traços... escritas... Págs. 6 e 7

reportagem

Redes Sociais Pág. 8

da biblioteca

Salpicos da Semana da Leitura Pág. 12 Escola S/3 de Amato Lusitano Av. Pedro Álvares Cabral 085-6000 Castelo Branco Tel. 272339280 Fax. 272329776 E-mail: ce@esal.edu.pt www.esal.edu.pt


Concurso Jovens jornalistas da ESAL

Salpicos da ESAL Para jovens que gostam de fazer a diferença

Juventude em movimento com o Interact e o Rotaract Se tens entre os 12 e 30 anos e partilhas ideais solidários, junta-te ao Interact Club ou ao Rotaract Club e contribui de forma participada para a promoção de melhores relações entre as comunidades e povos de todo o mundo.

O Rotaract é um programa internacional dirigido a jovens de ambos os sexos, dos 18 aos 30 anos, que acreditam que podem ajudar a construir um futuro melhor. Com a sua ação, os jovens desenvolvem-se pessoal e socialmente, prestando serviços à comunidade em que se inserem, provendo às suas carências físicas e sociais. São organizadas inúmeras atividades como visitas a lares da 3ª idade; banco alimentar em Hipermercados; entrega de livros e brinquedos para países subdesenvolvidos; visitas ao lar da

APPCDM; concertos de solidariedade; apoio às vítimas dos incêndios; acampamentos de verão e muitas outras. O Interact dirigido a um publico mais jovem, dos 12 aos 18 anos, surgiu como um programa de Rotary para a juventude, um clube de âmbito internacional com projetos como a PolioPlus, o Combate à Cegueira Evitável, entre outros. Não tem qualquer motivação política ou religiosa. Os seus elementos são jovens que se reveem nos ideais da solidariedade, trabalho de grupo e boa disposição. Tal como o Rotaract, os seus

objetivos passam pela organização de vários tipos de atividades: lúdicas, de apoio à comunidade, de sensibilização para variados temas, apoio a causas, partilha de experiências com interactistas do resto do país ou de outros países com Interact. As reuniões do Rotaract realizamse no Hotel Rainha D. Amélia, todas as Sextas-Feiras, pelas 21:30 e as do Interact Clube de Castelo Branco ocorrem no mesmo local, aos sábados, pelas 18 horas. Visita-nos em www.rotaract-cb.org e http://interact-cb.blogspot.com

Este ano, o concurso passou a integrar quatro categorias com a atribuição de mais um prémio - o melhor desenho.

Como já divulgado, está a decorrer a 2ª edição do concurso “Jovens jornalistas da ESAL”. Além das 3 categorias anunciadas no início do ano - melhor texto jornalístico, melhor texto de opinião e melhor texto criativo -, o júri do concurso decidiu incluir um novo prémio para o melhor desenho. Os vencedores serão divulgados no final deste ano letivo e os prémios entregues no Dia do Diploma, no início do próximo. Se a qualidade dos trabalhos o justificar, os prémios serão instituídos em dois escalões, 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário. Todos podem ser candidatos ao concurso, basta escrever um artigo ou fazer um desenho subordinado às temáticas das várias edições.

Telmo Venâncio, 12.ºN

Os dias da Economia e da Contabilidade

Ficha Técnica Direção Prof. Conceição Neves Prof. Etelvina Maria Prof. Hélder Rodrigues Prof. Hermínia Pombo Prof.Raquel Afonso Prof. Rui Duarte

Dias das Línguas 3 e 4 de maio

Programa

Programa

3 de maio

4 de maio

8:30h - 12:00h “Dizer a palavra em cada aula” português, francês, inglês, espanhol

Intercâmbio com Cáceres 10:00h Receção a alunos e professores

12:30h Menu anglo-francês

10:30h Peddy-paper: jogos de línguas

13:30h “Eu sei um poema!” Concurso de poesia

12:00h Brincadeiras à nossa maneira

Colaboradores Imagem da 1ª página: prof. Paulo Chambino Rui Marques, 9.ºA Andrea Ferreira, 9.ºB Cristiana Gaspar, 10.ºC Tiago Almeida, 10.ºC Vanessa Hipólito, 10.ºC Mónica Perquilhas, 10.ºE Oana Gabriela, 10.ºE Ana Carvalho, 10.ºF Helena salgueiro, 10.ºF João Pires Antunes, 10.ºF Stéphanie Gonçalves, 10.ºF Tiago Fareleiro, 10.ºF João Santos, 10ºG Joana Batista, 10.ºD João Salvado, 10.ºD Bárbara Ramos, 10.ºM Ana Judite, 11.ºA Filipe Mendes, 12.ºB Jéssica Bartolomeu, 12.ºB Sara Mota, 12ºB Sílvia Silva, 12ºG David Alves, 12.ºN Telmo Venâncio, 12.ºN Prof. Ana Teixeira Prof. Filipa Santos Prof. Graça Ramos Prof. João Belém Prof. Olga Gordino Prof. Otília Duarte Prof. Teresa Correia Prof. Vitor Ângelo

Veja as anteriores edições do eSalpicos no moodle

13:00h Menu ibérico

Tema dos concursos

14:30h No auditório do IPJ Estórias da história - NET ESAL Sons da ESAL Minutos dos concursos

“Se eu me vestisse de Primavera...” Concurso I - português - Elabora um texto, um poema, uma crónica, um conto sobre o tema

18:00h Lanche de despedida

Concurso II - línguas estrangeiras - Fotografia legendada em francês, inglês ou espanhol. Entrega dos trabalhos 27 de abril

http://moodle.esal.edu.pt

Nos dias 21 e 22 de março, decorreu a atividade “Os dias da Economia e Contabilidade”, dinamizada pelos professores deste grupo disciplinar. Desenvolveu-se em duas vertentes: uma mais especifica que se focalizou na empresa, nos custos e resultados e na estratégia empresarial, concretizada numa palestra no dia 21, que teve como oradores os docentes da escola Laurinda Sanches e João Romãozinho e um professor convidado da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Prof. Paulo Madeira. Uma segunda vertente foi a abordagem da actividade económica do consumo. Esta foi trabalhada na disciplina de Área de Integração e da qual resultou uma exposição de trabalhos dos alunos. Foi também realizada uma palestra sobre o consumo e os direitos do consumidor proferida por uma jurista da DECO (Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor). O segundo dia terminou com a exibição do filme “Louca por compras”, comédia que trata o super consumismo e os problemas inerentes. Nestes dois dias estiveram envolvidos os alunos das turmas do curso de ciências socioeconómicas, do curso profissional de contabilidade e ainda alunos das turmas L, M e N do 12º ano. Prof. Otília Duarte

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Salpicos da ESAL

3ª edição da Maratona das Ciências

Ciência e diversão Encontro com Lizzie, a formiga vermelha

Realizou-se no espaço escolar, durante a manhã do dia 8 de Abril, a 3ª edição da “Maratona das Ciências”, atividade promovida por professores de Física e Química, Matemática e Biologia e Geologia, cujo objetivo principal foi fomentar o interesse pela Ciência. Nesta edição, os alunos não só tiveram de procurar a resposta a questões das referidas áreas disciplinares, mas também superar provas de destreza física, algumas delas que resultaram em situações bastante engraçadas. Pretendeu-se

assim mostrar que o conhecimento tem de ser “suado”, mas que aprender também é divertido. Participaram cerca de 150 alunos, organizados em equipas de três elementos, desde o 7.º ao 12.º ano, que aderiram com entusiasmo aos desafios que lhes foram propostos. E, no fim, todos receberam um miminho… Foi uma manhã diferente para muitos alunos e professores e um modo de terminarmos de uma forma lúdica este longo 2.º período.

No âmbito das comemorações da Semana da Leitura dinamizada pela Biblioteca da Escola Secundária Amato Lusitano, decorreu no passado dia 21 de Março a apresentação de um Projeto intitulado: “Lizzie, a formiga vermelha.” O Projeto, desenvolvido por três alunos surdos, professores e técnicos de educação especial, consistiu na construção de um DVD e na edição de livros dirigidos a indivíduos portadores de deficiência auditiva e visual, assim como aos alunos com dificuldades de comunicação. Numa primeira fase, Emília Belo fez uma adaptação do livro “My Backyard memories – Lizzie, the red ant”. As ilustrações ficaram a cargo da professora Natércia Belo. Esta história foi posteriormente escrita

em Braille, traduzida para Língua Gestual Portuguesa e apresentada também em Comunicação Aumentativa e Alternativa. O grande objetivo deste projeto foi organizar uma pasta pedagógica com recursos em Língua Gestual Portuguesa, Braille e Comunicação Aumentativa Alternativa, no sentido de promover o gosto e o acesso à leitura da população com dificuldades neste âmbito, pois os recursos são ainda escassos. A apresentação contou com a presença da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, a Unidade de surdos do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva e a turma do 7.º A da Escola Secundária Amato Lusitano. Prof. Filipa Santos

Prof. Graça Ramos

Happening - 5 e 7 de maio

Na ESAL, já se escreve segundo as regras do novo Acordo Ortográfico A partir do início do próximo ano letivo de 2011/2012, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa será aplicado no sistema educativo e nas escolas portuguesas em todas as disciplinas de todos os anos de escolaridade. Assim, com vista a sensibilizar a comunidade escolar da ESAL para a aplicação das novas regras ortográficas, foi implementado, durante o segundo período, o projeto Acordo p’ró Acordo, uma forma de introduzir progressivamente as alterações resultantes do novo acordo. Todas as semanas, durante os meses de fevereiro e março, foi apresentada uma regra do Acordo

Ortográfico. Essas regras foram expostas em cartazes afixados cada semana em todas as salas de aula e exploradas através de fichas de trabalho. A sua resolução teve lugar em todas as turmas à mesma hora e no mesmo dia, segundo uma calendarização estabelecida. Coube aos docentes a lecionar nessas horas o acompanhamento das actividades. Todo o material relacionado com este projeto está disponível na Plataforma Moodle ESAL na disciplina “Acordo p’ró Acordo”. Assim, a partir desta edição, inclusivé, os artigos do eSalpicos passam a ser redigidos segundo as novas regras ortográficas.

