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Poesia em chama

poesia em chama

mão de nervuras pasquins rosácea no caixilho da ogiva na pirâmide glacial estendida nas nuvens destiladas na brancura do breu relapso emergiu no ondular coagulado da aragem remexeu a remexida secura da tela vieiriana

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mãos de luz fosca iluminam a brancura da encruzilhada noturna solarenga nas eiras sulcadas de ferrugem metalizada que cobre os braços ensanguentados pelo amarelado crepúsculo das tardes que ressonam ao crepitar do esvoaçar da folhagem fugidia dos pingos do suor canforados em cardume trans planagem versal dos dorsos arquejantes eretos

fundidos até à cintura escavada de hastes cinzentas destiladas na brancura do breu relapso da encruzilhada noturna solarenga arregaçam corpetes cozidos à pele de bolotas fétidas carpindo risotas paradas em rostos bravos de cera olhos estáticos ouvindo sinos de grossas mágoas cospem a secura agreste do pó granulado fatiado engolem o zumbido do ferrão pestilento dos moscardos diluindo-se nos pés de terra massacrada de castidade trans planagem versal dos dorsos arquejantes ereto

Albino Baptista

baptistagv10@gmail.com

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