Revista Olhar n.11

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olhar OPTIVISÃO LIFESTYLE MAG

#11. OUTONO 2013 QUADRIMESTRAL

OLHAR O MUNDO Dia Mundial da Visão FIM DE SEMANA Por esse Douro acima

GANHE

VALES DE DESCONTOS E POUPE ATÉ

50

%



sumário OUTONO 2013 #11 CULTIVAR A AMIZADE

4 Olhar por si. Notícias e curiosidades 8 Olhar a cultura. Sugestões que valem a pena 10 Olhar a moda. Tendências da estação 18 Olhar o shopping. Grandes novidades 20 Olhar o marketing. A Optivisão saiu à rua 22 Olhar o Grupo. A nova campanha Moss 24 Olhar indiscreto. Ana Lúcia Matos 26 Olhar clínico. A prevenção é muito importante

10

30 Olhar o desporto. À volta da Volta 32 Olhar a acção. Prazer em duas rodas 34 Olhar o Perfil. Brad Pitt 36 Olhar o Ciência. O segredo do mar da Galileia

40

Na Optivisão gostamos de estar perto dos nossos Clientes, interagindo sempre que possível com todos, sejam velhos conhecidos ou não... É por isso que regularmente levamos até si esta revista, marcamos presença em grandes eventos como a Volta a Portugal (que recordamos mais à frente) e corremos o país com as mais diversas acções de rastreio visual. Mas isso não é suficiente para a Optivisão. Queremos estar ainda mais perto de si e, se possível, surpreendê-lo, seja com uma rua colorida com o azul dos nossos balões, seja com um voucher de desconto num cabaz de cenouras (porque dizem que as cenouras fazem os olhos bonitos)... É a nossa forma de estar, a postura de uma marca que gosta de sair à rua e encontrar amigos. Gostamos de surpreender, mas não esquecemos que podemos contribuir para uma melhor saúde visual, que muitas vezes é tão descurada, como se recorda no Dia Mundial da Visão. Por isso, reunimos neste número vários conselhos importantes que vale a pena reter, mostramos-lhe as tendências da moda para a nova estação e deixamos uma proposta para partir à descoberta das serranias que vão da Beira Alta às margens do Douro. Esperemos que goste tanto desta edição como nós gostámos de a produzir para si...

Maria Adelaide Penedo Presidente do Conselho de Administração do Grupo Optivisão

38 Olhar o Mundo. Dia Mundial da Visão 40 Olhar o horizonte. Por terras da Beira e do Douro 44 Olhar as lojas. A Optivisão está perto de si 46 Passatempo. Prémio Rowenta 47 Olhar os descontos. Poupe dinheiro com os nossos vouchers 50 Último Olhar. O legado de Carl Zeiss

38 Diretor: Maria Adelaide Penedo. Direção editorial: Rui Faria (ruifaria@revistas.cofina.pt). Redação: Arruamento D à Rua José Maria Nicolau, 3, 1549-023 Lisboa. Tel. 210 494 146/210 494 145. cofinaconteudos.pt Textos: Catarina Nunes dos Santos e Rui Faria. Copy desk: José Macário. Fotografia: Getty Images; Nuno Antunes e Pedro Sampayo Ribeiro. Direção de arte: Sofia Lucas. Design gráfico e paginação: Sandra Nascimento. Produção: Cofina Media. Pré-impressão: Graphexperts, Lda., Av. Infante Santo, 42 A/B, 1350-179 Lisboa. Impressão: Lisgráfica, S.A., Estrada Consigliéri Pedroso, 90, Casal de St.ª Leopoldina, 2745-553 Queluz de Baixo. Propriedade: Optivisão, Óptica Serviços e Investimento, S.A. Alameda Salgueiro Maia, 4, 2.º, 2660-329 St.º Ant.º dos Cavaleiros. Depósito legal: 315261/10. Registo na E.R.C. com o n.º 125.945. Tiragem: 80.000 exemplares. Distribuição: gratuita. Periodicidade: trimestral.

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olharpor si

CLINICA DAS CONCHAS O Club Clínica das Conchas é uma academia de saúde que tem uma filosofia assente num conceito basilar de “Medicina do Exercício” – MEX. Estão integrados um Centro Clínico, um Centro de Reabilitação, um Centro de Bem-Estar e um Centro de Exercício. Somos pioneiros na prática de Medicina do Exercício em Portugal, encarando-se o exercício físico como uma técnica com efeito terapêutico, com interesse na prevenção de várias doenças. Procuramos promover estilos de vida saudáveis, ajudando o utente a encontrar o seu verdadeiro equilíbrio mental e físico, a potenciar as suas qualidades e a superar as suas limitações.

PARQUE DE MONSERRATE:

Mais uma excelente notícia para a promoção de Portugal enquanto destino turístico. O Parque de Monserrate, em Sintra, conquistou recentemente um European Garden Award, iniciativa que premeia os melhores parques e jardins europeus. Monserrate recebeu o prémio de “Melhor Desenvolvimento de um Parque ou Jardim Histórico”, à frente de jardins europeus como o Summer Garden, na Rússia, ou o Gunnebo Castle and Garden, na Suécia. 4 outono 2013

MOSS PRESTIGE O glamour marca a nova linha Moss, uma marca internacional que se afirma pelo apelo do design e da qualidade dos materiais. Fundada em 2008, é dirigida a um segmento de clientes exigentes e requintados, que procuram nos seus óculos, para além de elementos necessários ao bem-estar, também algo com que se possam identificar. A aposta em novos materiais, com uma qualidade cada vez mais marcante, marcam a evolução da Moss, bem patente na coleção Prestige. Realizada em aço antialérgico e com um revestimento de puro ouro de 24 quilates, com uma espessura de quatro microns, ou em prata com uma espessura de três microns, com o logótipo da marca gravado a laser, são o expoente máximo do requinte e qualidade, que tem que ver com o ADN da Moss.


RED BULL EYEWEAR 2014 14 GRAMAS DE DESIGN EM ÓCULOS DE SOL RED BULL Red Bull Eyewear apresenta os últimos ultra-light numa coleção de óculos de sol Premium Carbon.Com apenas seis finas camadas da melhor fibra de carbono, a Red Bull Eyewear criou armações com a leveza única de 14 gramas. Modelo RBR131-007 São ultra-light mas muito resistentes! A linha original Pilote ganha agora vibrantes lentes espelhadas em tonalidades quentes, do vermelho ao laranja. RBR131-010 O conforto e a nitidez cinematográfica das lentes polarizadas casam na perfeição com estas armações em carbono mate escuro, imprimindo um estilo racing clássico.

DIESEL: Depois da presença criativa da Diesel na rede social Tumbrl nos últimos meses, nasce o projeto inovador #Dieselreboot, que, pelas mãos do artista Nicola Formichetti e da Diesel, se tornou uma verdadeira mostra de talentos natos. Os influenciadores e criadores artísticos do meio digital são os grandes protagonistas da campanha de publicidade outono-inverno 2013 da Diesel, que reflete as caraterísticas já conhecidas da marca: liberdade, originalidade e audácia, imortalizadas pelos reconhecidos fotógrafos Inez e Vinoodh.

PIAGET LIMELIGHT GALA: Arte e tecnologia num só objeto capaz de transmitir a energia e sensualidade da mulher moderna. É assim que se apresenta a coleção Piaget Limelight Gala, reinventando o estilo clássico dos anos sessenta e revelando modelos elegantes com detalhes distintos como ouro branco em pavé de diamantes, pedras preciosas ou a utilização de cetim na pulseira. A modelo Gong Li, embaixadora da Piaget, é a cara dos novos relógios da marca, que são uma homenagem ao feminino e ao glamour.

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olharpor si

EMPORIO ARMANI EYEWEAR 2013/2014

Liberdade de estilo entre linhas puras e toques orientais. Inspirada no desfile de moda "Kajal", delicada e brilhante, a coleção Emporio Armani Eyewear Outono/Inverno traz um surpreendente sentido de cor, além do puro prazer do contraste. Graças às combinações inusitadas de materiais e matizes, e aos preciosos detalhes, o design nítido da forma torna-se numa elegância pura e contemporânea.

JUMBO HOSTEL: E se da próxima vez que for viajar ficar alojado num avião? Se a ideia lhe atrai pois saiba que é possível, tudo porque um empresário sueco converteu um Boeing 747 num hotel. Trata-se do Jumbo Hostel, “estacionado” em Arlanda, Estocolmo, disponibilizando 29 quartos e uma suite no cockpit do avião, com preços entre os € 50 e os € 200.

DOS SANTOS: A flor de lótus foi o motivo inspirador da nova linha das joias Dos Santos, que apresenta peças revestidas a ouro com detalhes em diamantes e safiras em várias cores. As criações inspiram-se no encanto natural da natureza e nas formas da flor mitológica, e adequam-se tanto ao look do dia-a-dia como num elegante vestido preto para um jantar especial.