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Adriana Camões, Ana Seborro, Mariana Santos, Raquel Gonçalves, Rodolfo Ferro, 12.ºG


BREVES

Salpicos da ESAL

Visita a Salamanca

Festival Nacional de Robótica 2011

1º prémio para a ESAL na categoria Dança Júnior

Hola! Buenas tardes…somos portugueses…dígame, por favor!… Era assim que os alunos de espanhol da ESAL contactavam os salmantinos para conseguirem cumprir o roteiro que lhes foi proposto para visitar a cidade de Salamanca no dia 7 de abril. Participaram nesta visita 50 alunos e 5 professores que, em pequenos grupos, puderam apreciar o património histórico, realizar registos fotográficos, recolher informação dos principais pontos de interesse dessa cidade e praticar a língua. Uma visita com sucesso. Enhorabuena.

ESAL adere a mais uma edição do REDmat

A Esal conseguiu o primeiro lugar na categoria Dança Júnior do Festival de Robótica 2011 que, este ano, se realizou de 6 a 10 de Abril no Instituto Superior Técnico em Lisboa. A prova de dança da ESAL foi executada por 6 robôs - quatro malmequeres, uma borboleta e um robô de luzes - ao som das 4 estações de Vivaldi. Os grupos de Artes e Eletrotecnia associaram-se com as turmas do Curso Profissional de Mecatrónica e o 10ºano do Curso de Artes visuais para executar este criativo projeto subordinado ao tema 4 estações. À turma de Mecatrónica coube a

escolha e execução das diferentes componentes mecânicas e robóticas e a turma de Artes ficou com o design dos robôs, a escolha da música e parte da coreografia. Da reunião das duas turmas, resultou também a constituição da equipa participante: Fábio Simões, Luís Espírito Santo, Luís Canto Martins, Tiago Antunes do 12.ºO e João Salvado do 10.ºD. A coordenação do projeto ficou a cargo dos professores José Rodrigues e Conceição Morão. Esta foi a segunda participação da ESAL nesta competição. Em 2010, a ESAL ficou em 12º no total de 20 equipas.

O Festival Nacional de Robótica, que teve a sua 1ª edição em 2001, tem como objetivo a promoção da Ciência e da Tecnologia junto dos jovens dos ensinos básico, secundário e superior, bem como do público em geral, através de competições de robôs. O Festival decorre todos os anos numa cidade distinta e inclui também um Encontro Científico onde investigadores nacionais e estrangeiros da área da Robótica se reúnem para apresentar os mais recentes resultados da sua atividade.

No dia mundial da poesia

Respirou-se poesia no parque da cidade

A ESAL participou uma vez mais no REDEmat, competição nacional de matemática à distância. No site desta competição, em grupos de 2, os alunos tentaram resolver 20 questões matemáticas num tempolimite de 20 minutos. Os vencedores desta competição foram: Rita Galvão e Beatriz Teixeira do 7.ºA, Sofia Carrilho e Miguel Ramalho do 8.ºA, Miguel Fernandes e André Cardoso do 9.ºA, Patrícia Saraiva e Inês Dias do 10.ºA, Ana Veríssimo e Cristiana Gaspar do 10.ºC, João Vaz e Pedro Roque do 11.ºB, Filipe Mendes e Alexandra Vale do 12.ºB.

Percurso queirosiano em Sintra No dia 18 de março, professores e alunos do 11.ºano realizaram uma visita de estudo a Sintra, no âmbito do estudo da obra de Eça de Queirós “Os Maias”, obra de leitura obrigatória deste ano de escolaridade. Numa visita guiada, foram percorridos vários espaços referidos na obra como o hotel Lawrence e o Nunes, Seteais, o centro da vila entre outros. E ainda houve tempo para saborear as famosas queijadas e os deliciosos travesseiros de Sintra.

Experiências laboratoriais no centro de ciência viva

Todo o tempo é de poesia, como diz António Gedeão! E há também o seu dia, que nos aviva o coração! Foi no Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, durante a tarde, que o Net - Núcleo Experimental de Teatro da ESAL, teve um palco no Parque da Cidade para a festejar a poesia. Integrando-se na iniciativa “4 Dias de Poesia em Castelo Branco”, promovida pela “ Alma Azul”, em parceria com a Câmara Municipal de Castelo Branco, o NET quis homenagear um dos seus melhores “dizedores”- Mário Viegas. Foi apresentada uma pequena encenação em que foram ditos textos por ele divulgados. Também tiveram voz muitos outros poetas que os elementos do NET ousaram escolher e declamar neste dia de poesia em cena.

Os alunos do 8.º ano visitaram o Centro de Ciência Viva da Floresta de Proença-a-Nova. No centro, visionaram um filme dedicado à floresta e, num percurso por diferentes salas, foram explorados conteúdos como as funções da planta, a poluição, propagação de fogos, propriedades das madeiras e outras ligadas à flora e à fauna regionais. Fizeram ainda uma actividade laboratorial intitulada “saca genes” que consistiu na obtenção/separação de genes de um fruto. Através de atividades práticas, simularam-se algumas situações do quotidiano, uma boa motivação para o estudo das ciências.

Prof. Hélder Rodrigues

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Salpicos da ESAL ESAL vence concurso de espantalhos No dia da informática

O espantalho vencedor

O espantalho skater

De 19 a 28 de março, decorreu no Fórum de Castelo Branco um concurso de espantalhos promovido pelo Rotary Clube de Castelo Branco e dirigido às escolas da cidade. O vencedor foi um dos espantalhos da nossa escola – “A Maria Botelinda” - construída pelos alunos do 8ºA, orientados pelas professoras Sónia Bispo e Maria João Serrasqueiro. Foi executado segundo os moldes tradicionais, assente numa estrutura de madeira em forma de cruz, revestida a ráfia, a fazer lembrar a palha, e materiais usados também noutros tempos: sarapilheira lã, botões, contas e feltro. O outro espantalho apresentado também a concurso pela ESAL foi desenhado e executado pelos alunos do 7ºA, sob a orientação da professora Piedade Rodrigues.

Os alunos decidiram representar um rapaz em idade escolar que gosta de andar de skate e usar TShirt. O enchimento foi feito com jornais e colocada palha nas mãos e no cabelo. O rosto foi moldado com ligaduras de gesso sobre o rosto de um aluno da turma. A T-shirt também foi pintada por um dos alunos. Como prémio, a escola rcebeu um computador. Segundo o regulamento do concurso, os objectivos deste evento foram promover o estudo da nossa memória colectiva, nomeadamente a que nos liga à terra, estimular o estudo da etnografia da nossa região, a recolha de dados sobre os hábitos da região de Castelo Branco e, por último, mas, não menos importante, promover o diálogo intergerações”.

No passado dia 6 de Abril, realizou-se na escola mais uma edição do “Dia da Informática”, promovida por este grupo disciplinar, subordinada ao tema multimédia. Durante a manhã, os alunos assistiram ao Workshop – “O papel das TIC na emancipação jovem e Democracia” dinamizado pelo FDTI (Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação) e puderam visitar o Atelier Multimédia, organizado pelos alunos do curso tecnológico de multimédia do 10.º e 11.º, uma oportunidade de contactar com a tecnologia 3D e assistir em direto à manipulação de imagens e vídeos pelos alunos. Durante a tarde, foram realizadas três palestras: a primeira, sobre modelação 3D, teve como orador o

Prof. Lionel Louro da ESART que demonstrou a aplicação prática desta tecnologia com recurso ao programa 3dstudio Max. Seguiu-se a palestra do Prof. Miguel Ferreira também da ESART sobre Edição de Vídeo que abordou técnicas e planos de filmagem, montagem de vídeo utilizados na pós-produção, terminando com o conceito de VJ – Vídeo DJ que consta na sincronização de vídeo com som em directo. Para finalizar, o Prof. Carlos Matos da Escola Faria de Vasconcelos tratou o tema “Fotografia Digital”, enfatizando o fator “tempo” em fotografia, os utensílios e instrumentos utilizados pelos amantes da fotografia e terminou com a apresentação de técnicas para tratamento das imagens capturadas. Prof. Vítor Ângelo

Inovação Tecnológica No dia 8 de Abril, realizou-se uma palestra sobre Inovação Tecnológica, organizada pelas professoras de Físico-Química Eugénia Leitão e Teresa Correia, com a participação de dois docentes da ESTCB, Engenheiros Paula Pereira e Paulo Torres. A palestra destinou-se a alunos do 9.º e 10.º anos e teve como principal objetivo alertá-los para as vantagens e inconvenientes do uso de instrumentos de que nos servimos diariamente, como os telemóveis, aparelhos de audiovisuais, computadores e aparelhos de diagnóstico médico. No âmbito do programa de FísicoQuímica do 10.ºano, foi ainda salientada a importância do recurso a energias alternativas, como por exemplo painéis fotovoltaicos, que transformam a energia solar em elétrica. Os docentes da ESTCB tiveram a preocupação de apresentar situações práticas o que motivou os alunos, pelo que a palestra foi seguida com muito interesse por todos os assistentes. Prof. Teresa Correia

A imprensa e o desporto

Agenda para o 3º período

No passado dia 31 de Maio, realizou-se um debate subordinado ao tema “ A Imprensa e o Desporto”, organizado pela turma 10.º G, no âmbito da disciplina de Organização e Desenvolvimentos Desportivo. Contámos com a presença de vários convidados: o árbitro internacional de futebol, Carlos Xistra, o diretor geral do jornal “Tribuna Desportiva”, Pedro Martins, o coordenador da área de desporto da rádio Cova da Beira, José Joaquim Ribeiro, o coordenador da área de desporto do jornal “Reconquista”, Artur Jorge e o treinador de futebol, o professor Nuno Fonseca. Num ambiente agradável, foram colocadas diversas questões aos conferencistas acerca da relação entre a imprensa e o desporto, de modo a colmatar todas as dúvidas existentes. No final, foram distribuídos aos convidados e aos assistentes certificados de participação. E a título de agradecimento, a organização ofereceu um almoço que foi do agrado de todos.

