Somos Luteranos. Subsídios Litúrgicos e Estudos Bíblicos para o Mês da Reforma (4)

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1º ENCONTRO ESTUDO BÍBLICO: Marcos 9.30-37 O Texto 30 Depois, tendo partido dali, passavam pela Galiléia, e ele não queria que ninguém o soubesse; 31 porque ensinava a seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, que o matarão; e morto ele, depois de três dias ressurgirá. 32 Mas eles não entendiam esta palavra, e temiam interrogá-lo. 33 Chegaram a Cafarnaum. E estando ele em casa, perguntou-lhes: Que estáveis discutindo pelo caminho? 34 Mas eles se calaram, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles era o maior. 35 E ele, sentando-se, chamou os doze e lhes disse: se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos. 36 Então tomou uma criança, pô-la no meio deles e, abraçando-a, disse-lhes: 37 Qualquer que em meu nome receber uma destas crianças, a mim me recebe; e qualquer que me recebe a mim, recebe não a mim mas àquele que me enviou. Jesus anuncia sua morte e sua ressurreição Os versículos 30 a 37 nos permitem dar uma olhada na escola de Jesus. A lição que o Mestre está querendo transmitir é muito difícil. Os discípulos ouvem, mas não compreendem. Nem tiveram a coragem de perguntar. Eles “temiam interrogá-lo”. Por que será? Talvez não entendessem a nomenclatura “Filho do Homem”. Quem será? Ou se identificassem com Jesus como Filho do Homem. Ainda assim fica a pergunta: Por que deveria morrer? Pois os discípulos não foram cegos. Eles observaram: Da parte do povo não poderá vir nenhum mal sobre ele. Todo mundo gostava dele. Jesus, quando entrava numa aldeia ou cidade, logo, logo estava cercado de muitas pessoas. Entre as mesmas, naturalmente, havia muitos curiosos, mas também amigos que apoiavam Jesus. Sobretudo, aproximavam-se dele muitos doentes na expectativa de serem curados. Portanto, quem poderia ter interesse em matar Jesus? Ninguém! E a outra colocação: “e morto ele, depois de três dias ressurgirá” não foi aceita, pois não entrava na cabeça dos amigos de Jesus. A ressurreição dos mortos foi uma hipótese de uma determinada linha teológica entre os judeus (Leia-se Lucas 20.274). Mas para os discípulos não tinha cabimento, motivo pelo qual não deram credito às palavras de Jesus, pois lhes pareciam utópicas demais, irreais, absurdas. Não é de admirar que eles “não entendiam esta palavra, e temiam interrogá-lo”. A incapacidade de não compreender Jesus teve suas conseqüências. Quando Jesus, de fato, foi crucificado e morto, o desespero tomou conta de seus seguidores. E –6–


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