Fotos: Renata Prado
VIDA DE QUALIDADE
Entre o consultório
e o tatame
Médico e atleta, Mário Muricy desafia a rotina agitada para se dedicar ao jiu-jitsu em alto nível Paula Netto
U
ma luta milenar que alia técnica à filosofia de vida. Assim podemos definir o jiu-jitsu. Usando todo o corpo como instrumento de luta, a prática exige equilíbrio, foco e determinação de seus lutadores. Os golpes vão desde técnicas de neutralização e imobilização até à derrubada do adversário no tatame. O que, à primeira vista, pode parecer um esporte violento, na verdade estimula o respeito entre os praticantes, por meio de lutas limpas e leais. Quem conhece bem esses valores é o médico do trabalho e ultrassonografista Mário Muricy. Dividido entre a rotina do consultório, os plantões e a academia de jiu-jitsu, o especialista soma importantes
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“O jiu-jitsu é, antes de tudo, uma rotina prazerosa para mim. Competir e treinar é algo que só me traz efeitos positivos, tanto na vida profissional como pessoal. Não sinto cansaço. Ele preenche meu dia e só me dá mais estímulo e disposição para trabalhar”
Mário Muricy
títulos: três ouros no Floripa International Open, três no São Paulo International Open, um campeonato brasileiro, um sul-americano, além do vice-campeonato no Masters International. Adepto da prática há seis anos e meio, o médico relata que conheceu o esporte por incentivo da namorada e, desde então, não parou mais. “Eu era muito hiperativo e, como meu cunhado já treinava jiu-jitsu, minha namorada me estimulou a praticar também. Depois que comecei a treinar, tive como principais benefícios, entre tantos outros que o jiu-jitsu traz, a melhora do sono e da concentração, mais alongamento e disposição”, conta Muricy.