3 e 4 de Maio - Dias das Línguas 4 de Maio - Intercâmbio com o Instituto de Estudos Secundários Javier Garcia Tellez de Cáceres

10 de Maio - EQUAmat 11 de Maio - MAT12 1 2 e 19 de Maio - V Encontro da Ciência e do Conhecimento da Cidade de Castelo Branco 18 de Maio - Feira de Profissões 22 de Maio Maio- - Dia do autor Português 25 de Maio Maio- - Olimpíadas da Ortografia - (segundo o Novo Acordo Ortográfico) 27de Maio - II Sarau Cultural da 1 de Junho Junho- - Dia

do Bidon

5 de Junho - Dia do Ambiente

João Santos, 10.ºG

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ESAL


da imaginação

Agora não posso, vou estudar... LOL Depois das aulas, chego a casa cansada e só me apetece uma coisa, ligar o computador para fazer os T.P.C - Tarefas Para Concluir: - Urgência nº1: regar as plantas no Farmville; - Urgência nº2: Cityville; - Facebook e Twitter: adicionar novos amigos; - Hi5: atualizar novas fotos; - MSN: só mesmo para manter o contacto, XD. De repente, a coisa complica-se. A minha mãe vem ver se quero jantar… - Sim, mãe, já vou… só mais um minuto, estou a fazer uma pesquisa, SEARCH, para a aula de Biologia (isto é, tratar da minha Horta Virtual no Farmville). De seguida, adiciono mais amigos na minha página do Facebook e do Twitter. Sabem, a amizade é algo de importante para mim, mesmo se os meus amigos são perfeitos desconhecidos. - Boa, tantos pedidos de amizade. Vamos lá ver isso… Gosto… Não Gosto… Gosto… Comento… A minha agenda vai rebentar com tantos

amigos que nem sequer conheço. É bom ter amigos e mais amigos, isso sim. Fica bem na lista do Facebook,XP. Agora vou atualizar as minhas fotos no Hi5 - UPLOAD. É verdade que foram tiradas ontem … mas já parece ter sido no século XX. Passei tantas horas sem estar ligada à máquina PC. Não sei como aguentei… ENTER. O tom de voz da minha mãe dizme que é desta que tenho de ir jantar… Uma refeição engolida à pressa e já estou a conversar com os meus colegas no Messenger. Não falávamos desde o final das aulas, há imenso tempo, e tanta coisa ficou para conversar. Fico disponível ONLINE e perco a noção das horas que passam. Finalmente, adormeço no computador… MONITOR GOING TO SLEEP. Resultado da ocupação do meu tempo : Estudos 0% ; Redes Sociais 100% !!

Sílvia Silva, 12.ºG

crónicas... traços... escritas...

Jéssica Bartolomeu, 12.º B

E se me enredo na Facebook: uma rede?... porta aberta Era uma vez uma aranha simpática, mas extremamente desprevenida, Spiddy. Muito ela gostava de passar horas a fio, enredandose na rede da sua teia. Sabia-lhe tão bem sentar-se a tricotar, a tricotar, a tricotar. De vez em quando, lá petiscava uma mosca ou outro inseto que por ali passava desprevenido e ficava preso na sua teia. Um dia, apareceu-lhe um grilito que se apresentou como D.Grilo, vendedor de amigos. - Amigos? Mas os amigos também se vendem ou se compram? - Oh, menina aranhita, estamos em plena era da modernidade, tudo é compra e venda e, com a inflação que espreita, até os amigos teremos de comprar antes que se esgotem. - Mas eu já tenho os meus amigos, o Tito Cuco e a Debby rã, que cantam para mim todos os dias, o Xico Gafanhoto e a Sardanisca Lipy, esses são meus amigos. Para que quero amigos que não conheço? - Menina Spiddy, não seja assim. Verá, do meu catálogo só saem amigos bonitos e cheios de qualidades. E quanto mais amigos tiver, mais famosa será…. Spiddy ficou perplexa e pensativa. Afinal, ser famosa é bom. E ter assim tantos amigos não pode ser mau. E

depois, que interessa que não os conheça? Um mês depois, já Spiddy tinha ampliado a sua teia, formava uma rede gigante que crescia, crescia, crescia, não parava de crescer... Depressa a sua vidinha tranquila e pacata na sua teia confortável se tornou uma metrópole em plena expansão. Eram kms e kms de teia entrelaçada, visitas a toda a hora, comentários jocosos ou desagradáveis. Isso é feio, tricotar? Que tontice! Acabara-se a calma com que vivia. O anonimato? Deixara de existir. Era mais famosa por isso? Claro que não! Promessas infrutíferas, nada mais que isso. O Tito Cuco e a Debby já não cantavam, pois com tanto ruído dos passeantes, Spiddy deixara de os ouvir… Enquanto isso, o grilo enriquecia cada vez mais. Vender amigos tinha sido um negócio em ouro! E ele tinha tido essa ideia genial. “Parvos, deixaram-se iludir” – pensava ele, feliz. Moral da história, mais vale tecer a sua pequena teia, seguramente e confortavelmente, que partilhá-la com desconhecidos, ainda que a estes se lhes chamem “amigos”! Prof. Olga Gordino

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Escusado será dizer que o que está na moda é ter uma conta no Facebook, no Twitter ou no Myspace, mesmo que seja só para lá ir duas vezes por mês. Ter uma conta numa rede social é quase como ter mãe ou pai e, dizer isto, não é de todo um exagero! Alguns adolescentes trocam uma boa conversa com os pais, por alguns legumes do Farmville! É verdade que as redes sociais têm os seus aspetos positivos: dá jeito para encontrar amigos (que não querem saber de nós), serve como meio de entretenimento (ou isolamento) entre outros, mas não devemos esquecer de todos os amigos invisíveis da infância que são, agora, trocados por amigos visíveis (e bem) do Facebook, os chamados pedófilos, grandes amigos dos adolescentes e das crianças! Estas redes sociais deveriam chamar-se “Diário Intimo”. Senão vejamos. Entro na minha conta e, para além de receber momentaneamente notificações de todos os meus amigos, também sei quando se vão embora, o que vão fazer no dia a seguir, onde vão jantar, quando vão tomar banho e outros pormenores que não interessam a ninguém… Lá, tudo é possível - podemos adi-

cionar amigos, procurar amigos, ver pessoas bonitas, ver pessoas feias, dar conhecimento da nossa vida ao resto do mundo, fazer convites para eventos, jogar, ter uma quinta, ter um café, ter um hotel… enfim! Tudo o que seja “bomba” na sociedade rebenta nas redes sociais. É o filho de Cristiano Ronaldo, é o nascimento da filha do jogador Djaló e da atriz Luciana Abreu, é a morte de António Feio e, mais recentemente, a demissão de Sócrates. É mais que o jornal nacional, é a porta aberta da casa de toda a gente! O Facebook é pior que comer chocolate: se abusarmos, ficamos viciados! Quando damos conta, já se passaram duas, três, quatro horas e nós ali sempre a dar ao rato e às teclas. A fazer o quê? A “coscuvilhar” a vida dos outros! Contudo, não consigo perceber uma coisa: toda a gente fala mal, mas toda a gente tem a sua continha no Facebook. É como uma moda. Quando rebenta, toda a gente tem de ter, quando cansa, toda a gente elimina contas. Em suma, tem-se uma rede social ativa, mas uma vida social isolada. Stéphanie Gonçalves, 10.ºF


da imaginação O que quero é conversar!

Redes sociais: connecting people

Ligar o computador, Navegar por navegar, Falar mal do professor O que quero é conversar. Vou entrar no facebook E no Messenger também Vou editar o meu look E ser melhor que ninguém.