LISBOA A SORRIR A Colgate e a Operação Nariz Vermelho (ONV) estiveram nas ruas de Lisboa a distribuir sorrisos, numa ação de rua no âmbito da campanha “Vamos Fazer Portugal Sorrir”, cujo principal objetivo é apoiar a visita dos Doutores Palhaços às crianças hospitalizadas. Durante todo o dia, alguns dos embaixadores da campanha, juntamente com promotoras, estiveram nas zonas do Chiado e Saldanha a abordar os transeuntes que por ali passaram com a pergunta “Já sorriu hoje?”. Às pessoas que responderam que sim foi oferecido um balão com um sorriso e um nariz vermelho da ONV. Aos que responderam que ainda não tinham sorrido foi colado nas costas um sticker em forma de sorriso, para contagiar as pessoas com o espírito da campanha e incentivar à partilha de sorrisos e muita animação. Foram ainda distribuídos flyers com informações sobre a iniciativa “Vamos Fazer Portugal Sorrir”. 6 outono 2013


JAEGER-LECOULTRE: A Jaeger-LeCoultre assinou o acordo Tides of Time com a UNESCO e volta a apoiar a organização através de uma expedição a um dos locais submarinos da World Heritage List. Depois do lançamento de uma nova coleção de relógios de mergulho, a Jaeger-LeCoultre descobriu várias localizações submarinas espetaculares e por explorar e apercebeu-se também da vulnerabilidade e da necessidade de preservar a biodiversidade destes ecossistemas.

MONTBLANC: A marca de alta relojoaria Montblanc já angariou 1,5 milhões de dólares para a UNICEF. A coleção “Signature for Good”, lançada em março de 2012 – composta por uma caneta, joalharia masculina e pequena marroquinaria – foi a grande responsável pelo montante, com 10% das vendas a reverter a favor da UNICEF. O montante será utilizado para desenvolver a educação em países carenciados na Ásia, em África e na América do Sul, particularmente através da construção de escolas. A coleção “Signature for Good” está à venda até março de 2014.

SUN TECH INTENSE

A ÚLTIMA GERAÇÃO EM LENTES FOTOCROMÁTICAS HOYA ESCURAS NO EXTERIOR Mais intensidade. As pessoas que escolhem lentes fotocromáticas valorizam muito a comodidade e a conveniência, considerando estas lentes como uma solução de elevado valor que se adapta perfeitamente ao seu estilo de vida. Suntech Intense, a lente fotocromática da Hoya, é ideal para este tipo de pessoas ao oferecer uma lente que se adapta rapidamente às variações de luminosidade e está disponível em duas cores mais intensas que nunca: um castanho quente e um atrativo cinzento. TRANSPARENTES NO INTERIOR Mais transparência. De claro a escuro em segundos. As lentes Suntech Intense respondem rapidamente às alterações nas condições de luz. Com uma transmissão de até 95%, são extremamente claras em interiores. Ao ar livre ativam até 85%, voltando a desativar em poucos minutos. O avançado processo de produção e a alta fiabilidade dos tratamentos Hoya (é número 1 em tratamentos antirreflexo), contribuem para a qualidade total das lentes. Benefícios: l cores ainda mais intensas, estáveis e naturais. l lentes muito claras em interiores e muito escuras em exteriores. l ampla gama de materiais e desenhos disponíveis.

O’NEILL: A marca O’Neill apresenta agora uma nova coleção de calçado com cinco modelos diferentes, para rapaz e rapariga: Lifestyle Casual é ideal para os passeios na cidade; Lifestyle Cali Series, ao estilo californiano cool; Lifestyle Capture Series, para criar padrões de estilo; Lifestyle Rider Series, ideal para viagens de surf, e a linha Adventure Series, indicada para os mais aventureiros. outono 2013 7


olhara cultura feira Nacional do Cavalo

Amadeo de Souza-Cardoso Pablo Alborán

Palácio da Pena

Museu do Oriente

SOB O SIGNO DE AMADEO A Fundação Calouste Gulbenkian apresenta uma grande mostra com o título Sob o Signo de Amadeo – Um Século de Arte, que vai ocupar todas as salas do Centro de Arte Moderna, reunindo uma vasta e criteriosa escolha daquela que é considerada a mais significativa coleção de arte portuguesa do século XX. Pela primeira vez será apresentado o acervo completo de Amadeo de Souza-Cardoso, o grande pioneiro do modernismo em Portugal e uma das grandes referências da Arte do século XX. 8 outono 2013

VITRAIS E VIDROS NO PALÁCIO DA PENA A exposição Vitrais e Vidros: um Gosto de D. Fernando II está patente ao público na Sala dos Veados do Palácio da Pena. É uma eclética coleção de vitrais, incluindo o mais antigo vitral conhecido em Portugal, com peças que vão do século XIV ao XIX, incluindo ainda a coleção de vidros do Palácio. A exposição também integra 12 peças de vidro europeu de grande qualidade, provenientes das reservas do Museu Nacional de Arte Antiga.

FEIRA NACIONAL DO CAVALO A Golegã volta a acolher a Feira Nacional do Cavalo, que anima o picadeiro do Largo do Arneiro e todas as ruas da vila. É a 37.ª edição de um certame que reúne criadores e onde não faltam provas desportivas e atividades destinadas aos profissionais, amadores ou simples curiosos do mundo equestre. A 37.ª edição da Feira Nacional do Cavalo e a 14.ª Feira Internacional do Cavalo Lusitano decorrem entre 2 e 11 de novembro, integradas na Feira de São Martinho.

NOVA DIGRESSÃO DE PABLO ALBORÁN Pablo Alborán volta a Portugal para dois novos concertos: a 25 de outubro, no Coliseu do Porto, e a 26 de outubro no Campo Pequeno, em Lisboa. Depois de dois anos em digressão, o cantor espanhol iniciou esta nova tour para apresentar o seu mais recente álbum, Tanto, que chegou à terceira platina em Espanha, em apenas uma semana, e entrou diretamente para o primeiro lugar de vendas em Portugal.

TEATRO DE SOMBRAS NO MUSEU DO ORIENTE Sombras da Ásia é o título da nova exposição permanente do Museu da Fundação do Oriente, onde vários personagens do teatro de sombras nos remetem para países tão diferentes como China, Índia, Tailândia, Camboja, Indonésia, Malásia e Turquia. Esta arte de performance teatral é muito comum no Oriente, onde o teatro de sombras é, ao contrário do que acontece no Ocidente, um espetáculo para adultos.


Carlos do Carmo

The National Pink Floyd

Lago dos Cisnes Jamie Cullum

THE NATIONAL NO MEO ARENA Depois de terem esgotado o Campo Pequeno em 2011, os nova-iorquinos The National têm regresso marcado no dia 21 de novembro, para um concerto no MEO Arena. Este concerto faz parte da digressão do álbum Trouble Will Find Me, que foi lançado em maio deste ano e que rapidamente se tornou um sucesso.

BRIT FLOYD EM PORTUGAL O MEO Arena, em Lisboa, foi também o palco escolhido para o espetáculo dos Brit Floyd, no próximo dia 22 de novembro. Em destaque estarão os temas mais conhecidos dos Pink Floyd, que serão então recriados pelos músicos britânicos, liderados por Damian Darlington, num grande concerto que faz parte da digressão mundial “P-U-L-S-E 2013” e que é apontado como o maior espectáculo de homenagem à banda inglesa.

JAMIE CULLUM NO PORTO Depois de marcar presença na edição desde ano do EDPCOOLJAZZ, agora é a vez de o Porto receber o versátil Jamie Cullum, num concerto que terá lugar no Coliseu, no próximo dia 26 de novembro. Em destaque estará o seu novo álbum, Momentum, que foi lançado em maio deste ano e teve uma edição exclusiva à venda em Portugal, com mais cinco músicas gravadas ao vivo.

50 ANOS DE CARREIRA Para comemorar os seus 50 anos de carreira dedicados ao Fado, Carlos do Carmo dará um concerto único no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, no dia 30 de novembro. Para o efeito, o fadista convidou a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo Maestro Vasco Pearce de Azevedo, e também o músico espanhol Antonio Serrano, que, juntamente com Carlos do Carmo, celebrarão este marco.

NATAL COM LAGO DOS CISNES Apontado como um dos mais extraordinários bailados clássicos, O Lago dos Cisnes estará em espetáculo no Coliseu do Porto (28 de novembro), no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra (18 de dezembro) e no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa (dias 16, 17 e 25 de dezembro). Este bailado será interpretado pela Russian Classical Ballet, liderada por Evgeniya Bespalova, com coreografia original de Marius Petipa e Lev Inavov e música de Tchaikovsky. outono 2013 9


olhara moda

Camisa, € 80, Pepe Jeans Óculos mod. 5511 C4, € 79, Moss. Skate da produção.


Ele: Blusão reversível, € 102,90, Billabong. T-shirt em algodão, € 35,90, Element. Óculos mod. NY YY AM010C93, € 104, New York Yankees . Ela: Blusão em pele, € 140, Pepe Jeans. Camisola em malha, € 29,99, Mango. Óculos mod. 2105 C2, € 108, Moss.

Love is in the air Um passeio no parque depois de um dia de aulas lembra que o outono é um tempo de acolhimento e pleno de romance. FOTOGRAFIA: CARLOS RAMOS / PRODUÇÃO: SANDRA NASCIMENTO


Casaco em lã com capuz, € 118,50, Ruca Jeans. Calças em ganga, € 120, e saco em lona, € 65, ambos Pepe Jeans. Óculos mod. 2105, € 108, Moss.


