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renovabio:
o nome do programa brasileiro de biocombustíveis O governo de transição, no Brasil, tem mostrado um sucesso na condução da economia, quando se compara ao anterior que deixou uma herança terrível com projeções absolutamente negativas. Das poucas coisas que merecem referência é o posicionamento do governo anterior sobre a posição brasileira na reunião do Clima (COP 21), em Paris. Aquele governo brasileiro mostrou proatividade rumo a uma economia de baixo carbono. À quatro mãos com os setores privados brasileiros, o País mostrou liderança durante a reunião da COP 21, (Paris), a Conferência do Clima, na qual o etanol teve contribuição decisiva para as metas traçadas pelo governo brasileiro. O atual governo Temer ratificou o Acordo e, portanto, o Brasil assumiu claros compromissos. Tal ratificação aconteceu em 2017, tendo recebido elogios do ex-presidente Barack Obama, dos EUA, em recente fórum – Cidadão Global – organizado em São Paulo pelo Valor Econômico/Banco Santander. Segundo Obama, "O que me dá esperança é que os EUA conseguiram aumentar muito o uso de suas energias renováveis. E o Brasil, também de várias formas, vem trabalhando em biocombustíveis e tem sido um exemplo para o mundo. Isso é algo que devemos nos orgulhar e também continuar". O etanol de cana brasileiro reduz em até 90% as emissões de CO2 quando comparado com a gasolina, o que o qualificou como um combustível avançado nos EUA.
A meta decorrente da ratificação pelo governo brasileiro é de um aumento expressivo na participação dos combustíveis renováveis (incluindo o biodiesel) na matriz energética do País em 18%, reduzindo as emissões dos gases de efeito estufa em 43% até 2030 (comparado a 2005). Com a qualificada equipe do atual Ministério de Minas e Energia – MME, os setores do agronegócio dos óleos vegetais e da cana-de-açúcar passaram a discutir com o novo governo Temer a importância decisiva de política pública aos biocombustíveis como forma de atender os compromissos assumidos e citados nesse texto. O pano de fundo era o retorno do crescimento da economia e os impactos disso no aumento da demanda de combustíveis no Brasil. Vale ressaltar que uma herança caótica do governo anterior no mercado de combustíveis fazendo retroceder um êxito exportador em um retrocesso como importador em escala, tanto de gasolina como de etanol, mereceu atenção redobrada. Duas questões sempre foram defendidas com muita ênfase: para a biomassa participar efetivamente do setor energético, a disponibilidade ou oferta à disposição do consumidor a previsibilidade ou visão prospectiva da demanda para o produtor, são as molas mestras ao investimento e à confiança. É fundamental que seja uma política de Estado, não de governo; afinal, nas recaídas populistas, o risco é muito grande. Segundo o MME, a política em gestação nominada de RenovaBio, tem os objetivos citados nesse texto além de ter o mérito de induzir ganhos de eficiência energética e de redução de emissões dos gases de efeito estufa tanto na produção, como na comercialização ; e no uso dos biocombustíveis.
As questões políticas e policiais envolvendo os poderes têm tomado o tempo e a força do Governo, criando desconfianças que são, por sua parte, o motor dos investimentos. "
Luiz Carlos Corrêa Carvalho, Caio Presidente da ABAG