A Internet é o maior meio de comunicação existente em todo o globo, satisfazendo de uma maneira bastante rápida e eficaz a maior necessidade do ser humano: comunicar e proporcionando às pessoas que não se vêm há bastantes anos, que moram longe ou que, por motivos de força maior, perderam contacto repentinamente, possam comunicar, reencontrar-se e ficar a par das novidades. O pior é quando este reencontro começa a ser diário e se torna um hábito, um vício: - “Vou ver se a Cláudia Catarina já pintou as unhas e aproveito para cuscar se o namorado da minha vizinha vem cá hoje!” - Facebook, O Pseudo-Diário do século. Deste modo, as redes sociais que afirmam ser “para reencontrar amigos” perdem toda a sua credibilidade. Falemos, então, do Facebook concretamente. Como tudo na vida, o facebook tem coisas boas e más. As boas, tirando o “reencontrar amigos”, suponho que, para os rapazes, seja ver as míudas em bikini e as más ver os outros rapazes a regalar-se com as miúdas. Há de tudo neste novo mundo e o que eu mais aprecio são as conversas ditas privadas que não são nem mais nem menos que novelas autênticas: - “Vi o Jacinto João no autocarro, aproximei-me. - Ele viu que eras tu? - Piscou-me o olho esquerdo, amiga… - Uh e depois.. - Depois fingi desequilibrar-me, cheguei-me a ele, olhei-o nos olhos e… conto o resto por SMS!” NÃOOOOOOOOOO, na melhor parte elas estragam tudo, tristeza. Gostei, por exemplo, do dia em que Sócrates se demitiu. Calma, não estou a afirmar que gostei da

Quando estou no meu PC Todo a gente me visita Tudo se ouve e se vê Nesta partilha infinita. Tão social que eu já sou Muito mais não posso ser Online eu sempre estou Pr´a me lembrar de viver! Filipe Mendes 12º B

João Salvado, 10.ºD

O importante é não perder pitada Consegue estar 24 horas sem aceder à sua página da internet? Quantas contas diferentes tem? Facebook, Hi5, Twitter, Blog… Quanto tempo dedica a cada uma? Abrimos a nossa conta por curiosidade. “Afinal, o que é aquilo?” Experimentamos e gostamos da facilidade em comunicar com outras pessoas que até nem conhecemos de lado nenhum, mas isso não passa de um pequeno pormenor. Continuamos a utilizar, começamos por dedicar-lhe meia hora e vamos aumentando a dose. Cada vez temos mais amigos nas nossas páginas “pessoais”. Recorro às aspas porque, como todos nós sabemos, estas páginas têm tudo menos privacidade. Mas também todos nós temos conhecimento de que deixam de ser pessoais, quando nós quisermos, mas… adiante. Claro que, como dedicamos tanto tempo a estes nossos novos amigos, deixamos de socializar com aqueles amigos e familiares de “carne e osso”. No entanto, isso é só mais uma pequena insignificância. Andamos tão entusiasmados que passamos cada vez mais horas agarrados ao computador. Quando não podemos ter acesso a ele, ficamos ansiosos, irritados, temos sintomas de privação idênticos aos de uma ressaca. Felizmente, já podemos ter acesso à famosa

internet através do telemóvel, pois era uma maçada não conseguirmos aceder às nossas páginas “pessoais” onde não houvesse computadores! Quando damos por nós, lanchamos em frente do computador, jantamos em frente do computador e adormecemos em frente do computador. É realmente viciante e continuamos, cada vez mais, a dedicar mais de metade do nosso tempo a essa atividade. Afinal de contas, é tudo uma questão de socialização e os amigos virtuais são cada vez mais. O vício é tão forte que, se antes comíamos e adormecíamos agarrados ao computador, agora já não dormimos nem comemos para não perder “pitada” do que se lá passa. Não conseguimos pura e simplesmente desligar o botão, nem que seja por trinta segundos. Diz-se por aí que esta é a nossa doença psicológica. Chamam-lhe Facebook Addiction Disorder (FDA) e até já há uma clínica especializada no tratamento deste distúrbio. Mas, lá porque passamos a vida nas redes sociais, lá porque temos mais amigos virtuais, lá porque estragamos qualquer relação amorosa e mal dialogamos com os nossos familiares, isso não significa que somos viciados, pois não?

Andrea Ferreira, 9.ºB

Mónica Perquilhas, 10.ºE

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demissão. O que realmente me alegrou nesse dia foram as conversas geradas por milhares de pessoas a propósito desse acontecimento: “O Sócrates é um banana”; “Nunca vou esquecer este dia”; “Finalmente política a sério!”. O melhor disto tudo foi quando vi que essas pessoas tinham treze, catorze, quinze anos, ou seja, pessoas conscientes da situação económica a nivel nacional e mundial, pessoas que veem as notícias todos os dias, que leem o Ecónomico e o Diário da Républica, pessoas que, se lhes perguntarmos “ Conheces os Simpsons?”, elas irão decerto responder: “Quem? Os Simpsons? Não. Passo o dia a ver Sic Noticias e o Telejornal da TVI.” Pessoas com capacidade para avaliar o governo do nosso país, portanto. Nos fins-de-semana, costumo passear com as minhas colegas. Gosto de a ouvir dizer “Olha, aquele é meu amigo no Facebook!”, ao que eu respondo “Ai sim?” e ao que elas respondem “ Sim, mas não passa disso!”. Rio-me. Não pensem que me rio porque estou a desconfiar delas, nada disso, bem sei que não passam de amigos do Facebook. Rio-me porque me apetece dizer-lhes “Olha, aquele é meu amigo de verdade”. Há uns tempos, o que estava na moda era o Hi5. Se agora alguém se recordar de que o Hi5 foi criado para reencontrar amigos, ri-se. Foram mais os amigos que se criaram que aqueles que se reencontraram. Daí a piada de se chamarem amigos a estas pessoas. Fico em pulgas para saber qual o novo nome que irão dar à próxima rede social. Será… Body5? Se este meu texto fosse uma página de Facebook, por-lhe-ia um GOSTO. Cristiana Gaspar, 10.ºC


Reportagem

Redes sociais: um meio privilegiado de nos darmos a conhecer Dos jovens aos adultos, dos anónimos às figuras públicas, das empresas às instituições, ninguém fica indiferente às redes sociais, um fenómeno recente que vai ganhando cada vez mais espaço no nosso quotidiano

As redes sociais são nada mais nada menos que sistemas de comunicação dinâmica entre indivíduos, grupos ou instituições de todo o mundo através da Internet. Têm crescido de forma vertiginosa e ganharam já um lugar de destaque nas nossas vidas. É um fenómeno recente que começou por volta de 2001, altura em surgiram os primeiros sites de redes de amigos. Os mais populares como por exemplo o Myspace e o Facebook apareceram em 2003 e 2004 respetivamente. Este último começou com uma brincadeira de estudantes universitários e rapidamente registou milhões de utilizadores por todo o mundo. Nesta era digital em que as novas tecnologias exigem dos cidadãos um novo modo de viver, este rápido meio de comunicação e de fácil partilha de informação suscitou um enorme interesse e uma forte adesão por parte de todos, estudantes, políticos e outras figuras públicas, empresas, instituições, comunidades… Para servir um público tão diversificado apareceram vários tipos de redes. Podemos referir as que têm uma componente pessoal e social, como por exemplo o Facebook, Orkut, Myspace, Twitter, as redes de partilha como o Youtube, o Flickr e o Delicious, as redes em que qualquer um de nós publica livremente como os blogs e as de divulgação de informação, permitindo, em tempo real, a troca de ideias, notícias, fotografias, como o Twitter. Criaram-se também redes mais vocacionadas para grupos profissionais e para servir as empresas como o LinkedIn que é utilizado como meio de divulgação de informações, de produtos e de actividades. O que é certo é que ninguém é alheio a este fenómeno das redes sociais e o principal objetivo dos seus frequentadores parece ser o envio de mensagens a amigos, a

Facebook, Youtube e Messenger, as redes que os alunos da ESAL mais utilizam

segurança e nos perigos e, por isso, se colocou essa questão no inquérito. São muito poucos os inquiridos que julgam não haver quaisquer perigos e que defendem que tudo depende do utilizador. A maioria diz que o maior perigo da utilização de uma rede social reside no facto de não se saber quem realmente está do outro lado a conversar connosco, vendo como grande perigo a circulação de dados falsos e o contacto com estranhos. De facto, se, por um lado, as redes sociais facilitam, de uma maneira inquestionável, o acesso à informação e ao conhecimento, por outro, nunca devemos esquecer esses perigos a que se expõem principalmente os mais incautos. Além disso, convém recordar também que o uso excessivo das redes pode alterar a nossa maneira de comunicar face a face e a nossa perspetiva de vida em sociedade. É essa a opinião que também recolhemos junto de outros alunos através de sondagem. Todos encontram vantagens e desvantagens nas redes. Para, Pedro Roque, aluno do 11.ºB, uma grande desvantagem é “a crescente seden-

publicação de fotografias, o reencontro de antigos amigos e o estabelecimento de novas amizades. Esta ideia é confirmada num inquérito realizado junto dos alunos da nossa escola, a uma amostra de 10% do universo da ESAL. Em noventa e dois alunos, apenas seis não utilizam as redes sociais, admitindo a maior parte estar sempre ligado a alguma rede, mesmo enquanto faz outras coisas, seguindo-se aqueles que se conectam várias vezes por dia, gastando no mínimo entre duas a três horas por dia. As redes mais utilizadas pelos alunos da ESAL são o Facebook, o Youtube e o Messenger. Os objetivos da maioria dos inquiridos - 73% - são com efeito a socialização, seguindo-se 12% que se serve das redes para passar o tempo através dos jogos que lhes estão associados e a restante percentagem distribui-se pela observação de vídeos, audição de música e informação sobre a atualidade. Sempre que se fala de Net em geral e em redes sociais em particular, falase muito frequentemente de vantagens e desvantagens, na