Camisa, € 29,99, Mango. Gorro em lã, € 7,95, H&M. Óculos 2116 C5, € 108, Moss.


Camisola em algodテ」o, 竄ャ 19,95, H&M. テ田ulos, mod. 2105, 竄ャ 108, Moss.

14 Setembro 2010


Ela: Camisolão em lã, € 90, Pepe Jeans. Calças pretas em pele, € 49,99, Mango. Óculos mod. 2100 C9, € 108, Moss. Ele: Camisa em ganga, € 39,99, Mango. Calças em ganga, € 120, Pepe Jeans. Relógio The Newton, € 131,80, Nixon. Óculos, NY 11002C93, € 104, New York Yankees.

Modelos: Ana Elisa (Central) Lourenço (Elite) Maquilhagem e Cabelos: Carina Quintiliano Assistente de fotografia: Nuno Beja


1 De cima para baixo: 1. Prada SPR 09P, preรงo sob consulta. 2. Red Bull Racing RBRE 304-003 preรงo sob consulta. 3. Ralph Lauren mod. RA70501147, preรงo sob consulta.

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De cima para baixo: 1. Prada UPR 14 Q, preรงo sob consulta. 2. Kool Boxx mod. KB 3009 F60, preรงo sob consulta. 3. Prada SPR 09Q preรงo sob consulta.


olharo shopping

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1. X-Ide mod. Eggert C3 – € 125 2. X-Ide mod. Fast C3 – € 125 3. X-Ide mod. Control C1 – € 125 4. X-Ide mod. Racing C2 – € 125

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O fascínio da cor Novas propostas de armações que ajudam a construir o look da estação

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1. New York Yankees mod. YYMM 046 C07 – € 115 2. X-Ide mod. Tube C1 – € 125 3. New York Yankees mod. YYII001 C07 – € 104 4. X-IDE mod. PortoF C3 – € 125

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18 outono 2013



olharo marketing

Quando as marcas

As marcas já perceberam que mais importante que um anúncio em prime time num canal televisivo, o que importa hoje é estar onde o consumidor está. O que significa que não só têm de se desmaterializar em multiplataformas como perceber onde e como lá chegar, conquistando quota de atenção e de disponibilidade. Porque na era da informação e do zapping (seja na TV, na rádio ou na Net), o consumidor já só responde pela diferença. Não é de estranhar, por isso, que os budgets de publicidade e marketing se tenham estendido a outras áreas e compensado o até agora “pobre” below the line. Assim como não surpreende que criativos e marcas se desdobrem em aplicações e conceitos. Porque estar onde está o consumidor é muito mais do que comunicar nos media tradicionais e nos diferentes suportes móveis. É estar na rua, nos centros comerciais, na praia… Há pouco mais de um ano, a agência criativa MSTF Partners desenvolveu uma campanha para o Turismo de Portugal que não só deu que falar como ganhou notoriedade internacional graças a vários prémios arrecadados. Qual foi o conceito? Nem mais do que conseguir um enorme QR Code em calçada portuguesa, colocado em diversas cidades de vários países. Depois de este ser lido por um qualquer smartphone activava uma criatividade promocional do Chiado, sendo possível aceder a informações turísticas acerca daquela zona de Lisboa, bem como obter dados comerciais e de oferta cultural, gastronómica, hoteleira e de comércio. O QR Code (Quick Response) trata-se de um código de barras em 2D que pode ser lido por aplicações de telemóveis e tablets que possuam câmera digital e um software de leitura para QR Code. Após a digitalização, esse código transforma-se em parte de um texto ou um link que irá redireccionar para um conteúdo publicado em algum site. Depois da sua colocação em revistas e produtos, houve então quem já o aplicasse em plena rua. Outra tecnologia que está a ser utlizada pelas marcas para comunicarem de forma diferenciadora dá pelo nome de “Realidade Aumentada”. Depois de ter arrancado 20 outono 2013

1 devagar, há uns anos, a ferramenta tem vindo a passar por diferentes desenvolvimentos tecnológicos, não sendo mais necessário um símbolo nos anúncios ou revistas. Basta ativar a câmara no site/anúncio desejado para que a realidade aumentada comece a interagir, podendo reconhecer movimentos, rostos ou ambientes. Esta interação faz com que a pessoa que está do outro lado entre numa realidade virtual, seja ela um jogo ou um anúncio ou mesmo um vídeo. O filme Iron Man 2, por exemplo, utilizou uma aplicação criada com base na tecnologia RA para proporcionar ao utilizador uma experiência estética fiel ao filme. No fundo, dava-lhe a oportunidade de se imaginar com a armadura do protagonista. Em Portugal, e bem recentemente, a tecnologia de realidade aumentada chegou à campanha “Pais Natal de Elite”, da Worten, numa ação desenvolvida pela agência Arena com recurso à plataforma Layar. Através de um smartphone ou tablet, a aplicação permitia o acesso a um vídeo protagonizado pelo actor Marco Horácio, apelando à participação no passatempo da Worten, na página de Facebook da marca, e que iria escolher o Pai Natal de Elite. MÚSICA, PINTURA E DANÇA Os Jogos Olímpicos de Londres foram a desculpa perfeita para a Adidas inovar e surpreender os britânicos. A ação realizada pela marca passou pela instalação, num centro comercial em


descem à rua

1. RASTREIOS –

A saúde visual começa com a prevenção e os rastreios são fundamentais. Por isso, a Optivisão marca presença assídua nos mais diversos eventos e em grandes provas desportivas com uma unidade móvel. 2. OCULISTA CENTRAL DO BOSQUE – E se um

2 Westfield Stratford, de uma cabine de fotografias para que as pessoas apoiassem os Jogos Olímpícos. Mas havia uma surpresa por trás, preparada pela marca. Nem mais nem menos que David Beckham, ex-capitão da seleção inglesa, que apesar de não participar nas Olimpíadas passou bem a mensagem da marca. Surpreendidos ficavam também os consumidores sempre que em alguma rua, centro comercial ou estação de metro, percebiam que tinham passado a fazer parte de uma dança gigantesca… orquestrada por uma qualquer marca. A febre começou há uns anos e estendeu-se por diferentes mercados. No mercado português, um dos flashmobs que mais deu que falar foi o da Optimus, em novembro de 2011 para promover All Together Now. No total, 280 músicos, 118 pessoas na produção, 119 instrumentos musicais, 60 microfones, 20 colunas de som e 10 câmaras ocuparam 22 horas de ensaios para conseguir um momento que serviu para mostrar, no centro de Lisboa, a música All Together Now, banda sonora da campanha institucional que a marca estava a lançar. Na ação participou o CCTAR – Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, Renzo Barsotti foi o diretor artístico, também responsável pela produção do evento e pela escolha dos músicos. O vídeo que daí resultou, da responsabilidade da Ministério dos Filmes com direção de Marco Martins, passou a estar disponível nas redes sociais. E ninguém ficou indiferente. Nem no local, nem a posteriori! l

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dia pela manhã saísse de casa e visse a rua cheia de balões? Foi o que aconteceu na Amadora, onde o Oculista Central do Bosque coloriu uma artéria da cidade com o azul da Optivisão. 3. GLAMOUR

A Optivisão marcou presença na Vogue Fashion's Night Out espalhando boa disposição. Modelos passearam no meio da multidão que percorreu as lojas de Lisboa, com elementos identificativos da marca. 4. VISÃO DE PRATA

Diz-se que as cenouras fazem os olhos bonitos. É um mito, mas foi o tema adoptado pela Loja Visão de Prata de Loulé, que distribuiu pela cidade cabazes de cenouras onde estava incluído um voucher de desconto.

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olharo grupo

A MOSS tem vindo a acompanhar as tendências de moda e imagem, tendo feito recentemente um rebranding na simbologia, que configurou à marca uma imagem mais elegante e clean, através do lettering de forma estilizada e original.

A marca internacional MOSS, de origem italiana, está agora ainda mais apelativa e sofisticada.

Sessão fotográfica MOSS

Esta ação publicitária está a cargo da Uzina Publicidade. Fotógrafo: Bernardo Coelho Modelo: Ivana Stompfova Produto: MOSS - Coleção outono/inverno 2013 22 outono 2013


Os modelos de óculos de sol e armações, com coleções dirigidas ao público feminino e masculino, podem ser encontrados numa das 270 lojas do Grupo Optivisão. O rosto da Moss passa a ser a modelo internacional Ivana Stompfova, que espelha a versatilidade dos modelos e dos estilos inspirados nos produtos da marca.


olharindiscreto

Nunca sai de casa sem? Telemóvel

Peça favorita da nova estação? Vestido.

ANA LÚCIA MATOS é uma das caras da CM TV no Canal 8 do Meo. Depois de ter marcado presença na TVI, é a apresentadora do programa Flash Vidas na televisão do Grupo Cofina Media.

Na mesa-de-cabeceira? Um livro

Eu sou assim... Os pequenos e os grandes segredos de Ana Lúcia Matos A última viagem? Brasil, Rio de Janeiro.

Destino perfeito? Adorava conhecer a Tailândia.