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tarização dos jovens”, referindo que “a realidade virtual é de tal modo penetrante, viciante e para alguns tão credível, que está a substituir a realidade social”. Porém, o Pedro acrescentou logo que “as redes sociais não têm apenas aspectos negativos”, exemplificando com a “famosa manifestação da Geração à Rasca que foi integralmente planeada através do Facebook” e com “o caso da mãe portuguesa, residente na Venezuela que reeencontrou a filha perdida há 10 anos nas cheias do estado de Vargas”, concluindo que “cabe ao bom senso de cada um decidir que tecnologias utilizar e como as utilizar, para assim podermos viver responsavelmente a realidade virtual, não menosprezando a realidade social. Saindo do universo dos jovens e das utilizações mais comuns das redes e que se prendem essencialmente com a interação entre amigos, este meio de comunicação é também aproveitado por parte de instituições para divulgação das suas atividades e com o objetivo de chegar mais facilmente junto do seu público específico. É o caso da Junta de Freguesia de Castelo Branco que, desde dezembro de 2010, tem uma página no Facebook. Fomos falar com o Presidente Jorge Neves que nos revelou ter criado essa página “numa perspetiva mista autarquia / presidente, com o objectivo de potenciar o relacionamento com os albicastrenses e diversificar e aumentar as vias de contacto da com os munícipes”. Adiantou que assim “é oferecido aos utentes um novo serviço que permite agora à Junta passar mensagens e informações aos cidadãos com grande rapidez e eficácia, revelando-se especialmente útil quando as circunstâncias exigem a atenção e ação de todos.” Deu-nos como exemplo as recentes “Eleições Presidenciais em que se conseguiu informar eficazmente os eleitores, isto é, todos os que tentaram informar-se por esta via souberam o número da sua mesa de voto e a sua localização”. Em conclusão, não podemos negar a importância das redes sociais na vida de jovens e de adultos do séc. XXI já que oferecem infinitas utilizações e inúmeras vantagens. No entanto, devemos estar atentos aos inúmeros perigos que encerram e utilizá-las moderadamente sob o risco das ditas redes sociais nos tornarem antissociais. Oana Gabriela, 10.ºE Fontes consultadas: Revista ‘Entre palavras’ do Jornal de notícias


Entrevista

Biblioteca Municipal de Castelo Branco tem página de fãs no facebook às redes sociais através dos telemóveis faz com que a informação chegue de uma forma instantânea, o que nos traz imensas vantagens. Já por várias ocasiões os nossos utilizadores nos têm dito que tiveram acesso aos eventos no momento e decidiram participar neles.

Rita Pereira e Cláudia Cravo, animadoras da Biblioteca Municipal falam-nos sobre o facebook ao serviço da instituição onde trabalham - Há quanto tempo a Biblioteca Municipal tem uma página no Facebook? RP- A Biblioteca Municipal está no Facebook há cerca de dois anos. No entanto, há 3 meses, a nossa página de perfil foi bloqueada pelos administradores do Facebook por não corresponder a um perfil pessoal, mas sim a uma instituição. Assim, alterámos a nossa conta e a página de perfil foi substituída por uma “fan page”, página de fãs, modalidade mais indicada para instituições. As páginas dão muito mais possibilidades que um perfil pessoal, sendo o seu número de utilizadores ilimitado. - Quantos “fãs” tem a BM neste momento? CC - Na anterior página de perfil, tínhamos perto dos 5 mil amigos. Nesta temos cerca de 200 fãs, já que nestes moldes são as pessoas ou instituições que têm de nos procurar e fazer-se fãs.

- Já se depararam com algum inconveniente ou constrangimento desde que utilizam esta rede social? CC - Não, nunca houve nenhum episódio menos próprio, bem pelo contrário, apenas comentários favoráveis às atividades da Biblioteca.

temos à disposição como o Facebook, Twitter ou o hi5. O marketing é essencial nas Bibliotecas Públicas assim como a catalogação ou outra tarefa inerente ao seu funcionamento e, para a promoção da leitura, é verdadeiramente importante. Os utilizadores precisam de estar informados das atividades e, quanto mais ativa for a biblioteca na sua iniciativas, mais se consegue fazer trabalho no sentido da promoção da leitura.

- Então, como devemos proceder se quisermos tornar-nos fãs da Biblioteca Municipal? RP - É só clicar no botão “gosto” que aparece junto do título da página que, neste caso, é “Biblioteca Municipal de Castelo Branco” e cada vez que lançarmos uma actividade, todos os fãs recebem a informação na sua página inicial. - O que procuraram quando decidiram utilizar o facebook? Quais as vantagens que esperavam obter? CC - Cada vez mais a nossa sociedade está vocacionada para a tecnologia e as bibliotecas têm de se adaptar aos novos meios, nomeadamente às redes sociais que

- Neste momento qual a maior vantagem que encontram na sua utilização? RP - A maior vantagem é o facto de se conseguir chegar aos nossos “fãs” de um modo imediato. O acesso

Perfil, página ou grupo o que escolher no facebook? Como todos sabemos, pelo menos quem dá uso às novas tecnologias como a Internet, o Facebook tornouse a rede social mais usada hoje em dia. Esta rede apresenta três opções de registo - perfil, página e grupo que têm funcionalidades e objetivos diferentes. O perfil destina-se a ser usado a nível pessoal e permite ao utilizador introduzir dados pessoais como o nome, data de nascimento, localidade, fotografia, interesses entre outras informações. Promove a interação entre pessoas através de convites de amizade. Os utilizadores conseguem ver as nossas informações e decidir se querem ser ou não nossos amigos.

No entanto, é necessário ter cuidado em relação a quem se convida ou se aceita, nunca se sabe quem estamos a adicionar à nossa lista de amigos. Cada perfil possui espaço para um máximo de 5000 amigos. A página destina-se a promover um negócio, uma figura pública ou instituição. As empresas divulgam assim informações como o nome, contacto, localidade, produtos de modo a difundir os seus negócios. Qualquer pessoa pode ser fã da página e segui-la sem necessitar de interação. Ao contrário do perfil, a página não tem número limite de amigos. No Facebook, também podemos criar grupos relacionados com um

- Notaram alguma diferença na frequência dos utilizadores da BM desde que estão na rede? RP - Sim, bastante. Especialmente na atividade “Ler a Dois” onde a afluência tem sido cada vez maior. - Qual o balanço que fazem em relação à utilização desta rede social até ao momento? CC - Até agora o balanço tem sido muito positivo. Com esta modalidade, temos menos “fãs” comparado com o número de “amigos” da modalidade anterior, o que nos dificulta a divulgação das nossas iniciativas, mas temos insistido muito na partilha da nossa página. Foi um começar do zero, mas cremos que brevemente alcançaremos um número satisfatório.

Queres ser meu amigo, meu fã ou membro do meu grupo?

determinado tema como por exemplo música, futebol, viagens entre outros interesses. No grupo criado, convidam-se amigos que aceitam ser membros se tiverem interessados nessas temáticas. O grupo tem vantagens que o perfil e a página não têm: pode partilharse textos, vídeos, ligações, imagens ou fotos com todos os elementos sem que os outros utilizadores fora do grupo tenham acesso, pode enviar-se uma mensagem para todos os membros do grupo e é possível conversar com todo o grupo ao mesmo tempo em mensagens instantâneas. David Alves, 12.ºN

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Uma opção à medida de cada um


Opinião

As redes sociais tornam-te mais social? Que procuras quando as utilizas?

Hoje considera-se que não ter uma página na Internet é não existir. Assim, também eu sigo a tendência e utilizo as redes sociais. O objetivo? É falar com os meus amigos, com os amigos “reais” e conhecer novas pessoas a quem chamamos também amigos. Considero muito interessante o facto de termos a possibilidade de voltar a falar com as nossas amizades de infância com as quais perdemos contacto por uma razão ou por outra. Através do facebook é possível encontrá-las, contactá-las, ter notícia da sua vida, ver as mudanças que ocorreram e relembrar os momentos que passámos juntos. Se nos torna mais sociais? Talvez. Pelo menos, aproxima-nos uns dos outros, pois, como se costuma dizer, estamos todos à distância de um clique. Sara Mota, 12.º B

Na escola, uso as redes sociais para procurar informações para trabalhos escolares. Em casa, além da pesquisa, utilizo-as para ver a minha página do Facebook, do hi5 e também para tomar conta da minha equipa do OFM (jogo de treinador online). Acho que as redes sociais me tornam mais social, enquanto vou falando com os meus amigos. São uma mais-valia porque não só nos facilitam o contacto à distância com os amigos como são uma ajuda nos trabalhos da escola. Também têm desvantagens quando usadas indevidamente, como, por exemplo, quando interagimos com desconhecidos e estes nos levam a crer que se podem tornar grandes amigos.

Comecei por utilizar as redes sociais para me entreter e ocupar os tempos livres. Quando não tenho nada que fazer vou publicando fotos, comentando as fotos dos amigos e relembrando momentos passados. Chego à conclusão que sou viciada…. As redes sociais tornam-nos mais sociais? Bom, conhecemos novas pessoas e adquirimos mais amigos, o que é óptimo. Partilhamos com esses novos amigos conhecimentos, de música, de cultura geral, entre outras coisas. Mas será que, fora da esfera digital, interagimos com eles da mesma maneira e com o mesmo à vontade? Joana Batista, 10.ºD

Há mais de um ano que sou utilizador assíduo do facebook e com a sua utilização procuro, de certa forma, uma maneira de quebrar o tédio do quotidiano. Não vejo grandes vantagens em utilizar ou possuir uma conta numa determinada rede social, porém, tenho tido grandes surpresas com o (re)encontro de ex colegas que não via há anos. As redes sociais não me tornam mais social. Possuir 1000 ou 1100 amigos parece-me um exagero e não me parece um sinal de sociabilidade, muito pelo contrário, penso que a sua utilização no mundo virtual promove a inibição e a dificuldade em socializar no mundo real. João Salvado, 10.ºD

Na minha opinião, estar horas a fio em frente a um computador não tem nada de social. Este uso abusivo da tecnologia começa a tornar-se irritante. Já ninguém sabe socializar sem publicar no mural de quem quer que seja?! Será que o termo «tomar um café» passou de moda?! O Facebook, em particular, tornouse a maior epidemia deste século. Por exemplo, partilham-se dezenas de músicas por dia, sem qualquer objetivo aparente. Porque não emprestam CD’s aos amigos reais? Publicam-se frases o mais ridículas possível, tais como: “fui à casa de banho”, “estou a cortar as unhas”…, e ainda se gabam do que escrevem. Outro facto que me incomoda é as pessoas terem mais de 1326 amigos, mas na realidade não conhecem 80% deles. Era suposto adicionarmos como amigos as pessoas que conhecemos. Qual o objetivo? Só para se ter um número elevado de “amigos”? Será? Não consigo compreender estas “mentes complexas”. Tiago Almeida, 10.ºC

Utilizo muito frequentemente as redes sociais e com vários objetivos: conversar com os meus amigos, estar a par das notícias e pesquisar sobre assuntos que me interessam. No entanto, não acho que as redes sociais me tornem mais social, uma vez que os amigos com os quais converso na Internet são os amigos com quem convivo diariamente, na escola ou fora dela. Não penso que uma rede social faça de mim uma pessoa mais social. Talvez mais conhecida, pois não conheço muitas das pessoas que tenho adicionadas na rede que utilizo - o Facebook. Por outro lado, sei de pessoas que têm muitos amigos e são muito sociais e não são utilizadores de qualquer tipo de rede. Portanto, para mim, as redes sociais são apenas um meio de comunicação com amigos ou pessoas de qualquer parte do mundo, mas que não têm influência na minha maneira de ser.

Rui Marques, 9.º A

Breve olhar sobre as redes sociais A Internet foi sem dúvida uma revolução da qual, nestes últimos anos, têm estado a surgir verdadeiros “gigantes” tais como o Youtube, o Facebook, o Google, o Twitter, o Myspace, o Hi5. Apesar de muitos os verem como forma de entretenimento, um olhar mais atento indica-nos que podem ser ferramentas de grande potencialidade no mundo actual. São diversas as histórias de pessoas que ganham muito dinheiro diariamente com recurso a estes sites, ou daquelas que arranjam emprego através destas redes ou que simplesmente as usam como mais uma forma de promover os seus negócios. Mas afinal o que são redes sociais na Internet? Podem ser vistas como páginas da Web que proporcionam uma interacção entre pessoas em diferentes locais do mundo. São muito velozes e divulgam rapidamente, pelo mundo inteiro, tudo o que fazemos. Antes do Facebook, Hi5 e afins, sempre que alguém queria saber a morada de outra pessoa tinha de “fazer trinta por uma linha”. Hoje, essa

mesma pessoa apenas poderá ter que fazer alguns cliques, pesquisar entre os amigos dos amigos ou ficar atento às mensagens que cada um coloca no site. Com sorte, descobre não só uma morada, como também o estado civil, o número de telefone. Podemos ver isto como uma invasão de privacidade, mas como disse um inspector da PJ na televisão “Todas as funcionalidades do Facebook ou do Hi5 são legítimas, o problema é o que as pessoas fazem com elas.” É, pois, essencial que cada utilizador seleccione e proteja a informação que disponibiliza na Web, pois poderá ser a única forma de evitar grandes chatices. Como quase tudo na vida, a existência de redes sociais traz consigo vantagens e desvantagens, mas não deixa de ser um grande avanço tecnológico. O que é certo é que o mundo está a mudar e o Facebook, o Hi5, o Second Life são espaços que vieram revolucionar o modo de estar e de comunicar no mundo. Prof. Ana Teixeira

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Oana Gabriela, 10.ºE


Opinião

As redes de estereótipos Parece que ultimamente um dos temas mais falados, tanto na comunicação social como nas conversas ocasionais, são as redes sociais. Primeiro pelos seus perigos: pedofilia, humilhações públicas, exposição a mais... Depois pelas suas vantagens: são meios de comunicação rápidos, permitem encontrar pessoas com quem já perdemos o contacto, entre outras. Mas a verdade é que, boas ou más, as redes sociais são uma espécie de vício. Para algumas pessoas é impossível passar um dia sem ir à internet ver se alguém comentou as suas fotos ou se ainda é comprometido ou já é solteiro. E, claro, é absolutamente necessário que os outros saibam que ainda há pouco comeram uma sandes de atum e que “gostaram muito”. Neste momento ter um Facebook (sim porque o Hi5 já não tem interesse suficiente) é imperioso para que a vida social de um jovem seja satisfatória. Não podemos passar sem os nossos quinhentos amigos, dos quais nem metade conhecemos e é mais do que importante ter milhentas fotos, praticamente iguais, para que os outros possam dizer como somos giros. Mas existem sempre exceções. Há pessoas que usam as redes

sociais para algo melhor, para divulgar casos ignorados ou apoiar causas dignas de ser apoiadas. Há pessoas que não falam apenas do que fizeram na noite anterior, mas que escrevem sobre coisas interessantes que vale a pena ler. Eu sou uma das pessoas que, como tantos outros, deve estar no meio destes dois casos. Não tenho milhentas fotos iguais, mas também não posso dizer que conheço todos os meus “amigos” e de certeza que não ando a divulgar casos injustos ou ignorados. Eu uso as redes sociais pois são uma forma fácil de trocar opiniões com os meus amigos (aqueles que pertencem à metade que conheço). Mas há que ter em atenção porque estes sites influenciam-nos muito mais do que pensamos: na maneira como falamos (já dei por mim, mais do que uma vez, a dizer “gosto, gosto”), no que pensamos, tanto sobre os outros, como sobre assuntos actuais, no tipo de fotos que tiramos... No entanto, acho que ninguém pode dizer que não são úteis. Só espero que no futuro seja possível não ter uma conta numa rede social e não ser excluído da sociedade. Helena Salgueiro, 10.ºF

“Nunca revelo o meu nome e idade, por isso não há problema” Há muito quem diga, “Isso não me acontecia a mim” ou “Nunca dou o meu nome nem digo a minha idade, por isso não tenho problema.” No entanto, há que ter muito cuidado, porque basta uma pequena informação e as coisas deixam de acontecer só aos outros. Imaginemos duas pessoas que nunca se encontraram realmente cara-a-cara e que trocam mensagens. Uma rapariga com o nome de “Estrela” e um rapaz de nome “MeteoroXD”): Estrela: “Hoje, às 14:30, eu e a minha equipa vamos participar num torneiro de basquetebol com outra escola.” MeteoroXD: “A sério? E quem é que achas que vai ganhar?”. Estrela: “Não sei, vamos ver.” MeteoroXD: “Vou torcer por ti. Por acaso és do Benfica?” Estrela: “Não. E também não sou do Porto, apesar do nosso equipamento ser azul e branco. Ah! É verdade, sou o número 13 , o número da sorte, só podemos ganhar.”

MeteoroXD: “Então boa sorte ;)” Estrela: “Obrigada.” Este diálogo parece totalmente normal, não é? Mas, se olharmos com outros olhos, veremos totalmente o contrário. Sem dar por isso, a Estrela deu quatro informações importantes e úteis para MeteoroXD poder encontrá-la. As duas primeiras informações diziam que vai haver um torneiro de basquetebol entre escolas à tarde às 14:30. Numa cidade pequena como Castelo Branco é fácil descobrir as escolas envolvidas e o local do jogo. As duas últimas informações referiam a cor do equipamento que ela e a equipa iriam utilizar, bem como o seu número de T-shirt. É preciso ter atenção, as redes sociais podem ser perigosas, mesmo que não revelemos o nosso nome nem a nossa idade. Basta por vezes só um pequeno detalhe do nosso quotidiano para que os outros cheguem até nós.

Os riscos das redes “Redes Sociais: uma forma de passarmos de pessoas simples a pessoas fixes”. Hoje em dia, a Internet e principalmente as Redes Sociais assumem um lugar de destaque na vida dos jovens. Existem milhares e milhares de jovens utilizadores a partilhar a mesma Rede Social, seja ela o Hi5, o Facebook ou qualquer outra. Muitos desses utilizadores têm uma idade muito baixa, sendo os que mais se expõem na Internet porque não têm a noção dos perigos desta realidade. De forma inconsciente, chegam mesmo a revelar aspetos da sua privacidade e da dos seus familiares e amigos, fornecendo a desconhecidos informações como a sua morada ou a escola que frequentam. Este tipo de Websites não despertam apenas o interesse dos mais novos mas de todos os jovens em geral. Através das redes sociais, criam o seu perfil online e com isto marcam a sua presença na Internet, afirmando a sua existência. E, ao mesmo tempo que alargam a sua lista de amigos e se entusiasmam com partilhas de experiências, expõem-se com uma naturalidade e espontaneidade tão excessivas como escusadas. Todos conhecemos casos em que estas atitudes deram informações que facilitaram a vida a desconhecidos que usam as redes com intenções criminosas como, por exemplo, raptores, violadores, ladrões… Devemos também ter em conta que não só os utilizadores das redes estão sujeitos a estes perigos porque todos - mesmo aqueles que

nunca as utilizaram - podem ser vítimas dos maus desígnios dos mal intencionados. Na verdade, as redes, quando aproveitadas por pessoas com poucos escrúpulos, são, nesta era tecnológica, mais uma arma que pode pôr em risco a nossa privacidade e a nossa calma, interferindo, muitas vezes sem remédio, na nossa vida pessoal. Falemos, por exemplo, do Facebook já que é a Rede Social que está na moda e que já ultrapassou há muito o Hi5 em popularidade. Cria-se uma conta falsa e inicia-se o assédio a alguém, inventam-se histórias, publicam-se fotos…. Pergunto-me muitas vezes porque é que as pessoas fazem isso e só encontro uma hipótese de resposta: por maldade. Digo isto porque o objetivo é, na maior parte das vezes, humilhar e causar problemas. Para concluir, tenho de salientar que os jovens de hoje, muito por estas circunstâncias cujas consequências ainda não controlamos completamente, estão muito mais interessados na vida dos outros do que na sua própria vida e procuram a sua realização pessoal nestas ligações virtuais. O Facebook é o local mais apropriado para passarmos de pessoas simples a pessoas “fixes” para que os outros jovens nos possam admirar. É o síndrome “Morangos com Açucar” e “Ídolos”. Hoje em dia, parece que todos querem ser famosos… e as redes sociais podem, realmente, trazer alguma fama. Penso que os pais deste tempo têm a obrigação de estar atentos ao que os filhos fazem na Internet, ao mesmo tempo que devem dialogar com eles e chamar a sua atenção para os perigos invísiveis que enfrentam quando a usam de maneira insensata. Telmo Venâncio, 12.º N