24 outono 2013

Sempre na carteira? Os meus óculos de sol. Nunca sai de casa sem? Telemóvel. Peça favorita da nova estação? Vestido. A cor que não passa de moda? Preto. Sinónimos de sexy? Atitude. Um defeito? Workaholic. Uma vaidade? Genuína. O melhor presente que recebi? Uma viagem. A última compra? Bilhete de cinema. Na mesa-decabeceira? Um livro. A última viagem? Brasil, Rio de Janeiro.

Drama, comédia ou musical? Comédia. Gostava de trabalhar com? CMTV. Com quem trabalho! Ídolo de infância? A minha avó Alice. O carro de sonho? O meu Rodinhas... Beetle. Referência de estilo? Próprio. Destino perfeito? Adorava conhecer a Tailândia. Nos tempos livres? Desporto e estar com os amigos. Ana Lúcia rima com... Simpatia e boa energia!! O carro de sonho? O meu Rodinhas... Beetle.



olharclínico

Crianças devem fazer um rastreio a partir dos dois anos

Os especialistas referem muitas vezes e com alguma insistência que é na infância que se devem prevenir e tratar muitos problemas de saúde que podem revelar-se muito mais complicados já na idade adulta. As doenças oftalmológicas não são exceção. POR SÓNIA TRIGUEIRÃO

Ana Xavier, oftalmologista pediátrica.

26 outono 2013

O rastreio visual pode e deve começar bem cedo. Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, cerca de 20% das crianças em idade escolar têm algum défice da função visual capaz de interferir com a sua aprendizagem e desenvolvimento. É por isso que um rastreio oftalmológico entre os dois e os três anos é totalmente recomendado. Segundo Ana Xavier, oftalmologista pediátrica na clínica ALM Oftalmolaser, esta é uma recomendação que faz parte do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil. “O programa aconselha que as crianças sejam observadas na primeira consulta, ou seja, no primeiro mês de vida, no segundo mês, no sexto, aos nove meses e depois aos 15”, sublinha a mesma especialista, acrescentando que estas primeiras observações podem ser feitas pelo médico neonatologista e pelo pediatra, sendo solicitada a intervenção de um especialista se for logo à partida detetada alguma situação fora do normal. No entanto, refere Ana Xavier que o


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olharclínico Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil defende a referenciação para médico oftalmologista entre os dois e os três anos para um rastreio, independentemente de não existir qualquer evidência de problemas de visão na criança. “Há situações que apenas o médico oftalmologista consegue identificar e há problemas de visão que não apresentam qualquer sintoma”, explica a oftalmologista pediátrica, sublinhando que “o sistema visual é o sentido mais importante para aquisição de informação do meio. Isto acontece desde que a criança nasce: 70% da informação vem através da visão”. Acrescenta a mesma especialista que “o desenvolvimento da visão vai-se efetuando progressivamente desde o nascimento, com períodos críticos bem definidos em que qualquer alteração pode ser impeditiva da sua concretização adequada. É por isso é que à mínima deteção de qualquer problema como o estrabismo, um nistagmo, uma má formação ou uma pupila branca nas consultas até aos dois/ três anos deve ser referenciado no imediato para o oftalmologista”.

RECOMENDAÇÕES l Pais e professores devem certificar-se de que as crianças têm a iluminação,

cadeiras e secretárias adequadas para tarefas como a leitura. l Devem corrigir-se as posições erradas e verificar se a distância de leitura é a adequada,

30 a 40 cm na leitura de perto. l Deve ensinar-se as crianças a fazer pausas e verificar a posição e luminosidade dos

Segundo Ana Xavier, para que a criança se desenvolva tem de receber a imagem de igual forma nos dois olhos. “Se há um olho com problemas, a visão não se desenvolve adequadamente. E se esta situação não é diagnosticada precocemente o desenvolvimento do córtex visual também não será eficaz”, salienta, sublinhando que o desenvolvimento visual tem uma curva específica, faz-se até tardiamente, mas tem períodos chave”. Ana Xavier exemplifica com uma criança que tenha uma catarata congénita num dos olhos. “Se a criança não for operada nas primeiras seis semanas de vida a visão nunca se desenvolverá adequadamente porque naquele período de desenvolvimento o estímulo foi bloqueado”, afirma, explicando que os olhos devem estar bem alinhados por volta dos seis meses. Caso contrário também não desenvolve uma visão normal. A especialista dá ainda outro exemplo: “ Se uma criança tem um erro refrativo e se não é detetado precocemente pode desenvolver uma ambliopia, que é a diminuição da capacidade visual de um dos olhos. Se nos chegam com seis anos já é difícil de tratar e com nove ou dez anos a 28 outono 2013

monitores do computador e da televisão. Ver televisão deitados também não é correto. l No computador os olhos devem estar a um nível superior (15 a 20º) do centro

do monitor e não se deve deixar a criança ver televisão muito em cima do ecrã. l A prática de atividades com laser ou jogos que coloquem em risco a integridade

do aparelho visual deve ser impedida ou realizada com protetores de qualidade.

DADOS Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% das crianças têm problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos. Estas eventuais deficiências podem vir a ser irreversíveis e afetar a aprendizagem, a integração e o comportamento, ou seja, o desenvolvimento da criança.


recuperação é, na maior parte dos casos, impossível”, salienta. A miopia, a par do astigmatismo e da hipermetropia, são os erros refrativos que podem ser detetados na criança, bem como outras alterações relacionadas com os olhos como o estrabismo, ou desalinhamento dos olhos, que atinge cerca de 3% das crianças portuguesas. As cataratas hereditárias ou congénitas são uma das principais causas de cegueira precoce nas crianças. O glaucoma congénito é outro problema que é raro, mas grave. Na maior parte dos casos, presente à nascença e exigindo uma cirurgia imediata. É causado pelo desenvolvimento incorreto do sistema de drenagem do olho antes do nascimento, que leva ao aumento da pressão intraocular e provoca danos no nervo ótico. SINTOMAS DE ALERTA Quanto aos sintomas que devem levar os pais a procurar um oftalmologista, Ana Xavier destaca, por exemplo, a lentidão na realização de tarefas que exigem esforço visual, o fechar ou tapar um dos olhos, os erros a copiar do quadro, cefaleias, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo, nistagmo (tremor ocular) e fotofobia, que é uma dificuldade em suportar a luz. Mas, a especialista alerta para o facto de haver crianças que não têm qualquer queixa, nomeadamente aquelas que veem mal apenas de um dos olhos. Sobre o facto de os pais se preocuparem com o número de horas que as crianças passam em frente ao computador ou da televisão, Ana Xavier realça uma questão: “Os olhos foram feitos para ser usados. Não é por os usarmos que eles ficam mal. Os olhos têm é de estar em boas condições para serem usados. E é para isso que existem os rastreios. Para prevenir e detetar problemas a tempo”. l

COMO É A VISÃO DOS BEBÉS? Um recém-nascido consegue fixar a luz. Entre os dois e os três meses, a fixação visual já está bem desenvolvida, a criança já tem um alinhamento ocular estável e segue bem a luz e os objetos. Com um mês e meio de idade e a cerca de 30 centímetros, a criança já consegue reconhecer alguns detalhes do rosto de um adulto, como os olhos e a boca. Já consegue acompanhar com os olhos os pais e segue os movimentos de objetos coloridos. Aos três meses, já observa um objeto mais longe. Aos quatro, seis meses começa a interessar-se por objetos mais afastados, como a televisão. Objetos com formas e cores despertam interesse.

Todas as crianças podem fazer exames oftalmológicos? Os exames são realizados conforme as idades e as condições da criança. Existem testes adequados à avaliação da acuidade visual, sendo possível serem realizados muito precocemente, mesmo antes do primeiro ano de vida. Por exemplo, o teste do olhar preferencial. Retinoblastoma – É um tumor maligno raro que requer tratamento urgente e que pode implicar a perda da visão do olho em causa; põe em risco a vida da criança e pode ser bilateral. Estrabismo – É desconhecido o número de estrábicos em Portugal. No entanto, sabendo que a prevalência do estrabismo para populações com características demográficas idênticas à nossa é de cerca de 3%, podemos estimar que em Portugal existam cerca de 320 mil estrábicos e que, entre estes, 50 mil sejam crianças com idade inferior a 14 anos. Se a criança usa óculos, que cuidados deve ter: É importante que o local onde estuda/lê seja bem iluminado. Deve evitar os encandeamentos e os contrastes acentuados. Escolha uns óculos relativamente robustos, mas não pesados, de um modelo cuja forma seja, de preferência, subida. O objetivo é que mesmo que os óculos escorreguem um pouco do nariz, a criança não olhe por cima deles. Deve optar-se por lentes inquebráveis para os óculos.

SINAIS DE QUE O SEU FILHO PODE TER ALGUM PROBLEMA NA VISÃO: l Se a criança apresenta queixas frequentes de dor de cabeça. l É um fator de alerta se é frequente sentar-se muito perto da televisão ou aproximar muito os videojogos ou os livros do rosto. l Quando tentam fechar a fenda palpebral para tentar ver melhor. l Há casos em que um estrabismo súbito pode causar dupla

visão. adotando a criança posições viciosas da cabeça ou mostrar algum receio ao caminhar. l Lacrimejar excessivamente é fator de análise. l Coçar os olhos insistentemente pode indiciar um problema. l Demonstrar dificuldades na leitura. Se a criança se perde nas palavras ou salta linhas. l Se demonstrar sensibilidade à luz. l Se fechar ou tapar um olho com a mão.