Vanessa Hipólito – 10.º C Fonte da imagem: http://alva2005.blogs.sapo.pt/arquivo/200

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O Prof. convidado e os participantes

da biblioteca

Matemática e Literatura, dois concursos de leitura Uma sessão que juntou os finalistas dos concursos “Leitura de Números” e “Ler+ com Energia” marcou o final da Semana da Leitura 2011

Durante a semana da leitura foram promovidos dois concursos dirigidos aos alunos do 3.º ciclo: um concurso de leitura de números, dinamizado pelas professoras do Plano da Matemática II em parceria com a Biblioteca escolar e que, como o nome indica, consistiu na prestação de provas de leitura de números e “Ler+ com energia”, um concurso de leitura expressiva de textos literários. Os dois concursos foram desenvolvidos em duas fases. A primeira fase destinou-se a apurar um aluno por turma para prestar provas numa fase final. Os selecionados do concurso de leitura de números foram Abel Naré do 7.ºA, Agostinho Silva do 8.ºA, João Leitão do 8.ºB, André Cardoso do 9.ºA e Tatiana Martins do 9.ºB. A seleção do concurso “Ler+ com energia” foi

Prof. José Gonçalves

Cristiana, 7.ºA

Sofia, 8.ºA

Rui Marques e André Cardoso vencedores dos concursos Leitura expressiva e de Leitura de números respectivamente

composta por Cristiana Henriques do 7.ºA, Sofia Carrilho do 8.ºA, Ana Nicolau do 8ºB, Miguel Fernandes e Rui Marques do 9.ºA e Judite Henriques do 9.ºB. Na fase final, realizada numa sessão em que estiveram presentes as cinco turmas do 3.º ciclo, os participantes do concurso de leitura de números prestaram uma prova oral, lendo algarismos inseridos num pequeno texto. André Cardoso do 9ºA foi o grande vencedor, apurado por critérios que, além de incidirem sobre a correção na leitura dos números, se prenderam também com

a expressividade na leitura global do texto, a articulação, a dicção e o ritmo. O vencedor do concurso “Ler+ com energia” foi Rui Marques também do 9.ºA. A sua prestação foi avaliada por parâmetros relacionados com a expressividade da leitura, a projeção da voz, a articulação, a dicção, o ritmo e a postura. A sessão incluiu ainda um momento de animação da leitura - o conto “O velho e a sua linda nogueira” de Álvaro Magalhães, dramatizado pelo professor José Gonçalves.

Edgar Conceição apresenta o seu livro INcoincidências

Ana, 8.ºB

Miguel, 9.ºA

Judite, 9.ºB

Abel, 7.ºA

Agostinho, 8.ºA

Edgar Conceição, aluno do 11.ºA da ESAL, apresentou para a comunidade escolar o seu livro “Incoincidências”, o primeiro da Saga “Luz da Escuridão”. Revelou-nos que a escrita surgiu na sua vida como um desafio que impôs a si próprio, escrever um livro, e que essa ideia de escrever começou a germinar quando, numa das atividades promovidas pela biblioteca escolar, assistiu a uma sessão com um jovem escritor que, com 21 anos, conseguiu editar um livro. Mais tarde, num dia entediante disse a uns colegas “estou tão abor-

recido que estou capaz de escrever um livro”. Logo eles lhe estenderam uma folha de papel e uma caneta. Escreveu então uma frase e, depois, não se ficou por ali, o que resultou na obra “Incoincidências”, um livro do género ficção e fantasia, que nas palavras de Edgar, “aborda vários temas desde a viagem da adolescência a críticas à sociedade”. A sua inspiração reside em tudo o que o rodeia, músicas, livros, pessoas, paisagens... Questionado sobre as maiores dificuldades que sentiu no decorrer deste processo, respondeu que,

apesar de alguns bloqueios, no geral, quando se sentava para escrever, as palavras começavam a fluir. A maior dificuldade foi arranjar nomes para as personagens e pôr ordem nas ideias que constantemente lhe surgiam. No final da sessão, foram revelados os vencedores do concurso “Uma nova personagem para o livro Incoincidências” - Ana Judite do 11.ºA, João Salvado do 10.ºD e Martim Lourenço do 11.ºE que receberam um livro autografado pelo autor. Ana Judite, 11.ºA

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João, 8.ºB

Tatiana, 9.ºB


iblioteca

da biblioteca

Floresta de Leituras No âmbito da Semana da Leitura 2011, que se comemorou a nível nacional entre os dias 21 e 25 do mês de Março, realizouse em todas as bibliotecas escolares dos estabelecimentos de ensino que integram a rede interconcelhia de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão uma atividade conjunta de promoção da leitura a que foi dado o nome “Floresta de leituras”. Esta iniciativa consistiu na leitura de contos adequados aos vários níveis de ensino, desde o préescolar até ao ensino secundário, e na realização de atividades de escrita criativa a partir destes. O mote “Leitura, Energia, Floresta” lançado pelo Plano Nacional de Leitura que este ano se associou à comemoração do ano internacional das florestas, serviu de critério de seleção dos textos. Assim, na ESAL, durante esta semana, em todas as turmas do 3º ciclo e nalgumas do ensino secundário, foi lido o conto “O Homem que plantava árvores” de Jean Giono, seguido da realização de desafios de escrita. Com esta iniciativa pretendeuse atingir dois objetivos complementares: promover a leitura, dando-lhe lugar e visibilidade no espaço da escola e assinalar o Ano Internacional da Floresta, chamando a atenção da comunidade escolar para os problemas do ambiente e da sustentabilidade do planeta, que tão justificadamente preocupam hoje em dia a nossa sociedade.

A Rede Social, um filme de David Fincher Comentário pela prof. Otília Duarte

“A rede social” foi o nome dado ao filme realizado em 2010 por David Fincher e que retrata o processo de criação do fenómeno mediático que é o Facebook. A ação decorre na universidade americana de Harvard no ano de 2003. O protagonista do filme é um jovem estudante de informática, Mark Zuckerberg, cujo papel é desempenhado pelo ator Jesse Eisemberg. Foi um dos filmes nomeados para receber o Óscar na categoria de melhor filme, o que não aconteceu. Pessoalmente, também considero que não tem as qualidades necessárias para tal galardão apesar da boa interpretação do jovem Jesse Eisemberg. A ação começa com um diálogo entre Mark Zuckerberg e uma estudante e é de tal modo rápido que o espetador não o consegue acompanhar. Também a sua interlocutora, que se percebe ser a namorada, tem as mesmas dificuldades, pelo que não se estranha que no final desta conversa alucinante a rapariga ponha fim à relação amorosa que mantinham. A partir

daqui, o cenário passa para o dormitório da universidade. Sem perder tempo, o protagonista, furioso com a namorada e com as mulheres em geral e numa atitude de vingança, decide colocar fotografias das colegas na rede interna da universidade e elaborar uma espécie de ranking feminino. Está assim criada uma rede a que ele e um amigo dão o nome de Facemash, que é o embrião do que viria a ser o Facebook. Como se constata, e embora o filme não transmita necessariamente a realidade, esta genial criação não partiu exatamente do melhor dos valores humanos. Se não vejamos: foi criada por vingança e desenvolvida na base da traição a três colegas que, ao acreditarem no seu potencial, lhe tinham proposto, entretanto, desenvolver um novo projeto em grupo. Enquanto os colegas investem financeiramente no site, ele apropria-se das suas ideias e, no mais puro estilo de “o segredo é a alma do negócio”, constrói o seu “the facebook”, que rapidamente passa a ser utilizado

Harry Potter e Crepúsculo Não há comparação possível!

nos meios universitários americanos e europeus. Por sugestão de Sean Parker, criador do Napster que aparece em cena atraído pelo potencial da rede, o nome é definitivamente alterado para Facebook . Quando a rede se torna um sucesso mundial e o número de utilizadores começa a apresentar um algarismo com muitos zeros, a euforia e a ambição pelo dinheiro assumem contornos complicados. Os ex-colegas da universidade processam-no por plágio, os colaboradores exigem-lhe dinheiro e ele atraiçoa o único amigo que ainda lhe restava, que acaba também por lhe mover um processo em tribunal.