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olharo desporto

À volta da Volta

Algo está a mudar e este ano, na “Volta”, muito público aderiu à bicicleta, deixando de lado o carro e o garrafão de vinho... POR ANA PAULA MARQUES Os números não enganam. Portugal ainda está longe de ser um país com hábitos saudáveis, pelo menos no que respeita à maneira como as pessoas se deslocam no dia-a-dia. Pese embora os aumentos constantes dos combustíveis, os portugueses continuam a circular de carro para o trabalho, para a escola, para a universidade, para a praia, para um simples passeio em família. E somos um país com bom clima, com invernos por vezes chuvosos, mas pouco rigorosos quanto ao frio, ao contrário de nações cujo tempo deveria retrair o uso da bicicleta, mas onde, na prática, isso não acontece. Os países nórdicos, como a Dinamarca e a Noruega, lideram mesmo o ranking elaborado pela Federação Europeia de Ciclistas quanto à utilização regular deste meio de transporte. Portugal queda-se no 23.º posto, ao lado da vizinha Espanha, e atrás de Bulgária, Roménia e Malta. Já em 2007, numa viagem a Copenhaga, como enviada especial de Record aos Europeus de Triatlo, pude constatar o quanto a bicicleta faz parte do quotidiano dos dinamarqueses. As principais artérias e avenidas da cidade em hora de ponta eram preenchidas não por automóveis, mas sim por bicicletas. Eu mesma tive de alugar uma 30 outono 2013

bicicleta no hotel para me deslocar várias vezes por dia ao centro da cidade, a 3 km, onde estava situado o epicentro da competição e a sala de imprensa. A alternativa seria ir a pé, porque mesmo transportes públicos não eram assim tantos. Mas quais as razões pelas quais somos ainda um povo pouco dado ao uso da bicicleta? Talvez pela aceitação social, insegurança ou ainda pela falta do próprio reconhecimento da bicicleta como meio de transporte, que começa no facto de as nossas cidades não estarem adaptadas para a utilização de um veículo de duas rodas


sem motor. Contam-se pelos dedos as que têm as chamadas vias cicláveis. Lisboa, por tiver 38 anos, a tentativa de chegar exemplo, inaugurou a primeira há menos de um ano… Em pleno século XXI. finalmente à camisola amarela. Atente-se a outros indicadores da realidade nacional. A Federação Portuguesa O triunfo de Alejandro Marque, cuja de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta tem 25 mil associados. Um número que tem carreira profissional tem sido feita sempre agora melhores e mais condições para aumentar nos próximos anos. Fundamentalmente em Portugal – já lá vão 10 anos –, por duas razões: uma de cariz nacional, outra com repercussões na Europa. A nova versão ganhou consistência ao ceder apenas do Código da Estrada, uma reivindicação antiga de quem circula em velocípedes, 15 segundos na etapa rainha, com final aprovada no dia 23 de julho, vem dar maior segurança aos utilizadores deste meio de na Torre. Era aqui que Rui Sousa precisava transporte e, principalmente, incutir nos automobilistas maior responsabilidade. Ao nível também de fazer a diferença para duo da União Europeia, foi também aprovado incluir a Euro Velo (rede de rotas cicláveis) na galego da OFM, tendo em conta que rede de Transportes TEN-T (Trans-Europeia). Marque e Veloso levavam vantagem no dia A Volta a Portugal deste ano, contudo, veio mostrar que a realidade nacional quanto ao uso da seguinte, no contrarrelógio. Sousa foi bicicleta pode estar efetivamente a mudar, a mudar para melhor. Foram várias as etapas, mas apenas 2.º no ponto mais alto de Portugal principalmente as que movem multidões, em que vimos os amantes do ciclismo a deslocaramcontinental, de onde saiu com a camisola -se de bicicleta para aplaudirem os seus heróis, ou simplesmente para verem passar o pelotão. amarela. Mas o avanço era muito pouco: As tradicionais romarias ao monte Farinha (Senhora da Graça) e à serra da Estrela (Torre), já não Escassos 6 segundos para Gustavo Veloso se fizeram tanto de automóvel, garrafão de vinho e umas minis, mas sim a pé e, sobretudo, de e 38 para Alejandro Marque. Na penúltima bicicleta. Foi agradável, pois, ver um outro cenário nas mais emblemáticas subidas da prova etapa, a armada da OFM fez jus ao facto rainha nacional. O ambiente, serra acima, ficou bem mais saudável, menos poluído. de ser favorita no contrarrelógio, No plano desportivo, a prova continua a ser idealizada para consumo interno, ou seja, para garantindo não só as duas posições que as equipas portuguesas tenham sucesso e com isso dar visibilidade aos patrocinadores. na etapa como também na geral final: Só desse modo há algumas, e vincamos aqui o algumas, garantias de na próxima temporada Marque e Veloso, respetivamente. continuarem na estrada. Não interessa, pois, trazer grandes nomes e equipas à nossa Volta Será que em 2014 um português voltará de modo a não relegarem para segundo plano o pelotão nacional. Segundo o diretor da a ser rei da nossa Volta? l prova, o antigo vencedor de duas edições, Joaquim Gomes, esta continuará a ser a filosofia a adotar para os próximos anos. OPTIVISÃO NO PELOTÃO DA FRENTE Até porque também não existem condições NA VOLTA A PORTUGAL financeiras para a organização, a cargo A Optivisão o maior grupo português de ótica, voltou a marcar presença na da Podium (ex-PAD), pagar a peso de ouro Volta a Portugal em bicicleta, uma das mais importantes competições desportiuma eventual presença de conjuntos vas que se realizam no nosso país. Tanto ou mais importante do que marcar ProTour… Por isso, continuaremos a ter presença numa prova que percorreu estradas de norte a sul, foi lançar o desafio a Volta para os portugueses. Ainda que estes a todos os portugueses: ganhar todas as etapas na proteção dos raios UV. Sob continuem arredados da camisola amarela. o mote “faça um sprint na proteção dos seus olhos”, a Optivisão promoveu inNos últimos dez anos, só dois conseguiram úmeros rastreios visuais a todos quantos seguiram a corrida, alertando para os vencer a corrida: Nuno Ribeiro (2003) cuidados necessários para garantir uma boa saúde ocular. e Ricardo Mestre (2011). “A Volta a Portugal é sempre um ambiente de festa, no qual vibramos com Mas brilham as formações nacionais. Este ano, as fugas, o pelotão, o sprint e a camisola amarela”, afirmou Maria Adelaide o triunfo coube à OFM-Quinta da Lixa, por Penedo, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Optivisão, intermédio do galego Alejandro Marque, em que não deixou de alertar para a importância “dos testes regulares 2012 à Efapel-Glassdrive, através do também à saúde visual e para a necessidade de óculos de sol com proteção UV”. galego David Blanco, ciclista que por sua vez Com esta iniciativa a Optivisão deu a oportunidade a muitos portugueses ganhou mais três edições com a camisola do de “estarem no pelotão da frente da proteção UV e de vencerem connosco Clube de Ciclismo de Tavira. Em suma, vitórias todas as etapas”, acrescentou Maria Adelaide Penedo. de conjuntos nacionais, com recurso a ciclistas estrangeiros. Tal e qual como, por exemplo, no futebol. Afinal, quantos portugueses tem o Benfica no plantel? Marque, de 31 anos, ficou à frente do compatriota e colega de equipa, Gustavo Veloso. Entre ambos houve apenas 4 segundos, naquela que passou a ser a menor diferença entre os dois primeiros em 86 anos de história e 75 edições disputadas. Já Rui Sousa, da Efapel-Glassdrive, cotou-se como o melhor português, ao terminar na terceira posição, a 50 segundos. O ciclista de Barroselas concluiu a corrida pela quarta vez (terceira consecutiva) no último lugar do pódio, ficando assim adiada para 2014, quando já outono 2013 31


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olharo perfil

BRAD PITT

Apontado como um dos homens mais sexy de sempre, também Brad Pitt se rendeu aos óculos. Sejam graduados ou de sol, de massa ou estilo aviador, é raro vê-lo sem eles…

Seja de óculos ou sem eles, de cabelo rapado ou comprido, com a barba feita ou “à sem-abrigo”, de smoking ou num look totalmente descontraído, o ator continua a ser apontado com um dos homens mais sexy de sempre. Foi em Thelma & Louise (1991) que Brad Pitt chamou a atenção e desde então é um dos atores mais requisitados de Hollywood, com mais de 50 filmes no currículo e dezenas de produções editoriais e campanhas publicitárias. Em 2002, o ator decidiu abrir a Plan B Entertainement, tendo vindo a trabalhar como produtor em filmes como o The Departed – Entre Inimigos (2006), Comer, Orar e Amar (2010), Moneyball – Jogada de Risco (2011) ou WWZ – Guerra Mundial (2013), entre outros. Paralelamente, o ator desdobrou-se em muitos outros papéis: começou a produzir vinho na sua propriedade em Correns, na Provença; está envolvido em projetos de decoração de interiores e de design de móveis; trabalha diretamente com uma empresa de arquitetura ligada ao desenho de prédios para habitação e hotéis; e, mais recentemente, resolveu aprender a pintar. Atualmente com 49 anos, o ator continua a superar-se e não vê a idade como um obstáculo para a sua realização pessoal. “Conto pelos dedos de uma mão os meus amigos chegados, tenho a minha própria família e faço muitas coisas. Sou feliz”, como já chegou a afirmar. Foi a 18 de dezembro de 1963 que nasceu William Bradley (“Brad”) Pitt, na cidade de Springfield, no estado do Missouri, nos Estados Unidos. Cresceu a ver o Cinema como uma ferramenta de aprendizagem, que lhe permitia conhecer realidades e viver situações que não tinha presenciado, mas nunca equacionou a hipótese de seguir a via da representação, tendo decidido tirar Jornalismo na Universidade do Missouri. No entanto, sempre acreditou que a sua vida seria noutro lugar que não Springfield, que estava destinado a outra realidade e que, se as oportunidades não chegavam até ele, deveria ser ele a ir procurá-las. Foi por isso que, aos 22 anos, e a apenas duas semanas (literalmente) de acabar a licenciatura, decidiu deixar a

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faculdade e toda a sua vida para trás e partiu para a Califórnia. Já em Los Angeles, foi arranjando trabalhos para se sustentar e pagar as aulas de representação e, em 1987, conseguiu os seus primeiros papéis – mais que secundários. No mesmo ano, entrou em dois episódios de Another World (uma série norteamericana que passava na NBC) e noutro na série de sucesso Dallas. E graças à visibilidade que conseguiu com os primeiros trabalhos, os papéis foram-se multiplicando e rapidamente se tornou o ator que é hoje. Mesmo fora do grande ecrã, namorou com várias atrizes, como é o caso de Christina Applegate, Juliette Lewis, Thandie Newton, Gwyneth Paltrow ou Jennifer Aniston, com quem manteve uma relação de sete anos e casou em 2000. Mas o ano de 2005 foi fatal para a relação com a atriz de Friends e, durante a rodagem do filme Mr. and Mrs. Smith, Brad Pitt apaixonou-se por Angelina Jolie e decidiu divorciar-se, tendo chegado a afirmar que a sua vida estava estagnada até a conhecer. Foi uma das separações mais inesperadas de sempre, mas está desde então com Angelina Jolie e juntos formam a família mais numerosa (e procurada) de Hollywood: Brad Pitt resolveu adotar os dois filhos adotivos da atriz – Maddox e Zahara –, em 2006 tiveram a primeira filha biológica – Shiloh –, no ano seguinte adotaram Pax Thien, no Vietname, e em 2008 nasceram os gémeos Vivienne e Knox. Ao longo dos últimos oito anos, é comum vê-los em família um pouco por todo o mundo, visto que Pitt e Jolie têm tentado intercalar os filmes em que entram, de modo a poderem viajar juntos com os seis filhos para todos os locais de rodagem. Para além disso, estão envolvidos em vários projetos humanitários e fazem questão de que os filhos os acompanhem e fiquem familiarizados com todas as realidades. O ator estima que os filhos já tenham dado mais de duas voltas ao mundo e, por mais que tentem evitar os paparazzi, são seguidos para todo o lado, tendo inclusivamente um nome que os designa enquanto casal: “Brangelina”. l



olhara ciência

O mistério do mar da Galileia

Uma estrutura megalítica descoberta sob as águas do grande lago bíblico intriga os investigadores. Quem a fez, quando foi construída e o que esconde?... São muitas perguntas à espera de uma resposta POR RUI FARIA

Investigadores israelitas descobriram uma estrutura monumental de pedra escondida há milhares de anos pelas águas do mar da Galileia (também conhecido como lago Tiberíades), parcialmente enterrada no solo marinho. Houve quem tivesse avançado com a comparação com o famoso monumento megalítico localizado em Stonehenge, mas o arqueólogo Yitzhak Paz não se sente confortável com essa similitude. “Não há qualquer relação e nunca fiz essa comparação nas minhas referências ao sítio”, afirmou o investigador da universidade Ben Gurion e do Departamento de Arqueologia de Israel. “Alguém fez essa comparação na comunicação social e a ideia tem perdurado”, acrescentou. A estrutura descoberta sob as águas ocupa uma área com cerca de 70 metros e tem uma altura da ordem da dezena de metros. A estrutura megalítica é formada por três círculos de pedras sobrepostas e tem vindo a levantar os mais diversos tipos de discussão sobre a sua origem e construção, cuja dimensão tem praticamente o dobro do tamanho da que conhecemos em Stonehenge. Yitzhak Paz admite que “é uma estrutura excecional e muito rara que, segundo 36 outono 2013

cremos, terá mais de dois mil anos, já que muito próximos existem outros sítios megalíticos dessa época”. Este sítio arqueológico foi identificado, por acaso, há cerca de 10 anos durante uma pesquisa de sonar que varreu o fundo do lago, recordou o geofísico Shmuel Marco, da universidade de Tel Aviv. A descoberta é tão importante do ponto de vista histórico como em termos geofísicos, “pois ajuda a fazer a história do lago. A base da estrutura foi construída numa altura em que ele ainda era terra seca e a sua base é anterior ao de qualquer nível da água que conhecemos no antigo mar da Galileia”, afirmou o cientista, referindose a Bet Yerah (ou Khirbet Kerak), onde há vestígios bem preservados que vão da Idade do Bronze (3000 a.C.) ao período islâmico (1000 d.C.), passando pelo período persa (450 a.C.). Este sítio arqueológico está a cerca de três quilómetros de distância e mostra as ruínas de uma cidade fortificada que se estende ao longo de uma área de


O mar da Galileia (na foto) é uma região fértil em vestígios do passado, raros como a “barca de Jesus” (à esq.) ou povoações milenares onde trabalha o arqueólogo Yitzhak Paz (em baixo, à esq.)

30 hectares e onde terão chegado a viver cinco mil pessoas. Na região também surgem os vestígios arqueológicos de Ohalo, um dos locais melhor conservados com vestígios da época dos caçadoresrecoletores, datados de 19.440 a.C. Com base na avaliação dos sedimentos recolhidos junto da base da estrutura descoberta do mar da Galileia, os geofísicos não afastam a possibilidade de estarmos perante uma construção com cerca de seis mil anos de idade. Mas, neste momento, os investigadores têm muito mais dúvidas do que respostas. Parece evidente que a construção terá sido obra de pescadores de uma fase inicial da Idade do Bronze, que teriam trazido as pedras de uma distância nunca inferior a três quilómetros. “Trata-se de uma grande estrutura em pedra com uma base perfeitamente circular, pelo que não é possível ter sido criada de forma natural”, considerou Shmuel Marco. A curiosidade em torno desta estrutura

submersa tem atraído muitos curiosos, mas não afetou a vida da população local, habituada à presença de estrangeiros e sobretudo de peregrinos e arqueólogos, numa região onde, como alguém já disse, “há mais história do que geografia”. Exemplos não faltam. Ginosar é o nome de uma cidade referida no Antigo Testamento e hoje um kibutz, perto do local da descoberta arqueológica. Para os habitantes é algo natural. Ali também foi descoberto um barco enterrado na lama (exposto no museu Beit Igal Allon), que continua a ser referido como a “barca de Jesus”. “Qualquer destas pedras pode ter sido testemunha de um acontecimento bíblico”, referem os habitantes das margens do mar da Galileia, onde se diz que Jesus “caminhou sobre as águas”. Mas investigadores como o arqueólogo Dani Nadel, da Universidade de Haifa, têm outro tipo de abordagem, nem por isso menos apaixonada, sobre a estrutura submersa. “Sabermos que está ali e não

sabermos como surgiu nem para que servia, é tão desconcertante como interessante”, afirmou. Por isso as investigações prosseguem e vão ser realizadas as primeiras escavações no lago bíblico. É a única forma de encontrar respostas acerca da estrutura e do que poderá estar escondido sob as pedras, mas também sobre a evolução do próprio lago. “Quando soubermos quando foi criada aquela estrutura, quem foram os seus construtores e a sua cultura, também saberemos mais sobre o crescimento do próprio lago”, considerou Shmuel Marco. “Vamos tentar escavar, mas estamos conscientes das grandes dificuldades que temos pela frente em termos físicos e financeiros. O facto de termos de trabalhar debaixo do mar será muito demorado.” Os trabalhos estão parados e a equipa de investigadores tenta reunir as verbas necessárias para prosseguir um trabalho que exige centenas de milhares de dólares de investimento. l outono 2013 37


olharo mundo

Dia Mundial da Visão

“TESTE OS SEUS OLHOS”