Biblioteca no moodle O que te oferecem as Disciplinas da BE: 1. Biblioteca escolar

As sagas “Harry Potter” e “ A Luz e Escuridão” (a qual irei referir sempre por “Crepúsculo” por ser o primeiro volume da saga) são o fenómeno literário destes últimos anos. No entanto, na minha opinião, não há comparação possível entre as duas. Falemos das histórias. A história de “Crepúsculo” é semelhante à de Romeu e Julieta. Isabella Swan é uma mortal que se apaixona por um vampiro, Edward Cullen, um amor proibido tal como o drama de Shakespeare. Tudo o resto é secundário, como a inclusão de lobisomens e outros clãs de vampiros. No final, tudo acaba bem: casam-se e têm uma filha que, ironia do destino, no futuro, será a companheira de Jacob, um lobisomem, eterno inimigo dos vampiros. Já Harry Potter é um órfão maltratado pelos tios, única família que lhe resta depois dos pais terem sido assassinados por Voldemort, o maior feiticeiro de todos os tempos. Harry descobre ser filho de

feiticeiros, quando é chamado para estudar em Hogwarts, a escola de magia mais famosa do mundo mágico. Na escola, aprende magia, comanda grupos de resistência, luta contra a ditadura que se instaura no Ministério da Magia, em vez de um pombo correio, tem uma corujacorreio, voa num carro e num hipógrifo, enfrenta um sem-número de monstros e opõe-se ao maior vilão do mundo da magia Voldemort. A história centra-se no constante confronto entre este poderoso feiticeiro e Harry Potter. Numa estranha coincidência, o nome dos vilões das duas sagas começa pela mesma letra: Volturi e Voldemort… A ação de “Harry Potter” é recheada de intriga, suspense e ocorrem mesmo algumas mortes. As personagens são interessantes, criadas com muita fantasia. Pelo contrário, considero a história de “Crepúsculo” muito lamechas, com personagens muito certinhas, inspiradas por um amor puro, coisas

que hoje em dia não existem. Na minha opinião, numa história de vampiros, esperamos ver sangue, lutas e um pouco menos de namoros. Por isso, a história de Bella e Edward atinge, sobretudo, um público feminino, enquanto a de Harry é de cunho mais universal. São inúmeros os casos de jovens que ficaram motivados pela leitura depois lerem esta saga mágica, o que aconteceu também comigo. “Crepúsculo” deixa as meninas de boca aberta pelas personagens masculinas, Edward e Jacob. Ficam a sonhar, imaginando-se no papel de Bella, suspirando também por um amor verdadeiro e por rapazes dispostos a sacrificar a vida por elas. Concluindo, para mim, a Saga “Harry Potter” não tem comparação possível com nenhuma outra. É a história do século, enquanto que “Crepúsculo” é apenas um fanatismo temporário.

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Bárbara Ramos, 10.ºM

♦ Materiais de apoio à realização de trabalhos escolares.

2. Clube de Leitura ♦ Novidades no âmbito da leitura recreativa. ♦ Participação em fóruns de sugestões de leitura. ♦ Atividades de escrita criativa - construção de histórias.

3. Plano Nacional de Leitura na ESAL ♦ Novidades no âmbito do PNL. ♦ Materiais de leitura - fichas, guiões. ♦ Atividades interativas. ♦ Escrita colaborativa. http://moodle.esal.edu.pt


do PNL O cartaz da minha escola No âmbito da Semana da Leitura 2011, o Plano Nacional de Leitura promoveu o concurso “O cartaz da minha escola” que consistiu na criação de um cartaz centrado na relação Leitura - Energia - Floresta de acordo com o tema desta 5ª edição da Semana da Leitura. Neste concurso, de âmbito nacional, cada escola pôde concorrer com um cartaz por cada nível de ensino. A ESAL concorreu com o trabalho realizado pelo aluno Ricardo Barata do 11ºL. Aguardamos pelos resultados que serão divulgados na primeira semana de Junho no site do PNL.

Hugo Almeida, 10.ºM

Ricardo Barata, 11.ºL

Ana Marques, 10.ºM

Miguel Marques, 11.ºL

Ana João Silva, 11.ºL

Neuza Leitão, 10.ºM

Poema vencedor da 1ª fase

Concurso de poesia

Distrital do Concurso Nacional de Leitura em Castelo Branco A fase distrital do Concurso Nacional de Leitura 2011 vai ser realizada na Biblioteca Municipal de Castelo Branco no dia 27 de abril. As obras tomadas como referência nesta fase são, para o 3.º ciclo, “O rapaz do pijama às riscas” de John Boyne e “O Diário de Sofia e companhia” de Luísa Duclas Soares e, para o ensino secundário, “O Perfume” de Patrick Süskind e “Deixem passar o homem invisível” de Rui Cardoso Martins. As provas desta final distrital constarão de uma parte escrita com perguntas de escolha múltipla sobre

Faça lá um poema

cada uma das obras selecionadas, e por uma parte oral, para apuramento dos finalistas, que incluirá a leitura em voz alta de excertos das obras. Serão apurados dois vencedores e um suplente por ciclo que irão à final nacional a realizar em Lisboa no mês de maio. As seis participantes que representam a ESAL nesta fase distrital são Cristiana Henriques, Marta Duarte e Rita Galvão do 7.ºA; Cristiana Gaspar, 10.ºC, Oana Pauca, 10.ºE e Bárbara Ramos, 10.ºM.

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Para assinalar o Dia Mundial da Poesia 2011, o Plano Nacional de Leitura lançou mais uma edição do concurso “Faça lá um poema” com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia. A Biblioteca escolar aderiu mais uma vez a esta iniciativa, dinamizando a primeira fase a nível de escola. Foram apreciados 25 poemas de variadas temáticas e, para concorrer à fase nacional, foi selecionado o poema “Stress” de João Maria Pires do 11.ºE. O resultado do concurso nacional está disponível no sítio dos Concursos do Portal PNL.

Stress Encosto de leve a face De leve encosto à vidraça Lá fora a cidade pulsa. Gente que corre e que se atrasa. Lá fora a cidade pulsa Pulsação desenfreada Vertiginosa corrida Que no fim não leva a nada É gente que se atropela Sem destino, sem governo, Gente a transbordar de vida Que faz da vida um inferno. Faz-me pena essa gente Que às vezes tão pouco vê Corre tanto para onde? Anda à procura de quê? Para quê tanto atropelo Tanta pressa e aflição, Se temos para tudo isso Apenas um coração?! João Maria Pires, 11.ºE


as vozes da malta

Sobre o corte dos eucaliptos... Recentemente, procedeu-se ao abate dos eucaliptos da parte oeste do recinto escolar da ESAL, ao lado das oficinas. O corte destas árvores justificou-se por razões de segurança. Por um lado, as raizes ameaçavam várias canalizações e, por outro lado, a sua altura representava um risco. Acrescente-se ainda que a escola irá ser intervencionada no âmbito da “Parque Escolar”, estando este espaço incluido no projeto de remodelação. Apesar de necessário, a comunidade escolar reagiu com algum nostálgico pesar e em particular a turma do 10ºF que, junto das árvores cortadas, escreveu os seus lamentos.

Era uma vez .... em 1961, uns graúdos e uns miúdos que plantaram umas árvores para o futuro. Plantaram-nas e regaram-nas… mas como cresceram e as árvores também, só puderam usufruir de umas sombras pequenas como eles. Mas os miúdos estavam felizes com as pequenas sombras, pois

quando eles crescessem, as árvores seriam para os seu filhos e netos e para todos os amigos. Eis que ... o futuro não foi tão longo quanto eles previram. Agora os miúdos, que já são graúdos, veem com tristeza a sua obra aniquilada e as árvores desaparecidas... João Pires Antunes, 10.ºF

Hoje em dia, o que mais ocupa a cabeça das pessoas parecem ser as novas tecnologias e outras engenhocas. Na minha opinião, o ser humano não devia depender de TV’s, PC’s, telemóveis, carros... mas sim de tudo o que é natural: a árvore, a água... Na escola cortaram-se árvores, árvores que nos ajudavam a descontrair. Agora ficaram formas carregadas de tristeza pelo chão.

Sempre vivi na natureza, perto dela, e a nossa escola tinha um pouco disso. Tinha a sua própria beleza natural. É difícil ver árvores cortadas, árvores que estavam ali há anos. Nesta escola, no Curso de Artes, aprendemos a viver com a Natureza e é triste ver árvores deitadas no chão. Tiago Fareleiro, 10.ºF

Ana Carvalho, 10.ºF

Vencedor do desafio da última edição do

Desafio do eSalpicos Escreve uma frase original sobre redes sociais. _________________________________________________

Duas quadras sobre a globalização

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Eu não sou português? Eu não vivo em Portugal? Porque usarei eu Roupas de nível mundial?

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Produtos a nível global? Porque não os portugueses? Ironia dos que dizem: - Vivam os produtos chineses!

Nome: ___________________________ Ano/ Turma: ______

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Entrega na biblioteca até ao final do mês de abril. Há um prémio surpresa para a frase mais criativa.

João Santos, 10ºG

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MURAL do eSalpicos Redes Sociais Antes de agora, já havia, outrora! Até a árvore que contemplo disso é bom exemplo:

“Uma vez uma semente Disse à terra: não me sentes? E a terra bem contente Deu-lhe os seus ingredientes… Cresceu e fez-se rebento Disse ao vento: dá-me ar! E com esse novo alento Começou a respirar. Fez-se tronco, fez-se ramos Disse à raiz: dá-me vida! E com seiva nos amamos Numa rede desmedida!”

Reparem bem na verdade Desta verde ligação. Para ser comunidade… Basta incitar a paixão!

Mas cuidado, atenção! Há por vezes tempestade: Raio, corisco, trovão Que traz muita infelicidade! São os perigos d’ harmonia Desta nossa alegoria… Texto e fotografias: Prof. Hélder Rodrigues


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