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O Dia Mundial da Visão, comemorado a 10 de outubro, tem tido como principal objetivo a erradicação da cegueira evitável e a melhoria da visão. A celebração da data é também a principal ação do programa “Visão 2020: o Direito à Visão”, uma iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB). Os olhos são um órgão extremamente sensível e ao mesmo tempo muito importante, por isso a sua saúde não deve nunca ser desprezada. A prevenção é mesmo a melhor forma de proteger a saúde dos seus olhos. Normalmente, os olhos apenas merecem a nossa atenção quando acontecem problemas pontuais como uma conjuntivite, um cisco, uma irritação ou quando a questão está relacionada com doenças tradicionais, como a miopia e ou o astigmatismo. No entanto, cuidar dos olhos deve ser um hábito de toda a vida. Segundo o Professor Carlos Marques Neves, diretor clínico da ALM Oftalmolaser, “a visão tende a diminuir com a idade e por isso é importante preservá-la para evitar problemas a longo prazo”. Refere o especialista que, no mundo ocidental, as principais causas de perda de visão são: a Degenerescência Macular Relacionada com a Idade, o Glaucoma e a Retinopatia Diabética (RD). O Glaucoma é, explica Carlos Marques Neves, uma doença do nervo ótico, de evolução crónica, que pode conduzir, se não for acompanhada e detetada a tempo, à perda progressiva do campo visual. A perda de visão pode ser total e irreversível. Por isso, a vigilância é fundamental. “O grande problema desta doença é a quantidade de pessoas que a têm e não sabem, uma vez que é assintomática”, sublinha o especialista, acrescentando que há grupos de risco com maior probabilidade de ter a doença, como os idosos, as pessoas com antecedentes familiares e os míopes. No caso da Retinopatia Diabética (RD) são os doentes diabéticos que são o grupo de risco. É um problema que, segundo o diretor clínico da ALM, se manifesta afetando a retina e os dois olhos. Se não for tratada a tempo conduz à cegueira. “Esta é também uma doença que evolui de forma silenciosa”, diz, acrescentando que os principais sintomas são visão enevoada, com manchas e perda súbita de visão. No que diz respeito à Degenerescência Macular da Idade (DMI), “Esta é uma doença degenerativa da mácula, uma pequena área na retina responsável pela visão central, que conduz a um estado de cegueira parcial, caracterizado pela incapacidade de ler, conduzir, ver televisão, reconhecer caras, etc.”, refere o especialista, acrescentando que a idade, o tabagismo e fatores genéticos podem contribuir para este problema de visão. “São todos problemas evitáveis através de uma vida mais saudável, alimentação equilibrada, exercício, etc. e, claro, a visita periódica a um oftalmologista”, aconselha Carlos Marques Neves. Segundo este especialista, as visitas ao médico devem começar logo em criança. Se não tiver sido detetado nenhum problema, a primeira visita deve ocorrer entre os três e os quatro anos. Depois aos 12 e na puberdade. A partir dos 40 anos a frequência das consultas aumenta. É mais ou menos nesta altura que algumas pessoas precisam de óculos para ver ao perto e devem fazer um rastreio visual de 5 em 5 anos. l

200 MIL TÊM HIPERTENSÃO INTRA-OCULAR Em Portugal, segundo dados da Direção-geral de Saúde, cerca de 200 mil pessoas apresentam hipertensão intra-ocular. Serão cerca de 100 mil os portugueses que foram diagnosticados com glaucoma. 285 milhões deficientes visuais Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 285 milhões de pessoas no mundo são deficientes visuais e a principal causa de deficiência é o erro de refração não corrigido (miopia, hipermetropia e astigmatismo). 250 mil sofrem de retinopatia diabética Estima-se que metade dos diabéticos nunca foi ao oftalmologista. A Retinopatia Diabética (RD) é a complicação mais comum da doença. Existem cerca de 250 mil doentes com RD em Portugal. 300 mil sofrem com Degenerescência Macular Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Degenerescência Macular da Idade (DMI) é a principal causa de cegueira a partir dos 50 anos de idade. Em Portugal, estima-se que 300 mil pessoas sofram de DMI e 45 mil corram sério risco de cegar.

Professor Carlos Marques Neves.

DICAS PARA CUIDAR DOS OLHOS: l

Faça um exame oftalmológico completo. É importante que saiba a história da saúde ocular da sua família. l Faça uma alimentação equilibrada, com uma dieta rica em vegetais, principalmente espinafre e couve. l Mantenha um peso saudável. l Evite a exposição solar e proteja os olhos, seja verão ou inverno. l Quando comprar uns óculos de sol, compre com proteção de raios ultravioleta. l

l

Cuidado com os ambientes de muito fumo ou de ar condicionado forte. l Cuidado com o excesso de horas em frente à televisão. l As horas passadas em frente ao computador também devem ser tidas em atenção. l Para ler, escolha locais bem iluminados. Luzes fracas obrigam a um esforço da vista. l Lentes de contacto só devem ser usadas durante as horas recomendadas. l Deve evitar-se o gesto de coçar os olhos.

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olharo horizonte

Seguindo o voo das águias

Os vales escarpados do Douro no caminho para Trás-os-Montes ou as serranias beirãs são convites à calma e à contemplação da natureza POR RUI FARIA

Castelo Rodrigo é o nome de um “remédio” com cura garantida para o stress provocado pelo bulício do dia-a-dia urbano. Encontrar esta poção é fácil. Basta chegar a uma aldeia encalhada entre Portugal e Espanha, onde o Alto Douro e Trás-os-Montes dão as mãos. Aqui impera a calma e o tempo passa sem pressas, ao ritmo d e um sino de badaladas lentas que ecoam pelas ruas de granito. 40 outono 2013

CASTELO RODRIGO - PINHEL - ALMEIDA No interior da velha fortaleza – que chegou a contar com 13 torreões – destruída pelos franceses durante as invasões napoleónicas, montamos o nosso “quartel-general” na Casa da Cisterna, um turismo de habitação criado com o bom gosto de Ana Berliner e do seu marido, António, dois biólogos alfacinhas que trocaram a cidade pela vida rural e pela sua paixão pelos animais.

Por aqui, a palavra hospitalidade é venerada e a conversa flui rapidamente. Ficamos a saber que o nome tem que ver com a velhíssima cisterna adjacente à casa, acessível por um elegante portal árabe. Eram os banhos rituais judaicos, os “Mikwéh”, antes de ser um reservatório. Esta é apenas (mais) uma curiosidade numa aldeia feita de ruas labirínticas que convidam ao jogo das escondidas ou ao passeio por vielas


silenciosas onde se ouvem histórias do passado, como o castigo imposto pelo Mestre de Avis quando esta praça-forte, depois de aderir à “causa espanhola”, não o hospedou nos tempos da crise de 1383-1385. Ao ser aclamado rei, D. João I mandou picar os brasões da cidade, que passaram a surgir em posição invertida à entrada do castelo. Nesta vila, que ao longo dos séculos foi tanto portuguesa como espanhola, subimos a caminho das ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, galardoado por Filipe I com o condado de Castelo Rodrigo em reconhecimento pela sua traição a Portugal, e destruído pela população mal chegou a notícia da restauração da independência, em 1640. Pelo caminho está a simpática Casa de Chá de André Carnet, um francês da

Normandia que viveu e casou em Paris com uma portuguesa nascida na aldeia que adotou. Neste acolhedor recanto, onde a esplanada é um convite para a vista se perder no horizonte, oferecem-se mais de 60 tipos de chá e outras tantas marcas de whisky. Verdadeiro epicurista e grande conversador, André mostra ainda, com justificado orgulho, a sua pequena loja gourmet – Os Sabores do Castelo –, “porque gosto muito de todas as coisas boas da vida”, diz-nos. Embora o recolhido jardim da Casa da Cisterna seja um excelente local para passar o tempo com um livro na mão ou para nos perdermos em longas conversas, há muitas mais tentações. Os nossos anfitriões propõem itinerários de bicicleta, pedestres ou até de jipe, o único veículo capaz de chegar a lugares mais recônditos. Basta

combinar antecipadamente, pois também é possível arranjar uma cesta de piquenique. Nós partimos à descoberta. No sopé da aldeia, paramos no convento cisterciense de Santa Maria de Aguiar, em cujas ruínas do claustro ouvimos falar das imoralidades que provocaram a contestação dos monges no século XVI. Num prado, logo ao lado da igreja, os proprietários da Casa da Cisterna criam burros de raça mirandesa. Basta parar junto do cercado que os animais surgem de imediato a pedir festas. São encantadores, com o farto pelo que os protege do frio, ao mesmo tempo que lhes confere um aspeto despenteado. Bem perto está a adega cooperativa de Castelo Rodrigo. Quem pare na sua loja deve conhecer o vinho branco de 2010, feito com outono 2013 41


olharo horizonte

castas Síria. Caso a fome aperte, a cerca de sete quilómetros de Figueira de Castelo Rodrigo, em Escalhão, o restaurante “O Lagar” é uma grande opção, com a lagarada de bacalhau, o cacho de vitela, a desmancha de porco, ou os enchidos caseiros. Almeida fica bem perto. É majestosa a vila amuralhada no século XVII ao estilo Vauban, cujas obras terminaram um século mais tarde, com o conde de Lippe. Diz-se que D. Maria I terá perguntado se “estavam a construir uma fortaleza de pedra ou em prata”. No interior desta construção, única da arquitetura militar nacional, existe um espaçoso templo com três naves, tendo sido recuperado o velho picadeiro do quartel que ali esteve instalado. Seguindo pelos campos onde surge a vinha chegamos a Pinhel, na margem esquerda do rio Côa. Vale a pena visitar a igreja de São Luís, desanexada do antigo convento das Clarissas. Logo à esquerda está o belo portal manuelino da Misericórdia. A porta de Castelo Rodrigo, uma das cinco que surgem no pano de muralha, indica-nos o caminho de regresso “a casa”, onde o jantar estava marcado no Cantinho dos Avós...

Os proprietários da Casa da Cisterna, criam burros da raça mirandesa (em cima, à esq.). A casa de chá de André Carnet (ao alto) é um espaço para epicuristas. O casario de Figueira de Castelo Rodrigo mostra que o passado e o presente podem conviver sem conflitos (à esq.), numa região rica em termos de património como a janela Manuelina de Freixo de Espada à Cinta (em cima) 42 outono 2013

DE CASTELO RODRIGO A FREIXO DE ESPADA À CINTA Seguindo para norte em direção a Barca de Alva, ao longo do planalto onde o fogo fez desaparecer o arvoredo, a planície de mato rasteiro, que parece varrida pelo vento, faz-nos companhia. Mais para a frente, nos vales, começam a surgir os rios que correm, vagarosos, para o encontro marcado com o Douro. Mas, de um momento para o outro, sem que nada o anuncie, a paisagem muda radicalmente. O granito dá lugar ao xisto, e logo a seguir à atividade agrícola, com todo o seu esplendor. Ao longo das encostas, os olivais sobem na direção do céu, nas suas escadarias de socalcos e, na primavera, as amendoeiras em flor são o espetáculo. Ainda é possível descobrir matas de carvalhos, em alguns casos cercados por azinheiras. Os zimbrais tomam conta dos vales apertados, monopolizando esporões rochosos que espreitam o Douro e os seus afluentes, contornados por amieiros, salgueiros e freixos. Em Barca de Alva, a ponte para a outra margem leva-nos a San Martin. Não é a nossa rota, mas em Espanha os combustíveis são mais baratos... É o “contrabando moderno”, numa terra


COMO IR O caminho para Castelo Rodrigo passa pela auto-estrada A23 ou pela A25. Elas juntam-se em Arrifana no caminho para Vilar Formoso. Na saída 32, tomando a direção de Almeida, surge no horizonte Castelo Rodrigo, empoleirada estrategicamente numa colina, como que de um ninho de águias se tratasse.

ONDE FICAR Casa da Cisterna

www.casadacisterna.com, pelo e-mail casadacisterna@casadacis terna.com Tel. 271 313 515. A Casa da Cisterna não serve refeições, mas a pedido pode preparar cestas de piquenique. Os interessados podem ainda dispor de percursos definidos para passeios pedestres, de bicicleta ou em jipe, para já não falar do contacto com uma empresa que promove passeios em burros mirandeses.

Rua da Cadeia, Castelo Rodrigo. Reservas pelo site:

de velhos contrabandistas que atravessavam o rio Águeda, por trilhos esquecidos, onde ainda existem calçadas medievais e castros celtas. Cruzando o Douro, a caminho de Freixo de Espada à Cinta, a primeira estrada de asfalto avermelhado que surge à esquerda (é pouco visível) segue a ribeira do Mosteiro e sobe na direção das paredes escarpadas, algumas com mais de 400 metros de altura. São o pano de fundo para o voo de grifos, abutres do Egipto, águias reais e de Bonelli e cegonhas pretas que o Parque Nacional do Douro Internacional procura preservar. A paisagem é de uma beleza impressionante. No primeiro cruzamento à direita (volta a não ter indicações), segue-se na direção de Poiares e Penedo Durão, um grande miradouro que permite contemplar o Douro que passa lá em baixo. Do alto desta plataforma granítica a perspetiva é semelhante àquela que poderíamos ter de um helicóptero. É um lugar ideal para deixar passar o tempo, dando liberdade ao olhar para seguir as aves de grande porte que planam ao sabor do vento. Deve ser fantástico esperar aqui pelo nascer do Sol... Aqui, o Douro, um rio de águas violentas amansadas pelas barragens que o transformaram num espelho de água, acompanha-nos. Nos dias quentes, a estrada é perfumada por esteiras e giestas. Numa época de frias normalizações, chamam-lhe Douro Internacional. Nós preferimos o nome que era utilizado pelos mais velhos: Douro das Arribas, diz tudo. As memórias de Freixo de Espada à Cinta perdem-se no tempo. O seu nome pode ser anterior à era cristã e ter origem em Espadacinta, um fidalgo godo

que venceu aqui um leonês cujo escudo teria um freixo, mas também há quem refira que D. Dinis, quando por ali passou, pendurou a sua espada num freixo junto do castelo. Sabe-se lá... No centro histórico, cercado pelo mau gosto de um urbanismo anárquico e incaracterístico, vale a pena visitar a igreja Matriz manuelina e a da Misericórdia, com os nichos góticos sobre a porta principal. Numa zona onde a indústria da seda atingiu o esplendor nos finais do século XVIII, o museu recorda esses tempos, vendendo artesanato, mas “mais vale encomendar uma bela colcha do que comprar o que está à venda”, disseram-nos. Não há muitas alternativas para almoçar, mas no restaurante Cinta de Ouro a simplicidade das instalações contrasta com a qualidade da comida proposta pelo espanhol que gere o negócio. BELMONTE - SORTELHA TERRAS ESQUECIDAS... O terceiro dia é marcado pelo regresso ao litoral. Por isso escolhemos os caminhos do sul. A A23 passa ao lado de Belmonte. O senhorio de Pedro Álvares Cabral conserva a sua memória nos restos do solar em que nasceu, na igreja onde foi batizado e no castelo onde viveu. É uma localidade em desenvolvimento, com museus como o do azeite, ou o judaico, que recorda a influência deste povo que se instalou, no século XVIII, no bairro de Marrocos, sendo depois transformado numa judiaria fechada, “porque os cristãos não os queriam ver pela janela”. Quem não conhece não pode perder uma visita a Sortelha. As muralhas, perfeitamente conservadas,

ONDE COMER O Lagar Rua do Barreiro, Escalhão. Tel. 271 346 974. Carnes de vaca e porco são tão famosas como o forno de lenha onde são cozinhadas peças de carne e criação. Das brasas saem o bacalhau, enchidos e até as batatas.

D. Sancho II Largo do Corro, Sortelha – Sabugal. Tel. 271 388 267. O borrego, a caça e o bacalhau estão entre as especialidades de uma cozinha que respeita as antigas tradições regionais.

estão escondidas por enormes penedos graníticos, alguns dos quais parecem ovos monstruosos, em equilíbrio precário, prestes a rolar sobre os “invasores”. É mais um “ninho de águias”... O acesso ao castelo conquistado por D. Sancho II faz-se por uma pequena porta ogival, sendo este rei quem dá nome ao restaurante no largo da praça de armas. É uma verdadeira “Meca” para apreciadores de borrego, caça ou bacalhau. A aldeia, imaculada, parece perdida no tempo, imponente no seu aspeto marcial, vincado pelo alinhamento de casas quadrangulares, feitas de grandes paralelepípedos, perfeitamente talhados em granito, onde o Sol arranca o brilho da mica, que cintila como se fossem minúsculos diamantes. O estado de conservação é tal que parece que a aldeia foi construída há pouco tempo, o que é rapidamente desmentido pelas inscrições árabes que surgem em pedras de casas, ou pela arquitetura da torre de menagem dos tempos de D. Dinis, para já não falar na igreja, um templo modesto do século XVI, mas rico no detalhe, e marcante pelo seu tecto mudéjar. Sortelha é talvez uma das melhores aldeias-museu. Ali, as anciãs recordam a arte da cestaria, feita de arbustos “recolhidos à mão, junto das ribeiras, que é preciso trabalhar e coser à linha”, como nos referiu uma cesteira de proveta idade, orgulhosa de um trabalho condenado pela “era do plástico”. Hoje, “só os mais velhos é que conhecem esta arte, que dá muito trabalho e canseira. Depois, há alguns malandros que vêm aqui oferecer um euro pelo nosso trabalho”. Quem o fez, que tenha vergonha. Esta arte não tem preço!... l outono 2013 43


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A tecnologia i.Scription garante uma melhor visão noturna O Google Earth utiliza objetivas de precisão com lentes Zeiss.

Os microscópios Zeiss auxiliam a investigação científica. Neste caso permitem ver as células vermelhas do sangue.

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Zeiss é mais do que uma marca As lentes oftálmicas Zeiss sempre estiveram na vanguarda da tecnologia. Foi assim desde a criação da empresa e continua hoje com propostas como a tecnologia i.Scription, capaz de garantir uma nitidez incomparável e um grande descanso para os olhos, assegurando um grande conforto visual, ao mesmo tempo que otimizam a visão noturna. A marca reivindica o estatuto de “líder em precisão ótica desde 1846”, algo que tem tudo que ver com a sua longa história feita de inventos e avanços tecnológicos. Tudo começou com Carl Zeiss, um inventor que saiu do anonimato com a criação de um microscópio de uma única lente (1847), antes de se afirmar como produtor de lentes de grande qualidade, uma atividade industrial que nunca condicionou o seu génio criativo. A tradição no campo da inovação manteve-se ao longo de mais de 160 anos e, se alguns identificam as lentes que produz com algumas das mais reputadas máquinas fotográficas, poucos sabem que a marca está associada à NASA e ao Google Earth, mas também à mais inovadora investigação científica, continuando a produzir lentes para os mais avançados microscópios, bem como para as câmaras que rodaram filmes tão marcantes como O Senhor dos Anéis.l 50 outono 2013

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